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Forças de Segurança e Policiais de Elite => Forças de Segurança => Tópico iniciado por: vaz_f em Outubro 04, 2006, 12:59:05 pm

Título: GNR-BF Serviço Marítimo versus Polícia Marítima !
Enviado por: vaz_f em Outubro 04, 2006, 12:59:05 pm
O estado tem andado a apagar os serviços duplicados que existem, mas ainda não se lembrou que na vigilancia e patrulhamento marítimo nacional existe duas forças policiais que lutam ferozmente entre si para obterem notoriedade, meios e muitos euros. Gostaria de saber a vossa opinião sobre este tema e que informação podem disponibilizar.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 04, 2006, 02:17:11 pm
Pelo que eu ouvi dizer a Policia Maritima vai ser integrada na GNR, logo aí vai deixar de haver essa duplicação.  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 04, 2006, 06:40:52 pm
Eu gostava de saber é o que é que quer dizer BR....

Eu conheço é Brigada Fiscal é isso, ou mudou de nome e ninguém me disse nada??? :lol:
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Outubro 05, 2006, 08:43:57 am
Deve ser  “Brigada do Reumático”

Uma única polícia de fronteiras, com bom apoio marítimo e aéreo, é necessária.
Título:
Enviado por: vaz_f em Outubro 05, 2006, 02:04:38 pm
A Resolução do Conselho de Ministros n.o 128/2005, de 10 de Agosto, criou a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM), este grupo de trabalho visa preparar uma proposta em que identifica as principais linhas orientadoras de uma estratégia nacional para o mar e dar resposta à necessidade de Portugal de adoptar uma política integrada e abrangente na governação de todos os assuntos do mar, até ao dia 17 de FEV de 2008. (Resolução do Conselho de Ministros n.o 110/2006). ... Agora veremos o que vem deste grupo de trabalho!!!  :?:
Título:
Enviado por: vaz_f em Outubro 10, 2006, 08:56:07 pm
Fico até baralhado, com o que vem em catadupa nas noticias dos meios de comunicação. Há tempos davam como quase certo que era a PM que iria desaparecer e ser integrada na GNR, agora, os jornais dizem exactamente o oposto. BEM.... e agora???! Mas porque não criam "eles" uma unica força de segurança nacional.... é preciso tirar algum curso no Nasa para perceber isto??!!
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Outubro 21, 2006, 10:28:19 am
No semanário EXPRESSO de 21/10/2006 (sublinhados meus)

Citar
GNR enganou-se a comprar armas

 
Só quando chegaram é que se percebeu que os lança-granadas não podiam ser montados nas lanchas da Brigada Fiscal

A GNR gastou, em 2004, cerca de meio milhão de euros em 12 lança-granadas para equipar as lanchas rápidas da Brigada Fiscal, mas nunca chegaram a ser montadas por dificuldades de ordem técnica. Este equipamento, amparado por um tripé, precisa de uma base ampla para garantir a estabilidade dos disparos. A estrutura das lanchas não permite a sua colocação e os canhões acabaram por ir parar a uma arrecadação do regimento de cavalaria, onde estão há dois anos.

O porta-voz da GNR confirmou ao Expresso esta compra, bem como o facto de nunca terem sido utilizadas nas lanchas, mas acrescenta que “uma aquisição deste género é sempre útil. Duas destas armas foram usadas no Iraque. Agora estão de reserva’’.

Na mesma situação de “reserva”está uma ambulância blindada, no valor de 62 mil contos, adquirida também há dois anos e nunca usada.

Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Outubro 21, 2006, 10:59:28 am
Algumas perguntas:

O "lança granadas" a que se refere a notícia será o HK GMG 40mm que foi montado nos IVECOS aquando da missão no Iraque ? E não foram enviados para Timor juntamente com os veículos ?
E a "ambulância blindada" será outro IVECO ?
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 21, 2006, 04:02:53 pm
Citar
A GNR gastou, em 2004, cerca de meio milhão de euros em 12 lança-granadas para equipar as lanchas rápidas da Brigada Fiscal, mas nunca chegaram a ser montadas por dificuldades de ordem técnica. Este equipamento, amparado por um tripé, precisa de uma base ampla para garantir a estabilidade dos disparos.


