Somália

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« Responder #15 em: Janeiro 10, 2007, 04:42:29 pm »
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Somália: Paris e União Africana preocupados com ataques norte-americanos

Paris, 10 Jan (Lusa) - A França e a União Africana (UA) manifestaram hoje apreensão relativamente aos bombardeamentos dos Estados Unidos no sul da Somália, reforçando os alertas feitos na terça-feira pela Comissão Europeia e pelas Nações Unidas.

      O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês declarou-se preocupado com os ataques aéreos, por entender que complicam a situação na Somália.

      As operações dos Estados Unidos "podem aumentar as tensões, que já são fortes", declarou à imprensa o porta-voz do Ministério, Jean-Baptiste Mattéi.

      Nos últimos dias as forças norte-americanas lançaram ataques aéreos contra presumíveis membros da Al-Qaida no sul da Somália, que, segundo testemunhas, já causaram pelo menos 31 mortos entre os civis.

      Expressando pesar pelas vítimas civis dos bombardeamentos, Jean-Baptiste Mattéi assinalou que o Corno de África é uma região "frágil, que é necessário estabilizar".

      Por isso, disse, Paris apoia as iniciativas regionais e internacionais que visem "reduzir as tensões, favorecer a reconciliação nacional e permitir a recuperação do funcionamento das instituições".

      O presidente da Comissão da UA, Alpha Oumar Konaré, por seu turno, declarou-se preocupado com os bombardeamentos e exortou as partes a absterem-se de acções susceptíveis de complicar a situação na Somália.

      A necessidade de coordenação entre os membros da comunidade internacional para dar apoio aos esforços de paz na Somália foi ainda salientada por Konaré.

      Terça-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse temer que os ataques norte-americanos provoquem uma escalada das hostilidades na região.

      "Sem julgar previamente os motivos desta acção militar, o secretário-geral está preocupado com a nova dimensão que este género de operações pode dar ao conflito e com a possibilidade de resultar numa escalada das hostilidades", declarou a porta-voz, MichŠle Montas.

      Também a Comissão Europeia tinha referido no mesmo dia que só acredita numa solução política para o conflito na Somália, lamentando os ataques aéreos dos Estados Unidos por considerar que não contribuem para "um acordo de paz duradouro".

      O Pentágono admitiu o lançamento de ataques segunda-feira contra supostas bases da Al-Qaida onde alegadamente se encontravam três dos seus dirigentes implicados nos atentados contra a embaixada dos Estados Unidos no Quénia e na Tanzânia e contra um hotel na costa queniana.

      Os ataques de terça-feira foram confirmados por um responsável do Ministério da Defesa, que não quis ser identificado, e os de hoje pelo vice-primeiro-ministro somali, Hussein Mohamed Aidid.

      Na terça-feira, o presidente somali, Abdullahi Yusuf Ahmed, afirmou que os Estados Unidos têm legitimidade para realizar os ataques, dado que terão informações de que os fundamentalistas islâmicos na região estiveram envolvidos nos ataques às embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quénia, em 1998.

      Depois de declarações feitas pela administração norte- americana e o governo somali de que os bombardeamentos no sul da Somália tinham vitimado alegados terroristas ligados à Al-Quaida, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, afirmou hoje que oito "terroristas" foram mortos e cinco capturados durante os ataques dos Estados Unidos.

      O governo somali recuperou no final de 2006, com a ajuda de forças etíopes, o controlo do país, em parte nas mãos da milícia União dos Tribunais Islâmicos da Somália.

      A Somália vive em anarquia desde a queda do ex-ditador Siad Barre, em 1991, com conflitos constantes entre os "senhores da guerra" pelo controlo do território, o que levou o governo de transição, criado em 2004, a funcionar durante quase dois anos a partir do vizinho Quénia.

       
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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« Responder #16 em: Março 30, 2007, 03:49:13 pm »
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Somália: Helicóptero etíope despenha-se em Mogadiscio

Mogadíscio, 30 Mar (Lusa) - Um helicóptero do exército da Etiópia despenhou-se hoje em Mogadíscio, ao ser atingido por um míssil lançado por rebeldes, e aparentemente não há sobreviventes, informou um responsável de segurança da Somália.

      "O helicóptero despenhou-se e ninguém saiu do seu interior", declarou este responsável, que pediu o anonimato.

      Desconhece-se o número de pessoas a bordo do aparelho MI-24, que perdeu altitude ao ser atingido por um míssil, despenhando-se perto do aeroporto internacional de Mogadíscio, de acordo com jornalistas no local.

