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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: comanche em Abril 29, 2009, 10:01:51 pm

Título: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: comanche em Abril 29, 2009, 10:01:51 pm
Portugal criará fundo para apoiar empresas em Moçambique

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Lisboa, 29 abr (Lusa) - Portugal vai criar um fundo para permitir o acesso ao crédito bonificado às iniciativas empresariais em Moçambique ligadas à cooperação portuguesa, anunciou nesta quarta-feira o vice-ministro luso das Relações Exteriores e da Cooperação, João Gomes Cravinho.

"É um fundo do IPAD - do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento - que tem como base US$ 9 milhões e vai permitir alavancar entre US$ 80 milhões e US$ 90 milhões em investimentos no país, particularmente na zona da Ilha de Moçambique”, disse o secretário de Estado.

Cravinho, que falava à margem do seminário sobre "Desenvolvimento Econômico Sustentável nos Recursos Naturais: Parcerias Público - Privadas", iniciativa integrada nos "Dias do Desenvolvimento", adiantou que o fundo do IPAD vai ser lançado na segunda quinzena de junho.

"O programa [no âmbito da cooperação e ajuda ao desenvolvimento] para esta legislatura está já praticamente completo. Nós vamos, em breve, fazer um balanço público daquilo que tem sido feito e o que nos interessa agora é ver quais as bases que foram criadas para o futuro", salientou.

Durante o seminário, o secretário de Estado defendeu que o futuro da cooperação portuguesa "deve girar em torno da problemática da internacionalização empresarial", em áreas como a das energias renováveis, mas respeitando aquilo que são as normas da ajuda pública ao desenvolvimento.

Cravinho considera que se deve continuar a manter o enfoque nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, mas também apostar nas áreas em que Portugal tem influência, caso da energia limpa.

"Verificamos que há um desligamento excessivo entre a parte empresarial e as atividades da cooperação portuguesa e nesse sentido", acrescentou.

"Basicamente o programa desta legislatura já está praticamente completado. Nós vamos, em breve, fazer um balanço público daquilo que tem sido e o que nos interessa agora é ver quais as bases que foram criadas para o futuro", explicou.

O governante afirmou ainda que Portugal vai procurar conjugar os esforços da cooperação oficial portuguesa com a atividade empresarial, que "é fundamental" para qualquer tipo de desenvolvimento.

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, realçou a importância de se diversificarem os mercados de exportação, citando não só os países da África lusófona e Timor Leste, mas também a Guiné Equatorial, Congo e Indonésia.

Basílio Horta, que falou de sustentabilidade, defendeu a política de cooperação e de ajuda ao desenvolvimento como uma alavanca à internacionalização das empresas portuguesas e realçou a importância da aposta no financiamento disponibilizado por instituições internacionais.

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Enviado por: André em Abril 30, 2009, 01:15:12 am
TAP entrega 3 toneladas de medicamentos a Moçambique


A expedição Trans African Air 2009, iniciativa de pilotos da companhia aérea portuguesa TAP, entrega, na quinta-feira, três toneladas de medicamentos ao Governo moçambicano, um gesto humanitário associado ao objectivo de divulgar Moçambique como destino turístico.

Após a entrega do donativo, uma equipa de 18 pessoas vai percorrer Moçambique durante duas semanas, em cinco aviões monomotores Cessna alugados na África do Sul, para divulgar o país como destino turístico e ter contacto a população, a quem oferecerão também medicamentos e roupas.

Carlos Cyrne, o médico do grupo, explicou à Agência Lusa que a entrega de medicamentos ao Governo moçambicano está prevista para o período da tarde e que a iniciativa ocorre pela segunda vez, depois de em 2007 ter sido oferecida uma tonelada de medicamentos, em uma viagem idêntica.

Os medicamentos são transportados pelas companhias aéreas TAP e LAM (moçambicana) e foram oferecidos pelos laboratórios Fresenius-Labesfall. Os monomotores já estão a postos na África do Sul, onde também já se encontram os pilotos portugueses.

A primeira expedição do género foi realizada em 2007, concretizando uma ideia de Carlos Fernandes e Pedro Venâncio, piloto e co-piloto da TAP.

Na ocasião, uma equipa de dez pessoas, incluindo seis pilotos da companhia aérea portuguesa, ofereceram a Moçambique uma tonelada de medicamentos, entre antibióticos e retrovirais, como acontece este ano e de com as necessidades expressas pelo Ministério da Saúde de Moçambique.

Além de medicamentos, vão ser oferecidos 50 rádios e 100 computadores “Magalhães”, que são produzidos em Portugal, para escolas de Moçambique.

Neste ano, a expedição vai passar também por Botsuana e Zâmbia. O Parque Nacional da Gorongosa, o Lago Niassa, Bazaruto e Inhambane, em Moçambique, estão na rota da viagem.

Lusa
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Enviado por: comanche em Maio 01, 2009, 08:30:19 pm
Moçambique: Portuguesa Teixeira Duarte ganha reparação de ponte em Tete

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Maputo, Moçambique (ABN NEWS/Macauhub) - A ponte Samora Machel, erguida sobre o rio Zambeze na província de Tete, vai ser sujeita a uma reparação em profundidade, informou o delegado da Administração Nacional de Estradas (ANE) em Tete ao jornal Notícias, de Maputo.

Jeremias Chau adiantou ao jornal que as obras de reparação, com a duração prevista para 18 meses, iniciaram-se a 1 de Março passado tendo a empreitada sido adjudicada à empresa portuguesa Teixeira Duarte.

Com um custo avaliado em mais de 780 milhões de meticais (30 milhões de dólares) garantidos pelo governo central, as intervenções na ponte vão condicionar a circulação do tráfego automóvel, uma vez que a ponte já se apresenta em avançado estado avançado de degradação.

A reparação da ponte é em profundidade e consistirá na substituição da maior parte dos elementos estruturais antigos e danificados, como cabos , apoios e juntas de dilatação entre outros equipamentos acessórios.

Uma fonte da Teixeira Duarte, que já está a executar alguns trabalhos na superfície da ponte, disse ao Notícias que o trabalho vai decorrer sem grandes sobressaltos uma vez que os levantamentos preliminares do estado físico da ponte serão realizados nos próximos dias.

Título:
Enviado por: Cabecinhas em Maio 02, 2009, 12:33:47 am
Já não era sem tempo repararem aquela ponte... ponte onde só se pode andar a 20km/h  :shock:  dada as condições dela
Título:
Enviado por: André em Julho 23, 2009, 06:06:38 pm
Portugal aumenta apoios a Moçambique


Portugal alargou por um ano o programa de cooperação com Moçambique, que destina 15 milhões de euros anuais a este país africano.

O prolongamento por mais um ano do Programa Indicativo de Cooperação (PIC) entre os dois países, que devia terminar no final deste ano mas que se vai estender até 2010, foi assinado hoje pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, Henrique Banze, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Cravinho, que hoje iniciou em Maputo uma visita de três dias a Moçambique.

O programa, de 2007 a 2009, destina 15 milhões de euros por ano à cooperação. Com o acordo hoje assinado, Portugal disponibiliza mais 15 milhões no próximo ano mas dentro do mesmo programa.

Os responsáveis dos dois países assinaram ainda um acordo para a criação de um fundo de 8,5 milhões de dólares (5,7 milhões de euros), o FECOOP, que permite a empresas locais acederem a créditos bonificados para investirem na ilha de Moçambique e na zona envolvente.

"Trata-se de um fundo da ordem de 8,5 milhões de dólares", disse João Cravinho, explicando que com esse dinheiro empresas de direito moçambicano [com sede em Moçambique mas que podem ser estrangeiras] podem investir valores "na ordem dos 60 ou 70 milhões de dólares", que serão bonificados com o fundo agora criado.

O secretário de Estado salientou que serão privilegiadas as empresas que queiram investir na agricultura ou construção.

A cooperação portuguesa em Moçambique, que se centra no apoio à Ilha, é da ordem dos 15 milhões de euros por ano, uma pequena parte de ajuda orçamental e o restante para programas essencialmente na Educação e Formação. Não se incluem linhas de crédito nem, por exemplo, o apoio a empresas hoje assinado.

