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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: comanche em Outubro 30, 2008, 11:09:08 pm

Título: Energias Renováveis
Enviado por: comanche em Outubro 30, 2008, 11:09:08 pm
Governo aprova investimento em renováveis de 100 milhões

Fábrica de produção de células fotovoltaicas vai criar 200 empregos

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O Governo aprovou esta quinta-feira o contrato de investimento da nova unidade industrial de produção de células fotovoltaicas a partir de silício em Vila do Conde.

Em causa está uma verba de 99,766 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho. A capacidade instalada é de 100 mega Watt por ano, com potencial para aumentar até 250 mega Watt.

O investimento é da Itarion Solar, empresa que resulta da joint venture entre as empresas alemãs Quimonda e Centrosolar e prevê o alcance de um volume de vendas acumulado de 2008 a 2017 de 2.261 milhões de euros.

«Trata-se de um projecto pioneiro em Portugal na área das energias renováveis que visa melhorar a eficiência das células fotovoltaicas, fazendo uso da profunda experiência da Qimonda nos processos de optimização das propriedades eléctricas do silício, através de acções de aperfeiçoamento das matérias-primas, do desenho das células, do processo de fabrico, da eficiência e das economias de escala», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

A totalidade da produção da Itarion Solar destina-se ao mercado externo, contribuindo para o aumento das exportações e para a melhoria do saldo da balança comercial portuguesa de produtos electrónicos.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1007759&div_id=1730)
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Enviado por: SiGMA em Outubro 30, 2008, 11:16:26 pm
É uma boa noticia, há que apostar tanto nas energias renováveis como na renovação ( :lol: ) do tecido empresarial.

Mas seria também importante incentivar a pesquisa, promovendo bolsas de investigação.
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Enviado por: comanche em Novembro 06, 2008, 10:18:36 pm
EDP Renováveis apresenta lucros de 58,8 milhões de euros

A EDP Renováveis revelou resultados líquidos de 58,8 milhões de euros, referentes aos primeiros nove meses do ano, valor que fica ligeiramente aquém das estimativas dos analistas. O EBITDA da empresa liderada por Ana Maria Fernandes atingiu os 306,5 milhões.

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A EDP Renováveis revelou resultados líquidos de 58,8 milhões de euros, referentes aos primeiros nove meses do ano, valor que fica ligeiramente aquém das estimativas dos analistas. O EBITDA da empresa liderada por Ana Maria Fernandes atingiu os 306,5 milhões.

Os lucros apresentados pela mais jovem cotada do PSI-20 comparam com a previsão de resultados líquidos de 60,3 milhões de euros do CaixaBI e os 62,3 milhões estimados pelo Citigroup. Em termos de EBITDA, ou “cash flow” operacional, a quarta maior empresa de energias renováveis superou ligeiramente as previsões.

“A margem bruta alcançou os 402 milhões de euros, suportada pelo aumento da produção para 5.353 GWh (+76% face aos primeiros nove meses de 2007) e pelos preços de venda atractivos de 97,9 euros por megawatt/hora na Europa e 87 dólares por megawatt/hora nos EUA. O EBITDA atingiu os 306,5 milhões com uma margem EBITDA de 76%”, refere a empresa no comunicado.

A mesma fonte realça que no período em análise “investiu cerca de 1.250 milhões de euros, dos quais aproximadamente 40% com projectos já concluídos e o restante com projectos em construção e com adiantamentos de turbinas” e que tem, actualmente, 1.229 milhões em investimentos em curso.

“Nos primeiros nove meses, a EDP Renováveis instalou 515 megawatts, 272 megawatts na Europa e 243 megawatts nos EUA”. Actualmente, tem 1.612 megawatts em construção, “o que lhe dá uma boa visibilidade da capacidade a instalar durante 2009”.

A carteira de projectos, durante os primeiros nove meses do ano, aumentou para “uns robustos 29,2 gigawatts, o que confere à companhia as opções e a flexibilidade necessária para as suas ambições de crescimento sustentado de longo prazo”. A Renováveis salienta que a “dívida líquida diminuiu significativamente para 513 milhões de euros, reflectindo a capitalização de suprimentos no valor de 1,3 mil milhões, e o encaixe do IPO no valor de 1.567 milhões.
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 17, 2008, 11:08:20 pm
Consórcio de João Talone compra Enersis


Facturação prevista de 120 milhões este ano


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Um consórcio, liderado pela Magnum Capital de João Talone, adquiriu a grande maioria dos activos da Enersis, que actua em Portugal na gestão de parques de produção de energia eólica.

Com um portfolio de 515 MegaWatts (MW) de activos em operação e 156MW em construção, a marca da empresa será alterada para Iberwind e já conta com uma quota de mercado de 25% de capacidade instalada.

A empresa prevê facturar 120 milhões de euros em 2008, com um EBITDA de mais de 100 milhões e com uma forte geração de cash-flow dada a natureza do mercado onde opera. A regulação actual estipula que a energia eólica produzida deverá ser comprada pelo operador local num regime de tarifa fixa garantida por um prazo de 15 anos, o que implica que, desta forma, as receitas deste investimento estão desligadas da crise financeira mundial.

«O consórcio, tendo conseguido assegurar o financiamento num momento de grave crise de liquidez dos mercados, apresentou uma oferta num curto espaço de tempo para compra destes activos, cuja marca será alterada para Iberwind», refere a empresa.

O investimento global é de 1,2 mil milhões de euros, que inclui a finalização dos parques em construção, constitui a maior operação de sempre de energia eólica na Europa feita por uma sociedade de capital privado (private equity).

Magnum assegurou 65% dos fundos próprios

De acordo com a Magnum, esta operação foi «montada e concluída durante o período da maior crise financeira da Europa das últimas décadas, confirmando a capacidade de investimento do Consórcio num momento particularmente complexo». A Magnum Capital assegurou 65% dos fundos próprios.

«Para o sucesso desta operação, foi importante o apoio de um forte grupo de investidores institucionais e empresários portugueses: A Espírito Santo Capital, a ECS Capital, o grupo Multipower (holding pessoal de António Gellweiler), bem como as holdings de empresários portugueses Gotan e Madre (holding liderada por António Parente). A este grupo junta-se o fundo Fjord Capital, um fundo internacional com enfoque especial em energias limpas», comentam.

João Talone, sócio fundador da Magnum com Angél Corcóstegui e Enrique Leyva, será o presidente da Iberwind. O conselho de administração da empresa contará ainda com António Gellweiler como vice-presidente. Pela parte dos restantes investidores será nomeado um representante para cada um dos participantes.

Sobre a conclusão desta operação, João Talone diz que «este investimento é muito importante, uma vez que consagra a entrada da Magnum no sector de energias renováveis, que sempre considerámos como um sector alvo para investimento. Este é um sector importante pela sua estabilidade e potencial futuro. Com esta aquisição entramos com força, pelo líder português de energia eólica, que é simultaneamente uma das mais importantes empresas ibéricas. Este é o quarto investimento desde que foi fechado o fundo Magnum, em Novembro de 2007, tendo sidos investidos já 30% dos seus fundos próprios».


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Enviado por: comanche em Novembro 18, 2008, 08:31:37 pm
Martifer entra nas energias renováveis no Brasil


A Martifer anunciou hoje que a sua participada Rosa dos Ventos inaugurou dois parques eólicos, no Estado do Ceará, no Brasil.


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A Martifer anunciou hoje que a sua participada Rosa dos Ventos inaugurou dois parques eólicos, no Estado do Ceará, no Brasil.

Num comunicado a Martifer refere que este parques têm uma potência total de 14,7 MW, estimando a empresa que a produção anual combinada dos parques eólicos de Canoa Quebrada e Lagoa do Mato ascenda a 61.000 MWh, “energia suficiente para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes evitar a emissão de cerca de 25.800 toneladas de CO2 para a atmosfera”.

A mesma fonte salienta que as turbinas destes parques são das maiores instaladas no Brasil até hoje, quer em termos da potência unitária quer na altura das torres instaladas, sendo que estes parques inserem-se no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Eléctrica (Proinfa), promovidos pelo governo brasileiro, para estimular a produção de energia a partir de fontes renováveis.

Jorge Martins, o CEO da empresa do grupo para as energias renováveis, a Martifer Renewables, está presente no Brasil para a inauguração dos dois projectos, que são os primeiros 14,7 MW a serem concluídos dos 110 MW que a Martifer Renewables tem actualmente em construção, os quais se juntam aos 53 MW em funcionamento que o Grupo tem na Alemanha”.

A Martifer Renewables passa agora a ter parques em operação na Alemanha e Brasil, 96MW de parques eólicos em construção em Portugal, Polónia Roménia e soma em projectos em operação e desenvolvimento, um valor superior a 4,000MW.

A companhia está neste momento presente em Portugal, Alemanha, Espanha, Polónia, Roménia, Eslováquia, Ucrânia, Estados Unidos da América, Brasil, Bulgária, Austrália, Grécia e Itália.
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Enviado por: comanche em Novembro 22, 2008, 10:24:09 pm
MIT testa sistema revolucionário de energia nos Açores

Hugo Real

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Galp, EDP, Martifer e Efacec trabalham com o MIT no projecto de um novo sistema energético. Investimento pode chegar a 300 milhões.



Entre 200 a 300 milhões de euros vão ser investidos na ilha de S. Miguel, nos Açores, naquele que vai ser o primeiro passo para testar um novo “paradigma de sistemas energéticos”. O programa, com o nome de Green Island, está a ser desenvolvido em parceria pelo MIT Portugal e por quatro empresas (EDP, Galp, Efacec e Martifer). Paulo Ferrão, director nacional do MIT, explicou ao Diário Económico que o objectivo do Green Island é criar “um sistema energético que aproveite ao máximo as energias renováveis, através de redes inteligentes, que permitem a cada agente armazenar e gerir a compra  e venda de energia a cada instante”. Um dos grandes objectivos passa por diminuir os consumos, através da criação de sistemas inteligentes. Ou seja, o MIT, em colaboração com as  empresas, pretende criar tecnologias que permitam uma melhor distribuição da energia, eliminando perdas da rede e diminuindo os consumos.

Assim, e numa primeira fase, Galp, EDP e Martifer vão investir nas renováveis, de forma a aumentar a  produção. Efacec e EDP devem ficar responsáveis pela construção de redes eléctricas inteligentes, enquanto a Martifer quer desenvolver sistemas de armazenamento de energia.

Paulo Ferrão acredita que no início de 2009 todos os estudos devem estar concluídos e que os primeiros investimentos terão de ser feitos já no próximo ano. De resto, o MIT quer resultados, com “demonstrações validadas”, num prazo máximo de três anos. Aí, o objectivo é “levar clientes aos Açores e dizer isto funciona”. E, com o modelo comprovado, existe um “potencial de negócio muito grande” para as empresas portuguesas que participam no projecto desde a sua criação. Estas vão poder “vender equipamento e os sistemas de gestão inteligente” desenvolvidos no âmbito do Green Island.

Entre estes equipamentos, Paulo Ferrão dá alguns exemplos. De forma a eliminar picos de consumo, estão a ser desenvolvidas tecnologias de informação que “dêem indicações aos equipamentos para se ligarem e desligaram”. A instalação de microcogeradores nos edifícios, que além de produzirem energia eléctrica produzem calor para aquecer as casas, e de painéis fotovoltaicos são outra opção, o que significa que os edifícios deixam de ser “passivos para também fornecerem energia à rede”.  

Paulo Ferrão considera que está é a aposta correcta para as empresas nacionais, até porque as tecnologias de produção de energia eólica ou solar já estão desenvolvidas. “O que podemos fazer é agarrar grandes partes do ‘software’, da gestão do sistema”, diz o responsável que acredita que “apesar de muito complexo” este novo sistema integrado pode vingar. Isto porque na sua base tem conceitos muito simples: “tornar o consumo e a produção mais sustentável, aumentar as renováveis e racionalizar a distribuição e a procura, fazendo uso das tecnologias do conhecimento”. Os ganhos podem ser imensos, quer económicos quer ambientais. E em caso de sucesso, o MIT terá o seu objectivo cumprido, a criação de “uma rede com inteligência portuguesa que pode ser vendida” para todo o  mundo.


“Queremos atrair os jovens para a ciência”
No dia 22 e 23 o MIT Portugal vai apresentar alguns dos seus projectos no Fórum Ciência Viva, na FIL. Paulo Ferrão, director do instituto em Portugal, disse ao Diário Económico que o grande objectivo do encontro é “comunicar com os jovens, mostrando o que é uma carreira ligada à ciência”. Para tal, diversos investigadores do MIT Portugal vão estar presentes no Fórum, disponíveis para explicar os diversos projectos. Diversos grupos escolares vão deslocar-se à FIL e o MIT Portugal quer  “atrai-los para as  áreas de conhecimento, que no fundo podem gerar inovação e valor económico para o país”. Paulo Ferrão faz um “balanço muito positivo” dos dois anos do MIT Portugal, sobretudo pela ligação que foi conseguida entre universidades e empresas. “Já temos massa crítica
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Enviado por: comanche em Novembro 22, 2008, 10:45:32 pm
Portugal pode avançar em breve para parques de energia eólica em alto mar


19 Novembro
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Portugal pode avançar em breve com as primeiras experiências de parques de energia eólica no alto mar. O ministro da Economia revelou à TSF que o Governo está a ser contactado por várias empresas do sector que querem utilizar a plataforma marítima continental para a instalação de moinhos produtores de electricidade.

Manuel Pinho, ministro da Economia, avança que o Governo quer fazer algumas experiências de parques de energia eólica em alto mar

No entanto, Manuel Pinho frisou que a aposta do Governo continua a ser a ocupação das serras portuguesas.

«Ainda temos muito espaço para instalar torres eólicas em terra, mas como queremos experimentar um pouco de tudo nisto das energias renováveis, é intenção do Governo fazer algumas experiências na área das off-shore», disse, acrescentando que existem «algumas empresas interessadas» em avançar nesse sentido.

O titular da pasta da Economia ressalvou que o Executivo tem de ter «consciência que qualquer experiência que seja feita ao nível do off-shore não é comparável com o que está a ser feito com as eólicas instaladas em terra».
 
Os últimos dados apontam para que daqui a sete anos esteja esgotado o espaço útil em Portugal para a instalação de parques eólicos. Neste sentido, a partir de 2015, os parques eólicos em alto mar deverão ser encarados como alternativa para a produção de electricidade a partir do vento.

Os especialistas apontam para a produção, numa primeira fase, de 3500 megawatts, um potencial bastante abaixo dos planos do Reino Unido que espera, em 2020, ter instalados 25 gigawatts de energia eólica off-shore.
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Enviado por: comanche em Novembro 22, 2008, 11:11:12 pm
Ventominho vai inaugurar maior parque eólico da Europa

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A VentoMinho, Energias Renováveis, vai inaugurar na próxima quarta-feira o maior parque eólico da Europa, em Monção. O investimento ultrapassou os 361 milhões de euros.

O novo parque eólico vai contar com 120 aerogeradores e tem uma capacidade instalada de 240 megawatts.

Está prevista uma produção anual de 530 gigawatts por hora.

A cerimónia de inauguração vai contar com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Manuel Pinho.

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Enviado por: Chicken_Bone em Novembro 24, 2008, 12:46:45 pm
Grande exemplo!

Escola secundária produz «energia limpa»
Projecto pioneiro mostra como uma casa pode funcionar utilizando apenas energias renováveis

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Uma Casa Limpa preparada para produzir energia eléctrica está a ser construída na Escola Secundária de Silves, um projecto pioneiro em Portugal, segundo os mentores, que visa sensibilizar para a utilização de energias renováveis, noticia a agência Lusa.

A casa pré-fabricada de madeira produzirá energia eléctrica limpa através da instalação de painéis fotovoltaicos, que captarão a energia solar, e de um aerogerador, que captará a energia eólica (vento).

Segundo o coordenador do projecto, os dois sistemas em conjunto poderão produzir energia na ordem dos 500 watts, o que permitirá assegurar a iluminação da casa e o funcionamento de uma televisão e de um computador.

Um sistema térmico permitirá ainda aquecer a água da casa - de tipologia T0 e sem casa de banho, mas com pontos de água -, acrescentou Luís de Abreu, mentor do projecto «Casa Limpa - Autonomia Energética».

A ideia é que parte da energia produzida seja lançada na rede pública, embora em quantidade pouco significativa, explicou o professor de Electrotecnia, que começou a desenhar o projecto há mais de um ano.

Uma casa portuguesa

Ladeada por um jardim com rega monitorizada e com acessos feitos em calçada portuguesa, a casa, que ficará instalada no pátio daquela escola, ao lado de uma nora, deverá poder ser visitada a partir de Maio.

Por enquanto pouco se vê no terreno, apenas algumas tubagens e pequenos blocos a delimitar a área, pois o projecto começou a ser implementado há menos de um mês, apesar de já despertar a curiosidade da comunidade escolar.

O projecto é considerado pioneiro pelo seu mentor, por ser feito numa escola e pelo facto de o objectivo ser produzir energia para que possa ser utilizada não só na casa, como eventualmente lançada na rede.

Envolve os professores do grupo de Electrotecnia e cerca de duas dezenas de alunos, que serão envolvidos na actividade, com a missão principal de sensibilizar para a utilização de energias renováveis.

A obra começou com um orçamento de cerca de 15 mil euros, mas a fasquia já terá atingido os 50 mil euros, apesar da construção da estrutura e todos os equipamentos tenham sido cedidos por empresas.

A Câmara de Silves também tem prestado algum apoio, assim como o Instituto Superior Técnico (IST), e o departamento de Geografia, Geofísica e Energia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que têm dado apoio científico ao projecto.

Numa fase posterior, a escola quer estender a produção de energia limpa a todo o perímetro escolar, com a colocação de mais painéis fotovoltaicos e outros sistemas.


http://diario.iol.pt/ambiente/silves-es ... -4070.html (http://diario.iol.pt/ambiente/silves-escola-secundaria-de-silves-energias-renovaveis-ambiente-portugal-diario/1016573-4070.html)
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Enviado por: comanche em Novembro 26, 2008, 10:14:03 pm
Produzir 60% da energia gasta em todo o distrito

ANA PEIXOTO FERNANDES

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Um ano depois de ter entrado em funcionamento, o maior empreendimento de produção de energia através do vento da Europa é hoje inaugurado. A aposta passa pela exportação de energia.

O designado Parque Eólico do Alto Minho I, que compreende um total de 120 torres, distribuídas por cinco subparques instalados nos concelhos de Monção, Melgaço, Paredes de Coura e Valença, será inaugurado hoje de manhã, na presença do primeiro-ministro e do ministro da Economia. A produzir energia eléctrica desde Dezembro de 2007, mas com uma instalação progressiva ao longo do último ano, o parque deverá, quando em plena laboração, gerar o equivalente a cerca de "quatro vezes" o consumo de energia eléctrica nos quatro concelhos e "1% da electricidade do país".

A produção anual expectável do Parque Eólico do Alto Minho I é, segundo os seus promotores, de 530 GWh, o equivalente também a aproximadamente "60% do consumo de electricidade do distrito de Viana do Castelo, traduzindo- -se numa poupança anual de 370 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono". A rentabilização deste investimento de cerca de 400 milhões de euros iniciou-se em finais de 2007, com a ligação do parque à rede eléctrica (Rede Nacional de Transporte) de uma parte dos cinco subparques do projecto: Mendoiro-Bustavade (Monção), Picoto-S.Silvestre (Valença/Monção), Santo António, Alto Corisco e Picos (Melgaço).

O subparque de Mendoiro funciona como "coração do projecto", com 26 torres eólicas e uma subestação de transformação, que receberá, através de dezenas de quilómetros de cabos subterrâneos, toda a energia produzida pela globalidade do empreendimento. A concretização deste megaprojecto eólico no terreno foi iniciada no final de 2004, a partir do litoral, com a construção de três parques em municípios banhados pelo rio Minho, o de S. Paio, em Vila Nova de Cerveira e os de Agra e Espiga, em Caminha. O grosso da produção, que futuramente permitirá abastecer todo o Alto Minho e exportar energia, ficará concentrado nos concelhos do interior da região, que oficialmente hoje se tornarão produtores
 
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Enviado por: comanche em Novembro 28, 2008, 12:01:18 am
Expo Energia: «Hidrogénio – Aplicações, custos, oportunidades e barreiras»


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Na sua intervenção no painel sobre «Aplicações, custos, oportunidadese barreiras», Campos Rodrigues, presidente da SRE (Soluções Racionaisde Energia), afirmou que «não é razoável» a discussão sobre os custosda tecnologia do hidrogénio, uma vez que esta ainda está «em fase deevolução».
 
«O hidrogénio não é uma tecnologia madura, está em fasede evolução, pelo que a discussão sobre os seus custos é injusta», afirmou.

 
Segundo o especialista, «as energias renováveis e o hidrogénio poderão assegurar a energia para a nova era livre de carbono», até porque, particularmente no caso do hidrogénio, está ao alcance de qualquer comunidade por ser um modelo de produção descentralizada.
 
Campos Rodrigues acredita que o hidrogénio tem um mercado económicocom um «grande potencial, sem um custo de entrada muito avultado». Actualmente, está em construção um cluster, apoiado no projecto Eden,que visa dinamizar a criação de uma plataforma tecnológica quecontribua para o desenvolvimento da economia do hidrogénio em Portugal.
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Enviado por: comanche em Novembro 30, 2008, 05:27:24 pm
Energia: Portugal atingiu no final de Setembro uma potência renovável instalada de 8.031 MW


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Lisboa, 28 Nov (Lusa) - Portugal atingiu no final de Setembro de 2008 uma potência renovável instalada de 8.031 megawatts (MW), tendo já licenciada mais 20 por cento, referem as estatísticas rápidas divulgadas pela Direcção-Geral de Energia e Geologia.

O aumento da capacidade eólica em Setembro, face a Agosto, deveu-se à entrada em funcionamento de dois novos parques eólicos, refere a entidade.

A direcção-geral afirma que até Setembro já foram licenciadas 9.653 MW de instalações electroprodutoras a partir de fontes de energia renováveis, mais 20 por cento do que a actual potência instalada.

A produção total de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável desceu 5 por cento no terceiro trimestre, devido à quebra em 16 por cento da produção hídrica.

A produção eólica subiu 9 por cento no terceiro trimestre deste ano, face a igual período de 2007, mas em Setembro subiu apenas 1,0 por cento, face a igual mês do ano passado, devido à ausência de vento.

A produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável está concentrada no Norte do país, principalmente nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Braga e Vila Real.

Os distritos com maior potência eólica são Viseu, Castelo Branco, Viana do castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga.

ACF.

Lusa/fim

Título:
Enviado por: Magalhaes em Novembro 30, 2008, 06:26:00 pm
Citação de: "comanche"
Energia: Portugal atingiu no final de Setembro uma potência renovável instalada de 8.031 MW


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Enviado por: comanche em Dezembro 08, 2008, 12:55:11 pm
Portugal é terceiro em energias renováveis


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Aposta na produção de energias renováveis dá a Portugal um terceiro lugar no ranking dos países europeus. Energia eólica domina a produção



Segundo dados revelados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), em complemento da análise feita nos finais de 2006, Portugal apresenta-se em terceiro lugar no grupo de países da Europa que produzem mais energia vinda de fontes renováveis.

Nos últimos dados lançados pela DGEG, no total de energia consumida em Portugal, 42% teve origem em produções renováveis.

Foi igualmente notório até ao terceiro trimestre deste ano, um aumento de cerca de 9% na produção de energia vinda da força do vento, em comparação ao mesmo período do ano passado.

À frente de Portugal encontram-se a Áustria e a Suécia, num consumo de aproximadamente 60% energias de origem renováveis no total de consumo, com a utilização de energia hídrica, eólica, de biomassa e biogás.

Neste momento a energia eólica é a grande aposta de Portugal na produção de energia de fonte renovável.

Cada vez mais apresenta-se numa potência rentável para as zonas que beneficiam muitas horas de vento. No nosso país existem cerca de 157 parques eólicos, com um total de 1271 aerogeradores.

Os distritos com maior recurso vento foram, em 2007, Bragança, Guarda, Lisboa, Vila Real, Santarém, Porto, Viana do Castelo e Aveiro.
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 13, 2008, 06:47:50 pm
Cavaco diz que renováveis são «oportunidade de negócio» para Portugal



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O Presidente da República, Cavaco Silva, preconizou esta sexta-feira uma «aposta forte» do País na produção de energias renováveis, pela sua importância na preservação do ambiente e enquanto «oportunidade de negócio».

«É no domínio da energia que se situa hoje um dos maiores desafios que Portugal enfrenta», disse, citado pela «Lusa».

O Presidente da República usava da palavra em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, na cerimónia de inauguração da fábrica de painéis fotovoltaica Solar Plus.

Fundada em 2005, a empresa «iniciou integralmente a sua actividade em 2008», de acordo com um desdobrável distribuído pela firma aos jornalistas.

«Trata-se da primeira empresa em Portugal a produzir painéis solares de sílico amorfo, com a mais evoluída e sofisticada tecnologia do mercado», designada thin-film.

Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Dezembro 14, 2008, 09:28:13 am
Produz energia no quintal e vende à EDP

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Montou no quintal de casa, em Vila Nova de Tonda, Tondela, um sistema de painéis solares. Com eles produz energia, que depois injecta na rede pública. A EDP paga-lhe quase seis vezes mais do que ele pagaria a energia tradicional.

É um dos primeiros produtores privados do país que vende à EDP electricidade que produz em casa, através de um sistema de placas fotovoltaicas que instalou no quintal.

O complexo, constituído por 20 painéis solares, está a funcionar desde 10 de Outubro passado e custou cerca de 28 mil euros a António Correia, funcionário público, chefe de uma repartição de Finanças em Viseu, que espera conseguir o retorno do capital investido, num prazo máximo de oito anos.

Nos primeiros 40 dias, de 10 de Outubro a 20 de Novembro, já recuperou 360 euros.

A contabilidade comparativa entre o que produzem as duas dezenas de painéis solares e a energia que depois é injectada na rede pública, é controlada por mecanismos distintos. É através deles que António Correia faz a leitura dos custos e dos proveitos. "Sei sempre a quantidade de electricidade que foi produzida", garante.

O sistema fotovoltaico que instalou no quintal de casa, converte a energia solar em electricidade, devido ao seu material semi-condutor. Com a ajuda de um conjunto de baterias pode-se armazenar a energia ou então optar-se por injectá-la directamente da rede eléctrica. É o que faz António Correia. E ganha muito com a opção tomada, já que a EDP lhe paga cada Kw que produz a 65 cêntimos, quase seis vezes mais do valor que a empresa cobra por cada KW ao consumidor.

Mas o sistema proporciona ainda ganhos a outro nível, designadamente na redução de emissões de CO2 para a atmosfera. Há estudos que apontam para uma diminuição mínima de 20%, por exemplo, relativamente a uma central térmica convencional.

A quantidade de energia que produz no quintal, depende da intensidade com que os painéis captam os raios solares. No Verão, o volume é bastante maior que no Inverno. "Mas mesmo quando o céu está cinzento, há sempre produção de energia", sublinha António Correia.

Portugal, logo a seguir à Grécia e à Espanha, goza do maior potencial de aproveitamento de energia solar da Europa, com mais de 2300 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no Algarve. No entanto, o aproveitamento que em Portugal se faz da energia do sol "é francamente reduzido, verificando-se que este sector tem estado confinado à sombra, quando comparado com a utilização das fontes eólica e hídrica", lembram vários especialistas na matéria, com estudos e obra publicada.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1058696 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viseu&Concelho=Tondela&Option=Interior&content_id=1058696)
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 27, 2008, 11:23:28 pm
Presidente da APREN
Portugal em segundo na energia eólica

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António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis, garante que no fim de 2008 Portugal vai ascender à segunda posição no consumo de energia produzida a partir do vento. Numa década poderá subir ao primeiro lugar do pódio.


Ver video sobre as renováveis em Portugal,

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/481701 (http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/481701)
Título:
Enviado por: André em Janeiro 02, 2009, 05:03:59 pm
Portugal atingiu em Outubro 8.052 MW de potência renovável

Portugal atingiu uma potência renovável instalada de 8.052 megawatts (MW) no final de Outubro de 2008 devido ao aumento da potência eólica, segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia.

A produção eólica, de Janeiro a Outubro de 2008, cresceu 30 por cento relativamente a igual período de 2007.

Em Outubro a produção eólica cresceu 88 por cento, face a Setembro, com a entrada em funcionamento de dois novos parques eólicos.

A potência eólica instalada no final de Outubro de 2008 situava-se em 2.740 MW, distribuída por 166 parques, com um total de 1 463 aerogeradores ao longo de todo o território Continental.

Os distritos com maior potência instalada, em Outubro de 2008, são Viseu, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga.

Apesar disto, a produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renovável (FER), diminuiu 18 por cento de Janeiro a Outubro de 2008, relativamente a igual período de 2007, devido ao comportamento da componente hídrica.

A produção hídrica registou uma quebra 34 por cento, devido, essencialmente, à diminuição da produção nas bacias do Douro (-63 por cento), Lima (-57 por cento) e Tejo (-53 por cento).

Até Outubro de 2008 já foram licenciados cerca de 9.653 MW de instalações electroprodutoras a partir de FER (mais 20 por cento relativamente à potência instalada actualmente), das quais 3 740 MW de potência eólica.

Lusa
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Enviado por: comanche em Fevereiro 01, 2009, 04:44:17 pm
Energia solar para 50 famílias  



Os sistemas solares das Águas do Algarve já garantem quantidade de energia suficiente para 50 famílias. Vento e esgotos são outras fontes de energia a explorar.


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Até ao momento, foram instalados 47 sistemas solares fotovoltaicos, estando 40 já em funcionamento e ligados à Rede Eléctrica - nomeadamente o que se encontra junto ao depósito de abastecimento da população de Giões, em Alcoutim - e que já produzem 271MWh, suficientes para cobrir as necessidades energéticas de 50 famílias.

A média, calculada pelo Observatório do Algarve, baseia-se na estimativa de consumo hora/ano prevista pela União Europeia para Portugal.

Pelas contas da empresa, cada uma destas unidades de microprodução de energia solar garantem 3,68 kW por unidade, estando assim instalada uma potência de 172,96 kW.

Estas instalações estão acopladas a equipamentos do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve, gerido pela empresa e vão originar receitas com a venda de energia, equivalentes a 6.5 por cento do custo que a Águas do Algarve paga pelo fornecimento energético da Rede Eléctrica, valor que subirá para 8% quando todos os sistemas estiverem a funcionar.

Em números, a Águas do Algarve vai poupar cerca de 176.000 euros, 4,28 por cento do custo com a energia que a empresa despende anualmente, factura que atinge um total de 4,12 milhões de Euros.

Com estes painéis solares, a empresa vai contribuir para a redução da emissão de 128 toneladas de CO2 para a atmosfera, através de um investimento na ordem dos 894 mil euros, mas cujo retorno se prevê compensado dentro de "cinco anos", informa a Águas do Algarve.

Eólica e águas residuais podem aumentar poupança

A preocupação em produzir energia verde pela empresa que abastece água no Algarve passa também pelo aproveitamento, não só da força da água, mas também da energia dos ventos (eólica).

O potencial eólico está a ser estudado há cerca de nove meses através de uma torre de medição instalada em terrenos da Águas do Algarve, no mesmo local do concelho de Alcoutim, e caso os resultados sejam satisfatórios, a empresa pretende criar um "parque eólico", referiu Artur Ribeiro.

