Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #180 em: Fevereiro 17, 2015, 06:48:38 pm »
Portugal fora do top 10 mundial das eólicas pelo segundo ano consecutivo



Brasil e Suécia empurraram Portugal para o 12º lugar dos países com mais eólicas a nível mundial.

Durante vários anos Portugal figurou na lista dos 10 países que mais investiam em energia eólica mas, desde 2013 que o panorama começou a mudar. Primeiro foi a Dinamarca que, há dois anos, ultrapassou Portugal em capacidade eólica instalada, atirando Portugal para o 11º lugar dos investimentos neste domínio.

A Dinamarca entretanto ficou a marcar passo, pois só adicionou 67 novos megawatts (MW) ao seu parque eólico durante o ano passado, tendo sido ultrapassada de novo por Portugal, que instalou 184 MW.

A surpresa veio então da Suécia, que ganhou 1.050 novos MW de eólica só em 2014, perfazendo um total de 5.425; mas também do Brasil que, no espaço de um ano, passou de 3.466 para 5.939 MW. Contas feitas, Portugal perfaz agora (dados do final de 2014) 4.914 MW de eólica.

Estes são os números agora publicados pelo Global Wind Energy Council (GWEC), e que atestam uma outra evidência, essa sim, verdadeiramente avassaladora. A China é cada vez mais líder mundial no aproveitamento da energia do vento. Só em 2014 instalou 23.351 MW, o que fez disparar o seu parque eólico para os 114.763 MW. Um valor que é quase o dobro do apresentado pelo segundo classificado neste top 10 mundial: os Estados Unidos da América, com 65.879 MW.

Na terceira posição surge o primeiro país europeu: a Alemanha, com 39.165 MW e, logo a seguir, a Espanha, com 22.987 MW de eólica.

Ainda na Europa, o país que mais investiu no aproveitamento energético do vento em 2014 foi precisamente a Alemanha, com a instalação de 5.279 MW. Seguiu-se o Reino Unido, com 1.736 novos MW. Neste momento os britânicos dispõem de um total de acumulado de 12.440 MW, o que os coloca na 6ª posição a nível mundial.

Para se ter uma ideia do que representa um MW de capacidade eólica, pode dizer-se que, em condições normais de vento, será o suficiente para abastecer 1500 casas típicas portuguesas, segundo alguns analistas contactados pelo Expresso.


Expresso
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #181 em: Maio 09, 2015, 02:17:34 am »

Notícia de 27 de Abril de 2015:

EU Commission Approves Portuguese Floating Wind Farm
Citação de: "Joshua S Hill"
The European Commission has granted approval for a 25 MW floating wind farm demonstration project to be developed off the coast of Portugal.

Approval was granted last week for a wider scheme which intends to support demonstration projects for ocean and offshore wind technologies. The 25 MW “WindFloat project” is the first recipient of the scheme’s support, with the remaining 25 MW included in the scheme’s development to be awarded to winning proposals.

The European Commission found that the projects under the scheme would “contribute to increasing Portugal’s share of renewable energy by developing new generation technologies.” Furthermore, the affiliated feed-in tariff is “proportionate to the objective pursued,” allowing the Commission to conclude that both “the support scheme and the WindFloat project were in line with its Guidelines.”

(...)

This won’t be the first time a WindFloat has been deployed off the Portuguese coast, following a 2012 announcement, which marked the first time an offshore wind turbine was deployed in Portugal, as well as being “the first offshore wind turbine to be installed without the use of any heavy lift vessels or piling equipment at sea,” according to Principle Power, the developer of WindFloat.
Fonte: http://cleantechnica.com/2015/04/27/eu-commission-approves-portuguese-floating-wind-farm/

Comunicado de imprensa de 23 de Abril de 2015:

Auxílio estatal: A Comissão autoriza o regime português de demonstração de tecnologias de energia dos oceanos
Citação de: "Comissão Europeia"
A Comissão Europeia concluiu que um regime português destinado a promover as tecnologias de energias renováveis respeita as regras da UE em matéria de auxílios estatais. O regime irá apoiar projectos de demonstração da produção de energias renováveis a partir dos oceanos (energia das ondas, energia das marés) e tecnologias eólicas offshore inovadoras. A Comissão concluiu, em especial, que o projecto prosseguiria os objectivos da UE em termos de energia e ambiente sem provocar distorções indevidas da concorrência no mercado único.

