Indústria Aeroespacial

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Chicken_Bone

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Indústria Aeroespacial
« em: Outubro 19, 2008, 11:38:45 pm »
Não me parece que o tópico já existisse...

A apresentação de título: A Indústria Aeronáutica Europeia e Oportunidades para Portugal  está no link seguinte:

http://www.inteli.pt/uploads/documentos ... 6_5241.pdf

Já agora, quem estiver interessado no tema que diga algo, pf já que ainda não consegui identificar pessoal que esteja mt interessado (e talvez ligado) nesta indústria, particularmente em Pt.
Se houver moçoilas jeitosas é só deixar o número de telefone na minha caixa de mensagens. he he he
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Chicken_Bone

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« Responder #1 em: Outubro 19, 2008, 11:40:41 pm »
PeMA - Working Group for the integration of Portuguese industrial SME in aerospace supply chain
http://www.inteli.pt/uploads/documentos ... 6_2683.pdf
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Chicken_Bone

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« Responder #2 em: Abril 07, 2009, 12:39:15 am »
A PEMA ( http://www.pema.pt/ ) tem empresas afiliadas novas.
Se não estou em erro são:

- acos-pib (franciú)

- groupe lauak(franciú, mas do País Basco)

- inegi

- mdu

- spin-works ( o site está errado. deverias ser www.spinworks.pt)

O site da PEMA está mais chunga, porque não está a possibilitar ler a info sobre o que cada membro faz. Parece-me que o valor da "turn-over" que mencionam (70 milhões de euros) só está a ter em conta os antigos membros e, logo desactualizado.
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Chicken_Bone

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« Responder #3 em: Abril 07, 2009, 11:23:41 pm »
Uns mecos novos na área espacial:

http://www.evolve.pt/index.php?option=c ... e&Itemid=1

http://r2dspace.com/ - site muito crude. Devem estar mesmo a começar.
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Chicken_Bone

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« Responder #4 em: Abril 13, 2009, 05:05:55 pm »
Critical Materials moves to SpinPark, a technology-based business incubator in Guimarães

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Wednesday, 08 April 2009 11:34

Guimarães, Portugal, 8th April, 2009 – Critical Materials, a technology provider for the monitoring and diagnosis of critical applications of intelligent materials, founded in 2008, announces the opening of new facilities at Spinpark, a technology-based business incubator in Guimarães, Portugal.

With the opening of these new facilities, Critical Materials seeks the proximity of the University of Minho Business Campus, thus boosting the development of its product & Services portfolio. “The choice of Spinpark is part of Critical group strategy of being close to knowledge centers that enable business development. The type and quality of these facilities allows flexibility and complete Critical Materials’ activities integration. For the future, we consider that Spinpark is a site with the necessary conditions to install our HTC – Headquarters and Technical Centre, in order to develop technology for the global market”, states Gustavo Rodrigues Dias, CEO of Critical Materials.

Critical Materials, technology provider for the “nervous system and bio-brain” of critical applications of advanced materials, is committed to supply technology and efficient products for monitoring and diagnosis of critical applications of intelligent materials for the aerospace and defense markets.

About Critical Materials [ www.critical-materials.com ]
Critical Materials is a start-up company that provides technology-based products for monitoring and diagnosis of critical applications of advanced materials The company develops its own technology in integration and application prevision constructive models for functional materials. Thus, Critical Materials is a supplier to the international markets of aerospace and defense. Founded in 2008 and integrating Critical Group, the company is located in Guimarães.

About Spinpark [ www.spinpark.pt ]
The Spinpark, University of Minho Business Campus, hosts technology-based companies by promoting advanced knowledge transfer to the society and by contributing actively to the region development. As a hatchery dedicated to technology-based companies that provide form the academic world, the Spinpark receives companies of different business areas as biotechnology, environment, media, software, health or electronics. Since March, Critical Materials has integrated the Spinpark.


http://www.critical-materials.com/lates ... npark.html
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Chicken_Bone

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« Responder #5 em: Abril 13, 2009, 07:22:42 pm »
OLÉÉÉÉÉ!


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Lisboa, 13 Abr (Lusa) - O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).

"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.

O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.

"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.

Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".

A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.

A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).

Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.