Refira-se ainda, no capítulo das energias renováveis, que se encontra em estudo a produção de energia – biogás – através de Centrais de Digestão Anaeróbica a instalar nas ETAR – Estações de Tratamento de Águas Residuais de Portimão.

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Enviado por: comanche em Fevereiro 01, 2009, 04:53:40 pm
Projecto “Green Island”

Açores: 80 por cento da electricidade poderá vir de renováveis em 2018


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Os Açores poderão ter em 2018 entre 75 e 80 por cento da sua electricidade fornecida por energias renováveis, admitiu hoje o director do MIT Portugal. A conquista é fruto da aplicação do projecto "Green Island".

"A convicção é que podemos rapidamente até 2018 tentar transformar os Açores numa região que tenha pelo menos 75 a 80 por cento da sua electricidade fornecida por recursos renováveis", afirmou Paulo Ferrão.

Após uma audiência com o presidente do Governo açoriano, em Ponta Delgada, o director do MIT Portugal sublinhou que o encontro permitiu alinhar as estratégias que têm vindo a ser discutidas no último ano.

Segundo Paulo Ferrão, o projecto deverá tornar os Açores "mais sustentáveis", esperando que sejam consolidadas um conjunto de modificações, que tornem o arquipélago "alvo de atenção internacional".

"Os Açores dão cartas em termos de penetração das energias renováveis, mas queremos mais. Para isso temos que sair do sector eléctrico e passar para o sector dos transportes e para a casa das pessoas", frisou.

De acordo com Paulo Ferrão, não se tratam apenas de transformações tecnológicas, mas também sociais, referindo-se em concreto à introdução de carros eléctricos e de novas soluções energéticas para edifícios.

"Não se muda de um dia para o outro parque automóvel de uma região como os Açores, mas gostávamos de contribuir para que a penetração das renováveis em termos de energia primária triplique até 2018", disse.

Para o presidente do Governo açoriano trata-se de uma iniciativa de "grande alcance estratégico" e de "grande prestígio" para o arquipélago.

"O sucesso deste projecto e um envolvimento de uma instituição internacional prestigiada como o MIT também contribuem para a notoriedade da nossa região", afirmou Carlos César garantindo que o seu Executivo está empenhado no projecto e vai "estimular" parcerias.

A Universidade dos Açores e a Eléctrica açoriana (EDA) são duas das empresas regionais que poderão integrar o projecto.
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Enviado por: comanche em Fevereiro 04, 2009, 11:18:41 pm
Águas de Portugal vai investir 600 milhões nas renováveis


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OJE/Reuters
A estatal Águas de Portugal (AdP) está a preparar um pacote de investimentos superior a 600 milhões de euros para entrar na produção eléctrica a partir de fontes renováveis, visando instalar 170 megawatts (MW) e 140 milhões de receitas em quatro anos, segundo um administrador, em entrevista à Reuters.


António Branco referiu que aqueles investimentos serão feitos também em parcerias com a Galp Energia e com a EDP-Energias de Portugal, embora a fatia de leão caiba à detentora dos sistemas de abastecimento de água para consumo público em Portugal.

"Tendo feito uma primeira avaliação, viemos a confirmar que o grupo tinha um grande potencial na área das renováveis e o que estamos a pretender fazer é aproveitar os recursos endógenos, criando economias de escala e uma optimização da exploração das instalações", disse António Branco.

"Contamos investir entre 600 e 620 milhões de euros, sem contar com as eólicas. Dentro de quatro anos, queremos ter uma potência instalada dentro do grupo em energias renováveis de 170 MW", afirmou este responsável pelo pelouro das renováveis.

Explicou que estes 170 MW vão produzir 950 gigawatts hora (GWh) de energia por ano que vai ser vendida à EDP.

Adiantou que já foram detectadas oportunidades no domínio do biogás, energia hídrica, biomassa, micro-geração, co-geração de combustíveis derivados de resíduos e ainda na energia eólica.

"Esperamos que isto venha a corresponder a uma receita de 140 milhões de euros para a AdP, excluindo as eólicas", frisou.

Em 2007, o volume de negócios da AdP sitou-se nos 553,2 milhões, tendo a empresa investido naquele ano 640,5 milhões e alcançado um lucro líquido de 7,9 milhões de euros.

António Branco realçou que os investimentos serão financiados "com recurso a capitais próprios e dos parceiros, com recurso à banca e eventualmente ao Banco Europeu de Investimento".

"Noutra altura teríamos recorrido ao project-finance, mas com os actuais constrangimentos não foi possível", disse.

A AdP está em processo de formalização de uma sub-holding que irá agregar os activos ligados a esta nova área de negócio, prevendo António Branco que esteja em velocidade de cruzeiro dentro de dois anos.

Actualmente, a AdP, para além do sector de abastecimento de água, actua também nas áreas de saneamento de águas residuais e tratamento de resíduos.

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Enviado por: comanche em Fevereiro 09, 2009, 10:54:04 pm
Energia: Central de Alqueva permite aumentar autonomia energética de Portugal - Sócrates


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Alqueva, Beja, 06 Fev (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu hoje que a construção de uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva, no Alentejo, vai permitir "aumentar a autonomia energética" de Portugal e reduzir a dependência do petróleo.

"É um investimento dirigido para o nosso futuro, para que possamos depender mais das energias renováveis e não depender tanto do petróleo", declarou José Sócrates, durante uma visita às obras de construção de uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva.

Em 2007, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA) e a EDP assinaram um contrato para a exploração da central hidroeléctrica de Alqueva.

A EDIA recebeu um encaixe financeiro imediato de 195 milhões de euros e vai receber da EDP uma renda anual de 12,6 milhões de euros durante os próximos 35 anos.

Ao abrigo do contrato, a EDP está a construir uma segunda central hidroeléctrica em Alqueva, que vai permitir duplicar a capacidade instalada (de 260 para 520 Megawatts), tornando-se a segunda maior hídrica em Portugal.

A nova central, que deverá começar a funcionar em Dezembro de 2011, na sequência de um investimento total de 160 milhões de euros, vai ter uma produção média anual de 470 gigawatts/hora, o suficiente para abastecer 300 mil pessoas e evitar 235 kilotoneladas de emissões de CO2 por ano.

A obra vai permitir criar 450 postos de trabalho directos.

"Para um país que dependia e depende tanto do petróleo, era realmente um erro (Portugal) não aproveitar o seu potencial hídrico" para produzir energia", declarou José Sócrates, acompanhado pelos ministros da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e da Agricultura, Jaime Silva.

Nesse sentido, garantiu, que Portugal aposta no aproveitamento da energia hidroeléctrica.

Depois dos investimentos nas barragens do Picote, Bemposta e Alqueva, José Sócrates garantiu que Portugal vai continuar a fazer reforços do potencial instalado noutras barragens para que o país "possa depender menos do petróleo e depender mais de si próprio, das energias renováveis.

Sete anos após o fecho das comportas da barragem, o projecto Alqueva produz energia, está pronto para abastecer 70 mil habitantes e poderá regar 24 mil hectares na próxima campanha de rega, prevendo atingir 110 mil até 2013.

Após 12 anos de obras e sete a encher a albufeira, o projecto, considerado estruturante para o Alentejo, já envolveu um investimento superior a 1.430 milhões de euros, distribuído pelas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público.

A albufeira de Alqueva, localizada no "coração" do Alentejo, no rio Guadiana, começou a encher a 08 de Fevereiro de 2002 e, actualmente, está a 81,8 por cento da sua capacidade total, à quota de 148,37 metros.

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) prevê concluir o projecto global até 2013, depois de inicialmente previsto para 2025, revista para 2015 e, entretanto, antecipada em dois anos.

No que respeita à energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, concessionadas à EDP, a empresa gestora do Alqueva prevê instalar sete pequenas centrais hidroeléctricas (Pisão, Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Roxo, Serpa e uma central reversível na Estação Elevatória dos Álamos), com uma potência total superior a 21 megawatts (MW).

A primeira destas centrais, instalada na barragem do Pisão (Beja), está concluída, estando a decorrer as empreitadas de construção das centrais de Serpa, Alvito, Roxo e Odivelas.

Após o contrato de concessão celebrado com a EDIA, a EDP já iniciou as obras para duplicar a capacidade instalada da central hidroeléctrica de Alqueva (de 260 para 520 MW), tornando-se a segunda maior hídrica em Portugal.

A EDIA aposta ainda noutras fontes de energia renovável e instalou, numa área com cerca de 2.000 metros quadrados, localizada junto à barragem de Alqueva, uma central com 65 Kilowatts pico, com uma produção anual de 120 MW e em exploração há dois anos.

O projecto global de Alqueva obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os cerca de 400 habitantes da aldeia da Luz e implicará, segundo a nova programação, um investimento total acumulado de 2.363 milhões de euros, até 2013.

Alqueva já é o maior lago artificial de Portugal e, quando atingir a capacidade total de armazenamento, à cota de 152 metros, será o maior da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

LL/MLM.

Lusa/Fim



http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9296324.html (http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9296324.html)
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Enviado por: André em Fevereiro 11, 2009, 04:50:00 pm
Sócrates anuncia incentivos para painéis solares em casa

O primeiro-ministro anunciou hoje benefícios fiscais e facilidades no acesso ao crédito bancário para as famílias que instalem painéis solares, programa que pretende atingir 65 mil habitações em 2009, num investimento de 225 milhões de euros.

José Sócrates afirmou ainda que o Governo vai ordenar a realização de auditorias sistemáticas de eficiência energética nos edifícios públicos a partir de Março, abrangendo hospitais, universidades e instalações de Defesa Nacional.

As medidas do programa do Governo para a energia foram anunciadas por José Sócrates na sua intervenção inicial no debate quinzenal, na Assembleia da República, dedicado ao tema da economia.

Segundo o líder do executivo, as famílias que entenderem instalar em 2009 painéis solares térmicos nas suas casas contarão «com um triplo benefício».

«Pagarão menos de metade do custo do equipamento; verão a sua factura energética anual reduzir-se em mais 20 por cento; e terão ainda um benefício fiscal de 30 por cento do custo de investimento do primeiro ano», apontou.

Neste capítulo, Sócrates adiantou também que estas famílias poderão recorrer ao crédito bancário para financiamento dos painéis «em condições preferenciais já a partir do próximo mês».

Sócrates disse depois que a meta é instalar painéis solares «em mais de 65 mil habitações».

«O investimento previsto chegará aos 225 milhões de euros, cabendo ao Estado uma comparticipação na ordem dos 100 milhões de euros. Estima-se também a criação de cerca de 2500 postos de trabalho», sustentou.

A par das medidas para os particulares, o primeiro-ministro referiu que a primeira etapa do programa de eficiência energética para os edifícios públicos, a partir de Março, prevê auditorias sistemáticas a 100 edifícios públicos, que são considerados grandes consumidores de energia, entre os quais se contam universidades, hospitais ou instalações de Defesa nacional.

«Logo de seguida, arrancarão as obras necessárias para que estes edifícios passem a cumprir as regras da eficiência energética», complementou.

Num debate dedicado ao tema da economia, o primeiro-ministro referiu que a actual crise económica mundial exige «investimento».

«Investir nas escolas e na qualificação, investir nas redes de nova geração, investir na eficiência energética e nas energias renováveis», apontou.

Lusa
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Enviado por: André em Fevereiro 11, 2009, 11:26:17 pm
CGD, BES e BCP preparam investimento em painéis solares

Caixa Geral de Depósitos, BES e BCP estão disponíveis para apoiar o investimento em painéis solares, no âmbito do programa de incentivo à utilização de energias renováveis para particulares.

Um documento do Ministério da Economia, citado pela Lusa, avança que estas três instituições financeiras são as que têm condições para suportar este investimento.

A CGD informa que já tem uma "política de sustentabilidade que promove o crédito a painéis solares já há algum tempo", apesar de não fornecer dados sobre o crédito concedido neste âmbito.

Hoje, José Sócrates anunciou, no debate quinzenal, benefícios fiscais e facilidades no acesso ao crédito bancário para as famílias que instalem painéis solares durante este ano.

A meta é instalar painéis solares em 65 mil habitações, num investimento de 225 milhões de euros, com comparticipação do Estado de 100 milhões.

As vantagens são várias. O primeiro-ministro explicou que as famílias que optem pela instalação de painéis solares este ano "pagarão menos de metade do custo do equipamento, verão a sua factura energética anual reduzir-se em mais 20%, e terão ainda um benefício fiscal de 30% do custo de investimento do primeiro ano".

Durante o debate, Sócrates disse que "haverá vários bancos já preparados para assistir este investimento".

Diário Económico
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Enviado por: comanche em Fevereiro 12, 2009, 11:18:38 pm
Apoios a produção de energias renováveis nas explorações agrícolas


2009-02-12
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

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Gabinete do Ministro

Ministério da Agricultura financia investimentos na produção de energias renováveis nas explorações agrícolas

O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas apoia os investimentos na produção de energias a partir de fontes renováveis e melhoria da eficácia energética nas explorações agrícolas através de uma ajuda pública de 15 milhões de euros

Deste modo, qualquer pessoa, individual ou colectiva, que exerça a actividade de gestão de uma exploração agrícola pode candidatar-se, através do Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural à aquisição e instalação de equipamentos que visem a eficiência energética e utilização de energias renováveis, particularmente painéis fotovolotáicos, aero-micro geradores, bombas e motores.

Os interessados devem apresentar as suas candidaturas até 31 de Março de 2009, sabendo que terão direito a um subsídio não reembolsável até 50% do investimento elegível.



http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Gov ... ultura.htm (http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MADRP/Comunicacao/Notas_de_Imprensa/20090212_MADRP_Com_Energias_Renovaveis_Agricultura.htm)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 15, 2009, 11:44:38 pm
boas

aqui fica o quanto mal se fala de nós lá fora

http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/featur ... 081020.wmv (http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/features/durham-portugal081020.wmv)
 :lol:
Título:
Enviado por: TOMSK em Fevereiro 16, 2009, 12:10:06 am
Excelentes notícias!  :Palmas:

Eu acredito que Portugal tem as condições mais que necessárias para ser um verdadeiro potentado económico em termos de energias renováveis.
E diria mais:

A aposta no investimento e exploração das energias renováveis devia ser o maior e mais importante projecto nacional realizado em Portugal desde a epopeia dos Descobrimentos!

Não há dúvidas que as energias renováveis serão no futuro uma galinha dos ovos de ouro. Resta a Portugal aproveitar a 200% esta oportunidade, de maneira a ser o número 1 de referência mundial! Alguém têm dúvidas acerca da produção de riqueza e diminuição dos encargos externos que isto significa?

"Rapidamente e em força"  é a decisão!
Porque se não formos nós, outros vêm cá tomar conta disto!
Título:
Enviado por: comanche em Fevereiro 16, 2009, 10:15:28 pm
Citação de: "nelson38899"
boas

aqui fica o quanto mal se fala de nós lá fora

http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/featur ... 081020.wmv (http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/features/durham-portugal081020.wmv)
 :lol:
c34x
Título:
Enviado por: comanche em Fevereiro 16, 2009, 10:16:41 pm
Ferreira do Alentejo constrói nova central solar


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A empresa Tecneira já está a construir uma terceira central solar fotovoltaica em Ferreira do Alentejo. O projecto representa um investimento na ordem dos 45 milhões de euros e prevê uma potência a instalar de 10 MW. A central deverá estar concluída em Outubro deste ano e, de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Aníbal Reis Costa, “vem confirmar a grande importância do concelho de Ferreira do Alentejo na área das energias renováveis, designadamente na energia solar fotovoltaica”.
A central vai produzir energia “limpa” para a rede eléctrica nacional num período útil de vida superior a 25 anos. Nos próximos nove meses serão implantados numa área de 31 hectares, nas imediações daquela vila, cerca de 45.500 painéis de silício policristalino que produzirão energia suficiente para abastecer 7.300 habitações.
Na fase de construção deverão ser criados cerca de 200 postos de trabalho na região e, para assegurar o funcionamento da central, estão previstos cinco novos empregos.
Esta central solar vem juntar-se a outras duas já em fase de conclusão naquele concelho: uma a cargo da empresa Netplan, com uma potência a instalar de 2 MW e um investimento na ordem dos 10 milhões de euros; e outra promovida pela Generg, com uma potência total de cerca de 12 MW e um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
Para Aníbal Reis Costa, “estes investimentos são geradores de riqueza, contribuem para a economia local, não só na construção com a grande empregabilidade, mas também do ponto de vista de contribuintes relevantes para a riqueza do concelho”.
Com estes investimentos, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo quer manter a aposta nas energias renováveis como forma de promover a economia regional e nacional. Este é, de resto, um dos grandes objectivos que a autarquia procura desenvolver através do projecto “Ferreira Sustentável”.


http://correioalentejo.com/?diaria=3006 (http://correioalentejo.com/?diaria=3006)
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Enviado por: comanche em Fevereiro 16, 2009, 10:27:45 pm
Energias


Portugueses premiados na “Semana do Desenvolvimento Sustentável”


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Terminou, esta sexta-feira, a terceira edição da “Semana do Desenvolvimento Sustentável”. Anualmente, durante uma semana, vários projectos ecológicos são apresentados ao público e aos profissionais. A Comissão Europeia recompensa os mais inovadores na matéria.

Mas o certame serve também para dar a conhecer o que já existe. É o caso da Casa das Energias Renováveis, inaugurada há três anos em Bruxelas. “Pensámos que seríamos mais credíveis se nos candidatássemos e se fizéssemos as coisas que promovemos. Tivemos a possibilidade de realizar este projecto e de integrar estas tecnologias. E agora esta casa é, não só a sede e os escritórios das Associações Europeias de Energias Renováveis, mas também um modelo de exposição”, explica Christine Lins, secretária-geral do Conselho Europeu de Energias Renováveis.

Duzentos e cinquenta projectos estavam em liça. Seis foram premiados. Entre eles, um autocarro movido a hidrogénio. Quarenta e sete exemplares estão a ser usados em 10 cidades do mundo. O projecto, co-desenvolvido por vários países, incluindo Portugal, foi liderado pela Alemanha. “Houve um grande envolvimento por parte de 10 cidades. E poder mostrar que o hidrogénio nos transporte é possível… é fantástico”, congratula-se a responsável do projecto, Monika Kentzler.

Outro dos galardoados foi um jogo didáctico, destinado a incitar alunos e pais a usarem meios ecológicos para irem para a escola. Porque a ecologia começa em nós, como explica Raf Canters: “Acreditamos que temos um papel a desempenhar. É por isso que uma dos nossos ‘slogans’ é: “Isto connosco. Não é contigo, não é com os outros, não é com eles. É com todos nós.”

A portuguesa Sonae Sierra foi também premiada, pelo conceito de “centro verde” como factor-chave no desenvolvimento e gestão dos centros comerciais.



http://www.euronews.net/pt/article/13/0 ... limelight/ (http://www.euronews.net/pt/article/13/02/2009/green-energy-grabs-limelight/)
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Enviado por: André em Março 09, 2009, 12:12:58 pm
Segunda maior central solar em Portugal começa a produzir terça-feira

A segunda maior central solar fotovoltaica em Portugal começa a produzir parcialmente terça-feira em Ferreira do Alentejo (Beja), devendo começar a funcionar em pleno até final deste ano, após um investimento de quase 50 milhões de euros.

A central, com uma capacidade total instalada de 12 megawatts (MW), é hoje ligada à rede eléctrica nacional e começa a produzir terça-feira de forma parcial e com os primeiros sete MW já instalados, adiantou hoje à agência Lusa Hélder Serranho, administrador do grupo português Generg, promotor do projecto.

Segue-se a instalação dos restantes cinco MW «até final deste ano», altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir 21,3 gigawatts/hora de energia «limpa» por ano, «ligeiramente mais do que o consumo anual de electricidade do concelho de Ferreira do Alentejo».

Em termos de «benefícios ambientais», a central, o primeiro projecto fotovoltaico do grupo Generg e que está a ser instalada num terreno de quase 60 hectares na Herdade da Chaminé, vai evitar anualmente a importação de sete mil toneladas de fuel (cerca de 48 mil barris de petróleo não refinado) e permitir poupar 12 mil toneladas de emissões de CO2, salientou Hélder Serranho.

Quanto a impactos socioeconómicos, frisou, o projecto da central, orçado em quase 50 milhões de euros, «um dos maiores investimentos em energias renováveis no Alentejo», vai criar «seis empregos, três dos quais permanentes», além dos postos de trabalho temporários nas fases de instalação.

Hélder Serranho salientou também os benefícios sociais do projecto, frisando que o grupo Generg celebrou um contrato de direito de superfície com a Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo (SCMFA), a administradora da Herdade da Chaminé.

Através do contrato, explicou, o grupo, durante os 25 anos que a central irá funcionar ocupando cerca de 60 hectares da herdade, irá pagar uma renda anual à SCMFA que permitirá «melhorar o apoio social à população do concelho, sobretudo aos mais carenciados».

Quando estiver totalmente instalada e a funcionar em pleno, a central solar do grupo Generg, a segunda de três no concelho de Ferreira do Alentejo, será a segunda maior em Portugal, depois da maior do mundo com 46,41 MW e a produzir em pleno desde Dezembro de 2008 perto da vila de Amareleja, no concelho de Moura.

Além da central do grupo Generg, em Ferreira do Alentejo já funciona em pleno, desde Dezembro de 2008, uma da empresa Net Plan, com 1,8 MW distribuídos por cinco pequenas centrais, e está em instalação uma outra da Sociedade Ventos da Serra, com 10 MW e que deverá começar a produzir parcialmente em Junho.

No distrito de Beja, que tem a maior potência fotovoltaica licenciada em Portugal, além das três centrais de Ferreira do Alentejo e da maior do mundo na Amareleja, existem outras quatro centrais, duas em Mértola, uma em Brinches (Serpa) e outra em Almodôvar.

Lusa
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Enviado por: comanche em Março 21, 2009, 11:53:09 pm
Problema de Aguçadoura «perfeitamente natural»


EDP quer manter liderança nas energias renováveis


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A EDP continua "empenhada em manter a liderança na área das energias renováveis" e considera "perfeitamente natural" existirem reveses no processo da energia das ondas, como no caso do parque de Aguçadoura, cujas máquinas estão paradas há quatro meses.

Segundo o administrador da EDP, Jorge Cruz Morais, o processo deste energia das ondas "é algo que ainda está em desenvolvimento", de "quase inovação ainda" e que "é evidente que existem reveses no processo, o que é perfeitamente natural num processo de investigação como é este caso".
 



"Neste momento, não estamos ainda perante uma tecnologia completamente estabilizada. As máquinas do Parque da Aguçadoura tiveram um Inverno duro, do ponto de vista marítimo, e vieram para terra fazer algumas reparações, isso não é nada de especial e não podemos esquecer que isto é um projecto", afirmou o administrador.

Refutou as declarações de Rui Barros, da Companhia da Energia Oceânica, que considerou estar "seriamente comprometido" o projecto do 'cluster' português da energia das ondas, devido à paragem do parque de ondas de Aguçadoura.

Rui Barros, da Companhia da Energia Oceânica (empresa do grupo de investimento australiano Babcock&Brown) disse estarem há quatro meses paradas no Porto de Leixões as três máquinas fabricadas pelos escoceses da Pelamis com que arrancou o parque de ondas da Aguçadoura, considerado pelo ministro da Economia a "bandeira" da liderança portuguesa neste sector.

"Neste momento está seriamente comprometido" o projecto do 'cluster' português da energia das ondas, considerou Rui Barros, acrescentado que já perdida estará a "corrida" pela liderança de Portugal nesta área das energias renováveis, pois, se o parque de ondas da Aguçadoura era o primeiro do género a nível mundial, "daqui a pouco vai deixar de o ser", concluiu.

Potencial energético

Jorge Cruz Morais garantiu que "a EDP continua empenhada em manter uma liderança na área das energias renováveis e agora, em particular, na energia das ondas" e que a eléctrica portuguesa está a analisar novas tecnologias, nas quais estão já "preparados para investir", estando inclusivamente a negociar com a Pelamis Wave Power para obter a versão II da tecnologia disponível no parque de Aguçadoura.

"Achamos que aquilo que está no mar é um enorme potencial energético, quer do ponto de vista do vento, porque o vento é muito constante e com mais horas do que sopra em terra, por outro lado, a energia das ondas, que tem um elevadíssimo potencial. Portugal quer ter uma liderança nisso e a EDP quer ter uma liderança nessa área", afirmou.

"Os projectos em que neste momento estamos empenhados do ponto de vista do mar são os de aproveitamento da energia das ondas, com duas ou três tecnologias, e também o chamado Wind Offshore, em águas mais profundas como são as nossas", explicou o administrador, adiantando que no caso do Wind Offshore está ainda a ser analisada "qual é a melhor tecnologia" para o efeito.
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Enviado por: André em Março 23, 2009, 04:00:14 pm
Sócrates apela à compra de painéis solares


O primeiro-ministro apelou hoje à compra de painéis solares pelos portugueses, no âmbito do programa do Governo de incentivo ao uso de energias renováveis, destacando o impacto positivo que terá na economia a vários níveis.

«Se [os portugueses] querem dar um bom contributo para, em primeiro lugar, reduzirem a sua factura energética e gastarem menos dinheiro com o aquecimento da água, se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego e mais dinamismo económico, por favor instalem painéis solares nas suas casas, aproveitem este programa do Governo», afirmou José Sócrates durante uma visita à empresa produtora de painéis solares termodinâmicos Energie, na Póvoa de Varzim.

Segundo salientou, o programa de incentivo à aquisição de painéis solares prevê a comparticipação, pelo Governo, de 50 por cento do investimento. «Se o fizerem, estão a dar um estímulo para transformar Portugal num país melhor, estarão a dar mais oportunidade de emprego a compatriotas seus e estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, como a Energie, e mais oportunidades de emprego e de actividade às micro-empresas a quem é subcontratada a instalação dos painéis solares», afirmou Sócrates.

Por outro lado, o aproveitamento da energia solar «é um excelente contributo para aumentar a eficiência e a autonomia energética do país», disse.

Apontando a aposta do Governo nas energias renováveis como uma «forma de combate à crise», o primeiro-ministro admitiu que «2009 vai ser um dos anos economicamente mais difíceis» em Portugal, «como em todo o mundo».

«Tenho 51 anos e nunca vivi uma situação como esta, nem há hoje nenhum político ou empresário no activo que possa dizer que viveu situações como a que estamos a viver, em que ao mesmo tempo os EUA, o Japão, a Europa, a Rússia e todos os países em desenvolvimento estão a enfrentar as maiores dificuldades», sustentou Sócrates.

«Pela primeira vez a economia do mundo tem uma previsão de crescimento negativo para 2009», salientou.

Face a este cenário, José Sócrates defende que há que «cerrar os dentes» e «estar na frente da batalha, ao lado daqueles que querem agir».

«Há muita gente que se queixa da crise, gosta de comentar a crise e até aproveita a crise, mas o dever do Governo é agir sobre a crise e uma das formas é estando ao lado dos empresários e daqueles que têm iniciativa e querem assumir riscos», disse.

Também presente na visita à Energie, durante a qual foi lançada a primeira pedra da segunda fase do complexo industrial da empresa, o ministro da Economia destacou o programa do Governo para instalação de painéis solares como «mais um marco no futuro das energias renováveis», onde, considerou, Portugal «está na linha da frente».

«Vivemos uma grande crise e temos de reagir, e uma das formas de reagir é estimulando este tipo de programas pela possibilidade de criar emprego e investimento», afirmou Manuel Pinho.

Lusa
Título:
Enviado por: comanche em Abril 06, 2009, 11:11:50 pm
Portugal é o segundo país do mundo que melhor aplica a energia eólica


A energia eólica contribui 13,2% para bolo de electricidade consumida em Portugal. Só a Dinamarca tem um aproveitamento melhor.


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Segundo a Associação Portuguesa das Energias Renováveis (APREN), 13% da energia consumida em Portugal no primeiro trimestre de 2009 foi eólica. Estes números fazem de Portugal o segundo país do mundo com melhor aproveitamento daquele tipo de energia, a cerca de cinco pontos percentuais da líder mundial, a Dinamarca.

O presidente da APREN acredita que esta fatia "poderá aumentar para 20 ou 22%". Ao JPN, António Sá da Costa perspectiva ainda que o total de "consumo das energias renováveis possa atingir os 64%" em 2020, bem acima dos 60% previstos pelo Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho.

Este é um dado positivo tendo em conta o compromisso estabelecido con o governo no sentido de "fazer a produção de electricidade com base em energias renováveis passar do objectivo inicial de 39% para 45% do consumo a atingir no próximo ano". Quanto aos prazos estipulados pela Associação Europeia de Energia Eólica, a APREN lembra que "os dados portugueses terão de ser indicados até Junho de 2010".

Portugal com comportamento energético "positivo"
Confrontado com a previsão da European Wind Energy Association (EWEA), segundo a qual a energia eólica representará, em 2020, entre 14% a 18% do fornecimento eléctrico aos lares da União Europeia, o líder da APREN considera que Porugal está "no bom caminho, que há boa vontade dos cidadãos e dos parques eólicos". Alerta, porém, para as incertezas que esta área pode representar e que "os dados não podem ser isolados, já que a produção de energia poderá não ser compatível caso o consumo aumente".

Já a Quercus refere que as energias renováveis são o forte de Portugal no que compete ao Protocolo de Quioto. Os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia mostram que as energias renováveis em 2008 representavam mais de 38% do pacote energético, focando o aumento de produção da energia eólica de 42% desde 2007.

Por tudo isso, António Sá da Costa considera "positivo" o comportamento do sector energético nacional, não deixando de realçar a colaboração da EDP e da REN.



http://jpn.icicom.up.pt/2009/03/31/port ... olica.html (http://jpn.icicom.up.pt/2009/03/31/portugal_e_o_segundo_pais_do_mundo_que_melhor_aplica_a_energia_eolica.html)
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Enviado por: Luso em Abril 06, 2009, 11:47:21 pm
Comanche e André, não querem partilhar connosco o que aconteceu ao projecto Pelamis?
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 07, 2009, 12:00:20 am
Luso: volta uns "posts" atrás para isso. Colocámos notícias sobre o facto de as máquinas estarem paradas há 4 meses à espera de peças e, se não me engano a justificação de um dos directores, etc.

 Já agora, parecendo-me que estás a ter um atitude de que só colocámos notícias optimistas, rele os posts em muitos dos tópicos.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 07, 2009, 10:44:00 pm
O artigo fala da EDP Renováveis

Vestas receives 228-MW order in Romania

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Vestas Wind Systems AS (Randers, Denmark) has received an order for a total of 76 units of the V90-3.0 MW turbine for two projects in Romania. The contract comprises supply, installation, a VestasOnline Business SCADA solution, as well as a five-year service agreement. The first turbines are expected to be installed by the end of 2009.
 
The order has been placed by Portugal-based EDP Renováveis, the third largest wind energy operator in Europe and the fourth largest operator in the world. At the customer’s request, details about the name of the project cannot be disclosed.
 
“We are very pleased with this order from EDP Renováveis, which is the result of a well-established relationship between the two companies. In the currently challenging economic and financial scenario, it is very important to receive this sign of confidence in our products and our technology from a leading company like EDP Renováveis,” says Juan Araluce, president of Vestas Mediterranean.  
 
“Our global key account team in Vestas Mediterranean has been working very closely with other units in the Vestas organisation, including Vestas Central Europe and Vestas Americas to deliver the best solution to EDP Renováveis. We are very glad to collaborate with EDP Renováveis worldwide and to support directly their activities in the development of the wind energy industry across countries,” emphasises Juan Araluce.  
 
“By the end of 2008, Romania had a total installed wind capacity of 76 MW. This is an important project for the Romanian market, and together with EDP Renováveis we look forward to contributing to expanding the wind capacity in this country,” says Hans Jørn Rieks, president of Vestas Central Europe.


http://www.compositesworld.com/news/ves ... mania.aspx (http://www.compositesworld.com/news/vestas-receives-228-mw-order-in-romania.aspx)
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Enviado por: PedroM em Abril 08, 2009, 02:34:30 pm
Notícia de hoje do jornal O SOL, edição on-line.

Fontes renováveis fornecem 43 por cento da electricidade consumida em Portugal
Quarenta e três por cento da electricidade consumida em Portugal em 2008 teve origem em energias renováveis, tendo o país terminado o ano com 8.151 megawatts (MW) de potência instalada renovável
   
Segundo as últimas estatísticas da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Portugal foi, em 2007, o terceiro país na União Europeia a 15 com maior incorporação de energias renováveis. Ainda assim, a produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis (FER) caiu nove por cento no ano passado, face a 2007, devido ao decréscimo verificado na componente hídrica.
Já a produção eólica cresceu 42 por cento em 2008 face ao ano anterior, situando-se actualmente a potência instalada eólica praticamente nos 2.800 MW (distribuída por 172 parques), precisamente a meta estabelecida para o final de 2008.
O aumento da potência instalada renovável registado no final de 2008 resultou, segundo a DGEG, do crescimento na potência eólica e fotovoltaica, tendo também incluído, pela primeira vez, a potência instalada numa central com aproveitamento da energia das ondas (do parque de ondas da Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim).
De acordo com os dados divulgados, a produção de energia eléctrica a partir de FER está concentrada no Norte, sobretudo nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Braga e Vila Real. Excluindo a grande hídrica, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Viana do Castelo, Lisboa, Vila Real, Guarda, Braga e Santarém são os principais distritos em termos de potência instalada, com 81 por cento do total nacional.
É também no Norte que está concentrada grande parte da potência licenciada renovável, já que é aí que estão localizadas as grandes hídricas e um número significativo de parques eólicos. Já Lisboa, Leiria, Castelo Branco e Viseu têm uma forte componente eólica, correspondente a mais de metade da potência renovável destes distritos.
Em termos de produção eólica, os distritos com maior potência instalada eram, em Dezembro, Viseu, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga. Segundo os dados da DGEG, até Dezembro de 2008 foram licenciados 9.687 MW de instalações electroprodutoras a partir de FER, mais 19 por cento relativamente à potência instalada actualmente.
As energias renováveis têm sido a grande aposta da política energética do Governo português, em detrimento da energia nuclear, que o executivo já por várias vezes assegurou não estar na agenda pelo menos até ao final da legislatura.
Ainda assim, a Enupor - Energia Nuclear de Portugal, um consórcio de investidores lançado em 2005 por Patrick Monteiro de Barros, diz aguardar uma evolução da actual posição do Governo e manter em cima da mesa a sua proposta de construção da primeira central nuclear em Portugal.
Recentemente, em declarações à agência Lusa, o administrador da Enupor Sampaio Nunes criticou a falta de acção do Governo nesta área e alertou que tal implica uma «degradação competitiva» de Portugal face aos seus parceiros, onde está a ocorrer «uma revolução do renascimento da energia nuclear».

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... _id=131522 (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=131522)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 12, 2009, 02:21:34 am
Estrangeiros querem explorar Montesinho

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As aldeias do Montesinho são cada vez mais procuradas por empresas estrangeiras que querem aproveitar os seus recursos para a produção de energia. Há irlandeses interessados no vento e espanhóis na água.

A empresa irlandesa Airtricity, que há dois anos desenvolve estudos no Montesinho com vista a instalar um parque eólico com capacidade até 600 megawatts (MW), quer dar andamento ao projecto dentro de dois anos para começar a produzir pelo menos 250 MW.

A Airtricity está, actualmente, a elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e, segundo uma fonte oficial da empresa, espera-se que dentro de dois anos existam condições para começar a instalar o parque, em várias aldeias dos concelhos de Bragança e Vinhais.

No entanto, o Governo ainda não abriu o concurso público para a instalação de eólicas no Montesinho, uma área protegida, onde aquele tipo de investimento está sujeito a condicionalismos.

Há dois anos que o projecto foi anunciado em Bragança, pela Airtricity, e, desde então, as várias freguesias abrangidas recebem uma verba anual pelo arrendamento do espaço.

A freguesia de S. Julião de Palácios recebeu, nestes dois últimos anos, cerca de 6300 euros, uma quantia que "tem dado bom jeito, mas se calhar podia-se estar a receber mais do que isso por ano, se o parque estivesse a produzir energia", explicou o presidente da Junta de Freguesia, Elias Vara. É ponto assente entre os autarcas de que é preciso "fazer pressão para o parque ir em frente".

A empresa ainda não estabeleceu, também, qualquer acordo com a Câmara Municipal de Bragança. O edil local, Jorge Nunes, referiu que "não há nenhuma parceria formalizada com a Airtricity, mas o município tem apoiado o processo de instalação de eólicas na região".

Todavia, o autarca adiantou que não excluiu a hipótese de chegar a um acordo quando existirem condições que satisfaçam as indicações da autarquia.

Refira-se que os irlandeses já terão gasto cerca de um milhão de euros na realização de estudos de viabilidade e na mediação do vento naquela área protegida, "para fazer a triagem das zonas mais viáveis".

Entretanto, várias aldeias do Montesinho, nomeadamente as de França e de S. Julião, já assinaram os protocolos com uma empresa espanhola que vai recuperar os moinhos de água, para a instalação de mini-hídricas de produção de energia eléctrica.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1199227 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Bragan%E7a&Option=Interior&content_id=1199227)
Título:
Enviado por: André em Abril 20, 2009, 12:51:35 pm
Maior central do mundo na terra mais quente do país

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg207.imageshack.us%2Fimg207%2F6088%2Famarelejaf.jpg&hash=b0efb7ce243ac4efdac7121bd938d4d4)


Da alvorada ao poente, 2.520 seguidores solares, com 104 painéis fotovoltaicos cada um, «perseguem» e «alimentam-se» do Sol que irradia a vila alentejana de Amareleja (Moura), para produzir energia «limpa» através da maior central solar do mundo.

Com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts (MW), a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, propriedade da empresa espanhola Acciona, líder mundial de energias renováveis, «salpica» de azul 250 hectares perto da «terra mais quente de Portugal», devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.

A qualidade e a quantidade da radiação solar na zona da Amareleja, aliadas à «disponibilidade de terreno», levaram a Acciona a «apostar» e a investir 261 milhões de euros num projecto idealizado há seis anos pelo «sonho renovável» do presidente da Câmara de Moura, José Maria Pós-de-mina.

A funcionar em pleno há quase quatro meses, a central vai produzir, durante os próximos 25 anos, 93 gigawatts/hora (GWh) de energia por ano, precisou à Lusa Francisco Aleixo, director-geral da Amper Central Solar, empresa que instalou e gere a central e propriedade da Acciona.

Uma produção suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2).

A central, que durante a fase de instalação empregou temporariamente 220 trabalhadores, vai criar cerca de 15 postos de trabalho permanentes, a maioria nos serviços de manutenção, disse Francisco Aleixo.

O projecto, acrescentou, engloba ainda uma fábrica de produção de painéis fotovoltaicos, também propriedade da Acciona e a funcionar em Moura e que deverá criar «100 a 110» postos de trabalho directos.

Por outro lado, lembrou Francisco Aleixo, a Acciona, quando adquiriu a Amper, criada pela Câmara de Moura para construir e gerir a central, disponibilizou dois fundos para a autarquia.

Um deles, no valor de três milhões de euros, será para o arranque do Tecnopólo de Moura, dedicado à investigação e à criação de empresas do sector das energias renováveis, e o outro, de 500 mil euros, destina-se à construção de infra-estruturas sociais no concelho.

A central, que anda nas «bocas do mundo» por ser a maior, tem também um carácter «didáctico» e é uma «montra» do «potencial» da tecnologia fotovoltaica, que, apesar de ainda não estar «completamente madura», «já está muito evoluída», disse Francisco Aleixo.

Uma tecnologia que, salientou, pode ser usada para produzir energia através de grandes e de minis centrais e de microgeração, um novo regime que permite aos consumidores produzirem electricidade a partir das suas casas ou edifícios e através de micro sistemas tecnológicos de energias renováveis.
Além da central de Amareleja, no distrito de Beja, que tem a maior potência fotovoltaica licenciada em Portugal, existem outras sete centrais, três no concelho de Ferreira do Alentejo, duas no de Mértola, uma no de Serpa e outra no de Almodôvar.

Lusa
Título:
Enviado por: comanche em Abril 22, 2009, 08:55:06 pm
Energias renováveis: Martifer assina memorando em Moura


Está a ser analisada a viabilidade da instalção de uma central termoeléctrica com 50 MW


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Vai ser assinado em Moura um memorando de entendimento entre cinco entidades que pretendem conjugar esforços no sentido de analisar a viabilidade da instalação de uma central solar termoeléctrica com 50 MW de potência instalada no concelho de Moura, no próximo dia 23 de Abril.

As cinco entidades são: Martifer Renewables SA, Câmara Municipal de Moura, Lógica EM, Martifer Energy Systems SA e Iskandar. Estas entidades pretendem ainda actuar conjuntamente no sentido de sensibilizar as entidades governamentais da necessidade da adopção de um enquadramento regulamentar mais favorável que permita a viabilidade de projectos desta natureza, refere o comunicado.

Este tipo de projectos tem tido uma aceitação crescente em vários países permitindo aumentar a capacidade de produção energética recorrendo a fontes renováveis.

Existe um entendimento entre as partes que a localização desta central solar termoeléctrica no concelho de Moura beneficiará do abundante recurso natural e da conhecida receptividade do município a projectos de energias renováveis.

Esta parceria poderá também contribuir para o desenvolvimento de um conjunto de actividades inerentes a um projecto desta dimensão, tanto no âmbito de I&D como no desenvolvimento de estudos respeitantes a eficiência energética naquele Concelho.

Título:
Enviado por: comanche em Abril 25, 2009, 10:21:52 pm
Laboratório português na Direcção da European Energy Research Alliance

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) fica na direcção da European Energy Research Alliance (EERA) e esta aliança irá alargar-se a todos os países com investimentos significativos na área da investigação energética. Estas são apenas duas das conclusões retiradas da reunião da EERA que decorreu esta quinta-feira, pela primeira vez em Lisboa, com a presença dos 10 laboratórios de estado fundadores.

Citar
Nesta reunião ficaram ainda definidas algumas áreas de actuação para o progresso energético na Europa, sendo que o LNEG, o único representante português nesta aliança, irá contribuir para o desenvolvimento de projectos nas áreas de Energia Eólica, Captura e Armazenamento de CO2, Energia das Ondas e Energia Solar.

Fazendo parte da direcção da EERA, Portugal terá um lugar de destaque na investigação energética, aproximando-se dos melhores parceiros internacionais que poderão garantir o sucesso do investimento nas áreas da energia.

Recorde-se que a EERA tem como objectivo potenciar a investigação energética e acelerar a sua inserção na indústria europeia. Esta reunião marcou o início da actividade da EERA, aliança fundada por Portugal, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Alemanha, Reino Unido, Finlândia e Dinamarca.

De acordo com Teresa Ponce de Leão, Presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o único representante português na EERA, “esta aliança pretende reforçar, expandir e optimizar as competências da Europa na investigação energética. Portugal tem sido apontado na vanguarda das políticas para a energia e o LNEG, como membro fundador da EERA e como garante da articulação das competências nacionais nas suas áreas de intervenção, pretende ser um membro bastante activo nas actividades dentro desta rede de investigação”, diz a responsável deste Laboratório de Estado tutelado pelo Ministério da Economia e da Inovação.

Sobre a European Energy Research Alliance

A EERA tem como objectivo acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias energéticas concebendo e implementando Programas de Investigação conjuntos de suporte ao Plano Estratégico de Tecnologias Energéticas, através da utilização integrada de actividades e recursos, combinando fontes de financiamento nacionais e comunitárias e maximizando as sinergias e complementaridades.

Este projecto pretende assim fortalecer, expandir e optimizar as capacidades de investigação da UE na área da energia através da partilha de instalações de nível mundial na Europa e da realização conjunta de programas pan-europeus, contribuindo assim para o desenvolvimento estratégico das próximas gerações de tecnologias energéticas, apresentando resultados da investigação e amadurecendo as tecnologias para que possam ser implementadas na indústria.
Título:
Enviado por: comanche em Abril 25, 2009, 10:55:26 pm
Central solar termoeléctrica vai ser instalada em Moura


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Os projectos baseados na energia solar continuam a preencher o território do concelho de Moura, onde já se encontra em funcionamento a maior central fotovoltaica do mundo na freguesia da Amareleja, já denominada a "Meca do fotovoltaico" da Europa.

Anteontem foi assinado em Moura por cinco entidades - Martifer Renewables SA, Câmara de Moura, Lógica EM, Martifer Energy Systems SA e Iskandar - um memorando de entendimento para a instalação de uma central termoeléctrica com 50 MW de potência. Aquele conjunto de entidades diz ser seu propósito sensibilizar o Governo para a necessidade de um enquadramento regulamentar mais favorável que permita a viabilidade de projectos desta natureza.

Este tipo de projectos, segundo o município de Moura, tem tido uma aceitação crescente em vários países que estão a optar pela produção energética recorrendo a fontes renováveis. Existe um entendimento entre as partes que a localização desta central solar termoeléctrica beneficiará do abundante recurso natural e da conhecida receptividade do município a projectos de energias renováveis.

Em Dezembro de 2008, a Câmara de Moura, a SKY Enegy, a TOM, Lda e a Lógica EM assinaram um outro memorando de entendimento para materializar a construção de uma central solar, com capacidade até 10 MW, que prevê um investimento de 40 milhões de euros.

O aparecimento de novos projectos resulta da experiência adquirida em matéria de energias renováveis, área definida para o concelho como um dos suportes para o desenvolvimento da cidade e do município.
Título:
Enviado por: Açoriano em Maio 01, 2009, 11:39:28 am
Empresas de energia travam investimentos nas eólicas em Portugal

A EDP e a Iberdrola assumiram que o tarifário fixado pelo Governo torna o investimento nas eólicas pouco interessante. Na Conferência do Económico sobre energias renováveis, as empresas exigiram mudanças. Em causa estão as metas do Executivo para as eólicas.
A EDP Renováveis perdeu o interesse nos projectos de energia eólica em Portugal. Em causa está o actual sistema tarifário que, segundo a empresa, atrasa o retorno do investimento feito na construção dos parques.
"Não fomos sequer aos últimos concursos de atribuição de licenças", disse João Paulo Costeira, responsável pela área operacional da EDP Renováveis, durante a sua intervenção na IV Conferência de Energias Renováveis do Diário Económico. "Se tivéssemos uma obrigação de investimento anual em Portugal cumpríamos, mas podemos investir noutros países. Portugal não é muito interessante", diz, embora garanta que o País "ainda tem condições para ser um mercado interessante porque a tarifa é fixa."
http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... _9436.html (http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-de-energia-travam-investimentos-nas-eolicas-em-portugal_9436.html)
Título:
Enviado por: cromwell em Maio 03, 2009, 07:22:26 pm
Citação de: "Açoriano"
Empresas de energia travam investimentos nas eólicas em Portugal

A EDP e a Iberdrola assumiram que o tarifário fixado pelo Governo torna o investimento nas eólicas pouco interessante. Na Conferência do Económico sobre energias renováveis, as empresas exigiram mudanças. Em causa estão as metas do Executivo para as eólicas.
A EDP Renováveis perdeu o interesse nos projectos de energia eólica em Portugal. Em causa está o actual sistema tarifário que, segundo a empresa, atrasa o retorno do investimento feito na construção dos parques.
"Não fomos sequer aos últimos concursos de atribuição de licenças", disse João Paulo Costeira, responsável pela área operacional da EDP Renováveis, durante a sua intervenção na IV Conferência de Energias Renováveis do Diário Económico. "Se tivéssemos uma obrigação de investimento anual em Portugal cumpríamos, mas podemos investir noutros países. Portugal não é muito interessante", diz, embora garanta que o País "ainda tem condições para ser um mercado interessante porque a tarifa é fixa."
http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... _9436.html (http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-de-energia-travam-investimentos-nas-eolicas-em-portugal_9436.html)


Pronto, vai tudo abaixo.
Título:
Enviado por: André em Maio 03, 2009, 07:28:27 pm
Citação de: "cromwell"
Pronto, vai tudo abaixo.



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F_uJ0xXtpXxoA%2FRdjVg4FSmyI%2FAAAAAAAAAAk%2FrnF_QlIB95U%2Fs400%2Fvai_tudo_abaixo_home.jpg&hash=421d9167f42a2ab6d3833e1e5b22f14c)


 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 05, 2009, 10:05:08 pm
boas noticias. apesar do jornalista ter escrito à pressa ou nao se dar mt bom ortografia.

Electricidade: uso de luz solar ultrapassa petróleo
Estudo revela que sol é fonte de energia em crescimento na Península Ibérica

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A luz solar produziu mais electricidade na Península Ibérica, no ano de 2008, do que o petróleo. Estes são dados da WWF/Adena, uma das maiores organizações mundiais dedicadas à preservação da natureza, noticia o «20minutos».

Heikki Willstedt, investigador do WWF na área da Energia e Mudanças Climáticas, revela que «em 2002, 7 por cento da electricidade peninsular era produzida através do petróleo, em 2008 apenas são produzidos 0,82 por cento». Wildstedt acredita que «graças à aposta nas energias renováveis, a energia solar conseguiu um feito histórico ao produzir 0,85 por cento da electricidade». Para o investigador «há a possibilidade de duplicar este número neste ano».

No entanto, considera que «em Espanha, devido ao último decreto aprovado, que diminui e limita o desenvolvimento da energia fotovoltaica, estão a ser arruinadas várias empresas e o emprego está a ser destruído». Willstedt afirma que enquanto nos Estados Unidos à empresas que dizem produzir electricidade mais barata com energia slar e com carvão, em Espanha o Governo tenta paralisar o sector.


http://diario.iol.pt/ambiente/energia-s ... -4070.html (http://diario.iol.pt/ambiente/energia-solar-electricidade-energia-renovavel-peninsula-ambiente-tvi24/1061849-4070.html)
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 05, 2009, 11:46:36 pm
Do que ninguem fala e na falta de "back up"! Para toda a producao de energia renovavel instalada tem que haver 80% da mesma em "stand by". E a melhor forma de back up e nuclear ou combinado ciclo. A electricidade nao pode ser armazenada, e conforme a procura da rede temos que gerar mais para satisfazer a rede! Como a noite nao ha sol nao ha energia solar, se nao ha vento tambem nao ha energia eolica! E se e um dia quente e todos ligam o ar ao mesmo tempo? Nao pode ser so pelo lado das renovaveis!
Título:
Enviado por: komet em Maio 05, 2009, 11:52:08 pm
Citação de: "oultimoespiao"
Do que ninguem fala e na falta de "back up"! Para toda a producao de energia renovavel instalada tem que haver 80% da mesma em "stand by". E a melhor forma de back up e nuclear ou combinado ciclo. A electricidade nao pode ser armazenada, e conforme a procura da rede temos que gerar mais para satisfazer a rede! Como a noite nao ha sol nao ha energia solar, se nao ha vento tambem nao ha energia eolica! E se e um dia quente e todos ligam o ar ao mesmo tempo? Nao pode ser so pelo lado das renovaveis!


Para isso servem as centrais que aproveitam o "mau tempo", ou seja, marés e vento. Como suporte, no entanto, concordo absolutamente na solução nuclear, já que não estamos isentos de riscos devido às dos espanhóis, ao menos que obtenhamos as vantagens de as ter...
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 06, 2009, 12:01:48 am
oultimoespiao: ó pá, tu existes mesmo ou é alguém que criou a personagem oultimoespiao para dar gozo? :D

já agora, a electricidade (ou devo dizer energia) pode ser armazenada. baterias, condensadores, etc.
Título:
Enviado por: komet em Maio 06, 2009, 12:19:11 am
Citação de: "Chicken_Bone"
oultimoespiao: ó pá, tu existes mesmo ou é alguém que criou a personagem oultimoespiao para dar gozo? :D

já agora, a electricidade (ou devo dizer energia) pode ser armazenada. baterias, condensadores, etc.


A UPS onde este computador está ligado, pesa alguns 6 Kg e mantem o PC ligado durante uns 5 minutos...

Já vi uma UPS de bastidor, parece as baterias de um submarino! Não creio que a opção de armazenamento seja muito prática ou sequer económica!
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 06, 2009, 12:48:51 am
Citação de: "Chicken_Bone"
oultimoespiao: ó pá, tu existes mesmo ou é alguém que criou a personagem oultimoespiao para dar gozo? :D

já agora, a electricidade (ou devo dizer energia) pode ser armazenada. baterias, condensadores, etc.


Voce realmente entende alguma coisa do que esta a falar? Ou escrevestes umas coisas so para contar para o # de mensagens?
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 06, 2009, 01:06:28 am
Citação de: "komet"
Citação de: "Chicken_Bone"
oultimoespiao: ó pá, tu existes mesmo ou é alguém que criou a personagem oultimoespiao para dar gozo? :D

já agora, a electricidade (ou devo dizer energia) pode ser armazenada. baterias, condensadores, etc.

A UPS onde este computador está ligado, pesa alguns 6 Kg e mantem o PC ligado durante uns 5 minutos...

Já vi uma UPS de bastidor, parece as baterias de um submarino! Não creio que a opção de armazenamento seja muito prática ou sequer económica!


E esses 6 kilos sao chumbo!

E impossivel armazenar energia em grande escala, pratica e logisticamente era um pesadelo! A escala que falamos e em milhoes de residencias! O que manda na energia que usamos e a rede de distribuicao, conforme a carga de uso a rede tem que responder momentaneamente ou retirando de uso fontes ou acrescentando fontes! por isso fontes de energia renovaveis sao muito boas mas so por si nunca bastam porque sempre temos que contar com o pior cenario! Nenhuma energia renovavel neste momento e fiavel nem as hidricas, a unica renovavel que pode no futuro ser excepcao e a das mares/ondas.

So, wake up and smell the coffee, either you keep those sand niggers rich, or you go nuke!
Título:
Enviado por: AC em Maio 06, 2009, 08:44:56 pm
Há ai vários niveis de "fiabilidade".

Barragens de albufeira estão num nível completamente diferente da eólica e solar.
Com a energia solar, se num momento houver solicitação mas não houver vento/sol suficiente não se produz. E se houver vento/sol mas não houver solicitação também não se produz e desperdiça-se potencial.

Já uma barragem de albufeira, enquanto houver àgua na albufeira, adapta rapidamente a produção às solicitações (mais rapidamente que uma central termoeléctrica convencional, diga-se), sem desperdicio de potencial.

Uma barragem de fio de água está num meio termo.

Já agora, há uma forma realista de armazenar alguma energia: bombear àgua de volta para barragens de albufeira.

Mas essencialmente o oultimoespiao foca um ponto importante: à medida que as energias renováveis forem assumindo uma fatia maior da produção nacional, vamos ter de manter muita capacidade de standby para poder responder a casos excepcionais.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Maio 06, 2009, 08:52:28 pm
Martifer instala mais um parque solar no sul de Itália
Empresa garante que objectivos para 2009 são «ambiciosos»

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A Martifer Solar reforçou a sua presença no mercado italiano.

A empresa vai instalar um novo parque solar fotovoltaico na região de Puglia, em Itália, e nos próximos três dias marca presença na SolarExpo, onde vai apresentar dois novos produtos: o módulo fotovoltaico, desenvolvido e produzido pela Martifer Solar em Oliveira de Frades, e a solução solar fotovoltaica para parques de estacionamento exteriores.

Na Feira de Verona serão apresentados os módulos solares fotovoltaicos da Martifer Solar, cuja produção já se iniciou com uma capacidade produtiva de 50 MW, ampliáveis até 100 MW, nas suas próprias instalações, «até hoje uma das mais vanguardistas no sector devido à sua automação», acrescentam em comunicado.

Os módulos, em silício multicristalino, têm «uma garantia sobre a potência de 90% após os primeiros 10 anos e de 80% após 25 anos, bem como uma garantia de produto de 5 anos».

«Apesar da crise económico-financeira global estar a afectar toda a cadeia de valor do sector fotovoltaico, os nossos objectivos para 2009 são ambiciosos. A construção de um novo parque solar fotovoltaico em Puglia confirma isso mesmo, assim como outros projectos que em breve terão início», conclui Pedro Pereira.

Recorde-se que ainda no mês de Maio a Martifer Solar participa em nas Feiras Genera, em Madrid, e na Intersolar, em Munique.


http://diario.iol.pt/economia/martifer- ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/martifer-italia-empresas-parque-solar/1062166-4058.html)
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Enviado por: oultimoespiao em Maio 06, 2009, 10:17:21 pm
Citação de: "AC"
Há ai vários niveis de "fiabilidade".

Barragens de albufeira estão num nível completamente diferente da eólica e solar.
Com a energia solar, se num momento houver solicitação mas não houver vento/sol suficiente não se produz. E se houver vento/sol mas não houver solicitação também não se produz e desperdiça-se potencial.

Já uma barragem de albufeira, enquanto houver àgua na albufeira, adapta rapidamente a produção às solicitações (mais rapidamente que uma central termoeléctrica convencional, diga-se), sem desperdicio de potencial.

Uma barragem de fio de água está num meio termo.

Já agora, há uma forma realista de armazenar alguma energia: bombear àgua de volta para barragens de albufeira.

Mas essencialmente o oultimoespiao foca um ponto importante: à medida que as energias renováveis forem assumindo uma fatia maior da produção nacional, vamos ter de manter muita capacidade de standby para poder responder a casos excepcionais.


Eu sei que bombeiam agua nas barragens de noite quando a energia e mais barata e depois passam nas turbinas de dia quando a venda e mais vantajosa... Mas essa pratica nao e armazenar energia eu chamo a isso um "desenrrasque".  Agora se formos por ai tambem temos o problema do verao com a seca e a escasses de agua! Para termos um potencial energetico eficiente e inteligente temos que ter muitas plantas geradoras de turbinas a gas e a vapor. e tambem ter energia nuclear!
Título:
Enviado por: cromwell em Junho 29, 2009, 09:07:37 pm
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... cle=229452 (http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Governo-lancou-a-primeira-rede-electrica-nacional-para-abastecimento-de-carros-electricos.rtp&headline=20&visual=9&tm=6&article=229452)
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Enviado por: André em Julho 27, 2009, 07:25:03 pm
África do Sul e Botsuana interessados em renováveis portuguesas

Os governos da África do Sul e do Botswana querem cooperar com Portugal no domínio das energias renováveis e para conhecer a experiência portuguesa vão enviar missões já nos próximos meses.

A intenção dos dois países africanos foi manifestada ao secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, que terminou hoje em Gaborone, Botswana, um périplo pela região.

"Apesar de ser recente no perfil de Portugal a sua relação com as energias renováveis, a nossa reputação internacional começa a ganhar balanço", disse por telefone João Cravinho à Lusa.

O secretário de Estado português esteve hoje reunido, durante mais de três horas, com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Botsuana, Phandu Skelemani, que demonstrou "bastante interesse em conhecer melhor a experiência [portuguesa] nas energias renováveis", e apontou para o envio de uma missão de empresários do sector da energia a Portugal a partir do final de Setembro.

"O Botsuana é um país que importa a quase totalidade da sua energia, e no entanto tem muito sol e vento", condições necessárias para a instalação de parques eólicos e fotovoltaicos, sublinhou.

O mesmo interesse foi manifestado na semana passada pela ministra dos Negócios Estrangeiros sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, com quem a discussão "girou em torno de oportunidades no plano económico".

"Acredito que vamos em breve levar também uma delegação sul-africana a conhecer a nossa experiência, aquilo que estamos a fazer na energia solar e eólica", disse Cravinho à Lusa.

A cooperação com África do Sul e Botswana, adianta, pode ser no domínio das "joint-ventures" ou da assistência técnica.

Lusa
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Enviado por: PedroM em Agosto 05, 2009, 07:05:04 pm
Britânica Orecon aposta na energia das ondas em Portugal

A empresa britânica Orecon assinou um acordo com a Estaleiros Navais do Mondego para a construção dos seus primeiros três aparelhos de produção de energia a partir das ondas.
A notícia é avançada pelo “Greenbang.com”, que adianta que este acordo se segue ao recente convénio da Orecon com a também portuguesa Eneólica para o desenvolvimento de uma instalação de produção de electricidade por conversão da energia das ondas, de 4,5 megawatts.

Nos termos deste contrato, a Estaleiros Navais do Mondego e a Orecon vão implementar a tecnologia de aproveitamento de energia de ondas, com a instalação de um conversor de energia das ondas (um sistema MRC) com uma potência de 1,5 megawatts, para o mercado português, refere a mesma fonte.

A construção da primeira unidade está prevista para ter início em Fevereiro de 2010, para estar pronta para instalação na Primavera de 2011.

A Estaleiros Navais do Mondego está sedeada na Figueira da Foz. A empresa tem 65 anos de experiência na construção, reparação e concepção de embarcações, salienta o “site” inglês.

“O mercado português das ondas é, de longe, o melhor da Europa”, afirmou Ken Street, director do departamento de desenvolvimento do negócio da Orecon, citado pela “Greenbang”. “Portugal dispõe de excelentes recursos ao nível das ondas e a forma comprida e estreita do país significa que a ligação e distribuição em rede é muito mais simples de conseguir do que noutro lugar qualquer”, acrescentou.

A Orecon adiantou ainda que pretende fixar e fazer crescer esta indústria em Portugal, o que criará e assegurará empregos locais, sublinha o "Greenbang.com". A tecnologia MRC, patenteada pela Orecon, usa o princípio da coluna de água oscilante. Esta estrutura é parcialmente submersa, oca, com abertura para o mar abaixo da superfície da água, de forma a que o ar contido no seu interior seja comprimido pela coluna de água. Este ar é conduzido através de uma turbina de ar para produzir energia.

Os países com melhores condições para conversão de energia das ondas são o Reino Unido, Irlanda, Noruega, norte de Espanha, França e Portugal, segundo um estudo apresentado pelo município de Peniche.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=381284 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=381284)
Título:
Enviado por: PedroM em Agosto 11, 2009, 10:45:12 pm
Editorial do jornal i de hoje. Assunto importante e a reter. Esperemos que não se perca o que já se alcançou e não se "rasgue" o que está planeado.

A energia que falta

A poderosa Inglaterra está em vias de ficar sem electricidade! Portugal, com o odiado Pinho, estava em vias de resolver o problema. Sócrates demitiu-o. E agora?
A Inglaterra corre o risco de ficar sem electricidade já em 2012. Isso: sem electricidade. Um dos países mais poderosos do planeta está em vias de se apagar porque não consegue produzir energia suficiente para as suas necessidades. Pior: essa incapacidade está a colocar a independente coroa britânica nas mãos de fornecedores estrangeiros - esses simpáticos monopolistas que ficam na Rússia e na Argélia. O que é que isso interessa, perguntam? Muito: Portugal tem um problema semelhante. Ou tinha - e pode facilmente voltar a ter. Vamos por partes.

A energia é essencial ao planeta, já se sabe, e o seu consumo é proporcional ao crescimento da economia. Ou melhor: é essencial ao seu crescimento, o que significa que para uma economia crescer é preciso investir antes em energia. É necessária na produção, claro, e torna-se indispensável no uso doméstico - já ninguém sabe viver sem gás, electricidade ou petróleo.

Sabe-se, igualmente, que em todo o planeta são estas fontes tradicionais (tanto as reservas subterrâneas de gás e petróleo, cavadas cada vez mais fundo, como o carvão e água necessários para as turbinas eléctricas) que estão a escassear. Além disso, só com investimentos em massa se consegue eficiência na produção. Barragens novas e modernas, centrais de carvão limpo, furos que acertem à primeira nos poços, enfim. Isso exige milhões, muitos milhões, o que gera um segundo problema: quem paga?

Em Inglaterra o governo de Blair quis dar ao mercado a possibilidade de gerir a procura desses investimentos. Falhou. Hoje o célebre e ex-CEO da BP, Lorde Browne, pede que se regressem aos grandes investimentos públicos. E aqui entra Portugal.

O odiado Manuel Pinho, com que todos embirravam pelas suas curiosas aparições públicas, sempre de cigarro na mão e gafe na ponta da língua, disse (ninguém quis ouvir) que o problema mais sério da economia portuguesa era a sua dependência energética face ao exterior. E por isso montou um plano de investimento em energias renováveis - vento e água, sobretudo - que chamou até a atenção do prémio Pullitzer, o americano Steven Pearlstein, que assina uma coluna no "Washington Post". Escrevia ele na crónica de 6 de Maio: "O ministro Manuel Pinho lançou-se a alterar a condição portuguesa de pequeno produtor de energia numa indústria suficientemente grande para alcançar economias de escala, investir em investigação e atrair milhões em investimento." Foi o que fez o nada mediático Pinho - conseguindo reduzir o défice energético nacional e criar uma indústria de produção de energia que não existia. A tal que, existindo em Inglaterra, não a deixaria agora nesta situação perigosa. Mesmo assim, Sócrates não hesitou em demiti-lo?

Em ano de eleições, é bom que os portugueses não esqueçam que este é um assunto-chave da economia nacional. Não há cheques- -poupança ou apostas em pequenas e médias empresas que resolvam nada de estrutural se esta aposta de Pinho não for continuada. Quem é o candidato que primeiro trará este assunto para a agenda?

http://www.ionline.pt/conteudo/17436-a- ... -que-falta (http://www.ionline.pt/conteudo/17436-a-energia-que-falta)
Título:
Enviado por: AC em Agosto 12, 2009, 09:54:52 pm
FYI, o artigo do Washing Post que é referenciado na notícia:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/co ... 03772.html (http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/05/05/AR2009050503772.html)
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Agosto 13, 2009, 06:34:39 pm
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Primeiro Parque da Energia português
Turismo, ambiente e negócios promovem energias renováveis
00h30m
LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA

Parceria público-privada na origem de investimento de 25 milhões em Ponte da Barca. Empreendimento alia o turismo e os negócios às energias renováveis. Estrutura ocupará 200 hectares e deverá criar 100 postos de trabalho directos.

"Estratégico. Não só para o concelho mas para toda a região." É assim que o executivo municipal de Ponte da Barca alude ao Parque da Energia, investimento pioneiro a nível nacional que pretende aliar o turismo à promoção de fontes de energia renováveis.

Surgindo na sequência do Plano Estratégico de Desenvolvimento do município, o empreendimento pretende conciliar diversas vertentes - da científica e empresarial à de lazer e turismo - num só espaço, situado junto à albufeira de Touvedo e às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês. As obras devem arrancar até Junho do próximo ano, prolongando-se até 2013. Uma vez concluído, o Parque da Energia deverá gerar perto de uma centena de postos de trabalho directos e outros tantos indirectos.

"Trata-se de um projecto que valoriza a estratégia turística de toda a região, além de criar um importante número de postos de trabalho", assinala o autarca local, Vassalo Abreu. Segundo o edil, promotores privados houve que manifestaram interesse no espaço em causa, situado na sua globalidade na freguesia de Entre-Ambos-os-Rios. Contudo, a opção da autarquia recairia na proposta da Engenheiros Associados, em detrimento de investidores, tanto portugueses como estrangeiros, que chegaram a contactar a Câmara com o intuito de ali criar um campo de golfe.

Do investimento a realizar, mais de duas dezenas de milhões de euros caberão ao parceiro privado, que conta, para o efeito, com o apoio da empresa constituída por investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores. À Câmara de Ponte da Barca caberá, enquanto parceira do projecto, a construção de um posto náutico, estrutura a erguer junto ao Parque da Energia e que terá por função prestar apoio às diversas actividades desportivas e de aventura ligadas à água e à montanha.

O empreendimento prevê a construção de uma unidade hoteleira de quatro estrelas (com SPA e 40 quartos), bem como de perto de uma centena de casas modulares de pequena/média dimensão, que se pretendem auto-suficientes do ponto de vista energético. No âmbito da promoção das energias renováveis, a proposta contempla um centro de interpretação, que incluirá um museu interactivo sobre a evolução das diferentes fontes energéticas, bem como a futura Academia das Energias, espaço destinado à investigação e que funcionará em articulação com estabelecimentos do Ensino Superior. Paralelamente, o complexo destinará um espaço às empresas do sector, compreendendo a área um centro de negócios e um "showroom", destinado a exposições. Uma área de restauração, comércio e lazer complementam a oferta.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1333370 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Ponte%20da%20Barca&Option=Interior&content_id=1333370)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Chicken_Bone em Setembro 25, 2009, 12:11:55 am
Claro que traz água no bico, mas ao menos estão a fazer algo para ajudar.

Citar
EDP ajuda refugiados com energias renováveis
Investimento de 1,3 milhões de euros

O grupo português EDP lançou um projecto-piloto «integrado e sustentável na área das energias renováveis» para o campo de refugiados de Kakuma, no Quénia, num investimento de 1,3 milhões de euros.

«O projecto, inédito à escala mundial, foi apresentado na 5ª Conferência anual Clinton Global Initiative, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - UNHCR (ACNUR)», avança fonte da eléctrica portuguesa.

A 5ª Conferência anual da Clinton Global Initiative, está a decorrer entre 22 a 25 de Setembro, em Nova Iorque.

http://diario.iol.pt/economia/edp-renov ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/edp-renovaveis-energia/1091411-4058.html)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Nitrox13 em Setembro 28, 2009, 10:45:01 am
http://www.youtube.com/watch?v=Jc9rbysrv24
http://www.youtube.com/watch?v=QJu39UIqefo

Aqui esta uma alternativa, mas que ainda está em estudo, mas pode revolucionar a produção de energia renováveis.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Magalhaes em Setembro 29, 2009, 02:38:34 am
Citação de: "Nitrox13"
Aqui esta uma alternativa, mas que ainda está em estudo, mas pode revolucionar a produção de energia renováveis.
Só é pena a magia não existir... isso é que era!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: SANTACRUZ em Setembro 29, 2009, 08:41:18 am
eu trabalho com imas para produzir sensors para aplicacoes da industria aeroespacial, e este e algo que eu tenho pensado no meu tempo libre. eu penso que ha definitivamente potencial… poderia possivelmente ser o proximo desenvolvimento de grande paso na tecnologia. se for possivel era completamente limpo, eletricidade seria quase gratis para todos e definitivamente barato produzir. outra coisa, a energia renovavel atual depende de algo estar disponivel. por exemplo solar exige a luz do sol, hydroelectric exige a agua. isto nao exigiria qualquer outra coisa so imas que significa que poderia produzir 24/7. :idea:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: triturador em Outubro 01, 2009, 04:59:30 pm
hola:

quien suministra petroleo a portugal¿?

de donde obtiene la electricidad portugal¿?

saludos
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: SANTACRUZ em Outubro 02, 2009, 09:45:22 am
http://ec.europa.eu/energy/energy_polic ... _pt_en.pdf (http://ec.europa.eu/energy/energy_policy/doc/factsheets/mix/mix_pt_en.pdf)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: triturador em Outubro 02, 2009, 11:04:51 am
gracias :D
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Nitrox13 em Outubro 13, 2009, 10:25:07 am
Citação de: "Magalhaes"
Citação de: "Nitrox13"
Aqui esta uma alternativa, mas que ainda está em estudo, mas pode revolucionar a produção de energia renováveis.
Só é pena a magia não existir... isso é que era!
Pela sua informação no japão já existe estudos sobre ente tipo de produção de energia!!
vá ao google ou ao youtube e escreva "magnet motor generator" e terá informação disponível, e não é preciso magia!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: AC em Outubro 13, 2009, 09:22:20 pm
Caro Nitrox13,
lamento informá-lo mas o Magalhães tem razão. Tratam-se de embustes.
Apesar dos melhores esforços, violar o princípio da conservação de energia tem-se revelado uma impossível.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 11, 2010, 06:47:48 pm
Portugal espera ultrapassar meta dos 31%


Portugal poderá ultrapassar a meta de consumir 31 por cento de energia a partir de fontes renováveis até 2020 se tiver condições para exportar o excedente, segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia.

De acordo com o documento de previsão, entregue em dezembro de 2009 a Bruxelas, Portugal considera que «tem condições e recursos renováveis para ir mais além» do que os 31 por cento que lhe foram atribuídos através da diretiva (lei comunitária) 2009/28/CE.

«No entanto, essa possibilidade está dependente da capacidade de se exportar fisicamente essa produção renovável excedentária, nomeadamente, para a Europa Central. A situação periférica de Portugal e as limitações existentes na capacidade de interligação da rede elétrica, em especial entre a Espanha e a França, constituem à data um obstáculo a esse desiderato», lê-se no documento.

A exportação de energia produzida a partir de fontes renováveis está prevista na diretiva em causa, sendo uma das formas possíveis da União Europeia (UE) chegar à meta comum de consumo final bruto de 20 por cento de energia produzida a parti de fontes renováveis.

Estimativas apresentadas hoje pela Comissão Europeia indicam que a UE poderá ultrapassar em 0,3 por cento essa meta, assumida no âmbito da luta contra as alterações climáticas e a dependência energética.

Bélgica, Dinamarca, Itália, Luxemburgo e Malta são os países que precisarão de importar energia para cumprir o compromisso negociado com Bruxelas.

Segundo o Plano nacional para as energias renováveis, este ano, Portugal vai produzir 11 736 megawatt (MW) e 28 500 gigawatt/h (GWh) de energia a partir de fontes renováveis, valores que atingirão os 14 683 MW e 34 119 (GWh) em 2015 e 19 320 MW e 44 157 GWh em 2020.

As principais fontes são, em Portugal, as barragens e o vento.

No primeiro caso, a energia produzida este ano é de 5160 MW e 11 212 MW, estimando-se em 6671 MW e 14 350 GWh para 2015 e em 8 883 MW e 19 680 GWh para 2020.
A partir da energia solar, produzir-se-ão em 2010 5165 MW e 11 368 GWh , em 2015 6550 MW e 13 860 GWh, chegando ainda em 2020 aos 8500 MW e 16 883 GWh.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Vicente de Lisboa em Março 12, 2010, 02:54:43 pm
Podíamos exportar pelo menos para Espanha, não fosse a EDP andar a anos a fazer lobby contra o aumento da quantidade e capacidade de ligações luso-espanholas. Os monopolistas não gostam de concorrência...  :wink:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Março 13, 2010, 01:46:47 pm
E porque não, em vez de tentar exportar energia, diminuir a carga das nossas centrais termoelétricas e diminuir as importações de combustiveis fosseis? Ou então porque não utilizar essa energia para fazer hidrolise da água e produzir hidrogénio para vir a ser utilizado mais tarde?

Caro Vicente de Lisboa, a espanha não tem grande interesse em importar energia Portuguesa, antes de importarem a nossa importam a francesa que é mais barata (produzidas nas centrais nucleares). Bem e isso a EDP não querer aumentar as ligações a espanha tem outra explicação, é que durante o verão, quando as linhas têm menos capacidade de transporte de electricidade, a espanha faz passagem de energia de galiza para a zona de madrid através de Portugal, isso causa muitas vezes uma sobre-carga nas nossas linhas o que faz ir o sistema todo a baixo. Como vê não é de todo benéfico para nós ter muitas ligações a espanha...

Cumprimentos  :wink:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: AC em Março 13, 2010, 09:21:25 pm
Citação de: "Edu"
E porque não, em vez de tentar exportar energia, diminuir a carga das nossas centrais termoelétricas e diminuir as importações de combustiveis fosseis?
Isso é o que já se faz.

Citar
Ou então porque não utilizar essa energia para fazer hidrolise da água e produzir hidrogénio para vir a ser utilizado mais tarde?
De momento, a melhor forma de armazenar grandes quantidades de energia eléctrica é bombear àgua para as barragens. Equipar as barragens para fazer isso está contemplado no plano nacional de barragens.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 21, 2010, 04:00:22 pm
Renováveis reduziram importações de combustíveis em 500 M€


O secretário de Estado da Energia sublinhou hoje que Portugal importa agora menos 500 milhões de euros por ano em combustíveis fósseis, rejeitando críticas de que as energias renováveis não têm contribuído para reduzir a dependência energética externa.

"Todos os anos importamos menos 500 milhões de euros em combustíveis fósseis pelo facto de produzirmos energias renováveis", disse hoje Carlos Zorrinho, numa conferência em Lisboa dedicada às energias renováveis, organizada pelo Diário Económico.

Zorrinho rejeitou não apenas a ideia de que as energias renováveis não estão a contribuir para reduzir a dependência externa portuguesa em termos energéticos, como também que estejam a contribuir para aumentar o défice tarifário.

Mira Amaral é apenas um dos cerca de trinta subscritores de um manifesto apresentado no início do mês e que alerta para a necessidade de se repensar a aposta nas renováveis, criticando sobretudo o peso que podem ter no défice.

"As energias renováveis não estão a contribuir para o défice tarifário, dado que as tarifas cobrem todos os custos, mas é verdade que neste momento as energias renováveis são mais caras que as energias tradicionais. Isso significa que têm um impacto na tarifa[…], chegará o tempo em que funcionará ao contrário, em que as energias renováveis ajudarão a ter um pacote mais competitivo em termos dos custos de energia", defendeu o secretário de Estado da Energia e da Inovação.

Carlos Zorrinho defendeu ainda que Portugal tem nas energias renováveis uma posição pioneira e que, à medida que o recurso a estas tecnologias se massificar, Portugal irá colher benefícios não só em termos de custos de energia, como nos níveis de exportação de tecnologia e no número de empregos criados.

Na sua intervenção na conferência o secretário de Estado sustentou ainda que o Governo está disponível para discutir todas as opções energéticas, incluindo a opção do nuclear, desde que a discussão seja feita com base numa análise de todos os prós e contras.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 02, 2010, 07:37:41 pm
Empresário holandês quer criar «Algarve Energy Park»


Um empresário holandês quer lançar o Algarve na produção de tecnologia de ponta na área da energia solar ao abrigo da iniciativa "Algarve Energy Park", concentrando em Monchique uma plataforma que reúna industriais e cientistas.

A ideia partiu de Marc Rechter, que está a criar as bases para a criação de uma plataforma de investigação e produção de energias renováveis num complexo que incluirá um parque temático e uma clínica de medicina preventiva.

O custo da iniciativa ronda os 350 milhões de euros, estimando-se que a obra possa arrancar no terreno dentro de ano e meio e que o complexo esteja a funcionar em pleno no espaço de sete anos, afirma Rechter. Além de um centro para produção e fabrico de componentes para a energia solar, o projecto inclui a criação de um parque temático, de uma clínica de medicina preventiva e de uma "aldeia" de energia limpa.

Para o holandês, formado em Gestão de Empresas, apesar de o governo português estar a apostar muito na produção de energias renováveis, a verdade é que no país não está a ser desenvolvida tecnologia associada ao sector. "Tendo em conta a dinâmica actual, há uma janela de oportunidade para que as instituições académicas e indústria portuguesas possam desenvolver tecnologia solar específica", explicou em entrevista à Lusa.

Centro de Energia Sustentável

A "jóia da coroa" do projecto é o Centro de Energia Sustentável, onde industriais e investigadores poderão colaborar na criação de tecnologia de energia solar e no fabrico dos seus componentes. O centro terá também uma unidade de demonstração solar e de pesquisa académica, a par de uma incubadora de negócios e de um núcleo dedicado ao treino e formação profissional no sector.

Outro dos objectivos é tornar a estrutura auto-suficiente em termos de energia e, numa fase posterior, exportar a energia produzida no complexo, explicou o fundador do "Algarve Energy Park".

Além da criação de emprego - prevê-se que quando estiver em plena laboração crie três mil postos -, uma das vantagens do projecto é o alargamento do leque de actividades da região, muito dependente do turismo. "Com este projeto o Algarve terá a oportunidade de desenvolver uma nova Indústria num mercado que está em franca expansão", afirma, acreditando que aquele pólo tecnológico possa atrair "cérebros" do exterior.

Energy Experience Park

Numa segunda fase será lançado o "Energy Experience Park", um parque temático baseado em experiências interactivas através do qual se pretende sensibilizar o público para a importância das energias renováveis.

Marc Rechter prevê estabelecer mais tarde no complexo uma clínica de medicina preventiva que se focará na área da medicina genética personalizada, segundo a qual os diagnósticos são baseados no mapa genético de cada um.

Por fim, o "Algarve Energy Park" terá ainda uma componente residencial - uma "aldeia" de energia limpa -, com apartamentos para uso temporário ou permanente por parte das pessoas que trabalharão no complexo.

O parque - cuja criação será suportada exclusivamente por capital privado -, ficará localizado numa área de 300 hectares junto ao Autódromo Internacional do Algarve, entre os concelhos de Monchique e Portimão.

Ciência Hoje
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabecinhas em Junho 02, 2010, 09:13:20 pm
Isto sim é um PROJECTO!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 18, 2010, 09:52:07 pm
Madeira aposta na geotermia como fonte de energia renovável


O Governo Regional vai incluir a geotermia no seu plano de energias alternativas que visa tornar a Madeira menos dependente do exterior em termos energéticos.

O projeto para o estudo do aproveitamento do calor no interior da terra foi hoje apresentado no Funchal pelo presidente do conselho de administração da Empresa de Eletricidade da Madeira, Rui Rebelo, numa sessão que contou com a presença do Vice-presidente do Governo Regional.

Rui Rebelo destacou que a “região tem apostado em quase tudo” em matéria de energias renováveis e “tem obtido bons resultados”.

Salientou que a geotermia, depois dos projetos de biocombustível marinho que irá para o terreno este ano no Porto Santo e do gás natural na ilha da Madeira constitui “uma nova oportunidade, uma nova fonte de energia limpa”.

Referiu que a Madeira passou em 2007 da implementação das energias renováveis na ordem dos 13% para os 22,5% em 2009 e que os investimentos lançados permitirão atingir os 28% em 2013 e ultrapassar a meta dos 30% em 2017.

Explicou que a geotermia é um investimento em “mais uma fonte de energia limpa, sendo diferente da dos Açores, visto ser em profundidade”.

“É obtida do calor que vem da terra, a sua fonte é o magma que irradia calor através das fendas até à zona quase da superfície da crosta terrestre, criando em alguns locais poços geotérmicos”, acrescentou.

Apontou que no caso da Madeira os peritos estimam que os poços estejam entre os 3 a 10 quilómetros de profundidade, pelo que o projeto passa por “perfurar a terra até encontrar este reservatório, através de pressão fazer expelir a água para uma central, transformando energia geotérmica em energia térmica”.

Rui Rebelo salientou que o próximo passo é “identificar onde há reservatórios que possam utilizar energia geotérmica e térmica”.

Por seu turno, o vice-presidente do executivo madeirense, João Cunha e Silva, destacou que o objetivo do “trabalho extraordinário” desenvolvido na área das energias renováveis, limpas e alternativas é “garantir a independência da região face a qualquer circunstância no atual mundo conturbado”, um investimento que se traduz também na retenção de mais riqueza no arquipélago.

“Este projeto da energia geométrica vai ser experimental, mas não vamos ficar por aqui”, garantiu.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 22, 2010, 01:30:11 pm
Portugal é o 9º produtor de energia nas eólicas e quer subir na lista


2600 MW obtidos a partir energia eólica dão a Portugal um lugar entre os dez maiores produtores deste tipo de energia. Os planos apontam para aumentar a capacidade para o dobro, mas os ambientalistas alertam: não podemos sacrificar áreas protegidas em troca de energias renováveis

Em 2009, 14,1% da energia consumida em Portugal era proveniente do vento. Será uma pequena variação, mas espera-se que no final do ano este valor chegue a um número certo: 15%. Com cerca de 1200 aerogeradores e a vontade de aumentar este número para o dobro, Portugal assume o nono lugar mundial no ranking de potência instalada de energia eólica, com cerca de 2600 megawatts (MW). Tudo isto junto permite ao País poupar 200 milhões de euros em importações de gás natural.

Uma aposta para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e gastos com a importação de petróleo, como explicou ao DN a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro: "O sector das eólicas é uma aposta que veio para ficar, porque além dos benefícios ambientais também contribui para a economia nacional que neste momento está a exportar energia, bem como aerogeradores e torres produzidos em Portugal."

Neste momento existem em Portugal 95 parques eólicos, com um total de 1270 aerogeradores. Tudo isto para se produzirem cerca de 2600 MW de energia. E o futuro aponta para o dobro: quase cinco mil megawatts, tudo graças ao investimento em novos equipamentos. Junto do Ministério do Ambiente, o DN apurou que serão construídos no futuro mais 1200 aerogeradores.

A iniciativa também acontece porque, por lei da União Europeia (UE), Portugal tem de atingir os 31% de quota de energias renováveis até 2020 (número acordado para permitir os 20% à UE até essa data), mas os ambientalistas alertam que tem tudo de ser feito com cuidado para não prejudicar a natureza. "A captação de energias renováveis tem de ser diversificada para diminuir o impacto dos equipamentos no meio ambiente", explica Ana Rita Antunes, da Quercus.

Em cinco anos, a ocupação de locais por aerogeradores subiu consideravelmente, factor que pode ser um problema para os projectos futuros. "Prevê-se que os bons locais [para colocar aerogeradores] já estejam todos ocupados. A partir de agora haverá um maior impacto sobre locais de valor natural elevado", complementa.

No entanto, para o Ministério do Ambiente, as eólicas são mesmo uma aposta de futuro e, nos últimos cinco anos, foram aprovados 92% dos parques eólicos que foram objecto de avaliação de impacto ambiental. Tudo isto para "reforçar a posição de Portugal como referência" no sector das energias renováveis, disse a ministra do Ambiente.

Apesar de os ambientalistas assumirem o problema com os locais de construção dos parques, apoiam o investimento neste tipo de energia porque não deixa de ser "renovável" e uma forma de "diminuir as emissões de dióxido de carbono" para a atmosfera.

"Os estudos que têm saído indicam que Portugal não vai conseguir atingir a quota prevista pela União Europeia", afirma Ana Rita Antunes, que, apesar de tudo, acha que esta pode ser uma boa notícia para o País. "A Quercus espera que esta quota nunca seja atingida para não se prejudicar as áreas protegidas em Portugal", assume.

DN
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 23, 2010, 04:30:37 pm
Portugal assume meta de 31% de energias renováveis até 2020


O Governo fixou esta quinta-feira, no âmbito do pacote energia e clima, em 31% a meta de incorporação de energias renováveis a atingir até 2020, valor superior em 11% ao mínimo exigido pela União Europeia.

A meta estabelecida pelo Governo foi transmitida pelo secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, após o Conselho de Ministros ter aprovado dois decretos e duas transposições de directivas comunitárias na área da energia.

"Portugal fixa uma meta de 31%, superior ao mínimo de 20% estabelecido pela União Europeia. Fixamos também metas intermédias, mas posso adiantar que a meta intercalar de 2011 e 2012, que é de 22,6% de incorporação, será este ano já ultrapassada", frisou o membro do Governo.

Ainda de acordo com Carlos Zorrinho, o Governo prevê ultrapassar a meta de 31% até 2020, "se dos pontos de vista económico e do sistema isso fizer sentido".

"Portugal fixou a meta de 10% em termos de incorporação de energias renováveis no sector dos transportes, mas também aqui esta meta será ultrapassada", declarou.

Segundo Carlos Zorrinho, ao nível dos transportes, Portugal tem um a meta de incorporação de biofuel na ordem dos 10% e possui a ambição de incorporar 10% com os veículos eléctricos".

"Penso que poderemos duplicar esta meta no sector dos transportes", acrescentou.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 07, 2010, 01:42:37 pm
Agricultores investem em energias renováveis


Há cada vez mais agricultores a utilizar energias renováveis para fazer baixar a factura energética das respectivas explorações agrícolas. Segundo fonte do Ministério da Agricultura, foram apresentadas 719 candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) que incluem projectos na área das energias renováveis. Deste total, 341 foram decididas favoravelmente, envolvendo um investimento de 379 millhões de euros nas diversas componentes dos projectos.

Até agora, o Proder apenas co-financiava sistemas energéticos para autoconsumo. Mas o Ministério da Agricultura garante que os próximos concursos destinados a apoiar a diversificação de actividades nas explorações agrícolas já irão possibilitar candidaturas à produção de energia para venda a partir de fontes renováveis. "Esta nova tipologia de investimento permitirá criar uma nova fonte de rendimento, aproveitando áreas não utilizadas das propriedades."

"É uma boa aposta para baixar custos de produção", diz o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, acrescentando que os painéis fotovoltaicos poderiam ser "uma realidade mais comum" nos campos caso os agricultores "não estivessem limitados a produzir para consumo próprio e pudessem vender" à REN. "Não se perspectiva um lucro extra ao final do ano mas, pelo menos, seria possível compensar ou anular o custo energético das explorações." Segundo Luís Mira, os custos com electricidade e combustíveis já representam "mais de 20%" dos gastos numa exploração. "A modernização da agricultura portuguesa deveria passar por coisas inequivocamente úteis como a energia em vez de andarem preocupados com as culturas que devem ou não ser prioritárias."

A microprodução de energia eléctrica a partir de fontes renováveis poderá ajudar a "transformar os agricultores em empresários rurais", diversificando as suas fontes de receita e "compensando" a quebra do rendimento agrícola, defende o presidente da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Firmino Cordeiro, apontando o exemplo de um produtor de leite em Vila do Conde que colocou painéis solares em todos os edifícios da exploração. "Mesmo sem apoios avançou com o investimento e está a notar o efeito da diminuição dos custos de energia." Recordando as dificuldades de jovens escalão que abarca 2,9% num universo de 220 mil agricultores, "o valor mais baixo da Europa" -, o presidente da AJAP diz ser necessário um "grande empenho dos decisores políticos" para criar apoios à diversificação das actividades complementares à agricultura, como a produção de energia, turismo rural e valorização de produtos regionais. "Só assim se consegue evitar que mais jovens abandonem os espaços rurais e permitir que outros vejam nesta saída empreendedora uma possibilidade de regressarem à terra."

Para o presidente da Federação de Agricultores do Baixo Alentejo, Manuel Castro e Brito, por enquanto só se pode falar de "casos pontuais" de agricultores da região que aproveitam as renováveis.

DN
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: oultimoespiao em Novembro 10, 2010, 01:14:41 am
energias renovaveis importante mas tambem fizeram que o FMI chegue mais cedo! com 2 centrais nucleares tinhamos poupado 2 bilioes e nao 500 milhoes em 5 anos ja se tinham pago a si mesmas!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: AC em Novembro 10, 2010, 04:21:52 pm
Não é um investimento que se recupere em 5 anos, nem nada que se pareça.
O custo, realista, de uma central 1600MW moderna (EPR) anda pelos 6.000 M€ (seis mil milhões de euros), o que dá 3.75M€/MW. Ao que terá de se somar custos de operação, que não são tão baixos quanto isso. E isto, é em países que já têm larga experiência em implantar centrais nucleares (França e Finlândia).
É um investimento que eles esperam recuperar ao longo dos 60 anos de vida da central.

Para comparação, o investimento em eólica em Portugal tem rondado os 1.18M€/MW e a mais recente central a gás natural da EDP ficou por 0.5M€/MW (800MW, 400M€).
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Menacho em Novembro 10, 2010, 07:02:13 pm
La producción eólica marca un récord en Espanha con casi 15.000 MW, según REE

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La energía eólica marcó a las 14:46 horas de ayer un récord de potencia instantánea con 14.962 megavatios (MW), lo que supone 1.785 MW más que el máximo alcanzado el día anterior, con 13.177 MW, según informó hoy Red Eléctrica de España (REE). EFE/Archivo
Los fuertes vientos de ayer permitieron además que, entre las 14:00 y las 15:00 horas, la energía eólica consiguiera un récord de producción horaria con 14.752 megavatios por hora (MWh), el 13,5% más que el máximo alcanzado el pasado 8 de noviembre entre las 13:00 y las 14:00 horas, y que fue de 12.995 MWh.

En la jornada de ayer también se logró un récord de energía eólica diaria con 315.258 MWh, lo que representa un 13,2% más que el máximo anterior que se registró el 4 de mayo con 278.507 MWh.

En el momento en que esta energía renovable logró ayer su máxima producción (14:46 horas) se tuvieron que exportar 1.498 MW de potencia para poder integrar en el sistema eléctrico toda la energía renovable de origen eólico generada.

Asimismo, a esa hora también se activó el consumo de bombeo -la energía empleada en las centrales hidráulicas de bombeo-, que fue capaz de absorber 1.951 MW.

Según explicó el operador del sistema eléctrico, estos datos subrayan la importancia de contar con unas interconexiones eléctricas robustas a nivel internacional y la necesidad de ampliar la capacidad de las centrales de bombeo para que se pueda integrar la energía eólica en el sistema eléctrico en condiciones de seguridad.

A las 14:46 horas de ayer, la energía eólica representó el 46,65% del total de generación; seguida de la nuclear, con el 23,05%; del resto del régimen especial, con el 18,73% y de la energía procedente de las centrales de ciclo combinado, que utilizan el gas natural en su producción, con el 15,6%.

A continuación se situó la energía hidráulica, que alcanzó el 4,62% del total de generación y la procedente del carbón, con el 2,1%.

Por su parte, los intercambios internacionales permitieron exportar el 4,67% de la generación.

Entre las 3:39 y las 5:41 de la madrugada de ayer, el Centro de Control de Energías Renovables (Cecre) de Red Eléctrica, tuvo que emitir órdenes de reducción de generación eólica para garantizar la seguridad del sistema eléctrico, ya que a esas horas, la demanda de electricidad no era suficiente para absorber toda la cantidad de energía eólica que se estaba produciendo.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: oultimoespiao em Novembro 10, 2010, 11:33:30 pm
Não é um investimento que se recupere em 5 anos, nem nada que se pareça.
O custo, realista, de uma central 1600MW moderna (EPR) anda pelos 6.000 M€ (seis mil milhões de euros), o que dá 3.75M€/MW. Ao que terá de se somar custos de operação, que não são tão baixos quanto isso. E isto, é em países que já têm larga experiência em implantar centrais nucleares (França e Finlândia).
É um investimento que eles esperam recuperar ao longo dos 60 anos de vida da central.

Para comparação, o investimento em eólica em Portugal tem rondado os 1.18M€/MW e a mais recente central a gás natural da EDP ficou por 0.5M€/MW (800MW, 400M€).


Os seus numeros nao estao correctos, os precos de construcao sao baseados em Kw's nos na GE ganhamos um concurso para construcao de uma estacao nuclear em que o preco e de $2000.00 por KW 0 que faz uma estacao de 2Mw em 2 billioes chave na mao! E ha chineses a construir por $1300.00 Kw o custo de operacao e de centimos por Kw produzido! Nem estacoes a carvao sujo conseguem retornos tao altos
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: AC em Novembro 11, 2010, 12:54:03 am
Os meus números são o que o construtor (Areva) admitiu que iria custar uma central igual à de Olkiluoto 3, pelo menos para já.
E os outros números são o que efectivamente custou.

É que uma coisa é a GE ter assinado um contrato para construir uma central na China por 2M$/MW. Outra coisa é efectivamente conseguir fazê-lo (os projectos de centrais nucleares tendem a derrapar e bem) e outra é conseguir fazê-lo na Europa.

Depois esses custos/kWh também dependem muito dos custos de operação e do tempo de vida da central.
Por exemplo, os EUA (a Europa menos, felizmente) têm uma história muito desagradável de centrais que foram fechadas muito antes do fim do seu tempo de vida (20 anos de operação e até menos) porque estavam a tornar-se impossíveis de manter de forma competitiva.

O nuclear é muito muito complicado, do ponto de vista económico.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: oultimoespiao em Novembro 11, 2010, 05:06:30 am
Quais custos? Nem as chamadas estacoes de "carvao sujo" conseguem produzir Kw/$ mais barato, nao exisiste nada que consiga produzir energia tao barata quanto a nuclear, uma estacao de 1gw emprega +/- 1000 pessoas altamente qualificadas, pode custar de $2000 a $5000 por Kw e o preco de producao por Kw e o mais baixo que existe! podem ser instaladas em rios, lagos ou mar, e segura, limpa, fiel e o unico - sao o combustivel usado! Tras muito mais vantagem que construir o tgv
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: AC em Novembro 11, 2010, 08:36:24 am
Desculpe lá, mas você parece um fanboy para quem a energia nuclear é a melhor coisa desdo pão às fatias.

Primeiro, as estimativas de custo da energia produzida pelas centrais nucleares, presentes e futuras, variam *muito* com as premissas e metodologias usadas.
Por exemplo, um estudo de 2009 do MIT coloca o valor em 0.08USD/kWh vs 0.062USD/kWh do carvão (sem taxas de CO2).
Afirmar taxativamente que é barata, é ingénuo.

Segundo, a ideia que a energia nuclear é simplesmente barata e rentável não é consistente com o que se observa nos EUA neste momento.
Nos EUA, havia projectos para a construção de ~50 centrais novas. Contudo, a viabilidade económica desses projectos dependia de
a) expectativas de subidas de preços do carvão e gás natural
b) expectativas de imputar custos com emissões de CO2
c) garantias bancárias extremamente extensas e cobertura de risco por parte do Estado

Com a crise económica, todas estas expectativas ficaram um tanto adiadas e as empresas interessadas em construir as centrais também começaram a adiar os projectos, pois nas condições actuais, não lhes seriam rentáveis.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 27, 2011, 06:54:45 pm
Universidade de Évora vai criar Instituto de Energia Solar


A Universidade de Évora vai criar um instituto nacional dedicado à energia solar para "potenciar a ajudar a desenvolver" o sector em Portugal, fomentando a criação de conhecimento e o desenvolvimento tecnológico e a sua aplicação industrial.

O reitor da Universidade de Évora (UÉvora), Carlos Braumann, adiantou hoje à Agência Lusa a criação do Instituto Português de Energia Solar se insere na aposta nas energias renováveis pela academia alentejana.

"A Universidade de Évora tem, de facto, um projecto de desenvolvimento na área das energias renováveis, nos vários sectores, e esta ideia nasceu muito recentemente", disse.

A intenção de criar o instituto conta com "o apoio do Ministério da Economia e da secretaria de Estado da Energia e Inovação", segundo Carlos Braumann, e é apresentada sexta-feira, num simpósio em Évora.

O colóquio, no âmbito da Cátedra BES Energias Renováveis da Universidade de Évora, vai abordar a alta concentração solar e a produção de electricidade, devendo contar com a presença do secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, divulgou a organização.

A iniciativa, explicou o reitor, "vai servir para fazer o ponto da situação dos últimos desenvolvimentos tecnológicos" relacionados com energia solar e, ao mesmo tempo, "para lançar a pedra de criação do instituto".

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 16, 2011, 07:43:38 pm
Algarve Motor Park: Central fotovoltaica inaugurada 6ª-feira[/size]


A central fotovoltaica do Algarve Motor Park - Parkalgar, localizada no complexo onde se insere o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) vai ser inaugurada sexta-feira.

O projecto resultante da parceria entre o AIA e a Galp Energia entrou em funcionamento no passado mês de Janeiro, com uma potência instalada de 100 kW, com estimativa de uma produção anual de energia de 157 000 kWh.

De acordo com Paulo Pinheiro, administrador do Algarve Motor Park, este projecto com 504 painéis fotovoltaicos, equivale a uma redução de emissões de gases para a atmosfera com efeito de estufa de 74 toneladas de CO2 anuais.

Construído numa área de 530 metros quadrados, a central representou um investimento de mais de 750 mil euros, dividido entre as duas entidades.

Segundo Paulo Pinheiro, a central fotovoltaica "alimenta já" o aquecimento de águas sanitárias, a rega de espaços ajardinados que reutiliza águas residuais.

A Galp é a entidade exploradora da central e o "fornecedor integral de todas as necessidades energéticas do Algarve Motor Park", desde os combustíveis líquidos e GPL até à energia elétrica, necessária ao funcionamento do complexo. Além de fornecer o Algarve Motor Park, a central permite à GALP Energia a venda de energia à rede eléctrica, em regime especial com base em fontes inteiramente renováveis

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 18, 2011, 06:41:27 pm
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EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Projecto pioneiro a nível mundial está orçado em 18,4 milhões de euros. Dinamarquesa Vestas vai implementar a torre. Veja aqui como funciona.
A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A imprensa especializada está hoje a destacar este negócio, sublinhando o facto de a Vestas ter integrado o Projecto WindFloat – um projecto pioneiro que se baseia numa estrutura flutuante e que deverá custar 18,4 milhões de euros.

O financiamento do projecto foi assegurado através de contribuições de parceiros do projecto e com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), diz a EDP.

Esta será a primeira torre eólica offshore em Portugal e também a primeira da EDP, que tem prevista a sua instalação até ao Verão deste ano.

"A EDP, a InovCapital e a Principle Power, Inc. assinaram um acordo de projeto e um contrato em regime chave‑na‑mão, para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 megawatts (MW), ao largo da costa portuguesa. A EDP, a InovCapital, a Principle Power, a Vestas Wind Systems A/S, a A. Silva Matos (ASM) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) são alguns dos parceiros deste projecto", refere em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

O WindFloat é uma estrutura flutuante patenteada, com design simples e económico, para suporte de aerogeradores offshore. As funcionalidades inovadoras do WindFloat - que atenua os movimentos induzidos pelas ondas e pelos aerogeradores/vento - permitem implantar aerogeradores offshore em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores, sublinha a EDP.

O projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80 de 2,0 MW, ao largo da costa portuguesa ainda este ano.

O sistema será testado na Aguçadoura, num parque EDP, ligado à rede, por um período não inferior a 12 meses, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador. Serão ainda realizados estudos de comissionamento/descomissionamento e de operação e manutenção.

O projecto utilizará capacidades industriais existentes em Portugal e mão‑de‑obra portuguesa qualificada para a maior parte das actividades de fabricação e instalação. A Principle Power assumirá a responsabilidade pela execução do projeto. A Vestas terá a seu cargo o fornecimento, a instalação e o comissionamento de um aerogerador Vestas V80-2.0MW.

Empresas como a ASM e MPG, a Marine Innovation & Technology, a Houston Offshore Engineering, a Bourbon Offshore, a Smith Berger Marine e a Vryhof e Solidal foram subcontratadas para o projecto. A American Bureau of Shipping foi seleccionada como a agência de certificação independente, refere o documento da EDP.

"A EDP elegeu a energia eólica offshore como uma das suas cinco prioridades de inovação e o WindFloat é uma das tecnologias mais promissoras nesta área. Quando forem conhecidos os resultados desta fase de demonstração crucial, a EDP estará mais bem posicionada para superar os desafios da energia eólica offshore em todo o mundo", afirmou António Mexia, citado no comunicado.

João Fernandes, membro da administração do InovCapital, "acredita que o projecto windfloat tem potencial para mudar a forma como Portugal tira proveito da sua costa marítima, dando-lhe tecnologia inovadora na energia eólica e o envolvimento de parceiros locais e internacionais".

Por seu lado, Alla Weinstein, presidente e CEO da Principle Power, afirmou que "nós, na Principle Power, congratulamo‑nos por a EDP adoptar esta tecnologia facilitadora na sua fase inicial. Consideramos o Governo de Portugal e a indústria portuguesa parceiros no desenvolvimento de tecnologias eólicas offshore capazes de suprir a procura portuguesa e mundial de energias renováveis".

"Portugal dispõe das competências e instalações industriais necessárias para executar o projeto, incluindo uma Utility, que fomenta uma visão de promoção do crescimento económico dentro das suas próprias fronteiras. Este projecto representa um passo significativo na utilização do vasto potencial eólico offshore de Portugal para cumprir as metas traçadas no sector das energias renováveis", acrescentou Weinstein.

Juan Araluce, Presidente da Vestas Mediterranean, concluiu: "É com satisfação que anunciamos esta cooperação com a Principle Power e com o Grupo EDP, um dos nossos principais clientes a nível mundial. Trata-se de um projeto precursor na região mediterrânica. Os seus resultados poderão facilitar a implementação de boas práticas na região e noutras zonas do mundo".

Fonte (http://http)



Será que isto se aguenta no nosso oceano?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Fevereiro 19, 2011, 01:44:56 pm
Sempre pensei que em instalações off-shore se podessem utilizar aerogeradores com maior capacidade à semelhança do que se faz penso eu na costa alemã. 2 MW é a potencia dos que se utilizam em terra.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 23, 2011, 12:18:35 am
Primeiro Hotel com energias renováveis abre em Oliveira de Azeméis


Em Oliveira de Azeméis abre ao público na próxima semana o hotel rural Vale do Rio, o primeiro do país a funcionar integralmente com energias renováveis, recorrendo para o efeito a uma central hídrica e uma caldeira de biomassa. Rita Alves, diretora desta unidade de quatro estrelas situada nas margens do Rio Caima, em Palmaz, e garante que “podem existir outros hotéis com preocupações ambientais, mas este é o primeiro desta dimensão a funcionar apenas com energia verde – tem 30 quartos e, recorrendo a várias soluções técnicas, está apto a produzir mais energia do que aquela de que precisa”.

Ocupando uma área de 10.000 metros quadrados – em que, além do hotel com o spa Four Elements, se inclui o edifício da mini hídrica, restaurante, salão de eventos e uma vasta área arborizada –, o empreendimento custou seis milhões de euros e 20 por cento desse investimento foi aplicado em recursos energéticos.

André Alegria é um dos gerentes e revela em que equipamento se materializou a aposta: uma caldeira de biomassa alimentada a pellets e estilha, um “chiller” de absorção, uma hídrica ativada pelo caudal do rio, painéis solares, térmicos e fotovoltaicos e um motor a óleo vegetal.

“Concorremos à certificação energética A++, que é a atribuída a edifícios que, mais do que produzir energia, têm capacidade para vendê-la”, explicou.

Rita Alves garantiu que “todo o hotel foi pensado para vender sossego, não só por esta preocupação ambiental, empenhada na preservação da beleza deste parque, mas também a nível paisagístico, já que todos os quartos, sem exceção, têm vista para o rio”.

O empreendimento deverá ser “bastante procurado pela classe empresarial, porque se situa numa zona sossegada”, mas a diretora do hotel aponta como público-alvo o turista sénior e os grupos familiares, que saberão apreciar a “tranquilidade do local e o potencial da zona em termos de lazer”.

Para Hermínio Loureiro, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, a exploração do hotel “integra-se na componente turística do projeto de preservação e requalificação das margens do Caima”, que se propõe valorizar 40 hectares de terreno em torno da unidade e transformá-los no Parque Natural Bento Carqueja.

“São bem evidentes as preocupações ambientais do projeto e vamos ter um rio Caima despoluído e atrativo, o que, na área económica, será potenciador de riqueza para o município”, disse.

Com uma suite presidencial e quatro alojamentos comunicantes entre os seus 30 quartos, o edifício principal inclui o spa com piscina interior e exterior, biblioteca e uma área de pequenos-almoços.

As restantes refeições são servidas no HC Restaurante, que, com um bar e um salão de eventos para 180 pessoas, presta homenagem à bicentenária Hídrica do Caima.

Restaurado, o edifício original da hídrica mantém a sua ligação ao canal que atravessa o jardim do hotel e pode apreciar-se em pleno funcionamento na zona contígua ao restaurante, devendo ser transformado num museu de energia vocacionado, sobretudo, para o público escolar.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2011, 08:43:53 pm
Cluster eolico de viana do castelo ja investiu 1700 milhoes e criou 2000 postos de trabalho

Enercon é sem dúvida a empresa líder no sector da energia eólica em Portugal, possuindo parcerias e parques eólicos pelos quatro cantos de Portugal, especialmente em Viana do Castelo onde a Enercon possui unidades fabris e integra o Cluter Eólico.

O investimento total do cluster eólico de Viana do Castelo, pertencente ao grupo que integra ainda a EDP, a Finerge, a Generg e a TP – Térmica Portuguesa, ronda os 1700 milhões de euros e criou cerca de 2000 postos de trabalho, para além de várias empresas subsidiárias ou de actividades associadas.


Viana do Castelo acolhe um pólo industrial de excelência constituído por:

– 5 fábricas do grupo ENERCON para produção do novo modelo de aerogeradores E-82  e de componentes para outros modelos. Serão as unidades industriais mais avançadas do Grupo Enercon, desenhadas para serem adaptadas em contínuo para produção de aerogeradores de futuras gerações.

2 Fábricas de Pás de Rotor
Fábrica de Geradores Síncronos
Fábrica Mecatrónica (módulos eléctricos e nacelles)
Fábrica de Torres de Betão
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2011, 09:24:02 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
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EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Projecto pioneiro a nível mundial está orçado em 18,4 milhões de euros. Dinamarquesa Vestas vai implementar a torre. Veja aqui como funciona.
A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A imprensa especializada está hoje a destacar este negócio, sublinhando o facto de a Vestas ter integrado o Projecto WindFloat – um projecto pioneiro que se baseia numa estrutura flutuante e que deverá custar 18,4 milhões de euros.

O financiamento do projecto foi assegurado através de contribuições de parceiros do projecto e com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), diz a EDP.

Esta será a primeira torre eólica offshore em Portugal e também a primeira da EDP, que tem prevista a sua instalação até ao Verão deste ano.

"A EDP, a InovCapital e a Principle Power, Inc. assinaram um acordo de projeto e um contrato em regime chave‑na‑mão, para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 megawatts (MW), ao largo da costa portuguesa. A EDP, a InovCapital, a Principle Power, a Vestas Wind Systems A/S, a A. Silva Matos (ASM) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) são alguns dos parceiros deste projecto", refere em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

O WindFloat é uma estrutura flutuante patenteada, com design simples e económico, para suporte de aerogeradores offshore. As funcionalidades inovadoras do WindFloat - que atenua os movimentos induzidos pelas ondas e pelos aerogeradores/vento - permitem implantar aerogeradores offshore em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores, sublinha a EDP.

O projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80 de 2,0 MW, ao largo da costa portuguesa ainda este ano.

O sistema será testado na Aguçadoura, num parque EDP, ligado à rede, por um período não inferior a 12 meses, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador. Serão ainda realizados estudos de comissionamento/descomissionamento e de operação e manutenção.

O projecto utilizará capacidades industriais existentes em Portugal e mão‑de‑obra portuguesa qualificada para a maior parte das actividades de fabricação e instalação. A Principle Power assumirá a responsabilidade pela execução do projeto. A Vestas terá a seu cargo o fornecimento, a instalação e o comissionamento de um aerogerador Vestas V80-2.0MW.

Empresas como a ASM e MPG, a Marine Innovation & Technology, a Houston Offshore Engineering, a Bourbon Offshore, a Smith Berger Marine e a Vryhof e Solidal foram subcontratadas para o projecto. A American Bureau of Shipping foi seleccionada como a agência de certificação independente, refere o documento da EDP.

"A EDP elegeu a energia eólica offshore como uma das suas cinco prioridades de inovação e o WindFloat é uma das tecnologias mais promissoras nesta área. Quando forem conhecidos os resultados desta fase de demonstração crucial, a EDP estará mais bem posicionada para superar os desafios da energia eólica offshore em todo o mundo", afirmou António Mexia, citado no comunicado.

João Fernandes, membro da administração do InovCapital, "acredita que o projecto windfloat tem potencial para mudar a forma como Portugal tira proveito da sua costa marítima, dando-lhe tecnologia inovadora na energia eólica e o envolvimento de parceiros locais e internacionais".

Por seu lado, Alla Weinstein, presidente e CEO da Principle Power, afirmou que "nós, na Principle Power, congratulamo‑nos por a EDP adoptar esta tecnologia facilitadora na sua fase inicial. Consideramos o Governo de Portugal e a indústria portuguesa parceiros no desenvolvimento de tecnologias eólicas offshore capazes de suprir a procura portuguesa e mundial de energias renováveis".

"Portugal dispõe das competências e instalações industriais necessárias para executar o projeto, incluindo uma Utility, que fomenta uma visão de promoção do crescimento económico dentro das suas próprias fronteiras. Este projecto representa um passo significativo na utilização do vasto potencial eólico offshore de Portugal para cumprir as metas traçadas no sector das energias renováveis", acrescentou Weinstein.

Juan Araluce, Presidente da Vestas Mediterranean, concluiu: "É com satisfação que anunciamos esta cooperação com a Principle Power e com o Grupo EDP, um dos nossos principais clientes a nível mundial. Trata-se de um projeto precursor na região mediterrânica. Os seus resultados poderão facilitar a implementação de boas práticas na região e noutras zonas do mundo".

Fonte (http://http)



Será que isto se aguenta no nosso oceano?

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Grande oportunidade de negocio
Para além de interferir diretamente com os sectores da construção naval (portos) e da indústria metalomecânica, de forma mais acentuada, a construção de eólicas flutuantes e parques em alto mar vai também dinamizar a indústria de cablagens, o transporte marítimo, a engenharia e empresas fornecedoras de serviços e bens ligados à eletricidade, como a Efacec, a Siemens ou a ABB.


É que, não só a EDP Renováveis se irá abastecer de eólicas flutuantes para os seus projetos como o modelo poderá ser vendido para outros clientes para qualquer sítio do mundo. "Isto é uma oportunidade fantástica para a metalomecânica e para os portos portugueses. Provavelmente, estamos aqui a falar do nascimento de um novo negócio de grandes dimensões ligado ao mar", enfatiza Cruz Morais. É com algum orgulho que diz ainda:

"Enquanto alguns falam da aposta que se deve fazer no cluster do mar, e passam o tempo a discursar sobre o assunto, nós já estamos a fazer algo de concreto nessa área, e este verão será uma realidade a nova eólica flutuante".



Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2011, 09:28:46 pm
Citação de: "Edu"
Sempre pensei que em instalações off-shore se podessem utilizar aerogeradores com maior capacidade à semelhança do que se faz penso eu na costa alemã. 2 MW é a potencia dos que se utilizam em terra.


 tudo depende do gerador instalado mas aqui estamos a falar de um modulo experimental!  nao valeria a pena o investimentop em gerador de maior capacidade
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Abril 24, 2011, 09:54:14 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
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EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Será que isto se aguenta no nosso oceano?

Trata-se do mesmo sistema utilizado na fixaçao de plataformas petroliferas,off-shore,  como no mar do norte, nao vejo motivos para nao se aguentar.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 02, 2011, 09:48:54 pm
Resiestrela inaugura produção de electricidade a partir do biogás


A Resiestrela, empresa que gere os resíduos sólidos em 14 municípios da Beira Interior, vai inaugurar amanhã um sistema de produção de electricidade a partir do biogás gerado numa antiga lixeira. A obra, que esteve a cargo da empresa portuguesa Efacec, representa um investimento de 900 mil euros.

O sistema permite captar, encaminhar e queimar o biogás criado pelas camadas de resíduos sólidos da região da Cova da Beira que até ao início da década de 1990 foram acumuladas no Souto Alto, Fundão.

A lixeira foi substituída em 2001 por novos aterros e pela Central de Compostagem da Quinta das Areias, também no concelho do Fundão.

O investimento permite gerar receitas "que contribuirão para a sustentabilidade económica e financeira do sistema intermunicipal", explica Carlos Pais, administrador-delegado da Resiestrela.

Por outro lado, o responsável destaca a capacidade do investimento de diminuir "as emissões de gases com efeito estufa", pela substituição de fontes de produção não renováveis.

A queima do biogás vai colocar em funcionamento um gerador com 800 kW (kilowatt) para produção de energia eléctrica, a ser exportada integralmente para o sistema eléctrico de abastecimento público.

O investimento faz parte do plano de acção do sistema multimunicipal de gestão de resíduos sólidos para "cumprimento de exigências nacionais e comunitárias para o sector e para sustentabilidade do sistema e da concessão nas suas vertentes ambiental, social e económico-financeira", destaca a empresa.

A inauguração está marcada para as 15h00 e contará com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

A Resiestrela é responsável pela concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.

A empresa serve actualmente uma população de 221.195 habitantes.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 15, 2011, 11:45:11 pm
Próximos governos vão manter aposta nas renováveis

 
O presidente da Galp diz que os próximos governos vão manter a aposta nas renováveis, sujeitando-a a "critérios de racionalidade económica".

"Há uma pequena dimensão estratégica da nossa política energética, que é o facto de termos energias autóctones, que devemos primeiro explorar. Essa tem sido uma política dos governos portugueses e assim vai continuar a ser", disse hoje Manuel Ferreira de Oliveira, à margem da entrega dos prémios do projecto Missão UP/Unidos pelo Planeta sobre eficiência energética.

Para o presidente da Galp, a estratégia portuguesa para a energia está sobretudo "alinhada com a da Europa e essa está alinhada, embora a influencie, com a estratégia energética para o planeta". E Portugal, disse Ferreira de Oliveira, foi pioneiro na energia hidroeléctrica.

"Portanto, a primeira coisa a fazer é utilizar bem os recursos que a Natureza pôs nas nossas mãos. Esse programa está em curso e tenho a certeza que isso vai continuar, sempre sujeito a critérios de racionalidade económica, subjacentes a todos os grandes projectos", ressalvou.

O presidente da Galp também comentou a indicação do acordo assinado entre o Governo e a troika, que insta o executivo a rever os apoios em subsídios às renováveis.

"A fonte que mais explodiu nos últimos tempos foi a eólica, que tem os seus benefícios e problemas", disse Ferreira de Oliveira, antes de ressalvar que "quando esta é muito cara é preciso ver se existem os recursos económicos para usá-la".

"Estamos num momento difícil e as renováveis são um bem. Se as podemos apoiar mais ou menos depende das contas que o novo governo vai fazer", sublinhou.

Diário Económico
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2011, 11:45:33 pm
Energia Geotermica já pesa quase 1/3 na produção eléctrica nos Açores


A produção da eléctrica da açoriana EDA com recurso a fontes renováveis aumentou 15% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2010, garantindo cerca de um terço da energia lançada na rede nos Açores.

Os dados da empresa, citados pelo Serviço Regional de Estatística, indicam que a produção de electricidade no arquipélago nas centrais geotérmicas, hídricas e eólicas cresceu de 114.129 para 131.390 MWh entre Janeiro e Junho, um aumento quase integralmente assegurado pela geotermia, que subiu neste período de 77.331 para 95.223 MWh. Os Açores têm, na ilha de S. Miguel, as únicas centrais de produção eléctrica do país com base na utilização de fluidos geotérmicos captados em profundidade.

O aumento do volume de energia renovável lançada na rede regional na primeira metade do ano implicou uma redução na produção com recurso a centrais térmicas clássicas de 295.656 para 276.768 MWh. Nos primeiros seis meses do ano, a produção total da EDA registou uma quebra de 409.786 para 408.158 MWh, ainda segundo os dados da eléctrica regional.

O Governo dos Açores pretende que o aproveitamento de recursos renováveis permita garantir 75% da produção de electricidade no arquipélago dentro de sete anos.

Nesse sentido, a EDA tem em execução um plano que prevê que as fontes renováveis representem cerca de 50% da produção de energia em 2014.

Nos próximos quatro anos, a eléctrica regional tem previsto investimentos nesta área que ascendem a cerca de 100 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Agosto 19, 2011, 11:56:36 am
Energia das ondas: Pico é referência na Europa

A Central de Ondas do Pico, um projeto experimental de aproveitamento da energia do mar instalado nos Açores, pode vir a ser um pólo de investigação europeu, revelou à Lusa o diretor regional de Energia.

Cabral Vieira, que falava depois de uma reunião com responsáveis do Wave Energy Center, entidade sem fins lucrativos que gere a infraestrutura, salientou que a central poderá vir a transformar-se num instituto, assumindo um papel mais importante na investigação do aproveitamento da energia do mar.

"Essa é uma situação que nos agrada, porque dá uma nova dimensão à central e, se calhar, dá-lhe a sua verdadeira dimensão, que não é a de simplesmente produzir eletricidade para abastecer a ilha, mas sim dar um contributo em matéria de investigação", frisou o diretor regional.

A Central de Ondas do Pico, construída há mais de uma década no lugar do Cachorro, concelho da Madalena, na ilha do Pico, representou então um investimento superior a quatro milhões de euros, mas não tem funcionado continuamente.
Investimento de €2 milhões

A transformação desta central em pólo de investigação obrigará a um investimento de cerca de dois milhões de euros para obras de recuperação da estrutura, que foi danificada pela força do mar, e para a construção de equipamentos de apoio em terra para acolher os cientistas que ali vão estudar a energia das ondas.

Cabral Vieira admitiu que o Governo dos Açores pode vir a ser um dos parceiros deste projeto, juntamente com outras entidades e empresas privadas, mas frisou que o processo ainda está numa "fase de análise da proposta".

"Julgo que será possível dispersar o investimento por várias entidades e por vários parceiros e, eventualmente, obter algum financiamento das entidades comunitárias e levar o projeto a bom porto", afirmou.

A transformação da Central de Ondas do Pico num pólo de investigação poderá representar uma solução para este projeto experimental, que chegou a ser abandonado devido à inundação do equipamento interior.
Em 2005, o projeto voltou a ser recuperado e chegou a produzir energia de forma regular.

No ano passado, a central funcionou de forma ininterrupta entre setembro e dezembro, operando durante 1.300 horas, com uma potência média de 40 quilowatts/hora.

http://aeiou.expresso.pt/energia-das-on ... pa=f652192 (http://aeiou.expresso.pt/energia-das-ondas-pico-e-referencia-na-europa=f652192)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Agosto 23, 2011, 01:54:30 pm
Encontra-se atracado no cais  comercial  de Viana do Castelo, o navio “E-Ship 1”, pertencente à empresa alemã Enercon, um dos maiores fabricantes a nível mundial de turbinas eólicas e com várias fábricas em Viana.
 É o primeiro no mundo movido por fonte híbrida (energia eólica e diesel). As quatro torres cilíndricas instaladas no convés, com vinte e sete metros de altura cada uma, captam a energia do vento para auxiliar a propulsão a diesel do navio.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg3.imageshack.us%2Fimg3%2F8324%2Feship1vianadocastelo2.jpg&hash=d6187de971ce1400dc8ead1bbab7eb7c)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg11.imageshack.us%2Fimg11%2F7130%2Feship1vianadocastelo1.jpg&hash=a8b0a301624f04d63c36102904d3b597)

Com 130 metros de comprimento, 22 de largura e 10 de calado, o navio foi concebido para evitar desperdícios energéticos e vai carregar, no porto de Viana do Castelo, três torres de aerogeradores, com mais de 80 metros de altura, com destino à Lituânia.
“Era um desejo nosso ter este navio, que é o embaixador da empresa, em Viana, onde estão a sede e as fábricas do grupo. Finalmente foi possível concretizar essa vontade agora”, disse Francisco Laranjeira.

Aquela multinacional alemã tem em funcionamento cinco unidades industriais em Viana do Castelo, distribuídas pelo Parque Empresarial da Praia Norte e Parque Empresarial de Lanheses, que empregam cerca de mil trabalhadores entre fábricas de pás de rotor, torres de betão, mecatrónica e aerogeradores.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 23, 2011, 03:05:04 pm
Esse navio lembra-me o Alcyone do Comandante Jacques Cousteau.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Agosto 24, 2011, 06:19:14 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esse navio lembra-me o Alcyone do Comandante Jacques Cousteau.


Jacques  Cousteau desenvolveu  com a sua equipa o turbosail, alias a patente do turbosail pertence a Jacues Cousteau

http://worldwide.espacenet.com/publicationDetails/biblio?CC=US&NR=4630997&KC=&locale=en_gb&FT=E
 
http://en.wikipedia.org/wiki/Turbosail

http://en.wikipedia.org/wiki/Flettner_ship
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Agosto 30, 2011, 02:30:59 pm
Efacec ganha contrato de 25 milhões nos EUA

A Efacec ganhou um contrato de 25 milhões de dólares para fornecer 900 carregadores rápidos de veículos eléctricos à empresa norte-americana 350 Green até 2014, anunciou esta terça-feira o grupo português.

A 350 Green desenvolve redes de carga de veículos eléctricos em larga escala, tendo já assinado contratos com as cidades de Chicago e São Francisco, a par de outros acordos a que chegou com os estados da Pensilvânia e Oregon.

O comunicado da Efacec refere que a produção destes 900 carregadores rápidos, com potencial de expansão, representa aquele que é, «de longe, o maior projecto de carga rápida actualmente em execução à escala mundial», o que coloca a Efacec numa posição cimeira no sector em termos globais, cita a Lusa.

O calendário de produção prevê uma primeira entrega de 145 carregadores já até ao final de 2011, com os restantes 755 a deverem estar prontos até 2014. É a primeira vez que estas peças vão ser construídas nos EUA, na fábrica da Efacec em Atlanta.

«Este contrato foi concretizado em concorrência aberta com outros fabricantes europeus e americanos e foi ganho não apenas devido às capacidades que a Efacec demonstrou a este exigente cliente (que assim irá ter a sua rede baseada em tecnologia portuguesa), mas também dada a competitividade da sua oferta».

O projecto vem, também, reforçar a presença da Efacec nos Estados Unidos, um país onde o Departamento de Energia tem vindo a investir valores crescentes no sector dos veículos elétricos, na sequência da encomenda de 20 transformadores de potência para duas centrais nucleares na Georgia e na Carolina do Sul.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/efacec-veiculos-electricos-carros-electricos-eua-contrato-agencia-financeira/1276695-1728.html)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2011, 02:10:56 pm
Renováveis representam 50% da electricidade consumida em Portugal
 

No final de Agosto a electricidade de origem renovável representava 50% da electricidade consumida em Portugal sendo que a PRE-REN (Produção em Regime Especial Renovável), de onde se exclui as grandes centrais hidroeléctricas, representava 25,3%. Os dados foram fornecidos por António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), que afirma ser "natural que até final do ano este valor suba ligeiramente".

