Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB

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Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« em: Setembro 01, 2009, 12:25:57 pm »
Submarino de propulsão nuclear protegerá plataformas de petróleo

Escrito por Defesa Brasil  
Seg, 31 de Agosto de 2009 10:27

"Estamos a caminho de termos uma capacidade dissuasória absolutamente necessária", afirmou Jobim.

Brasília - A construção, pela Marinha do Brasil, de quatro submarinos convencionais baseados no Scorpène e de um submarino movido a propulsão nuclear, a partir de acordo estratégico assinado com a França, fortalecerá a proteção das riquezas marítimas brasileiras, principalmente as reservas petrolíferas. A avaliação foi feita a parlamentares pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em exposições nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (28/8) e da Câmara (27/8).

Segundo Jobim, essa capacitação colocará o Brasil no seleto clube de cinco países que conseguem projetar, construir e operar submarinos de propulsão nuclear: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Com esse submarino, o Brasil terá equipamento dissuasório fundamental para garantir a defesa pró-ativa das águas jurisdicionais brasileiras.

“Estamos a caminho de termos uma capacidade dissuasória absolutamente necessária considerando que o Brasil tem riquezas no pré-sal e no solo marinho”, disse o ministro. O submarino de propulsão nuclear é mais veloz (movimenta-se a uma velocidade de até 65,52 Km/h, sendo que o convencional desenvolve até 11,232 Km/h), pode imergir por tempo indeterminado e alcança vastas áreas geográficas.

A diferença entre o Brasil e os países que já fabricam submarinos de propulsão nuclear, ressaltou o ministro, é que eles equipam seus submarinos com armas nucleares, o que não acontecerá no Brasil. “O Brasil tem uma proibição constitucional de construir e usar armas nucleares. Os armamentos que utilizaremos no submarino serão convencionais. Nós não vamos utilizar e não vamos produzir armas nucleares”, assegurou o ministro.

Ele explicou que o enriquecimento do urânio que é feito pela Marinha do Brasil no Centro de Aramar, em Iperó (SP), é destinado ao reator que dará a propulsão nuclear do submarino e aos reatores nucleares que serão construídos pelo Brasil para a geração de energia elétrica.

O ministro explicou aos senadores que a Estratégia Nacional de Defesa (END) definiu como objetivos estratégicos de atuação da Marinha do Brasil a negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder. Esses objetivos têm como foco: a defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas; a defesa pró-ativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras e prontidão para responder a qualquer ameaça às vias marítimas de comércio.

Para assegurar o cumprimento desses objetivos a Marinha precisa reforçar seus meios, como a criação de batalhões e esquadras, compras de aviões, helicópteros e também a construção dos submarinos. “Esses equipamentos decorrem do fortalecimento do poder naval e das diretrizes para a Marinha traçadas na Estratégia”, disse Jobim.

Jobim explicou que o contrato que será assinado com a França em 7 de setembro, em decorrência do acordo já firmado, prevê a construção de quatro submarinos convencionais do tipo Scorpène e a construção de todas as partes não nucleares (casco resistente, sistema de controle de imersão, sensores, moto elétrico de propulsão etc) do submarino de propulsão nuclear. “A negociação com os franceses é exclusivamente da parte não nuclear, tudo com transferência de tecnologia para o Brasil. A parte nuclear é nossa. É o combustível e o reator”, disse Jobim.

A construção da seção de proa (tubos de torpedos) do primeiro submarino convencional será feita, na França, por técnicos da empresa francesa DCNS acompanhados de técnicos brasileiros da Marinha. As demais seções do primeiro submarino e todas as seções dos outros quatro submarinos serão feitas no Brasil, pela Marinha com assessores da DCNS.

O acordo prevê ainda a construção de um estaleiro e de uma base em Itaguaí, no Rio de Janeiro, pelo Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS e a Construtora Odebrecht. A operação do estaleiro e a construção e manutenção dos submarinos ficarão com uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser constituída pela Odebrecht (50%), pela DCNS (49%) e pelo governo federal (1%). A União terá “golden share” nessa SPE e participará do Conselho de Administração. Mas desde o início, o patrimônio do estaleiro e da Base serão da União.