O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.

Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.

O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.

Aviação: Projecto de avião não tripulado da Lokheede vai funcionar para o mercado externo

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1200351[/quote]
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nelson38899

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« Responder #6 em: Abril 21, 2009, 11:14:13 am »
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Aerocork: Eco-Avião "fala" português e é de cortiça

Um consórcio entre 4 organizações (Dyn'Aero Ibérica, a Corticeira Amorim através da Amorim Cork Composites, o PIEP - Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho e a ActiveSpace Technologies) vai investir 1,2 milhões de euros (50% financiado pelo QREN) no projecto Aerocork.
Neste projecto vão ser produzidos, testados e certificados diversos compósitos de cortiça com a finalidade de substituir materiais sintéticos num avião ultraleve. Os primeiros voos deste avião ecológico estão previstos para o 2º semestre de 2010.
Os compósitos de cortiça apresentam-se como uma das alternativas mais promissoras aos materiais sintéticos para a construção de painéis “sandwich”, fundamentais para a integridade estrutural da aeronave. Além das suas características estruturais únicas, a cortiça possui inegáveis vantagens ambientais – é um material sustentável, ecológico, natural e reciclável -, esperando-se uma diminuição do impacto ambiental da indústria aeronáutica.
Este consórcio conta com diversos tipos de experiências nas suas organizações. Desde logo a Dyn'Aero é uma empresa de construção de ultraleves com fábrica em Ponte de Sôr (onde já é produzido o avião MCR que servirá de base para este protótipo), passando pela Corticeira Amorim que é lider mundial no sector da cortiça e conta já com conhecimento na área dos aglomerados de cortiça aplicados à aeronáutica. O pólo da UM vai efectuar estudos do comportamento mecânico dos aglomerados enquanto a ActiveSpace Technologies será responsável pela avaliação estrutural e térmica dos componentes em desenvolvimento.

http://www.ecologicalcork.com/files/aerocork.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Chicken_Bone

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« Responder #7 em: Maio 22, 2009, 11:13:20 pm »
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Date: 18/05/2009
AgustaWestland Opens New Regional Business Headquarters In Portugal

In support of its increasing business activities in Portugal, AgustaWestland, a Finmeccanica company is pleased to announce the opening of its new regional business headquarters in Lisbon, following the establishment of its in-country subsidiary AgustaWestland Portugal S.A. The opening ceremony was attended by Italian Minister Gianfranco Rotondi, Portuguese Deputy Minister for Industry and Innovation Antonio Castro Guerra, Deputy Minister for National Defence and Sea Affairs João Mira Gomes, Italian Ambassador Luca del Balzo di Presenzano, British Ambassador Alexander Ellis, AgustaWestland Managing Director Business Graham Cole and other dignitaries.



Graham Cole, MD, AgustaWestland commented “We are proud to announce the opening of our new business headquarters in Lisbon to support our expanding presence in Portugal. AgustaWestland has seen its position in the Portuguese helicopter market increase in recent years to become a major supplier of helicopters to both the commercial and government markets. The new headquarters will play an important role in supporting our latest initiatives and partnerships as well as helping to expand our business in Portugal where we see significant future business opportunities.” AgustaWestland has a long and successful presence in Portugal; as a supplier of helicopters to both the commercial and government markets where it is the market leader, and as a purchaser where AgustaWestland has long established industrial relationships with Portuguese companies such as OGMA. Over 20 commercial and military helicopters have been ordered and are in service including AW101, Lynx, AW139, AW109 Power and Grand models, while 10 NH90 helicopter are also on order for the armed forces.

The offset agreement related to the AW101 helicopter contract signed in August 2008 included the provision of aerospace manufacturing and engineering services in which AgustaWestland Portugal will play a major role as will other local companies including OGMA and CEIIA. A six year agreement was signed in December 2008 for the Research and Development, Design and Engineering Project (RDE) under which Portuguese companies and universities are being involved in diversified aerospace-related projects. The main aeronautical fields targeted include mechanical systems, aircraft interiors, structures and composites, electronic and software systems. AgustaWestland sees a significant number of new opportunities in the Portuguese market including the Portuguese Army’s and Air Force’s potential requirements for light twin multirole and training helicopters as well as for various applications in the commercial helicopter market including EMS (Emergency Medical Service)


http://www.agustawestland.com/communica ... 88&yy=2009
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Chicken_Bone

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« Responder #8 em: Agosto 01, 2009, 08:57:40 am »
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Tecnologia portuguesa para evitar queda de aviões (vídeo)
Uma empresa nacional está a desenvolver um projecto que pode evitar acidentes como o do A330 da Air France, além de também permitir o acesso à Internet em pleno voo.