A Comissária Margrethe Vestager, responsável pela política da concorrência, afirmou: « O desenvolvimento de novas tecnologias renováveis é fundamental para ajudar a Europa a cumprir os seus compromissos ambientais. O regime hoje aprovado é um passo importante para trazer novas tecnologias para o mercado.».

O regime irá apoiar projectos de demonstração para uma capacidade instalada total de 50 megawatt (MW), 25 MW dos quais foram já atribuídos ao «projecto Windfloat». Este projecto irá testar, em condições de funcionamento reais, turbinas eólicas offshore flutuantes. Trata-se de turbinas eólicas montadas numa plataforma flutuante, em vez de colunas ancoradas ao leito do mar, como é o caso da tecnologia offshore convencional, o que permite utilizar a tecnologia em águas mais profundas. Quanto à restante capacidade de 25 MW, podem apresentar-se propostas de projectos até ao final deste ano.

O auxílio será concedido por um período de 25 anos, sob a forma de uma tarifa de compra a preço garantido para compensar os custos mais elevados das novas tecnologias. O projecto irá também beneficiar de um auxílio ao investimento e financiamento do NER300 – o programa de apoio da UE destinado a projectos de demonstração hipocarbónicos inovadores.

A Comissão apreciou as medidas ao abrigo das suas Orientações relativas aos auxílios à protecção ambiental e à energia de 2014. A Comissão concluiu que os projectos contribuem para aumentar a quota de energias renováveis de Portugal, ao desenvolver tecnologias de nova geração. Além disso, as estimativas de custos para as tecnologias da energia dos oceanos apresentadas por Portugal revelam que a tarifa máxima de compra a preço garantido disponível ao abrigo do regime é proporcional ao objectivo perseguido, o que limitará as eventuais distorções da concorrência suscitadas pelo auxílio estatal.

A Comissão concluiu, portanto, que tanto o regime de apoio como o projecto Windfloat respeitavam as suas Orientações.

A versão não confidencial das decisões será publicada no Registo dos auxílios estatais no sítio Web da DG Concorrência com os números de processo SA.39347 (regime) e SA.40227 (projecto Windfloat), após a resolução de eventuais questões de confidencialidade. O State Aid Weekly e-News apresenta uma lista das novas publicações no domínio das decisões relativas a auxílios estatais na Internet e no Jornal Oficial da UE.
Fonte: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-4836_pt.htm

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #182 em: Julho 08, 2015, 01:50:21 am »
Falta de chuva e pouco vento “empurram” renováveis para mínimos de três anos


 longo dos primeiros seis meses deste ano, 54,2% da eletricidade produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis. Esta foi a contribuição mais baixa verificada nos últimos três anos, de acordo com dados hoje revelados pela APREN – Associação de Energias Renováveis.

A conjugação da baixa pluviosidade, que se tem verificado desde o início do ano, com o início da época de verão “tipicamente caracterizada por fraca eolicidade” (menos horas de vento que o normal) terá estado, segundo a APREN, na origem daquela percentagem da eletricidade verde no conjunto da eletricidade produzida.

Na decomposição por formas de produção, a APREN nota que em primeiro lugar surge a hídrica (barragens), com uma quota de 23,9% (21,8% repartidos pela grande hídrica e 2,1% pelas pequenas barragens), seguida da energia eólica, com uma contribuição de 23,7%.

Surgem depois as restantes tecnologias, com 5% para a biomassa e 1,5% para a solar fotovoltaica. “Como tem sido recorrente, destaca-se a tecnologia solar fotovoltaica, que, apesar da baixa contribuição, atinge o seu registo máximo, continuando a mostrar a uma tendência de crescimento”, conclui a APREN.

