Portugal Ultramarino

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Luso

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« Responder #150 em: Março 18, 2009, 10:17:14 pm »
2.ª Parte...















Pessoal, coloquei isto aqui sem ninguém me pedir nada. Apenas peço que tenham um pouco mais de respeito pela inteligência de todos os foristas e da comunidade. Não apelo à unanimidade da opinião mas apenas o respeito pelos outros e por aqueles que, connosco, partilham o melhor que têm.

Texou, um à parte: pode admirar o Delgado quanto quiser mas permita-me sugerir que investigue melhor a personagem. Não lhe faço recomendações de leitura mas apenas digo-lhe para procurar saber mais.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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legionario

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« Responder #151 em: Março 19, 2009, 11:00:50 am »
A ideia que sobressai destas paginas que acabei de ler é que, a descolonizaçao da nossa africa impunha-se, mas foi muito mal feita .
Nao so as grandes potencias , a Onu e até a propria Igreja condenavam Portugal, como no seio da nossa propria sociedade, havia forças que claramente se opunham à guerra, inclusivé as proprias FA's onde se  murmurava contra o governo.

A falta de vontade de continuar o esforço de guerra é visivel nos poucos candidatos para as academias militares...o que nao é de estranhar numa juventude influenciada pelas ideias de maio de 68, e mais inclinada para outros valores, que nao o de repetir a gesta dos antepassados :)

Uma coisa que sempre me chocou muito foram os relatos de acontecimentos vividos por pessoas familiares e amigas (retornados de africa) que sistematicamente acusam a tropa portuguesa de se ter colocado contra eles. Tenho relatos duma senhora de Leiria que assistiu à morte do proprio marido cortado aos pedaços diante dela e dos filhos . A tropa portuguesa mantinha-se impavida nos quarteis ou confraternizava com os movimentos, ou pior ainda, reprimia as manifs da sua propria gente  enquanto cenas como essa se reproduziam.   Vejam aqui o contraste com o comportamento dos franceses na Argélia ( citado pelo post anterior) onde a tropa francesa se revolta contra o governo para se colocar ao lado dos colonos ...

Todas estas coisas ja fazem parte da Historia...têm os historiadores e outros estudiosos e investigadores a obrigaçao de a escrever honestamente, sem mentiras nem omissoes, e sobretudo sem paixao.

O Portugal ultramarino continua a existir duma outra maneira, através da nossa lingua e  sobretudo do relacionamento que temos com os Palop . As regras deste relacionamento ja nao sao as mesmas mas o resultado sera !
« Última modificação: Março 19, 2009, 11:07:04 am por legionario »
 

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P44

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« Responder #152 em: Março 19, 2009, 11:01:26 am »
já me vais fazer ir gastar dinheiro num tinteiro novo, oh Luso  :lol:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #153 em: Março 19, 2009, 11:49:32 am »
Citação de: "P44"
já me vais fazer ir gastar dinheiro num tinteiro novo, oh Luso  :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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« Responder #154 em: Março 19, 2009, 03:02:28 pm »
não pá, é para imprimir os teus scannings  :oops:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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TOMSK

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« Responder #155 em: Março 20, 2009, 11:08:10 am »
Concerteza que já assistiram à opinião do Tenente Coronel Brandão Ferreira sobre a descolonização portuguesa.


 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=WoW2TOXK41s
 

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André

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« Responder #156 em: Março 20, 2009, 12:31:46 pm »
:arrow: URSS deu grande importância a audiência de Paulo VI a movimentos de libertação das colónias portuguesas
José Milhazes


A União Soviética viu com bons olhos a audiência que o Papa Paulo VI concedeu aos dirigentes dos movimentos de guerrilha em Angola, Guiné e Moçambique, em Junho de 1969, considerando a iniciativa um duro golpe no regime salazarista.

