Programa de substituição do C-130

  • 2577 Respostas
  • 568303 Visualizações
*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20269
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2245 vez(es)
  • +1343/-3464
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #825 em: Julho 27, 2017, 10:03:52 pm »
Tulio a questão é que o KC-390 ou o C-130 usam exactamente o mesmo sistema e como quem quer e pode comprar outras coisas vai continuar a fazê-lo no futuro. Para mim esta questão do combate aos fogos florestais é mesmo lançar areia para os olhos do contribuinte português. Para a realidade portuguesa com as características do nosso território só mesmo o CL-415, já que o Beriev 200 já demonstrou não ter a agilidade para isso tendo tido várias colisões em Portugal.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Túlio

*

Túlio

  • Membro
  • *
  • 46
  • Recebeu: 28 vez(es)
  • Enviou: 15 vez(es)
  • +3/-4
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #826 em: Julho 27, 2017, 10:12:39 pm »
Tulio a questão é que o KC-390 ou o C-130 usam exactamente o mesmo sistema e como quem quer e pode comprar outras coisas vai continuar a fazê-lo no futuro. Para mim esta questão do combate aos fogos florestais é mesmo lançar areia para os olhos do contribuinte português. Para a realidade portuguesa com as características do nosso território só mesmo o CL-415, já que o Beriev 200 já demonstrou não ter a agilidade para isso tendo tido várias colisões em Portugal.

HAMMERHEAD véio, me ative (ao menos tentei, POWS!!!) ao tema do tópico, tri? Trata-se da substituição do C-130. Se alguém acha que com CL-215/-415 se o substitui bem, OK, é vossa Força Aérea, nada tenho a reclamar (na minha, paga com meus impostos, bueno, teria e muito a dizer, e de mal, me conheces, reclamão sou eu). Só não entendo a razão de alguém me desfiar uma frota inteira de aviões - que a maioria só nos EUA existem - como justificativa para o sistema do 390 ser um lixo e uma prova da imbecilidade da 3ª maior empresa aeronáutica do mundo. Quantos países no mundo operam F-22, B-1, B-2, C-5 & quetales?

Mas tá... ::) ::) ::) ::)
!!!DO NOT FEED THE TROLLS!!!
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5381
  • Recebeu: 4020 vez(es)
  • Enviou: 10020 vez(es)
  • +8453/-245
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #827 em: Julho 27, 2017, 10:59:45 pm »
Caro recém-chegado ao fórum, você, por desconhecimento, mostrou estranheza em relação a um facto. Foi-lhe explicado uma vez por duas pessoas diferentes. Voltou a mostrar estranheza, invocando para tal uma decisão (boa ou má, não interessa para o caso) de uma empresa brasileira. A explicação voltou a ser-lhe transmitida, porventura com mais factos do que os necessários — quantas dezenas de países operam F-15, F-16, C-17 e E-3? Voltou à carga, defendendo-se com o carácter inocente da sua questão inicial (desta vez sem mencionar o grau de 'estranheza' que a situação lhe causava). Não contente, voltou mais uma vez à carga, de forma passiva-agressiva.

Já pensou que se calhar toda a informação que lhe foi explicada (e a forma como o foi explicada) se deveu à estranheza causada pela sua questão inicial, relativa a um pormenor básico do caça ocidental mais popular dos últimos 40 anos, adicionada ao habitual tique brasileiro para relativizar tudo o que não é brasileiro? Normalmente, os colegas brasileiros do FD tem um começo algo atribulado no fórum, mas depois de se habituarem às nossas peculiaridades as coisas até correm bem.  Vou deixar aqui a minha opinião pessoal do que pode estar por trás deste fenómeno.

1- Diferenças culturais, nomeadamente uma visão mais nacionalista e fechada dos colegas brasileiros, devido ao tamanho continental do Brasil;
2- Conhecimento técnico relativamente elevado por parte dos utilizadores portugueses;
3- Baixa tolerância para 'bullshit' e nacionalismos bacocos por parte do utilizador tuga.