A redução da produção de energia hídrica acaba por ser substituída pela produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis, principalmente o carvão, que, segundo a APREN, “tem apresentado preços mais competitivos que o gás natural”.

Expresso
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #183 em: Dezembro 04, 2015, 09:57:47 am »
Portuguesa avança com maior projecto solar de sempre

Citar
São mais de mil milhões de investimento potencial. Muki Solar, de Miguel Barreto, quer licenciar 1.000 MW de projectos fotovoltaicos.


A Muki Solar, uma nova empresa liderada por um dos antigos responsáveis pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), Miguel Barreto, entrou com um pedido, neste organismo, para licenciar cerca de 1.000 megawatts de projectos fotovoltaicos. Uma carteira que corresponde a quase metade das centrais solares fotovoltaicas a aguardar aprovação na DGGE e que representa, a preços de mercado, um investimento potencial superior a mil milhões de euros.
Em causa estão várias dezenas de unidades de produção, com potências superiores a 10 megawatts, as quais equivalem à actual central de ciclo combinado a gás natural da Tapado do Outeiro ou a duas centrais hidroeléctricas do Alqueva.

O empresário Miguel Barreto tem já uma participação activa nesta área de negócio, com destaque para o continente africano, onde, através da Gesto Energia, está a desenvolver várias centrais fotovoltaicas, as mais recentes situadas na Libéria e no Senegal. A Gesto Energia marca ainda presença no Quénia, Moçambique, Angola, Senegal, Libéria, Ruanda e Cabo Verde.

O projecto da Muki Solar encontra-se ainda em fase de estruturação e deverá contar com a participação de parceiros internacionais.
Contactado pelo Diário Económico, o gestor confirmou apenas que este projecto é autónomo da Gesto Energia e que a sua concretização está sujeita à concretização de várias etapas.
Com o aumento de escala a nível mundial, a tecnologia fotovoltaica viu o seu custo cair cerca de 70%, desde 2010. Há cinco anos representava o triplo da eólica.

Apontada pelo presidente da Associação Portuguesa das Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa, como a terceira revolução deste sector, depois do pontapé de saída dado, em 2008, pelas mini-hídricas, a que se seguiu a eólica, a fotovoltaica promete agora ser um dos principais motores de crescimento nas energias verdes.

O director-geral de Energia, Carlos Almeida, revelou ontem, durante o congresso da APREN, que Portugal tem actualmente pouco mais de 400 megawatts de capacidade instalada fotovoltaica. Um valor que fica muito aquém dos cerca de cinco mil megawatts alcançados pela eólica.

“O panorama solar no nosso país é ainda muito desolador no nosso país”, sublinhou, no mesmo encontro, António Sá da Costa. “Temos mais do dobro da insolação dos países da Europa, mas só possuímos 450 megawatts instalados. A Grã-Bretanha tem 20 vezes mais potência instalada, nove mil megawatts, já para não falar na Alemanha, que superou os 40 mil megawatts, 100 vezes mais. E ambos com metade da insolação que Portugal”, destacou o responsável pela APREN.

“Temos que olhar para o solar de outra forma. O desenvolvimento que aí se adivinha não pode ser só a instalação de centrais, mas que consiga dinamizar o tecido empresarial e industrial”, acrescentou.
Um alerta que tem como referência o percurso da energia eólica em Portugal, responsável pela existência de um ‘cluster’ industrial que contribuiu com cerca de 300 milhões de euros para a balança de exportações nacional e a criação de 400 mil postos de trabalho.


http://economico.sapo.pt/noticias/portuguesa-avanca-com-maior-projecto-solar-de-sempre_236617.html


Regressa a aposta em renováveis.
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #184 em: Janeiro 19, 2016, 08:05:15 pm »
Governo aposta na energia solar e repensa investir em barragens


O Governo pretende explorar ao máximo o potencial de Portugal nas energias renováveis, considerando prioritários os investimentos na energia solar, enquanto quer reavaliar as obras incluídas no Plano Nacional de Barragens que não se iniciaram.