E uma estação de controlo remoto?
Muito pesada?
Isto não serviria?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenseindustrydaily.com%2Fimages%2FORD_RWS_CROWS_50-cal_lg.jpg&hash=be55cc8acf91e65ff476bc12d75f43ca)

Ou esta?
http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /4/814.pdf (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_STORAGE/FILES/4/814.pdf)
Título:
Enviado por: lecavo em Outubro 21, 2006, 05:33:14 pm
Viva!

Ia mais para esta. Claro que apoiada com a electrónica da anterior.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmontysminiguns.com%2Fmini_gun.gif&hash=f9c40fdc292d646a867ccb19f47aaff3)

E para a rapaziada da Natureza (para enfrentar os caçadores que atiram neles dizendo pensar serem javalis), uma coisa destas em cada jeep.
:G-bigun: :G-bigun:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgadgetopia.com%2Fimages%2Fpaintball_gun.jpg&hash=a7e87016982866320050a13d68f49f35)

PS: Eu hoje estou um mãos largas. :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 22, 2006, 07:53:14 pm
^^^^ isso são brinquedos para meninos ricos, e Portugal não é um deles!  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 22, 2006, 08:29:05 pm
Pois, com a cadencia de tiro dessas armas cada vez que fosse usada era um desperdicio de munições :lol: .
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Outubro 22, 2006, 09:31:39 pm
Também não é preciso exagerar. Uma boa e mais que testada bombarda e temos o caso arrumado.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg158.imageshack.us%2Fimg158%2F6026%2Fbombardagl4.png&hash=e9fd04e9cc610275b52a625fe7476115)
Título:
Enviado por: snakeye25 em Outubro 22, 2006, 11:22:28 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
E a "ambulância blindada" será outro IVECO ?


Afirmativo. Existe um artigo sobre o veículo num número recente da Revista da Guarda (pode ser consultada no site da GNR).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2006, 05:27:08 pm
Citar
ABERTURA DO COIR 2006 E ESTÁGIO DE TIRO A CURTAS DISTÂNCIAS PARA A POLÍCIA MARITIMA
Em 9 de Outubro de 2006 realizou-se no Quartel de Santa Cruz a Cerimónia de abertura do Curso de Operações Irregulares para Oficiais e Sargentos do Quadro Permanente e o estágio de Tiro a Curtas Distâncias para elementos da Policia Marítima. Concluída a apresentação formal dos cursos ao Cmdt do CTOE, deu-se inicio à cerimónia de Homenagem aos Mortos, enquanto a requinta e a Prece do Militar de Operações Especiais tomava por momentos o silêncio da Parada e claustros de Santa Cruz. Após este primeiro acto e já no Salão Nobre o Cmdt do CTOE apresentou as boas vindas ao Curso e Estagio e proferido breves palavras relativas á ocasião. O curso de Operações Irregulares decorrerá de 09OUT06 a 03NOV06 e é frequentado por sete militares do QP do Exército; o estágio de Tiro a Curtas Distancias decorrerá de 09OUT06 a 20OUT06 e é frequentado por seis elementos da Policia Marítima.  
10/13/2006


Há uns anos atrás foi a PJ, agora é a Policia Maritima...
Título:
Enviado por: vaz_f em Novembro 15, 2006, 10:28:54 pm
Sim, 6 agentes da PM, Instrutores do Grupo de Armamento e Tiro, foram ao CIOE tirar esta acção de formação, brevemente estaram no CI da PSP em uma acção de formação de armas não letais e shotguns.
Título:
Enviado por: gigui em Maio 01, 2007, 06:49:01 pm
pode ate parecer desapropriado, mas a GNR/BF nao gastou esse guito em vão. Grande parte deste armamento já foi utilizado em missoes no Iraque e, assim que o governo autorize é efectuada a compra das munições (que custão uma pipa de massa)
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 01, 2007, 08:24:17 pm
E alguém tem novidades das duas lanchas grandes para a GNR  :?:
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Maio 05, 2007, 11:17:31 am
No PUBLICO de 5/5/2007 um artigo de opinião do V-Almir. Reis Rodrtigues:


" A GNR e o mar territorial
05.05.2007, Reis Rodrigues

Os requisitos de segurança exigem uma visão sem fronteiras entre segurança interna e segurança externa


