1º U209 Sul Africano

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JLRC

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« Responder #45 em: Junho 18, 2004, 06:50:14 pm »
Citação de: "Rui Elias"

Ninguem concorda comigo...


Amigo Rui, anime-se, eu concordo consigo. Eu também acho que devemos ter uma política activa nos PALOPS, interveniente, crédivel para depois podermos tirar dividendos. Lá diz o ditado que "é preciso semear para colher". Eu também penso que termos umas forças armadas credíveis é muito importante pois poderão complementar a vertente política. Deveria haver cooperação militar mais forte entre Portugal e os PALOPS em especial com a Guiné, Cabo Verde e São Tomé. Se pegarem num mapa, poderão verificar que se tivessemos facilidades militares nestes países (umas simples pistas de onde podessem deslocar uns aviões de patrulha/vigilância marítima), poderíamos controlar a passagem do Atlântico Sul para o Norte. Se complementássemos essas pistas com o Porto Santo e as Lages (ou Santa Maria) e as do continente, controlávamos uma área que ía da Islândia ao Golfo da Guiné, passando pelo Estreito de Gibraltar e Canárias e grande parte do Atlântico Norte. Já viram a importância estratégica que teríamos? E então com a colaboração do Brasil e de Angola nem vale a pena falar. Bastava que as nossas forças fossem minimamente credíveis, que tivéssemos acordos militares com os países da CPLP e passávamos a ser parceiros respeitados quer na OTAN, quer na UE, quer nos PALOPS. Haja vontade política e visão estratégica. Teríamos que apostar numa força de fragatas mais credível, provávelmente um LPH e um LPD, aviões de vigilância marítima a juntar aos de patrulha (os P-3 C ex-holandêses?), alguns bombardeiros navais (lá vem novamente o Su-32) e as duas esquadras de F-16 (de preferência todos com o MLU). Este dispositivo complementado com 3 brigadas do exército e 1 força de reação rápida e teríamos as forças armadas á altura das nossas necessidades. Embora esteja a sonhar, tudo o que disse é concretizável, basta haver vontade política para tal.
Como vê amigo Rui, concordo plenamente consigo neste ponto.
Cumprimentos
JLRC
 

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NVF

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« Responder #46 em: Junho 19, 2004, 10:20:25 am »
Caro Rui,

Na ocasião, toda a gente achou — e bem — que o seu plano para S. Tomé era excessivo. A prova disso é que os americanos enviaram somente uns consultores para efectuar uns estudos. Para controlar o arquipélago e uma vasta área circundante basta uma Perry e um P3.

Caro PT,

Não sei muito de investiomentos portugueses em África, mas penso que se não estamos a ganhar dinheiro por essas bandas deve-se mais à incapacidade das nossas empresas (mais uma vez) do que a outra coisa — os nossos sucessivos governos bem tentam incentivar, mas ...
Só para lhe dar um exemplo positivo, uma das principais empresas portuguesas (a Teixeira Duarte) tem grandes investimentos em Angola (construção civil, hotelaria e comércio automóvel), que já constituem uma parte significativa dos seus resultados. Não me consta que estejam insatisfeitos ou que pretendam abandonar estes negócios.
Talent de ne rien faire
 

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Fábio G.

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« Responder #47 em: Junho 20, 2004, 07:18:44 pm »
Algumas fotos das Amatola: