Ideias para transformação da CP em empresa rentável..

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Marauder

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« Responder #15 em: Abril 05, 2006, 02:02:24 pm »
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Japão terá comboios a pilha de combustível em 2007

A companhia ferroviária japonesa JR East, que serve a região de Tóquio, prevê dispor em 2007 do primeiro comboio movido a pilha de combustível no mundo, informa hoje a agência noticiosa Jiji.


A empresa está a ultimar o seu protótipo de comboio de uma só carruagem a pilha de combustível capaz de circular a 100 quilómetros por hora graças a uma bateria com 65 quilowatts de potência, segundo a agência.

A JR East prevê pôr a circular a primeira composição deste tipo, chamada «NE Train» (comboio a novas energias), em meados de 2007 em linhas regionais das zonas montanhosas a oeste de Tóquio.

A companhia optou por este tipo de comboio por ser mais ecológico, já que limita o consumo de energia e as emissões poluentes.

As pilhas de combustível só largam água e recarregam-se com hidrogénio.

O Japão está na vanguarda do desenvolvimento das pilhas de combustível e de outras energias limpas, cujo potencial cedo suscitou o interesse do Estado e da indústria, nomeadamente dos construtores de automóveis e dos grupos de electrónica.

Diário Digital / Lusa

05-04-2006 10:41:35


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=222515

É algo assim que seria bom para as nossas linhas regionais...
 

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Marauder

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« Responder #16 em: Abril 05, 2006, 02:02:49 pm »
Poix..mensagem duplicada..
« Última modificação: Abril 05, 2006, 05:17:25 pm por Marauder »
 

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emarques

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« Responder #17 em: Abril 05, 2006, 02:33:11 pm »
Marauder, sabe que é possível apagar as mensagens duplicadas? :)

Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Marauder

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« Responder #18 em: Abril 05, 2006, 03:00:01 pm »
Citação de: "emarques"
Marauder, sabe que é possível apagar as mensagens duplicadas? :lol:  :lol:

 Se estava assim é porque eu não reparei, a minha conexão internet de vez em quando faz destas brincadeiras...mas normalmente eu consigo topar a tempo  :wink:

(mesmo assim vou editar a mensagem editada)
 

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dremanu

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« Responder #19 em: Abril 05, 2006, 10:46:56 pm »
Citação de: "emarques"
Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf


Interessante. Como sempre, Portugal só se lixa por causa de estar ao lado de Espanha.

Só não concordo com os argumentos que valorizam a conexão Lisboa-Madrid. Não acredito que haja volume que justifique um grande investimento nessa ligação.

Acho que ao se valorizar em demasia a ligação Lisboa-Madrid vai-se continuar a votar o interior de Portugal ao sub-desenvolvimento. Seria mais importante criar uma rede ferroviária que permite aos Portugueses viajarem rapidamente de uma cidade para a outra dentro do país.

Temos mais a ganhar como país em desenvolver as cidades do interior de Portugal para que estas se tornem "motores" regionaís de pujança económica, do que deixar ser os Espanhoís a fazer o mesmo às cidades deles que estão do outro lado da fronteira. Da forma que é hoje dia, o mais certo é que gradualmente as cidades Portuguesas acabaram por se tornar satélites das cidades fronteiriças Espanholas.
« Última modificação: Abril 05, 2006, 11:54:15 pm por dremanu »
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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emarques

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« Responder #20 em: Abril 05, 2006, 11:53:13 pm »
Sim, na verdade do artigo o que acho mais importante é mesmo o plano de transição para bitola europeia. Quanto às redes de alta velocidade, sozinhas não servem para grande coisa, seria preciso que o resto da rede ferroviária estivesse em condições de "alimentar" a alta velocidade.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Marauder

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« Responder #21 em: Abril 12, 2006, 11:29:49 am »
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CP fecha acesso a estações de Lisboa e Porto

A CP tem um plano, a três anos, para condicionar o acesso às estações. Tal como no Metropolitano, por exemplo, o fecho das estações dos caminhos-de-ferro significa que apenas quem possui título de transporte possa aceder às plataformas, refere o Jornal de Negócios de quarta-feira.


Citado pelo jornal, António Ramalho, presidente da empresa de transporte ferroviáro, afirma: «É o nosso grande projecto, o fecho de estações, que está a ser desenvolvido no Porto e em Lisboa».