Há uma divisão clássica entre o que são as missões das Forças Armadas e as das Forças de Segurança", disse o ministro da Administração Interna (MAI), em recente entrevista ao jornal Expresso. De facto, a divisão sempre existiu e vai continuar, mas deixou de ser a divisão clássica do passado. Os actuais requisitos de segurança exigem uma outra visão, mais integrada, sem as fronteiras artificiais entre o que é segurança interna e segurança externa que têm impedido articulação de esforços, sinergias e eficácia.
"A única excepção - continua o ministro - é na zona desde a linha de baixa-mar até às 12 milhas, onde as funções policiais não estão confiadas às Forças de Segurança, como deviam, mas às Forças Armadas". Na realidade, há outra que não foi referida: a do correspondente espaço aéreo, que continua (espera-se) sob o controlo da Força Aérea. As excepções, como todos sabemos, nunca foram, em si próprias, um mal a que se tenha que pôr cobro. Tudo depende de haver ou não justificação para elas, mas a ideia de usar um critério geográfico para definir estruturas e dividir responsabilidades é um conceito que passou à história. A NATO abandonou-o e as Forças Armadas portuguesas estão no mesmo caminho, como praticamente todas as outras.
Sobre terra ainda faz algum sentido usar o critério geográfico, embora com muito menos peso do que no passado. No mar nunca fez sentido; na NATO, manteve-se apenas por razões políticas. Em termos operacionais, uma linha de divisão de responsabilidades no mar, arbitrária ou não, significa tanto como o Equador: nada. Deve o modelo de organização a adoptar basear-se apenas na questão do estatuto da área, como pretende o MAI, ou atender sobretudo aos aspectos operacionais e de custo-eficácia da forma como o Estado exerce as suas responsabilidades?
O mar é um contínuo; não é uma coisa até às 12 milhas e outra diferente a partir daí. Tem de haver uma autoridade central, porque o mar é um todo indivisível. O mesmo se passa com o espaço aéreo.
O que a experiência do passado ensinou é que a utilização de um critério geográfico para definir um modelo de organização traz consigo o perigo de fragmentação do conjunto. O que se passou a adoptar, como alternativa, é o critério funcional que favorece a integração e a coesão de toda a estrutura, aligeira a coordenação e torna mais eficaz a sua gestão.
A segurança marítima e o respectivo sistema de autoridade marítima têm uma natureza abrangente, quer em termos geográficos, quer em termos funcionais; não se restringem às 12 milhas do mar territorial, mas incluem-no. Deve ser nestes termos que deverá ser posto o problema da integração dos dois sistemas na área marítima.
Será grave falta não procurar a melhor utilização de recursos, admitindo dispendiosas duplicações de estruturas e meios. Mas há uma outra boa razão para reconsiderar a metodologia que está a ser seguida: a Defesa e a Segurança têm cada vez mais de andar lado a lado e ser desenvolvidas em paralelo e de forma coordenada e não com uma a condicionar ou impor modelos à outra. Vice-almirante "
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 07, 2007, 10:02:03 pm
Na minha opinião, que vale o que vale, a Polícia Marítima é a próxima "falecida", depois da PVT, GF e CNGF. Não tarda nada são integrados na GNR, nomeadamente na Unidade de Controlo Costeiro, a criar de acordo com a nova LOGNR. Senão vejamos:
- A resolução do Conselho de Ministros N.º 45/07  no seu preâmbulo, quanto á organização das Forças de Segurança (FFSS) e Serviços de Segurança,    defende a existência de uma FFSS militar (GNR), uma FFSS civil (PSP), uma polícia de investigação á criminalidade complexa (PJ) e um serviço especializado em imigração e fronteira (SEF);
- O  N.º 1 do Anexo I da mesma resolução referm as "polícias" atrás mencionadas como o o "essencial da actividade de segurança";
- A c) do n.º 1 do Anexo II coloca a segurança marítima na depêndencia do Secretário da Segurança Interna, e não da Defesa Nacional;
-  A k) do N.º 3 do ante projecto da LOGNR diz "Manter a vigilância e a protecção e segurança dos pontos sensíveis,
nomeadamente infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias,edifícios públicos e instalações críticas";
- A n) do  mesmo diploma diz "Garantir o controlo e fiscalização das embarcações, seus passageiros e carga;"
- A o) do mesmo artigo diz "Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou
substâncias psicotrópicas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas
referenciadas como locais de trafico ou de consume, dos recintos frequentados por
grupos de risco e, em especial, da fronteira marítimo;
- A b) do N.º do mesmo diploma diz "Assegurar, de modo integrado, a vigilância, patrulhamento e intercepção naval ou
terrestre em toda a costa do continente e das Regiões Autónomas e gerir e
operar o Sistema Integrado de Comando e Controlo (SIVICC) da costa portuguesa
";
- O n.º do Art.º 5 do mesmo diploma diz "As atribuições da Guarda são prosseguidas em todo o território nacional e no
mar territorial,"
.
- O Art.º 13 N.º 1 do mesmo diploma diz "Para efeitos do regime jurídico aplicável as infracções tributárias são
consideradas autoridades de polícia tributária todos os oficiais no exercício de
funções de comando na Unidade de Controlo Costeiro..."
- O n.º 1 do A r t .º  4 3 do ante projecto diz "A Unidade de Controlo Costeiro é a unidade especializada responsável pelo cumprimento da missão da Guarda
cm toda a extensão da orla marítima e no mar territorial, com competências
específicas de vigilância, patrulhamento e intercepção naval ou terrestre em toda
a costa do continente e das Regiões Autónomas, competindo-lhe, ainda, gerir e
operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), distribuído
ao longo da orla marítima.
 