O projeto dos submarinos custará 6,690 bilhões de euros e a previsão é que eles estejam concluídos em 2021.O primeiro submarino convencional deverá estar pronto em 2015. A operação de crédito que financiará o projeto dos submarinos será feita por um consórcio formado pelas instituições financeiras BNP Paribas S.A, Société Générale, Santander S.A, Calyon S.A, Credit Industriel Et Commerciel Natixis e Santander.

Na quarta-feira (26/08) o presidente Lula enviou ao Senado a mensagem de número 169 solicitando a autorização da contratação de operação de crédito no valor 4,324 bilhões de euros entre o Brasil e as instituições financeiras que formam o consórcio. O restante dos recursos virá do Orçamento Geral da União. (veja o detalhamento da operação financeira na apresentação feita pelo ministro).

Jobim ressaltou que a principal diferença entre o acordo com os franceses e o assinado na década em 1993 com os alemães para a construção dos submarinos Tikuna é que os franceses vão transferir, não apenas a tecnologia de construção, mas também a de projeto, entre outras.

O Brasil firmou o acordo com a França para a construção do submarino a propulsão nuclear por que este foi o único país que aceitou fazer a transferência de tecnologia. O acordo teria que ser feito com um país que produzisse os dois tipos de submarino, o convencional e o nuclear. Isso para que nossos técnicos pudessem absorver a tecnologia –tanto de projeto quanto de construção- durante a execução dos submarinos convencionais. Somente Rússia e França fabricam os dois tipos, mas os russos não aceitaram transferir tecnologia.

A Alemanha, além de não ter tecnologia de submarinos de propulsão nuclear, já em 1983 não se dispôs a transferir ao Brasil a tecnologia de projeto dos convencionais. “O projeto de 1983 foi inteiramente elaborado na Alemanha, sem participação de técnicos brasileiros. Não aprendemos a projetar os submarinos e nem a fazer a manutenção das partes sensíveis. Tudo foi feito pelos alemães. Não houve qualquer transferência de tecnologia”, argumentou Jobim.

Fonte: Ministério da Defesa

http://www.defesabrasil.com/site/notici ... troleo.php
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #1 em: Maio 02, 2010, 06:55:54 pm »
Submarinos brasileiros começam a sair do papel

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 5654,0.htm

Citar
França marca para dia 27 início da construção de quatro unidades



O primeiro dos quatro submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, comprados em 2008 pelo Brasil, começa a ser construído no dia 27 de maio. A cerimônia de corte das chapas destinadas à proa será realizada às 10h, no estaleiro DCNS, em Cherbourg. O relógio digital que marca a contagem para a entrega do navio, no segundo semestre de 2016, será ativado na mesma ocasião.

Os outros três submarinos do tipo S-Br sairão, até 2021, do novo estaleiro que a Marinha está construindo em Itaguaí, no litoral sul do Rio.

O recebimento do modelo movido a energia nuclear, o SN-Br, está definido: será em janeiro de 2022, com chances de ser adiantado um pouco, para novembro de 2021.



Esse cronograma justo esteve sob sério risco de sofrer um atraso estimado em um ano, em decorrência da dificuldade do governo brasileiro em liberar cerca de R$ 100 milhões do downpayment, um adiantamento sobre o contrato de 6.790 bilhões, destinado ao início das operações.

Na França, reconhece um executivo da DCNS, o tamanho e o caráter do acordo - que prevê fornecimento amplo de tecnologia, incluindo o casco e sistemas não atômicos do navio de propulsão nuclear - são incomuns e implicam obstáculos inesperados.

O Comando da Marinha reduziu os danos antecipando recursos de seu próprio orçamento para a execução de trabalhos preliminares, como o Estudo de Impacto Ambiental e a produção de informações necessárias aos projetos dos novos estaleiro e base.

"Com isso, o retardamento ficou limitado a três meses, perfeitamente possíveis de serem compensados ao longo dos 144 meses, 12 anos, de duração do compromisso" explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O documento principal foi assinado em dezembro de 2008. A negociação dos contratos adicionais consumiu nove meses, saiu em setembro de 2009. Nos termos do tratado, o downpayment deveria ter início no dia 30 de outubro.

