Notícias da Força Aérea Brasileira

  • 975 Respostas
  • 335363 Visualizações
*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #720 em: Abril 03, 2017, 01:28:14 pm »
Simulação mostra como os caças da FAB podem abater aviões desconhecidos, vejam o vídeo exclusivo da blitz



Citar
Uma distância de 50 metros separa um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) de um jato executivo desconhecido. O espaço é menor que a largura de um campo de futebol, ínfimo ao ser comparado aos 5,5 mil exigidos por segurança, e ambos cortam o céu a 500 km/h. A aparente sincronia chega ao fim quando o piloto do F-5 comunica ao outro comandante, por meio de rádio, que a aeronave está sendo interceptada para análise de dados. É uma blitz que pode terminar em ação extrema.

Para se ter uma ideia da complexidade, 1,8 mil aviões percorrem diariamente os trajetos entre as regiões de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) e esse movimento aparentemente caótico entre as nuvens é organizado de forma minuciosa.

Passo a passo da interceptação

Uma sirene toca na base imediatamente após um avião não identificado surgir na área monitorada por satélite. O caça da FAB é enviado ao local para rastreamento e trabalho de contato visual, com objetivo de identificar a matrícula do jato executivo, além de produzir fotos e filmagem dele. Na sequência, a equipe em terra também rastreia informações como permissão para voo e destino.

A constatação de que o avião não tinha autorização para a viagem entre Cuiabá (MT) e Brasília é feita por militares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), na capital federal. A partir de então, a decisão do comandante da aeronave interceptada em não colaborar com a equipe pode elevar a intensidade do policiamento que, em último caso, prevê hipótese de abater a aeronave.



"Foi autorizado que o piloto chegue até o extremo, que nós chamamos de medida de detenção, aonde ele pode executar um tiro para que coloque essa aeronave no chão", explica o major-brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão. Segundo ele, a medida extrema também só deve ser adotada caso não haja efeito para uma ação de persuasão.

"São tiros que são dados na lateral, com munição que é visível para essa aeronave, informando a Defesa Aérea estar interceptando a aeronave, é importante que siga instruções. Nessa hora, se não cumpre, é classificada como hostil, já deu provas de que não quer colaborar", explica.

No caso da simulação feita durante a reportagem, o comandante do jato executivo decidiu seguir a recomendação para mudança de rota e pouso em Anápolis (GO). Em seguida, após constatar o pouso do avião interceptado, o caça também é orientado a descer ao solo para que dados oficiais da aeronave sejam avaliados com detalhes.



"Como nós não temos a possibilidade em voo de ver a documentação, então usamos a modificação de rota e o pouso obrigatório para ver, in loco, se estas documentações estão em dia", destaca o chefe do Centro de Operações Aéreas, Décio Dias Gomes.

Ele ressalta que a maioria dos casos está ligada à abordagem das aeronaves de pequeno porte que não têm plano de voo comunicado. Por exemplo, aviões que decolam de uma fazenda para outra. "Muitas vezes para evitar pagar tarifas. Então, não podemos classificar que um tráfego aéreo desconhecido é um ilícito, nem sempre é. Por isso, tomamos essas atitudes", reforça.

Segurança do espaço aéreo

Ao mencionar que o trabalho visa combater transporte de drogas ou produtos ilegais pelo espaço aéreo, Gomes explica detalhes sobre a cobertura de segurança do espaço aéreo brasileiro. "O nosso sistema de defesa é completo no sentido dos radares, nós temos por todo país, não só pelas fronteiras, mas também no interior.

Uma aeronave que às vezes voa muito baixo, o radar não tem condições de visualizá-la. Por isso, normalmente nas áreas de fronteira, utilizamos a 'Eco 99', uma aeronave radar baseada em Anápolis que desloca para várias regiões do país para apoiar esse tipo de missão, porque ela tem uma visualização para baixo. Por isso, a visualização é melhorada", explica.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/03/simulacao-mostra-como-os-cacas-da-fab.html







 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #721 em: Abril 05, 2017, 02:28:27 pm »
FAB se prepara para receber novo caça


Citar
Antecipação. Essa é a palavra que resume a atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em relação a chegada da nova aeronave de combate, o Gripen NG, prevista para 2019.

