Quatro binómios cinotécnicos ao serviço do batalhão O dia de ontem também foi dedicado à inauguração de uma nova valência da unidade: a Secção Cinotécnica do 2.º Batalhão de Pára-Quedistas.
Um dos responsáveis por esta secção, major Alves, explica que se trata de quatro binómios: tratadores e cães de guerra, que actuarão perante as «ameaças que são transversais a todos os teatros de operações da actualidade».
Os animais serão, desde já, treinados e adestrados para o efeito de cumprimento de tarefas operacionais e militares, tais como, actividades de detecção de emboscadas, pistagens e detecção de engenhos explosivos. Poderão, também, desempenhar um importante papel na manutenção da ordem pública, tumultos e manifestações, constituindo «bons elementos de guarda», explica o major Alves, sendo aproveitado o facto de os cães terem «alguns sentidos mais apurados que o ser humano, nomeadamente os do olfacto, visão e audição».
O responsável adianta, ainda, que, com o tempo, poderão ser integrados mais cães e tratadores, «consoante as necessidades», podendo atingir um número máximo de oito binómios.
A partir de agora, esta secção actuará em todas as situações para que o batalhão seja destacado, à semelhança do que já havia acontecido até ao ano de 1993, quando foi extinta a anterior secção cinotécnica.
Carla Real
Fotos retiradas do site:
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