Começou em dezembro

Antes disso, em abril do ano passado, foi formalizado um Termo Aditivo, criado para reorganizar o calendário do programa e compensar a demora na liberação da verba. "Na medida em que os pagamentos foram integralizados, as ações foram sendo cumpridas", explicou o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha.

Outros dois integrantes do almirantado alertam para a necessidade de uma ação mais dura e exigente no fluxo da transferência de tecnologia, cláusula fundamental do negócio. Os oficiais superiores argumentam que a indecisão havida em alguns momentos dessa fase preliminar não pode ocorrer mais adiante, quando a operação atingir os itens sensíveis do programa.



Estaleiro e Base

O tempo do empreendimento é 2015 e no momento está limitado ao primeiro movimento de terras na Ilha da Madeira, em Itaguaí, baía de Sepetiba, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, o grupo Odebrecht começa a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois virão um avançado estaleiro e uma base de submarinos de alta sofisticação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva vai visitar o local até o final de julho. Deveria ter feito isso no dia 6 de abril, mas a assessoria do Palácio do Planalto considerou que não havia muito para ser visto e decidiu por um adiamento - dificuldades de agenda, foi a justificativa formal.

O pacote completo da infraestrutura vale 1.868.200.00 para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS, Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a golden share, o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na água. O acesso ao conjunto se dará por um túnel escavado em rocha de 850 metros de comprimento e uma estrada exclusiva de 1,5 quilômetro. Haverá 2 píeres de 150 metros cada um e 3 docas secas (duas cobertas) de 170 metros. No total, serão 27 edifícios. A dragagem passa de 6 milhões de metros cúbicos. O plano da obra prevê a geração de 700 empregos diretos. Pronta, a instalação poderá dar apoio técnico a uma frota de 10 submarinos, e terá capacidade para construir duas unidades novas simultaneamente.

Um dos prédios, destinado ao procedimento de troca do reator do navio nuclear ou do combustível, será alto, equivalente a 16 andares. Os submarinos vão circular, entrar e sair das instalações por meios próprios, movimentando-se por uma zona molhada com 340 mil m².

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) implica a integração de diversos cronogramas. Um deles, o do domínio completo do ciclo de enriquecimento do urânio usado no reator dos modelos nucleares, está virtualmente concluído. A última etapa, a fábrica de gás de urânio, está pronta em Iperó, a 130 km de São Paulo, no Centro Aramar, da Marinha. Os testes serão iniciados agora. A produção, 40 toneladas por ano, em dezembro. No mesmo local o pavilhão do LabGene, para abrigar o reator do SN-Br, segue em ritmo acelerado - será ocupado daqui a dois anos. Em agosto seguem para Lorient, na França, os 27 engenheiros brasileiros aos quais caberá o trabalho de absorver o conhecimento necessário à construção, em Itaguaí, dos dois tipos de submarinos. Terão companhia: parte da primeira tripulação do navio atômico, 60 militares-instrutores, começa a ser qualificada ainda esse ano.
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #2 em: Maio 04, 2010, 06:46:38 am »
Obra de base naval começa em junho
03/05/2010



As obras da base naval onde serão construídos e mantidos os novos submarinos convencionais e nuclear brasileiros serão iniciadas no início de junho, na baía de Sepetiba, em Itaguaí, município da região metropolitana do Rio. A informação foi divulgada pelo almirante José Alberto Fragelli, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão nuclear (Cogesn).

A área vai abrigar a base naval, o estaleiro e a unidade de fabricação de estruturas metálicas, onde serão feitos os segmentos dos cascos dos submarinos. A previsão é que as obras levem quatro anos, permitindo que a partir de 2014 o Brasil ingresse no reduzido grupo de países com capacidade de construir um submarino nuclear . O primeiro deve entrar em operação em 2022.



