Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #195 em: Janeiro 18, 2017, 12:27:35 pm »
Portugal deve ultrapassar os 5000 carros elétricos em 2017


Nas próximas semanas devem ser instalados 14 novos Postos de Carregamento Rápido em várias cidades do país e nas autoestradas A1, A6, A8, A22 e A23.

O número de viaturas elétricas em Portugal deverá ultrapassar as 5000 no final de 2017, prevê Alexandre Videira, presidente da Mobi.e, empresa gestora da rede de abastecimento. O responsável, que considera os valores ainda “relativamente pequenos”, mas “razoáveis e sustentados”, espera que as próximas novidades tornem “mais atrativo” o uso da mobilidade elétrica. De acordo com a Autoridade Tributária e Aduaneira, o total de veículos elétricos era de 4134 unidades em 2016. Nestas contas estão incluídos ciclomotores, ligeiros, pesados, motociclos, triciclos e quadriciclos.

Nas próximas semanas devem ser instalados 14 novos Postos de Carregamento Rápido (PCR) em várias cidades do país e nas autoestradas A1, A6, A8, A22 e A23. Dos planos fazem parte ainda a instalação de postos de carregamento em todos os municípios do país e a a subida de potência em 100 pontos de carregamento para 22 kw. No final do ano deverão existir, em Portugal, 1700 pontos de abastecimentos normais e 50 rápidos, aos quais a Mobi.e espera que se somem outros por iniciativa privada, no âmbito do funcionamento do mercado, isto é, por “iniciativa dos operadores”, que poderão identificar determinadas zonas como “atrativas do ponto de vista da atividade comercial”, explicou Alexandre Videira. O responsável garantiu não poder adiantar os preços que os consumidores vão pagar, uma vez que dependem não só da taxa cobrada pelo operador do posto, mas também dos valores praticados pelo comercializador de eletricidade.

Incentivos à mobilidade elétrica Para 2017, além estarem previstos lançamentos de vários modelos elétricos, mantêm-se os incentivos à compra e as isenções fiscais. O Ministério do Ambiente informou que as regras gerais e o formulário de requisição do incentivo à compra de um veículo 100% elétrico, que pode ir até 2250 euros, devem ser disponibilizados a partir do início de fevereiro na página da Secretaria Geral do Ministério do Ambiente. Recorde-se que o apoio está limitado às primeiras mil candidaturas. Este ano, a rede de mobilidade elétrica deixará de ser projeto-piloto, iniciado em 2009, para entrar na fase de mercado.


>>>>>  https://www.dinheirovivo.pt/economia/portugal-deve-ultrapassar-os-5000-carros-eletricos-em-2017/
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #196 em: Fevereiro 05, 2017, 01:28:17 pm »
Governo investe 800 milhões de euros em projetos de energias renováveis


O Governo avançou hoje que vão arrancar novos projetos em energias renováveis com uma capacidade instalada de cerca de 750 megawatts e um investimento potencial superior a 800 milhões de euros.

Segundo o Ministério da Economia, “a par dos 380 megawatts de licenças para centrais solares, sem tarifas subsidiadas pelos consumidores e com cauções já entregues pelos promotores, o Governo aprovou 41 megawatts relativos a três centrais de biomassa”.

A este conjunto de investimento junta-se “o projeto de energias das ondas Windfloat que representa um investimento de cerca de 125 milhões de euros, a realizar nos próximos anos e cuja ligação a terra será feita sem onerar os consumidores (ao contrário do programado), adianta o gabinete do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

O executivo adianta que a EDP Renováveis anunciou, no quadro de um acordo com o fabricante de aerogeradores Senvion, a instalação de mais 216 megawatts em parques eólicos.

Indica ainda que, “no âmbito do grupo de trabalho criado pelo Governo para fazer a reforma da floresta, serão brevemente lançados cerca de 60 megawatts de licenças, destinadas a centrais de biomassa”.

Portugal teve, em 2015, uma quota de 27% de energias renováveis no mix energético nacional, a sétima maior da União Europeia que, no seu conjunto, chegou aos 16,4%, divulgou, já este mês, a Comissão Europeia.

