EUA dão duas OHP??!!

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»»Submarinista»»

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« Responder #60 em: Outubro 12, 2006, 10:11:20 pm »
Não percebo muito bem esta noticia, mas o que se consta é que as duas Karel Doorman chegam nos finais de 2007, é o que ouve lá nos "corredores".
Atentamente
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #61 em: Outubro 12, 2006, 11:12:23 pm »
Claro que sim, mas como sabes nos meandros da burocracia e da informação já ultrupassada vem sempre chegando informações irrónias.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Rui Elias

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« Responder #62 em: Outubro 13, 2006, 09:55:02 am »
Submarinista:

O que correu na comunicação social, quando pela primeira vez se falou na vinda das duas M, era de facto finais de 2007.

Mas repare:
 
Estamos praticamente no final de 2006.

E até agora ainda nem sequer foi assinado o contrato para a compra e transferência das duas fragatas.

[Já agora, e à laia de parentesis, fala-se por aí se o Estado fez saber pelo canais normais aos EUA de que prescindia das duas OHP que nos estavam reservadas?]

Se os holandeses fizerem a manutenção profunda que fizeram às duas L e duas M que venderam ao Chile, isso é coisa para demorar mais de um ano, já que não se trata de uma manutenção periódica, mas sim entregar o navio em muito boas condições.

E ainda definir se por exemplo o CIWS será o Goalkeeper que as equipa, ou se Portugal, por uma questão de uniformidade precinde do CIWS europeu e comprará mais 2 Phalanx aos EUA.

Ora isso leva tempo.

O Chile esperou cerca de 14/18 meses por cada uma.

Neste momento já lá tem uma L e uma M, e acho que vai a caminho, ou já lá chegou mais uma das fragatas compradas.

E elas já sairão da Holanda para Lisboa, pintdas com a cor adoptada pela MP, com numeral atribuido, nome e pavilhão português hasteados.

De acordo com a última notícia que li, as duas chegarão a Portugal em 2008, com um defasamento entre uma e outra de cerca de 6 meses.

Mas tudo depende do contrato que vier a ser assinado e das suas condições   :?
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #63 em: Outubro 13, 2006, 10:21:10 am »
Rui, eu não tenho certezas mas penso que as KD virão como estão, ou seja, equipadas com o CIWS Goalkeeper. Até agora não há qualquer intenção da Armada em adquirir mais algum sistema Phalanx Mk. 15. Apenas modernizar os três existentes a bordo das VdG. Caso o NavPol NRP D. Sebastião for idêntico ao holandês Rotterdam, decerto que também virá equipado com dois destes "guarda-redes".

E já agora outra questão que ainda não o vi levantar (e particularmente para si devido à sua conhecida fixação por peças de vante :wink:), então e a peça OTO Melara de 76mm das KD? Será por acaso substituída pela Creusot Loire Mod. 68 que equipa a Armada Portuguesa?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Rui Elias

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« Responder #64 em: Outubro 13, 2006, 12:08:51 pm »
Também é uma questão pertinente.

A peça de 76 mm poder ser substituida por uma de 100 mm, tal como as que equipam as corvetas a abater, da classe BdA.

Mas creio que seria mais complicado trocar a peça, e instalar lá peças dos anos 60/70.

Eu acho bem que venham com os CIWS euopeus, mas dado que as 3 VdG vão ter os seus Phalanx modernizados até lá, poderia ser uma boa comprar mais 2 no mesmo padrão e equipar as 5 fragatas com CIWS semelhantes.
 

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»»Submarinista»»

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« Responder #65 em: Outubro 13, 2006, 02:02:15 pm »
Acho que o melhor será esperar para não desesperar e vamos vendo noticias mais ou menos crediveis, não concordam?
Atentamente
 

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papatango

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« Responder #66 em: Outubro 13, 2006, 02:11:01 pm »
Eu acho que é uma questão absolutamente "despertinente"

Porque é que se haveria de substituir um canhão dos anos 90, com alta cadência de tiro e capacidade para controlo por radar, ligado ao sistema de combate do navio, por uma peça dos anos 60 com controlo local e muito menos sofisticada?

As peças das Vasco da Gama, são mais sofisticadas que as das Baptista de Andrade.

Além disso há o problema do peso, na proa do navio. A torre Creusot Loire de 100mm pesa mais de 20 toneladas contra 8.5 toneladas da torre de76mm.

Durante muitos anos, operámos navios com canhões de 76mm (Fragatas Pereira da Silva e corvetas João Coutinho) com peças duplas, juntamente com fragatas com peças de 100mm.

Não parece haver nenhum problema com isso.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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P44

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« Responder #67 em: Outubro 13, 2006, 03:49:33 pm »
Citação de: "»»Submarinista»»"
Não percebo muito bem esta noticia, mas o que se consta é que as duas Karel Doorman chegam nos finais de 2007, é o que ouve lá nos "corredores".


pelo que dizem os ventos soprados da Holanda e pelo tempo que as KD para o Chile e para a Bélgica estão a levar até serem entregues duvido muito , a não ser que os Holandeses abatam a F833 e a F834 assim de uma assentada...