Em 2016, o país vai lançar ao mar o primeiro submarino Scorpene, com cerca de um terço do tamanho do submarino nuclear, mas muito parecido, o que vai ajudar os engenheiros e técnicos a compreender os detalhes do projeto principal , explicou Fragelli.
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #3 em: Maio 28, 2010, 03:46:36 pm »
Citar
Plano Brasil
Exclusivo
27 de Maio: iniciada a cosntrução do 1º Submarino de propulsão convencional Brasileiro- SBR
27/05/2010



Texto e tradução

E.M.Pinto

Plano Brasil

Seguindo o cronograma previsto no programa Prosub, a  DCNS (Cherbourg-França) deu inicio ao corte aço  iniciando assim a construção do primeiro submarino  de brasileiro da classe Scorpène, SBR,  cujo contrato é o maior na área já assinido pelo grupo Internacional DCNS e abrange o design e implementação,  e transferência de tecnologia para a produção de quatro submarinos convencionais.



Porém o programa engloba ainda a assessoria para a concepção e implementação de um submarino nuclear, SNBR.

A construção de um estaleiro e uma base naval no Brasil, também fazem parte do contrato, estimado em mais de 7 bilhões de euros. Esta manhã, foi cortada  a primeira chapa de aço do primeiro submarino. em um momento simbólico e histórico para a Marinha do Brasil que espera ampliar  três vezes a sua força de submarinos com incorporação de novos e modernos modelos construídos a partir do submarino base Scorpène.



Cherbourg é responsável pela construção da proa da embarcação que deverá entrar em serviço por volta de 2017.

Fonte: Le Portail des sus-marins & Ouest-France
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #4 em: Junho 01, 2010, 02:27:33 am »
Postado originalmente no Fórum Defesa Brasil pelo usuário Marino:

O Plano Brasil traduziu o artigo:



Texto e Tradução

E.M.Pinto

Plano Brasil

A DCNS deu inicio a construção do  primeiro de quatro navios S-BR  neste dia 27 deMaio passado  em  Cherbourg França.

Tal como o que tem sido feito para os demais clientes (Chileno e  Malásia ), a seção frontal do casco será produzida na França sendo que as demais seções do navio serão construídas nas novas instalações  do estaleiro naval que encontra-se em construção no Brasil na base em Sepetiba oeste do Rio de Janeiro onde será finalizada a construção do navio.



O projeto representa um milhão de horas de trabalho e uma  vez concluída a seção frontal o casco deverá atravessar o Atlântico  no final de 2012.

A DCNs insiste em reafirmar o seu compromisso com a transferência de tecnologia, cujo contrato é muito amplo e completo, o qual prevê a transferência inclusive de equipamentos sensíveis tradicionalmente fornecidos pela DCNS para outros clientes, mas que neste caso serão produzidos no Brasil, numa parceria inédita.

Ao todo, cerca de 130 engenheiros e técnicos no Brasil devem acompanhar a construção do submarino em Cherbourg, estando assim aptos a desempenharem futuramente a construção dos demais navios em solo Brasileiro.

Segundo informações do fabricante o primeiro submarino deverá ser entregue a Marinha do Brasil já em 2017, sendo que seus  três navios irmãos, construídos inteiramente em Sepetba, deverão ser concluídas em 2018, 2020 e 2021.

Um tipo derivado do Scorpène

Com 75 metros de comprimento e  um deslocamento de 2000 toneladas submerso, os submarinos são oriundos de um modelo derivado do tipo Scorpene, antes comercializado conjuntamente pela DCNS e Navantia.



Para atender às necessidades da Marinha do Brasil, o tamanho dos novos navios será maior, cerca de 9 metros  a mais que os da Malásia.

Esta extensão no casco irá permitir acomodar uma tripulação maior além de prover maior autonomia, provendo espaço para reservas adicionais de suprimentos (comida para a tripulação) e combustível para motores diesel.


Comparativo das dimensões segundo a Mer et Marins, a imagem  aqui apresentada foi editada segundo a original presente no  TurboSquid.


O contrato prevê a independência do Brasil no que toca a construção de submarinos e por si só, já duplicou a produção de navios contratados à DCNs.

Os navios brasileiros terão inúmeras diferenças em relação aos demais modelos, estas incluem  um maior diâmetro do casco. Os brasileiros, no entanto, optaram por um leme em formato de x e não a habitual cruz presente nos demais navios da Classe.