De acordo com a proposta de Grandes Opções do Plano (GOP) para 2016-2019 a que a Lusa teve hoje acesso, "para poder explorar plenamente o seu potencial de produção das energias renováveis, nomeadamente de origem solar, Portugal deve passar a encarar esta última como um bem transacionável, numa lógica de exportação".

Para Portugal passar a estar "na vanguarda da promoção das fontes renováveis no consumo final de energia", o executivo pretende reavaliar o Plano Nacional de Barragens, no que diz respeito às barragens cujas obras não se iniciaram, incentivar o desenvolvimento de mini-hídricas e lançar - em parceria com as autarquias - um programa de microgeração em estabelecimentos públicos.

O Governo está consciente de que "é necessário reforçar as interligações elétricas com a Europa" e, por isso, irá dar prioridade, nas negociações europeias, ao desenvolvimento das redes europeias de energia e ao reforço das interligações, designadamente entre a Península Ibérica e o resto da Europa, para permitir o escoamento da energia produzida em Portugal.

Além de corredores para a exportação de eletricidade, o executivo pretende ainda insistir na implementação de corredores de gás natural para ligação com a Europa além dos Pirenéus, para reduzir em 20% as atuais importações de gás natural.

Lembrando que "uma política hostil às energias renováveis não levou à redução do preço da eletricidade nem tão pouco à redução do défice", o Governo socialista compromete-se a conter os custos decorrentes do défice tarifário.

Para este objetivo, haverá a limitação da remuneração da energia hidroelétrica em anos de seca, à semelhança do que se fez em Espanha, renegociação das concessões no setor da energia, para assegurar uma partilha equitativa, entre o Estado (concedente) e os concessionários particulares, dos ganhos entretanto obtidos, e uma transição gradual e progressiva do atual modelo de bonificação das tarifas ('feedin') para um sistema de remuneração da energia renovável a preços de mercado.

Ainda em matéria de energia, o executivo pretende redesenhar a tarifa social "no sentido de a tornar automática para agregados familiares de baixos recursos e beneficiários de prestações sociais sujeitas a condição de recursos", que segundo os últimos números beneficiava cerca de 85.000 famílias.


DN
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #185 em: Janeiro 20, 2016, 11:35:26 am »
Governo aposta na energia solar e repensa investir em barragens

Hoje a cotação das acções da Mota Engil já subiram mais de 5%.
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #186 em: Fevereiro 15, 2016, 06:18:25 pm »
Portugal precisa de investir mais nas renováveis


Portugal precisa de fazer mais depressa a transição energética para 100% de renováveis, defende a associação ambientalista Zero, alertando para que ao ritmo atual o país não vai conseguir cumprir sequer a meta estabelecida no âmbito da União Europeia, de chegar aos 31% na utilização de energias renováveis, em 2020.

A análise da associação ambientalista presidida por Francisco Ferreira surge na sequência dos dados divulgados pelo Eurostat na semana passada, que mostram que "Portugal passou de 19,2% (em 2004) para 27,0% (em 2014)" na utilização de energias renováveis, "uma evolução que, em média, representou um aumento de 0,7% ao ano, e que fica aquém do desejável", sublinha a Zero-Associação Sistemas Terrestre Sustentável.

É no setor da produção elétrica que Portugal tem o seu melhor desempenho nas renováveis: passou de 27,5% em 2004 para 52,1% em 2014. Já nos transportes, esta evolução traduziu-se apenas num aumento de 0,2 para 3,4% em igual período - sobretudo pelo recurso a biocombustíveis nos transportes rodoviários -, enquanto na área de aquecimento e arrefecimento "a variação foi pouco significativa, de 32,5% para 34%, no mesmo intervalo de tempo", explica a associação ambientalista.

O principal problema de Portugal quanto ao cumprimento da sua meta para 2020 no âmbito da UE está sobretudo nos transportes, por "continuar a não haver uma política suficientemente forte na promoção das energias renováveis neste setor", diz a Zero, que defende, por isso, "um forte incremento em metas ambiciosas de longo prazo nas políticas e investimentos em energias renováveis" no país.

