Eleições Americanas 2008

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André

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« Responder #45 em: Fevereiro 01, 2008, 07:18:08 pm »
VOTA Barack Obama



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« Responder #46 em: Fevereiro 01, 2008, 11:46:04 pm »
Encurtada a distância entre Obama e Clinton - sondagem nacional Gallup

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Barack Obama (41 por cento) reduz a distância em relação à sua rival Hillary Clinton (44 por cento) na corrida à investidura democrata para as presidenciais norte-americanas, segundo uma sondagem nacional publicada hoje.

De acordo com esta sondagem Gallup, a alguns dias da "super terça-feira " onde há primárias numa vintena de Estados, Obama recolhe mais três pontos, em relação à anterior sondagem com 41 por cento das intenções de voto, contra 44 por cento para a ex-Primeira Dama.

Com uma margem de erro de três pontos, isso pode significar que o jovem senador do Illinois obteve mais intenções de voto do que a sua rival desde o abandono do terceiro candidato à investidura, John Edwards, na quarta-feira.

"A análise desta sondagem mostra que Hillary Clinton e Barack Obama estão mais próximos um do outro do que nunca estiveram desde o início desta série de sondagens, no início de 2008", sublinha Gallup num comunicado.

Nos últimos três dias que incluíam ainda John Edwards, Clinton surgia à frente com 42 por cento, seguida por Obama (36 por cento) e Edwards (12 por cento).

Mas, desde então, os apoios a Hillary Clinton, em linha para se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, aumentaram apenas dois pontos, enquanto Obama, que poderá vir a ser o primeiro presidente negro, recolhia mais cinco pontos.

Um número recorde de 22 Estados votará na próxima semana, durante a "super terça-feira" em que estão em jogo 1.689 delegados democratas.

Para ganhar a investidura democrata à eleição presidencial de Novembro, um candidato tem de obter o apoio de pelo menos 2.025 dos 4.049 delegados à Convenção democrata que se reunirá de 25 a 28 de Agosto em Denver (Colorado, ocidente).

Do lado republicano, o favorito John McCain ultrapassa em 15 por cento o seu rival Mitt Romney, antigo governador do Massachusetts, segundo esta sondagem.

O senador do Arizona parece recolher a maioria das intenções de voto que iam para Rudolph Giuliani, antes de este abandonar na quarta-feira.

Cerca de 39 por cento dos eleitores republicanos, à escala nacional, pronunciam-se a favor de McCain, que surge à frente de Mitt Romney (24 por cento) e Mike Huckabee (17 por cento).

A sondagem Gallup apoia-se em entrevistas diárias a 1.000 adultos, espalhados por todo o território nacional, desde o início do ano.

Lusa

 

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André

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« Responder #47 em: Fevereiro 02, 2008, 02:27:20 pm »
Citação de: "Dandolo Bagetti"
Isso é Populismo.


Não é Populismo, é DEMOCRACIA.  :wink:

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #48 em: Fevereiro 02, 2008, 03:32:14 pm »
A democracia é uma invenção Francesa ou Americana?! Aí essa aulas de história...

O regime Chinês é tudo menos o perfeito, há muita corrupção no sistema politico (na minha opinião ainda maior do que nos EUA).

Há muitos países no mundo que são democracias e onde não há escandalos de corrupção politicos, simplesmente são países onde a justiça funciona de uma forma independente e autónoma do poder politico.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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André

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« Responder #49 em: Fevereiro 03, 2008, 01:52:44 pm »
«Super Terça-Feira» poderá não ser decisiva

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As autoridades eleitorais em diversos Estados norte-americanos estão a preparar-se para fazer face a uma afluência às urnas sem precedentes nas eleições primárias da próxima terça-feira.
Há receios de que algumas localidades não estejam preparadas para o número de eleitores que deverão afluir às urnas nestas primárias que, num fenómeno inédito, continuam a ser totalmente marcadas pela incerteza e pela popularidade totalmente imprevista dos candidatos Barack Obama (Democrata) e John McCain (Republicano).