Há mudanças também nos requisitos dos sistemas de propulsão  e escolha do sistema  MTU de quatro motores à diesel com uma potência unitária de 600 kW. O fabricante alemão já forneceu aos Scorpene da Malásia sistemas semelhantes.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.

Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.



Um programa para € 6.7bi

Além das embarcações de propulsão convencional, o programa brasileiro inclui assistência técnica francesa no projeto de construção do primeiro submarino nuclear de ataque Brasileiro.

A França participará  em muitas partes do projeto, porém, não atuará na seções nucleares do submarino.

Os brasileiros esperam completar o seu primeiro reator, no meio desta década, e a quilha  do primeiro submarino nuclear, SNBR deverá ser batida já em  2016 estando prevista a sua entrada no serviço ativo para 2025.



Finalmente, no âmbito de contratos assinados em Setembro passado, a DCNS também presta assistência juntamente a contratante principal, na construção da nova base e estaleiro construído em Sepetiba.

Estas instalações serão construídas por uma empresa criada em regime de  joint venture entre a DCNS e a empresa brasileira Odebrecht, que detém 59% da joint venture. Esta nova empresa foi criada em Agosto passado e foi  batizada de Itaguaí Construções Navais. O custo total do programa, conhecido como “PROSUB” no Brasil é de 6,7 bilhões de euros, e é dividido entre a DCNS e seus parceiros
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #5 em: Novembro 01, 2015, 03:19:44 am »
Submarino nuclear deve ficar para 2025



Matéria publicada hoje na Folha de São Paulo pelo jornalista Ricardo Bonalume Neto informa que o programa nuclear da Marinha está sofrendo uma desaceleração por causa de restrições orçamentárias.

Segundo o Comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a construção de um submarino com propulsão nuclear vai ter que esperar até 2025.

Não é a primeira vez que o projeto é colocado em marcha lenta desde sua criação, em 1979. Mas é um dos principais projetos da Marinha, além de ter sido uma espécie de “menina dos olhos” da administração do ex-presidente Lula na área militar.

O desenvolvimento do submarino nuclear foi incluído no mais amplo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) durante o governo do petista.

O acordo com a França prevê a construção de quatro submarinos de propulsão convencional da classe “Scorpene”  modificada (SBR) e a ajuda francesa no projeto do submarino nuclear (SN-BR).

O Prosub inclui também a construção de um complexo em Itaguaí (RJ) que inclui base naval e estaleiros. Segundo o almirante Leal Ferreira, as obras estão em dia.

O contingenciamento de verbas afetou também outros projetos estratégicos, como a construção de uma robusta força de navios-patrulha para policiar o mar territorial e a zona econômica exclusiva do país no Atlântico Sul.

Outro projeto afetado foi a produção de novos navios escoltas de superfície, o Programa Prosuper. O navio mais novo da esquadra é a corveta Barroso, com sete anos, mas que levou 14 anos para ficar pronta.

NOTA DO PODER NAVAL: nosso site foi criado em 1997 e de lá pra cá a situação da Marinha do Brasil só piora, com a desativação de navios e o envelhecimento em bloco da Esquadra. É difícil acreditar em promessas, quando a liderança do país mente sobre a real situação econômica e demonstra não ter nenhum compromisso sério com a Defesa Nacional. A Marinha agoniza enquanto persegue um sonho que não é valorizado nem pelos políticos nem por grande parte da Sociedade.

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2015/10/31/submarino-nuclear-deve-ficar-para-2025/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #6 em: Novembro 07, 2015, 07:44:41 pm »

Brazil's Nuclear Powered Attack Submarine "SNB" SSN Project Postponed Until 2025
 
The nuclear-powered attack submarine (SSN) program of the Brazilian Navy (Marinha do Brasil) will have to wait until 2025 because of budgetary restrictions. This was announced to Brazilian media by the commander of the navy, the admiral Eduardo Leal Ferreira Bacellar.