A associação critica ainda a diretiva europeia sobre energias renováveis que, apesar de propor uma meta global de 27% de energias renováveis a 28, para 2030, não estabelece metas nacionais com carácter obrigatório, o que "é uma má opção", uma vez que o passado mostra que sem obrigatoriedade as políticas são mais lentas.

A futura diretiva, além de consagrar metas nacionais obrigatórias para as renováveis, deve igualmente, segundo a Zero, ser mais ambiciosa na promoção da eficiência energética e passar de uma meta não vinculativa de 27% no conjunto dos 28 para os 40%, e com carácter obrigatório, em 2030.

A transição energética dos combustíveis fósseis para as energias limpas, ou renováveis, como as eólicas, as solares, a biomassa ou os biocombustíveis, entre outras, é o pilar essencial no combate às alterações climáticas, ao reduzir drasticamente as emissões de gases de com efeito de estufa.

Na cimeira do clima de Paris, em dezembro, os 196 países presentes acordaram no fim da utilização dos combustíveis fósseis na segunda metade do século XXI.

DN
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #187 em: Fevereiro 22, 2016, 10:37:34 am »
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #188 em: Fevereiro 22, 2016, 05:09:14 pm »
Quase que vejo a minha casa!!!  :G-beer2:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #189 em: Maio 12, 2016, 04:53:44 pm »
Australianos querem por ondas de Peniche a dar luz



As ondas de Peniche estão a captar a atenção internacional, dado ao seu elevado potencial para produzir energia. Depois dos finlandeses, agora é a australiana Bombora Wave Power que diz estar preparada para por as ondas portuguesas a gerar energia já no início de 2017.
 
Desde 2007 que a finlandesa AW Energy anda a testar, em Peniche, equipamento submarino para produção de energia e a promessa, feita em 2014, é de começar em 2017 a sua exploração comercial do seu sistema WaveRoller.
 
Enquanto esse passo não se confirma, surge agora o anúncio de uma outra empresa, australiana, que quer apostar nas ondas de Peniche. A empresa divulgou, esta semana, um estudo detalhado onde valida a viabilidade (em termos de eficácia, custos e ambientais) do projeto para a instalação de uma fábrica de ondas naquela zona costeira de Portugal.

Segundo a empresa, o estudo foi financiado pela Australian Renewable Energy Agency (ARENA) e demonstra que, em 2023, o investimento feito já vai conseguir a mesma relação custo/benefícios que se concretiza noutro tipo de estruturas de energia renovável (como a eólica).

A Bombora garante que, em 2017, já vai ter uma fábrica de ondas de 60MW (megawatts) a funcionar em Peniche, instalando 40 aparelhos conversores de energia (umas mangas de cimento com 60 metros de comprimento) ao longo de 2.5km, a cerca de 700 da costa. A eletricidade gerada pelas 40 mangas será encaminhada para a rede elétrica através de cabos subterrâneos, diz a Bombora.

A Bombora garante que a fábrica de ondas não “terá impacto ambiental uma vez que as mangas conversoras de energia vão ser colocadas no solo do oceano, à semelhança das rochas marinhas”. Um contraste com o projeto finlandês que funciona com pás de grande dimensão.
 
A Bombora garante que a fábrica de ondas não “terá impacto ambiental uma vez que as mangas conversoras de energia vão ser colocadas no solo do oceano, à semelhança das rochas marinhas”.
 
A empresa está neste momento a angariar financiamento privado na ordem dos 5 milhões de euros para avançar com a primeira fase do projeto.


>>> http://boasnoticias.pt/noticias_Australianos-querem-por-ondas-de-Peniche-a-dar-luz_24248.html?page=0
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #190 em: Junho 03, 2016, 03:35:50 pm »
Projeto Windfloat instala parque eólico em Viana do Castelo

Projeto é coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis.

Por Lusa

A instalação do primeiro parque com várias turbinas ao largo de Viana do Castelo é a nova etapa do projeto eólico Windfloat, em fase de conceção, anunciou esta quinta-feira à Lusa a EDP.