Se o Cabeça te conhece e confirma que és uma car curtido, de certeza que vais adaptar-te rapidamente.

Abraço!
« Última modificação: Julho 28, 2017, 12:36:58 pm por NVF »
Talent de ne rien faire
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Túlio

*

Túlio

  • Membro
  • *
  • 46
  • Recebeu: 28 vez(es)
  • Enviou: 15 vez(es)
  • +3/-4
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #828 em: Julho 27, 2017, 11:07:23 pm »
Caro recém-chegado ao fórum, você, por desconhecimento, mostrou estranheza em relação a um facto. Foi-lhe explicado uma vez por duas pessoas diferentes. Voltou a mostrar estranheza, invocando para tal uma decisão (boa ou má, não interessa para o caso) de uma empresa brasileira. A explicação voltou a ser-lhe transmitida, porventura com mais factos do que os necessários — quantas dezenas de países operam F-15, F-16, C-17 e E-3? Voltou à carga, defendendo-se com o carácter inocente da sua questão inicial (desta vez sem mencionar o grau de 'estranheza' que a situação lhe causava). Não contente, voltou mais uma vez à carga, de forma passiva-agressiva.

Já pensou que se calhar toda a informação que lhe foi explicada (e a forma como o foi explicada) se deveu à estranheza causada pela sua questão inicial, relativa a um pormenor básico do caça ocidental mais popular dos últimos 40 anos, adicionada ao habitual tique brasileiro para relativizar tudo o que não é brasileiro? Normalmente, os colegas brasileiros do FD tem um começo algo atribulado no fórum, mas depois de se habituarem às nossas peculiaridades as coisas até correm bem.  Vou deixar aqui a minha opinião pessoal do que pode estar por trás deste fenómeno.

1- Diferenças culturais, nomeadamente uma visão mais nacionalista e fechada dos colegas brasileiros, devido ao tamanho continental do Brasil;
2- Conhecimento técnico relativamente elevado por parte dos utilizadores portugueses;
3- Baixa tolerância para 'bullshit' e nacionalismos bacocos por parte do utilizador tuga.

Se o Cabeça te conhece e confirma que és uma cara curtido, de certeza que vais adaptar-te rapidamente.

Abraço!

De fato, creio que tens razão. Talvez eu esteja por demais acostumado às práticas do único fórum que frequento, o DB. É perfeitamente admissível que eu não perceba muitas nuances intrínsecas a este espaço, bem como a seus frequentadores.

Em minha defesa, posso apenas dizer que não tinha nem tenho má intenção, apenas ajudar a compreender as coisas, como já faço no DB.

Assim, em tua opinião, não seria melhor eu me dirigir - ao menos por um tempo, até me readaptar - apenas a foristas brasileiros e alguns portugueses (como o HAMMERHEAD) que já conheço e compreendo? Talvez eu esteja pisando em "terreno minado" por pura ignorância, arriscando a ser apodado de TROLL, o que de modo algum desejo...


Fiques bem, amigo.
!!!DO NOT FEED THE TROLLS!!!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Charlie Jaguar

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5381
  • Recebeu: 4020 vez(es)
  • Enviou: 10020 vez(es)
  • +8453/-245
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #829 em: Julho 27, 2017, 11:44:42 pm »
Discordo, Túlio. Só se aprende tentado e todos nós erramos, ninguém está livre disso. E a bem dizer, todos temos um troll dentro de nós  :D

Pode levar tempo, mas você vai-se habituar a nós e nós vamos habituar-nos a você.

