Programa de substituição do C-130

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #795 em: Junho 14, 2017, 10:32:27 am »
Tikuna 12 de junho de 2017 at 9:26

Rapaz, quem se importa com o que os portugueses dizem??? do que eles fazem no KC-390 ou em que quantidade?? quem se importa com os portugueses??
Deixem que sigam iludidos, o importante é que eles comprem o avião, e isso eles vão fazer.
Pior são os argentinos, que nem sinal de vida dão.

http://www.aereo.jor.br/2017/06/11/primeiro-ministro-de-portugal-voa-no-kc-390/

É o mesmo tikuna que escreve por aqui exactamente nos mesmos dias de um certo jumento?
Se calhar vamos tanto comprar como os Ec635, A400 e Nh90 (mas os "iludidos" não sabem disso)...  ::) ;D :jok: :nice:


Saudações

« Última modificação: Junho 14, 2017, 10:34:04 am por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #796 em: Junho 17, 2017, 11:34:21 pm »
 Somos os melhores do mundo a rasgar contratos e a virar o bico ao prego em matéria de aquisições para a Defesa. As empresas fornecedoras sempre que fecham um contrato com Portugal, aquilo devem estar sempre com um pé atrás a negociar com os  governantes portugueses. Basta os exemplos factuais mencionados atrás: A400M, EC635, NH90, para não falar dos VBR 8x8 (programa gerido de forma danosa e com uma incompetência arrepiante, que não foi devidamente concluido). Portuguese very typical.

Por isso é melhor os brasileiros não mandarem muitos foguetes, isto negociar com politicos portugueses da III República nunca é de fiar. Isto está claro que a malta patrioteira não gosta que se diga isto. Mas eu sou também português, mas lúcido.

 Contínuo na minha, não vai haver qualquer aquisição de KC-390, o que houve foi uma autorização formal para encetar negociações. Um eufemismo para iludir ou entreter os brasileiros e não lhes dizer já não, por causa dos investimentos em Portugal da Embraer. Mesmo assim Portugal não tem qualquer obrigação moral em adquirir o "ká-cê" só pelo facto de a Embraer estar presente com fábricas e oficinas (que até são subsidiadas com fundos europeus).
 Portugal não tem dinheiro para mandar cantar um cego, nem para comprar um EMB-145 em 2ª mão, completamente nas "cascas" com 20 anos. Para o comprar vai ter de se "cagar" para fazer um leasing a 10 anos. Eu sei que em Portugal a verdade ofende, mas é mesmo assim...
 

 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #797 em: Junho 19, 2017, 11:11:57 am »
Só hoje é que notei uma coisa, no título da notícia no Pássaro de Ferro é «PORTUGAL APROVA AQUISIÇÃO DE KC-390 (1902 - 39/2017)» no entanto a resolução que foi aprovada é para autorizar «o início das negociações» para a aquisição. Esperava que o Pássaro de Ferro não fizesse como o resto da comunicação social que alteram os títulos das notícias independentemente do conteúdo para clickbait.

Outra é que após tantos anos a ouvir algo do tipo «só íamos conseguir comprar no máximo uns 5 A400M!» agora temos estas negociações para a compra de cinco 390 com a opção de mais uma unidade.

Cumprimentos,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #798 em: Junho 19, 2017, 11:40:17 am »
Só hoje é que notei uma coisa, no título da notícia no Pássaro de Ferro é «PORTUGAL APROVA AQUISIÇÃO DE KC-390 (1902 - 39/2017)» no entanto a resolução que foi aprovada é para autorizar «o início das negociações» para a aquisição. Esperava que o Pássaro de Ferro não fizesse como o resto da comunicação social que alteram os títulos das notícias independentemente do conteúdo para clickbait.

Outra é que após tantos anos a ouvir algo do tipo «só íamos conseguir comprar no máximo uns 5 A400M!» agora temos estas negociações para a compra de cinco 390 com a opção de mais uma unidade.

Cumprimentos,

Os verdadeiros cavalos de trabalho no presente e no futuro serão os C295!

A meu ver as Forças armadas encontram-se no ponto de decisão!

Ou as chefias perdem a vergonha e dizem sem estes equipamentos nós não fazemos o que nos é pedido, ou então tem que decidir o que é mais importante e eliminar competências!

Não se pode estar a pedir aos Homens que  fazem parte  das forças armadas o mesmo que os demais parceiros!