Em comunicado, a empresa, que lidera o consórcio que desenvolve o novo projeto, explicou "estar concluída a fase de testes, que decorreu durante cinco anos no mar, estando em fase de conceção o projeto do primeiro parque eólico 'offshore' flutuante com esta tecnologia", designado WindFloat Atlantic, que será instalada em Viana do Castelo".

O futuro parque, adiantou a EDP, "tem já comprometidos fundos nacionais de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e europeus, ao abrigo do programa NER 300".

Coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, "o WindFloat é desenvolvido por um consórcio que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos".

Para o administrador da EDP Inovação, Luís Manuel, citado naquela nota, "o WindFloat é o mais bem-sucedido projeto de I&D na área das renováveis 'offshore' em Portugal, posicionando o país e os parceiros envolvidos na liderança mundial da tecnologia eólica offshore flutuante".

"Acreditamos que no futuro haverá muitos mais parques 'offshore' flutuantes no mundo", acrescentou o gestor da EDP.

Segundo a empresa, com a conclusão da primeira fase de testes do WindFloat, um protótipo pioneiro de produção de energia eólica assente numa plataforma em pleno mar junto à Póvoa do Varzim, a eólica será rebocada de regresso ao porto, operação a concluir durante o verão".

"No seu lugar, na Aguçadoura, será instalada uma nova tecnologia. O projeto WindFloat terá continuidade uns quilómetros a norte, em Viana do Castelo, onde será instalado o primeiro parque eólico 'offshore' flutuante com esta tecnologia, um projeto que permitirá preparar toda a cadeia de valor para a posterior entrada em fase de exploração comercial", explicou.

Os testes realizados durante cinco anos, defendeu a EDP, "provaram a fiabilidade da solução tecnológica em condições climatéricas adversas, tendo resistido a ondas com mais de 17 metros e ventos superiores a 60 nós".

"Tempestades marítimas que não comprometeram a capacidade de produção da turbina eólica assente numa plataforma flutuante. Único no mundo, o WindFloat gerou e injetou na rede elétrica nacional mais de 17 GWh, demonstrando elevados níveis de disponibilidade", frisou.

Video dos testes do winfloat:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #191 em: Junho 08, 2016, 08:02:34 pm »
Portugal e Marrocos poderão ser “ligados” por cabo eléctrico

De acordo com algumas informações, Portugal produz energia eléctrica em excesso, em especial renovável.

Nesse sentido, está a ser estudada a viabilidade de instalar um cabo eléctrico submarino entre Portugal e Marrocos com o objectivo de exportar a energia em excesso a preços mais elevados.

De acordo com a agência Lusa, o Ministro da Economia, Caldeira Cabral, acredita que há viabilidade da interligação eléctrica entre Portugal e Marrocos.

    A integração do mercado energético é do interesse nacional, é algo que o país tenta reforçar há muito. Sempre se pensou que seria por França, mas Marrocos é uma oportunidade muito interessante.

    "Quando há excesso de produção de energia estamos a perder valor ou, como tem estado a acontecer, a escoar para Espanha a muito baixo preço. Havendo um mercado para escoar que tem apetite de comprar, ela será vendida a mais alto valor reduzindo o défice tarifário e reduzindo depois os custos para os portugueses."
Ministro da Economia, Caldeira Cabral

Caldeira Cabral revelou ainda que a “autoestrada da energia” entre Portugal e Marrocos, deverá receber luz verde após os estudos que vão avançar de imediato. Os resultados deverão ser conhecidos no final do ano.

    "Esta oportunidade é muito importante para Portugal. Não nos podemos resignar à ideia que vivemos numa península…o avanço com Marrocos é um exemplo de cooperação que deve ser visto pelos países da Europa que têm tido menos empenho” no investimento de interligações." Caldeira Cabral

Depois de vários investimentos na área da energia, Portugal tem curiosamente um excesso de produção de energia eléctrica, mais especificamente na energia renovável. Marrocos regista um consumo elevado de energia, importando cerca de 95% da energia consumida, e tem um plano de investimento considerado “ambicioso” na área das energias renováveis até 2030.

http://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-marrocos-poderao-ligados-cabo-electrico/
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #192 em: Julho 01, 2016, 04:40:47 pm »
Ministra acredita que eólicas no mar podem produzir um quarto da energia nacional


A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou que há potencialidade para que as plataformas eólicas offshore possam, no futuro, cobrir 25 por cento das necessidades de energia em Portugal.