Económico
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Abril 30, 2010, 07:42:53 pm
Cahora Bassa deixou de ser «pedra no sapato» na relação entre os dois países


A hidroeléctrica de Cahora Bassa deixou de ser «uma pedra no sapato» nas relações entre Portugal e Moçambique, permitindo um maior desenvolvimento comercial entre os dois países, disse hoje o primeiro-ministro José Sócrates.

«Eu tenho um grande empenho em que possam ser desenvolvidas as relações económicas entre Portugal e Moçambique, que progrediram muito em termos de comércio bilateral nos últimos anos», declarou Sócrates numa conferência de imprensa conjunta com o presidente moçambicano, Armando Guebuza, antes da assinatura de acordos de cooperação entre Portugal e Moçambique, em São Bento.

«Tenho a absoluta consciência que a decisão que ambos tomamos sobre Cahora Bassa contribuiu para isso», referiu o primeiro-ministro.

Segundo Sócrates, «eliminou, digamos assim, a última pedra no sapato que restava do nosso passado. Estamos agora prontos para construir um futuro melhor e vamos construí-lo em benefício do povo moçambicano e em benefício do povo português».

A transferência da hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), em território moçambicano, de Portugal para Moçambique aconteceu em 2007.

O Governo português passou a ter apenas 15 por cento do capital da hidroeléctrica (dos 82 por cento que possuía até então), ficando o restante sob controlo moçambicano, num negócio que ultrapassou os 950 milhões de dólares (714 milhões de euros).

«Nós queremos estar ao vosso lado no desenvolvimento em Moçambique», disse Sócrates, acrescentando que o governo e as empresas portuguesas estarão a batalhar «para que deste desenvolvimento económico possa resultar uma relação entre os nossos dois povos que honrem a nossa história comum».

Para o primeiro-ministro, «o desafio da economia global obriga-nos a ligarmos forças para que possamos competir juntos na economia global cada vez mais exigente.».

Os 10 projectos de cooperação assinados hoje entre os dois países estão ligados às áreas da educação, investigação científica, transporte aéreo, segurança social, turismo, hotelaria, energia e construção.

«No ano passado e, sobretudo este ano, demos um salto qualitativo importante na cooperação económica. Esta cooperação económica, que um lado tem os empresários portugueses e moçambicanos, apoiados pelos dois governos, vai transformar para melhor o nosso país», declarou Armando Guebuza na conferência de imprensa.

O presidente moçambicano disse que é necessário trabalhar para que o resultado desta cooperação com Portugal apareça o mais rápido possível porque «a pobreza é impaciente».

O presidente Guebuza, que encerra hoje a visita oficial de dois dias a Portugal, irá ainda hoje encontrar-se com a comunidade moçambicana e participar num seminário económico com empresários portugueses e moçambicanos.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Maio 01, 2010, 04:32:25 pm
Cavaco diz que empresários devem «olhar de forma renovada» para países como Moçambique


O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje a necessidade de os empresários portugueses «olharem de forma renovada para países como Moçambique», sublinhando a possibilidade de as parcerias entre os dois países permitirem a internacionalização de empresas.

Discursando no encerramento do seminário económico luso-moçambicano, em Lisboa, Cavaco Silva destacou o crescimento das economias emergentes nos últimos anos e referiu que «a retoma gradual da economia mundial tende, muito claramente, a ser liderada» por estes países.

O Presidente citou o Fundo Monetário de Investimento que prevê, para este ano, um crescimento de 6,3 por cento das economias emergentes, contra 2,3 por cento nas economias avançadas, referindo que este «diferencial poderá acentuar-se nos próximos anos» e que o caso de Moçambique «é especialmente digno de registo».

«Face às transformações ocorridas na última década, parece-me clara a necessidade de os empresários portugueses olharem de forma renovada para países como Moçambique», sustentou o Presidente, apontando que «o caminho passa por um aprofundamento estrutural do relacionamento» entre Portugal e Moçambique, «baseado numa visão estratégica de longo prazo, adaptável ao desenvolvimento e às ambições» dos dois países «e à evolução das circunstâncias económicas globais».

Por outro lado, referiu Cavaco Silva, «a cooperação entre as nossas empresas pode, também, incluir a partilha e a realização de objectivos de internacionalização em espaços como a Europa, a América Latina ou os países da África Austral».

«As parcerias entre Portugal e Moçambique no acesso a estes mercados devem ser encaradas com naturalidade e, sobretudo, com a ambição própria de quem reconhece o potencial de crescimento envolvido», sustentou.

Cavaco Silva destacou os «progressos» nas relações económicas entre os dois países nos últimos anos.
Entre 2005 e 2009, as exportações para Moçambique aumentaram mais de 17 por cento ao ano, enquanto as importações subiram a uma média anual de 10 por cento, sublinhou, destacando que, no ano passado, e após a sua visita àquele país africano, «as exportações superaram os 120 milhões de euros».

Em 2008, 1.300 empresas nacionais exportaram para Moçambique e o investimento directo nacional naquele país «tem vindo a apresentar uma tendência de crescimento», colocando-se como «oitavo destino do investimento português no exterior em 2009 e Portugal como segundo maior investidor» naquele país.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2010, 07:00:39 pm
Empresários portugueses pesquisam oportunidades em Moçambique


Doze empresários portugueses da Associação Empresarial da Região de Lisboa estão desde sábado em Maputo para pesquisar mercado e internacionalizar as suas empresas, de forma a suprir a crise financeira mundial, que afecta também Portugal.

Hoje os empresários portugueses de diversos ramos, nomeadamente da informática, alimentar, energias renováveis, comunicação e construção civil, estiveram reunidos em Maputo para debater a exploração as oportunidades de negócios em Moçambique.

Durante uma semana no país, os empresários vão participar num seminário de negócios com cerca de 60 agentes económicos residentes na cidade da Beira, centro.

"Há todo interesse" dos empresários portugueses da região de Lisboa em investir em Moçambique, país que visitam pela segunda vez, disse hoje em declarações à Lusa o presidente da Associação empresarial da região de Lisboa, António Carvalho.

O empresário português disse que a ideia de investir em Moçambique visa "conhecer a parte económica de Moçambique e internacionalizar as empresas portuguesas, numa altura de crise económica".

António Carvalho considerou que "o Governo moçambicano está a dar condições para que os empresários se instalem em Moçambique".

O embaixador de Portugal em Moçambique, Mário Godinho de Matos, apelou aos empresários portugueses a "estarem atentos" em áreas de investimentos em tempo de crise, por estarem criadas "condições políticas" no país.

Mário Godinho de Matos apontou os recentes acordos de cooperação assinados entre Moçambique e Portugal como sinal de boas relações bilaterais, o que se reflecte na posição assumida no grupo dos dez maiores investidores: segundo lugar.

O presidente da Associação empresarial da região de Lisboa garantiu que uma nova missão empresarial irá a Moçambique em Dezembro para nova prospecção do mercado.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Junho 29, 2010, 02:06:02 pm
Presença das empresas portuguesas em Moçambique é «positiva»


O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, António Mendonça, considera "positiva" a participação das empresas portuguesas em Moçambique, minimizando o impacto de entrada de firmas chinesas no país.

"Não tenho qualquer temor em relação às empresas chinesas" em Moçambique, disse aos jornalistas o titular da pasta das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal.

António Mendonça iniciou ontem em Maputo uma visita de dois dias a Moçambique, destinada a avaliar o grau de implementação dos acordos entre os dois países no sector dos transportes e comunicações, especialmente na gestão de infra-estruturas (aeroportuárias, portuárias e ferroviárias).

Em declarações à imprensa sobre a presença massiva de empresas chinesas, numa altura em que Portugal aposta na parceria com Moçambique na área de infra-estruturas, António Mendonça garantiu que Portugal pode oferecer "competência muito significativa" comparada com a China. "Podemos oferecer um conhecimento muito grande da realidade moçambicana, competências e qualidade. Portugal está no processo de modernização". "Naturalmente, cada um oferece aquilo que pode dentro das suas capacidades".

Portugal e Moçambique assinaram em Maputo uma acta que estabelece o plano de actividades para a cooperação em áreas como a indústria naval e os transportes aéreos, marítimos, rodoviários e ferroviários, centrada na formação.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Julho 16, 2010, 01:03:22 pm
Maputo mais limpa graças a empresa portuguesa


A EGF, em parceria com capitais moçambicanos, visa a gestão integrada de resíduos sólidos

A empresa portuguesa EGF, do grupo Águas de Portugal, investiu nos últimos dois anos 1,5 milhões de euros na aquisição de viaturas e contentores para o funcionamento do consórcio que forma com a Neoquímica - de capitais moçambicanos -, na recolha do lixo em Maputo, por três anos.