Mas não estou a ver isso a acontecer, veja-se que a 2ª Belga, a ex.F829 só foi abatida no fim de Agosto e a ex.F827 só agora saiu de doca seca e ainda vai para aprestamento.
Some-se a tudo isto o facto de que ainda falta entregar a 2ª Chilena...

Parece-me muito mais plausivel o cenário 2008/1ª e 2009/2ª
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lancero

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« Responder #68 em: Outubro 13, 2006, 05:38:56 pm »
Esta deve ter custado ao nosso governante. Vestir o fato de embarque e não almoçar??!! (retirado da Revista da Armada)

Citar
Visita do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar ao N.R.P. “Álvares Cabral”
 

O Dr. João Mira Gomes, Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, efectuou uma visita inédita à Marinha no dia 20 de Julho. De facto, foi a primeira vez que um Membro do Governo envergou o fato de embarque e acompanhou a “guerra de quinta-feira” a bordo de uma fragata da classe Vasco da Gama.

A visita começou cedo, quando o Secretário de Estado, acompanhado do Chefe do Gabinete, Coronel Jorge Reis, e do Assessor para os Assuntos do Mar, CFR Paulo Sousa Costa, embarcaram no Lynx que os aguardava no helipad do Comando Aliado Conjunto de Oeiras, onde o aguardavam o Almirante CEMA e o Comandante da Flotilha.

Chegados a bordo, antes das 0900, os ilustres visitantes foram “completamente ignorados” por uma guarnição literalmente “debaixo de fogo” já que o N.R.P. “Álvares Cabral” se encontrava na sua penúltima semana do Plano de Treino Operacional, e a “guerra de quinta-feira” é o exercício mais complexo e exigente a que a guarnição tem de responder para ser de facto capaz de enfrentar qualquer situação real de combate no período de prontidão operacional que se avizinha.

Nesta circunstância, o navio atravessava um canal dragado com ameaça de minas, desenhado nas aproximações ao Porto de Setúbal, tendo uma destas minas virtuais explodido exactamente no momento de aproximação do helicóptero, o que obrigou a algumas demonstrações de perícia. Em seguida, num cenário multi-ameaça com a prestimosa colaboração do submarino “Barracuda”, do reabastecedor de esquadra “Bérrio”, das fragatas “Corte Real” e “Sacadura Cabral” e das Lanchas de Fiscalização Rápidas “Argos” e “Sagitário”, o Secretário de Estado pôde observar como a guarnição foi respondendo aos exigentes desafios que lhe foram colocados, de forma encadeada e em ritmo elevado, aliando a batalha externa contra navios de superfície, submarinos, aviões, mísseis e minas, a uma batalha interna, de sobrevivência aos ataques, centrada na manutenção da capacidade de combate, reparando avarias em todas as áreas técnicas, escorando anteparas, tapando rombos, esgotando alagamentos, extinguindo incêndios, substituindo camaradas impossibilitados de continuar por ferimentos de combate ou por acidentes de serviço, sem descurar as necessidades de intervenção na área da saúde, fundamental para que os feridos possam ser rapidamente recuperados para voltar à acção. Com toda esta azáfama, são normalmente relegados para último lugar as tarefas do rancho, podendo até acontecer que o almoço seja ração de combate quando o pessoal da taifa estiver envolvido naquilo que se torna a sua missão prioritária em combate: o socorrismo e o apoio médico. Por este motivo, o Secretário de Estado não pôde comprovar a qualidade dos cozinheiros da “Álvares Cabral”, tendo regressado a Oeiras às 11.30. Numa próxima oportunidade, o N.R.P. “Álvares Cabral” procurará redimir-se desta falta, convidando o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar para almoçar… :lol:
 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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TOMKAT

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« Responder #69 em: Outubro 13, 2006, 07:41:45 pm »
Citação de: "P44"
....
Parece-me muito mais plausivel o cenário 2008/1ª e 2009/2ª


Só para alterarem a configuração do navio, para colocarem o depósito do tintol (essa arma secreta tão portuguesa) vão ser necessários uns meses....  :)

Outro detalhe.

Recordando conversas de amigos, quando as VdG entraram ao serviço, houve alguns problemas nas cozinhas, devido aos sistemas de esgotos ( trituradores de detritos) não estarem adaptados ao tipo de alimentação lusa, provocando entupimentos em canalizações, e cheiros pouco agradáveis em muitas áreas dos navios.

Este facto é verídico ou foi ficção/exagero de marujos tagarelas?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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luis filipe silva

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« Responder #70 em: Outubro 13, 2006, 09:50:31 pm »
Tomkat escreveu:
Citar
Recordando conversas de amigos, quando as VdG entraram ao serviço, houve alguns problemas nas cozinhas, devido aos sistemas de esgotos ( trituradores de detritos) não estarem adaptados ao tipo de alimentação lusa, provocando entupimentos em canalizações, e cheiros pouco agradáveis em muitas áreas dos navios.

Vocês também acreditam em tudo. Agora os cheiros desagradáveis em certo sítios dos navios, é provável. Especialmente em dia de bacalhau com grão.

LOL
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saudações:
Luis Filipe Silva