Paraquedistas (especialidade)

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rorinho

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Paraquedistas (especialidade)
« em: Maio 23, 2008, 05:44:29 pm »
Bom dia camaradas, eu tenho uma duvida, eu vou tirar a minha especialidade depois de a tirar será que é possivel tirar a especialidade de paraquedista? Deve ser preciso um requerimento, mas normalmente é aceite ou nem por isso?

cumprimentos, obrigado
 

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Lightning

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Re: paraquedistas
« Responder #1 em: Maio 23, 2008, 06:04:08 pm »
Citação de: "rorinho"
Bom dia camaradas, eu tenho uma duvida, eu vou tirar a minha especialidade depois de a tirar será que é possivel tirar a especialidade de paraquedista? Deve ser preciso um requerimento, mas normalmente é aceite ou nem por isso?

cumprimentos, obrigado


Eu penso que isso agora funciona assim, pára-quedismo é uma qualificação, não é uma especialidade.

Você pode ser de uma arma qualquer e tirar o curso de pára-quedismo, mas penso que depois tem que servir um tempo numa unidade dos pára-quedistas.

Exemplo:
Você é de cavalaria, tira o curso de paraquedismo e é colocado no ERec da BRR.
Se for de Engenharia depois do curso é colocado no pelotão de engenharia da Brigada.
E por ai fora conforme seja a sua especialidade...

No tempo da BAI havia todo o tipo de serviços e armas para pessoal paraquedista.

Agora não sei como é que será se alguém de artilharia de campanha ou de Apoio e Serviços quiser tirar o curso de paraquedismo pois essas unidades já não existem na BRR...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #2 em: Maio 24, 2008, 10:13:48 am »
Eu continuo a não perceber porque é que um militar que quer ir para os Pára-quedistas não se dá como voluntário logo de inicio para a ETP.

Saber até sei, as recrutas são mais fáceis nas outras unidades, não se arranha o curso de combate e no final a Boina é tão Verde como as outras... :roll:

Informa-te junto dos teus graduados, ou então vai ao site oficial dos Pára-quedistas ( http://www.paraquedistas.com.pt/index2.html ) e entra em contacto com o 1º Sargento Morais.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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jmg

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« Responder #3 em: Maio 24, 2008, 10:57:46 am »
Cuidado que algumas especialidades já não saltam.
A CEng é uma das subunidades que já não saltam.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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PereiraMarques

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« Responder #4 em: Maio 24, 2008, 02:14:09 pm »
Por acaso, algo que eu até agradecia, era que alguém colocasse a actual (e real, não a provável) orgânica operacional (a territorial está no site do Exército) da BrigRR. E que nomeadamente fizessem referência às unidades que ainda mantém a qualificação PQ. Em antecipação, agradeço desde já a disponibilidade.
 

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Lightning

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« Responder #5 em: Maio 24, 2008, 02:22:19 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu continuo a não perceber porque é que um militar que quer ir para os Pára-quedistas não se dá como voluntário logo de inicio para a ETP.

Saber até sei, as recrutas são mais fáceis nas outras unidades, não se arranha o curso de combate e no final a Boina é tão Verde como as outras... :roll:


Isso concordo contigo Cabeça, alias o pessoal que vai só tirar o curso de pára-quedismo só devia receber as asas (como acontece com os Fuzileiros, UPF, OEs e outros que não usam a boina dos páras), a boina verde devia ser só para quem tivesse o curso de combate...

Acho que se devia diferenciar um Pára-quedista (Boina Verde), de um militar qualificado em pára-quedismo (Asas).

Uma duvida que eu tenho é:
Um militar de cavalaria, engenharia, transmissões, etc, qualquer arma ou serviço excepto infantaria pode ir para a BRR bastando tirar o curso de pára-quedismo pois já tem a especialidade.