A empresa veio para Moçambique, em 2007, atrás de um concurso público para a gestão de resíduos sólidos na capital moçambicana, no âmbito do projecto Promaputo, financiado pelo Banco Mundial.

As autoridades municipais resolveram privatizar o serviço na tentativa de dinamizar o processo de limpeza da cidade, que era caracterizada por imundícies espalhadas por todo o lado, situação que melhorou substancialmente.

Volvidos dois anos, a EGF já pensa em expandir as suas actividades, abraçando áreas como a gestão integrada de resíduos sólidos. "Contactámos parceiros locais, concorremos e ganhámos o concurso", disse Ana Gonçalves, representante da empresa em Maputo, sobre quem recai a responsabilidade de assegurar que a cidade acorde sempre limpa.

Tudo começou com a educação dos moçambicanos, que não tinham o hábito de depositar o lixo nos contentores. "No início houve revolta das populações que viviam perto dos locais onde estavam os contentores. Recebemos muitas cartas a pedir que os retirássemos, quando tinham sido indicados pelo Conselho Municipal", contou, acrescentando que alguns acabaram por ser vandalizados. A empresa mandou vir de Portugal 735 contentores de 800 litros cada que espalhou pela urbe, mas 300 unidades já estão fora de uso. Alguns foram queimados e outros acidentados.

Outro fenómeno são os furtos. Até ao mês passado, a EGF deu pela falta de 41 unidades e tem a informação de que as mesmas terão sido transformadas em reservatórios de água por algumas famílias. "Nós já fizemos queixa à polícia. Falámos com as pessoas e disseram-nos que os contentores eram bons para isso. Têm o tamanho certo, são leves, resistentes e até têm rodas", disse. Ana Gonçalves receia que a situação possa recrudescer, porque há 200 novos contentores a chegar de Portugal que poderão ser cobiçados pelos ladrões porque "são mais bonitinhos".

DN
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 11, 2010, 06:00:13 pm
Portugal foi o maior investidor em Moçambique no 1º semestre


Portugal foi o país que mais investiu em Moçambique no primeiro semestre deste ano, com 17 projectos orçados em 45,2 milhões de euros, anuncia o Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano.
Segundo os dados avançados pelo CPI, o investimento directo estrangeiro no país cresceu cerca de 400% relativamente a 2009, apesar da crise financeira que as economias e os mercados internacionais enfrentam.

No primeiro semestre de 2009 o CPI aprovou 11 projectos portugueses, no valor de 12,6 milhões de euros, tendo sido o segundo país que mais investiu em Moçambique, atrás da África do Sul, cujos projectos rondaram os 14 milhões de euros.

Este ano, e apesar de ter menos um projecto aprovado que a África do Sul, Portugal investiu mais 32,6 milhões de euros que em 2009, ficando à frente de países como Itália, Espanha e China.

Em Março, o primeiro-ministro português, José Sócrates, esteve em Moçambique com 52 empresários para discutir sete propostas de investimento no país, tendo ainda anunciado a criação de um Banco Nacional de Investimentos entre os dois Estados. O banco, cujo capital previsto é de 500 milhões de dólares (cerca de 384 milhões de euros), irá apoiar, entre outras coisas, o projecto da barragem de Mpanda Nkuwa, no Vale do Zambeze, província de Tete, uma obra que vai custar 2 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros).

Os investimentos portugueses em Moçambique têm-se centrado, sobretudo, na área da construção e obras públicas, no sector bancário, com o Millennium BIM, o BCI da Caixa Geral de Depósitos e, recentemente, o Moza Banco, que passa a ter o BES como accionista.

Mas Portugal tem investido também no turismo, com os grupos Pestana e Visabeira, no imobiliário e nas telecomunicações, com a Portugal Telecom e a Vodafone a concorrerem à terceira operadora de telefonia móvel em Moçambique.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2011, 08:00:35 pm
Ministro das obras públicas chefia missão empresarial a Moçambique


António Mendonça, ministro das Obras Públicas, inicia amanhã uma visita oficial a Moçambique, liderando uma extensa comitiva empresarial, em particular do sector da construção civil e obras públicas.

José Machado do Vale, presidente da Somague; Carlos da Silva José, presidente executivo da Edifer; António Graça, da Ascendi; Maria Benedita Martins, da Conduril; Pires da Fonseca, da Tertir (grupo Mota-Engi); Luís Mendanha, da Soares da Costa; e João Quitério, da Visabeira, são alguns dos empresários que integram esta missão.

A delegação empresarial integra ainda representantes da Casais, Mota-Engil, Teixeira Duarte, COBA, Construções Edgar Miller, Construções Gabriel Couto, Consulmar, FDO - ABB Engenharia, Irmãos Cavaco, Lena Construções, Monte Adriano, Odebrecht/Bento Pedroso, Manuel Couto Alves; Rosas Construtores e Zagope.

António Mendonça será também acompanhado pelos presidentes do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Carlos Pina; do IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, João Carvalho; da APDL - Administração dos Portos do Douro e de Leixões, José Matos Fernandes; e por um administrador da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, José Pontes Correia.

Durante esta visita oficial, que irá durar até terça-feira próxima, decorrerá em Maputo um seminário sobre as oportunidades de investimento em infra-estruturas por parte das empresas portuguesas no mercado moçambicano, uma iniciativa organizada pelo CPI - Centro de Promoção de Investimentos, organismo do Governo da República de Moçambique.

Este seminário contará com a presença de representantes de três bancos moçambicanos de capital português: o Millennium BIM (do BCP), o BCI (do BPI e da CGD) e o Moza Banco (do BES).

Serão também visitados os projectos do Grupo Visabeira em Moçambique e as instalações da concessionária Estradas do Zambeze (detidas pelas empresas portuguesas Ascendi, Soares da Costa e Infra).

Está também prevista a assinatura de um protocolo de cooperação no sector ferroviário. António Mendonça será recebido, entre outros, por Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique; e por Francisco Manuel da Conceição Pereira, vice-ministro moçambicano das Obras Públicas e Habitação.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2011, 05:17:22 pm
Investimento português em Moçambique recuou 71% em 2010


Os investimentos portugueses em Moçambique caíram 71% em 2010, apesar de Portugal ter sido o principal investidor estrangeiro no país, indicou hoje a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

Dados divulgados pela Agência portuguesa em Maputo referem que, em 2010, os investimentos portugueses atingiram 45,9 milhões de euros, contra os 161,8 milhões de euros registados em 2009, "uma diminuição acentuada" de 71%.

Os principais sectores de concentração deste investimento foram o da construção e o das actividades financeiras e de seguros, que levaram 84% do total investido.

Contudo, as exportações de Portugal para Moçambique cresceram "25% em 2010, passando de 120,9 milhões de euros para 151 milhões de euros, apesar de a um ritmo ligeiramente mais baixo do que o registado em 2009, que atingiu 32%".

Mas as importações também "se comportaram de forma diversa do que em 2009: quando havia indícios de haver um crescimento das compras a Moçambique (o crescimento em 2009 tinha sido de 27%), 2010 registou uma quebra significativa", apontou a Agência portuguesa.

De resto, no ano passado, as importações foram "menos 32%, passando de 42,8 milhões de euros para 29,2 milhões de euros. O principal produto responsável por essa quebra foi o açúcar", acrescentou.

Apesar disso, Portugal continuará a estar entre os dez principais clientes de Moçambique, depois de em 2009 ter ocupado o nono lugar.

"Apesar das nossas exportações para Moçambique continuarem a ser maioritariamente de baixa ou média-baixa intensidade tecnológica, a intensidade tecnológica tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos (os graus de alta e média-alta intensidade representam já, em 2010, 49%), sublinhou.

Segundo a agência portuguesa, os principais grupos de produtos são máquinas e aparelhos, metais comuns e pasta celulósicas e papel, enquanto, em termos de produtos, os livros, os cabos eléctricos e os aparelhos eléctricos para telefonia continuam a ser os mais significativos.