      Os conflitos agudizaram-se hoje de manhã a partir das 07:00 (hora de Lisboa), especialmente nos arredores do Palácio Presidencial, onde helicópteros do exército da Etiópia atiraram contra posições da milícia rebelde.

      Os combates, que se mantém praticamente sem interrupção desde as primeiras horas de hoje, causaram já cerca de 70 mortos, dos quais 18 são soldados etíopes.

      Um porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse hoje, em Genebra, que mais de 12.000 pessoas abandonaram as suas casas nos últimos dias, na sequência destes confrontos.

      "Esta situação aumentou para cerca de 57.000 o número de pessoas que desde o início de Fevereiro se viram obrigadas a abandonar as suas casas na capital da Somália, devido à violência", declarou o porta-voz, adiantando que este número se baseia em informações recolhidas por diversas organizações não governamentais na Somália e que levou já ao encerramento da fronteira da Somália com o Quénia.

      A maioria dos desalojados concentra-se agora na região vizinha de Lowe Shabelle, na sua maioria mulheres e crianças que necessitam de assistência humanitária, incluindo tratamentos para combater problemas sanitários que agora surgem.

      "Os novos desalojados vieram agravar uma situação humanitária já difícil, numa altura em que nem o ACNUR, nem outras organizações humanitárias podem entrar em Mogadíscio devido ao aumento da insegurança", informou o porta-voz.

      Os confrontos iniciaram-se no final de 2006, altura em que o exército da Etiópia entrou oficialmente na Somália para expulsar do poder a milícia dos tribunais islâmicos, que controla grande parte do centro e sul do país.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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« Responder #17 em: Agosto 23, 2007, 02:42:28 am »
Piratas somalis libertam tripulantes de cargueiro dinamarquês sequestrados há 2 meses

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Cinco tripulantes de um cargueiro dinamarquês sequestrados há dois meses por piratas somalis foram hoje libertados, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca.

Os assaltantes entregaram o barco a um navio de guerra francês, onde a tripulação será observada por médicos.

As águas territoriais da Somália são consideradas as mais perigosas do mundo, sendo que, desde Fevereiro, homens armados sequestraram ou atacaram várias embarcações.

Em Abril foi libertado um barco contratado pelo Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, que, com 12 tripulantes, esteve cativo durante mais de 40 dias.

Lusa/SOL

 

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« Responder #18 em: Novembro 17, 2007, 01:55:32 am »
Assassinado membro dos serviços de informação somalis

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Homens armados assassinaram sexta-feira um funcionário dos serviços de informação somali em Mogadíscio, onde as forças da segurança combatem os rebeldes islamitas, soube-se junto da polícia e de uma testemunha.

Um membro dos Serviços de Segurança Nacional, Hassn Abdi Mohamed, foi morto a tiro, atingido na cabeça e no ombro, no subúrbio de Yaqshid, uma das zonas mais perigosas do norte de Mogadíscio, segundo essas fontes.

Uma testemunha, Hassan Mohame, declarou que a vítima foi abatida diante de uma mesquita, pouco depois da oração de sexta-feira. " Os assaltantes fugiram antes da polícia cerca-los no local", explicou a testemunha à AFP.

Desde o início do ano, vários funcionários governamentais foram mortos.

 

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« Responder #19 em: Dezembro 16, 2007, 11:13:54 pm »
Jornalista francês sequestrado no nordeste do país

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O jornalista francês Gwen Le Gouil foi sequestrado hoje no nordeste da Somália quando fazia uma reportagem sobre tráfico de emigrantes ilegais a cerca de 70 quilómetros de Bosasso, capital da comarca de Puntlandia.

As autoridades de Puntlandia conseguiram contactar com os sequestradores, que supostamente reclamaram um resgate de 70.000 dólares (48,7 milhões de euros), segundo informou a Organização de Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Também a França está em contacto com os presumíveis sequestradores do jornalista francês na Somália, indicou hoje o ministro do Exterior francês, Bernard Kouchner.

"Espero que não se perca o contacto e que se trate só de um pedido de resgate", precisou Kouchner à televisão "I-Télé".

Kouchner referiu ainda que, para já, se privilegia a tese de um acto de delito e não de um sequestro político.

Em comunicado, a RSF qualificou hoje de alarmante que o sequestro se tenha registado num país em que não são respeitados os directos do humanos e que oito jornalistas já morreram desde o início deste ano.

Segundo a RSF, trata-se da região "mais perigosa do mundo, depois do Iraque, para os profissionais dos média e comunicação social".