Os recentes acidentes de aviação levantam, inevitavelmente, questões sobre a segurança das aeronaves. Uma empresa portuguesa está a desenvolver vários projectos que poderão evitar acidentes no futuro.

A queda do A330 da Air France no Atlântico matou mais de duzentas pessoas. Uma inovação informática que está a ser desenvolvida pela Skysoft, uma empresa portuguesa em conjunto com parceiros internacionais, como a própria Air France, poderia ter evitado a tragédia. Os relatos do acidente indicam que "o piloto atravessou praticamente o centro da tempestade, enfrentou temperaturas de 60 graus negativos e o Flysafe a funcionar irá melhorar a situação do piloto durante o voo", como explica José Neves da Skysoft.

Antecipar a tragédia em tempo real

O objectivo do Flysafe é antecipar, em tempo real, algumas das ameaças mais graves que podem provocar a queda das aeronaves. Neste caso esta aplicação informática "envolveria, ainda mais, o piloto no voo já que saberia com uma antecedência de 20 minutos,todos os potenciais conflitos e ficaria com mais tempo para prever a melhor rota para o avião", acrescenta o representante da Skysoft.

Internet durante o voo

Até 2020 prevê-se que o trafego aéreo europeu duplique. Um aumento de circulação que torna urgente a optimização de todos os meios de comunicação e detecção aeronáutica. O Anastasia, outra aplicação desenvolvida pela Skysoft, pretende tornar as comunicações a bordo mais eficientes e mais baratas. Com esta inovação tecnológica, que poderá estar operacional daqui a seis anos, será mais fácil para um piloto indicar a sua posição e receber informação actualizada, até de outras aeronaves, em tempo real. Para os passageiros também haverá mudanças para melhor, nomeadamente ao nível dos serviços disponíveis a bordo, já que por exemplo a Internet vai passar a estar disponível durante os voos.

As inovações aeronáuticas das Skysoft incluem um outro do projecto que pretende tornar as aeronaves suficientemente autónomas para atingirem o solo em segurança.

Se todas estas aplicações funcionarem a cem por centro os acidentes de aviação poderão diminuir drasticamente.


VER VIDEO

http://aeiou.expresso.pt/tecnologia-por ... eo=f528109
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Lightning

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #9 em: Outubro 02, 2017, 08:03:38 pm »
Segunda oportunidade para Portugal crescer no domínio espacial
https://www.dn.pt/portugal/interior/segunda-oportunidade-para-portugal-crescer-no-dominio-espacial-8809382.html

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Ministério procura associar privados num projeto, financiado por Bruxelas, de vigilância e rastreio de objetos na órbita terrestre.

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Lisboa formalizou no passado a 21 de agosto a sua candidatura ao programa europeu de Vigilância e Rastreio Espacial (SST, sigla em inglês), ao qual está associado um pacote financeiro de 190 milhões de euros.

Citar
"Portugal oferece condições de observação do espaço que outros locais não têm", podendo ceder terrenos nos Açores e na Madeira para os privados instalarem telescópios e radares.

Citar
"este é o único programa espacial [europeu] sob o chapéu da Defesa"

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O programa SST - que se segue ao Galileu (sistema de navegação por satélite), Copernicus (observação da Terra) e GOVSATCOM (comunicações via satélite de governos e Forças Armadas da UE) - visa detetar, catalogar, prever e mapear a trajetória dos milhares de objetos que circulam na órbita do planeta.
« Última modificação: Outubro 02, 2017, 08:07:00 pm por Lightning »
 

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Lusitano89

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #10 em: Outubro 19, 2017, 12:05:19 am »
Infante. Vem aí o primeiro satélite criado em Portugal




Contrato para a construção do satélite é assinado hoje no Taguspark. Projeto é uma iniciativa da indústria espacial nacional e é cofinanciado pelo programa Portugal 2020

Chama-se Infante, vai ser criado por um consórcio que agrupa o conjunto das empresas e institutos de investigação portugueses na área do espaço e tem lançamento agendado para o primeiro semestre de 2020. O Infante é primeiro satélite português totalmente desenvolvido e construído no país - o PoSAT, lançado em 1993 por um foguetão europeu Ariane, embora tivesse sido construído por um conjunto de empresas e laboratórios portugueses, foi um projeto de transferência de tecnologia.