A União da Energia confirma assim um aumento constante na quota de energia proveniente de fontes renováveis desde 2013 (25,7% do consumo final bruto de energia), ano em que estava já ultrapassada a meta de pelo menos 20% até 2020.

“Com exceção de autorizações resultantes de pedidos anteriores, a nova orientação política do Governo passa pela autorização de centrais sem tarifas ‘feed-in’ (ou seja sem subsídios pagos pelos consumidores)”, de acordo com o Ministério da Economia.

O gabinete de Jorge Seguro Sanches recorda que “a subsidiação da atual potência instalada custa aos consumidores portugueses um sobrecusto de cerca de 600 milhões de euros por ano, responsável, em boa parte, pela divida tarifária que, no início de funções deste Governo era de cerca de 5 mil milhões de euros”.


>>>>  http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/governo-investe-800-milhoes-de-euros-em-projetos-de-energias-renovaveis
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #197 em: Março 01, 2017, 06:16:08 pm »
Alcoutim: Grupo chinês e europeu investem 200 milhões de euros em central solar


O grupo China Triumph International Engeneering (CTIEC) e o seu parceiro europeu WeLink vão investir 200 milhões de euros numa central solar fotovoltaica, em Alcoutim, com uma capacidade instalada de 200MW.   

O projeto visa instalar um empreendimento, designado Solara4, com capacidade de produção de eletricidade de 200 MW, numa área de 800 hectares, que deverá gerar cerca de 200 postos de trabalho na fase de construção, localizada numa zona de serra no nordeste do Algarve.

Este investimento vai dar origem nos próximos dois anos à maior central solar fotovoltaica não subsidiada de Portugal, ao contrário dos projetos de energia solar anteriormente construídos em Portugal.

“Este é um investimento estrangeiro que hoje está a lançar a primeira pedra em Portugal, um investimento de 200 milhões de euros, ou seja, um investimento de grande escala, que é o maior investimento que esta empresa está a fazer em todo o mundo, e já tem investimentos em painéis solares em várias partes do mundo, e é também o maior parque solar não subsidiado”, afirmou aos jornalistas o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que participou na cerimónia de apresentação do projeto.

O governante considerou que este investimento, “ao ser não subsidiado”, dá corpo a “uma estratégia muito clara de apostar nas renováveis, mas apostar nas renováveis sem com isso trazer mais custos para os consumidores”.

“Os consumidores pagaram no passado preços mais elevados pelo fomento às energias renováveis, nós não queremos interromper o progresso que podem ter as energias renováveis, mas felizmente a tecnologia evoluiu e evoluiu de uma maneira que hoje é possível, ao nível da energia solar, ser competitivo, pagar o investimento com tarifas não subsidiadas”, disse.

Manuel Caldeira Cabral acrescentou que “este é um investimento de grande escala” e “o primeiro de uma série de investimentos que esta empresa quer realizar em Portugal”, sem avançar mais pormenores sobre os planos de expansão.

“Estamos a falar de uma grande empresa mundial, com um investimento já muito considerável nesta área e que está a demonstrar que é possível voltar às energias renováveis, é possível aproveitar melhor este que é um recurso que Portugal tem e estou certo de que esta empresa vai ter aqui produção em termos de energia solar muito mais forte do que aquilo que teve, por exemplo, em Inglaterra”, referiu o ministro, numa referência a um país onde as empresas promotoras já instalaram centrais solares semelhantes.

Manuel Caldeira Cabral considerou ainda que “a produção de energia elétrica, a partir de energia solar, pode ser quatro a cinco vezes maior” à atual e sublinhou que a “zona do sul do país é uma zona muito favorecida pelo sol” e com boas condições para estes projetos.

“Isto significa uma criação de postos de trabalho bastante elevada, de mais de 200 postos de trabalho na construção, estamos a falar de uma construção que se prolonga por dois anos, mas significa também postos de trabalho na manutenção e postos de trabalho em todo o projeto”, realçou o governante.


>>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/alcoutim-grupo-chines-e-europeu-investem-200-milhoes-de-euros-em-central-solar
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #198 em: Abril 06, 2017, 01:25:32 pm »
EDP investe 115 milhões €€€ nas eólicas do mar




Após anos de testes, a EDP criou um consórcio com a Mitsubishi, Repsol, Egie, Marubeni e Chyoda para investir 115 milhões de euros na primeira plataforma de energia eólica flutuante em Portugal.