A tudo isto se juntarmos o facto de o actual governo não ser apologista da duplicação de funções e da Polícia Marítima ser uma força militarizada não vai demorar muito a integração na GNR.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 07, 2007, 10:15:47 pm
O que escreve parece-me ser, de facto, o que se vai passar, até com alguma naturalidade.

No entanto, há algo que me intriga. Na mesma nova LO da GNR, na exposição de motivos, vem o seguinte:

Citar
(...)
É igualmente extinta a Brigada Fiscal, criando se uma Unidade de Controlo Costeiro, que assegura a vigilância, patrulhamento e intercepção marítima ou terrestre no Continente e nas Regiões Autónomas, através do efectivo hoje afecto a estas funções, e uma Unidade de Acção Fiscal, com carácter especializado e de alto nível técnico, que reúne os elementos com funções de investigação, sendo o restante efectivo atribuído ao dispositivo territorial.
(...)

Nas atribuições da Guarda,

Citar
f) Participar na fiscalização das actividades de captura, desembarque, cultura e comercialização das espécies marinhas, em articulação com a Autoridade Marítima Nacional e no âmbito da legislação aplicável ao exercício da pesca marítima e cultura das espécies marinhas;
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 07, 2007, 11:23:34 pm
Eu só dei uma opinião, que reforcei com 10 tópicos, aos quais contrapôs com 2. Para muita gente, PM´s em particular e poílcias em geral, é uma questão de tempo a integração da Polícia Marítima na GNR.
 Em relação à Unidade de Controlo Costeiro, no imediato, vai ser constituída por pessoal da BF (Serviço Marítimo) e nada impede de a curto, ou médio prazo, de aborver a PM.
 Em relação á Autoridade Marítima Nacional, aplica-se o mesmo que à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, à Autoridade Nacional de Protecção Civil, à Autoridade da Concorrência,  à Autoridade Nacional de Comunicações, à Autoridade de ...
 Assim caro Lancero é so esperar para ver
Título:
Enviado por: darkness em Maio 07, 2007, 11:48:30 pm
Meus caros senhores neste nosso pais ainda temos um problema chamado de "Quintas" o que diga se de passagem da muito jeito a alguns e se em vez de haver as ditas "quintas" fosse feita a unificação da PM e da UCC (unidade de control costeiro) formando um único corpo virado para o control da nossa costa a nível de contrabando,imigração e salvamento marítimo o que a longo prazo poderia vir a ser muito bom para o nosso pais  mas com os meios adequados para o efeito e esse mesmo corpo podia trabalhar em proveito próprio mostrar serviço e não trabalhar para outros(PJ) que vêem pedir a dita colaboração para depois levarem eles os louros do que se fez,quando eles só vão para supervisionar o trabalho de outros e actuar só no fim,mas enfim isto é so uma mera opinião minha.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 08, 2007, 10:36:43 am
paulo pinto,