Com um investimento global de 9,2 milhões de euros para os próximos três anos, o projeto Infante foi aprovado pela Agência Nacional de Inovação (ANI) para ser cofinanciado pelos fundos estruturais do programa Portugal 2020 em cerca de 60% (o restante é suportado pelo próprio consórcio), e nasce hoje formalmente com a assinatura do contrato entre todos os parceiros, no Taguspark.

"A grande novidade aqui foi que conseguimos agrupar num grande projeto espacial nacional praticamente todas as empresas e institutos de investigação que trabalham nesta área em Portugal", adianta ao DN Pedro Sinogas, fundador e administrador da Tekever, a empresa que lidera o consórcio.

Com o formato de um pequeno paralelepípedo (20 x 20 x 40 cm) e um peso que não excederá os 25 kg, o Infante será o primeiro de uma futura constelação de 12 satélites idênticos que serão construídos e lançados nos anos seguintes pelo mesmo consórcio (eventualmente com outros parceiros que entretanto queiram juntar-se), no que será a primeira rede de satélites portuguesa para fazer monitorização dos oceanos e da Terra e vender esses serviços.

O projeto, conta Pedro Sinogas, nasceu há um ano. "Começámos a discutir a ideia com os nossos colegas da indústria espacial no país, o projeto foi enriquecido nesse diálogo e decidimos avançar", conta Pedro Sinogas.

Ao todo integram o consórcio nove empresas da área do espaço - além da Tekever, participam a Active Space Technologies, a Omnidea, a Active Aerogels, a GMV, a HPS ou a Spin Works, entre outras - e dez centros de I&D (investigação e desenvolvimento) de várias universidades e laboratórios de investigação de todo o país que trabalham em espaço.

Entre eles estão, por exemplo, o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), que ficará com toda a área "de testes das peças e do produto final", como conta o responsável da Tekever, ou ainda o INL (International Iberian Nanotechnology Laboratory), em Braga, que terá neste projeto o papel de desenvolver um nanomaterial com a capacidade proteção contra as radiações cósmicas, e que será testado a bordo do Infante.

Já a SpinWorks, uma das empresas que integra o consórcio, ficará responsável pelo desenvolvimento e construção da câmara multiespectral (capaz de captar várias cores do espetro de luz) para observação da Terra.

"O processamento de imagem tem sido uma das nossas áreas mais fortes e portanto já temos muitas das tecnologias a incorporar neste equipamento", explicou ao DNTiago Hormigo, um dos fundadores e responsáveis da SpinWorks, sublinhando que a participação num projeto deste tipo "permite desenvolver e consolidar estas tecnologias e abre a porta a novos mercados".

Para Tiago Hormigo, o satélite Infante "será uma grande desafio, sobretudo para o coordenador do projeto", e tem "o grande mérito" de ser uma iniciativa da indústria. "Não há precedente na indústria espacial portuguesa de um projeto como este", nota Tiago Hormigo, sublinhando que "é de elogiar esta capacidade de iniciativa de um projeto em torno do qual toda a gente une esforços."

Outro "bom sinal", diz, "foi a aprovação do projeto pela ANI", diz. "Significa que é possível ambicionar coisas novas e ter o apoio do Estado para que se tornem possíveis". Desenvolvidas as tecnologias e construído o Infante, o seu lançamento será feito pela agência espacial chinesa.