O responsável acredita que o aumento da produção de energias através de fontes renováveis trará "uma poupança nas importações de combustíveis fósseis, carvão e gás natural, usados na produção de electricidade e que este ano deverá rondar mil milhões de euros".

De acordo com os dados da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) relativos a Junho, o total da potência renovável instalada atingiu os 9.688 MW no final desse mês. O maior aumento de potência, diz a entidade, verificou-se na potência instalada eólica, fotovoltaica e de biogás. Isto face a Maio.

No entanto, a produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renováveis desceu 19% no 1º semestre de 2011, face a igual período de 2010. Um decréscimo que foi "fortemente" influenciado o comportamento da sua componente hídrica. Já relativamente à produção eólica nos primeiros seis meses do ano, desceu 6% relativamente a igual período do ano anterior.

A produção a partir de biomassa, por seu turno, regista uma subida de 12% no 1º semestre face ao período homólogo de 2010.

Sá da Costa vê Portugal como um exemplo e garante que o país, "ao investir em tecnologias maduras, como é o caso da electricidade hídrica e eólica, fez a opção correcta pois conseguiu tirar partido do desenvolvimento feito noutros países, em especial no sector eólico". O presidente da APREN afirma que esta opção "é suportada pelo facto de não termos dimensão nem economia que possa custear o desenvolvimento de tecnologias novas, mas temos recurso e capacidade técnica para implementar tecnologias maduras, uma vez que elas se encontram num estado de desenvolvimento aceitável".

Diário Económico
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Outubro 14, 2011, 06:38:18 am
Uma boa notícia para variar


Citar
Cluster eólico Vina do Castelo vai receber 7.ª fábrica, investimento de 4 MEuro
 
                       
Viana do Castelo, 12 out (Lusa) - A multinacional alemã Saertex vai construir, em Viana do Castelo, uma segunda fábrica para produção de fibra de vidro para aerogeradores eólicos, a sétima no concelho, disse o presidente da Câmara à Agência Lusa.

Segundo José Maria Costa, o contrato para a venda dos 10 mil metros quadrados de terreno no Parque Empresarial de Lanheses foi rubricado esta quarta-feira com o município e levará a um aumento de produção, que implicará um investimento de quatro milhões de euros.

"Nos tempos que correm são excelentes notícias e sobretudo é a confirmação da grande força que tem o 'cluster' eólico que se instalou em Viana do Castelo. Deverá entrar em funcionamento no final de 2012 e já será a sétima", avançou o autarca.
A Enercon, e o `cluster` em si, já é uma das grandes empresas exportadoras da região, prova do sucesso desta aposta", sublinhou José Maria Costa.

Em Viana do Castelo, o `cluster` eólico empregará, direta e indiretamente, cerca de duas mil pessoas.

Além da nova fábrica da Saertex e das unidades da Enercon, também já está garantida a instalação no Parque de Lanheses de uma empresa de transporte e logística, encarregue da distribuição de torres e outros componentes para os parques eólicos.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/energia-cluste ... z1ajLbmXvk (http://aeiou.expresso.pt/energia-cluster-eolico-vina-do-castelo-vai-receber-7-fabrica-investimento-de-4-meuro=f680107#ixzz1ajLbmXvk)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 29, 2011, 01:32:10 pm
Loulé envolvida em projecto que quer transformar subprodutos da floresta em energia eléctrica


Aproveitar os subprodutos das florestas para a produção de energia é o objectivo do projecto PROFORBIOMED, que está a ser desenvolvido em Portugal e em mais cinco países mediterrânicos (Espanha, França, Itália, Grécia e Eslovénia).

Em conversa com o Ciência Hoje, Inês Marques Duarte, do Centro de Investigação em Ciências do Ambiente e Empresariais (CICAE), do Instituto Superior Dom Afonso III (INUAF), em Loulé, explica que esta instituição foi convidada a participar no projecto europeu a par da ALGAR - Valorização e Tratamento de resíduos sólidos, SA e da Autoridade Florestal Nacional.

A “biomassa florestal é utilizada em vários países para a produção de energia”, no entanto, isso não acontece no sul de Portugal nem no contexto do mediterrâneo. Este projecto visa aproveitar esses recursos desperdiçados. “Quando se fazem limpezas de mato ou tratamento de árvores, os subprodutos dessas acções não são utilizados. Mas podem traduzir-se em energia eléctrica”.

Este processo teria várias vantagens a nível económico: “os proprietários florestais poderiam ter lucro de uma actividade que normalmente só dá despesas” (como a limpeza da floresta). A investigadora acredita que o projecto poderá promover também a dinamização dos espaços rurais, com a criação de emprego.

Seis grupos de trabalho

O PROFORBIOMED arrancou em Março passado, tendo sido criados seis grupos de trabalho. Um faz a gestão e a coordenação geral do projecto, outro divulga os resultados através de conferências ou publicações. Um terceiro grupo ocupa-se de tentar identificar os constrangimentos legais, económicos e sociais que possam estar na origem do não aproveitamento da biomassa florestal.

O estudo do potencial da biomassa (como a medição calorífica ou a aplicação na indústria farmacêutica ou na perfumaria) é o objectivo de outro dos grupos. Importante será também a implementação de uma estratégia a nível local, bem como a implementação de redes de energia inteligentes.

Estas smart-grids, explica Inês Duarte, pretendem revolucionar a forma de produção e consumo de energia. “Pretende-se aproximar as horas de produção às de consumo e aproximar também a fonte geradora de energia do consumidor”.

O programa, a implantar apenas no Algarve e no Alentejo, será desenvolvido ao longo de três anos.

Ciência Hoje
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 07, 2011, 08:35:35 pm
Dejectos de animais ajudam a poupar na factura de energia


Segundo a lei de Lavoisier, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” e até a dejectos de animais se pode aplicar a essa norma. Uma equipa do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) conseguiu tornar energeticamente autónoma uma exploração agro-pecuária, recorrendo ao lixo orgânico que essa produzia, poupando ainda em combustível e na factura de energia eléctrica.

Teresa Nogueira, orientadora da tese de mestrado de Bruno Teixeira (responsável pelo projecto), disse ao Ciência Hoje que “através deste processamento (termoquímico), resultante da libertação de gases, consegue-se a co-geração de electricidade e calor (energia térmica) de forma ecológica, sem recorrer a combustíveis poluentes, limpa e efectuando a reciclagem do próprio espaço”.

A medida permite não só tornar a instalação auto-sustentável, para que esta não precise de ir abastecer-se à rede pública; mais ainda, é possível injectar tudo aquilo que produza a mais e lucrar com isso. Contudo, a docente alerta que “é necessário algum investimento” e para que se torne lucrativo, o projecto deverá ser considerado para instalações com, por exemplo, “a partir de 50 cabeças de gado” – sustentando que os bovinos são “mais rentáveis”.

Os dejectos de animais podem ser transformados em biogás e energia eléctrica para ser usada localmente. Através de um biodigestor anaeróbico – a transformação do lixo é realizada por fermentação sem oxigénio e a caldeira aproveita o biogás (composto em 60 por cento por metano, com elevado poder calorífico), convertendo-o num produto energético –, é possível rentabilizar lixo orgânico altamente poluente e permitir que as instalações de gado possam ser, no caso das explorações de maior dimensão, energeticamente autónomas.

Viabilidade técnico-económica provada

Para quantificar a poupança de uma exploração agro-pecuária com 80 cabeças de gado bovino, por exemplo, “o investimento tecnológico é amortizado em menos de quatro anos e a factura energética poderá ter um decréscimo de 7819 euros por ano”, acrescentou ainda a investigadora do ISEP.

O projecto de Bruno Nogueira foi testado numa quinta na área do Grande Porto, em colaboração com a empresa Magnetic Fields e “a sua viabilidade técnico-económica provada”, segundo garantiu Teresa Nogueira. As quintas que recorrerem a esta medida “poderão até armazenar o seu próprio biogás, para usá-lo posteriormente, em períodos de maior necessidade”. No caso da energia eólica, já não seria possível, recordou a docente.

A equipa de investigação está a explorar a possibilidade de alargar a medida à utilização de outros resíduos, como palha ou lenha. Teresa Nogueira explica que este projecto não só contribui para a redução de poluentes, como também evita o maior funcionamento de centrais, a partir do momento que “pode injectar energia na rede nacional, tornando estas explorações em centrais de co-geração, como meio alternativo”.

Ciência Hoje
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: chaimites em Novembro 18, 2011, 12:24:00 pm
Citar
Novembro 14 2011
Viana do Castelo será a primeira cidade portuguesa com um aerogerador a funcionar no perímetro urbano, um investimento de cinco milhões de euros e que será inaugurado em Abril de 2012.

Esta torre terá 78 metros de altura e será um dos mais modernos aerogeradores do mundo. “Será um marco na própria cidade, um sinal de modernidade da região”, explicou Fernando Laranjeira, administrador da Enercon, empresa responsável por este investimento. A empresa, que já é o maior empregador privado do distrito de Viana do Castelo, com 1400 postos de trabalho, começou a instalar este aerogerador na terça-feira, na sua fábrica.

Com uma potência de 2MW, este será o aerogerador número 1300 da Enercon Portugal e elevará para 2500 MW a potência já instalada em Portugal.

O aerogerador irá fornecer energia à própria fábrica da Enercon e servirá, também, para testes. A infra-estrutura será totalmente produzida em Viana do Castelo.

Desde Julho que a empresa está a exportar componentes a partir de Viana do Castelo, com a partida semanal de dois navios do porto local. Por outro lado, e depois de realizadas dragagens na entrada da foz do rio Lima, será aumentado o volume destas exportações.

fonte:http://www.greensavers.pt/2
publicado por adm às 21:55
 
 
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 24, 2011, 12:53:58 pm
Empresário indiano investe em produção de bioetanol em Idanha-a-Nova


A construção, em Idanha-a-Nova, de uma unidade de transformação de sorgo sacarino e cereal em álcool e de transformação de biomassa para co-geração, pode iniciar-se em 2012, admitiu hoje um dos promotores do investimento, o indiano Dilipcumar Dulobdas. O empresário, responsável pela empresa AADITYA, disse à agência Lusa que o investimento poderá ultrapassar os 35 milhões de euros, distribuído por três anos.

Dilipcumar Dulobdas revelou que o projecto será candidatado ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e que a obra, que deverá iniciar-se 2012, deverá estar concluída no prazo de 15 meses.

O empresário disse que o estudo de viabilidade do projecto já foi apresentado ao Governo.

O projecto prevê a construção de uma destilaria para sogro sacarino, onde serão investidos 18,7 milhões, e uma destilaria de cereais para a destilaria de cereais (10,5 milhões de euros) e uma unidade de co-geração para produção de energia (6,5 milhões de euros).

O documento revela que esta unidade abrange «uma área potencial de 1.700 hectares, que poderá, a prazo, fornecer cerca de 102.000 toneladas de sorgo sacarino e 43.700 toneladas de folhas».

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Novembro 29, 2011, 07:29:12 pm
Martifer transforma campo da Segunda Guerra Mundial em central solar

As centrais solares fotovoltaicas podem ser os projectos energéticos da moda, mas não é todos os dias que o desenvolvimento destas instalações incorpora património histórico. Assim aconteceu na costa da Normandia, em França, onde a Martifer Solar acaba de instalar uma central fotovoltaica com 5 megawatts (MW), num antigo campo militar da Segunda Guerra Mundial.

Detido pelo fundo de investimento alemão Leonidas Associates IV, o novo parque solar foi construído pela empresa portuguesa em 12 semanas, tendo agora 21.400 painéis, numa área de 11 hectares, cuja electricidade será suficiente para abastecer o consumo de mais de um milhar de habitações.

A Martifer Solar desenvolveu o projecto desde a fase inicial até à ligação à rede, fornecendo todo o equipamento e assegurando a operação e manutenção da central. A instalação da central fotovoltaica teve pormenores diferentes do habitual num qualquer projecto do género. É que as galerias e bunkers construídos na Segunda Guerra Mundial foram preservados e convertidos em salas de operações.

"Este projecto apresentou várias dificuldades de execução pela necessidade de preservar algumas das estruturas de um antigo campo militar da Segunda Grande Guerra mas a Martifer Solar tem as competências necessárias para o desenvolvimento de qualquer projecto fotovoltaico, desde grandes parques até instalações de microgeração", comentou o director da Martifer Solar em França, David Mota, em comunicado.

A Martifer Solar está globalmente presente em quase duas dezenas de países na Europa, América, África e Ásia, desde Espanha, Itália, Grécia e Reino Unido até aos Estados Unidos, passando ainda por geografias como Cabo Verde, África do Sul, Índia e Singapura.

Até à data, a Martifer Solar participou na implementação de mais de 150 MW de energia solar fotovoltaica em todo o mundo.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522565 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=522565)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Novembro 30, 2011, 07:00:25 pm
Gostava de acreditar que isto seria bom para o país. :roll:  :roll:

Chineses interessados na EDP instalam fábrica de turbinas eólicas em Portugal

A nova unidade "produzirá 800 turbinas eólicas por ano ocupando uma área de cerca de oito hectares e terá um forte impacto na criação de postos de trabalho especializados em Portugal", anunciou a empresa, arescentando que a nova fábrica deverá representar anualmente um volume de exportações superior a 500 milhões de euros.

A Goldwind, empresa participada pela China Three Gorges, concorrente à privatização da EDP, anunciou hoje que prevê instalar uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal, que deverá representar anualmente um volume de exportações superior a 500 milhões de euros. Em comunicado, a Goldwind - um dos maiores produtores mundiais de turbinas eólicas e a segunda maior empresa do sector da China - adiantou que a fábrica avançará "até ao verão de 2013" e que prevê começar os trabalhos de instalação da nova unidade já no início de 2012, "com a contratação de uma equipa local".

Segundo a empresa chinesa, a nova unidade "produzirá 800 turbinas eólicas por ano ocupando uma área de cerca de oito hectares e terá um forte impacto na criação de postos de trabalho especializados em Portugal", sendo que a nova fábrica "terá ainda um impacto positivo no sector da construção civil, estando prevista a entrega da empreitada da nova fábrica a empresas locais".

Os responsáveis da Goldwind indicam que a produção da unidade portuguesa "será essencialmente direccionada para o mercado de exportação".

Para além da potencial entrada da China Three Gorges no capital da EDP, o interesse da Goldwind em Portugal "resulta das excelentes condições naturais para a produção de energia eólica, da sua localização estratégica para fornecimento dos principais mercados ocidentais e de uma política energética ambiciosa e vanguardista, baseada nos objetivos globais definidos pela União Europeia", refere o comunicado.

A Goldwind Science & Technology contribui anualmente para a instalação de cerca de 4 mil 'megawatts' de potência eólica, um valor equivalente à totalidade da potência eólica até hoje instalada em Portugal.

A empresa subsidiária da China Three tem como objectivo, segundo o comunicado, que, até 2014, 30% da sua receita seja gerada fora da China.

Cotada na Hong Kong Stock Exchange (HKSE) desde 2010, a Goldwind está presente em mercados como o alemão, norte-americano, australiano e outros.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522985 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=522985)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2011, 07:22:50 pm
Faz-me lembrar os negócios maravilhosos prometidos com a Venezuela...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Filliweb.com%2Ffa%2Fi%2Fsmiles%2Fsuspect.gif&hash=6b9b570e0f4f93ae34f2bc534f86809b)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Novembro 30, 2011, 09:36:55 pm
Citação de: "HSMW"
Faz-me lembrar os negócios maravilhosos prometidos com a Venezuela...
Este parece-me muito mais assustador.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: oultimoespiao em Dezembro 01, 2011, 03:37:13 am
Os chineses se fizerem a fabrica gostava de ver empregarem so filiados do PCP
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 02, 2011, 12:04:08 am
Citação de: "oultimoespiao"
Os chineses se fizerem a fabrica gostava de ver empregarem so filiados do PCP

Realmente devia ser engraçado...nomeadamente porque o PCP, na boa linha soviética, é anti-maoísta!

Please read --> http://en.wikipedia.org/wiki/Sino-Soviet_split (http://en.wikipedia.org/wiki/Sino-Soviet_split)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Dezembro 18, 2011, 02:27:16 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-7AmGiBbMjZE%2FTpVhzuEkb8I%2FAAAAAAAACV8%2FuaP4GmBH4bU%2Fs1600%2Fwindfloat.jpg&hash=b3c0e66d454bf52dba8b93e8ffdf94af)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.antoniovidigal.com%2Fdrupal%2Fcd%2Fsites%2Fall%2Ffotografias%2FWindfloat1.jpg&hash=fc46d7f90295c723c4366db29b8d34f5)
Citar
Doca seca nº20, do estaleiro da Lisnave na Mitrena. A doca avista-se, ao longe, da estrada, que partindo de Setúbal segue ao longo da margem do Sado, e quem lançar um olhar curioso na sua direção, pode interrogar-se sobre o que será o estranho dispositivo que se avista para lá do pórtico. A dimensão dos navios que o rodeiam disfarça o seu tamanho real, que é impressionante: três colunas verticais de 23 metros de altura ligadas entre si por estruturas tubulares formando um imenso prisma com mais de 1000 toneladas de peso.

Trata-se do WindFloat, um dispositivo flutuante para conversão de energia eólica em eléctrica, único no Mundo, que apresenta vantagens sobre todos os seus concorrentes.

Estou a ganhar o hábito de passar pela Lisnave todas as semanas, para verificar o avanço dos trabalhos. A semana passada decidi subir pelos andaimos até ao topo de uma das colunas do WindFloat, e foi aí que a sua verdadeira dimensão se tornou claramente aparente.

Trata-se do maior projecto que a EDP Inovação tem entre mãos. Olho para trás e revejo o longo caminho percorrido, desde que o projecto nos foi apresentado pela primeira vez pela Principle Power: os ensaios no tanque de Berkeley, o assegurar do financiamento e das parcerias, todo o projeto de engenharia.
É um projeto bem português, com a estrutura a ser construída pela A. Silva Matos e pela MPG, com a participação do Wave Energy Centre. Mas também com uma componente internacional: a Vestas – maior fabricante mundial de geradores eólicos - assegura o fornecimento da turbina de 2 MW assim como o desenvolvimento de todo o seu sistema de controlo.

Veio-me, então, à memória a última conversa que tive com Hernâni Lopes sobre a Economia da Mar. Com a veemência que o caracterizava, o Professor pedia para não nos esquecermos que, se Portugal tem algum futuro, ele passa necessariamente pelo Mar.

Foi nesta linha que promoveu o Forum Empresarial da Economia do Mar, como instrumento para capturar este potencial. Nele, um dos Grupos criados foi o da“Energia, Minerais e Biotecnologia”. É aqui que o projeto WindFloat pretende dar um contributo.

Pessoalmente, defendo que o País deve investir na energia “off-shore”. Temos reconhecido “know-how” nesta matéria e a tecnologia necessária está ao alcance da nossa indústria. Os dispositivos de vento “offshore”, abrem um espaço até hoje inacessível e podem ajudar a fazer a diferença tanto no sector energético como em sectores industriais que tanto precisam de ser relançados.
:arrow: http://ecotretas.blogspot.com/2011/10/windfloat.html (http://ecotretas.blogspot.com/2011/10/windfloat.html)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 01, 2012, 05:10:38 pm
Algarve terá três centrais de energia solar em Setembro


Em Setembro de 2012 o Algarve terá três centrais de energia solar, com 142 mil painéis e capacidade de produzir energia para 26 mil pessoas, disse à Lusa fonte da empresa responsável pela construção e manutenção das centrais. Instaladas nos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé, as centrais ocuparão cerca de 65 hectares e serão as primeiras centrais algarvias a recolher energia solar com base em energia solar foto voltaica para consumo público, informou Elsa Ferreira, da Martifer Solar.

As centrais - cuja produção energética se baseia em tecnologia solar foto voltaica de concentração - terão capacidade para produzir 30 mil megawats (MW), o suficiente para o consumo de uma cidade algarvia de média dimensão, como Loulé.

«Estas centrais serão fundamentais, sobretudo nos períodos de maiores picos de consumo, que ocorrem no verão», sublinhou Elsa Ferreira.

O estudo sobre o impacto ambiental da central de Albufeira, situado na freguesia de Ferreiras, vai estar em consulta pública, de 3 a 30 de Janeiro de 2012, disse à Lusa fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, adiantando que se trata do único dos três projectos algarvios a carecer de tal estudo ambiental, devido à classificação da zona em que será instalado.

A construção da central solar de Ferreiras, com uma capacidade de produção de 6 MW, deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2012, sendo promovida pela empresa Singular Sky, detida pelo BNP Paribas.

Com uma área ocupada de cerca de 41.400 metros quadrados, a central de Ferreiras evitará a emissão de 2367,9 toneladas de dióxido de carbono (CO2) comparativamente à que resultaria da queima de gás natural e de 4.305,4 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

Produz o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica - face a dados de 2009, os últimos disponíveis - de 5.346 habitantes na região do Algarve.

A central de Silves, situada próximo da localidade de Avalades, também deverá estar concluída em 30 de junho de 2012, sendo a maior das três unidades, com 14 mil KW de produção prevista.

Também promovida pela Solid Sky, e com uma área destinada ao projecto de 412.520 metros quadrados, evitará a emissão de 5.417,2 toneladas de CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 9.849 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central de Silves produzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 12.227 habitantes na região do Algarve.

A central de Loulé, com conclusão prevista para Setembro de 2012, é promovida pela empresa Sol Cativante, SA e ocupará uma área de 350 mil metros quadrados.

Evita a emissão de 3.771,6 toneladas CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 6.857,6 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central reduzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 8.513 habitantes do Algarve.

As três centrais, lançadas num concurso público da Direcção Geral de Energia e Geologia em Outubro de 2010, têm concepção, desenvolvimento, construção, operação e Manutenção a cargo da empresa Martifer Solar, SA.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Janeiro 04, 2012, 12:10:08 pm
um excelente projecto a aproveitar as nossas capacidades atlanticas.

http://www.rtp.pt/noticias/?t=Peniche-c ... 15139&tm=8 (http://www.rtp.pt/noticias/?t=Peniche-constroi-primeira-plataforma-submersa-produtora-de-eletricidade.rtp&headline=20&visual=9&article=515139&tm=8)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 06, 2012, 08:54:45 pm
Citação de: "miguelbud"
um excelente projecto a aproveitar as nossas capacidades atlanticas.

http://www.rtp.pt/noticias/?t=Peniche-c ... 15139&tm=8 (http://www.rtp.pt/noticias/?t=Peniche-constroi-primeira-plataforma-submersa-produtora-de-eletricidade.rtp&headline=20&visual=9&article=515139&tm=8)

Mais pormenores aqui:

 :arrow:    http://aeiou.expresso.pt/portugal-volta ... eo=f698292 (http://aeiou.expresso.pt/portugal-volta-a-liderar-na-energia-das-ondas-video=f698292)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 01, 2012, 06:31:05 pm
Produção de energia das ondas começa em 2015


A zona piloto portuguesa criada para a produção de energia das ondas, em 2008, deve entrar em funcionamento em 2015, quando for superada a carência de infra-estruturas.
 
Ao largo da praia de São Pedro de Moel (Leiria), a zona piloto foi criada para promover a energia renovável das ondas, potenciando o seu desenvolvimento tecnológico e a sua comercialização.
 
Segundo Teresa Simas, do Centro de Energia das Ondas, “há uma empresa que é responsável pela gestão da zona, que foi criada há pouco tempo e, neste momento, está a ser desenvolvido ainda o orçamento e o plano da infra-estrutura que vai ser instalada. Estão a ser feitos os cálculos de engenharia para instalação do cabo e o plano é que em 2015 esteja instalado e a zona possa começar a ser usada”.
 
A coordenadora do Departamento de Ambiente daquela organização privada sem fins lucrativos adiantou à Lusa que “existem vários produtores [internacionais] com interesse em instalar dispositivos” na zona piloto, mas “o problema é que não existe ainda tecnologia com desenvolvimento comercial muito avançada, pelo menos ao nível das ondas”. Por isso, realça, “está-se a pensar fazer uma zona de testes para promover o desenvolvimento de dispositivos e depois potenciar isso para uma eventual fase comercial”.
 
Questionada sobre o futuro das energias marinhas no País, Teresa Simas diz que Portugal tem recebido “vários projectos”. No entanto, alerta, “tudo depende do desenvolvimento destas zonas de teste”, nomeadamente da zona piloto.
 
“Se isto for rápido, vejo [o desenvolvimento da energia das ondas] com muitos bons olhos. Agora, obviamente que não se pode investir só em ondas, também há a energia do vento em terra, por exemplo. Mas acredito que podemos ter uma mistura energética que vai permitir aumentar a nossa auto-suficiência”, afirmou a investigadora, salvaguardando estar a falar “num período bastante alargado de anos”.
 
Teresa Simas evidenciou também o potencial de Portugal no desenvolvimento da energia das ondas, nomeadamente em águas profundas. O país dispõe do recurso em toda a costa ocidental, tem um bom clima e águas profundas próximas da costa, bem como infra-estruturas (portos e estaleiros) em vários pontos da costa, tendo também pontos de conexão à rede eléctrica e boa capacidade de conhecimento técnico e científico, tanto recursos humanos qualificados como centros de investigação competentes.
 
No entanto, a investigadora apontou algumas barreiras ao desenvolvimento da tecnologia das ondas, nomeadamente a morosidade dos processos de licenciamento, a falta de financiamento, os conflitos de uso (pescas, actividades de lazer, rotas de navegação e áreas de uso militar), problemas ambientais e ainda a percepção negativa do público, seja por falta de informação, seja pela descrença no sector.

Ciência Hoje
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2012, 07:42:28 pm
Energias renováveis ameaçadas por situação económica nacional


A Federação Europeia de Energias Renováveis (FEER) apresentou hoje uma carta aberta à Comissão Europeia onde aponta preocupações sobre o mercado português, definindo a situação económica do país como uma «séria ameaça» às renováveis. O Governo decidiu 'congelar' no começo de Fevereiro a atribuição de novas licenças para a produção de electricidade em regime especial, afectando principalmente a geração eólica e a co-geração.

Na carta aberta dirigida ao comissário responsável pela Energia, Günther Oettinger, e hoje divulgada em Bruxelas, a federação das renováveis «convida» o responsável a «tomar as medidas necessárias para convencer o governo português a abster-se da contraproducente medida» e a apoiar as renováveis como um «caminho para sair da crise».

Segundo o decreto-lei publicado em Diário da República, o Governo suspendeu, «com efeitos imediatos, a atribuição de potências de injecção na Rede Eléctrica de Serviço Público (RESP)», ressalvando, contudo, a possibilidade de poderem vir a ser excepcionados casos de «relevante interesse público».

O Governo comprometeu-se, na segunda revisão do memorando de entendimento com a ‘troika’, a analisar a eficiência dos regimes de apoio aos produtores de energia em regime especial até ao final de Janeiro, um mês após a data definida em Setembro, na primeira revisão do acordo.

Na segunda revisão do memorando de entendimento, os prazos para a análise da eficácia dos regimes de apoio à co-geração e possíveis reduções na tarifa, uma redução implícita da subvenção, deveriam ter sido entregues à 'troika' até final de Janeiro. No entanto, até ao momento, o Governo ainda não anunciou se entregou ou não.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 22, 2012, 07:42:14 pm
Futuro das centrais mini-hídricas está ensombrado
 

O Governo está a rever a política energética de apoio às renováveis por imposição da ‘troika’. O futuro do negócio das mini-hídricas vive actualmente ensombrado, à semelhança do que acontece com as restantes energias renováveis.

Com a imposição por parte da ‘troika', no âmbito do plano de ajuda financeira externa a Portugal, de cortes aos subsídios concedidos às energias verdes, o Governo está actualmente a redefinir a estratégia para o sector. O objectivo é reduzir o seu impacto nas tarifas pagas pelos consumidores finais e no agravamento do défice tarifário, numa altura em que os preços da electricidade vão deixar de ser regulados a partir de 1 de Janeiro do próximo ano. Medidas que têm, para já, um alvo identificado: a energia eólica. Mas há convicção assente no sector que poderá ser extensível aos restantes segmentos.

Inquestionável é segundo Eira Leitão, membro da APREN, entidade que representa as empresas de energias renováveis, o contributo das mini-hídricas para a redução da dependência exterior de matérias-primas de origem fóssil, assim com o seu peso reduzido no portefólio das energias renováveis.

Dos 1.120 megawatts (MW) de potencial identificados em Portugal, Eira Leitão refere que apenas um terço, cerca de 410 MW, estão em operação.

A incerteza reinante neste negócio, que abrange todas as pequenas centrais com potências instaladas inferiores a 10 MVA, abrange ainda as concessões atribuídas no concurso público lançado pelo anterior Governo.

A venda de 12 lotes rendeu então aos cofres públicos cerca de 30 milhões de euros. Um valor que ficou muito aquém das estimativas iniciais do Executivo que apontavam para um encaixe potencial de 100 milhões de euros.

Montado em escassas semanas, sob supervisão do Ministério do Ambiente, com o objectivo de privilegiar o encaixe financeiro, o concurso foi alvo de crítica por parte de alguns dos principais operadores do sector energético que lhe apontaram problemas de natureza técnica.

O resultado ficou à vista. Dos 19 lotes colocados no mercado, sete lotes, correspondentes a 46 MW, acabariam por ficar desertos.

Uma das críticas apontadas ao concurso pelo presidente da APREN, António Sá da Costa, reside no facto de entre os vencedores não se encontra nenhuma das empresas que actuam no sector energético.

O concurso das mini-hídricas totalizava 128 MW de potência entre as zonas Centro, Norte e Tejo.

Diário Económico
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 05, 2012, 10:40:39 pm
Mais de 100.000 empregos em risco nas renováveis


O presidente do consórcio Eólicas de Portugal (ENEOP), responsável pela instalação de 1.200 MegaWatt (MW) de potência eólica, afirmou hoje que estão em risco 130 mil empregos na área das renováveis, porque a atividade nacional "está parada". "Não são 130 mil postos de trabalho que estão em suspenso, estão mesmo em risco para o futuro. Nesta altura, em Portugal está a desinvestir-se, quando o resto do Mundo está a investir nas energias renováveis. Cá pararam, estamos em contraciclo", apontou Aníbal Fernandes, em declarações à agência Lusa.

Em causa, afirmou, estão empregos diretos e indiretos na fileira das renováveis, sobretudo hídricas e eólicas, face à "paragem" da atividade, nomeadamente com a revisão dos incentivos, taxas e tarifas anunciada pelo Governo.

"Estamos a falar de fábricas de aerogeradores que empregam muita gente, da construção de barragens, da projeção e gestão de parques, entre outros", disse ainda, à margem da visita de um grupo de seis deputados do parlamento federal alemão às fabricas da Enercon em Viana do Castelo.

Em Portugal, o consórcio ENEOP realizou um investimento de 188 milhões de euros em novas unidades industriais, lideradas pela alemã Enercon, número um mundial na produção de aerogeradores.

Aquele consórcio, que junta ainda empresas como a EDP e a Finerge, criou, desde 2006, cerca de 1.930 postos de trabalho diretos e mais 5.000 indiretos.

Da licença atribuída de 1.200 MW de potência eólica, 840 MW já estão ligados à rede elétrica nacional, através de 205 quilómetros de linhas de alta tensão que o consórcio construiu, num investimento de 38 milhões de euros.

Só em Viana do Castelo, representa atualmente cerca de 1.400 postos de trabalho, em cinco fábricas da Enercon.

