do jn online de 12/07/2006
Força Aérea reforça posição no Norte
Carlos Varela
A Força Aérea Portuguesa (FAP) vai reforçar a sua posição no Norte do país, com a transferência da esquadra de aviões P-3 de patrulhamento marítimo da Base Aérea nº 6, no Montijo, para o Aeródromo de Manobra nº1 (AM1), em Ovar, alterações que atingem também a base de Sintra (Base Aérea nº 1).
A informação foi prestada, ontem, durante a visita de trabalho do presidente da República, Cavaco Silva, à Força Aérea e que encerra as visitas aos ramos e ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Na visita teve lugar um briefing no Comando Operacional da FAP (COFA), em Monsanto, durante o qual foram publicitadas alterações na FAP, que na prática têm consequências em metade das bases daquele ramo das Forças Armadas.
As mudanças estão previstas para o próximo próximo ano, com o início da entrega dos 12 aviões C-295, que vão substituir os Aviocar C-212 da esquadra sedeada em Sintra. As aeronaves, no entanto, pela sua dimensão, vão para a BA 6, movimento que obriga à saída dos 6 P-3 P para Ovar, aviões que estão em processo de modernização.
A mudança vai inclusive obrigar à alteração da designação do AM1, que vai ganhar a designação de Base Aérea nº 13, uma vez que esta antiga infra-estrutura da OTAN passa a receber uma esquadra em permanência, precisamente a que passa a ser a mais tecnologicamente desenvolvida da FAP.
Em Sintra ficarão apenas as aeronaves da Academia da FAP e o Museu do Ar.
O cérebro do comando
e controlo da FAP A visita do comandante supremo das Forças Armadas teve o seu ponto mais alto no COFA, uma infra-estrutura onde está instalado o "cérebro" do comando e controlo da FAP.
Venda dos F-16 associada à LPM
Questionado sobre a venda dos F-16, Cavaco Silva lembrou a decisão tomada no âmbito da revisão da LPM.