 :G-beer2:
« Última modificação: Julho 27, 2017, 11:51:06 pm por NVF »
Talent de ne rien faire
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Charlie Jaguar, Vitor Santos

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20269
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2245 vez(es)
  • +1343/-3464
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #830 em: Julho 28, 2017, 10:39:57 am »
Tulio a questão é que o KC-390 ou o C-130 usam exactamente o mesmo sistema e como quem quer e pode comprar outras coisas vai continuar a fazê-lo no futuro. Para mim esta questão do combate aos fogos florestais é mesmo lançar areia para os olhos do contribuinte português. Para a realidade portuguesa com as características do nosso território só mesmo o CL-415, já que o Beriev 200 já demonstrou não ter a agilidade para isso tendo tido várias colisões em Portugal.

HAMMERHEAD véio, me ative (ao menos tentei, POWS!!!) ao tema do tópico, tri? Trata-se da substituição do C-130. Se alguém acha que com CL-215/-415 se o substitui bem, OK, é vossa Força Aérea, nada tenho a reclamar (na minha, paga com meus impostos, bueno, teria e muito a dizer, e de mal, me conheces, reclamão sou eu). Só não entendo a razão de alguém me desfiar uma frota inteira de aviões - que a maioria só nos EUA existem - como justificativa para o sistema do 390 ser um lixo e uma prova da imbecilidade da 3ª maior empresa aeronáutica do mundo. Quantos países no mundo operam F-22, B-1, B-2, C-5 & quetales?

Mas tá... ::) ::) ::) ::)

Ou eu ou tu não estamos a saber explicar. Por isso vou explicar por tópicos um por um a minha posição e depois tu fazes o mesmo.

1 - Para mim o KC-390 pode ser um excelente substituto do C-130, dado ao facto de ter performances muito superiores ao mesmo, ficando em aberto a questão do pouso em pistas não preparadas;
2 - A explicação de que se vai adquirir o KC-390 para combate aos fogos florestais é apenas uma explicação para que o contribuinte português não perca a pachorra com este governo, dado este ano ter morrido mais de 60 pessoas numa catástrofe nunca dantes vista em Portugal E não reclamarem o valor do contracto;
3 - Se o KC-390 não vai ter o sistema flying boom para mim é indiferente já quem precisa de um avião de abastecimento e tem caças que só podem ser abastecidos dessa forma, vai ter que comprar um aparelho dedicado a isso, como sempre se fez. Se isso fosse uma questão para a FAP, a mesma teria que ter comprado FA/18 e não F-16.
4 - O único aparelho que vejo com a capacidade e as características para o combate aos fogos florestais em Portugal é este:


Faz tanto SAR como combate a incêndios florestais, o que é perfeito para a FAP.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1685
  • Recebeu: 399 vez(es)
  • Enviou: 350 vez(es)
  • +100/-45
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #831 em: Julho 28, 2017, 11:50:19 am »
Atenção que o SAR da FAP é maioritariamente feito pelo EH101, porque implica uma evacuação do local, seja ilha, navio ou alto mar, o C-295 é complemento ao SAR, serve muitas vezes para direccionar o EH101 (poupança de combustível) e o lançamento da "life raft" fez-se umas duas ou três vezes até ao momento atual..uma parte significativa da ação do c-295 têm sido as evacuações inter-ilhas.
Um abraço
Raphael
__________________
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #832 em: Julho 28, 2017, 01:04:05 pm »
Tulio a questão é que o KC-390 ou o C-130 usam exactamente o mesmo sistema e como quem quer e pode comprar outras coisas vai continuar a fazê-lo no futuro. Para mim esta questão do combate aos fogos florestais é mesmo lançar areia para os olhos do contribuinte português. Para a realidade portuguesa com as características do nosso território só mesmo o CL-415, já que o Beriev 200 já demonstrou não ter a agilidade para isso tendo tido várias colisões em Portugal.

HAMMERHEAD véio, me ative (ao menos tentei, POWS!!!) ao tema do tópico, tri? Trata-se da substituição do C-130. Se alguém acha que com CL-215/-415 se o substitui bem, OK, é vossa Força Aérea, nada tenho a reclamar (na minha, paga com meus impostos, bueno, teria e muito a dizer, e de mal, me conheces, reclamão sou eu). Só não entendo a razão de alguém me desfiar uma frota inteira de aviões - que a maioria só nos EUA existem - como justificativa para o sistema do 390 ser um lixo e uma prova da imbecilidade da 3ª maior empresa aeronáutica do mundo. Quantos países no mundo operam F-22, B-1, B-2, C-5 & quetales?