A EDP vai avançar em força para a energia eólica em alto mar aproveitando diversos anos de teste e de preparação do projeto Windfloat, uma estreia tecnológica a nível mundial. “Particularmente, confesso que não pensava que as coisas corressem tão bem e, por isso, estamos agora a passar da fase pré-comercial para a fase operacional e comercial”, confessa Luís Manuel, administrador da EDP Inovação, em declarações ao Jornal Económico.

Portanto, na semana em que a empresa liderada por António Mexia lançou na bolsa portuguesa uma OPA –  Oferta Pública de Aquisição sobre a participada EDP Renováveis percebe-se por aqui que o setror das energias renováveis vai ser um foco crescente de atenção e de atuação da empresa nio futuro.

“Estamos a lançar um projeto de energia eólica offshore com capacidade para 25 MW, para durar 25 anos. Esta fase visa demonstrar comercialmente que a tecnologia tem sentido”, revela Luís Manuel. Em teste, este moinho flutuante tinha uma capacidade de dois MW. Nesta fase, a EDP criou um consórcio com a Repsol, Mitsubishi, Chyoda (outra empresa japonesa) e o agrupamento Trust Energy, formado pela Engie (antiga GDF) e Marubeni (mais uma empresa nipónica, especializada em contratos EPC – contratos de engenharia, procurement e construção).

Este consórcio, designado Wind Plus, já foi constituído em 2009 e cada um dos anteriores participantes detém 20%. “Trata-se de um project finance que representa um investimento de 115 milhões de euros. Além da demonstração comercial, tivemos que resolver a questão do financiamento do projecto e de saber como se financia um projecto offshore”, adianta Luís Manuel.
Segundo este responsável, “o projeto está a ser financiado por uma comunidade muito alargada de investidores mas também pela comunidade bancária”. Para Luís Manuel, “quando estiver em funcionamento, em princípio em 2019, será relevante para a comunidade local de Viana do Castelo, ajudando o consumo local com a qualidade do recurso energético eólico”.

Segundo resolução do Conselho de Ministros, vai ser construído pela REN um cabo de alimentação e distribuição de energia entre a plataforma da Wind Plus e a cidade de Viana do Castelo. Existem fundos comunitários disponíveis para este tipo de projetos, pelo que esta iniciativa não constitui qualquer risco para o Estado, que também está a trabalhar no desenvolvimento deste setor, defende o administrador da EDP Inovação. “Este é um projeto notável numa área em que podemos passar a ter liderança mundial”, acredita Luís Manuel, assegurando que a única tecnologia semelhante existente nos mercados internacionais tem desvantagens.

“Está com isto a criar-se um cluster. Tem havido uma ligação em série entre o meio académico e científico nacional e o meio empresarial. No caso, a Principal Power, uma empresa norte-americana que trabalha no solar e no offshore eólico, com maior potencial em águas profundas. E a A. Silva Matos [agora ASM], que passou a ser uma empresa especializada em enrolar aço para este tipo de infraestruturas e pode aproveitar este know-how nos mercados externos de agora em diante”, sublinha o administrador da EDP Inovação.

Luís Manuel anuncia também que a EDP tem já “um segundo projeto em fase pré-comercial a avançar em França, no Mediterrâneo, na região de Perpignan, que deverá arrancar em 2020”. Neste caso, trata-se de um consórcio entre a EDP e a Engie, também para uma capacidade prevista de 25 MW.

Cerca de 11 anos depois de ter iniciado os testes para a produção de energia eólica em plataformas flutuantes, a EDP está agora a avançar no terreno e, além de Portugal e de França, existem outros mercados potenciais interessados em implantar este tipo de plataforma eólicas offshore, como os Estados Unidos, Japão e outros países asiáticos, de onde poderão surgir novidades em breve.
O teste-piloto da energia eólica oceânica, designada Windfloat e desenvolvida pela EDP, decorreu na costa portuguesa ao largo da Póvoa de Varzim. Durante 2008 e 2009, a EDP foi desenvolvendo a tecnologia do projeto por fases e procedeu à due dilligence, com as respectivas análises técnicas ao conceito e laboratoriais. A Principal Power apoiou a EDP no desenvolvimento desta tecnologia, o que permitiu construir um protótipo à escala real.