A convicção da governante foi partilhada hoje, após uma visita a uma plataforma flutuante com turbina eólica, instalada na freguesia de Aguçadora, ao largo da Póvoa de Varzim, e que serve como projeto-piloto para exploração comercial deste tipo de energia.

"Existe uma potencialidade a nível nacional de virmos a cobrir 25 por cento das nossas necessidades de energia com este tipo de estruturas offshore", afirmou Ana Paula Vitorino.

A Ministra do Mar acredita que estas estruturas irão, a médio prazo, "reduzir a dependência nacional de importação de energética", considerando que o País já tem "maturidade suficiente para explorar este tipo de tecnologia".

"Projetos como este vão trazer-nos maior segurança energética, porque neste âmbito ainda estamos muito dependentes do exterior, e tudo o que for para aumentar a nossa auto-sustentabilidade será positivo para a economia", vincou.

Este projeto-piloto de captação de energia eólica com uma plataforma no mar, que há vários anos está instalado ao largo da Póvoa de Varzim, resulta de uma parceira entre várias empresas, nomeadamente a EDP, e, segundo Ana Paula Vitorino, os resultados têm sido "muito positivos".

"Este projeto tem demonstrado as suas potencialidades e, em breve, vai avançar para uma etapa maior, com a instalação de três turbinas, com mais capacidade, ao largo de Viana do Castelo, já numa fase de exploração pré-comercial", partilhou.

A governante lembrou que além dos benefícios energéticos para o país, o domínio e desenvolvimento desta tecnologia pode também representar ganhos para as empresas nacionais que se associem a este tipo de projetos.

"Quer a construção quer o desenvolvimento tecnológico destas estruturas, têm conhecimento e tecnologia portuguesa, que poderemos no futuro exportar e potencializar a internacionalização de várias empresas portuguesas", vincou a ministra.

À margem da visita, Ana Paula Vitorino foi questionada sobre o desenvolvimento das negociações de Portugal com a União Europeia no sentido de haver um aumento nas quotas nacionais de captura de sardinha.

A governante partilhou que só este mês de julho haverá uma posição de Bruxelas, mas, pelos dados científicos recolhidos, mostrou-se esperançada que o aumento da quota possa ser autorizado.

"Só haverá decisões dentro de poucas semanas, mas temos boas notícias internas, pois os levantamentos e as campanhas científicas que fizemos, sobretudo a da primavera, deram excelentes resultados", partilhou a ministra do Mar.

Ana Paulo Vitorino afirmou que os estudos apontam para "bons números dos 'stocks' em termos de quantidade, mas também na biomassa da espécie".

"Recuperamos bastante, o que quer dizer que podemos ter boas chances que a quota possa ser aumentada, se não for este ano, esperamos que para o próximo", referiu Ana Paula Vitorino.


>>>   http://www.dn.pt/portugal/interior/ministra-acredita-que-eolicas-no-mar-podem-produzir-um-quarto-da-energia-nacional-5260924.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #193 em: Novembro 18, 2016, 03:02:56 pm »
Portugal na mira da Tesla
Mariana Bandeira

A fabricante americana vai escolher, no próximo ano, que país europeu receberá a futura ‘Gigafactory’ e os portugueses e espanhóis apressaram-se a apresentar propostas. O sol da Península Ibérica agrada aos investidores.

Está aberta a ‘luta’ entre nuestros hermanos. Depois do anúncio de que a Tesla Motors iria construir a próxima Gigafactory na Europa, surgiram várias propostas por parte de países europeus, nos quais se inclui Portugal, Espanha, Portugal, França, Holanda e alguns países da Europa Oriental.