"Tratou-se de um duríssimo golpe no ditador de Portugal, Salazar, e no ramo português da igreja católica que apoia a guerra dos colonizadores nas colónias", escreveu nas suas memórias Piotr Evsiukov, antigo alto funcionário da Secção Internacional do Partido Comunista da União Soviética e um dos responsáveis pela política soviética em relação às colónias portuguesas.

Piotr Evsiukov, que foi também embaixador soviético em Moçambique após 1975, considerou que essa audiência foi um dos factores fundamentais do êxito da Conferência Internacional de Apoio aos Povos das Colónias Portuguesas, realizada em Roma entre 27 e 29 de Junho de 1970.

"Primeiro, a política de Portugal, país-membro da NATO, foi sujeita a uma dura crítica. Segundo, na conferência participaram Agostinho Neto do MPLA, Amílcar Cabral do PAIGC e Marcelino dos Santos da FRELIMO, que também foram recebidos pelo Papa Paulo VI no Vaticano", escreveu o diplomata soviético nas suas memórias.

A Conferência de Roma foi fulcral para o processo de reconhecimento dos movimentos de libertação nacional pela comunidade internacional.

"Estamos convencidos de que a Conferência de Roma abre uma nova etapa na prestação de apoio material, político e moral de que o nosso povo necessita", declarou, então, Agostinho Neto.

A delegação soviética nessa conferência era constituída pelo professor Igor Blischenko, mais conhecido por "camarada Pedro" entre os dirigentes do MPLA, pelo historiador Vladimir Chubin e por Vassili Solodovnikov, director do Instituto de África da Academia das Ciências da URSS e vice-presidente do Comité Soviético da Organização de Solidariedade com os Países da Ásia e da África.

Após a Conferência de Roma e a audiência do Vaticano, Solodovnikov recebeu autorização dos dirigentes soviéticos de tornar público, através de uma entrevista ao jornal Pravda, órgão do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética, o facto de Moscovo fornecer armamentos e prestar outra ajuda aos movimentos de libertação nas colónias portuguesas de África.

Nessa entrevista, Solodovnikov revelou também que a URSS preparava quadros militares e civis para esses movimentos.

Segundo dados dos arquivos soviéticos, em 1963, a URSS prestou ao MPLA uma ajuda no valor de 50 mil dólares norte-americanos, quantia que subiu até 220 mil em 1973. Nesse mesmo ano, o PAIGC recebeu apoios no valor de 150 mil dólares e a Frelimo, 85 mil.

A ajuda material e financeira era canalizada através do Fundo Sindical Internacional de Ajuda às Organizações Operárias de Esquerda, com sede na Roménia.

Lusa
« Última modificação: Março 20, 2009, 07:33:56 pm por André »

 

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Lancero

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« Responder #157 em: Março 20, 2009, 03:21:56 pm »
Deve ter sido um abalo tremendo. Tão grande que o Botas até caiu da cadeira/banheira um ano antes dessa reunião em Roma.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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TOMSK

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« Responder #158 em: Março 21, 2009, 12:42:14 am »
QUE NUNCA TENHAMOS DE O CHORAR