O objectivo é aumentar os níveis de segurança e reduzir os índices de fraude. As primeiras estações começam a ser encerradas já este ano ou no início do próximo, adiantou o responsável da CP, que foi entrevistado no programa «Negócios à parte», realizado em parceria entre o jornal e o canal 2 da RTP.

A CP, que em 2005 apresentou pela primeira vez prejuízos inferiores a 200 milhões de euros, tem hoje cerca de 4.400 funcionários, menos 1.100 face ao efectivo de há seis anos atrás.

No entanto, se a receita continuar a crescer – fortemente - e os índices de produtividade cumprirem os alvos definidos no Plano Líder, a empresa não precisa de reduzir pessoal, admitiu o mesmo responsável.

12-04-2006 9:19:26


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=65795


   Desde que haja controlo...nos suburbios de Paris, numa estação perdida no meio do nada...Plaisir-les-qualquer coisa...uma onde está a Decatlon, e outras grandes lojas (perdidas no meio do campo  :shock: ), era prática generalizada a malta toda saltar os torniquetes....até mesmo os velhotes...nós ficámos pasmados com a cultura enraizada , pelo menos naquela estação..
 

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Doctor Z

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« Responder #22 em: Abril 17, 2006, 10:26:25 am »
Citação de: "dremanu"
Citação de: "Marauder"
Citação de: "dremanu"
Citação de: "Marauder"
Citação de: "dremanu"
Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.

  Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...

  Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-

Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.

 Discordo completamente. Voce vive em Lisboa? É que tal afirmação não pode vir de um Lisboeta. Somos 2.5 e já temos muitos problemas. E posso-lhe dizer também que Atenas é um pequeno inferno...é muita gente numa grande cidade. E como final digo-lhe que aqui na Alemanha vivem uns 82 milhões de pessoas...mas cidades com mais que um milhão de habitantes são raras..

   Prefiro que as outras cidades aumentem...assim aumentando o nível de actividade económica dessas e aumentando também o trafego inter-cidades.

Sim, sou de Lisboa, aliás cresci em Lisboa. E não, não vejo problema em fazer de Lisboa uma cidade de 5 milhões de habitantes. Lisboa deve crescer verticalmente, começar a deitar abaixo os prédios velhos que abundam pela cidade, e construir novos edifícios. O país tem que andar p'ra frente, não pode ficar parado no passado.

Na Alemanha existem várias cidades grandes, Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Cologne, Estugarda, etc...

Acho que em Portugal puderia-se ter mais umas duas ou trés, ou mais, cidades quase do tamanho do Porto, como por exemplo, Castelo Branco, Évora, Bragança, Faro, Setubal.

Mas para isto acontecer era preciso ter uma política de crescimento demográfico, acompanhada por políticas económicas que visam o rápido crescimento económico.

O problema de Portugal é esse : têm um eixo litoral e o resto do país está
ao abandono ... Para criar desenvolvimento regional tinham que algumas
cidades do interior atingirem pelo o menos os 100 mil habitantes, de maneira
a criar novos postos de trabalho, travar a desertificação, bons acessos a
estes cidades, aumento do negocio e por isso, aumento da riqueza ... Mas
actualmente a realidade é outra : o interior continua a desertificar-se, em
beneficio da partida para o estrangeiro, para a cidade mais perto ou para
o litoral ...

Sendo eu de Bragança, sei do que falo, a cidade está a desenvolver-se,
mas não atinge os 30 ou 40 mil habitantes ... As aldeias estam a ficar
cada vez mais desertas e o litoral cada vez mais saturado ...

De salientar que o districto de Bragança é o único do país sem 1
quilómetro
de auto estrada ... Em falando disso, onde se poderia encontrar um site
com a população de cada cidade de Portugal ?

Citação de: "dremanu"
Citação de: "emarques"
Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf

Interessante. Como sempre, Portugal só se lixa por causa de estar ao lado de Espanha.

Só não concordo com os argumentos que valorizam a conexão Lisboa-Madrid. Não acredito que haja volume que justifique um grande investimento nessa ligação.

Acho que ao se valorizar em demasia a ligação Lisboa-Madrid vai-se continuar a votar o interior de Portugal ao sub-desenvolvimento. Seria mais importante criar uma rede ferroviária que permite aos Portugueses viajarem rapidamente de uma cidade para a outra dentro do país.