Ao contrário do que era inicialmente previsto e do que é tradicional, é possível ainda que os resultados de terça-feira não sirvam para decidir quem serão os candidatos às presidenciais de Novembro.

Membros do Partido Democrático vão votar em 22 Estados e os Republicanos em 21, na maior «Super Terça-Feira» da história norte-americana, estando em jogo em ambos os partidos mais de 40 por cento de todos os delegados presentes às convenções que aprovam a escolha para o candidato às presidenciais.

Em teoria, a votação de terça-feira deveria decidir a escolha dos dois partidos, mas é agora opinião dos analistas que, particularmente no que se refere ao Partido Democrático, a batalha eleitoral deverá continuar por mais algumas semanas.

Num sinal claro de que a corrida pela nomeação Democrática vai continuar depois de terça-feira, o Senador Barack Obama iniciou já uma campanha e anúncios televisivos em dois Estados (Virgínia e Maryland) e no Distrito da Colombia (a capital do pais, Washington), que só votam no dia 12 de Fevereiro.

Obama angariou mais de 30 milhões de dólares no mês de Janeiro e, fortalecido com esses fundos, lançou quinta-feira uma ofensiva de anúncios em todos os Estados, que se vai prolongar até à próxima terça-feira. Fontes partidárias disseram que, nessa ofensiva, Obama vai gastar «pelo menos 10 milhões de dólares».

O facto de a «Super Terça-Feira» acontecer poucos dias após primárias em outros Estados e envolver Estados de todo o país torna impossível aos candidatos fazerem campanha pessoal, levando a que tenham que ser tomadas decisões difíceis sobre os locais onde se devem deslocar.

Os fundos à disposição dos candidatos desempenham assim um papel importante para financiar campanhas de anúncios de televisão e para pagar a pessoal e meios para se fazer a campanha Estado por Estado.

Analistas esperam que Hillary Clinton vença nos Estados com mais delegados em causa, nomeadamente Califórnia, Nova Iorque e Nova Jersey.

Mas, devido ao facto de no Partido Democrático os delegados serem atribuídos de forma proporcional, Obama espera poder obter delegados suficientes nesses Estados, particularmente nas zonas de eleitorado negro, e vencer em outros Estados importantes, como Kansas, Minesota, Colorado, Alasca, Illinois, Dakota do Norte, Idaho, Illinois e Geórgia, prolongando a «corrida» na esperança do desgaste da imagem e apoio de Clinton.

No Partido Republicano, a vitória de John McCain na Florida coloca-o agora na excelente posição de, apesar dos seus magros recursos financeiros, sair da «Super Terça-Feira» como o candidato Republicano às presidenciais.

Mas o seu principal rival, o milionário Mitt Romney, antigo governador do Massachussets, conta, não só com grandes recursos financeiros, como com o apoio das estruturas do partido.

A súbita popularidade de McCain está a provocar grande celeuma dentro do Partido Republicano, onde a ala conservadora o hostiliza publicamente devido às suas posições moderadas em questões sociais e económicas.

«No Partido Republicano, a "Super Terça-Feira" é a luta de McCain contra os anti-McCain,» disse o analista John Zogby, citado na imprensa norte-americana.

Outros analistas, contudo, fazem notar que McCain tem vindo a conquistar o apoio de opositores dentro do Partido Republicano, com sondagens a indicarem claramente que, nas eleições de Novembro, poderá atrair muitos votos independentes e apresentar-se como o Republicano com mais possibilidades de derrotar, quer Hillary Clinton, quer Barack Obama.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #50 em: Fevereiro 03, 2008, 01:55:47 pm »
Mitt Romney vence primárias republicanas no Maine

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O ex-governador do Massachusetts Mitt Romney venceu as eleições primárias do Partido Republicano realizadas sábado no Estado do Maine (nordeste dos EUA), anunciou o partido.

Após a contagem de 40,8% dos votos, Romney obteve 52,5%, seguido por John McCain (21,6%), Ron Paul (18,5%) e Mike Huckabee (5,1%), informou o Partido Republicano.