“Lançámos a execução desse projeto-piloto numa zona de teste adequada, na Aguçadoura, Póvoa de Varzim, onde utilizámos um cabo submarino já existente com capacidade até quatro MW e atraímos para este projeto empresas como a Repsol, A. Silva Matos [agora designada ASM], Portugal Ventures e Vestas. No acumulado, até ao final do teste-piloto, em janeiro de 2016, a Windfloat produziu 17 GW de energia, o que daria para alimentar o consumo anual de cinco a seis mil clientes domésticos ou cerca de 1.200 habitações por ano. Concluímos o projeto de demonstração em julho ou agosto do ano passado”, explica Luís Manuel.

Luís Manuel explica que a opção por uma estrutura flutuante foi tomada em 2008 e que se escolheu uma localização ao largo de Viana do Castelo por ser a mais benéfica em termos de capacidade de energias eólica.

“Optámos por ser uma estrutura offshore por ser compatível com outras actividades como o turismo, uma vez que a estrutura tem de ficar a cerca de 12 quilómetros da costa, sem impacto visual. Há sempre aqui um paralelo com a experiência da indústria petrolífera. Mas com um cuidado maior: como não jorram milhões de euros por dia, “na energia eólica temos de apontar para patamares muitíssimo mais eficientes no controlo de custos das plataformas”.

Por isso, a tecnologia Windfloat é compatível com a Vestas e com a Siemens, alguns dos maiores produtores mundiais de turbinas eólicas. Segundo Luís Manuel, a estrutura tem muita estabilidade, mesmo em situações de ondas de 20 metros, beneficiando de uma tecnologia em que circula água entre cada uma das três colunas em que assenta a plataforma, com o objectivo de equilibrar a estrutura em relação ao vento e ao mar.

>>>>> http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/edp-avanca-na-energia-eolica-em-alto-mar-140359?utm_source=facebook&utm_medium=Web&utm_campaign=sapo_rs
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #199 em: Abril 16, 2017, 03:40:35 pm »
Líder nacional de torres eólicas investe 25 milhões em nova fábrica


A ASM Energia é parceira da EDP num projeto de produção de energia eólica offshore. A grande envergadura das torres exige o investimento numa nova fábrica. A empresa está a negociar a localização no porto de Aveiro

A ASM Energia, o maior produtor nacional de torres eólicas, que pertence ao grupo A. Silva Matos, quer multiplicar por quatro a faturação atual e chegar aos 50 milhões de euros em 2020, só por via das energias renováveis. Metade desse valor, espera o responsável da empresa, resultará da produção de torres eólicas on e offshore. Adelino Costa Matos destaca o investimento de 30 milhões de euros em curso, designadamente na expansão da unidade de Sever do Vouga e na construção de uma nova fábrica no porto de Aveiro, ainda em negociação com o Ministério do Mar.

Em 2015, a empresa faturou 13 milhões de euros. Neste ano espera chegar aos 20 milhões, com a entrada em funcionamento de uma nova linha de montagem, um investimento de cinco milhões de euros em Sever do Vouga, e que permitirá aumentar em 40% a sua capacidade produtiva. Para tal, a ASM Energia está a contratar 40 novos funcionários, um processo que não é simples já que, tratando-se de uma região com uma forte presença da indústria metalomecânica, "não é fácil encontrar gente especializada". A opção foi contratar indiferenciados, e formá-los. A ASM Energia conta com cerca de cem trabalhadores dos 400 a que o grupo A. Silva Matos dá emprego. Faturou em 2016 cerca de 50 milhões de euros, o mesmo valor que a ASM Energia pretende atingir em 2020. "Isso posicionar-nos-á, provavelmente, no top 10 europeu de fabricantes de torres e fundações offshore. Queremos ser um player de referência a nível europeu", destaca Adelino Costa Matos.