Por muito que se queira, é impossível fazer SAR com navios  e helis de 50 anos, e ir para missões exteriores com armas e equipamentos com mais de 40 anos!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #799 em: Junho 19, 2017, 03:27:33 pm »
Os verdadeiros cavalos de trabalho no presente e no futuro serão os C295!
Isso é algo que já tenho vindo a escrever aqui há vários anos - quer pelo aumento de capacidade do C-295 face aos Aviocar ou quer pelo tamanho da frota versus qualquer frota que venha a substituir os C-130H. O que nos vale de alguma coisita é que qualquer aeronave que venha a ser adquirida já deverá ter sido desenvolvida (pelo menos os C-130J e os A400M foram) para mais horas de voo entre as manutenções previstas.

Desde que se falou na substituição dos C-130H em 2003/2004 que se avançava com números entre três e quatro aeronaves. Isto quando já houve tempos em que se falou que a FAP tinha como objectivo chegar a ter nove C-130.

Ou as chefias perdem a vergonha e dizem sem estes equipamentos nós não fazemos o que nos é pedido, ou então tem que decidir o que é mais importante e eliminar competências!
A eliminação de competências é algo a evitar, pois mais tarde dificilmente recuperamos essas competências e também muitos dos nossos problemas a nível de equipamento são mais políticos e falta de visão estratégica que outra coisa.

How not to choose your fighter – The Danish Kampfly

Mas quanto a isso, é engraçado que estamos sempre a referir o exemplo dos dinamarqueses no tópico dos NPO ou das fragatas quanto aos meios multi-funções e modernos navais deles, mas a Dinamarca já há algum tempo que decidiu abrir mão de ter submarinos. (Isto a nível de exemplo, até porque pessoalmente considero a arma submarina bastante importante para Portugal.)

Cumprimentos,
« Última modificação: Junho 19, 2017, 03:43:37 pm por Get_It »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #800 em: Junho 19, 2017, 04:01:59 pm »
Os verdadeiros cavalos de trabalho no presente e no futuro serão os C295!
Isso é algo que já tenho vindo a escrever aqui há vários anos - quer pelo aumento de capacidade do C-295 face aos Aviocar ou quer pelo tamanho da frota versus qualquer frota que venha a substituir os C-130H. O que nos vale de alguma coisita é que qualquer aeronave que venha a ser adquirida já deverá ter sido desenvolvida (pelo menos os C-130J e os A400M foram) para mais horas de voo entre as manutenções previstas.

Desde que se falou na substituição dos C-130H em 2003/2004 que se avançava com números entre três e quatro aeronaves. Isto quando já houve tempos em que se falou que a FAP tinha como objectivo chegar a ter nove C-130.

Ou as chefias perdem a vergonha e dizem sem estes equipamentos nós não fazemos o que nos é pedido, ou então tem que decidir o que é mais importante e eliminar competências!
A eliminação de competências é algo a evitar, pois mais tarde dificilmente recuperamos essas competências e também muitos dos nossos problemas a nível de equipamento são mais políticos e falta de visão estratégica que outra coisa.

Mas quanto a isso, é engraçado que estamos sempre a referir o exemplo dos dinamarqueses no tópico dos NPO ou das fragatas quanto aos meios multi-funções e modernos navais deles, mas a Dinamarca já há algum tempo que decidiu abrir mão de ter submarinos. (Isto a nível de exemplo, até porque pessoalmente considero a arma submarina bastante importante para Portugal.)

Cumprimentos,
Pois, foi uma decisão política lá do burgo. Mas acredito que  a maior parte os Dinamarqueses já estão mais que arrependidos, tendo em conta que a malta da Gronelândia não se cala com a independência e mar é o que não falta desde o reino até lá. Depois de NPO a sério a Dinamarca avança com F35. Desde que exista dinheiro o upgrade de armamento aos seus navios é primordial mas os submarinos não parecem estar fora de hipótese. Até porque se a classe Viking A24 "morreu" a A26 mesmo a passo de caracol foi mantida, até os alemães os tramarem (os Gotland eventualmente algum dia têm de ser substituídos, se calhar por essa altura podem os Dinamarqueses avançar com uma parceria e 2 ou os 4 originais, com a maior parte do trabalho dos Type 612 ex A26 já financiado. Ou comprar aos alemães)  ;)
Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Viking-class_submarine

http://www.globalsecurity.org/military/world/europe/a24-viking.htm

https://en.wikipedia.org/wiki/A26_submarine



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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #801 em: Junho 23, 2017, 11:58:55 am »
Bom dia!