"Do lado das nossas importações, é em 99% de baixa intensidade, já que 91% são produtos agrícolas e alimentares (designadamente) açúcar e crustáceos", referiu.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Junho 14, 2011, 07:47:27 pm
Plasteuropa investe 800 mil euros em fábrica em Moçambique

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.labolsadepapel.com%2Fpt%2Fimatges%2Ffabricantes%2520bolsas%2Fplasteuropa_g.jpg&hash=9f68ab83c8a3c6bb88ce315083f59534)

A empresa portuguesa Plasteuropa anunciou um investimento de 800 mil euros na instalação de uma fábrica de produção de embalagem plástica na Matola, sul de Moçambique, que deverá arrancar até Setembro, assegurou hoje à Lusa fonte institucional.
O projecto empregará 35 trabalhadores, dois dos quais estrangeiros e os restantes moçambicanos, na fase de produção de embalagens plásticas flexíveis para legumes, arroz, massas e sacos de plástico normais.

Em declarações à Lusa, Pedro Mendes, do departamento Comercial da sucursal da Plasteuropa em Maputo, disse que o investimento aprovado pelo Centro de promoção de Investimento de Moçambique é comparticipado pela empresa moçambicana Polibag.

"Neste momento estamos à espera que as máquinas cheguem, para depois fazermos a instalação e formação de pessoal. A empresa deverá entrar em funcionamento entre Agosto e Setembro", disse Pedro Mendes.

Questionado sobre o eventual perigo ambiental pelo uso de sacos de plástico, Pedro Mendes assinalou: "Não há alternativas (ao uso de sacos de plástico) a curto prazo. Será um bocado difícil que exista de um momento para outro".

Na sua página de Internet, a Plasteuropa assegura que, "demonstrando uma grande preocupação ambiental, tem vindo a liderar a introdução no mercado de produtos com aditivos 100% degradáveis que, em contacto com a natureza, ao fim de períodos predeterminados, provocam a destruição total dos sacos de plástico, sem efeitos tóxicos sobre a fauna e a flora".

A Plasteuropa possui quatro fábricas em Portugal, devendo a unidade fabril a ser instalada na cidade industrial da Matola ser a primeira fora do território português e Europeu.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: miguelbud em Agosto 19, 2011, 11:13:27 am
Cimpor passa a ser dona da Cimentos de Nacala

A Cimpor adquiriu a totalidade da moçambicana CINAC - Cimentos de Nacala. O anúncio surge no dia em que a empresa apresentou uma subida de 34% nos seus lucros semestrais.

«Nos primeiros dias deste semestre, chegamos a um acordo para comprar os outros 49%» da CINAC - Cimentos de Nacala, afirmou o presidente executivo da cimenteira portuguesa, Francisco Lacerda, citado pela Lusa, num encontro com a imprensa.

«A Cimpor passa, assim, a ter 100% da CINAC», acrescentou, sem referir o valor da aquisição.

A 25 de Março, a Cimpor anunciou a aquisição, através da sua participada Cimentos de Moçambique, de 51% do capital social da CINAC à brasileira Camargo Corrêa, por 6,4 milhões de dólares (4,4 milhões de euros, ao câmbio atual).

Localizada no Norte de Moçambique, a CINAC detém uma moagem de cimento, terrenos e pedreiras de calcário.

O presidente executivo da Cimpor disse ainda que, no âmbito desta aquisição, o grupo Moçambicano INSITEC passou a deter 1% da Cimentos de Moçambique.

A Cimpor tem uma quota de mercado que «ronda os 80%» em Moçambique.

Investimentos são para aumentar

A Cimpor vai continuar a aumentar o investimento ao longo deste ano em relação a 2010, quando investiu 164 milhões de euros, sobretudo através do crescimento orgânico.

«Estamos a investir mais do que no ano passado. A tendência de aumento do investimento em relação a 2010 vai continuar».

O presidente executivo da Cimpor, que não avançou números para o investimento, afirmou que o crescimento será feito, sobretudo, através do crescimento orgânico.

Em 2010, os investimentos líquidos da Cimpor 164 milhões de euros, uma queda de 25 por cento em relação ao ano anterior.

Já nos primeiros seis meses deste ano, os investimentos líquidos operacionais da cimenteira portuguesa ascenderam a 111,7 milhões de euros, um crescimento em relação aos 71,6 milhões de euros registados no período homólogo.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/cimpor-cimentos-de-nacala-mocambique-lucro-cimpor-agencia-financeira/1273577-1728.html)
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: miguelbud em Agosto 29, 2011, 03:56:43 pm
Dezenas de empresas procuram negócios em Moçambique

Portugal apresenta o maior pavilhão estrangeiro na FACIM, a mais importante feira de Moçambique, que é inaugurada esta segunda-feira pelo Presidente moçambicano, Armando Emílio Guebuza, e decorre até ao dia 4 de Setembro.

O pavilhão, com 1600 metros quadrados, integra 63 empresas nacionais, a maioria estreantes na Feira Agrária, Comercial e Industrial de Maputo (FACIM), que, pela primeira vez em 47 anos, saiu de Maputo para um novo recinto em Marracuene, a 30 quilómetros a norte da capital.

No pavilhão de Portugal, organizado pela AICEP, vão estar sectores com forte implantação no mercado moçambicano. Entre eles, destaque para os materiais de construção, agro-alimentar e vinhos, metalurgia e metalomecânica, construção civil e consultoria, entre outros.

Outras empresas portuguesas, já presentes no mercado, expõem autonomamente, fora do pavilhão, devendo a participação nacional ultrapassar a centena de companhias e associações empresariais.

A 2 de Setembro, sexta-feira, assinala-se o Dia de Portugal, com a realização de um seminário sobre Portos e Transportes Marítimos, que terá a participação da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) e Instituto Português dos Transportes Marítimos (IPTT) e das empresas moçambicanas do setor Manica e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).

Na lista dos países e territórios que já confirmaram a sua presença na FACIM estão: China, Portugal, Espanha, Dinamarca, Paquistão, Tailândia, Polónia, Botsuana, Malaui, Tanzânia, África do Sul, Brasil, Itália, Macau, Zâmbia, Quénia, Argentina e Angola.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/facim-mocambique-feira-mocambique-empresas-aicep-agencia-financeira/1276315-1728.html)
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 08, 2011, 01:15:26 pm
Exportações para Moçambique cresceram 56% no 1º semestre


As exportações portuguesas para o mercado moçambicano cresceram 56 por cento no primeiro semestre deste ano, devendo Moçambique posicionar-se entre os 15 principais mercados para produtos portugueses em 2011, após o 25º. lugar de 2010.

O balanço consta de uma avaliação feita pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre a participação de Portugal na 47ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).

Segundo a AICEP, no ano passado, Moçambique assumiu-se na 25º. posição entre os mercados preferenciais de produtos portugueses, elevando-se 10 posições no período de um ano.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 10, 2011, 02:32:28 pm
Moçambique interessado nos autocarros elétricos da CaetanoBus


O governo moçambicano demonstrou interesse na aquisição dos autocarros eléctricos produzidos pela CaetanoBus e poderá visitar Portugal até ao final do ano, disse hoje o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Numa declaração feita no dia da cerimónia de início dos testes do autocarro eléctrico desenvolvido pela empresa e pela Efacec, que vão decorrer em Vila Nova de Gaia e na Alemanha, Álvaro Santos Pereira salientou que, naquele país, a primeira linha regular de autocarros eléctricos vai ser composta por autocarros portugueses, o que "deve ser um orgulho".

Na sequência da visita do secretário de Estado adjunto da Economia, António Almeida Henriques, no começo do mês a Moçambique, o projecto da Salvador Caetano foi apresentado ao Ministério moçambicano dos Transportes e Comunicações, que se mostrou interessado em visitar a fábrica portuguesa para avaliar o potencial deste meio, segundo explicou à Lusa fonte oficial do Ministério.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, afirmou, à saída de uma viagem de teste com jornalistas hoje naquele concelho, que se o projecto tiver sucesso pode ser um modelo, em termos de exportações, "para ir vender nos países do leste da Europa ou em África".

O presidente da CaetanoBus, José Ramos, explicou que o autocarro eléctrico EL2500 tem oito a 10 horas de utilização diária, sendo a "solução mais atractiva para complementar as actuais redes de metro", com uma autonomia para 100 a 150 quilómetros.