Mas tá... ::) ::) ::) ::)

Ou eu ou tu não estamos a saber explicar. Por isso vou explicar por tópicos um por um a minha posição e depois tu fazes o mesmo.

4 - O único aparelho que vejo com a capacidade e as características para o combate aos fogos florestais em Portugal é este:


Faz tanto SAR como combate a incêndios florestais, o que é perfeito para a FAP.

Já o referi há meses atrás o Multipurpose tem as duas vertentes mas é melhor assim, é o regabofe do deixa arder que os Outros Países vem ajudar os pobrezinhos e coitadinhos dos Tugas.
Um pouco de vergonha dava jeito a estes politicozecos de pacotilha.

Enxerguem-se meus senhores há dinheiro a rodos para os Roubos nos Bancos e não há duzentos milhões para seis CL415MP's ????

Haja vergonha e veja-se o resultado dos fogos só deste ano:
A ANPC fala até ontem em 75.000 Hectares de area ardida??????
O levantamento feito por um organismo Europeu menciona para o mesmo periodo 106.000 Hectares ardidos ??????
Em que é que ficamos ???

Não escondam a cabeça na areia respeitem os nossos Combatentes a sua coragem e abnegação, e, acima de tudo tenham Respeito pelos nossos Compatriotas Mortos  !!

Tenho muita vergonha nos politicos de Trampa que temos tido não passam de cambada de incompetentes, sem qualquer sentido de estado !!!!!

Abraços
« Última modificação: Julho 28, 2017, 01:06:30 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mayo

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20269
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2245 vez(es)
  • +1343/-3464
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #833 em: Julho 28, 2017, 02:39:45 pm »
Já agora, apesar dos nossos F-16 não poderem ser reabastecidos em voo dessa forma, não há problema, quando se comprar os F-35 lá para 2055 adquire-se a versão C que já dá. :rir:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2495
  • Recebeu: 912 vez(es)
  • Enviou: 3143 vez(es)
  • +596/-75
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #834 em: Julho 28, 2017, 02:59:27 pm »

2 - A explicação de que se vai adquirir o KC-390 para combate aos fogos florestais é apenas uma explicação para que o contribuinte português não perca a pachorra com este governo, dado este ano ter morrido mais de 60 pessoas numa catástrofe nunca dantes vista em Portugal E não reclamarem o valor do contracto;


:G-clever:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 966 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #835 em: Julho 28, 2017, 07:44:42 pm »
Sem querer meter o bedelho, mas já o fazendo...

Citar
1- Diferenças culturais, nomeadamente uma visão mais nacionalista e fechada dos colegas brasileiros, devido ao tamanho continental do Brasil;

Nós não somos tão nacionalistas assim. Pelo menos eu presumo ;D

Citar
2- Conhecimento técnico relativamente elevado por parte dos utilizadores portugueses;

Atesto tal afirmação. Do mesmo modo digo que o Túlio tem muito a contribuir com seu vasto conhecimento, que também é técnico. 

Citar
3- Baixa tolerância para 'bullshit' e nacionalismos bacocos por parte do utilizador tuga.

Eu que o diga ;D

Citar
Se o Cabeça te conhece e confirma que és uma car curtido, de certeza que vais adaptar-te rapidamente.

Túlio é um cara boa praça. Logo vão se acostumar!