Ao “Jornal Económico”, o gabinete do Ministério do Ambiente confirmou que o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, se reuniu com representantes da empresa norte-americana em Portugal, há uns meses. O executivo português têm-se empenhado em atrair investimentos da Tesla e encetou contactos com responsáveis da firma.

A Tesla Motors poderá chegar em breve a Portugal, até porque foram abertas três vagas de emprego no site Alerta Emprego. No site estão disponíveis três oportunidades de carreira em Lisboa: Store Manager, Service Manager e Service Advisor, todas na área de vendas.

Ainda que o CEO da empresa, Elon Musk, só escolha o verdadeiro destino em 2017, o jornal espanhol “Faro de Vigo” sabe através de fontes do setor que a quantidade de horas de sol que a Península Ibérica tem ao torna estes países numa hipótese para a Tesla Motors, caso a fabricante de equipamentos de automóveis queira replicar o painel fotovoltaico instalado na sua outra grande construção em Sparks, no Nevada.

Entre os argumentos que o país apresenta para atrair investimento estão os preços low cost dos terrenos, nomeadamente promoções por metro quadrado, dependendo do número de postos de trabalho que serão criados.

A mais recente Gigafactory vai ajudar a empresa liderada por Elon Musk a atingir o seu objetivos de 500 mil carros produzidos anualmente e chegar a um mercado cada vez maior. Atualmente, a produção é de cerca de 80 mil unidades por ano. Nesse sentido, a Tesla Motors fechou este mês a compra da firma alemã Grohmann Engineering, uma empresa especializada na conceção de maquinaria de montagem automatizada.

Em relação ao lucro do terceiro trimestre de 2016, os mais de 20 milhões de euros representam uma melhoria de 90% em comparação com o período de julho a setembro de 2015, no qual a Tesla perdeu 210,7 milhões de euros.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-na-mira-da-tesla-91278
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #194 em: Dezembro 04, 2016, 12:17:15 pm »
Até novembro, 58% do consumo de energia foi de fontes renováveis


Portugal deverá fechar o ano de 2016 com um maior peso das fontes renováveis no consumo de energia. Em 2015, as renováveis representaram 47% do consumo nacional e em novembro deste ano já correspondiam a 58% do consumo.

O consumo de eletricidade aumentou 2,7% em novembro, face ao período homólogo, num mês em que se registaram condições desfavoráveis à produção renovável, o que fez disparar a produção de eletricidade a partir do gás natural.  A produção a partir de fontes renováveis abasteceu este mês 46% do consumo nacional, mas em termos acumulados corresponde a 58% do consumo, o que apesar de faltar o desempenho em dezembro, permite antecipar um ano melhor do que o de 2015, em que a produção de fontes renováveis abasteceu 47% do consumo nacional.

De acordo com dados da REN, com a correção do impacto da temperatura e do número de dias úteis, o consumo de eletricidade aumentou 'apenas' 0,4% no mês de novembro, valor que coincide com a variação acumulada ao longo dos 11 meses de 2016.

No mês de novembro, as afluências aos aproveitamentos hidroelétricos foram reduzidas, com uma quebra na produção de 7% em relação ao mês homólogo, apesar do bom comportamento desta fonte ao longo de todo o ano, com um acréscimo de 77% ao longo do ano de 2016.

Já o saldo de trocas com o estrangeiro - Espanha - voltou este mês a ser exportador, equivalendo a 7% do consumo nacional, segundo os dados da gestora da rede elétrica.

Em novembro, a produção não renovável abasteceu 42% do consumo, repartida pelo carvão e pelo gás natural, ambos com 21%. O saldo exportador registado este ano equivale a 11% do consumo nacional.

No mercado de gás natural, o consumo mantém a tendência de forte crescimento dos últimos meses, com uma variação homóloga de 23%, com o segmento de produção elétrica a crescer 66% em novembro.


>>>>  http://24.sapo.pt/economia/artigos/ate-novembro-58-do-consumo-de-energia-foi-de-fontes-renovaveis#_swa_cname=bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web