No campo da mobilidade sustentável, uma área que o ministro destacou pela sua actualidade face aos desafios colocados pelos temas do ambiente, José Ramos disse que a empresa está a "estudar a implementação de um projecto inovador" neste sector e que poderá contemplar Portugal.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 21, 2011, 06:50:16 pm
Seis toneladas de medicamentos para Moçambique


Seis toneladas de medicamentos rumam hoje para Moçambique – numa iniciativa que conta com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos (OF), da TAP, e das indústrias Generis e Labesfal –, para serem posteriormente entregues no Hospital Central de Maputo.

Os fármacos enviados fazem parte de uma lista fornecida pelas autoridades moçambicanas na qual são identificadas as mais prementes necessidades daquela unidade hospitalar. A carência visa essencialmente antibióticos, citostáticos/anticancerígenos, anticoncepcionais, anti-hipertensores, antipiréticos, anti-inflamatórios, laxantes, antidepressivos, antimaláricos, antiepiléticos, protectores gástricos, entre outros.

Esta iniciativa insere-se nas acções de cooperação que a OF tem vindo a desenvolver em Moçambique. O projecto humanitário, iniciado em 2007 por um grupo de pilotos da transportadora lusa, naturais de Moçambique, foi possível efectuar uma doação significativa. A OF agilizou todo o processo burocrático relacionado com a doação, através do estabelecimento de contactos com as autoridades oficiais moçambicanas, e, por outro, potenciar uma maior participação dos laboratórios farmacêuticos, tendo este ano duplicado o volume de carga doado, em relação à entrega anterior, realizada em 2009.

Desde 2010, a OF e o Ministério da Saúde de Moçambique têm em vigor um Protocolo de Cooperação que visa a promoção a formação pós-graduada de farmacêuticos moçambicanos e o reforço da capacidade do Ministério da Saúde moçambicano em áreas como a Farmácia Hospitalar, Gestão e Logística do Medicamento, Controlo de Qualidade e na Regulação de Medicamentos e Produtos de Saúde.

Ainda no âmbito do presente protocolo, a ordem portuguesa tem ajudado na definição de políticas, elaboração de legislação e outros documentos e normas legais na área específica da Regulamentação Farmacêutica, com enfoque no sistema de garantia de qualidade, inspecção farmacêutica e ensaios clínicos.

Ciência Hoje
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 24, 2012, 11:30:12 pm
Moçambique é mercado potencial de 250 milhões de pessoas, diz embaixador


O embaixador português em Moçambique, Mário Godinho de Matos, apelou hoje aos empresários portugueses para terem uma visão ampla do potencial mercado moderno moçambicano, que tem à sua volta 250 milhões de pessoas, pertencentes a SADC.

Num encontro com 11 empresários portugueses, que integram uma missão empresarial da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Godinho de Matos aconselhou o grupo de investidores a fixarem-se em Moçambique, país através do qual podem "criar um 'network' interessante" com os Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

"Não olhem só para Moçambique. Fixem-se aqui, pois provavelmente será mais fácil mas não se esqueçam do mercado que está a volta com 250 milhões de pessoas", originárias da SADC, disse o diplomata.

A instalação de negócios em Moçambique, disse, pode facilitar a entrada no mercado sul-africano, o país economicamente mais rico de África, que dada a proximidade geográfica com Moçambique pode permitir a criação de uma rede de negócios "interessante".

Os 11 empresários portugueses das áreas de construção civil e alimentar chegaram quinta-feira a Moçambique para estabelecer contactos para futuras relações comerciais com homólogos moçambicanos.

Durante uma semana, os investidores estarão nas cidades de Maputo (sul), da Beira e Tete, no centro de Moçambique, para procurar oportunidades de negócios, disse à Lusa Alexandre Rodrigues, organizador da visita.

Uma visita ao distrito de Moatize e a Hidroelétrica de Cahora Bassa, em Tete, no centro de Moçambique, também fará parte das atividades da Associação Empresarial Portuguesa.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Março 28, 2012, 07:47:11 pm
Portugal sai de Cahora Bassa até 2014


O Estado moçambicano deverá passar a deter a totalidade do capital social da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB) até 2014, no âmbito do acordo alcançado terça-feira para a transferência de metade dos 15% detidos por Portugal.
 
O Ministério da Energia de Moçambique anunciou hoje que as autoridades moçambicanas e portuguesas concordaram com os termos da alienação dos 7,5% do capital social da HCB a favor do Estado Moçambicano, na sequência de reuniões que decorreram em Lisboa desde domingo, ainda antes da partida do ministro das Finanças português, Vitor Gaspar, para Angola.
 
No quadro do Memorando de Entendimento celebrado a 5 de Março de 2010 entre a Moçambique e Portugal, relativo à alienação dos 15% das acções portuguesa na HCB, uma delegação moçambicana chefiada pelo ministro da Energia moçambicano, Salvador Namburete, manteve desde domingo em Lisboa encontros com o Governo português, sendo que, de acordo com uma nota do Ministério da Energia de Moçambique, hoje enviada à Lusa, na reunião entre as partes ficou "acordado os termos da alienação, pelo Estado Português, dos 7,5% do capital social da HCB, a favor do Estado moçambicano.
 
Nos mesmos encontros, adianta a nota, "ficou igualmente acordado que a transmissão dos 7,5% remanescentes deverá efectivar-se no prazo máximo de dois anos, passando o Estado moçambicano a deter a totalidade dos 100% da capital social da HCB".
 
Um acordo de reversão da HCB, assinado em 2007, entre os governos de Lisboa e Maputo permitiu a transferência para Moçambique de 85% das ações da barragem, bem como a sua gestão efectiva, reduzindo a participação de Portugal para 15%.
 
Anteriormente, Moçambique controlava 18% do empreendimento e Portugal 82%. As autoridades moçambicanas asseguram que a assinatura dos documentos finais dos acordos deverá ter lugar brevemente em Maputo, estando em curso consultas entre as partes para o acerto das datas.

Diário Económico
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Cabecinhas em Abril 01, 2012, 06:27:24 pm
Aqui está uma meia notícia... deixo-vos o resto

Citar
O ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, que se encontra na capital portuguesa, foi recebido hoje, em audiência, pelo Primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.
Fontes contactadas pela AIM, em Lisboa, confirmaram que o dossier Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), empreendimento localizado na província central de Tete, em Moçambique, foi um dos assuntos abordados no referido encontro.
“O dossier HCB está em andamento”, disse Rui Baptista, assessor de Imprensa do Primeiro-ministro, Passos Coelho, falando à AIM, depois de confirmar a audiência.
Rui Baptista escusou-se, entretanto, confirmar a assinatura de qualquer acordo durante o encontro entre Passos Coelho e Salvador Namburete.
O embaixador de Moçambique em Portugal, Jacob Nyambir, que acompanhou o ministro Salvador Namburete na audiência, confirmou o encontro mas sublinhou que 'hoje não foi assinado nenhum acordo'. Há boas perspectivas para que o dossier seja concluído nas próximas semanas, em Maputo'.


Em causa está a venda dos 15 por cento das acções detidas pelo Estado português, depois da reversão da HCB para o Estado moçambicano em 2006, em que Moçambique passou a deter 85 por cento do capital do empreendimento.
A assinatura do acordo da venda dos 15 por cento das acções da HCB, divididas em 7,5 para a REN (Redes Energéticas de Portugal) e 7,5 por cento para uma empresa moçambicana, estava prevista para Novembro de 2011, durante a visita do Chefe do Estado moçambicano, Armado Guebuza, a Portugal, mas acabou não acontecendo por 'razões técnicas'.
Segundo notícias veiculadas nos jornais portugueses e moçambicanos, o negócio não terá sido fechado devido a um diferendo no preço, já que Lisboa pretende que a venda seja feita a preços de 2006, o que significaria 140 milhões de euros, enquanto Moçambique defende que as acções valem apenas 117,5 milhões de euros, menos 22,5 milhões de euros da verba exigida por Portugal.
Recentemente, a REN anunciou que mantém o interesse na compra de 7,5 por cento da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, aguardando apenas a conclusão do negócio entre o Estado português e o moçambicano.
“A decisão foi tomada há vários meses: logo que haja acordo (entre o Estado português e o Estado de Moçambique) no preço dos 15 por cento, a REN, por si, está pronta para avançar com a compra dos 7,5 por cento”, afirmou Rui Cartaxo, da REN.
Falando aos jornalistas, Rui Cartaxo mostrou-se confiante que o negócio seja fechado em breve, adiantando que a entrada no capital da hidroeléctrica deverá ser o primeiro investimento a realizar já com os novos accionistas – a State Grid (chinesa) e a Oman Oil Company (do Oman) –, em Moçambique.
“Estamos a aguardar que o negócio seja fechado entre o Estado português e o moçambicano, o que contamos que aconteça em breve”, sublinhou.
Em Moçambique, a REN quer fazer parte do grande projecto de desenvolvimento das infra-estruturas eléctricas, estando preparada para fazer parcerias com empresas moçambicanas, incluindo a EDM – Electricidade de Moçambique.
DM/SG