«Com estes resultados, o ex-governador Romney tem assegurada a vitória» no Maine, disse o vice-presidente do Partido Republicano para esse Estado, após explicar que a tendência é irreversível.

Embora os resultados do Maine não sejam muito importantes quantitativamente no processo eleitoral nacional, representam um impulso simbólico para o candidato da ala conservadora às vésperas da «superterça» de 5 de Fevereiro em mais de 20 Estados.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #51 em: Fevereiro 04, 2008, 01:56:28 pm »
Mulher de Schwarzenegger declara apoio a Barack Obama

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A primeira-dama da Califórnia, Maria Shriver, membro da família Kennedy, anunciou no domingo o seu apoio ao pré-candidato democrata Barack Obama.

A declaração surgiu dias depois de o seu marido, o governador Arnold Schwarzenegger, do Partido Republicano, ter declarado que apoiaria o pré-candidato republicano John McCain.

«Na minha opinião, se Barack Obama fosse um Estado, ele seria a Califórnia», disse Shriver a uma multidão reunida para um comício do pré-candidato democrata na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

«Vejam como tenho razão. Ele é multifacetado, aberto, inteligente, independente, contrário às tradições, inovador, inspirador. Um homem capaz de sonhar. Um líder.»

Obama, senador pelo Estado de Illinois, disputa cabeça a cabeça com a senadora Hillary Clinton a vaga do Partido Democrata para as eleições presidenciais de Novembro.

Diário Digital / Lusa

 

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ricardonunes

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« Responder #52 em: Fevereiro 04, 2008, 02:14:05 pm »
E como é que vai a história do Obama ser um apóstata corânico :lol:
Potius mori quam foedari
 

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tsumetomo

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« Responder #53 em: Fevereiro 04, 2008, 03:38:20 pm »
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Don’t screw up, Democrats, Barack Obama is your man

There comes a point in all primary campaigns when the ideological furore dies down a little, when the personality clashes recede, when the warring factions pause and the voters in each party ask themselves a simple question: who on earth can win this thing in November?

Republicans are usually better at this. In the past, a defining mark of a conservative was a certain willingness to swallow a minor disagreement for the surpassing point of politics: the wielding of power. But recently, as Republicanism morphed into an ideology and then a personality cult and then a series of increasingly strained far-right litmus tests, conservatives seemed to be verging on the purism of the old left.

Then, all of a sudden, in the wake of South Carolina, they took a look at the field, saw the enormous enthusiasm building behind Barack Obama and went for their strongest electable candidate: John McCain. Mitt Romney isn’t toast yet. And the talk radio circuit – long a fervent foe of McCain – is still spluttering revolt. Some leading far righters – Michelle Malkin, the mega-blogger, and the columnist Ann Coulter, the Paris Hilton of right wingery – have even said that they would rather back Hillary Clinton than McCain.

The cascade of establishment endorsements that McCain has received in the past week will be hard to counter. The Republican governors of the big states, Florida, California and Texas, all endorsed the crusty Arizonan senator. Buoyed by soft early polls that show McCain beating both the Clintons and Obama in hypothetical match-ups, the right did what the right knows best. It closed ranks behind McCain and prayed for the Clintons to pave over the deep divisions within what’s left of the Republican party. Even now, such solidarity comes naturally to most of them.

But what of the Democrats? The two candidates can each make a case that he or she is the most electable. Senator Clinton has the advantage of having been on the national stage and seared into global consciousness for almost two decades. This familiarity lends an aura of authority, especially as she has had the imagery of the White House and the presidency behind her for eight years. It calms nerves among jittery Democrats worried about another narrow loss to a Republican. She is a creature of the past generation, which means to say she grew up developing scar tissue under conservative assault. In battle, you tend to respect the warrior with the most battered physique.