Por este volume de investimento, o consórcio ENEOP recebe 67 euros por cada MegaWatt hora produzido nos respetivos parques. Na Alemanha, recordou Aníbal Fernandes, esse valor é de 96 euros, em Itália de 140 euros e na Bélgica de 120 euros.

"A nossa é a tarifa mais baixa de Europa. Contrariamente à cacofonia que algumas pessoas querem instalar no país, porque têm agendas escondidas e são intelectualmente desonestas", criticou Aníbal Fernandes.

A isto acrescentou: "As tarifas que estão hoje em vigor e que algumas pessoas criticam como o monstro elétrico do Sócrates, foram publicadas pelo Governo de Durão Barroso".

Para o presidente da ENEOP, o Estado tem agora que honrar os compromissos assumidos.

"O que queremos é que o valor da tarifa que nos foi consignada, num concurso legal e transparente, nos seja garantido nos pontos de ligação à rede. Mais nada", sublinhou.

Apesar da paragem nos financiamentos e na política de diversificação das fontes de energias renováveis - que afirma estar a acontecer desde o Verão passado -, o presidente da ENEOP admitiu que só foi possível manter os postos de trabalho entretanto criados através do incremento das exportações, nomeadamente pela Enercon.

"É ai que está o mérito dos acionistas da ENEOP. Quando os bancos desapareceram, foram os acionistas a injetar 600 milhões de euros de capitais próprios e a Enercon a antecipar as exportações", disse ainda.

Atualmente, mais de metade da produção da Enercon é para exportação, por via marítima, apenas para Irlanda, França e Itália.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Malagueta em Abril 18, 2012, 01:31:42 pm
Boas,

Para quem se interessa sobre o assunto, um excelente artigo de jornal, sobre o peso, custo entre outras coisas
sobre o tema do topico em portugal.

http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 180412.pdf (http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/RevistaImprensaNacional/Investimento/Documents/NovaEnergias_DE180412.pdf)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2012, 10:17:48 pm


Produzir biocombustível a partir de microalgas para utilizar na aviação comercial é o projeto que juntou o Laboratorio Nacional de Energia e Geologia ( LNEG ), a Associação Portuguesa de Transporte e Trabalho Aéreo ( APTTA) e a empresa de bioengenharia Algafuel. A ideia é que no futuro este combustível "verde" possa ser
utilizado em aviões comerciais e passe a ser uma alternativa mais sustentável.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 31, 2012, 12:20:12 pm
Energia das ondas brevemente em Peniche


A empresa finlandesa AW Energy deverá instalar até final de Junho tecnologia no fundo do mar da praia da Almagreira, Peniche, para produção de energia a partir das ondas, disse hoje o presidente da câmara. António José Correia afirmou à agência Lusa que, após três anos a trabalhar nos estaleiros navais de Peniche, a empresa já concluiu a construção de uma plataforma metálica de 40 metros que vai ser instalada no fundo do mar.

Nesta plataforma vão ser instaladas pás verticais que, ao movimentar-se, vão produzir energia.

«Duas pás já estão concluídas e estão a produzir a terceira. Há bóias no mar a sinalizar o local», acrescentou o autarca, adiantando que a empresa «prevê até final de Junho» implantar a estrutura no mar da Almagreira.

Desde 2009 que os parceiros tecnológicos têm vindo a trabalhar no projecto-piloto, correspondente à fase pré-comercial de produção de energia, para o qual estão envolvidos cinco milhões de euros, três dos quais financiados pela Comissão Europeia, após a aprovação de uma candidatura ao sétimo Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento.

A tecnologia ‘Wave Roller’ vai produzir resultados que, caso sejam favoráveis, vão permitir avançar para uma fase comercial de produção de energia.

Trata-se de um equipamento pioneiro, com pás que oscilam debaixo de água com o movimento das ondas e que foi testado pela primeira vez a nível mundial na praia da Almagreira em 2007.

Mais tarde, a única máquina Wave Roller, instalada a 20 metros de profundidade e a 500 milhas da praia, foi retirada da água por problemas técnicos, atrasando a concretização do projecto em cerca de três anos.

A inovação foi criada em 2007 pela AW Energy para ser comercializada e testada em Portugal pela empresa Eneólica, do Grupo Lena, durante a primeira fase de demonstração do projecto-piloto.

Através de pás flutuantes que acompanham o movimento das águas, a tecnologia é capaz de captar energia para depois ser transformada em electricidade, como demonstrou o protótipo com uma potência de 15 quilowatts (KW).

O objectivo dos promotores passa por criar na praia da Almagreira um grande parque mundial de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW).

A avançar para a fase comercial, o investimento ascenderá a 100 milhões de euros e colocará Portugal na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir do movimento das ondas.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Jorge_Costa em Maio 31, 2012, 02:55:32 pm
Não me surpreende que as Renováveis principalmente no ramos da Eólica e da Hidroeléctrica estejam a decrescer com investimentos cada vez menores. Chegou-se a uma conclusão geral que um ramo por si só não funciona e que tudo , mesmo a Eólica, traz desvantagens. As centrais Hidroeléctricas (falando exclusivamente nas barragens) já estão sobre-exploradas, cada vez chegam menos sedimentos às nossas praias, cada vez mais a concentração de saís na água sobe , cada vez mais a vida selvagem é afectada e depois, quando existem fenómenos anormais, as barragens não conseguem manter as populações em segurança. As centrais Eólicas possuem o grande defeito de produzirem o pico de energia na madrugada que é exactamente quando menos necessitamos dessa energia e esta não tem como ser armazenada. Soluções tem sido a ser pensadas com barragens com pequenas represas que durante o dia despejam a água para a represa , produzindo energia eléctrica, e de noite, usando a energia excedente das Eólicas, puxam essa água para cima conservando a energia sob a forma de energia potencial gravítica. Este processo tem um rendimento de 30 a 50% , mas é uma solução simples.
 O problema está que os investidores não estão a observar o tão desejado retorno e, possuindo agora um governo que possuí como prioridade a "desevolução" do país as renováveis podem agora encontrar um obstáculo ao seu desenvolvimento. As esperanças ténues da Humanidade num futuro próspero estão na Fusão Nuclear, com previsões de estar pronta para 2036, mas daqui até lá, além da evolução estar a ser mais lenta que o previsto, as centrais tem um grande custo e demoram vários anos a serem construídas, o que vai criar um espaço   de tempo do qual vamos ter de sobreviver das renováveis embora , na minha opinião, a única renovável que é mesmo eficiente e de qualidade é a geotérmica que infelizmente não pode ser aplicada em Portugal Continental( a não ser que se coloque uma central como em Soultz, França, que está em fase de desenvolvimento e custou uma fortuna para a produção realizada , comparada às centrais existentes nos Açores e Islândia). É a única que fornece energia totalmente limpa 24h por dia em segurança.

Cumprimentos
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 03, 2012, 11:20:26 pm
"Renováveis já representam 44% da produção em Portugal"


Portugal está entre os três países da OCDE com maior produção de energia eléctrica com recurso a fontes renováveis. A hídrica mantém liderança, mas eólica está no encalço.

As energias renováveis - incluindo a produção hídrica - representam quase metade da electricidade produzida em Portugal. Segundo dados da APREN - Associação das Energias Renováveis a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis situava-se nos 44,3% em Janeiro deste ano, o que permite antever que as metas impostas para 2012 serão cumpridas.
 
A União Europeia impôs uma quota de 39% para a produção de electricidade de origem renovável mas os objectivos nacionais são mais ambiciosos, impondo um limite mínimo de 45%. "Não há, de momento, receio de não cumprir os objectivos de 2012. Contudo, o mesmo não posso dizer em relação às metas propostas para 2020 pois desconhecemos as políticas a implementar pelo Governo e as suas consequências", refere, a propósito, António Sá da Costa, presidente da direcção da APREN.
 
Este responsável mostra-se preocupado com alterações que a política de austeridade poderá trazer ao Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), já que só daqui a um ano será avaliado o seu grau de execução. "Sabemos, no entanto que o Governo se prepara para rever o PNAER em baixa, o que na minha opinião, é negativo não apenas para o sector das energias renováveis como para o país. Essa revisão em baixa vai desacelerar a economia, diminuir o emprego, aumentar as importações de combustíveis fósseis canalizados para a produção de electricidade e afasta a captação de investimento estrangeiro", afirma.
 
Portugal com objectivos ambiciosos

Portugal está entre os cinco países com os objectivos mais elevados da Europa a 27, e está nos três primeiros lugares no que diz respeito ao peso da produção de electricidade de origem renovável, entre os países da OCDE. Os dados de 2010 revelam que Portugal se situava logo após a Áustria, com um peso de renováveis na ordem dos 61%, e da Suécia, com 54%, sendo que a média europeia (média a 15 países-membros) é de 20,6%. Os Estados Unidos ficam-se apenas pelos 10% e o Japão 9,4 por cento.
 
A produção hídrica é a que mais peso tem no conjunto das fontes renováveis, atingindo em Portugal mais de metade da produção. Também na restante Europa a utilização da água dos rios é a forma de produção renovável mais utilizada, com quase 54%. A produção eólica começa agora a ganhar terreno, estando em Janeiro de 2012 com uma potência instalada de 4.301 megawatts, nos 218 parques existentes, e com um peso de 39,7%.
 
Sá da Costa refere que a o principal entrave ao crescimento da produção eléctrica por fontes renováveis está nas dificuldades de financiamento. "Além das dificuldades que resultam do risco país, juntou-se o chamado risco regulatório devido à falta de definições que têm tido lugar desde Julho de 2011", afirma.
 
Microgeração com retorno a cinco anos

Sabia que, sendo consumidor de energia eléctrica em baixa tensão, pode tornar-se também produtor e vender o excedente à rede? Trata-se de um processo chamado de microgeração, aberto a qualquer pessoa que compre o equipamento (solar, eólico, biomassa, hídrico) e se candidate a uma licença. Neste momento, mais de 20 mil consumidores (particulares e empresas) já optaram por esta solução. Segundo Frederico Rosa, administrador da Sunergetic, empresa que actua no aproveitamente de energia solar, a rentabilidade é garantida. "O investimento está pago em cinco ou seis anos, com uma rentabilidade muito superior à da banca", diz. No actual mercado de microgeração, a energia solar fotovoltaica é a mais procurada, atingindo os 90%. Porém, o sector está em compasso de espera, pois a emissão de licenças para a microgeração bonificada (com tarifas mais altas durante 15 anos) está parada por ter sido esgotada a respectiva quota. "Há interessados, mas não há licenças. Há clientes que começam a optar pelo regime geral, que ainda tem licenças disponíveis, apesar de a tarifa paga ser mais baixa", refere Raúl Assunção, da Ecopower, empresa especializada em energias renováveis. Já a miniprodução destina-se a pequenos clientes empresariais com potências superiores à da microgeração. Em ambos os casos, os produtores apenas podem instalar metade da potência contratada.
 

O peso das renováveis
 
1 - Hídrica
Utiliza água dos rios. Produção bruta: 19%
 
2 - Eólica
Utiliza o movimento das massas de ar. Produção bruta: 16,5%
 
3 - Biomassa (com e sem cogeração)
Utiliza resíduos naturais. Produção bruta: cerca de 12%
 
4 - Solar Fotovoltaica
Utiliza a energia solar. Produção bruta: cerca de 0,5%
 
5 - Biogás
Utiliza gás como combustível. Produção bruta: 0,3%
 
6 - Geotérmica
Utiliza o calor da terra. Produção bruta: marginal
 
7 - Ondas e mares
Utiliza a força das marés. Produção bruta: marginal
 
Fonte: APREN. Dados de Janeiro de 2012


Diário Económico
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 16, 2012, 06:15:03 pm
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A torre eólica de Cavaco e a da EDP

Na Póvoa de Varzim, Cavaco Silva inaugurou a primeira eólica flutuante do mundo em offshore. O projeto, de 23 milhões de euros, permite alimentar 1.300 habitações.

Margarida Cardoso (http://www.expresso.pt (http://www.expresso.pt))
16:52 Sábado, 16 de junho de 2012  Última atualização há 53 minutos  
 
   O Windfloat é pioneiro a nível mundial Pesa mais de duas mil toneladas, foi colocado a seis quilómetros da costa, tem um aerogerador de 2 megawatts, o suficiente para abastecer de energia 1.300 habitações e já está a trabalhar em fase de testes há seis meses.  O Windfloat, hoje inaugurado na praia da Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, envolveu um investimento de 23 milhões de euros que promete colocar Portugal na liderança mundial dos sistemas eólicos em off shore.

Para o presidente da EDP, António Mexia, a nova tecnologia "representa mais um passo no aproveitamento dos recursos endógenos, na diminuição da dependência externa e no potencial aproveitamento do cluster marítimo português, com impactos positivos ao nível do emprego e das exportações".

Mexia aproveitou, aliás, a cerimónia de inauguração do projeto, para salientar que além do aproveitamento do potencial  da costa portuguesa, o Windfloat mostra como é possível recuperar recursos já existentes, designadamente nos estaleiros navais, em novas aplicações, incentivando, simultaneamente, o trabalho de equipa, neste caso entre empresas portuguesas, dinamarquesas e americanas.

Cavaco orgulhoso


A concretização do projeto envolveu 60 empresas, 40 das quais portuguesas, através da joint-venture WindPlus, que reúne EDP, Repsol, Principle Power, A. Silva Matos, Vestas Wind Systems A/S e a Inovcapital. O protótipo deverá ficar dois anos em fase de testes, mas já está previsto criar, a partir daqui, o primeiro parque eólico flutuante do mundo, com cinco turbinas e uma potência cinco vezes superior à atual.

Confessando sentir "orgulho" ao ver o país na linha da frente das energias renováveis, o presidente da República, Cavaco Silva, vê este projeto como uma prova de que Portugal tem muito a ganhar se souber aproveitar os quase três mil quilómetros da sua costa e "um estímulo para que surjam mais empreendedores, investimento nacional e estrangeiro que apostem neste grande potencial".

"Muitos sectores ligados ao mar podem ter uma expansão significativa nos próximos tempos", da energia aos portos, pescas ou aquacultura, disse o presidente minutos antes de ser surpreendido pela equipa da Vestas com a oferta de uma torre eólica da Lego, "talvez para montar com os netos".

 :arrow: http://expresso.sapo.pt/a-torre-eolica- ... dp=f733365 (http://expresso.sapo.pt/a-torre-eolica-de-cavaco-e-a-da-edp=f733365)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Jorge_Costa em Junho 20, 2012, 01:20:52 am
Confirma-se! Está lá a funcionar de saúde!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 26, 2012, 07:30:10 pm
Peniche: engenheiros concluem tecnologia única para produzir energia a partir das ondas


A montagem do primeiro protótipo mundial de produção de energia das ondas está hoje a ser concluída nos Estaleiros Navais de Peniche, com a colocação de pás gigantes para começar a fabricar electricidade ao largo da praia da Almagreira.

Jorma Savolainen, responsável técnico da empresa finlandesa (AW Energy) que concebeu a tecnologia, afirmou à agência Lusa que na primeira semana de Julho a plataforma metálica de 40 metros, composta por três pás verticais gigantes, vai ser fundeada a 20 metros de profundidade e a 500 milhas da praia da Almagreira, ao largo de Peniche.

Trata-se de um protótipo de produção de electricidade a partir do movimento das ondas, único no mundo, com pás que oscilam debaixo de água com o movimento das ondas e que conseguem produzir por hora até 100 killowatts (kw) cada uma, o que vai permitir abastecer entre 40 a 60 habitações.

O responsável adiantou que, dentro de três anos, a empresa estima partir para a fase pré-comercial do projecto, com a instalação de mais 500 kw, o equivalente a mais cinco pás.

Entre hoje e quarta-feira, os engenheiros portugueses e finlandeses deverão concluir a montagem das três pás na plataforma metálica que, durante quinze dias, vai ser fundeada no mar junto aos estaleiros navais e ser sujeita a ensaios.

Bryan Curto, engenheiro dos Estaleiros Navais de Peniche, explicou à agência Lusa que, desde Março de 2011, começou a construir a estrutura, os tanques de água que, quando estão cheios, permitem submergi-la, e as pás metálicas. A última fase dos trabalhos, que está a decorrer, consiste na montagem da tecnologia concebida pelos finlandeses, que permite fazer movimentar as gigantes pás metálicas.

Desde 2009 que os parceiros tecnológicos têm vindo a trabalhar no projecto-piloto, para o qual estão envolvidos cinco milhões de euros, três dos quais financiados pela Comissão Europeia, após a aprovação de uma candidatura ao sétimo Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento.

A tecnologia Wave Roller vai produzir resultados que, caso sejam favoráveis, vão permitir avançar para uma fase comercial de produção de energia e foi testada pela primeira vez a nível mundial na praia da Almagreira em 2007.

O objectivo dos promotores passa por criar na praia da Almagreira um grande parque mundial de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW), para os quais necessitam de investidores.

A avançar para a fase comercial, o investimento ascenderá a 100 milhões de euros e colocará Portugal na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir do movimento das ondas, estimam os promotores.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 11, 2012, 11:00:52 pm
Peniche: Plataforma de produção de energia das ondas já está no fundo do mar


O WaveRoller, uma plataforma com 420 toneladas de aço e fibra de vidro, foi hoje fundeado no mar da Almagreira, no concelho de Peniche, onde irá começar a produzir energia a partir do movimento das ondas. A plataforma foi esta manhã rebocada desde os Estaleiros Navais de Peniche até à Almagreira, numa viagem de cinco e as seis milhas, numa viagem demorou cerca de três horas e que culminou com o afundamento da estrutura.

O sistema, desenvolvido pela empresa finlandesa AW-Energy, é composto por três pás com 42 metros de comprimento e 16 metros de largura que oscilam debaixo de água, e que deverão produzir, cada uma, 100kW de eletricidade.

Os componentes fabricados em Kotka, na Finlândia, estão desde janeiro nos estaleiros de Peniche, onde foram feitos os trabalhos de montagem final e preparação da fixação da estrutura ao fundo do mar.

«A nossa participação inseriu-se na parte de engenharia e muitas das soluções tecnológicas foram discutidas entre nós e empresa. Decidimos em conjunto qual a estrutura e a forma de a produzir nas nossas instalações», disse à Lusa Álvaro Oliveira, diretor geral dos estaleiros Navais de Peniche.

A tecnologia, que foi testada pela primeira vez, a nível mundial, na praia da Almagreira, em 2007, permitiu aos estaleiros Navais um encaixe financeiro superior a um milhão de euros.

O presidente da Câmara de Peniche, António José Correia, admite já a hipótese de «desenvolver ainda mais estruturas, umas para serem colocadas no mesmo local e outras que possam ser adquiridas por outros países e outros mares».

Os resultados da entrada em funcionamento do waveRoller vão agora ser também estudados pela Escola Superior de tecnologia do Mar, «que vai analisar as alterações ao nível da flora e da fauna que possam vir a sair daqui», adiantou António José Correia.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 15, 2012, 07:33:36 pm
Alentejo recebe primeira mostra tecnológica de bioenergia em Portugal em Maio de 2013


A primeira mostra tecnológica de bioenergia em Portugal vai decorrer no Alentejo, em maio do próximo ano, com o objetivo de potenciar esta área de negócio no país e no estrangeiro.

A iniciativa, denominada "Bioenergia Portugal" vai decorrer em Portalegre, entre os dias 23 e 25 de maio, nas instalações no Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR).
 
"Este evento vai incluir duas iniciativas, nomeadamente uma mostra tecnológica de bioenergia e um congresso internacional de bioenergia", explicou hoje à agência Lusa Tiago Gaio, da Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AREANATejo), uma das entidades promotoras da iniciativa.
 
De acordo com o responsável, "não existe, a nível nacional, nenhum tipo de evento" sobre esta temática, sublinhando que este encontro servirá para "potenciar negócios" a nível nacional e internacional.
 
"A ideia é posicionar o Alto Alentejo como pote de discussão e de negócios na área da bioenergia em Portugal. Com esta iniciativa pretende-se que seja uma mostra de máquinas, de equipamentos e não uma mostra de catálogos", adiantou.
 
De acordo com a organização, um dos objetivos desta mostra passa por acolher cerca de "100 expositores".
 
Nesta iniciativa estão envolvidas várias entidades regionais, entre as quais a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação (C3i) do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).
 
A Turismo do Alentejo e a Associação Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR) são outros dos parceiros deste evento.
 
A organização sublinhou ainda que a "Bioenergia Portugal" vai ser dinamizada com o apoio do município de Portalegre, em parceria com o Centro da Biomassa para a Energia e com a Associação Espanhola de Valorização Energética da Biomassa, que organiza, desde 2004, a Expobioenergía em Valladolid (Espanha).
 
Do leque de entidades que apoiam este evento surge ainda o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo e a Plataforma Alto Alentejo XXI, projeto desenvolvido pela CIMAA, IPP e ADRAL.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Malagueta em Novembro 26, 2012, 09:57:05 am
EDP quer cinco eólicas de alto mar perto da Nazaré


A primeira torre eólica Winffloat representou um investimento de 23 milhões de euros.
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A EDP, que tem a única eólica de alto mar em operação em Portugal, quer instalar mais cinco novas torres de produção de energia, desta vez no mar perto da Nazaré. "Com grande probabilidade será desenvolvido na zona-piloto [de energia das ondas] em São Pedro de Moel", referiu ao Dinheiro Vivo fonte da empresa.

 

O objetivo é instalar até um máximo de cinco torres eólicas Windfloat (flutuantes), ou seja, iguais ao protótipo que está na Aguçadoura, na Póvoa do Varzim, com uma capacidade de 25 MW. Ou seja, o suficiente para abastecer mais de 5000 famílias.

Ainda é cedo para saber quando é que o projeto poderá avançar, lembra, cauteloso, o mesmo responsável. "A opção de realizar a fase pré-comercial do WindFloat na zona-piloto de São Pedro de Moel (Marinha Grande) é à partida muito interessante, mas terá ainda de ser validada com diversos estudos e projetos, que estão agora a ser iniciados", adiantou.

 

Em causa está "o sucesso da fase de demonstração que está neste momento em curso". O que não deverá ser um problema: em cinco meses, a eólica Windfloat da Aguçadora teve um comportamento acima das expectativas, respondendo bem ao inverno do ano passado e a ondas de 15 metros. Além disso, produziu para a rede elétrica nacional o equivalente ao consumo de mais de mil famílias. A EDP reclama ainda a existência de "incentivos que ajudem a financiar o projeto" e ainda "um enquadramento regulatório adequado".

 

"Um fator importante para a decisão do consórcio é a existência de uma zona-piloto para energias offshore que permita a exploração eólica". Neste momento, não só a zona-piloto está definida para atrair apenas projetos de energia das ondas, como também não está em funcionamento. Falta a construção do cabo subterrâneo que ligará as infraestruturas à rede elétrica em terra, um investimento que terá de ser desenvolvido pela REN, a quem foi atribuída a concessão desta área em 2008, mas que carece da aprovação do Governo por se tratar de uma intervenção na rede elétrica nacional. Os regulamentos que aprovam a construção do cabo estão a ser desenvolvidos dentro dos timings planeados.

 

A zona-piloto da energia das ondas foi aprovada em 2008, mas começou a ser pensada em 2004 com o objetivo de crise um cluster nacional. É um projeto a longo prazo, porque requer, por exemplo, estudos do fundo do mar. Localizada entre cinco a oito quilómetros da costa, a zona-piloto tem uma área de 320 km e profundidades entre 30 a 90 metros, o ideal para instalar o Windfloat. Um mar de promessas, já que há mais três empresas internacionais interessadas em explorar esta zona.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Novembro 26, 2012, 10:01:59 am
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Noruega explora potenciais parcerias com Portugal nas ondas

O Centro de Energia das Ondas recebe esta segunda-feira na sua conferência anual uma comitiva norueguesa que procurará em Lisboa não só apresentar os mais recentes desenvolvimentos da indústria energética "offshore", mas também explorar potenciais parcerias com Portugal neste domínio. "Vêm cá empresas de serviços e empresas financeiras, porque a Embaixada da Noruega entende que há possibilidades de cooperação", adiantou ao Negócios o presidente do Centro de Energia das Ondas, António Sarmento.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 92105&pn=1 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=592105&pn=1)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 12, 2012, 03:05:29 pm
CESL Ásia e Magpower investem 20 milhões em centrais de energia solar em Portugal


A CESL Ásia anunciou hoje um investimento de cerca de 20 milhões de euros em parceria com a Magpower na construção de duas centrais de produção de energia solar em Portugal que terão uma capacidade de seis megawatts. "As duas centrais vão ficar localizadas no sul do país, terão uma capacidade global de seis megawatts e vão começar a injectar energia na rede no primeiro trimestre do próximo ano", explicou à agência Lusa António Trindade, presidente do grupo CESL Ásia, sedeado em Macau.

O mesmo responsável salientou que a escolha do parceiro Magpower, empresa portuguesa, ficou a dever-se aos "vários anos de cooperação" entre as duas companhias e também porque a "Magpower possui o melhor conhecimento na denominada terceira geração de produção de energia solar".

"É uma aposta para Portugal, mas que se estende a Macau e se projecta na China porque criámos também uma empresa local de forma a abrir mais uma janela de expansão da nossa carteira de negócios e potenciar Macau como plataforma das novas tecnologias de produção de energia solar para a China", acrescentou ao destacar que o projecto da CESL Ásia tem o apoio do Banco Nacional Ultramarino.

António Trindade revelou que a empresa está já a trabalhar com as autoridades chinesas no âmbito da cooperação na produção de energias limpas.

"Pretendemos usar a tecnologia da Magpower na contribuição de Macau para as novas energias na China e estamos já a conversar com as autoridades de Goldmud, na província de Qinghai, o berço da energia solar na China, e estou convencido que poderemos contribuir com a nossa experiência e capacidade para desenvolver e aplicar soluções inovadoras e práticas de energias verdes para o consumo público e privado na China, Macau e nos países de língua portuguesa", afirmou.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 17, 2012, 07:27:10 pm
Produção eólica em Portugal atingiu máximo histórico diário na passada sexta-feira


A produção eólica atingiu em Portugal um novo máximo histórico diário, de 85 Gigawatt/hora (GWh), na passada sexta-feira, representando 54% do consumo nacional desse dia, de acordo com os dados da REN. Segundo os dados da gestora da rede eléctrica nacional, o pico da produção eólica, de 3.765 Megawatt (MW), aconteceu às 14h45, representando 51% do consumo nacional aquela hora.

Os máximos anteriores, de 81 GWh e 3.702 MW, respectivamente, datavam de Novembro de 2011.

Em média, a produção eólica representa actualmente 20% do consumo nacional, sendo que no passado mês de Novembro representou quase 30% do consumo de energia em Portugal.

Como a Lusa noticiou, o consumo de energia de origem renovável atingiu os 56%, em Novembro, o valor mais elevado do ano.

No acumulado entre Janeiro e Novembro, o consumo de energia em Portugal foi abastecido maioritariamente com produção a carvão (25%), seguido do gás natural (21%) e energia eólica (20%). O consumo de energia hídrica contribuiu com 10%, a biomassa com 5% e a foto voltaica apenas 1%. Já a importação abasteceu 16% do consumo.

Num ano marcado pela seca, a afluência aos aproveitamentos hidroeléctricos (barragens) atingiu em Novembro 85% dos valores normais para a época, sendo os mais elevados de 2012.

Quanto ao consumo de energia, em Novembro, continuou a contrair, mas segundo os dados da REN de forma menos acentuada do que nos outros meses, numa redução de 0,9% face ao período homólogo.

Também no acumulado dos 11 meses do ano caiu, neste caso 2,9%.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 12, 2013, 05:43:33 pm
Universidade do Algarve quer produzir biocombustível de alfarroba


A Universidade do Algarve (UAlg) está a desenvolver uma tecnologia de fermentação para produzir bioetanol de segunda geração, biocombustível aditivado à gasolina, a partir de polpa de alfarroba, disse à agência Lusa a coordenadora do projecto "Alfaetílico". Segundo explicou Emília Costa, a polpa de alfarroba é uma excelente matéria-prima para a produção de bioetanol, (normalmente designado de álcool etílico), já que existe em Portugal, é barata, muito rica em açúcares e extraída com poucos gastos de energia.

"O processo de fermentação é mais fácil e evita-se recorrer aos cereais, que são bens alimentares", frisou a investigadora, adiantando que noutros países como o Brasil ou os Estados Unidos aquele biocombustível é obtido a partir do trigo, milho ou cana de açúcar.

O bioetanol é para ser usado em combinação com a gasolina, mas em Portugal não existe nenhuma unidade de produção daquele combustível, cuja inserção no mercado será obrigatória até 2020, segundo uma directiva comunitária, acrescentou Emília Costa.

Contudo, de acordo com a investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg, a produção nacional de alfarroba não chegaria para satisfazer a procura do biocombustível, pelo que teriam que ser usados outros materiais, como os citrinos.

"Teríamos que duplicar ou triplicar a produção de alfarroba para alimentar uma biorrefinaria", referiu, lembrando que o país já foi um dos líderes mundiais na produção do fruto, que agora ronda as 55 mil toneladas por ano.

A utilização do bietanol - que já alimenta a maioria do parque automóvel no Brasil -, faria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, mais poluentes e caros, sublinhou Emília Costa.

"Na Europa caminha-se mais devagar, mas há recursos em Portugal para produzir bioetanol e se não tivermos temos que importar", afirmou, acrescentando que o processo não é assim tão complexo e o investimento não seria igualmente muito avultado.

O projeto "Alfaetílico" já está em curso há três anos, mas em dezembro foram apresentados os primeiros resultados, sendo o próximo passo o de patentear o processo, já que a parte de investigação está concluída.

Os ensaios foram realizados no Laboratório de Engenharia e Biotecnologia Ambiental do CIMA e na estação-piloto de fermentação foi operacionalizado e monitorizado o processo de produção de bioetanol em diversos sistemas, já na perspectiva de produção semi-industrial.

A fermentação alcoólica é realizada por uma estirpe autóctone da levedura, que foi isolada pela equipa de investigação da Universidade do Algarve.

O “Alfaetílico” é um projecto financiado pelo Programa QREN/PO Algarve 21, um consórcio entre a Universidade do Algarve (UAlg) e indústrias de transformação de alfarroba do Algarve - Agrupamento de Alfarroba e Amêndoa.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 09, 2013, 07:35:15 pm
Universidade de Lisboa lança-se na produção de energia renovável


A Universidade de Lisboa (UL) vai começar a produzir energia através do sol, inaugurando na terça-feira as primeiras centrais fotovoltaicas e prevendo ter mais de 10.000 painéis instalados em outubro, o suficiente para abastecer 1600 famílias.

Os painéis estão já instalados nas coberturas dos edifícios abrangidos pela primeira parte do projeto e em fase de ligação, disse à agência Lusa Marcia Vila, diretora do serviço de sustentabilidade do campus.

A iniciativa desenvolve-se em parceria com a Galp, sem custos para a universidade e com partilha das receitas obtidas com a venda de energia elétrica à rede.

Na terça-feira, será feita uma apresentação pública do projeto da minigeração e da eficiência energética dos edifícios da UL.

A universidade tem mais de 30 edifícios e o objetivo é abranger o máximo possível, para que todas as unidades orgânicas (faculdades e refeitórios) tenham uma central fotovoltaica instalada, referiu.

Trata-se de um dos maiores projetos de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis na cidade e nas instituições de ensino superior em Portugal, segundo a UL. Presentemente está a ser efetuada a ligação de quatro unidades de produção de eletricidade.

Os painéis fotovoltaicos (2.627) são colocados nas coberturas dos edifícios, nos parques de estacionamento e nas áreas de lazer.