"Nunca fui um salazarista, pelo menos na acepção corrente do termo. Cumpre explicar porquê, pois adivinho laivos de escândalo nalguns, e acrescentar que talvez venha um dia a sê-lo. Não posso dizer que fui salazarista na medida em que não fui, nem sou, incondicional de ninguém. Só da minha Fé e das minhas Ideias. De Deus e dos Valores. E se é bom guardar a lucidez e o espírito crítico perante os grandes deste mundo, tenho uma certa pena por não ter sentido aquela devoção cega a um Chefe, a dádiva sem limites, a gloriosa loucura da abdicação de nós, que faz as grandes fidelidades, os grandes e silenciosos sacrifícios.
Posto isto, traçadas que são as fronteiras e situações, não tenho dúvidas em falar dum Homem que vi pela primeira vez no dia da sua morte e a quem então beijei as mãos; e falar, dizendo um pouco do muito que deveria ser dito, sem pretender fazer análises, mas apenas, com humildade e respeito, dar testemunho.
Salazar é para mim e para os da minha geração (os que pensamos, cremos e queremos por igual medida) nascidos depois da Segunda Guerra, formados nos anos sessenta, quando a Europa e o Ocidente se arrependeram e culparam do melhor que foram, o Homem das apostas contra a Decadência, da Vontade inflexível perante os factos, ao serviço constante da Verdade. É Vida. Exemplo. Raiz. Deus, as Pátrias, os outros, exigem homens assim: que vivam para os seu ministério, a privarem-se das coisas que para o comum (e não só) importam: um Lar, uma Família, Filhos, bens palpáveis, pequenos ou grandes não interessa, mas de sua pertença exclusiva, afectos certos, que são nossos, se fazem e se perpetuam, que são esperança, e depois razão, e depois vínculo, e continuidade, só nossos, por um certo tempo e num certo espaço. Ele a tudo isto renunciou. Confundindo-se num dado instante com sua Missão e Serviço, com o Poder e o Estado, renunciou a tudo, ganhando tudo. Escolheu, como grande que era, ser senhor da sua vida e do seu Futuro. E as opções são difíceis, não pelo que se segue, mas pelo que se deixa para trás...
Há tanto de singular neste Homem: a coerência, a fidelidade, a si e suas ideias, o sentido da hierarquia e da permanência, o modo sóbrio, o querer inquebrantável. Na Grécia seria talvez um Sábio, em Roma um cidadão dos que geriam a República até ao fim dos dias, se abriam as veias perante a iniquidade do Príncipe; na Idade Média a meditar sobre a História de Deus ou, chanceler zeloso do Bem Comum, a exorcizar maus sacerdotes. Um grande na Renascença, obscuro em Setecentos; e não o vejo senão no seu Vale de Lobos no «estúpido século XIX».
Mas a Providência deu-o a nós, em nosso Tempo. Penso, como Huxley, que as coisas mais importantes são a Graça e a Predestinação. E aí conta para mim (e hoje para quase todos...) o Salazar de Abril de 61, o Salazar da Resistência, o Salazar imperturbável perante a imensidade dos obstáculos e dos trabalhos. Lembro-me, da noite em que em breves palavras nos explicou porque íamos fazer a guerra, porque íamos para um tempo de sangue e lágrimas: Angola.
E Angola para além da tragédia concreta era um símbolo do que de maior tem o País e a gente. Era o Bojador, as Tormentas, a Índia, a História, o Sangue, o Império, o Futuro. Angola era um desafio, uma encruzilhada. Chegava o nosso tempo. Éramos postos à prova. Éramos livres de partir ou ficar. De perder ou sair vitoriosos. Ele não hesitava. Era um Homem de Deus que pode significar ser um Homem de Estado, na mais nobre e grande acepção. Falou o que era preciso e como era preciso. Sem dramatizar nem minimizar. Foi, como diria o Pessoa, o Homem-Média, a soma de nós todos e dos melhores. Alma da Raça. Intérprete.
A grandeza daquele velho, que sabia pôr em pé um Povo, que sabia tocar clarim, que sabia traduzir as Razões por que os outros podem e devem morrer. E eu, que tinha quinze anos e admirava os condottieris que arriscavam fisicamente a pele, os grandes chefes de guerra e aventura que morrem jovens e em combate e são enterrados à luz de archotes, compreendi que se pode ser Herói aos setenta anos, num gabinete de trabalho, em silêncio, entre papéis e livros, ensinando a boa administração, a viver habitualmente.
E talvez devo-o a Salazar. Como lhe devo o reforço da convicção que sempre tive de ser a Verdade uma categoria independente do tempo, do lugar, dos números, dos votos, das opiniões, das penas, dos riscos, da morte! E ter preservado esta terra, mantendo-a grande e partida pelo mundo.
E este orgulho em ser Português, em pertencer aos únicos que desafiaram e venceram a ofensiva dos ventos da História, e uma herança que temos oportunidade de conservar e dar aos nossos filhos, uma Nação plena de espaços e aventura, onde a vida ainda não é contabilizada e planificada à maneira dum corpo sem vontade ou alma.
Era um grande senhor, duma estirpe que vai sendo rara. Tinha a consciência da Razão de Estado, do Poder como coisa rara, que vem de Deus e só a Ele, a cada instante, e na hora última se deve dar contas. Que não pode ser profanado, nem malbaratado, nem estar à mercê da rua, dos grupos de interesses, dos fluxos da opinião. Sabia que governar não era agradar mas servir. Não descia ao povo, não o adulava (nem aos poderosos, aliás...) não o cultivava. Mas o Povo compreendia-o, guardava-lhe respeito e amor, e, mais, para o fim, uma grande ternura; não o culpava dos males e erros que em seu tempo, como em todos, houve, e que foram graves. Porque todo o humano tem limites, até o génio.
Salazar morreu numa manhã de Verão, dum dia de sol que foi belo e ele já quase não viu. A essa hora em Angola, em Moçambique, na Guiné, os Portugueses batiam-se pelo que ele se bateu e mostrou ser mais importante que a vida de cada um. No décimo ano da Defesa, tínhamos vencido, graças à sua Acção, o pior inimigo: a Dúvida.
Creio que, como nos ensinou tão bem, não devemos chorá-lo. Eu sou contra os elogios fúnebres e tal, por paradoxo que pareça, é uma das razões porque escrevo sobre Salazar.
Ele vive agora entre nós, em sua Obra. Ele vive em suas Palavras e seus Actos, que aqui estão e hão-de ficar, se formos dignos deles e os soubermos preservar.
Só devemos chorar os mortos se os não merecermos. Só devemos chorar Salazar, se por nosso desânimo, medo, fraqueza, inércia, por nossa culpa, Portugal for mais pequeno que o que nos legou; se o erro, a mentira, o oportunismo, a decadência, a abdicação triunfarem; se a integridade da soberania for atingida e, se a Nação perecer, então sim, devemos chorar o Homem, porque lhe desbaratámos a Obra, e viveu e morreu em vão.
Mas tal não há-de suceder. Agora que ele se foi definitivamente, o Futuro de todos pertence mais a cada um. Tomemos pois em nossas mãos o que ficou, o que é bom e merece amor. E vamos amar mais e querer com mais força o que está por fazer. E vamos continuá-lo. E merecê-lo. Para que nunca tenhamos de o chorar."