A produção de torres eólicas em terra é o core business da empresa, com uma experiência acumulada de 12 anos. Arrancou em 2005, associada à ENEOP, um dos consórcios vencedores do primeiro concurso eólico em Portugal, que incluía a EDP, a Enel Green Power e a Generg. Desde 2010, a ASM Energia exporta quase toda a produção para os mercados europeus, e em especial para França e Reino Unido, e para a América Latina. "Com o nosso país sem grandes perspetivas de instalar novos parque eólicos nos próximos anos, estamos a exportar 95% do que produzimos. A nova linha de montagem visa aumentar a capacidade de produção para atender às necessidades crescentes do mercado europeu, mas, também, para nos prepararmos para o futuro. Os países emergentes do Norte de África e da América Latina e os próprios EUA podem vir a ser mercados interessantes", diz Adelino Costa Matos. A expansão visa, também, produzir torres eólicas de maior envergadura.

Agora, a empresa está a apostar nas energias oceânicas, com a produção de torres eólicas e fundações offshore. A primeira estrutura eólica flutuante em Portugal foi produzida, precisamente, pela ASM Energia, em 2011, para o grupo EDP e o seu projeto Windfloat. E, desde 2015, que a ASM Energia é uma das parceiras da EDP noutro projeto de produção eólica offshore, o Demogravi3.

Convicto de que este será um "negócio sustentável por si só", Adelino Costa Matos explica que será autonomizado na ASM Offshore Structures, com uma área de gestão de projetos e de engenharia completamente autónoma. E já que se trata de torres e fundações de enorme envergadura, cinco vezes superiores às produzidas em Sever do Vouga e que poderão atingir até mil toneladas, sendo as fundações estruturas com duas ou três mil toneladas, a empresa precisa de um "grande espaço de fabrico e montagem" e, por isso, pretende construir a nova fábrica num porto. O objetivo é que seja no porto de Aveiro, mas as negociações com o Ministério do Mar não estão, ainda, terminadas. O projeto implicará um investimento da ordem dos 25 milhões de euros e está já aprovado ao abrigo do Portugal 2020. A expectativa é que a nova fábrica possa criar 120 postos de trabalho e que esteja operacional no início de 2019.

A escolha do porto de Aveiro não se deveu, exclusivamente, à proximidade. Bem pelo contrário. O grupo ASM fez um "estudo exaustivo" de vários grandes portos na Europa, designadamente na Irlanda e na Polónia, e acabou por se decidir pelo de Aveiro pelas "excelentes condições" que apresenta e que "até podem ser aproveitadas para a criação de um cluster de energias oceânicas", defende Adelino Costa Matos.

Ainda ligada à construção de estruturas metálicas e ao mar, a ASM está a estudar a hipótese de avançar com a produção de grandes estruturas de aquacultura para o alto mar, uma área com potencial, acredita. "Estamos a criar condições com parceiros para explorar este novo desenvolvimento de negócio, mas é prematuro estimar o seu potencial", afirma.


>>>>>  http://www.dn.pt/dinheiro/interior/lider-nacional-de-torres-eolicas-investe-25-milhoes-em-nova-fabrica-6223714.html
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #200 em: Julho 03, 2017, 03:51:39 pm »
Os portugueses financiam as energias renováveis para estas exportarem para Espanha!!!!!

 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #201 em: Outubro 13, 2017, 04:55:05 pm »
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018


O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente José Mendes afirmou hoje no Porto que até ao início de 2018 estarão colocados os 1.600 postos de carregamento de veículos elétricos em todos os municípios.

Em declarações à margem do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que vai decorrer até domingo no edifício da Alfândega, no Porto, José Mendes precisou que o Estado antecipou "os prazos do compromisso que apontavam para a sua colocação até final de 2018".

E numa mostra que reúne 17 marcas e 50 veículos e onde é possível encontrar carros a custar mais de 170 mil euros, o governante minimizou a realidade atual em função do que vai acontecer no futuro, dando conta de uma curva ascendente na compra de carros elétricos em Portugal.

"Portugal tem mantido incentivos quer à aquisição quer fiscais muito interessantes e o que está previsto para 2018 é manter esse quadro. Nos primeiros sete meses deste ano venderam-se mais carros elétricos que em todo o ano anterior", disse.