 Submarino Nuclear Brasileiro (SNB) "Alvaro Alberto" SN10, the future SSN of the Brazilian Navy
          
Launched in 1979, the project has already been delayed in the past. The development of a nuclear submarine was integrated as part of a larger program, the PROSUB programme (PROgrama de SUBmarinos) during president Lula's mandate. Tthis is one of the main projects of the Brazilian Navy

The PROSUB programme covers the design and construction of four Scorpene conventional submarines, assistance and expertise for the non-nuclear part of the future SSN (the hull) and associated shore-based infrastructure through a technology transfer agreement. Under the agreement, DCNS is providing expertise for the design of the naval base and the infrastructure needed to build and maintain the submarines.

According to Admiral Leal Ferreira, work is proceeding on schedule for the naval base and submarine shipyard. DCNS and Odebrecht are the main contractors.
 
http://www.navyrecognition.com/index.php?option=com_content&task=view&id=3223
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #8 em: Fevereiro 08, 2017, 04:11:08 pm »
Scorpenes brasileiros a toda máquina:

Brazil pushes Scorpene programme forward
Anika Torruella, Washington, DC - IHS Jane's Navy International
08 February 2017



Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) delivered the first section of the third Scorpene-class submarine, the future S-42 Tonelero (SBR-3), on 17 January 2017. On 11 January NUCLEP also delivered the final hull section of S-41 Humanitá (SBR-2).

Construction of the boats is the result of a collaboration between NUCLEP, a state-owned company under the Ministry of Science, Technology, Innovation, and Communications (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: MCTIC), and Itaguaí Construções Navais (ICN), a joint venture between France's DCNS and Brazil's Odebrecht Defesa e Tecnologia, through the Subsea Development Program (PROSUB), which began in 2008.

The PROSUB programme includes the transfer of technology necessary for the construction of four diesel-electric submarines and the Brazilian Navy's first nuclear-powered vessel (SN-BR), the future Almirante Álvaro Alberto.

http://www.janes.com/article/67572/brazil-pushes-scorpene-programme-forward

Basicamente é o seguinte: Seção final do casco do segundo Scorpene, S-41 Humaitá (SBR-2) entregue pela NUCLEP, e primeira seção do casco do terceiro Scorpene, S-42 Tonelero (SBR-3) também.

Tem que publicar antes que aquele cara apareça.

 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #9 em: Março 23, 2017, 12:53:08 pm »
Prosub avança na construção dos submarinos convencionais



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No dia 16 de março, em continuidade às atividades de construção do Submarino Riachuelo (SBR-1), que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (Prosub), foi realizado o embarque do módulo de manuseio e armazenamento de torpedos no interior da seção de proa.

Este é o primeiro equipamento de grande porte embarcado, responsável por receber os torpedos a bordo e posicioná-los nos berços. Quando no mar, esse sistema retira os torpedos dos berços e municia os tubos de torpedos.



Citar
Realizada no prédio principal da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí (RJ), a ação ocorreu dentro do prazo programado e representa um marco industrial importante na fase de embarque de equipamentos da construção dos submarinos. Ainda para este ano estão previstas a continuidade da fase de integração e posterior transferência das seções para o Estaleiro de Construção, mantendo-se a perspectiva de lançamento do Submarino Riachuelo em julho de 2018.

FONTE: MB


http://www.defesaaereanaval.com.br/prosub-avanca-na-construcao-dos-submarinos-convencionais/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #10 em: Agosto 03, 2017, 08:13:24 pm »
Programa de Submarinos avança, apesar da crise


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O site frances Mer et Marine publicou no mês passado uma matéria sobre a evolução do Programa de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil, com transferência de tecnologia francesa do Naval Group (ex-DCNS). O autor fez elogios ao Complexo Naval de Itaguaí, chamando-o de “obra titânica e única no mundo”.

A matéria divulgou imagens mais recentes das obras na nova Base e Estaleiro em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

O primeiro submarino convencional do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil será lançado em 2018. De acordo com a MB, os quatro submarinos convencionais já estão sendo construídos em paralelo.

Os submarinos convencionais são do modelo S-BR baseados no projeto francês “Scorpene”, desenvolvido pelo Naval Group, parceiro da Marinha do Brasil no programa.

Os submarinos de propulsão convencional S-BR serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia. A versão brasileira deslocará 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 75m, com boca de 6,2m. Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.

A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN e agora é Naval Group) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única da DCNS.

É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.