Ainda não vi fotos do KC 390 com wing tanks debaixo das asas, como acontece com o C130. Isto apesar de a sua autonomia ser - segundo creio - um dos aspectos menos positivos do KC.

Não está previsto, sou eu que estou mal informado, não é tecnicamente possível?

De igual modo o C 130 pode usar (também debaixo das asas) o pod AN/ELQ-131. O KC também o poderá usar? É que nunca o vi equipado com wing pylon...
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #802 em: Junho 23, 2017, 02:45:50 pm »
Bom dia!

Ainda não vi fotos do KC 390 com wing tanks debaixo das asas, como acontece com o C130. Isto apesar de a sua autonomia ser - segundo creio - um dos aspectos menos positivos do KC.

Não está previsto, sou eu que estou mal informado, não é tecnicamente possível?

De igual modo o C 130 pode usar (também debaixo das asas) o pod AN/ELQ-131. O KC também o poderá usar? É que nunca o vi equipado com wing pylon...
Leva os dois Pod de reabastecimento nas asas, portanto em principio deve ser trocar um por outro.



http://www.airforce-technology.com/news/newsfab-completes-in-flight-refueling-test-with-kc-390-freighter-5748749

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #803 em: Junho 23, 2017, 03:01:30 pm »
Bom dia!

Ainda não vi fotos do KC 390 com wing tanks debaixo das asas, como acontece com o C130. Isto apesar de a sua autonomia ser - segundo creio - um dos aspectos menos positivos do KC.

Não está previsto, sou eu que estou mal informado, não é tecnicamente possível?

De igual modo o C 130 pode usar (também debaixo das asas) o pod AN/ELQ-131. O KC também o poderá usar? É que nunca o vi equipado com wing pylon...

Como o mafets mostrou, há várias fotos dos KC equipados com os pods de reabastecimento. Para já os testes com aeronaves têm sido apenas "dry contacts", ou seja, acoplagem do cesto com a sonda de reabastecimento ainda sem transferência de combustível, mas para breve estão previstos iniciar-se testes reais.

Quanto a estações nas asas do KC-390 também sei pouco, porém ainda há dias em Paris a Força Aérea Brasileira adiantou que as suas aeronaves operarão com o pod Rafael Litening II para navegação e missões de busca e salvamento. Ao que parece, para além da menor autonomia, algo que estará a preocupar um pouco é a falta de contramedidas electrónicas na aeronave.
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #804 em: Junho 23, 2017, 04:02:49 pm »
Obrigado Mafets e Charlie Jaguar.

Mas o facto de ter os pods de reabastecimento não significa que essas estações possam ser usadas em alternativa para comportar tanques de combustível suplementares. Não só pela diferente instalação necessária mas também pelo maior peso que um tanque de combustível implica.

Além de que faria todo o sentido que na versão reabastecedor pudesse também ter tanques de combustível suplementares, digo eu....

Quanto a sistemas ECM (presumo que estejamos a falar de um sistema de alerta radar e lançador de flares) é que parece ser um esquecimento grave, a confirmar-se.....
« Última modificação: Junho 23, 2017, 04:04:45 pm por sivispacem »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #805 em: Junho 23, 2017, 06:08:38 pm »
E aquele jammer que os nossos C-130 utilizavam no Afeganistão? É importante ter essa capacidade.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #806 em: Junho 23, 2017, 06:48:27 pm »
E aquele jammer que os nossos C-130 utilizavam no Afeganistão? É importante ter essa capacidade.

O pod AN/ALQ-131? Os nossos C-130H/H-30 a partir de 1997 viram essa capacidade instalada com a adição de duas estações sob as asas, além do sistema de aviso de iluminação por radar e contramedidas electrónicas de fabrico israelita Elisra SPS-1000, com várias antenas RWR espalhadas por toda a aeronave e lançadores de chaff e flares.