“Em termos de conteúdo e ideias doutrinárias, nossas atribuições são voltadas para que, quando o avião chegar, não iniciemos do zero. Isso vai permitir que possamos operar em um nível que apresente efetividade de resultados logo no início”, avalia o Tenente-Coronel Renato Leal Leite, que lidera o “Grupo Fox”, nome da equipe de seis pilotos de caça dedicada à gerência operacional do projeto. O grupo trabalha desde janeiro no Comando de Preparo (Comprep), em Brasília (DF), na coordenação de implantação do caça, que por aqui recebeu a designação de F-39.

“O Gripen não é apenas um avião, é um sistema. E o nível de complexidade dele é grande. O trabalho do grupo vai ajudar a operação ocorrer em sua plenitude, mais rápido”, ressalta. O F-39 é um avião com capacidade multimissão: defesa aérea, ataque e reconhecimento. O primeiro voo do protótipo na Suécia está programado, de acordo com a fabricante, para o segundo semestre deste ano.

No plano de trabalho, que vai se estender até 2021, o grupo terá um relacionamento estreito com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), responsável pelo contrato de aquisição das 36 unidades do caça. “O ponto-chave é concentrar os conhecimentos relacionados à questão operacional”, afirma o oficial.

Outra atribuição será o assessoramento aos “grandes comandos” da FAB em relação à infraestrutura a ser disponibilizada na Ala 2 (antes denominada de Base Aérea de Anápolis), em Goiás.O local será o primeiro a receber o F-39 e a ideia é garantir o início da operação de maneira efetiva.

A experiência dos pilotos que integram o time será importante para os desafios que a FAB terá ao longo dos próximos dois anos. Entre os oficiais que compõem o grupo está o Capitão Ramon Lincoln Santos Fórneas, um dos pilotos brasileiros que realizaram o curso do Gripen na Suécia e recentemente retornou ao país nórdico para o encontro de países que operam a aeronave, para intercâmbio de combate em simuladores. Outros militares também podem ser requisitados como colaboradores para atender a necessidades específicas.

Nova doutrina - As novas capacidades do F-39 trazem desafios de operação que não se restringem aos pilotos brasileiros. Segundo o Tenente-Coronel Leite, o novo caça possui recursos operacionais que podem ser considerados “sistemas revolucionários” para a aviação de combate no mundo, a exemplo do sensor infravermelho de busca e rastreamento (IRST - Infrared Search and Tracking) que permite identificar alvos e é apresentado de maneira integrada ao piloto. “Será necessário desenvolver doutrina para esses sistemas que são inovadores”, explica o oficial.

Por isso, entre as atribuições do grupo está a coordenação com os órgãos da FAB para realizar estudos a respeito das capacidades e possibilidades da aeronave F-39, com objetivo de desenvolver conteúdo doutrinário a ser proposto para a operação do novo avião.

A lista de tarefas também contempla a proposta de uma estrutura organizacional e a composição do efetivo das unidades operadoras de F-39 de maneira a atender às demandas operacionais e logísticas do novo conceito implantado. Também estão previstas interações e intercâmbios operacionais com outros operadores do Gripen com o intuito de agregar conhecimento ao desenvolvimento da doutrina de emprego da aeronave.

FONTE: FAB

« Última modificação: Maio 23, 2017, 01:27:17 am por Vitor Santos »
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #722 em: Abril 20, 2017, 10:10:49 am »
Muito interessante.  ;)



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5397
  • Recebeu: 5331 vez(es)
  • Enviou: 3515 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #723 em: Abril 20, 2017, 11:39:23 am »
Muito interessante.  ;)



Saudações

É a DOAB (Daughter Of All Bombs)!  ;D
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafets

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #724 em: Abril 25, 2017, 03:04:50 pm »
ONU vistoria aeronaves da FAB para emprego em missões de paz

Cinco aeronaves militares foram colocadas à disposição da ONU, sendo um C-105 Amazonas, dois H-60 Black Hawk e dois A-29 Super Tucano


Citar
Empregar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) em missões de paz. Esse é o objetivo da vistoria de uma comitiva da Organização das Nações Unidas (ONU) a esquadrões aéreos em Manaus (AM) e Porto Velho (RO) a partir desta semana. A visita de assessoramento e aconselhamento faz parte de um programa da instituição que avalia as condições de emprego aéreo dos países voluntários, chamado United Nations Peacekeeping Capability Readiness System (UNPCRS).