Lusa

 

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« Responder #20 em: Dezembro 26, 2007, 01:30:00 am »
Homens armados atacaram casa chefe regional polícia

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Homens armados lançaram granadas contra a residência do chefe regional da polícia no sudoeste da Somália, matando dois dos netos e o guarda-costas, enquanto o responsável saiu ileso do ataque, segundo as autoridades.

Outros sete membros da família ficaram feridos no ataque de segunda-feira à noite, que a polícia afirma ter sido uma tentativa frustrada de assassínio do general Ibrahim Hashi Gabow, chefe regional da polícia, sedeado em Baidoa.

«Eles lançaram granadas de mão contra a casa» de Ibrahim Hashi Gabow, afirmou Aden Bid, comandante da esquadra da polícia de Baidoa.

«As duas crianças, de cinco e oito anos, vieram a morrer no hospital mas o guarda-costas teve morte imediata», adiantou.

Os atacantes fugiram quando os guarda-costas do chefe da polícia dispararam, segundo testemunhas.

Baidoa, a 250 quilómetros a sudoeste da capital, Mogadíscio, é sede do Parlamento somali desde Fevereiro de 2006, sendo também residência de vários destacados elementos do governo, entre os quais o primeiro-ministro Nur «Adde» Hassan Hussein.

A segurança em Baidoa tem-se deteriorado, com um aumento de ataques a deputados. Na semana passada um juiz foi morto a tiro na localidade.

Esta árida nação do Corno de África não tem na prática um governo central desde 1991, quando líderes de clãs derrubaram o Presidente Muhammad Siad Barre (1969-1991) após o que se guerrearam entre si.

A Etiópia, com a aprovação tacita dos Estados Unidos, enviou soldados para a Somália, em 2006, para eliminar o Conselho dos Tribunais Islâmicos - que pretendem governar o país com a sharia (lei islâmica) e que tinham conquistado o controlo da capital, e de grande parte do sul do país.

Mas membros do grupo islâmico logo iniciaram uma rebelião com o apoio do arqui-inimigo da Etiópia, a Eritreia.

Milhares de pessoas morreram no conflito este ano, e as Nações Unidas afirmam que a Somália enfrenta a maior crise humanitária de África.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #21 em: Dezembro 26, 2007, 01:32:53 am »
Libertado jornalista francês sequestrado há 8 dias

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O jornalista francês Gwen Le Gouil, que tinha sido raptado na Somália no passado dia 16 por homens armados, foi segunda-feira libertado, anunciou fonte policial somali.

«O jornalista foi libertado esta tarde e encontra-se agora em Bossaso. Não foi pago nenhum resgate», precisou o comissário da polícia Abdelaziz Said Mahmoud.

O operador de câmara francês foi raptado no passado dia 16 em Puntland, na zona de Bossaso, área costeira associada à pirataria marítima e conhecida como ponto de partida para grupos ligados ao tráfico de pessoas para o Iémen.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #22 em: Janeiro 05, 2008, 02:46:57 pm »
Dois diplomatas líbios raptados na Somália

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Dois diplomatas líbios foram sequestrados este sábado no mercado de Bakara em Mogadishu, na Somália.

Segundo o testemunho do motorista dos dois homens, os diplomatas foram levados por 10 indivíduos armados que cercaram o veículo onde seguiam.

O funcionário da embaixada da Líbia, que pediu o anonimato, disse ainda que, minutos antes do rapto, dois homens aproximaram-se dele e do guarda-costas que acompanhava os diplomatas e perguntaram quem seguia no carro.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #23 em: Janeiro 08, 2008, 09:30:46 pm »
12 mortos em tiroteios em Mogadiscio e Lower Shabelle

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Pelo menos 12 pessoas morreram hoje na Somália durante incidentes separados em Mogadíscio e na região de Lower Shabelle (Sul), revelaram a polícia e testemunhas.

Seis pessoas morreram, entre as quais dois civis, na cidade de Wanlaweyn (região da Lower Shabelle, situada a ocidente de Mogadíscio) durante confrontos entre a polícia e o exército, informou a polícia.

Num outro incidente em Mogadíscio, no bairro de Deyniile (Norte), quatro pessoas morreram e sete outras ficaram feridas durante confrontos entre as forças de segurança somalis e rebeldes, segundo testemunhas.

Outras duas pessoas morreram em circunstâncias semelhantes no bairro de Suqa Holaha (sul de Mogadíscio), de acordo com testemunhas.