Fonte:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/03/pm-aborda-hcb-com-ministro-mo%C3%A7ambicano-da-energia.html
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Maio 08, 2012, 09:25:26 pm
Moçambique é «uma das chaves» para Portugal sair da crise diz presidente da AICEP


O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) defendeu hoje que Moçambique é “uma das chaves” para a saída da crise de Portugal, sendo um país “cheio de potencialidades” no qual se deve apostar.

Moçambique é um “país cheio de potencialidades, que se encontra num momento crítico positivo de mudança de patamar económico e esse momento crítico [está] alinhado com o nosso momento de internacionalização”, defendeu Pedro Reis durante a abertura de uma sessão de trabalho sobre o mercado moçambicano, a decorrer na Exponor, organizado com o apoio da AEP.
 
Para o presidente da AICEP “se a diversificação dos mercados estratégicos [de Portugal] é uma porta para o futuro, para a saída da crise do país, Moçambique é claramente uma das suas chaves”.
 
Também Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) defendeu que “Moçambique está na moda neste momento”, lembrando a necessidade de diversificar os mercados de exportação de Portugal que mostra uma “grande dependência” dos países da União Europeia.
 
De acordo com dados hoje divulgados por Fernando Carvalho, diretor do Centro de Negócios da AICEP em Moçambique, aquele país tem um PIB estimado em 12 mil milhões de dólares, correspondendo a cerca de 400 dólares por habitante.
 
Se nos últimos anos a taxa do PIB tem assistido a um crescimento de sete a oito por cento, sempre acima das taxas dos países subsaarianos, a perspetiva do FMI é que este crescimento se mantenha em torno dos oito por cento nos próximos anos.
 
Moçambique tem também revelado “capacidade de resistência à crise” que afetou os mercados internacionais a partir de 2007, notando-se uma tendência para reduzir a inflação que se prevê chegar aos sete por cento no final de 2012.
 
A partir de 2008 assistiu-se um “crescimento assinalável” no nível de exportações de Portugal que é o quinto principal fornecedor de Moçambique, tendo em 2010 sido o principal investidor naquele país.
 
Nos próximos 10 anos, prevê a AICEP, os investimentos, privados e públicos, em Moçambique poderão rondar os 80 mil milhões de dólares, existindo um “conjunto vasto de oportunidades” nas áreas da construção e obras públicas, energia, máquinas e equipamentos, habitação e turismo, logística e serviço às empresas, agricultura e produtos de consumo.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Junho 03, 2012, 11:15:44 pm
Será Moçambique o mercado do momento?


É o terceiro maior produtor de gás natural do mundo e está ainda no pódio mundial, com direito a medalha de ouro, no que toca à produção de carvão. Moçambique tem um território que corresponde a mais do dobro da Alemanha e tem uma faixa costeira com cerca de 2.470 kms. Mas em matéria de números, as surpresas não ficam por aqui. Com uma população de 22 milhões de habitantes, este mercado representa, do ponto de vista empresarial - e tendo em conta a sua situação geo-política - bem mais.
 
"O mercado pode atingir 250 milhões de habitantes - a população da região da África austral", quem o afirma é Jacob Jeremias Nyambir, Embaixador de Moçambique em Portugal, que, em entrevista "Ideias em Estante", emitida no ETV, defende que os portugueses devem aproveitar mais o mercado moçambicano. "Eu digo sempre que têm que aproveitar este mercado". E a valer pelos últimos dados estatísticos parece que os portugueses começam a olhar com interesse empresarial e laboral para este país, onde as afinidades linguística, cultural e legal favorecem o fluxo migratório. O movimento não é de hoje. É certo, porém, que actualmente "temos dado entre 30 a 40 vistos por dia", afirma Nyambir. Sobre quantos portugueses ficam a trabalhar em Moçambique, o embaixador, sempre diplomático, não adianta números. Mas consta que chegam a Moçambique mensalmente 150 portugueses para trabalhar.
 
Quem também está de olhos postos neste mercado, rico em minas, em pescado, em agricultura - e de uma forma geral "rico nos bens escassos do momento", ou dito de outra forma, nas matérias primas "que interessam ao mundo"- são os norte-americanos. E, honra seja feita, estão a entrar em Moçambique também via Portugal, como afirma, em entrevista ETV, o embaixador norte-americano em Portugal, Allan Katz, que é mentor do evento "Access Africa Forum - Portugal a gateway to Africa".
 
Este evento, que vai na 2ªedição, decorreu ontem em Lisboa, no CCB, e contou com a presença de muitos empresários portugueses e estrangeiros.
"Temos muitos projectos em Moçambique e considero o país muito atractivo", diz Luís Quintas, administrador da Solidal, grupo que importa entre 35 a 40 milhões de euros de alumínio.
 
Os casos de interesse repetem-se. A história das grandes cidades emergentes também. À parte de todos os atractivos empresariais, que são muitos e que tanto justificam, Maputo, por exemplo, começa hoje a ser uma cidade cara e onde elementos de ONG internacionais convivem com emigrantes, com locais (cada vez mais bem preparados e qualificados) e com toda uma vaga de gentes e de interesses que faz questão de estar neste - até há bem pouco tempo - discreto país. Como defende Susan Cain, autora do livro "Silêncio", que será lançado dia 15 de Junho em Portugal, "é o poder dos introvertidos num mundo que não pára de falar".
 

Moçambique em números
 
Moçambique tem um território de 799.390 km2 ( mais do dobro da Alemanha)
 
População: 22 milhões de pessoas (estima-se que poderá dobrar nos próximos 25 anos)
 
Faixa Costeira - Toda a faixa Este, com cerca de 2.470 quilómetros é banhada pelo Oceano Índico;
 
Recursos Naturais - Energia Hidroeléctrica, gás natural, carvão, minerais (titânio, grafite, ...), madeiras e produtos piscatórios;
 
Principais Exportações - Camarões; Algodão; Cajú; Açúcar e Chá;
 
- A economia moçambicana cresceu 9% ao ano,, em média, na última década.
 
Cerca de 80% da economia advém da agricultura.
 
- O tempo médio de abertura de um negócio no país é de 13 dias.
 
PIB = 9586 Milhões de dólares (2011)
 
- Rendimento por habitante = 428 Dólares.
 
- As importações têm um peso de 43,2% do PIB; a balança comercial do país é equivalente a 75,3% do Pib
 
- Em 2010 as exportações Portuguesas com destino a Moçambique aumentaram 18%
 
- A esperança média de vida = 49 Anos;
 
- Cerca de 2 Milhões de moçambicanos utilizam o telemóvel e apenas 600 mil utulizam a internet.

Diário Económico
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 07, 2012, 04:58:19 pm
Soares da Costa reforça actividade em Moçambique com encomenda de 21,7 Milhões de €€


O grupo Soares da Costa anunciou hoje a adjudicação da construção de pontes e a correção de estradas de acesso, em Moçambique, no valor de 21,7 milhões de euros, um reforço em 19 por cento da carteira naquele mercado.

Em comunicado ao mercado, o grupo Soares da Costa informou que foram adjudicadas à sua subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa as obras de construção das pontes sobre os rios Sangaze, Pompwe, Macuca e Chidge, na Província de Sofala, e das pontes sobre os rios Muira, Tsanzabue e Nhagucha na Província de Manica, em Moçambique.
 
“O valor das obras ascende a 21,7 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 19 por cento à carteira do grupo Soares da Costa em Moçambique”, anunciou a construtora liderada por António Castro Henriques.
 