Militares do Ministério da Defesa (MD), do Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB), do Comando de Preparo (COMPREP) e do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) também acompanham a comitiva que visitou, nesta segunda-feira (24/04), o Esquadrão Arara (1º/9º GAV), operador do C-105 Amazonas.

Cinco aeronaves da FAB foram colocadas à disposição para atuarem em missões de paz: um C-105 Amazonas, dois H-60L Black Hawk e dois A-29 Super Tucano. A visita da ONU visa avaliar as condições de emprego, assim como o histórico de missões. O Brasil, atualmente, está no nível 1 do UNPCRS, quando coloca à disposição os meios aéreos e se candidata a operações de paz.

Ao todo, o UNPCRS possui quatro fases. A vistoria in loco pode elevar o Brasil ao nível 3, quando a operacionalidade é aprovada pela ONU dentro de todos os pré-requisitos necessários (nível 2) e se dá início ao planejamento das missões de paz (nível 3). A última etapa é a prontidão para o emprego em, no máximo, 90 dias.

Doze países em situação de conflito fazem parte da lista da ONU, como Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo. Quatro países tiveram baixa aceitação depois de avaliação minuciosa do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do MD, por questões logísticas e de risco, como Sudão do Sul e Mali.


Segundo o Coronel Humayun Chohan Zia, líder da comitiva da ONU, o Brasil é um dos países que tem oferecido considerável contribuição às Nações Unidas, como o apoio ao Haiti (Minustah), e também grandes representações individuais em inúmeras missões, como staff e observadores. “O Brasil tem grande possibilidade de empregar meios aéreos na África e em outras missões muito bem”, pontua.

Para o Subchefe de Operações de Paz, Contra-Almirante Rogério Ramos Lage, o Ministério da Defesa está sempre atuando no sentido de mostrar à ONU que o Brasil possui condições de apresentar tropas, material e pessoal para o emprego em missões de paz. “Tenho orgulho de mostrar nossa capacidade de cumprimento de missão de paz e atendimento aos compromissos assumidos diante dessa organização e à comunidade internacional”, avalia.

Aprovação

Major Dailo Gonçalves de Aquino Júnior, do EMAER, explica que existe um processo com inúmeras etapas, cuja previsão é que as aeronaves da FAB, caso sejam aprovadas, possam ser empregadas no segundo semestre de 2018. Segundo ele, depois da visita e do sinal verde, o próximo passo é uma consulta informal da ONU ao MRE sobre o interesse do Brasil em empregar seus meios aéreos em determinada missão.

A partir daí, são feitas reuniões entre MRE, MD e FAB e, caso seja de interesse o emprego na missão ofertada, os custos são enviados ao Ministério do Planejamento e Congresso Nacional para se verificar a disponibilidade de recursos financeiros. “Com o orçamento pré-aprovado, a ONU é informada da resposta positiva do Brasil e é, então, disparado o processo formal com documentação, que irá seguir o mesmo trâmite, porém com votação no Congresso. Numa previsão otimista e célere, o emprego deve acontecer no segundo semestre de 2018”, comenta.

Vistoria

Parte da comitiva da ONU segue com a visita aos esquadrões aéreos da FAB até quarta-feira (26/04). Nesta terça-feira, o grupo viaja para Porto Velho (RO), onde está sediado o Esquadrão Grifo (2º/3º GAV), com aeronaves de caça A-29 Super Tucano. Na quarta-feira, a vistoria a unidades aéreas finaliza em Manaus, no Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), com os helicópteros H-60L Black Hawk.