Com o devido respeito, deve-me ter interpretado mal. Eu acho normal, irreversível e até desejável a absorção da PM pela futura Unidade de Controlo Costeiro da GNR. Esta não é só a minha opinião, é a de praticamente todas as pessoas com quem tenho falado sobre o assunto. Logo, não o contrapus.
Simplesmente, fiquei, como disse, intrigado, por não se ter já avançado para tal na revisão da LO da GNR - o que obrigará (dada a redacção da nova LO) a uma revisão futura.
O braço fiscalizador da Autoridade Marítima é, como sabe, a PM (não estamos aqui a falar de fiscalização oceânica). Mais um artigo da LO que me causou estranheza (pelos mesmos motivos acima referidos.


darkness,

Essa dos outros fazerem o trabalho e a PJ actuar no final para colher os louros é apenas um perfeito disparate.
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 08, 2007, 11:36:42 am
Lancero, eu só expus a minha opinião, que vale o que vale, e com este Governo está tudo ao alcance duma Lei ou Decreto - Lei, continuo a achar que é irreversível a integração da PM na GNR, ficando a Autoruidade Marítima Nacional como "autoridade administrativa" com funções técnicas, de instauração e instrução de processos, licenciamento, etc; cabendo á UCC as acções de polícia.
 Eu até sou apologista de criação de uma Guarda Costeira/ Polícia Costeira, que integrasse a actual PM e o actual Serviço marítimo da BF, numa força única e idependente.
 Tenho dito.
Título: re
Enviado por: crasycop em Maio 08, 2007, 02:48:02 pm
companheiro  :G-Kill:
Título:
Enviado por: Creoula em Maio 08, 2007, 05:12:05 pm
Citação de: "paulo pinto"
(...) Eu até sou apologista de criação de uma Guarda Costeira/ Polícia Costeira, que integrasse a actual PM e o actual Serviço marítimo da BF, numa força única e idependente.
 Tenho dito.


Concordo plenamente! E já agora, porque não integrar também o ISN nessa força? A ver se passavamos a ter tripulações completas nos salva-vidas e estes operacionais 24 horas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 09, 2007, 07:16:26 pm
E na sequência do que disse o Creoula (com o qual estou de acordo), se o GIPS tem formação e competências em missões de resgate, porque não atribuir de facto o actual papel do ISN a esta unidade :?:
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 09, 2007, 07:53:00 pm
Num outro fórum, Fórum Armada, o administrador JQT fez uma observação que me parece bastante correcta, face aos tempos actuais, e sobre a qual estou 100% de acordo:

Aqui fica o link: http://p219.ezboard.com/Lanchas-salvavi ... 1053.topic (http://p219.ezboard.com/Lanchas-salvavidas-e-organismos/fforumarmada20398frm1.showMessage?topicID=1053.topic)

No mundo actual a polivalência e a racionalização de recursos está cada vez mais na ordem do dia, não compreender isso é esbanjar dinheiro inútilmente. Por isso, e sem querer ser abusivo, faço minhas as palavras de JQT:

Citar
Esta ideia faz todo o sentido e de facto já há algum tempo que penso que deviamos ter lanchas multifunções patrulha/salva-vidas, em vez de apenas salva-vidas. Provavelmente não serei o único. É que é absurdo ver nalguns portos, amarradas no mesmo cais, as lanchas da Polícia Marítima, ISN e GNR/BF, todas aproximadamente da mesma dimensão, para navegarem nas mesmas águas, quando poderia haver um único tipo de embarcação que conciliasse as multiplas valências. É que mesmo as lanchas da GNR ainda que projectadas e designadas de intercepção, o que fazem mesmo é patrulhar; o mesmo que a Marinha e a Polícia Marítima.

O que começa por ser absurdo é haver quatro organismos a fazerem o trabalho que corresponde a uma guarda costeira, sem coordenação.


 :Palmas:

Teriamos mais lanchas operacionais, menores dificuldades de gestão de frota, e sobretudo maior capacidade de mostrar presença nas nossas águas ribeirinhas. As missões de socorro essas também seriam mais céleres, pois a probabilidade de empenhar num resgate uma lancha que já se encontrasse a navegar seria também maior, reduzindo-se assim o tempo de resposta.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 11, 2007, 12:01:38 am
Parece que a fusão não estará para tão cedo (a Marinha não deixa...)

Citar
2007-05-10

I. O Conselho de Ministros, reunido hoje na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou o seguinte:

3. Proposta de Lei que regula o exercício do direito de associação pelo pessoal da Polícia Marítima nos termos da Lei n.º 53/98, de 18 de Agosto

Esta Proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, destina-se a regular o exercício do direito de associação pelo pessoal da Polícia Marítima e simultaneamente estabelece as regras processuais conducentes à determinação do nível de representatividade das associações no que se refere à eleição dos seus representantes junto do Conselho da Polícia Marítima.