No mais vamos às taças (ou aos canecos) :G-beer2:

 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5381
  • Recebeu: 4020 vez(es)
  • Enviou: 10020 vez(es)
  • +8453/-245
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #836 em: Julho 28, 2017, 11:26:12 pm »
@Vitor talvez você estivesse a ser irónico e eu não o entendi correctamente, mas todo o mundo aqui posta notícia sobre as mais variadas FFAAs do mundo. Todo o mundo, não! O Vítor Santos só posta notícia sobre as FFAA brasileiras. É como se você entendesse ser seu dever publicitar o seu país aqui no FD. Quer mais 'patrioteiro' que isto?  ;D

Quanto ao assunto do tópico, só lamento que quem concebeu os requisitos do KC (FAB) não tenha tido a visão de pensar global — ou então foi a Embraer que não teve a força suficiente para impor um desenho de uma aeronave de cariz mais estratégico. É que o KC tem pernas demasiado curtas para apoiar as forças expedicionárias do mundo actual.
Talent de ne rien faire
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #837 em: Julho 29, 2017, 06:16:24 am »
Para mim, comparando as duas aeronaves e tendo como referencia a sua utilização perante a nossa disposição territorial, não tenho qq dúvida que escolheria o C'


Ficha técnica (Embraer KC-390)

Especificações

Dimensões externas
Envergadura: 35,05 m
Comprimento: 35,20 m
Altura: 11,84 m

Dimensões internas do compartimento de carga
Comprimento máximo: 18,54 m
Altura máxima: 3,20 m
Largura máxima: 3.35 m

Pesos e capacidades[editar
Vazio: 51 000 kg (112 000 lb)
Máximo de decolagem (MTOW) 67 000 kg (148 000 lb) (missões táticas); 74 400 kg (164 000 lb) (normal) e 81 000 kg (179 000 lb) (transporte logístico)
Carga útil máxima: 27 000 kg (59 500 lb)
Combustível nas asas: 23 200 litros (6 130 galões)
Tripulação: 3 (1 piloto, 1 co-piloto e 1 engenheiro de voo) e 80 soldados equipados ou 64 paraquedistas (configuração típica)

Desempenho[editar
Velocidade máxima: Mach 0,8
Velocidade máxima de cruzeiro: 470 kn (870 km/h)
Alcance com carga útil máxima: 1 380 m.n. (2 560 km)
Alcance de traslado: 3 350 m.n. (6 200 km)
Transferência de combustível: 2 495 km (raio de missão REVO)
Altitude máxima da operação: 36 000 ft (11 000 m)
Distância de decolagem: 1 100 m (missões táticas); 1 300 m (normal) e 1 630 m (transporte logístico)

Estrutura[editar 
Fator de carga: 3,0 g (missões táticas em pista semipreparada); 2,5 g (normal) e 2,25 g (transporte logístico)
Pressurização: 7,6 psi (52 400 Pa)

Propulsão[editar
Dois Turbofans Pratt & Whitney IAE V2500-E5 - 31 330 lbf (139 400 N) de empuxo cada.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_KC-390


Specifications (C-130J)

C-130J co-pilot's head-up display (HUD)
Specifications are for basic J-model; data for C-130J-30 noted.

Data from USAF C-130 Hercules fact sheet,[104] International Directory of Military Aircraft,[105] Encyclopedia of Modern Military Aircraft
General characteristics

Crew: 3 (two pilots, and one loadmaster are minimum crew)
Capacity:
92 passengers (128 for C-130J-30) or
64 airborne troops (92 for C-130J-30) or
6 pallets (8 pallets for C-130J-30) or
74 litter patients with 5 medical personnel (97 litters for C-130J-30)
2–3 Humvees, or 1 LAV III (with turret removed) or an M113 armored personnel carrier
Payload: 42,000 lb (19,050 kg) ; for C-130J-30: 44,000 lb (19,958 kg)
Length: 97 ft 9 in/ 29.79 m for C-130J (112 ft 9 in/ 34.36 m for C-130J-30)
Wingspan: 132 ft 7 in (40.41 m)
Height: 38 ft 10 in (11.84 m)
Wing area: 1,745 ft² (162.1 m²)
Empty weight: 75,562 lb (34,274 kg)
Useful load: 72,000 lb (33,000 kg)
Max. takeoff weight: 164,000 lb (74,393 kg) for C-130J-30; 155,000 lb (70,305 kg) for C-130J
Powerplant: 4 × Rolls-Royce AE 2100D3 turboprop, 4,637 shp (3,458 kW) each
Propellers: Dowty R391 6-blade composite propeller, 1 per engine
Performance