She has endurance rather than experience. Nobody doubts her competence or eagerness for hard work. She also has the contacts and network of the most powerful brand in Democratic politics: the Clintons. If you are an insecure or not too clued-in Democrat, she reassures. If you are a working-class Democrat, you think she knows what she’s doing and you fondly recall the years when Bill was running the country. Her facility with policy helps to cement the idea of her as a competent representative.

However, outside her core base of support, all this electability has a dark side with Clinton. She has extraordinary negatives. She galvanises the conservative movement in ways no other Democrat can. Against McCain, she and she alone enables the Republicans to forget their deep internal divisions and unite. Nothing – nothing – unites them as she does. The money she will raise for the Republicans is close to the amount they can raise for themselves. If you’re a hard-nosed Democrat, especially in a state that leans Republican or that voted for Bush, she is potentially toxic to your chances. No Democrat in Nebraska wants to counter an advertisement morphing his face with Hillary’s.

Hence the endorsements Obama has secured: Janet Napolitano, Democratic governor of Arizona; Kathleen Sebelius, Democratic governor of Kansas; Claire McCaskill, Democratic senator from Missouri; Tim Kaine, Democratic governor of Virginia, and Ben Nelson, Democratic senator from Nebraska.

What do all these states have in common? They are all states that George W Bush won twice. If you’re the next generation of Democrat, trying to appeal to the centre of the country, Obama is your candidate. Clinton takes the party and national politics back to the polarised red-blue ideological past. The danger of this is that if you are someone in the middle – on the purple edge of the red-blue divide – then the polarising nature of Clinton might mean that if she were the candidate you might vote Republican. Obama is the salve for this syndrome.

The polling data are clear on this as well. Obama’s margins of victory over most Republican candidates are greater than Clinton’s. He is more liberal in some respects but he tends to be more liberal in those areas where the Democrats are strongest, primarily Iraq where his antiwar stance has resonance. On healthcare his plan is less coercive than Clinton’s. In the debate last Thursday in Hollywood, he subtly made the case that he could also be more credible in withdrawing troops from Iraq – since Republicans could not accuse him of having changed his position on the war, as they can with Clinton. He made his liberalism a positive in the electability wars, which is the first time that has happened in American politics since 1976.

The winnowing of the field to two has oddly helped his electability. You could see it at the Clinton-Obama debate last week. Clinton did not do poorly. All her strengths were on show: the policy mastery, the gaffe-free talking points, the Clinton record in the 1990s. But that made his ease all the more impressive. Most crucial, Obama seemed like a president. In his body language he carefully upstaged her without looking as if he were trying. By the end of the debate he was pulling her chair back for her. If Obama’s main drawback in the electability game has until now been gravitas, he erased that gap in two short hours.

Can it work? Can Obama win? I don’t know. Clinton is still a formidable candidate and her massive institutional advantage may eventually give her the nomination. Any objective observer would have to say she is still the favourite at this juncture. But she has not won this primary argument or this primary battle. If she becomes the nominee, it will be because she survived the primaries. Obama won them.

The national polling keeps getting tighter. In every state where Obama has had a chance to be exposed to voters in real time, he has won. But the states up for grabs on Tuesday are big ones where retail salesmanship and organisation are not as powerful as name recognition. Obama has the money – in fact, he raised a staggering $32m in January alone, mostly in small sums from individual donations. He has the momentum: Gallup’s national poll shows Clinton’s lead evaporating in the past two weeks.

Will Democratic voters realise that he is now their best bet against McCain or will inertia and fear keep Clinton alive? One thing I’ve learnt in American politics: never underestimate the capacity of the Democratic party to screw it up.



http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/columnists/andrew_sullivan/article3294433.ece
 

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« Responder #54 em: Fevereiro 04, 2008, 03:51:25 pm »
Citação de: "André"
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Esse apoio todo a Obama será medo de uma mulher à frente dos destinos do mundo?
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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André

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« Responder #55 em: Fevereiro 04, 2008, 05:22:44 pm »
Citação de: "Supremo Alquimista"
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Esse apoio todo a Obama será medo de uma mulher à frente dos destinos do mundo?