FONTE:http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/29937/INTERNACIONAL%20%E2%80%93%20ONU%20vistoria%20aeronaves%20da%20FAB%20para%20emprego%20em%20miss%C3%B5es%20de%20paz
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #725 em: Abril 28, 2017, 01:26:32 pm »

Comitiva da ONU inspeciona H-60 Black Hawk para missões de paz
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #726 em: Abril 28, 2017, 01:28:47 pm »

C-105 Amazonas (Casa-295) é inspecionado pela ONU
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #727 em: Maio 04, 2017, 07:45:47 pm »
FAB se prepara para atuar em missões de paz em 2018


Citar
Participar de missões humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) com o emprego de aeronaves militares pode ser uma das novidades da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2018. Para atender aos pré-requisitos exigidos, uma comitiva da ONU fez vistorias em três esquadrões aéreos e uma unidade logística da Aeronáutica, localizados em Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio de Janeiro (RJ) na última semana. O objetivo foi avaliar as condições de emprego dos meios disponibilizados.

As visitas de assessoramento e aconselhamento fazem parte de um sistema da instituição que avalia as condições de emprego dos países voluntários, chamado United Nations Peacekeeping Capability Readiness System (UNPCRS). Ao todo, o sistema possui quatro níveis. O Brasil estava no nível 1 quando colocou à disposição os meios aéreos e se candidatou a participar de operações de paz.

A vistoria in loco e a aprovação podem elevar o País ao nível 3, quando a operacionalidade é aprovada pela ONU dentro de todos os requisitos necessários (nível 2) e se dá início às assinaturas de contratos entre Brasil e ONU (nível 3). A última etapa é a prontidão para o emprego em, no máximo, 90 dias.

Cinco aeronaves da FAB foram colocadas à disposição para atuarem em missões de paz: o cargueiro C-105 Amazonas, dois helicópteros H-60L Black Hawk e dois caças A-29 Super Tucano. Durante a semana, a comitiva esteve em Manaus (AM), conhecendo os esquadrões Arara (1º/9º GAV), que emprega o C-105 Amazonas; Harpia (7º/8º GAV), que utiliza o H-60L Black Hawk; além de Porto Velho (RO), conhecendo o emprego dos caças A-29 Super-Tucano do Grifo (2º/3º GAV).

Embora os esquadrões da Região Norte tenham sido apresentados à comitiva da ONU, todos os esquadrões que possuem o modelo apresentado pela FAB concorrem à oportunidade de participar de uma missão humanitária. Segundo o Tenente-Coronel Cláudio Faria, Comandante do Esquadrão Onça (1º/15º GAV), que também emprega o C-105 Amazonas, pode haver seleção de pilotos e tripulantes de esquadrões diferentes. “O objetivo é somar as habilidades individuais de cada esquadrão em benefício de um grupo maior a ser montado. Por exemplo, no caso dos (helicópteros) Black Hawk, há dois esquadrões em condições semelhantes em que os pilotos e tripulantes podem ser unidos formando um grupo”, explica.

Doze países em situação de conflito fazem parte da lista da ONU, como Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo. No entanto, quatro países tiveram baixa aceitação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do MD, por questões logísticas e de risco, como Sudão do Sul e Mali.

Logística e comunicações

Para dar apoio às aeronaves que podem ser empregadas em missões de paz, é indispensável uma infraestrutura básica de suporte logístico e comunicações. Na última sexta-feira (28/04), o Esquadrão Profeta (1º/1º GCC), localizado no Rio de Janeiro (RJ), também foi vistoriado pela comitiva da ONU.

A unidade de apoio de comunicação e estrutura está disponibilizando à ONU barracas operacionais iluminadas e climatizadas, computadores, comunicação via rádio e satélite, geradores de energia, rede elétrica, entre outros. A mesma infraestrutura já foi utilizada em operações e no apoio a vítimas de desastres naturais no País e até no exterior, como na enchente de Mariana (MG) em 2015 e terremoto no Haiti em 2010.

Segundo o Comandante da unidade, Major Daniel Lames, o objetivo é que toda a infraestrutura seja utilizada para ajudar nações amigas. “A nossa expectativa é que consigamos uma inserção num ambiente de emprego real, de modo a prestar o melhor suporte às unidades aéreas”, acrescenta.