E prosseguiu: "hoje o consumidor comum pode ser remunerado pelo abate ou entrega desse veículo e acumular com o novo incentivo à aquisição, para além de não pagar o imposto único de circulação e o imposto sobre veículos".

No caso das empresas, lembrou a possibilidade de "isenção na tributação autónoma e na dedução do IVA", mostrando-se convicto de que a curva de adesão ao veículo elétrico "vai acelerar muito como está a acontecer em toda a Europa".

Para o diretor-geral do salão José Oliveira a "evolução nos preços é normal e natural", sublinhando ser hoje "muito menor do que há dois anos", ressalvando que com o "aumento da procura e da oferta os preços serão mais acessíveis".

O salão inclui seminários, iniciativa que José Oliveira justificou como uma forma de "ajudar a esclarecer temas aos consumidores, porque há muitas questões que têm de ser respondidas, desde a fiscalidade aos postos de carregamento, das autonomias, do que vai acontecer amanhã".


>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/rede-de-carregamento-de-carros-eletricos-concluida-no-inicio-de-2018
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #202 em: Outubro 13, 2017, 05:11:38 pm »
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #203 em: Outubro 14, 2017, 04:52:01 pm »
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/

Por casas particulares com garagem suponho que se estejam a referir a vivendas. Recorrendo à tradicional esperteza tuga, passa a construir-se apenas telheiros em vez de garagens ou em alternativa instala-se um contador para a garagem e outro para a casa e mantêm-se o primeiro desligado e sem pagamento.

Já agora pago para ver uma instalação num prédio, no meio de uma área residencial cá da terra, subitamente a ter que aguentar fazer o carregamento de meia dúzia de viaturas eléctricas. Deve ser cá um apagão no bairro...

Cumprimentos,
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #204 em: Outubro 15, 2017, 10:06:49 pm »
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/

Por casas particulares com garagem suponho que se estejam a referir a vivendas. Recorrendo à tradicional esperteza tuga, passa a construir-se apenas telheiros em vez de garagens ou em alternativa instala-se um contador para a garagem e outro para a casa e mantêm-se o primeiro desligado e sem pagamento.

Já agora pago para ver uma instalação num prédio, no meio de uma área residencial cá da terra, subitamente a ter que aguentar fazer o carregamento de meia dúzia de viaturas eléctricas. Deve ser cá um apagão no bairro...

Cumprimentos,

Eu não tenho grandes dúvidas de que os carros eléctricos vão substituir os carros de combustão, mas custa-me ver tanta ligeireza e tomadas de decisão precipitadas! Estamos a cair no conto do vigário dos países "preocupados" com o ambiente que até vão proibir a circulação de carros a combustão muito em breve...... o problema é que esses países muito preocupados com o ambiente são principalmente a Alemanha e a França, que só por acaso, mas só por acaso são dos maiores construtores mundiais!
E parece que vamos na cantiga. Os nossos carros que compramos recentemente já não cumprem com as normas "verdes", temos de adquirir outros novos e eléctricos!!!!! Esquecemo-nos de que não temos forma de fazer face ao aumento brusco do consumo de energia. Na prática as casas novas vão dobrar a potência instalada. Enquanto até agora as casas novas precisam de no máximo 6,9Kva ou 30 amperes monofásicos, agora vamos precisar no mínimo do dobro!!!!! Somos uns xicos espertos!!!!

Não é só vivendas Perdadetempo! Também os apartamentos estão incluídos! Têem de seguir esta regra: N = 0,9 + 0,1 X n
n -> número de lugares de estacionamento previstos
N -> o número de carregadores eléctricos obrigatórios

https://www.certiel.pt/web/certiel/guias-tecnicos

Qualquer empreendimento novo, a partir de 2019, têem de prever lugares de estacionamento para poder ser aprovado pelo Município e toda a gente tem de ter uma instalação para alimentação de carros eléctricos, quer tenha ou não veículo eléctrico!