A Somália enfrenta, segundo as Nações Unidas, a maior crise humanitária em África. O governo combate uma rebelião que matou milhares de pessoas em 2007.

O país não tem um governo a funcionar em pleno desde que os senhores da guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre em 1991, e se voltaram depois uns contra os outros.

O governo do presidente Abdullahi Yusuf foi formado em 2004 com o apoio das Nações Unidas mas desde então tem lutado para exercer um verdadeiro controlo.

A Etiópia enviou o seu Exército para a Somália no final de 2006 ao lado do governo de transição para derrotar os islamitas que assumiram durante alguns meses o controlo de Mogadíscio e da maior parte do centro e sul do país.

A capital somali é palco de ataques mortíferos constantes desde a derrota dos islamitas.

As tensões são permanentes entre a Etiópia e a Eritreia, cujos exércitos se defrontam desde uma guerra fronteiriça sem quartel que os opôs de 1998 a 2000.

Lusa

 

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« Responder #24 em: Fevereiro 17, 2008, 02:54:08 am »
Presidente Yusuj escapa a atentado com morteiros lançados por islamitas

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O Presidente da Somália, Abdullahi Yusuj, saiu ileso de um atentado perpetrado por rebeldes islamitas que atacaram com morteiros a sua residência oficial na capital.

Um porta-voz oficial, Hussein Mohamuid, afirmou que o Presidente se encontrava na sua residência quando os morteiros caíram perto do palácio, em Mogadíscio, encontrando-se "a salvo".

Testemunhas indicaram ter havido pelo menos um ferido durante o ataque.

O Governo somali atribuiu o atentado ao grupo radical islamita Al Shabab, relacionado com a Al Qaeda, que se opõe à presença de tropas estrangeiras na Somália.

O ataque foi desencadeado horas após a chegada ao país do Presidente somali, de 73 anos, que se tinha deslocado ao estrangeiro a 4 de Janeiro para observações médicas e tratamentos a uma angina de peito.

Lusa  

 

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« Responder #25 em: Março 03, 2008, 07:02:22 pm »
Incursão aérea Norte-Americana mata seis e fere 20 na Somália

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Um bombardeamento realizado na noite de domingo pela aviação dos EUA em Dobley (sul da Somália) deixou pelo menos seis mortos e mais de 20 feridos, informaram hoje fontes do governo de transição somali.

Dobley é refúgio de vários membros e líderes da antiga União das Cortes Islâmicas (UCI), e de sua ala militar, o grupo Al Shabab, grupo armado que, segundo os EUA, tem vínculos com a rede terrorista Al Qaeda.

Os motivos do ataque não foram esclarecidos, mas os líderes do Al Shabab acusaram os EUA de perseguir os seus líderes na região.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #26 em: Abril 14, 2008, 07:18:18 pm »
Uma britânica e três quenianos mortos por radicais islamitas

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Três professores - uma britânica e dois quenianos - foram mortos domingo à noite num ataque de rebeldes islamitas a uma localidade do centro da Somália, disseram testemunhas.
O ataque, em Beledweyne, capital da província de Hiraan (300 quilómetros a norte de Mogadíscio), causou também a morte a um civil queniano, segundo as mesmas fontes.

«A professora britânica e os dois quenianos, que eram também docentes, foram mortos aqui na noite passada», declarou Abdhakin Mohamoud Hassan, parente da vítima somali do ataque.

O porta-voz dos rebeldes islamitas, Mukhtar Robbow, confirmou a morte de três estrangeiros.

«Sabemos que três estrangeiros foram mortos em Beledweyne, mas não sabemos quem é responsável» pela sua morte.

A Somália está em guerra civil desde 1991.

Mogadíscio é cenário de ataques constantes desde a debandada dos islamitas, em Dezembro de 2006-Janeiro de 2007, que perderam as regiões que controlavam no sul e centro do país, na sequência de uma ofensiva das forças etíopes que vieram apoiar o governo somali.

Os rebeldes efectuam regularmente operações contra localidades na província.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #27 em: Agosto 15, 2008, 06:08:17 pm »
Trinta mortos em ataque de forças etíopes contra dois autocarros

 Pelo menos 30 pessoas morreram hoje em consequência de um ataque de militares etíopes contra dois autocarros nos arredores de Mogadíscio, segundo testemunhas oculares citadas pela agência France Press.

"Vi 37 civis mortos perto de Arbiska, onde os etíopes abriram fogo de maneira indiscriminada sobre dois autocarros, um deles proveniente de Mogadíscio e o outro de Afgoye (30 quilómetros a oeste da capital somali)", disse à agência France Press Ahmed Hussein Mohamed, chefe tradicional da região.