Maximum speed: 362 knots (417 mph, 671 km/h)
Cruise speed: 348 knots (400 mph, 643 km/h)
Range: 1,800 nmi (2,071 mi, 3,334 km) at max normal payload (34,000 lb or 15,400 kg)
Service ceiling: 28,000 ft (8,615 m) with 42,000 lb (19,090 kg) payload
Absolute altitude 40,386 ft (12,310 m)[106]
Takeoff distance: 3,127 ft (953 m) at 155,000 lb (70,300 kg) gross weight

https://en.wikipedia.org/wiki/Lockheed_Martin_C-130J_Super_Hercules

Abraços

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5568
  • Recebeu: 5553 vez(es)
  • Enviou: 3658 vez(es)
  • +10067/-2645
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #838 em: Julho 29, 2017, 11:48:38 am »
Espero sinceramente que este tópico não se torne em mais um onde os egos e nacionalismos bacocos se estejam constantemente a degladiar. Tiraria todo o interesse e relevância numa questão que para nós, portugueses, é demasiado importante.

Caro recém-chegado ao fórum, você, por desconhecimento, mostrou estranheza em relação a um facto. Foi-lhe explicado uma vez por duas pessoas diferentes. Voltou a mostrar estranheza, invocando para tal uma decisão (boa ou má, não interessa para o caso) de uma empresa brasileira. A explicação voltou a ser-lhe transmitida, porventura com mais factos do que os necessários — quantas dezenas de países operam F-15, F-16, C-17 e E-3? Voltou à carga, defendendo-se com o carácter inocente da sua questão inicial (desta vez sem mencionar o grau de 'estranheza' que a situação lhe causava). Não contente, voltou mais uma vez à carga, de forma passiva-agressiva.

Já pensou que se calhar toda a informação que lhe foi explicada (e a forma como o foi explicada) se deveu à estranheza causada pela sua questão inicial, relativa a um pormenor básico do caça ocidental mais popular dos últimos 40 anos, adicionada ao habitual tique brasileiro para relativizar tudo o que não é brasileiro? Normalmente, os colegas brasileiros do FD tem um começo algo atribulado no fórum, mas depois de se habituarem às nossas peculiaridades as coisas até correm bem.  Vou deixar aqui a minha opinião pessoal do que pode estar por trás deste fenómeno.

1- Diferenças culturais, nomeadamente uma visão mais nacionalista e fechada dos colegas brasileiros, devido ao tamanho continental do Brasil;
2- Conhecimento técnico relativamente elevado por parte dos utilizadores portugueses;
3- Baixa tolerância para 'bullshit' e nacionalismos bacocos por parte do utilizador tuga.

Se o Cabeça te conhece e confirma que és uma cara curtido, de certeza que vais adaptar-te rapidamente.

Abraço!

De fato, creio que tens razão. Talvez eu esteja por demais acostumado às práticas do único fórum que frequento, o DB. É perfeitamente admissível que eu não perceba muitas nuances intrínsecas a este espaço, bem como a seus frequentadores.

Em minha defesa, posso apenas dizer que não tinha nem tenho má intenção, apenas ajudar a compreender as coisas, como já faço no DB.

Assim, em tua opinião, não seria melhor eu me dirigir - ao menos por um tempo, até me readaptar - apenas a foristas brasileiros e alguns portugueses (como o HAMMERHEAD) que já conheço e compreendo? Talvez eu esteja pisando em "terreno minado" por pura ignorância, arriscando a ser apodado de TROLL, o que de modo algum desejo...