Aprovação

Da vistoria até a aprovação final é um processo longo que está sendo acompanhado passo a passo pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). Após a visita e o sinal verde da ONU, o próximo passo é uma consulta informal da ONU ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) sobre o interesse do Brasil em empregar seus meios aéreos em um país específico. A partir daí, são feitas reuniões entre MRE, Ministério Defesa (MD) e FAB e, caso seja de interesse o emprego na missão ofertada, os custos são enviados ao Ministério do Planejamento e ao Congresso Nacional para se verificar a disponibilidade de recursos financeiros. Com a resposta positiva, todo o trâmite se repete dentro de um processo formal e documentado, finalizando na votação da Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Segundo Major Dailo Gonçalves de Aquino Júnior, chefe da comitiva da FAB, a impressão deixada pela equipe da ONU dá indícios de que os recursos do Brasil devem ser utilizados para outras nações. “Eles demonstraram satisfação e surpresa com as capacidades apresentadas para emprego em missões de paz. Informalmente, eles afirmaram estar satisfeitos em encontrar aeronaves, equipamentos e serviços em excelente estado de manutenção e uma equipe motivada e treinada para cumprir uma possível missão”, acrescenta.

FONTE: Portal FAB

 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #728 em: Maio 07, 2017, 05:48:58 am »
Primeiro satélite brasileiro foi lançado com sucesso


Lançamento foi acompanhado em tempo real por autoridades nas dependências do Comando de Operações Aeroespaciais

Citar
Quinta-feira, 4 de maio de 2017, 18h51min: o Brasil lançou, com sucesso, seu primeiro satélite – o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O lançamento aconteceu a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, a bordo de um veículo Ariane 5, que também levava um satélite coreano.

O êxito da operação, confirmado 25 minutos após o lançamento, foi acompanhado em tempo real por autoridades que encabeçaram o projeto. O Presidente da República, Michel Temer, o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, o Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, e o Presidente da Telebras, Antônio Loss, assistiram à decolagem e à trajetória do veículo lançador a partir de um telão nas dependências do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF).

Segundo o Presidente da República, o lançamento representa a entrada do Brasil em uma área de modernidade e avanço tecnológico, pois haverá a democratização do fenômeno digital. “Esta é uma vitória do Brasil”, disse Temer. O Comandante da Aeronáutica concorda; segundo o Tenente-Brigadeiro Rossato, o SGDC eleva a questão espacial brasileira a um novo e mais elevado patamar.


O satélite terá uso dual, ou seja, vai atuar tanto na área civil quanto militar. A banda Ka irá permitir acesso à conexão de banda larga em todos os locais do País. Segundo o Ministro Kassab, já há parcerias firmadas com outros ministérios para utilizar o satélite em melhorias na vida da população, especialmente nas áreas de saúde e educação.

Já a banda X vai servir à defesa do País, possibilitando comunicações militares e governamentais mais seguras. Para o Ministro Jungmann, segurança nas comunicações é um fator decisivo na soberania e na independência do País. Ele também destaca que, apesar de depender de dotação orçamentária, já está sendo negociada a continuidade do projeto. “Existe uma decisão da Presidência da República de que esse projeto deve continuar. E ele vai continuar”, disse.


No máximo até o dia 16 de junho, o controle do satélite passará para o Brasil. Antes disso, o SGDC leva entre 7 e 12 dias para entrar em órbita geoestacionária, a aproximadamente 36 mil quilômetros de altura; e mais 20 a 30 dias para realização de testes orbitais.

FONTE: FAB

 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #729 em: Maio 14, 2017, 09:59:46 pm »
Jane’s: caças Gripen E/F do Brasil estarão operacionais desde o início


Citar
Os primeiros caças Saab Gripen E/F recebidos pela Força Aérea Brasileira (FAB) terão capacidade operacional inicial (IOC) desde o início, segundo o Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto, comandante da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB (COPAC).

Falando durante um briefing sobre as atividades de exportação do Gripen na divisão aeronáutica da Saab em Linkoping em 9 de maio, o Brigadeiro Bonotto disse que “o primeiro avião Gripen que será entregue em 2021 terá IOC desde o primeiro dia”, acrescentando que a frota de Gripen da FAB “será de aviões operacionais e não somente para o ‘Dia da Independência’ ou para desfiles”.