"Eles mataram todos quantos se encontravam dentro dos autocarros. Havia sangue por todo o lado. Contei pelo menos 29 corpos", disse por seu lado outro residente local de Arbiska, Amino Hassan Adan.

As forças etíopes intervieram na Somália em finais de 2006, a pedido do governo federal de transição, e ajudaram a desmantelar os tribunais islâmicos que há seis meses controlavam a maior parte do centro e sul da Somália, incluindo a região de Mogadíscio.

Em consequência da intervenção etíope, os islamitas optaram por acções de guerrilha, multiplicando os ataques contra posições etíopes, as forças de segurança governamentais e os soldados da missão da União Africana na Somália (AMISOM).

Os civis são as principais vítimas destas acções combates, tendo pelo menos 6 mil morrido nos últimos 12 meses, segundo organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.

A Somália mergulhou na guerra civil desde 1991, quando o então presidente Mohammed Siad Barre foi derrubado por um golpe de estado.

Lusa

 

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« Responder #28 em: Agosto 26, 2008, 01:03:07 am »
Forças de segurança somalis procuram jornalistas sequestrados

As forças de segurança somalis procuram a jornalista canadiana Amanda Lindhout, de 27 anos, e o australiano Nigel Brennan, de 37, sequestrados há dois dias nos arredores de Mogadíscio, informou esta segunda-feira o porta-voz do Governo Federal de Transição.

Abdi Haji Gobdon reconheceu que o Governo de Transição, apoiado pela ONU e por tropas etíopes, desconhece o paradeiro dos dois estrangeiros, sequestrados por desconhecidos sábado nos arredores de Mogadíscio juntamente com um repórter local que os ajudava, Abdifatah Mohamed Elmi, e o condutor, cujo nome é Mahad.

O presidente da União Nacional de jornalistas somalis, Omar Faruk Osman, condenou o sequestro e mostrou-se horrorizado com o facto, que qualificou de «acto contra a liberdade de imprensa», e exigiu a «libertação sem condições dos colegas».

Segundo a família de Elmi, o sequestro pode ter sido levado a cabo pela mesma milícia que capturou dois cooperantes italianos libertados após o pagamento de um milhão de dólares de resgate.

Lindhout e Brennan chegaram à Somália a 20 de Agosto para cobrir a informação sobre os campos de deslocados internos somalis que há nos arredores de Mogadíscio, onde estão 700.000 pessoas expulsas dos seus locais de origem pela violência que afecta o país desde 1991.

TSF

 

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« Responder #29 em: Novembro 04, 2008, 12:30:11 pm »
Menina de 13 anos morre apedrejada na Somália por adultério

Uma menina de 13 anos foi apedrejada até a morte por adultério na Somália após o seu pai ter dito que ela foi violada por três homens.

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, Aisha Ibrahim Duhulow foi morta no dia 27 de Outubro por um grupo de 50 homens num estádio na cidade costeira de Kismayo, no sul do país, diante de mil espectadores.

A menina foi acusada de violar as leis islâmicas e detida pela milícia al-Shabab, que controla a cidade.

«Dentro do estádio, membros da milícia abriram fogo quando algumas das testemunhas tentaram salvar a vida de Duhulow, e mataram a tiro um menino que estava a ver tudo» , de acordo com uma nota no website da Amnistia Internacional.

Segundo a organização, há notícias de que um porta-voz da al-Shabab pediu desculpas pela morte da criança, e disse que um miliciano seria punido.

Jornalistas somalis noticiaram que Duhulow tinha 23 anos de idade, julgando pela sua aparência física. A verdadeira idade dela só veio à tona quando o seu pai disse que ela era uma criança.

Duhulow lutou contra quem a detinha, e foi levada à força para dentro do estádio.

A Amnistia Internacional disse que foi informada por várias testemunhas que, num determinado momento durante o apedrejamento, algumas enfermeiras no local receberam instruções para verificar se Aisha Ibrahim Duhulow ainda estava viva.

Ao constatarem que sim, a menina foi recolocada num buraco no chão onde tinha sido coberta de pedras, para que o apedrejamento continuasse até sua morte.

Segundo a Amnistia, nenhum dos homens que violou menina foi preso.

A Amnistia Internacional tem vindo a realizar uma campanha para pôr fim à prática de punição por apedrejamento. «A morte de Aisha Ibrahim Duhulow demonstra a crueldade e a discriminação inerente contra as mulheres», segundo o website da organização.

SOL