Ora aí está uma boa opção de compra para uma terceira esquadra de aparelhos para diversificar a nossa frota de F-16.
Ora aí está uma coisa que qualquer exército sério não deve fazer.
Um exército não se quer diversificado, se se quer eficiente. Os meios militares operados e os seus componentes devem ser tão parecidos quanto possível. Isso da diversificação é muito bonito na industria, nas exportações, no ensino etc...
Mas nas Forças armadas?
Não senhor. É péssimo.
Ainda hoje quando olho para os CONDOR da força aérea, ou para aquela compra de HUMVEES, e mesmo para a GNR com estes IVECO, dá-me dor de estomago.
Manter veículos tão diferentes em operação, é uma dor de cabeça. Um carro de combate, ou um avião, não é o carro de passeio ao domingo que está no parque de estacionamento.
Umas forças armadas necessitam de pessoal treinado a utilizar os meios de que dispõe. Por exemplo a Força Aérea, para ter pilotos treinados e aptos a voar, tem que manter os pilotos a voar durante um numero minimo de horas, num determinado tipo de avião. Esses aviões têm que existir e têm que voar. E quando voam, desgastam-se. Há sempre pequenos problemas com qualquer veículo. Muitas vezes a quantidade de aviões que pode voar de imediato é extremamente reduzida por causa disto.
Quanto maior for a diversidade de meios, maior (muito maior) é o problema.
Essa história de F-16 mais uns F-18 e umas pitadas de EFA, e uma meia duziazita de F-15, é muito engraçado, mas apenas engraçado.
Se a força aérea tiver 40 F-16AM/BM operacionais, terá uma capacidade muito boa.
Conforme já referi em imensos lugares, apenas acho que o F-16 não se adequa á nossa eventual necessidade de controlar o mar, dado ser um avião relativamente pequeno e com reduzido raio de acção.
Mas já sabem qual é o meu avião preferido, nem vale a pena falar ...
Se isso não chegasse, acho que seria imprudente termos a nossa defesa aérea dependente de países europeus, que Históricamente, sempre que puderam fazê-lo, planearam dividir Portugal aos bocados, invadi-lo, ou acabar mesmo com o país. As potências Europeias não são de confiar, porque temos que olhar para a História para as analisar.
A análise é péssima, e deixa muito, mas muito a desejar.
Antes debaixo da asa da América, que debaixo da pata de qualquer imperialistazeco da Europa !
Cumprimentos