Fiques bem, amigo.

É por causa dessas idiossincrasias, amigo Túlio, que não lhe respondi no tópico dedicado ao Saab Gripen. Uma coisa é ter alguém como você, conhecedor da matéria em questão, a participar construtivamente na discussão, outra é ter um troll que só vem avacalhar/enxovalhar tudo aquilo onde se mete. E como o próprio Túlio foi capaz de fazer essa distinção e se aperceber dessas mesmas idiossincrasias, seja muito bem-vindo a este espaço que agora também é seu.  :G-beer2:

Não é por nenhum orgulho bacoco que estamos aqui a apontar falhas ao KC, mas porque para uma Força Aérea com outras obrigações e compromissos que a FAB não possui, e menor em escala e orçamento, seria aconselhável a aquisição de uma aeronave já com provas dadas e que as virtudes e defeitos fossem sobejamente conhecidos como é o caso do C-130J.  Por muitos bons resultados que o KC-390 esteja a obter nos testes, a verdade é que essencialmente o aparelho é uma incógnita apesar das suas reconhecidas capacidades. E sermos o primeiro, e quem sabe único, membro da NATO a vir a operá-lo quando o C-130J ainda hoje está a ser encomendado por vários países da Aliança Atlântica (ex: França, Alemanha), levanta muitas interrogações.

Portugal, e a Força Aérea Portuguesa, não se poderão dar muito ao luxo de se "encostar" a outra frota de aviões de transporte caso haja um problema com os KC e estes não possam, ou sejam adequados, para cumprir determinado tipo de missão. Temos os C-295M, é certo, mas estão esticados quase ao limite. E, em conclusão, no aspecto meramente técnico, são esses os nossos "receios", porque quanto à opção pelo aparelho da Embraer não parece haver qualquer dúvida de que se tratou de uma escolha iminentemente política.


Voltando ao tópico, notícia presente no Jornal de Negócios de há dois dias atrás.

Citar
Governo quer saber em três meses quanto vai pagar pelos aviões KC-390

O Executivo, na decisão do Conselho de Ministros que dá luz verde à negociação para compra das novas aeronaves, pondera ainda suspender a modernização dos C-130 até à chegada dos KC-390, prevista até ao final de 2021.

Paulo Zacarias Gomes Paulo Zacarias Gomes paulozgomes@negocios.pt
27 de julho de 2017 às 11:08

Até 27 de Outubro o Governo espera ter em mãos os números indicativos para o preço a pagar pelos novos aviões KC-390, bem como as possíveis soluções de financiamento da aquisição, que poderão passar pelo recurso a fundos comunitários. É o que estabelece a resolução do Conselho de Ministros, aprovada a 8 de Junho e publicada esta quinta-feira, 27 de Julho em Diário da República e que estabelece que os aparelhos deverão estar operacionais até ao final de 2021.

Nesse diploma, o Governo dá três meses ao grupo multiministerial que vai negociar os termos e condições técnicas e financeiras com a brasileira Embraer para fazer o levantamento dos preços deste género de aeronaves em países europeus para que o valor a pagar fique "abaixo ou em linha com os preços praticados nesses países". Além disso, o grupo que é integrado pelas Finanças, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Economia, deverá definir um cronograma para a aquisição e estabelecer as fontes de financiamento público a ela associadas, nomeadamente em sede de Lei de Programação Militar ou recorrendo a fundos comunitários.

O modelo financeiro deve contemplar não só a compra das aeronaves, como dos equipamentos de apoio no solo, dos equipamentos fornecidos pelo Governo português, a "sustentação logística dos motores" e ainda a construção e adaptação das infra-estruturas, formação e treino, além de outros equipamentos específicos não previstos na versão-base do KC-390 e necessários em missão, lê-se na resolução.