Agora a minha dúvida é e na Infantaria?
Um militar com o curso de infantaria (tropa normal) se tirar o curso de pára-quedismo passa a pára-quedista ou também tem que fazer o curso de combate como um militar que faça tudo na ETP?
Acho que devia tirar o curso de combate também...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #6 em: Maio 24, 2008, 02:44:43 pm »
São tudo questões que eu infelizmente não te sei responder. :cry:  :cry:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #7 em: Maio 24, 2008, 02:59:34 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
São tudo questões que eu infelizmente não te sei responder. :cry:  :cry:


 :lol: tou a brincar)


Pois deixa lá, mas é uma questão pertinente visto haver pessoal já pronto a ir para os Pára-quedistas (o que por si só não tem mal nenhum pois acontece o mesmo com os Comandos e Rangers), sendo de outras armas e serviços sem ser infantaria fazem o percurso ao contrário, em vez de ser recruta - curso de pára-quedismo - especialidade, fazem, recruta - especialidade - curso de pára-quedismo.
Mas o pessoal de infantaria realmente é uma questão estranha pois o curso de combate é uma especie de curso de infantaria "quitado" que penso não se deve equipar ao curso de infantaria normal, mas acredito que o pessoal de infantaria não ache isso e não queira passar por dois cursos de infantaria :D .
« Última modificação: Maio 24, 2008, 03:02:13 pm por Lightning »
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #8 em: Maio 24, 2008, 03:01:05 pm »
:G-Ok:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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acpool

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« Responder #9 em: Maio 24, 2008, 03:26:14 pm »
Boas
O militares prontos que já tem uma especialidade, quando concorrem á ETP o tipo de formação que recebem é designada como actualização da antiga especialidade, pelo menos é isso que acontece como os militares do CTOE e Fuzileiros.
Estes militares só vão receber o curso de pára-quedismo, por questões de uma possibilidade de emprego em novos exercícios ou missões.
Actualmente os militares só recebem a boina depois de fazer o curso de combate, quem só fizer o curso só recebe o breve, o que implica que os cadetes da academia depois de fazerem o curso de pára-quedismo, militares do CTOE e Fuzileiros e soldados que não finalizam o curso de combate já não recebem a boina,, isto foi aplicado a partir do 260ª curso de Pára-quedismo.
O que realmente acontece são os militares já prontos, por questões de facilitismo, entre outras, incorporam os cursos sem realizarem a recruta, mas isso é relativo porque estes durante o curso são ligeiramente mais apertados nas instruções  para fazer a selecção que não foi feita durante a recruta, mas são consequências do sistema.

Cumprimentos.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #10 em: Maio 24, 2008, 03:30:42 pm »
Estive a confirmar essa informação no site e confirma-se:

http://noticias.paraquedistas.com.pt/in ... &Itemid=97

 :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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acpool

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« Responder #11 em: Maio 24, 2008, 03:34:40 pm »
Foto do final de 260ª curso de Pára-quedismo


http://fotos.paraquedistas.com.pt/main.php?g2_itemId=12916&g2_imageViewsIndex=1

Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #12 em: Maio 24, 2008, 03:38:07 pm »
O 1º Farfalha sempre em grande plano... :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #13 em: Maio 24, 2008, 08:36:27 pm »
Citar
24 Maio 2008 - 00h30

Tancos: Comandante diz que operacionalidade não foi afectada

Falta dinheiro aos ‘páras’

A contenção orçamental tem reflexos negativos na formação das tropas pára-quedistas, devido à diminuição do número de candidatos a militares, em resultado dos cortes nas acções de divulgação e informação aos jovens. A capacidade operacional e a presença dos boinas-verdes nos teatros de operações internacionais não foi afectada.




Esta mensagem foi transmitida ontem pelo coronel Frederico Almendra, comandante da Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP) de Tancos, durante as comemorações dos 52 anos da unidade, que já formou 44 500 militares desde 1956.