Segundo a Soares da Costa, a empreitada, que foi adjudicada pela Administração Nacional de Estradas (ANE), tem por objeto a conceção/construção de nove obras de arte, sendo seis com tabuleiro em betão armado, pré-esforçado de comprimentos variáveis), bem como a correção das estradas de acesso e outros trabalhos de natureza diversa.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 24, 2012, 09:23:18 pm
Paulo Portas quer dar «ânimo» aos empresários portugueses e não «melancolia»


O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse hoje em Maputo que está em Moçambique "para dar ânimo aos empresários portugueses, e não melancolia", aludindo aos números da execução orçamental em Portugal.

"Os empresários portugueses que aqui estão, estão a ganhar todos os dias a sua luta para exportarem mais, para defenderem postos de trabalho, portanto, eu vou dar-lhes uma palavra de ânimo e não de melancolia", disse Portas à Lusa.
 
O ministro respondia a uma pergunta sobre a mensagem que vai levar aos empresários portugueses, durante um encontro no domingo, em Maputo, com empresas que participam na FACIM, numa altura de derrapagem dos números da execução orçamental relativos a julho.
 
"Os empresários portugueses, os quadros portugueses que conseguem triunfar, arriscando, internacionalizando, exportando mais, colocando os seus produtos, fazendo investimento, estão a dar um contributo extraordinário à nossa economia e por isso mesmo, eu vou, não só dar-lhes ânimo, como vou ouvir os problemas deles", acrescentou.
 
Paulo Portas que recusou falar de assuntos de política nacional, como a privatização da RTP, por se encontrar "no exterior", chegou hoje a Maputo para participar na abertura, na segunda-feira, da FACIM2012, amais importante feira económica de Moçambique, que este ano tem um número recorde de empresas portuguesas, cerca de 140.
 
"As trocas comerciais entre Portugal e Moçambique estão a viver um momento extraordinário, nunca antes conhecido", disse o ministro, após um encontro com o seu homólogo moçambicano Oldemiro Balói.
 
Como exemplo desse momento, referiu que no primeiro semestre deste ano Portugal já exportou para Moçambique mais 30% do que em 2011, que tinha sido um ano recorde de vendas nacionais ao país do Índico.
 
"A minha prioridade é a diplomacia económica, é ajudar as empresas, as marcas e os produtos portugueses a ganharem mercados no exterior, a internacionalizarem-se, isso significa defender postos de trabalho em Portugal", disse Paulo Portas.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 27, 2012, 12:04:05 am
AICEP estuda expansão da delegação para o norte do país


A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) está a ponderar o reforço da sua delegação em Moçambique, expandindo serviços para o norte do país, disse hoje à Lusa um administrador da organização.

A expansão terá em conta a geografia dos recursos naturais no país, como a prospeção de gás natural, no norte, e a extração de carvão no centro de Moçambique.
 
"Estamos a fazer esse planeamento para o próximo ano e, eventualmente, reforçar o nosso centro de negócios em Moçambique e arranjarmos uma antena para o norte, que é onde muita coisa se está a passar por causa do gás e do carvão", disse à Lusa Manuel Brandão, que está em Maputo para participar na FACIM 2012, que na segunda-feira arranca nos arredores da capital moçambicana.
 
Em Cabo Delgado, norte de Moçambique, a GALP participa num consórcio liderado pela italiana ENI que prospeta um lote "com reservas incalculáveis" de gás natural.
 
Um pouco mais a sul, a reabilitação do porto de Nacala, para escoar carvão de Tete está a ser acompanhada pela expansão do aeroporto internacional da cidade, para o qual a TAP já anunciou a intenção de voar.
 
No centro do país, a extração de carvão por grandes companhias mineiras internacionais, como a brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto, tem arrastado para a região muitas empresas portuguesas fornecedoras de serviços.
 
Manuel Brandão disse que ainda não foi definida a localização da nova "antena".
 
"Temos que ver com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas nesta nova colaboração que a agência tem, dada a sua integração no MNE, é algo que estamos a estudar", disse
 
Atualmente, a AICEP tem um centro de negócios em Maputo, no edifício onde funciona a embaixada, dirigido por um delegado que o administrador da agência descreveu hoje como "bastante competente e reconhecido pelas empresas" que se deslocam à capital moçambicana.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 18, 2012, 12:20:20 am
REN admite sair de Cahora Bassa em 2013


A REN admite sair da hidroelétrica de Cahora Bassa já em 2013, participação que será trocada pela entrada em novos projetos em Moçambique, disse o presidente da empresa, Rui Cartaxo.

“É possível” fazer a troca ainda em 2013, disse o presidente da gestora das redes energéticas aos jornalistas, em Nova Iorque, à margem do ‘Dia de Portugal’ em Wall Street.
 
A REN concluiu em julho a compra de 7,5 por cento da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB) por 38 milhões de euros, participação que admitiu,desde logo, vender para entrar em novos projetos em Moçambique.
 
Portugal tinha até este ano 15 por cento da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, tendo sido vendida essa parcela em partes iguais à Eletricidade de Moçambique (EDM) e à portuguesa REN.
 
No comunicado enviado em abril ao mercado, a REN afirmou que pretendia participar no projeto de infraestruturas de transporte de eletricidade em Moçambique pelo que podia vir a adquirir “participações em sociedades detidas, direta ou indiretamente pela EDM”, o que poderia implicar a alienação à EDM “por parte da REN da sua participação de 7,5 por cento no capital social da HCB”.
 
A atividade da REN em Moçambique vai passar por fornecer infraestruturas de energia em Moçambique e exportação para África do Sul.
 
Quanto ao financiamento de 800 milhões de euros com o China Development Bank, um dos compromissos assumidos pela empresa chinesa State Grid aquando da aquisição de 25% do capital da gestora das redes energéticas nacionais, Rui Cartaxo repetiu que 400 milhões são para refinanciamento da dívida financeira da REN.
 
Os restantes 400 milhões, adiantou, serão destinados a investir em Portugal: “Serão utilizados em projetos de eletricidade e gás natural, todos em Portugal”.
 
Do pacote de financiamento negociado de 1.000 milhões, a REN fica ainda com 200 milhões de euros para novos projetos a identificar.
 
O presidente da REN disse ainda que a empresa não está a pensar voltar a emitir obrigações destinadas ao público em geral para breve. “No curto-prazo não. Temos os problemas de refinanciamento resolvidos”, afirmou.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Cabecinhas em Outubro 20, 2012, 02:13:19 am
E assim se vai tudo... é triste!
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 25, 2013, 09:03:30 pm
Empresas portuguesas procuram oportunidades em Moçambique até 7 de Março


Um conjunto de 170 empresas nacionais, que representam um milhão de euros de investimento, vai participar durante as próximas duas semanas na quinzena empresarial Moçambique-Portugal para exploração de oportunidades naquele país africano.

De acordo com dados da Associação Industrial Portuguesa (AIP), participam na iniciativa 170 empresas e 220 empresários, percorrendo Maputo, Beira e Nampula com o objetivo de “recolha e partilha de informação e identificação e concretização de oportunidades e parcerias de negócios e de exportação nos sectores económicos que integram a grande quinzena empresarial”.
 
Os setores envolvidos na quinzena da AIP vão da construção à agricultura e pescas, passando pelo imobiliário, segurança, ambiente, mobiliário e decoração, de acordo com comunicado da organização.
 
A quinzena empresarial vai incluir a realização, em simultâneo, da primeira edição da Intercasa Concept Moçambique e da segunda Tektónica Moçambique.
 
Dias 05 e 06 de março, a encerrar o percurso, vai ter lugar o Fórum Agroalimentar Moçambique, onde vai estar presente a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
 
“A quinzena empresarial Moçambique-Portugal é o resultado de meses de investimento num formato exclusivo, preparado para maximizar o número de contactos e de oportunidades de negócio para as empresas que nela participam”, afirmou, em comunicado, a diretora-geral da AIP – Feiras Congressos e Eventos, Maria João Rocha de Matos.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Março 01, 2013, 12:00:14 pm
Exportações para Moçambique triplicaram em cinco anos


As exportações para Moçambique mais do que triplicaram entre 2008 e 2012, atingindo os 288 milhões de euros no ano passado, dos quais 31 milhões correspondem ao setor agro-alimentar, segundo as estatísticas do INE. A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), Assunção Cristas inicia, na segunda-feira, uma visita a este país africano que foi, em 2012, o 22º cliente de Portugal, subindo quatro posições relativamente a 2011, levando consigo empresários de várias áreas para promover contactos locais.