Em paralelo, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, deverá ponderar a suspensão da modernização das aeronaves Hercules C-130 – que os KC-390 deverão substituir -, sendo as verbas previstas para este fim canalizadas para a "sustentação destas aeronaves" até que os KC-390 entrem ao serviço, bem como para a "execução de outras capacidades da Força Aérea, previstas na Lei de Programação Militar".

Em causa está a compra de cinco aviões KC-390 - adaptados ao transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais -, uma aquisição que tem ainda a opção de compra de mais uma unidade, a que se junta um simulador de voo "para instalação e operação em território nacional", denominado "fullflight simulator CAT D".

Preço pode rondar os 70 milhões por aeronave

Em 2014, quando a força aérea brasileira encomendou 28 aviões, o preço avançado (incluindo apoio logístico, peças sobresselentes e manutenção) era de 7.200 milhões de reais o que, à cotação actual, coloca o preço por unidade a rondar os 257 milhões de reais (ou cerca de 70 milhões de euros). Nesse cenário hipotético que considere este preço unitário, e excluindo o custo do simulador, a despesa portuguesa com os seis aviões poderia rondar os 420 milhões de euros.

Contributo português para o KC-390 continua

A OGMA, em Alverca - detida pelos brasileiros da Embraer - participa no fabrico de peças estruturais em materiais compósitos e liga metálica no âmbito do programa do cargueiro militar KC-390, o maior projecto aeronáutico português. Ainda esta quarta-feira, a empresa anunciou a entrega dos componentes destinados ao segundo KC-390 de série, de um conjunto de 28 aparelhos destinados à Força Aérea Brasileira.

De acordo com o comunicado da companhia, de Alverca saem os dez painéis que constituem a fuselagem central do avião, as carenagens do trem de aterragem e os painéis em compósito que formam o seu revestimento. Os materiais são enviados para o Brasil por via marítima para serem montados em Gavião Peixoto, onde fica a fábrica da Embraer. Há um ano, o Executivo tinha autorizado a realização de até 20,8 milhões de euros em despesa para que o país participasse em 2016 e 2017 no desenvolvimento e produção da aeronave. A OGMA afirma ter investido 35 milhões de euros na fase de industrialização deste programa aeronáutico e recentemente manifestou a intenção de garantir a manutenção em Alverca de todos os KC-390.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/governo-quer-saber-em-tres-meses-quanto-vai-pagar-pelos-avioes-kc-390
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6834
  • Recebeu: 966 vez(es)
  • Enviou: 481 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #839 em: Julho 29, 2017, 01:08:35 pm »
Citar
@Vitor talvez você estivesse a ser irónico e eu não o entendi correctamente, mas todo o mundo aqui posta notícia sobre as mais variadas FFAAs do mundo. Todo o mundo, não! O Vítor Santos só posta notícia sobre as FFAA brasileiras. É como se você entendesse ser seu dever publicitar o seu país aqui no FD. Quer mais 'patrioteiro' que isto?  ;D

Ei, espere aí... Eu inaugurei o tópico Exército do Chile e Força Aérea Argentina. Além disse, sempre quando possível posto algo sobre o Exército Argentino. Portanto, não sou tão 'patriota' assim. ::)

Citar
Quanto ao assunto do tópico, só lamento que quem concebeu os requisitos do KC (FAB) não tenha tido a visão de pensar global — ou então foi a Embraer que não teve a força suficiente para impor um desenho de uma aeronave de cariz mais estratégico. É que o KC tem pernas demasiado curtas para apoiar as forças expedicionárias do mundo actual.

A Embraer (FAB) pensou, a princípio, numa aeronave de transporte tático (noutras palavras, um transporte militar médio). Porém, devo ressaltar que a sonda para reabastecimento em voo do KC-390 o deve possibilitar alargar o alcance de suas missões para além dos 6.200 km (traslado) ou 2.560 km (com carga útil máxima).

Está aí algo que ainda não vimos: o  KC-390 ser reabastecido no ar – coisa que pode constar na lista de testes ainda a vir ser realizado.