Temos mais a ganhar como país em desenvolver as cidades do interior de Portugal para que estas se tornem "motores" regionaís de pujança económica, do que deixar ser os Espanhoís a fazer o mesmo às cidades deles que estão do outro lado da fronteira. Da forma que é hoje dia, o mais certo é que gradualmente as cidades Portuguesas acabaram por se tornar satélites das cidades fronteiriças Espanholas.

Para ter uma ideia do que tu dizes, basta ver o transito na A6 ...

Citação de: "emarques"
Sim, na verdade do artigo o que acho mais importante é mesmo o plano de transição para bitola europeia. Quanto às redes de alta velocidade, sozinhas não servem para grande coisa, seria preciso que o resto da rede ferroviária estivesse em condições de "alimentar" a alta velocidade.


Tal e qual como a rede viária : auto estradas razoáveis e rede de estradas
nacionais lastimáveis ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Marauder

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« Responder #23 em: Abril 18, 2006, 03:30:29 pm »
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Sindicato marca greves para 27 e 28 de Abril

DE com Lusa


O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) convocou paralisações para 27 e 28 deste mês pela "salvaguarda de direitos" e pela "valorização salarial", disse hoje fonte sindical à agência Lusa.

José Manuel Oliveira, da direcção do SNTSF, afecto à CGTP-IN, disse à Lusa que os trabalhadores do sector ferroviário estão
descontentes com os aumentos salariais propostos pelas administrações da CP, Refer e Emef e rejeitam liminarmente a perda do direito à dispensa trimestral, em vigor desde 1969.

Para dia 27 o sindicato convocou greves descentralizadas de duas horas nas oficinas da Empresa de Manutenção do Equipamento Ferroviário (EMEF), das 14h30 às 17h00 em Guifões e das 14h00 às 16h30 nos restantes locais, pela "valorização dos salários, negociação do regulamento de carreiras, manutenção dos direitos e salvaguarda dos postos de trabalho".
   
José Oliveira sublinhou o grau de incerteza que se vive nesta empresa, afirmando que no dia da paralisação se vão realizar plenários para eventual decisão sobre outras formas de luta.

As greves convocadas para dia 28 na CP e Refer (entre as 11h30 e as 12h00) terão um carácter "simbólico", visando igualmente a valorização dos salários e a garantia do direito à dispensa trimestral sem perda de remuneração.

Segundo José Oliveira, os sindicatos afectos à CGTP e outros independentes (que, segundo disse, representam a maioria dos
trabalhadores) recusaram assinar a proposta de aumentos salariais apresentada pelas empresas do sector, da ordem do 1,5%, por não repor o poder de compra.

Segundo disse, os aumentos situam-se entre os 15 euros mensais, para a maioria dos trabalhadores, e os 20 euros (na CP e Emef) e 30 euros (na Refer) para os salários mais elevados.
   
Sublinhando que os processos negociais "estão todos paralisados", José Oliveira lamentou igualmente a ausência de progressos na revisão das carreiras.
   
No seu entender, as actuais carreiras estão "esgotadas", os trabalhadores sentem-se "sem horizontes, estagnados", pelo que "é urgente uma revisão".
   
A Emef avançou propostas de revisão das carreiras da Segurança no Trabalho e de fusão das categorias de Técnico de Produção e Encarregado Oficinal, mas "só faz sentido uma discussão mais vasta", disse.
   
O sindicato tem a circular nas três empresas um abaixo-assinado contra a "redução de salários e a retirada de direitos", que, segundo afirmou, só na Emef recolheu mais de 800 assinaturas em três dias.
   
Por outro lado, na próxima quinta-feira, as organizações que representam os condutores, operadores de transporte e de apoio, que fizeram greves a 02 de Fevereiro e 12 de Abril, voltam a reunir-se para decidirem "a continuação da luta", disse.
   
Em causa está a organização das escalas de serviço e a atribuição de funções que estes trabalhadores entendem não ser do seu âmbito, bem como a questão das carreiras, adiantou.


de:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 39500.html

A sério...o estado deveria era mas é meter a CP em hasta pública e retalha-la  :evil:  :evil:  Estes sindicatos ao quererem proteger os trabalhadores só causam mau serviço a Portugal!!!!

EU DESCONHECIA COMPLETAMENTE ISTO MAS...
pelo que dá a entender....existe um direito de dispensa de um trimestre...em vigor desde 1969...que como é claro, "é para manter" segundo os sindicatos!! E depois ainda se queixam que os aumentos salariais são reduzidos!!! Se mexexem o rabo e trabalhassem tal como a maioria de Portugal (à que descontar os outros FPs) secalhar existira espaço para melhores aumentos salariais!!