As exportações para Moçambique cresceram quase 33% em 2012 (de 217 para 282 milhões de euros), contrastando com a quebra de 61% nas importações no ano passado, que passaram dos 42 milhões de euros registados em 2011 para 16 milhões de euros.

Os produtos alimentares são o quarto grupo de bens mais exportado para Moçambique, a seguir às máquinas e aparelhos, metais comuns e material de transporte, sendo o setor das bebidas o que se mais se destaca, com os bens expedidos a valer nove milhões de euros.

Os preparados de carne e peixe (cinco milhões), as gorduras e óleos alimentares (3,4 milhões), os preparados de cereais e leite (2,7 milhões) e os produtos hortícolas e frutas (2,4 milhões) ocupam as posições seguintes.

Numa nota enviada à Agência Lusa, o MAMAOT destaca também alguns dos principais investimentos portugueses em Moçambique, como a fábrica da Sumol+Compal, um projeto em parceria com a empresa Tropigália (de capitais portugueses) que começou a produzir a marca GUD em dezembro e deve começar em breve a fabricar a marca Compal.

A Portucel tem também contratualizado com as autoridades moçambicanas um projeto para a instalação de uma fábrica de pasta de papel, associado a uma área de plantação com 350 mil hectares (em Manica e na Zambézia), estimado em dois mil milhões de dólares.

A Lusiaves tem também um projeto, ainda em fase inicial, destinado à produção de frangos, que deve contar com financiamento da SOFID, a sociedade financeira de crédito com maioria de capital estatal que apoia investimentos de empresas portuguesas em países emergentes e em vias de desenvolvimento.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: overlord em Junho 12, 2013, 05:23:46 pm
lol
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 14, 2013, 04:54:18 pm
E os racistas somos nós?!

Moçambique está “nervoso” com o aumento da emigração portuguesa

O escritor Mia Couto considera que Moçambique está a reagir de forma nervosa ao aumento da emigração portuguesa naquele país.

Em declarações à Renascença, o autor que recebeu esta semana em mãos o Prémio Camões afirma que Moçambique não tem “uma política, uma estratégia, uma visão para lidar com o assunto da emigração e a primeira resposta é uma resposta nervosa de quem está a ser posto em causa”.

Nesta entrevista, Mia Couto lembra que a economia moçambicana precisa do impulso da emigração qualificada.

“Tenho pena que assim seja porque essa emigração seria positiva, porque estas economias – quer seja Angola ou Moçambique – vivem um momento de grande dinâmica, precisariam de gente que, a um certo nível, dessem mais ímpeto a esse novo dinamismo”, remata.

 :arrow: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=110985 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=110985)
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Junho 30, 2014, 01:35:36 pm
Guebuza visita Lisboa e investimento luso cresce em Moçambique


A última visita de Armando Guebuza a Portugal, enquanto estadista moçambicano, a partir de terça-feira, decorre num momento de aceleração do investimento empresarial português em Moçambique, que só no primeiro trimestre no ano superou o global apurado em 2013.

Depois de, em 2013, o investimento das empresas portuguesas em Moçambique ter registado uma quebra de mais de 3,5 milhões de euros face a 2012, quando foram realizados investimentos de 129,6 milhões de euros, o interesse empresarial português na economia moçambicana reavivou no primeiro trimestre deste ano.

Dados do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano, referentes aos três primeiros meses de 2014, colocam as empresas portuguesas no topo da lista de investidores estrangeiros, com um valor global de mais de 150 milhões de euros, ou seja, 5,1% superior ao realizado em 2013.

Caracterizados pela criação de um grande número de postos de trabalho face a outros investidores estrangeiros, os investimentos portugueses têm-se concentrado nas áreas de construção, banca e seguros, comércio, atividades imobiliárias, mas também nos setores de eletricidade, gás e água, assim como em indústrias transformadoras.

Na relação comercial entre os dois países, as empresas portuguesas têm em Moçambique um mercado de exportação avaliado em 327 milhões de euros, segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) relativos a 2013, muito marcado pela venda de maquinaria, metais e produtos alimentares.

Já Moçambique, que exportou para Portugal mercadorias no valor de 63 milhões de euros no último ano, impõe o seu interesse através dos seus produtos alimentares e agrícolas, assim como matérias têxteis.

Nesta dinâmica comercial, e ainda segundo o AICEP, Moçambique tem em Portugal o seu 11.º melhor cliente, que é o sexto maior fornecedor da economia moçambicana.

Embora oscilantes, as relações económicas entre os dois países têm vindo a ser cada vez mais fortalecidos ao mais alto-nível, através do estabelecimento de acordos bilaterais entre os dois Governos, que, de resto, se pode afirmar que galoparam desde a reversão do capital português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), um processo iniciado pelo executivo socialista de José Sócrates, em 2007, e concluído pelo atual Governo de Pedro Passos Coelho, em 2012.

A reversão do capital português na HCB marcou um ponto alto na presidência de Armando Guebuza, que pôde assim proclamar a "segunda independência de Moçambique", mas a explosão mediática do país através da descoberta de recursos naturais estará também para sempre associada à sua governação, que termina em outubro.

Embora modesta, também a presença portuguesa se faz sentir nesta odisseia económica que se avizinha, estando assegurada pela petrolífera Galp, que detém uma participação de 10% na concessão da italiana ENI no bloco Área-4, da bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, para a exploração de gás natural.

O chefe de Estado de Moçambique visita Portugal entre os dias 01 e 02 de julho a convite do seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, devendo Armando Guebuza encontrar-se com o primeiro-ministro, Passos Coelho, além da presença num seminário empresarial, na terça-feira em Lisboa, juntando cerca de 300 investidores, 31 dos quais moçambicanos.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 23, 2014, 06:09:57 pm
Paulo Portas em Moçambique para a Feira Internacional de Maputo


O vice-primeiro-ministro chega hoje à noite a Moçambique para liderar a missão portuguesa na Feira Internacional de Maputo (Facim) e encontros com as autoridades moçambicanas, disse fonte do gabinete de Paulo Portas.

O número dois do Governo regressa a Lisboa na manhã de terça-feira para participar no conselho de ministros programado para esse dia, informou a mesma fonte.

Portas visita todos os anos desde 2011 a Facim, cuja 50.ª edição decorre entre 25 e 31 de Agosto, com a participação de cerca de 2700 empresas e instituições de 26 países, mais 700 do que na feira anterior.

O vice-primeiro ministro lidera a missão da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que este ano leva a Maputo cerca de 50 empresas, com forte representação dos sectores agro-industrial, tecnologias de informação e comunicação e energia.

Acompanham Paulo Portas os secretários de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da Alimentação, Nuno Vieira e Brito e dois administradores da AICEP.

O programa da visita deve incluir encontros com as autoridades moçambicanas, mas não foram ainda fornecidos detalhes.

A visita decorre num período em que a economia moçambicana mantém previsões de crescimento acima dos 07% em 2014 e de aumento das trocas comerciais entre os dois países, com uma subida de 14% das vendas de Portugal para Moçambique, em 2013, e de 282% no sentido inverso, uma forte variação que reflecte flutuações no sector do açúcar.

Portugal é desde 2008 um dos três maiores investidores estrangeiros em Moçambique, tendo no primeiro semestre deste ano sido o maior, à frente de África do Sul e China, e o que mais emprego criou.

O capital português representou 40,1% dos investimentos estrangeiros aprovados pelo Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique (CPI) durante o primeiro semestre de 2014, tendo as empresas portuguesas investido mais de 185 milhões de euros no país, envolvendo uma estimativa de cerca de 7.500 novos postos de trabalho.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: Lusitano89 em Julho 07, 2018, 02:46:34 pm
Portugal e Moçambique querem aprofundar relações comerciais


Título: Re: Relações Portugal-Moçambique
Enviado por: tenente em Julho 07, 2018, 05:48:44 pm
Portugal e Moçambique querem aprofundar relações comerciais



claro que querem e, em especial Moçambique......... uma no cravo e outra na ferradura, viva a Commonwealth !!!!

Abraços