"A contenção orçamental obrigou-nos a adaptar os recursos e a fazer um esforço para manter a nossa capacidade operacional", disse o comandante da ETP, que agradeceu ao tenente-coronel Pina Monteiro, comandante operacional das forças terrestres (COFT) do Exército, "o gesto generoso e camarada que permitiu colmatar as condições de alojamento de alguns sargentos da unidade" de Tancos.

No ano passado, foram formados na ETP 400 instruendos e realizados mais de dez mil saltos em pára-quedas, disse o coronel Frederico Almendra, sublinhando, por outro lado, que os pára-quedistas de Tancos "participaram em campeonatos desportivos em todo o Mundo, conseguindo sempre resultados honrosos".

Para o comandante da ETP, que tomou posse há poucos meses, o futuro das tropas pára-quedistas passa, a nível internacional, pela cooperação técnica com países dos PALOP e da NATO.

Apesar do mau tempo, que não permitiu a realização de saltos em pára-quedas, o dia aberto da unidade juntou mais de seis mil pessoas, entre actuais e antigos pára-quedistas e familiares.

"RECONHECIDOS EM TODAS AS OPERAÇÕES"

"A qualidade e o mérito das tropas pára-quedistas portuguesas são hoje reconhecidos em todos os teatros de operações onde estão presentes, seja em operações de manutenção da paz ou de crise humanitária", referiu durante as cerimónias o tenente- -coronel Pina Monteiro, que presidiu às cerimónias militares, elogiando "a grande formação de base que se dá na escola, assegurada por alguns dos melhores especialistas que temos em Portugal".

"É justo reconhecer a sua importância, a nível da actualização técnica, da sua eficácia e do sucesso que tem demonstrado onde tem sido chamada a intervir", destacou ainda o comandante do COFT. Dirigindo-se ao grande número de boinas-verdes que se viam entre o público, Pina Monteiro destacou também "a grande mística e o carácter único" da Base Escola de Tropas Pára-quedistas , "que une todos os pára- -quedistas ao longo da vida".

HISTÓRIA CONTADA EM FILME

A história dos 50 anos das tropas pára-quedistas portuguesas está documentada num filme lançado em DVD na quarta-feira, em Lisboa, da autoria do repórter de imagem da SIC Carlos Santos. "Pára-quedistas - Um Subsídio para a História" é "um resumo alargado" dos boinas-verdes. "Um documentário histórico com ritmo televisivo", segundo o autor. Reúne registos sonoros e de imagem de arquivos pessoais dos militares, do Exército e da RTP e SIC, começa com os "pioneiros", que fizeram a sua aprendizagem, em 1953, em França e em Espanha, antes de serem criadas oficialmente as tropas pára-quedistas na Força Aérea, em 1956. Termina com um apontamento sobre a intervenção destes militares, integrados no Exército desde 1994, no conflito do Afeganistão.

PORMENORES

QUEM PODE SER

Qualquer cidadão português pode candidatar-se a pára- -quedista desde que tenha, além de outras condições, entre 18 e 24 anos, no mínimo 1,60m de altura, ou 1,56m no caso das mulheres, e no mínimo o 6.º ano de escolaridade.

O PRIMEIRO SALTO

A 6 de Outubro de 1922, o capitão eng. Mário Costa França e o tenente eng. José Machado de Barros, da Companhia de Aerosteiros do Exército, efectuam em Alverca, a partir de um balão, o primeiro salto em pára-quedas feito por militares portugueses.

ESTREIA DA UNIDADE

Em 1956 foi criado o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas (BCP), com sede em Tancos e dependente da recém-criada Força Aérea Portuguesa. Na Quinta dos Álamos (Golegã), foi organizado o primeiro salto em pára-quedas da unidade em Portugal.

 João Nuno Pepino


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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PereiraMarques

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« Responder #14 em: Junho 26, 2008, 10:14:57 pm »
Dia da Escola de Tropas Pára-Quedistas, 23 de Maio de 2008



















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