Deste modo, é assegurado às associações profissionais legitimidade processual para a defesa dos direitos e interesses colectivos e para a defesa colectiva dos direitos e interesses individuais legalmente protegidos dos seus associados.
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 12, 2007, 10:50:38 pm
Entretanto algumas propostas para o Serviço Marítimo da GNR, que se encontram na página dos ENP (informação claramente do domínio público):

 :arrow: http://www.enp.pt/index.php?lop=conteudo&op=3416a75f4cea9109507cacd8e2f2aefc&id=4e732ced3463d06de0ca9a15b6153677
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 12, 2007, 11:26:44 pm
Citação de: "Lancero"
Parece que a fusão não estará para tão cedo (a Marinha não deixa...)

Citar
2007-05-10

I. O Conselho de Ministros, reunido hoje na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou o seguinte:

3. Proposta de Lei que regula o exercício do direito de associação pelo pessoal da Polícia Marítima nos termos da Lei n.º 53/98, de 18 de Agosto

Esta Proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, destina-se a regular o exercício do direito de associação pelo pessoal da Polícia Marítima e simultaneamente estabelece as regras processuais conducentes à determinação do nível de representatividade das associações no que se refere à eleição dos seus representantes junto do Conselho da Polícia Marítima.

Deste modo, é assegurado às associações profissionais legitimidade processual para a defesa dos direitos e interesses colectivos e para a defesa colectiva dos direitos e interesses individuais legalmente protegidos dos seus associados.

 Caro Lancero, é só para informar que a Lei N.º 39/04 de !8 AGO, Lei que estabelece os princípios e bases gerais do associativismo na GNR tinha uma prazo de 90 dias para ser regulamentada.
Ah... os Guardas Florestais até sindicato tinham. E mantenho a mesma opinião.
Tenho dito.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 13, 2007, 12:12:30 am
Citação de: "paulo pinto"
Caro Lancero, é só para informar que a Lei N.º 39/04 de !8 AGO, Lei que estabelece os princípios e bases gerais do associativismo na GNR tinha uma prazo de 90 dias para ser regulamentada.
Ah... os Guardas Florestais até sindicato tinham. E mantenho a mesma opinião.
Tenho dito.


  :conf:
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 14, 2007, 06:17:43 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "paulo pinto"
Caro Lancero, é só para informar que a Lei N.º 39/04 de !8 AGO, Lei que estabelece os princípios e bases gerais do associativismo na GNR tinha uma prazo de 90 dias para ser regulamentada.
Ah... os Guardas Florestais até sindicato tinham. E mantenho a mesma opinião.
Tenho dito.

  :conf:

O que eu quis dzer é que a Lei N.º 39/04 ainda aguarda regulamentação, e provavelmente vai acontecer o mesma com a da PM. E, não é uma Associação/Sindicato que vai por em causa uma possível integração da PM na GNR.
Tenho dito.
Título:
Enviado por: Trafaria em Maio 15, 2007, 09:21:37 pm
Integrar a PM na GNR?!! Duvido...
Vocês não estão a ver a fotografia toda.
As autoridades portuárias têm que ter sempre a sua propria polícia e tendo-a nao os vejo a abdicar dela. Para mais estamos a falar de forças e serviços tutelados por diferentes ministérios.

Até podem integrar a actual PM na GNR, como integraram a GF. Mas tal como criaram o SEF criariam imediatamente outra qualquer força que pelo menos em parte substituisse a PM.

No que eles deveriam começar a pensar era na criação de uma Guarda Costeira que concetrasse em si todas as atribuições hoje repartidas por varias forças e serviços.
Título:
Enviado por: Creoula em Maio 17, 2007, 01:21:47 am
O Raul Neto tinha colocado, há alguns dias atrás, o link para os estaleiros de Peniche, mas eu como gostei muito deste modelo decidi colocá-lo aqui. Considero uma boa proposta para a Brigada Fiscal...ou Policia Maritima. :!:  PoliMAr, Serviço Maritimo da GNR, ISN, bem que podiam ser fundidos num unico corpo - Guarda Costeira.
 max1x1

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg72.imageshack.us%2Fimg72%2F3646%2Fribpbbfzn1.jpg&hash=d6d0c4995d5c7b9917edb8ade182d706)
Título:
Enviado por: Yosy em Maio 17, 2007, 04:40:04 pm
^^^^ isso parece uma lancha de pilotos da barra adaptada (o que não é algo mau - essas lanchas têm uma endurance....).
Título:
Enviado por: Creoula em Maio 20, 2007, 02:26:12 am
Citação de: "Yosy"
^^^^ isso parece uma lancha de pilotos da barra adaptada (o que não é algo mau - essas lanchas têm uma endurance....).