Não é por ter medo de ser uma mulher a governar uma superpotência, mas sim um casal :roll:, tá na altura de dar o lugar aos mais jovens...

 

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André

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« Responder #56 em: Fevereiro 04, 2008, 06:35:15 pm »
Portugueses da Ferry Street preparam-se para a Super 3ª-feira

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Na Ferry Street, conhecida como Avenida de Portugal, em Newark, Estados Unidos, os portugueses estão atentos às eleições presidenciais norte-americanas, garantem que vão votar na «Super Terça-Feira» e são os candidatos democratas que dominam as conversas.

A residirem numa cidade e num estado (New Jersey) tradicionalmente democratas, comerciantes da Ferry Street, uma das ruas mais portuguesas dos EUA, mostram-se empenhados em evitar a continuidade dos republicanos na Casa Branca.

No entanto, admitem que será difícil para os norte-americanos escolherem entre uma mulher e um afro-americano.

Contactada telefonicamente pela Lusa, a portuguesa Lucinda Reis, proprietária da agência de viagens Arcos Agency, considera que irá ser escolhido «um Presidente democrata», porque «são os candidatos mais fortes» e as «pessoas estão descontentes com os republicanos».

Questionada sobre a escolha entre os democratas Hillary Clinton ou Barack Obama, a portuguesa, que reside há 24 anos nos Estados Unidos, disse que «essa vai ser a parte mais difícil».

«Não importa quem será, o que interessa é que faça as coisas como deve ser», afirmou.

A guerra, a saúde, a educação e a situação económica do país são algumas das questões que Lucinda Reis considera importantes que o próximo presidente se dedique.

A empresária disse ainda que a comunidade portuguesa está atenta às eleições de terça-feira em 24 estados, entre os quais New Jersey, que deverão definir quais os candidatos à Casa Branca, mas alertou que muitos portugueses não podem votar porque não têm nacionalidade norte-americana.

«Em princípio vou votar, mas muitos portugueses, mesmo que queiram, não podem porque não têm nacionalidade norte-americana», afirmou Lucinda Reis, acrescentando que «muitos continuam ilegais» e outros «têm estatuto de residente», mas continuam apenas com a nacionalidade portuguesa, o que vai «limitar muito» o número de portugueses que vai exercer o direito de voto.

Disse ainda que as eleições são tema de conversa dos portugueses nos cafés e que a comunidade portuguesa está motivada, mas acredita que a mobilização será maior quando forem as eleições de Novembro, para escolher em definitivo o futuro Presidente norte-americano.

«Há conversas, mas não se dá tanta importância como se fosse para o Presidente. Quando chegar a altura da eleição para a Presidência, a motivação será maior», afirmou.

Também Manuel Lopes, proprietário da loja de ferragens «Lopes e Filhos», na Ferry Street, acredita que muitos portugueses não dão a devida importância às eleições da «Super Terça-Feira».

«Muitos acham que as eleições de amanhã (terça-feira) não têm muita importância, mas têm. Por isso, acredito que vai haver mais votos de portugueses nas eleições de Novembro», disse à Lusa.

Defensor do candidato republicano John McCain, Manuel Lopes sublinhou que «quem ganhar vai ter de trabalhar muito porque a situação está crítica».

«É um poço vazio, tanto na parte económica, como na estabilidade política ou na segurança», disse.

Afirmando que decoram as ruas de Ferry Street alguns cartazes dos candidatos à Casa Branca, a maioria dos quais dos candidatos democratas, Manuel Lopes considerou que «a sociedade norte-americana ainda não está preparada para entregar o poder a essa gente - uma mulher e um afro-americano».

Entre os dois democratas, acredita que Hillary Clinton vai ganhar na terça-feira e lutar pela Presidência com o republicano John McCain.

Quem está a torcer pela vitória da candidata democrata é João Fernandes, funcionário da loja de bebidas «Ferry Wines and Licors», na Ferry Street.