Se a FAB quer operar logo de início o Litening II nos seus KC-390, este terá de ser carregado numa estação nas asas ou fuselagem. Não creio que este aparelho vá ser comercializado sem pelo menos a opção de incluir um pacote completo de autoprotecção, isso seria um erro de principiante para um dos maiores constructores aeronáuticos mundiais e uma falha grave a ser explorada pelos seus rivais. É o problema do KC estar na sua infância, as constantes interrogações acerca das suas reais capacidades, o que poderá carregar, levar, etc, etc, etc. Com o C-130J/J-30 isso já não se passaria.
« Última modificação: Junho 23, 2017, 06:49:59 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #807 em: Junho 23, 2017, 11:55:13 pm »
Por muito que se possa apontar falhas ao programa pela sua juventude, acho muito dificil que os engenheiros da Embraer se tenham esquecido que é um transporte militar, e como tal deve ter pelo menos a provisão para a instalação dos sistemas de auto-defesa.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #808 em: Junho 26, 2017, 07:10:33 pm »
Aproveito para colocar aqui esta notícia colocada pelo colega Viajante, visto que no outro tópico ficou um bocado abafada e também como resposta às inúmeras vezes que se justifica uma substituição do C-130 por "ajuste directo" só por causa do investimento da Embraer em Portugal:

Bruxelas financia projecto da Embraer em Évora com 23,5 ME

A Comissão Europeia atribuiu uma verba de 23,5 milhões de euros do Fundo de Desenvolvimento Regional para o investimento na fábrica da construtora aeronáutica Embraer em Évora.

A Comissão Europeia atribuiu uma verba de 23,5 milhões de euros do Fundo de Desenvolvimento Regional para o investimento na fábrica da construtora aeronáutica Embraer em Évora, foi divulgado esta terça-feira em Bruxelas.

A verba destina-se, segundo um comunicado, a financiar um projecto que promove “a coesão social e económica” com a criação de 200 postos de trabalho nos primeiros anos do seu desenvolvimento.

O comissário europeu para o Crescimento e Emprego, que se encontra em Portugal, salientou estar “encantado por ver, em primeira mão, os efeitos positivos dos investimentos que dinamizam os empregos e o crescimento onde estes são mais precisos”.

A verba, atribuída no âmbito da política de coesão da União Europeia, irá, segundo Bruxelas, aumentar a capacidade de inovação da Embraer Portugal, possibilitando a produção de componentes metálicas para os jactos da próxima geração da Embraer.

Há um ano, Paulo Marchioto, presidente da Embraer Portugal, tinha já anunciado os dois novos projecto de investimento nas fábricas de Évora, num valor global de 93,6 milhões de euros, com apoios comunitários, para equipar as unidades para a produção em série dos E2, a nova geração de aviões comerciais E-Jets da construtora.

http://observador.pt/2017/06/20/bruxelas-financia-projeto-da-embraer-em-evora-com-235-me/

Mais 23,5 milhões de euros para dar de mão beijada à Embraer...... acho que a UE já tem direito a 2 KC-390 só com os subsídios já atribuídos!

Cumprimentos,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #809 em: Julho 08, 2017, 11:33:42 am »
 http://www.ainonline.com/aviation-news/2012-02-15/lockheed-martin-promotes-lower-cost-c130xj
Citar
Lockheed Martin is offering to reduce the price of the C-130J Hercules by stripping out some of the more expensive systems. The U.S.-built airlifter is facing new competition later this decade, when Embraer’s yet-to-fly KC-390 becomes available.

The company has designated the new version C-130XJ. The “X” is short for X-pandable, meaning that the features that are removed from the aircraft could be subsequently reinstated. In a briefing at the Singapore Airshow, the company provided few details of the proposed C-130XJ. George Standridge, Lockheed Martin vice president of business development, suggested that the electronic warfare and cargo handling systems could be downgraded, for those customers who did not need to make deliveries or airdrops under combat conditions. Standridge was not willing to quote a price for the C-130XJ, other than to note that the unit recurring flyaway cost should be “10 to 15 percent lower” than a standard short-fuselage C-130J.

Standridge also declined to provide much detail about another new designation, the SC-130J. This is a maritime patrol aircraft that benefits from the addition of mission systems that the company previously developed for the P-3 Orion. Lockheed Martin has been offering roll-on, roll-off mission kits for the C-130 for some years, including for maritime surveillance, as well as for medical evacuation and signals intelligence.

The company has delivered 250 of the 319 C-130Js on firm order, in eight configurations. The latest customers are the air forces of India, Iraq, Qatar, Oman and Tunisia.


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