>>>>>>  https://www.dn.pt/sociedade/interior/infantevem-ai-o-primeiro-satelite-criado-em-portugal-8855247.html
 

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #11 em: Outubro 19, 2017, 11:36:30 am »
Infante. Vem aí o primeiro satélite criado em Portugal
Com o formato de um pequeno paralelepípedo (20 x 20 x 40 cm) e um peso que não excederá os 25 kg, o Infante será o primeiro de uma futura constelação de 12 satélites idênticos que serão construídos e lançados nos anos seguintes pelo mesmo consórcio (eventualmente com outros parceiros que entretanto queiram juntar-se), no que será a primeira rede de satélites portuguesa para fazer monitorização dos oceanos e da Terra e vender esses serviços.

Já que vamos criar 12 satélites para monitorizar os oceanos e a Terra, recorrendo aos fundos comunitários do Portugal2020 e a serem lançados (pelo menos o primeiro satélite) pela Agência Espacial Chinesa, não haverá possibilidade de criarem um satélite de telecomunicações geoestacionário, para substituírem o SIRESP? É que no Domingo e na 2ª Feira, era quase impossível fazer chamadas na zona norte e centro do país!!!!! (falo por experiência própria, precisava de tentar fazer 2 ou 3 vezes uma chamada para conseguir rede!!!!!)
 

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #12 em: Outubro 19, 2017, 11:40:27 am »
CubeSats. Se precisarem de ajuda podem pedir a qualquer universidade indiana ou chinesa...  :o

Pode ser o 1º passo para um satélite a sério. Como um de comunicações táticas para a protecção civil......  8)
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #13 em: Janeiro 05, 2018, 02:12:47 pm »
Portugal coordena projeto de aceleração de 150 'startups' no setor do espaço


O Instituto Pedro Nunes, incubadora de Coimbra, vai coordenar um projeto europeu de aceleração para 150 'startups' com ideias de negócio direcionadas para o mercado espacial ou que incorporem tecnologia espacial para aplicações na Terra.

O programa “Astropreneurs” arranca na terça-feira com a reunião dos parceiros envolvidos, tendo um orçamento de dois milhões de euros para alavancar novas ideias ligadas ao Espaço, informou hoje o Instituto Pedro Nunes (IPN), em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O programa conta com parceiros da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Reino Unido e República Checa e espera-se que cerca de 500 empreendedores tenham acesso a uma formação intensiva, que inclui 50 horas de mentoria e consultoria conduzida por 100 peritos “para apoiar os empreendedores na aceleração dos seus projetos e na captação de financiamento público e privado, visando uma mais rápida entrada e consolidação no mercado”, sublinha o IPN.

Os participantes, acrescenta, vão ainda ter acesso a um conjunto de ‘workshops’ técnicos e a reuniões com os principais agentes na indústria espacial.

De acordo com a nota de imprensa, o “Astropreneurs” é financiado pela Comissão Europeia, através do Programa H2020, procurando “criar novos negócios, gerar emprego e estimular o crescimento económico em cooperação com a indústria, investidores e instituições nacionais e europeias”.

A colaborar com o programa está “uma vasta rede de investidores, indústria e agências de apoio que integram a chamada “economia do Espaço”, para que as empresas tirem o máximo partido dos mercados-alvo e das oportunidades globais”.

Em setembro, abrem as candidaturas para este programa focado no espaço, setor que é “cada vez mais uma fonte de crescimento económico e de inovação”, realça o IPN.

“A “economia do Espaço” tornou-se um setor com impacto real, trazendo inovações disruptivas e muitas novas oportunidades de negócio, sobretudo quando aplicadas a outros setores terrestres da economia”, salienta a incubadora de Coimbra, dando como exemplo o sistema europeu de localização por satélite Galileo, que “está a criar a sua própria área de negócios”.

O IPN já esteve envolvido em iniciativas semelhantes no passado, com programas de transferência de tecnologia, e criou em 2014 uma incubadora de empresas portuguesas da Agência Espacial Europeia (ESA), sediada em Coimbra.


>>>>>  http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/portugal-coordena-projeto-de-aceleracao-de-150-startups-no-setor-do-espaco

 

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Lusitano89

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Re: Indústria Aeroespacial
« Responder #14 em: Janeiro 08, 2018, 10:42:11 pm »
Projeto europeu Astropreneurs "levanta voo" em Portugal


« Última modificação: Janeiro 08, 2018, 10:44:45 pm por Lusitano89 »