Concordo quando diz que as lanchas dos pilotos têm uma boa endurance, mas não me parece que a embarcação proposta pelos ENP se assemelhe a "uma lancha de pilotos de barra adaptada". Afinal trata-se de uma embarcação semi-rigida que, segundo dados do estaleiro, atinge os 41 nós. As lanchas dos pilotos não são semi-rigidas, e são sobretudo robustas e não tão rápidas.

E quanto á criação de uma Guarda Costeira, que concentrasse as competências de várias forças actualmente existentes? É uma posição que já foi aqui mencionada por vários membros do fórum mas que não foi desenvolvida. Mais alguém se pronuncia?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 20, 2007, 05:54:06 am
Podiamos por exemplo adoptar um sistema se não de fusão, então de integração como fez a Holanda por exemplo em 1987:

 :arrow: http://www.kustwacht.nl/Engels/Organisation_start.htm
Título:
Enviado por: SSK em Maio 20, 2007, 11:53:57 am
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Aliás, onde ficaria mesmo bem era numa futura Guarda Costeira  PoliMAr, Serviço Maritimo da GNR, ISN, bem que podiam ser fundidos num unico corpo - Guarda Costeira.


Concordo :!:

Mas assim lá se iam mais uns Almirantes :wink: certo!?! :crit:  ou pensavam que era só no governo :gren:
Por isso é que isto não anda para a frente :down:  E PORTUGAL QUE SE LIXE :Esmagar:
Título: Talvez tenham algo de bom
Enviado por: Brisadosul em Junho 16, 2007, 11:18:24 pm
A Policia Maritima não passa de uma policia privada da Armada em que os Comandantes não são Policias apenas tem 2 chapeus da Armada que usam diariamente e da policia quando convem
Título: O futuro
Enviado por: Brisadosul em Junho 16, 2007, 11:19:23 pm
Caros amigos, os nossos politicos falam em democracia em igualdades em direito a opnião mas, quando são Governo esquencem e quando tem que tomar medidas nem sempre são as mais logicas e as mais certas para os verdadeiros profissionais que são os reais expecialistas indepemdentemente das funções ou patentes,por isso digo eu a Policia Maritima Como a conhece-mos deve estar para acabar,e digo com magoa mas com uma certeza estes tipos do Governo(sejam eles de qualquer partido não gostam dos militares ou forças equiparadas e quando algum tem a (in)feliz ideias de se juntar e queres formar uma associação ou algo parecido esta na lista negra esta para a proxima curva.
Existe sempre uma Força que executa e não questiona,tem lanchas bombeiros serviços de informação intrevenção rapidas e de força  a pé a cavalo e heliotranportada pode ser utilizada em todo territorio e fora dele e agora com  leitura da nova lei organica ate pode ter no seus quadros militares do ramo Armada.
Para mim pessoalmente acredito que a GNR sera a resposta para todas as duvidas que os ministros terão digo numca tem duvidas e sera a força mais influente tanto no plano interno como exterior do nosso Pais isto a curto prazo,e talvez la para o fim do ano sera anunciado e desmobilização da PM e tem toda a logica podem ser profissionais mas a GNR não necessita deles tambem tem para todas as frentes, e são grande parte desses profissionais mais mal pagos que os PM porque a graduações são oferecidas galopantemente com pouca formação,profissional e policial.Muita Parra e pouca Uva
Mas isso e a minha opnião,mas já aconteceu com os Bombeiros....e essa enh!!!!
Título:
Enviado por: SSK em Junho 17, 2007, 05:02:19 pm
O que está a acontecer com a GNR vs PM, na minha opinião, é uma luta de Almirantes e Generais. Como há mais Generais e têm muito mais força dentro do mundo da politica, como tal lá andam os "militares" da GNR a meter pessoal e a criar vários quadros, uma verdadeira aberração.