O Brasil assinou um contrato de SEK39,3 bilhões (US$ 5,4 bilhões) para 36 caças Gripen E/F do Programa F-X2, em outubro de 2014, tendo selecionado o caça sueco em dezembro do ano anterior.

Abordando como o clima difícil clima econômico do Brasil pode afetar a aquisição do Gripen E/F, Bonotto disse que “até agora temos todo o apoio financeiro necessário para o Programa, apesar dos maus momentos econômicos do Brasil”.

O Brigadeiro Bonotto entrou em alguns detalhes sobre o longo e laborioso processo de avaliações que resultaram na seleção do Gripen E/F pela FAB, mas afirmou que também houve fatores não-militares que fizeram da aeronave sueca uma boa escolha. “Foi bom para nós ter escolhido um país como parceiro que não é um grande produtor internacional de jatos como os americanos ou chineses —  o que torna muito mais fácil trabalhar quando os dois países estão em níveis geopolíticos comparáveis ​​”, explicou.

O FAB está considerando vários fluxos de programas e projetando para o futuro, acrescentou Bonotto, e parte dessa projeção futura está inserida na atual agenda de offset que ocorre paralelamente à aquisição do Gripen.

“Não há necessidade de substituir a atual frota de aviões da FAB numa base de um-para-um, então a decisão sobre quantas aeronaves Gripen devem ser adquiridas ainda não foi tomada”, disse ele.

“O programa Gripen prevê um pacote de compensação de cerca de US$ 9 bilhões e totaliza cerca de 40 projetos. Alguns desses projetos são centrados no desenvolvimento de uma aeronave de próxima geração, que viria depois do Gripen. Entre esses projetos de compensação também está o estudo para o Gripen marítimo baseado em porta-aviões.”

O Brigadeiro Bonotto também abordou outras áreas de compras que são motivo de preocupação da FAB, uma das quais é o avião de transporte/tanque Embraer KC-390. A maneira que ele vai abordar a comercialização do avião para outras nações será “como é com a Suécia”, disse. “Eu não quero que alguém compre o KC-390 porque é nosso amigo; eu quero ir para abrir competição… nós tivemos um trabalho tremendo para tornar o KC-390 o que ele é hoje. Dê uma olhada e você poderá constatar que é um avião completamente diferente da proposta original da Embraer. Eu não estou dizendo que meu avião é sempre melhor do que o Lockheed Martin C-130, mas eu quero ir para a competição aberta.”

Enquanto os programas Gripen E/F e KC-390 ainda estão caminhando com um bom suporte, uma das baixas da recessão atual do Brasil é a empresa de armas lançada há muito tempo, a Mectron. A empresa foi adquirida em 2011 pelo conglomerado multinacional brasileiro Odebrecht, mas desde então vários casos de corrupção e bilhões de dólares em multas causaram o colapso da empresa-mãe corporativa.

A Mectron tinha sido responsável por vários programas de armas, alguns dos quais desenvolvidos no Brasil e outros que foram parte de projetos conjuntos com a Denel da África do Sul.

Infelizmente, disse o Brigadeiro Bonotto, “a Mectron fez uma má escolha no passado e hoje estamos terminando nossos contratos com eles para fazer o melhor que pudermos para a FAB. Não vamos ter grandes atrasos devido à morte da Mectron, porque temos outras empresas fazendo o trabalho que ela faria.

“Dois meses atrás, seria uma resposta diferente, mas agora estou um pouco mais otimista. Pelo que posso ver, acho que estão fechando suas portas”, acrescentou o general. “Quando eu voltar na próxima semana para o Brasil vou assinar os últimos papéis para terminar o nosso relacionamento com a Mectron. É triste dizer que uma empresa que começou com quatro sócios que tinham um sonho terminou, mas agora nós teremos outras empresas para completar este trabalho.”

FONTE: Janes.com

http://www.aereo.jor.br/2017/05/12/janes-cacas-gripen-ef-brasil-estarao-operacionais-desde-o-inicio/
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20601
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #730 em: Maio 16, 2017, 04:05:20 pm »
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #731 em: Maio 17, 2017, 02:53:35 pm »
FAB realiza operação com míssil de treinamento


Citar
A campanha de certificação do míssil de treinamento Python-4 está sendo realizada em Canoas (RS). O armamento será integrado aos caças F-5EM da Força Aérea Brasileira (FAB). A campanha, denominada Operação Python, começou em março e termina no dia 6 de junho.