Jaime Nogueira Pinto
(In Política, n.º 14/15, 15/30.07.1971, pág. 3)
 

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teXou

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« Responder #159 em: Março 23, 2009, 10:34:37 pm »
Citar
... Angola era um desafio, uma encruzilhada ...
Tantos arrotos ... ja começa a ser doênça  :evil:

Citar
...
têm sido frequentes os processos em que é acusado de "delito de opinião", normalmente relacionados com opiniões sobre a Segunda Guerra Mundial, que lembram a época medieval em que se encarcerava quem apresentava uma visão diferente da História. Se não está de acordo com esta atitude persecutória no seio da União Europeia, e defende a liberdade de expressão, poderá enviar o seu protesto ... http://nonas-nonas.blogspot.com/2009/03/por-negar-o-holocausto.html


Além de nós "fartar" com os vossos discursos fascistas e de um outro mundo. Vem dar audiência ao revisionismo !
Muito bem ... ó menos, já não precisa esconder as suas opiniões.  :|
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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Lancero

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« Responder #160 em: Março 23, 2009, 10:44:52 pm »
teXou, deixe lá que a democracia abrileira - e os populares por ela armados - também tratou muito bem o Jaime Nogueira Pinto depois da maioria silenciosa.
Telhados de vidro...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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teXou

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« Responder #161 em: Março 23, 2009, 10:47:49 pm »
f2x2x
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

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Duarte

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« Responder #162 em: Março 24, 2009, 01:44:01 am »
Citar
se o erro, a mentira, o oportunismo, a decadência, a abdicação triunfarem; se a integridade da soberania for atingida e, se a Nação perecer, então sim, devemos chorar o Homem, porque lhe desbaratámos a Obra, e viveu e morreu em vão.