Já para não falar de transformar a companhia numa empresa viável!! Para que todos os portugueses não tenham que pagar para que somente alguns possam usar!!

Cumprimentos
 

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Spectral

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« Responder #24 em: Abril 18, 2006, 08:12:52 pm »
O que quer que façam, a situação actual tem que mudar.

Não é admissível que no percurso mais importante do país em termos de passageiros ( o eixo Lisboa-Porto em IC/Alfa ) o último comboio seja às 21h04m...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Marauder

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« Responder #25 em: Abril 30, 2006, 11:49:53 pm »
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CP quer liderar ferrovia na Península Ibérica em 2010

 
 
No ano em que comemora 150 anos de existência, a CP traçou três grandes metas a atingir até 2010 - ser líder na Península Ibérica; equilibrar as suas contas e criar valor para o accionista na ordem dos 3,2 mil milhões de euros. Os desafios constam do Programa Líder 2010, que o Ministério dos Transportes está a rever juntamente com as Finanças. Mário Lino, ministro dos Transportes, considera que o plano terá de sofrer alguns ajustamentos, em particular na área da internacionalização.

Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, realçou na apresentação do plano estratégico da EMEF, no final da semana passada, que "chegou novamente a era do caminho-de-ferro", e considera que a CP tem dois enormes desafios pela frente: "O da qualidade e da sustentabilidade e eficiência."

António Ramalho quer "uma CP moderna, inovadora, inconformada e sobretudo comprometida", metas que estão definidas no plano Líder 2010.

Para o presidente da CP, a Península Ibérica "é o mercado alvo". " É fundamental e estratégico alargar o mercado onde a CP quer competir", diz. Ao nível da gestão, foi definido como "absolutamente essencial para a sustentabilidade económica e social o equilíbrio da conta de exploração". Neste pressuposto, foi definido como grande objectivo gerar valor na ordem dos 3,2 mil milhões, que será suficiente, segundo António Ramalho, para "a cobertura da dívida histórica da empresa".

Os desafios são "tão ambiciosos quanto inevitáveis", considera. As contas da empresa deverão encerrar na próxima semana, mas a empresa estima ter alcançado, em 2005, um volume de negócios da ordem dos 270 milhões de euros, e custos operacionais de 423 milhões, contra 427 milhões em 2004.  


de:
http://dn.sapo.pt/2006/03/27/economia/c ... ula_i.html

Mas que palhaçada...então...uma empresa não rentável pública quer dominar a Penísula Ibérica em....4 anos apenas...que eu me lembre os objectivos empresariais costumam ser mais próximos da Terra do que do Sonho..
 

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Marauder

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« Responder #26 em: Junho 19, 2006, 11:57:34 pm »
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CP deixa de receber ajudas do Estado em 2008
A CP - Comboios de Portugal vai deixar de receber ajudas do Estado a partir de 2008, com a unidade de negócios de mercadorias a ser a primeira a ser afectada, segundo a secretária de Estado dos Transportes, em declarações ao Diário de Notícias.

Em 2010 será a vez das actividades ligadas ao transporte de passageiros, sublinha a responsável, citada hoje pelo jornal.

A situação verificar-se-á com a entrada no mercado liberalizado, segundo Ana Paula Vitorino, que adverte que a situação financeira da ferroviária, já de si grave, tenderá a agravar-se.

O ano passado a empresa recebeu do Estado compensações financeiras da ordem dos 25 milhões de euros, ou seja, 17% mais do que em 2004, correspondendo um acréscimo fixado em 3,6 milhões de euros.

Sobre as dificuldades financeiras da CP, considerada uma empresa à beira da falência técnica, Ana Paula Vitorino não revela como vai resolver o problema do endividamento da empresa, que no ano passado se situou em cerca de 2,4 mil milhões de euros, reconhecendo que «a CP é uma empresa complexa».

A secretária de Estado conclui que apenas o serviço Alfa Pendular entre Lisboa e Porto é sustentável.

Em Setembro, o Governo vai apresentar o Plano Nacional Ferroviário, cujas linhas de orientação se prendem com a hierarquização da actual rede ferroviária tendo em consideração a futura rede de alta velocidade.

19-06-2006 8:48:01


DE:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=232658

Agora é que são elas...ou vai ou racha..