«Há sempre uma divisão, mas creio que Hillary Clinton vai lutar pela Presidência, apesar de ser mulher porque a América não concebe uma mulher Presidente, nem concebe um homem negro» na Casa Branca, disse.

Para João Fernandes, Hillary Clinton «vai beneficiar do tempo em que o marido esteve na Casa Branca e em que os Estados Unidos estavam mais ou menos bem, com uma economia forte e com trabalho».

Acredita também que os portugueses vão votar em força na terça-feira, «mais do que nas eleições primárias passadas».

Helena Vinhas, nascida nos EUA e proprietária de uma ourivesaria,diz que os portugueses «estão interessados nas eleições e conversam bastante sobre elas».

A comerciante crê que o próximo Presidente será democrata e que, «preparados ou não (para uma mulher ou um negro), parece que os norte-americanos vão ter que escolher um deles».

Newark é uma cidade do estado de New Jersey onde reside uma grande comunidade portuguesa.

Dados oficiais indicam que residem em Newark cerca de 15 mil portugueses, mas a comunidade garante que existem muitos mais.

Diário Digital / Lusa

 

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Eurico Viegas

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« Responder #57 em: Fevereiro 04, 2008, 06:51:29 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "André"
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Esse apoio todo a Obama será medo de uma mulher à frente dos destinos do mundo?

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X2

Sem contar que muitos republicanos, achando que têm candidatos a candidato mediocres, preferem votar no Obama que no monstro de duas cabeças...
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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André

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« Responder #58 em: Fevereiro 05, 2008, 01:47:48 pm »
Milhares de norte-americanos votam online pela primeira vez

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Aproximadamente seis milhões de norte-americanos com direito a voto residem fora dos EUA, e para milhares deles será mais fácil votar nas primárias presidenciais de hoje, já que poderão fazê-lo através da Internet pela primeira vez.

Dezenas de milhares de democratas que vivem fora dos EUA poderão escolher online o seu candidato a partir de hoje, quando este partido realiza eleições primárias em 22 Estados, graças a uma iniciativa da organização Democrats Abroad.

Este grupo, que representa os eleitores do partido que vivem no estrangeiro, afirma que o sistema é absolutamente seguro e permite a participação de muitas pessoas que de outra maneira não poderiam votar.

Apenas uma pequena parte dos seis milhões de norte-americanos com direito a voto que vivem no estrangeiro costumam participar das eleições primárias.

A única opção até ao momento era enviar por correio os votos e confiar em que chegassem a tempo.

Segundo dados da Comissão Eleitoral dos EUA, somente um terço dos 992.034 votos por correio foram contabilizados nas eleições gerais de 2006. O restante não chegou a tempo ou acabou por ser devolvido aos remetentes.

A empresa por trás do sistema que permitirá o voto online nas primárias é a californiana Everyone Counts, com experiência em várias eleições britânicas.

Os votos serão codificados e no dia 12 de Fevereiro descodificados e contabilizados.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #59 em: Fevereiro 05, 2008, 10:20:52 pm »
Mike Huckabee ganha a votação na West Virginia

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O ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee, ganhou a votação na West Virginia, conseguindo 52% dos votos, reunindo assim os 18 delegados que esse estado vai enviar à convenção do Partido, em Setembro.

West Virginia é um dos estados que participam hoje na “Super Terça-Feira”, a jornada mais importante no processo de eleições primárias nos EUA. O estado da Califórnia, com os seus mais de 600 delegados, é o estado mais apetecido para todos os candidatos que disputam esta noite a nomeação para a Casa Branca. Tanto Democratas como Republicanos esperam poder terminar a maratona eleitoral com uma vitória naquele estado de quase 38 milhões de habitantes.

A última sondagem ad CNN demonstrava que Barack Obama conseguiu “roubar” o apoio que Hillary Clinton tinha por todo o país e já superou a senadora nova-iorquina na intenção de voto: Obama reúne 49% dos votos contra 46% de Hillary. Uma luta renhida entre democratas nos EUA e é ainda cedo para definir um vencedor.

Lusa