Caro TOMSK,

Infelizmente acho que é a este ponto que Portugal chegou. Entregue a uma classe política corrupta, sem valores, reduzida em axila da Europa, a pátria está nas convulsões finais duma morte lenta.  Quando se celebra a covardia, e traidores são pintados como heróis, e generais de meia-tigela, que trairam a pátria a soldo da CIA são celebrados, quando celebram a república, imposta pela força das armas e dirigida por sociedades secretas e poderes estrangeiros ocultos, e nunca eleitos pelo povo, e chamam a isto democracia e liberdade, pouco mais há a fazer.

 :roll:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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TOMSK

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« Responder #163 em: Março 24, 2009, 09:29:57 am »
Olhe texou enganou-se.
Eu não "fui pesquisar elogios de um ditador" a esse blog. Mas não interessa, pois este texto está presente em vários sites.

Os clientes habituais que quando lhes cheira a Salazar vem cá dar as suas comuns opiniões, podem também, com toda a liberdade, colocar aqui artigos sobre Álvaro Cunhal, Humberto Delgado, ou quem sabe, até do homem que pisou e conspurcou a bandeira nacional, o Dr.Mário Soares.

Agora, tal como referiu o Duarte, esta excerto do texto escrito em 1971, é interessante de se ler. Secalhar também é "revisionismo".
"Revisionismo" para aqui, "revisionismo" para ali...

Citar
Só devemos chorar Salazar, se por nosso desânimo, medo, fraqueza, inércia, por nossa culpa, Portugal for mais pequeno que o que nos legou; se o erro, a mentira, o oportunismo, a decadência, a abdicação triunfarem; se a integridade da soberania for atingida e, se a Nação perecer, então sim, devemos chorar o Homem, porque lhe desbaratámos a Obra, e viveu e morreu em vão.


Olhe, vá acusar de "revisionismo", as milhares de pessoas que votaram em Salazar para melhor português! ( não concordo, mas enfim)
E também aquelas, que vivendo em ambos os períodos históricos, elogiam e homem, com o célebre, "Um Salazar em cada esquina é que fazia falta"!
E já agora, acuse também os jovens, que vendo a podridão da política actual, as políticas do Estado Novo, o fomos e o que somos, interessam-se por Salazar!
Revisionismo para todos!
 

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Luso

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« Responder #164 em: Março 24, 2009, 12:00:27 pm »
O texou é mesmo um menino...
Para já julga que descredibiliza o conteúdo de um texto por o ter encontrado num site defensor de ideias suspeitas. O que diria se encontrasse "O Capital" no mesmo lugar.
Depois para tem a ousadia de classificar de "arrotos" um texto bastante bem escrito e com ideias muito bem articuladas e claras.
Para quem mal argumenta é de uma displicência do caraças!
E o pior é que julga que os outros o podem levar a sério!

Estes adolescentes (independentemente da idade) são particularmente irritantes porque a sua mundivisão é bastante limitada. Um livreco ou outro ou uma conversa tida com o papá ou amigo do papá. Fanaáticos de coisa nenhuma, como aquelas velhinhas semi-analfabetas que nos vêm bater à porta para nos convencer das maravilhas de Jeová e que só leram umas páginazitas de uma qualquer bíblia e de meia dúzia de folhetos.

Não chateiem, moços!
Cresçam e apareçam!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...