As atividades são desenvolvidas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em conjunto com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Fomento Industrial (IFI) e Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV).

“A preparação para a campanha de ensaios envolveu várias análises e relatórios técnicos, abordando os aspectos aerodinâmico, aeroelástico e estrutural do míssil acoplado ao caça”, afirma o Coronel Aviador Carlos Afonso Mesquita de Araújo, coordenador da Operação Python.

Como são feitos os testes

O novo míssil de treinamento Python-4 fica conectado à aeronave o tempo todo, mas não é lançado. Contudo, possui características físicas próximas à do míssil real, além do sistema ativo de busca e apontamento de alvos por meio da radiação infravermelha emitida principalmente pela turbina da aeronave “inimiga”. Dessa maneira, os pilotos conseguem realizar treinamento de combate aéreo mais próximo da realidade, incluindo a informação de que o alvo se encontra ao alcance do armamento.

Os voos de ensaios servem para avaliar o desempenho da aeronave em situações mais críticas das fases de decolagem, subida, cruzeiro, combate, descida e pouso, além de verificar a integridade estrutural da aeronave F-5EM.

FONTE: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/30123/CERTIFICA%C3%87%C3%83O%20-%20FAB%20realiza%20opera%C3%A7%C3%A3o%20com%20m%C3%ADssil%20de%20treinamento
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20601
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #732 em: Junho 24, 2017, 03:14:14 pm »
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #733 em: Junho 27, 2017, 11:59:15 am »
https://www.facebook.com/ministeriodadefesa/


Citar
#OperaçãoOstium intercepta avião com 500kg de droga ilícita em Goiás ➡️ goo.gl/X7FnyB
Infográfico: Força Aérea Brasileira

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #734 em: Junho 29, 2017, 03:50:19 am »
Operação Ostium



Citar
A Força Aérea Brasileira iniciou em 24 de março uma grande operação de combate a voos irregulares que ocorrem na fronteira, com o codinome Operação Ostium (Porteira em latim). Esta operação visa intensificar o controle do espaço aéreo no setor oeste-sul brasileiro com duração até o final do ano junto a fronteira com o Paraguai e Bolívia, notadamente países onde ocorre a maior parte de voos ilícitos de transporte de armas e drogas.

Serão quase oito mil km de fronteira vigiados compreendendo os estados de MS, PR e SC, e para isso a FAB deslocou para algumas cidades fronteiriças aeronaves que ficarão desdobradas enquanto durar a operação. Próximo de 450 aeronaves ilícitas foram interceptadas no ano passado, este ano a FAB pretende reduzir drasticamente esse número. Participam os esquadrões: Flecha (3º/3ºGAv) com aeronaves A-29; Poti (2º/8ºGAv) helicóptero de ataque AH-2 Sabre; Pantera (5º/8ºGAv) helicóptero de transporte e escolta H-60 L Blackhawk; Horus (1º/12ºGAv) com o VANT(Veículo Aéreo Não Tripulado) RQ-450; Guardião(1ºe 2º/6ºGAv) aviões de reconhecimento/alerta antecipado R-35AM/E-99; Pelicano (2º/10ºGAV) aeronave de busca e Salvamento SC-105 entre outras unidades auxiliares. Para suporte, foi deslocada para a região grande estrutura de apoio a operação como sistemas de comunicações por rádio, satélites e radares móveis. A maior parte foi transportada por carretas, outra por aeronaves C-130 da FAB exigindo um grande esforço logístico da FAB.

Campo Grande, Dourados e Corumbá no Mato Grosso do Sul, Chapecó em Santa Catarina, Cascavel e Foz do Iguaçu no Paraná foram as cidades escolhidas para o início da operação. Essa é a primeira operação com a nova estrutura de comando da FAB que passa por grande reorganização, informações e dados são repassados via link de satélite para o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília, onde decisões são tomadas no decurso da operação, em Dourados também há um centro de controle replicando informações para o comando das unidades na área.

FONTE: http://portaldefesa.com/ostiun/#!prettyPhoto