O Brasil optou por não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais, posicionados agora longitudinalmente (no projeto original francês, ficam na transversal).

O Scorpene tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpene.

O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”. Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009. A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.

O SBR-1 Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarino SBR-2 Humaitá (S41), SBR-3 Tonelero (S42) e SBR-4 Angostura (S43). Após esses quatro primeiros exemplares, a Marinha pretende manter uma cadência de construção de novas unidades, podendo chegar a um total de 15 submarinos S-BR  ao longo dos próximos 30 anos.

Projeto SN-BR

Além dos submarinos convencionais, a França também está apoiando o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá ter muitos sistemas comuns aos do S-BR. O diâmetro de 6,2m do casco do S-BR é insuficiente para receber o reator nuclear brasileiro, por isso um casco de diâmetro maior foi adotado no SN-BR, mas no aspecto geral o submarino nuclear será semelhante ao Scorpene (ver imagem acima).

O submarino nuclear brasileiro SN-BR deverá ser equipado com um reator nuclear PWR desenvolvido pelo Centro Experimental de Aramar (CEA) em Iperó-SP, região de Sorocaba.

O protótipo do reator está sendo instalado no Laboratório de geração de Energia Nucleo-Elétrica (Labgene) e será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil. Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe).

Depois dos testes de funcionamento e eventuais correções, uma segunda planta será construída para equipar o SN-BR.

FONTE:   http://www.naval.com.br/blog/2017/08/03/programa-de-submarinos-avanca-apesar-da-crise/






 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #11 em: Janeiro 24, 2018, 03:24:19 am »
Submarino Riachuelo é movimentado para a Base Naval de Itaguaí


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O futuro submarino Riachuelo, S-BR1, primeiro da classe Scorpene construído no Complexo Naval de Itaguaí, foi movimentado para a etapa final da construção na Base Naval de Itaguaí.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com transferência de tecnologia do Naval Group (ex-DCNS) da França, que também inclui a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

O lançamento do Riachuelo está programado para dezembro de 2018.

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4). O Submarino com propulsão nuclear deverá ser lançado ao mar em 2027.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2018/01/13/submarino-riachuelo-e-movimentado-para-base-naval-de-itaguai/
 

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Lusitano89

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #13 em: Fevereiro 08, 2018, 05:43:14 pm »
Quarta seção do submarino Riachuelo é transferida para Base Naval de Itaguaí


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A quarta seção (S2A) do submarino Riachuelo (S40) foi transferida para o interior do Main Hall do Estaleiro do Complexo de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Em janeiro foi realizada a transferência das seções S4/S3/S2B do submarino. No dia 8 de fevereiro deverá ser transportada a seção S1, da extremidade da popa.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com transferência de tecnologia do Naval Group (ex-DCNS) da França, que também inclui a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

O lançamento do Riachuelo está programado para dezembro de 2018.

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4). O Submarino com propulsão nuclear deverá ser lançado ao mar em 2027.


FONTE:  http://www.naval.com.br/blog/2018/02/04/quarta-secao-do-submarino-riachuelo-e-transferida-para-base-naval-de-itaguai/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #14 em: Fevereiro 08, 2018, 05:57:07 pm »
Última seção do submarino Riachuelo é transferida para o Estaleiro do Complexo de Itaguaí


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A última seção (S1) do futuro submarino Riachuelo (S-40) foi transferida hoje para o interior do Main Hall do Estaleiro do Complexo de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

No mês de janeiro, as seções S4/S3/S2B do primeiro submarino do PROSUB foram transferidas, e no dia 4 de fevereiro, ocorreu a transferência da penúltima seção do submarino.

O próximo passo será dado já no próximo dia 20 de janeiro, quando será realizado um evento com a presença do presidente Michel Temer, para marcar o inicio da junção de todas as seções do submarino brasileiro.

Segundo o cronograma oficial, o Riachuelo deverá ser lançado ao mar no segundo semestre de 2018, entrando em serviço na Marinha do Brasil em 2020
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FONTE http://www.naval.com.br/blog/2018/02/08/ultima-secao-do-submarino-riachuelo-e-transferida-para-o-estaleiro-do-complexo-de-itaguai/