Se olharmos para as pessoas idosas, muitas delas nem sequer têem carta de condução, mas para o estado não interessa, se construir uma casa nova ou reconstruir uma casa que precise de aprovação municipal, vai ter obrigatoriamente carregador eléctrico! Algumas dessas casas apenas têem 10 ou 15 amperes para alimentar a casa, agora a esse valor vão ter de acrescentar (só não sei se vai ser aceite uma tomada específica de apenas 16 amperes, ou se vai ser obrigatória logo uma instalação de 32 amperes) 16 ou 32 amperes!!!!!!!! Por isso referi que a EDP está muito contente! Talvez não precise de encerrar as centrais a carvão! A gás! e até vamos aumentar as importações de energia!!!!!

Diga lá que não somos uns visionários!?
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #205 em: Outubro 15, 2017, 10:20:00 pm »
Nem de propósito!!!!!

"Centrais eléctricas a carvão e gás em máximos de 11 anos"
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/centrais-electricas-a-carvao-e-gas-em-maximos-de-11-anos

Estou curioso para ver de que forma "verde" vamos poder transportar mercadorias, já que por ar, terra e mar, só vejo veículos pesados a combustão!!!!
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #206 em: Outubro 15, 2017, 10:37:29 pm »
Para esses não estou a ver nenhuma solução prática. Nem para os pesados, navios, locomotivas, motas, máquinas agrícolas e aviação.

Pode ser que o avanço da tecnologia nos ligeiros faça surgir algo mais eficiente.
Sempre tive mais expetativas no hidrogénio... 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #207 em: Outubro 15, 2017, 11:01:46 pm »
Para esses não estou a ver nenhuma solução prática. Nem para os pesados, navios, locomotivas, motas, máquinas agrícolas e aviação.

Pode ser que o avanço da tecnologia nos ligeiros faça surgir algo mais eficiente.
Sempre tive mais expetativas no hidrogénio...

Precisamente! Mas porque não há alternativas é que se torna mais imcompreensível que os ligeiros a combustão têem de terminar porque poluem muito..... então e os pesados? :)
Secalhar ainda vamos ser visionários ao ponto de proibirmos todas as viaturas de combustão até encontrarmos uma solução mais ecológica!!!!

Por acaso a solução eléctrica não é totalmente verde, basta ver as baterias!

As viaturas de hidrogénio julgo que não vingam por questões de segurança e custos de postos de abastecimento de hidrogénio líquido!

Mas o que acho admirável é banirmos os carros a combustão particulares e todos os outros que até são mais poluentes têem obviamente de os deixarem coexistir porque não há alternativas (aviões, veículos pesados, máquinas agrícolas, navios, etc).

Deveria existir mais sensatez e permitirmos que existam os plug-in (motor de combustão + motor eléctrico), eléctrico, a hidrogénio e até os veículos de combustão enquanto não estiverem todos os problemas de abastecimento de energia resolvidos!
 

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perdadetempo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #208 em: Outubro 16, 2017, 10:16:28 pm »
Em Portugal nunca se pode esperar que o bom senso se interponha a uma boa oportunidade do negócio para alguns apoiado pelo legislador de serviço e provável futuro empregado de luxo do dito negócio.

Por acaso sempre me fez espécie nunca ter visto em Portugal grande discussão ou estudos sobre as células de combustível que têm a vantagem de serem bastantes limpas nas suas emissões e que podem em conjunto com reformadores serem usadas inclusive com vários tipos de combustíveis além do hidrogénio . Nos outros países têm sido inclusive usadas em habitações (Japão/Coreia do Sul), ou para substituir geradores diesel por diversos motivos mas em Portugal aparentemente parece que só servem para os submarinos da marinha.

Cumprimentos
 

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HSMW

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Re: Energias Renováveis
« Responder #209 em: Outubro 17, 2017, 11:46:21 am »

Nem de propósito. Publicado pela Toyota no dia 12.

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Toyota Project Portal is a hydrogen fuel cell system designed for heavy-duty truck use, emitting nothing but water vapor. The Project Portal heavy-duty truck concept generates more than 670 horsepower and 1,325 pound feet of torque from two Mirai fuel cell stacks and a 12kWh battery. The zero-emission class 8 truck’s gross combined weight capacity is 80,000 lbs., and its estimated driving range is more than 200 miles per fill, under normal drayage operation.
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