Os equipamentos, instalados nos edifícios da Faculdade de Ciências, na Faculdade de Psicologia e Instituto de Educação e no Refeitório 1 vão produzir cerca de 1.028 Gwh de energia renovável por ano, "evitando assim a emissão de 12.106 toneladas de dióxido de carbono (Co2) por ano", lê-se num documento da UL.

O projeto beneficia da "excelente orientação de alguns edifícios" a Sul e de outros já construídos para este fim, nomeadamente na Faculdade de Ciências.

"Foram fatores decisivos para a existência de painéis solares fotovoltaicos, facilitando o melhor aproveitamento das coberturas", explica a UL, que reclama o desenvolvimento de um projeto pioneiro a nível universitário em Portugal.

O facto de ser instalado na universidade permite que o projeto seja estudado no local por recursos existentes na Academia.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2013, 02:05:20 pm
Portugal com 6.ª maior quota de energias renováveis na UE


A percentagem de energia de fontes renováveis representava, em 2011, 13% do consumo final bruto de energia na União Europeia (UE) e 24,9% em Portugal, o sexto melhor registo, divulgou hoje o Eurostat.

De acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu, a percentagem de energia proveniente de fontes renováveis na UE tem vindo a aumentar: em 2004 era de 7,9%, em 2006 de 8,5%, em 2008 de 9,6%, em 2010 de 12,1% e em 2011 de 13%.

As percentagens de energias renováveis mais elevadas, em 2011, pertenceram à Suécia (46,8%), à Letónia (33,1%), Finlândia (31,8%), enquanto as mais baixas foram observadas em Malta (0,4%), Luxemburgo (2,9%) e Reino Unido (3,8%).

Portugal registou, em 2011, a sexta percentagem mais elevada (24,9%) entre os Estados-membros, um crescimento em relação aos 22,7% observados um ano antes.

Desde 2004 (últimos dados disponibilizados pelo Eurostat), Portugal tem vindo a aumentar a sua quota de energias renováveis.

Em 2004, a percentagem de energia de fontes renováveis representava, em Portugal, 19,3% do consumo final bruto de energia, em 2006 de 20,6% e em 2008 de 22,3%.

A estratégia da UE para lutar contra as alterações climáticas tem como objetivo aumentar para 20% a quota das energias renováveis até 2020.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Abril 26, 2013, 02:41:50 pm
É de facto impressionante, uma vez que pelo menos 4 dos países que ficaram á nossa frente tem centrais nucleares.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 31, 2013, 05:48:02 pm
72% de eletricidade "verde" no 1º semestre


A produção total de energia elétrica a partir de fontes renováveis atingiu níveis recorde em Portugal no primeiro semestre de 2013, chegando aos 72% (um aumento absoluto de 34% em relação aos 38% verificados no período homólogo de 2012). Além disso, observou-se ainda, ao longo dos primeiros seis meses do ano, uma redução de 25% nas emissões de CO2.

Estas são as duas conclusões de um balanço efetuado pela Quercus acerca da produção de eletricidade em Portugal Continental durante aquele período com base nos dados fornecidos pela REN - Redes Energéticas Nacionais.
 
Em comunicado, a organização de proteção ambiental portuguesa explica que este se aumento deveu, por um lado, "à significativa potência instalada de renováveis, mas principalmente às condições climáticas verificadas, num ano que até agora tem sido mais húmido do que o normal, permitindo um maior recurso à utilização de energia hídrica, e também mais ventoso, resultado numa maior produção eólica".
 
Segundo os dados da REN, a produção de eletricidade de origem renovável em regime especial (a PRE-FER, que representa toda a produção de energia elétrica renovável exceto a grande hídrica) aumentou, correspondendo a 49% de toda a eletricidade produzida em Portugal Continental entre Janeiro e Junho de 2013.
 
Já no que toca à eletricidade de origem fóssil, observou-se um recuo no uso de carvão na ordem dos 22%, o que, aliado ao muito maior peso da produção renovável, conduziu a uma redução de emissões entre os dois primeiros semestres de 2012 e 2013 de cerca de 1,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono (ou seja, este ano, as emissões poluentes foram inferiores em 25% face aos primeiros seis meses de 2012).

100% de eletricidade "limpa" até 2050
 

A Quercus destaca ainda o facto de, durante este período, Portugal ter exportado 50% mais eletricidade do que importou, "uma situação completamente contrária" àquela que se verificou no semestre homólogo do ano passado.

A associação salienta que "Portugal tem um enorme potencial para o aproveitamento das energias renováveis, em particular aquelas com menor impacto ambiental, como é o caso da energia solar, um recurso abundante no nosso país e cujos custos de investimento e exploração têm vindo a descer de forma lenta".
 
"Tal facto, aliado a uma eficiência e poupança energéticas significativas que devem ser incentivadas em setores como o dos transportes, serviços e residencial, podem assegurar uma menor dependência do exterior e uma maior sustentabilidade", conclui a Quercus, que quer Portugal a produzir 100% de eletricidade a partir de fontes renováveis "até ao ano de 2050".

Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 07, 2013, 12:07:44 am
Abrantes desiste de projecto de energia solar


A Câmara de Abrantes desistiu de apoiar a RPP Solar ao aprovar por unanimidade a caducidade das licenças do projeto de execução da fábrica de painéis solares por incumprimento de prazos, disse hoje a presidente da autarquia. O projeto de investimento, em que a autarquia investiu um milhão de euros num terreno com 82 hectares, na freguesia de Concavada, perto da Central Termoelétrica do Pego, prometia a criação de dois mil postos de trabalho e visava agregar toda a cadeia de produção de energia solar, com a instalação de sete unidades industriais, uma delas de transformação de silício em células para painéis solares, cinco a sete torres eólicas, painéis solares e turbinas de cogeração.

No local, na margem sul do Tejo, desde 2008 foram construídas duas fábricas aptas para albergar seis linhas de produção capacitadas para gerar um total de 859 megawatt de eletricidade, escritórios e dois auditórios num espaço de 30 mil metros quadrados, que representavam a primeira fase de um total de 160 mil metros quadrados.

Os edifícios nunca chegaram a ser equipados de modo a poderem produzir painéis fotovoltaicos, tendo os mesmos sido alvo de atos de destruição e vandalismo por diversas vezes.

"A RPP Solar nunca chegou a produzir coisa nenhuma e é lamentável que as expectativas criadas em torno da criação de riqueza e de emprego terminem com este elefante branco", afirmou à agência Lusa Maria do Céu Albuquerque (PS).

"Estão esgotadas todas as possibilidades de mais prorrogações" no âmbito deste processo, frisou a autarca, tendo observado que as obras no terreno estão "paradas há muitos meses" e que o empresário promotor do projeto, que prometia a criação de cerca de dois mil postos de trabalho na região de Abrantes, tem estado "incontactável".

Este projeto, considerado como um Projeto de Interesse Nacional (PIN) pelo anterior Governo de José Sócrates, previa a criação de cinco unidades fabris, 1900 postos de trabalho e um investimento superior a 900 milhões de euros, dos quais 127,9 milhões de ajudas públicas.

Em meados de 2011, o empresário alegou que o projeto foi "apanhado no turbilhão da crise que causou graves dificuldades de financiamento nacional e internacional", justificando os sucessivos atrasos no início da produção de painéis fotovoltaicos com "a necessidade de procurar financiamentos no estrangeiro, uma vez que em Portugal deixou de haver dinheiro disponível para investimento".

Com os sucessivos atrasos no arranque da produção da unidade fabril, a câmara de Abrantes decretou a caducidade da licença à empresa liderada pelo empresário Alexandre Alves, uma decisão que foi sendo adiada e cujo prazo definitivo já havia terminado em janeiro deste ano.

Maria do Céu Albuquerque disse ainda que a autarquia vai agora "trabalhar nos locais próprios para conseguir a reversão dos terrenos", que passaram, entretanto, para a posse do empresário.

A agência Lusa tentou entrar em contacto com o empresário Alexandre Alves, sem sucesso.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Agosto 07, 2013, 01:32:37 pm
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html (http://economicofinanceiro.blogspot.pt/2012/08/o-fim-dos-subsidios-aos-paineis-electro.html)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 07, 2013, 07:37:06 pm
Carteiros entregam correio em Leiria com bicicletas eléctricas


Os CTT – Correios de Portugal introduziram no distrito de Leiria 15 bicicletas elétricas de produção nacional para fazer a distribuição diária de correio, anunciou hoje à Lusa fonte da empresa.

«Este investimento vem reafirmar assim o desejo dos CTT de prosseguirem uma política mais amiga do ambiente, o que permitiu colocar [a empresa] como 6.º operador postal do mundo com melhor desempenho carbónico», sublinha-se igualmente num comunicado hoje divulgado.

As bicicletas vêm reforçar a estrutura de 144 veículos de distribuição que percorrem os 14,4 mil quilómetros necessários para entregar 185 mil objetos postais diários no distrito.

Os CTT já tinham em maio deste ano apresentado a iniciativa, tendo desde então iniciado a distribuição pelo país de 122 bicicletas a carteiros, totalizando 208 bicicletas, a maioria das quais elétricas.

No conjunto prevê-se que venham a percorrer diariamente uma média de 1.400 quilómetros, o que poderá significar uma «poupança de 50 toneladas de dióxido de carbono por ano, bem como uma maior eficiência na distribuição do correio e conforto e segurança dos carteiros», segundo a empresa.

Nas situações em que a bicicleta elétrica substitui a entrega a pé, os CTT preveem a redução do tempo do carteiro e um aumento da quantidade de correio que é transportado, eliminando os abastecimentos durante o percurso.

Nos casos em que substitui a viagem por motociclo, as vantagens são sobretudo ambientais, com a redução dos gases emitidos para um décimo e abolição quase total do ruído.

O projeto custou aos CTT 245 mil euros, sendo que a frota dos CTT é atualmente composta por 224 veículos ecológicos: duas viaturas elétricas ligeiras de distribuição, cinco scooters elétricas, 28 bicicletas normais, 180 bicicletas elétricas e nove viaturas híbridas.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 07, 2013, 07:56:46 pm
Citação de: "miguelbud"
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html (http://economicofinanceiro.blogspot.pt/2012/08/o-fim-dos-subsidios-aos-paineis-electro.html)

Especialmente para aqueles que defendiam a politica energética do sócrates.
E eu que até pensava que era a única coisa que se aproveitava.
Como alguém à uns tempos disse cá no fórum:
Fala quem sabe os outros só arrotam.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: nelson38899 em Agosto 07, 2013, 09:06:51 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "miguelbud"
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html (http://economicofinanceiro.blogspot.pt/2012/08/o-fim-dos-subsidios-aos-paineis-electro.html)

Especialmente para aqueles que defendiam a politica energética do sócrates.
E eu que até pensava que era a única coisa que se aproveitava.
Como alguém à uns tempos disse cá no fórum:
Fala quem sabe os outros só arrotam.

O que li, é como uma faca de dois gumes, ou seja, se o Sócrates não apostasse é porque estava ligado ao lobbi do petróleo. Como apostou agora atiram-se como cães. Eu não estou a defender o Sócrates, mas eu apoiei e continuo apoiar esta politica, até porque se conseguiu reduzir a nossa necessidade energética relativamente ao exterior. Houveram erros e alguns planos saíram furados e houve apoios indevidos, mas o projecto como um todo é bastante positivo.

A democracia é um instrumento muito interessante, mas que infelizmente em Portugal tem sido apenas usada para criticar. Agora levantar a peida da cadeira e ir à luta é que não. Isto faz me lembra o PCP e o BE, ou seja, estes partidos apenas servem para criticar e pedir a demissão do governo, que se a minha memória não me falha, tem havido um pedido de demissão por ano de todos os governos desde 1980.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2013, 01:30:30 pm
Lisboa vai ter 20 táxis eléctricos a circular


A cidade de Lisboa vai ter em breve 20 táxis eléctricos a circular, no âmbito de um apoio da Câmara Municipal, que vai atribuir 60 mil euros a duas associações do sector para a compra das viaturas. A Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) e a Federação Portuguesa do Táxi assinam hoje um protocolo para apoiar a renovação da frota de táxis da capital e promover a utilização de veículos eléctricos para este serviço de transporte.

A autarquia lisboeta aprovou em Julho a atribuição de apoio financeiro às duas entidades para aquisição de 20 veículos exclusivamente eléctricos, que irão substituir as viaturas de combustível fóssil, "contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar na cidade", anunciou a CML em comunicado.

Os 60 mil euros serão divididos entre as duas associações de taxistas, representando um apoio de três mil euros para a aquisição de cada veículo eléctrico, cerca de 12% do seu custo total, disse à Lusa Florêncio Almeida, presidente da Antral.

A reconversão da frota dos táxis lisboetas para as energias alternativas é uma ambição antiga da Antral, mas a crise veio atrasar o processo.

"É de louvar esta iniciativa da Câmara de Lisboa. Esperamos que venham mais apoios deste tipo das entidades responsáveis pela circulação", disse o representante dos taxistas, lembrando que as energias renováveis são também "mais económicas" e "a rentabilidade da indústria também tem de passar por essas alterações".

Com o protocolo a ser celebrado hoje, será apresentado o sistema de recolha de informação integrado nas novas viaturas, "que permitirá monitorizar os impactos ambientais e económicos deste projecto, designadamente informação sobre quilómetros percorridos, poupança de combustível e redução de emissões", refere a Câmara de Lisboa, em comunicado.

Os novos veículos irão também passar a colaborar nas iniciativas relativas à Semana Europeia da Mobilidade ou outras iniciativas do pelouro da Mobilidade "que promovam a mobilidade eléctrica e a utilização de veículos eléctricos no serviço de transporte em táxi", acrescenta.

Uma das acções para promover estas viaturas passará pela sua disponibilização para "demonstração à população e utentes da cidade, durante um dia", naquela semana temática.

O protocolo será celebrado hoje, pelas 15:30, nos Paços do Concelho, com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, e com o vereador do Pelouro da Mobilidade e Infra-estruturas Viárias, Fernando Nunes da Silva.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 10, 2013, 11:48:23 pm
Governo quer ajudar outros países nas renováveis


O Governo quer "ajudar" outros membros da União Europeia a cumprir as metas nacionais para a utilização de energias renováveis, recorrendo a "transferências estatísticas" ou a projetos conjuntos em Portugal, segundo o anteprojeto das Grandes Opções do Plano para 2014.

O Governo aprovou, em março, um decreto-lei que prevê a possibilidade de atingir as metas nacionais de utilização de energias renováveis através de transferências estatísticas entre Estados-Membros, bem como da realização de projetos conjuntos, com entidades públicas ou operadores privados de outros Estados-Membros ou países terceiros, no âmbito da produção de eletricidade, aquecimento ou arrefecimento a partir de fontes de energia renováveis.

A lei define que o Governo pode acordar com outro Estado-membro a transferência estatística de energia produzida em território nacional a partir de fontes renováveis para esse Estado-Membro, podendo desenvolver um projeto conjunto cuja energia produzida será considerada para efeitos da contabilização das metas nacionais.

Na sequência desta legislação, e de acordo com o documento a que a Lusa teve acesso, o Governo pretende concretizar esta opção em 2014, "aproveitando os recursos endógenos do país, o que permitirá a rentabilização dos investimentos realizados na promoção das fontes de energia renováveis".

O objetivo é alcançar em 2020, uma redução do consumo de energia primária em 25%, e em 30% na Administração Pública e assegurar que 31% do consumo final de energia e 10% da energia utilizada nos transportes provêm de fontes renováveis.

O Governo aprovou a 05 de setembro o anteprojeto das Grandes Opções do Plano (GOP) com as grandes linhas orientadoras para o próximo ano e enviou-o hoje ao Conselho Económico e Social (CES) para que este órgão emita o respetivo parecer.

Após o parecer do CES, o Governo aprovará a proposta final de GOP para 2014 e, juntamente com a proposta de Orçamento do Estado, enviá-las-á para a Assembleia da República até 15 de outubro.

O anteprojeto das GOP enviado ao CES apresenta um cenário macroeconómico desatualizado, tal como já tinha sido assumido pelo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

O governante especificou que anteprojeto das GOP contém "o cenário macroeconómico oficial, existente neste momento", ou seja, o que resulta do sétimo exame regular de maio, e que o novo cenário macroeconómico só decorrerá do oitavo e novo exame regulares, que arrancam na próxima segunda-feira.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2013, 05:41:00 pm
Potência instalada aumentou 25% ao ano numa década


A potência instalada de energias renováveis em Portugal registou um aumento médio anual de 25% na última década, segundo dados divulgados hoje pela empresa de estudos espanhola DBK. A DBK refere, no entanto, que o ritmo de crescimento “tende para um abrandamento significativo, devido às dificuldades de financiamento existentes e aos cortes dos incentivos públicos à produção”.

Em dezembro de 2012, a potência instalada total em Portugal continental foi de 5.289 Megawatt (MW), mais 244 MW do que no mesmo mês do ano anterior.

No que respeita ao tipo de energia, a potência instalada de energia eólica representou 84,1% do total em 2012, atingindo os 4.450 MW, um crescimento de 3,5% em relação a 2011.

A energia de mini-hídricas (gerada em instalações com uma potência inferior ou igual a 10 MW) registou uma potência de 359 MW em 2012, o equivalente a 6,8% do total.

A DBK destaca a “crescente participação da solar fotovoltaica e da energia procedente do aproveitamento do biogás”, que registaram, em 2012, aumentos em termos de potência instalada de 43% e 42%, respetivamente.

A produção de eletricidade a partir de energias renováveis situou-se nos 12.144 Gigawatts/hora (GWh) no ano passado, o equivalente a 26,9% da produção elétrica total em Portugal continental, enquanto as receitas resultantes da venda desta energia atingiram 1.274 milhões de euros, uma subida de 12,5% relativamente a 2011.

A DBK refere contudo que, a médio prazo, a evolução do setor “será condicionada” pelas alterações legislativas “tendentes à redução dos incentivos à produção de energias renováveis”.

A empresa de estudos estima que, no final deste ano, estejam ligadas à rede cerca de 5.415 MW de potência, um valor que traduz um crescimento de 2,3% relativamente ao exercício anterior.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 01, 2013, 02:47:31 pm
Associação de Bragança ensina a construir eólicas artesanais


Um associação de Bragança decidiu canalizar verbas destinadas a seminários e outras promoções para ajudar desempregados e curiosos a aprenderem a construir eólicas para consumo próprio ou futuros negócios. Um grupo de 18 formandos descobriu, na última semana que é possível construir uma pequena torre de forma artesanal e gerar energia capaz de substituir um motor de rega ou alimentar um ferro de engomar. As energias alternativas são uma área em expansão e a Corane, Associação de Desenvolvimento da Raia Nordestina, quer incentivar o empreendedorismo no Nordeste Transmontano e a diversificação de negócios, como realçou à Lusa a coordenadora Luísa Pires.

Quase no final de uma semana de formação, Luís Moreira continuava a retocar a madeira que há de transforma-se numa das pás da torre eólica em construção durante o curso, que a Lusa acompanhou numa tarde. Luís trabalha no ramo da construção civil, soube do curso e decidiu aproveitar "para aprender alguma coisa que pode ser útil". Não tinha ideia de que era possível construir uma pequena torre de dois metros com madeira, chapas de ferro, fio para as bobinas elétricas e parafusos e conhecimentos elétricos. "Não é só cortar madeira, tem as suas matemáticas para funcionar, tem de ser tudo certo", de contrário "não funciona", observou.

Já outros dos formandos, Jorge Diegues, um eletromecânico reformado, aproveita para "avivar conhecimento" e embora não vislumbre grandes negócios, acredita na utilidade no consumo doméstico. Está convencido de que estas eólicas artesanais podem substituir as bombas para puxar água tão utilizadas na região em pequenas hortas ou "alimentar", em casa, um ferro de engomar ou um aquecedor.

A formação está a cargo de dois irlandeses que têm trazido a Portugal a sua experiência na construção destes equipamentos para produção de energia limpa. Jimmy Dowds dá cursos "de turbinas de vento há seis/sete anos" e o seu interesse nas eólicas começou na zona onde vive, na Irlanda, e onde foi preciso encontrar soluções para "várias casas que não têm energia elétrica", contou. "Ao longo dos anos acabamos por perceber que as melhores turbinas eram as produzidas artesanalmente", afirmou.

Em Bragança, vai ser possível constatar a qualidade deste equipamento com a eólica construída nesta formação, que vai ser instalada junto a uma pequena casa de madeira que a Corane vai instalar na área de Montesinho para apoio a atividades que promove como BTT, passeios pedestres, de fotografia, de cogumelos ou canoagem. "A casinha fica um bocado desviada da aldeia, não há energia, e então a energia que a eólica vai produzir é a única vamos ter", contou Luísa Pires.

Um novo curso está programado para a semana de 02 a 07 de dezembro, em Miranda do Douro, com a perspetiva de outros tantos formandos com o mesmo perfil: são desempregados, pessoas à procura de um novo negócio, de um complemento ao negócio ou das áreas das engenharias para adquirirem mais conhecimento.

Estes cursos não são remunerados e inicialmente estava previsto que cada formando tivesse de pagar 100 euros, mas verificou-se que "as pessoas que tinham perfil e que precisavam de frequentar este curso eram as que não poderiam" e a associação, que trabalha com fundos do PRODER, resolveu suportar os custos na totalidade. "É o dinheiro do nosso funcionamento, que nós podíamos gastar a fazer seminários e divulgações, mas achamos melhor fazer este tipo de formações", vincou Luísa Pires.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 10, 2014, 05:16:25 pm
Algumas ideias.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 10, 2014, 11:15:26 pm
Microgerador luso finalista de prémio internacional



O gerador eólico e solar Omniflow, criado pelo engenheiro português Pedro Ruão, é um dos seis finalistas da 14ª edição do prémio internacional Fundação Altran para a Inovação. A final internacional será disputada em Paris, em Fevereiro.

Tal como já foi divulgado pelo Boas Notícias, o sistema criado por Pedro Ruão é dirigido à rede de microgeração e distingue-se dos outros geradores sobretudo devido à sua turbina vertical que está envolta por uma estrutura fixa, em forma de asa invertida, que acelera e direciona o vento para a turbina numa trajetória ciclónica ascendente.

Por outro lado, a asa do equipamento está equipada com células fotovoltaicas, que transformam este gerador numa fonte de energia dupla: eólica e solar.

Pedro Ruão apresentou pela primeira vez o conceito no âmbito do Prémio Inovação EDP Richard Branson 2010 e afirma que o sistema pode poupar até 100% da fatura da eletricidade.
 
Para além de Portugal, entre os outros finalistas estão inovações vindas da Bélgica, da Espanha, de Itália e do Reino Unido.

Em 2012, o vencedor internacional da competição foi um projeto português: o Wi-Go, um carrinho de compras desenvolvido para acompanhar pessoas com mobilidade reduzida.
 
Para concorrer ao prémio internacional, numa primeira fase, os finalistas candidataram-se nos respetivos países e apresentaram projetos a um júri nacional constituído por empresários, investigadores e representantes de órgãos institucionais.

 Os vencedores de cada país ganharam seis meses de apoio Altran e durante este tempo uma equipa de engenheiros da Altran dá apoio para desenvolver e promover o projeto vencedor.


Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 14, 2014, 01:55:15 pm
Quase 60% do consumo de electricidade oriundo de energias renováveis


Quase 60% do consumo de electricidade em 2013 em Portugal foi oriundo de fontes renováveis, um aumento de 20% em relação 2012, refere a Quercus num comunicado hoje emitido. A organização ambiental refere que se assistiu a uma "redução do valor de electricidade importada em 2,8 vezes, o que, na prática, se traduz num decréscimo de 10% do total consumido".

A produção de energia hídrica mais do que duplicou, ao passo que a produção de energia eólica aumentou quase 20% e a fotovoltaica disparou 25% face a 2012, de acordo com a Quercus.

"Não podemos deixar de continuar a apostar nas energias renováveis e na eficiência energética, permitindo a recuperação da economia sem onerar o ambiente. Para tal, é preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", afirmou Francisco Ferreira, coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, citado no comunicado.

A Quercus aponta que a produção de energia através de fontes renováveis foi responsável por 32% de toda a electricidade produzida em Portugal continental, sendo que em 2012 esta proporção tinha sido de 27%.

Este aumento deve-se sobretudo à energia eólica, que garantiu 23% da produção eléctrica, referiu a organização ambiental, estimando que, em cada hora de consumo de electricidade em 2013, dezanove minutos tiveram origem nestas centrais renováveis, dos quais catorze minutos foram produzidos pela energia eólica.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2014, 09:20:14 pm
Moreira da Silva quer Portugal exportador de energias renováveis


O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, defendeu hoje que, "mais do que cumprir metas" estabelecidas pela União Europeia (UE), Portugal deve ter como prioridade ser um "país exportador de energias renováveis".

"Não temos de cumprir só metas. Portugal deve ter uma agenda inovadora e ambiciosa. Podemos vir a fornecer energia renovável a outros países e ajudá-los a eles a cumprir as metas estabelecidas pela União Europeia", afirmou o governante. Jorge Moreira da Silva, que se referia às metas estabelecidas pela UE para aumentar em 20 por cento a produção de energias renováveis até 2020, falava esta tarde, em Loures, na inauguração de duas centrais fotovoltaicas no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).

O governante sublinhou que Portugal "dispõe de bastantes recursos e infraestruturas" e que beneficia de uma "opinião pública favorável" às questões ambientais, defendendo que estas vantagens devem ser aproveitadas.

"Temos de olhar para as empresas que podem explorar essa riqueza e que, a curto prazo, podem promover o crescimento económico e o emprego, ao mesmo tempo que beneficiam o ambiente. Existem grandes oportunidades na Economia Verde", apontou. O ministro ressalvou que há ainda muito a fazer na área da energia e que Portugal ainda está muito dependente do exterior.

"Atualmente, existe uma dependência em 80 por cento de energia do exterior. Temos de perceber que energia não é só eletricidade", atestou.
No início deste ano, a Comissão Europeia apresentou o novo quadro de política climática e energética que prevê a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2030 e o aumento para 27% da contribuição das energias renováveis no total do consumo energético. No entanto, estas propostas ainda terão de ser debatidas e aprovadas, ou não [terá de ser por unanimidade], pelos líderes da UE na cimeira europeia que se realiza a 20 e 21 de maio.

As duas centrais inauguradas hoje em Loures são compostas por 14.000 painéis solares, que representaram um investimento de 11 milhões de euros.
Segundo a empresa responsável pelas duas centrais, a Hypesolar Fotovoltaic, estes equipamentos vão permitir a redução das emissões de gases com efeitos de estufa em cerca de três mil toneladas de dióxido de carbono por ano.

Com uma potência de quatro megawatts, as duas centrais fotovoltaicas de Loures irão produzir energia equivalente ao consumo médio de 2.650 habitações.
Além das duas centrais de Loures, a mesma empresa pretende inaugurar, em breve, equipamentos semelhantes em Coruche e em Montemor-o-Velho.

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 17, 2014, 11:00:20 pm
Renováveis pesam 58% na produção eléctrica


A produção de energia renovável em Portugal bateu recordes nos últimos anos e contribuiu para a redução das importações do país. Em 2013, cerca de 58% do total da electricidade consumida no país foi produzida a partir de fontes renováveis, o que representa um aumento de 20% em relação a 2012. A APREN - Associação de Energias Renováveis antecipa uma nova subida este ano. António Sá da Costa, presidente da organização, revela ao SOL que só nos três primeiros meses a percentagem de electricidade produzida através de fontes verdes foi de 92%, devido a condições climatéricas favoráveis: a chuva intensa fez disparar a produção de energia hídrica.

No ano passado, o peso das renováveis no sector energético diminuiu a dependência energética exterior e “a tendência é continuar a baixar de uma forma estabilizada”, acrescentou o responsável.

Segundo a APREN e a Quercus, a produção de electricidade de origem renovável permitiu poupar, em 2013, quase 850 milhões de euros: 806 milhões na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 40 milhões em licenças de emissão de dióxido de carbono.

“Foi um ano em que se demonstrou a vantagem de Portugal ter apostado nos seus recursos naturais para produzir electricidade”, salienta Sá da Costa. O presidente da APREN destaca ainda que quase 60% da electricidade com origem renovável “possibilitou estabilizar o preço deste bem”.

Hídrica e eólica no topo

A aposta que tem sido feita nesta área, quer pelas empresas quer pelo Governo, parece estar a dar frutos. Portugal é o quarto maior produtor de energia eléctrica na União Europeia, segundo dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia referentes a 2012. Na comparação internacional, Portugal aparece com 35% de renováveis porque se contabiliza o saldo importador do sector energético.

A energia eólica e a hídrica continuam a ser as ‘estrelas’ das fontes renováveis portuguesas. Já a solar praticamente não tem peso. Para o presidente da APREN, “foram criados alguns preconceitos sobre a energia solar”. E a nível global “há muitos investimentos neste segmento, estando a baixar de preço. Mas Portugal continua a não apostar nesta área”, lamenta.

A electricidade continua a absorver quase a totalidade da produção das renováveis. Mas só representa cerca 30% do consumo de energia: os transportes são os principais consumidores. E neste campo “a margem de progressão das energias renováveis é muito grande”, diz Sá da Costa.

Consciente da importância das renováveis para o sector energético e para o país, o Governo tem apelado ao seu desenvolvimento. No início do ano, o ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, anunciou a intenção de Portugal exportar energia para a União Europeia, de modo a que os Estados-membros consigam atingir as metas europeias de clima e energia renovável definidas até 2030, com custos suportáveis para os consumidores.

Este objectivo poderá depender em grande parte de Portugal e Espanha, os países da UE mais ricos em vento e sol. Moreira da Silva enviou uma carta à Comissão Europeia em que propõe metas vinculativas para a capacidade de interligação das redes eléctricas entre todos os Estados-membros até 2030. “É um assunto prioritário, dada a necessidade de transferência física, entre Estados-membros, da electricidade produzida de fontes renováveis, a custos eficientes”, sublinhou o ministro em Janeiro.

Projectos em curso

As barragens do Baixo Sabor, do Foz Tua e do Tâmega estão entre os principais projectos hidroeléctricos em território nacional, que podem ajudar a cumprir as metas de Bruxelas, apesar de algumas terem sido adiadas.

Do ponto de vista das eólicas, destaca-se o projecto da ENEOP, que ganhou o concurso público para instalar o primeiro pólo industrial para produção de aerogeradores de última geração em Portugal. O projecto “está quase a ser concluído”, adianta o presidente da APREN. Dos 1.200 megawatts que foram atribuídos, já estão realizados mais de mil. “É muito possível que dentro de um ano esteja já tudo concluído”.

O projecto da Ventiveste, que quer instalar um parque eólico no Vale Grande, em Arganil, também é destacado pelo responsável. “Já começou a ser feito, mas não está numa fase tão adiantada como o da ENEOP. Deverá estar concluído até 2018”.

SOL
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 23, 2014, 09:55:29 pm
Lisboa quer aproveitar trânsito rodoviário para produzir electricidade


A Câmara de Lisboa pretende utilizar a energia gerada pelo trânsito rodoviário para produzir e vender electricidade e, com essas receitas, tornar a cidade mais inclusiva, anunciou hoje o presidente da autarquia, António Costa.

A capital é a única cidade portuguesa entre as 21 finalistas do concurso internacional 'Mayor's Challenge', da Bloomberg Philanthropies, fundação do presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, que visa premiar com cinco milhões de euros o projecto mais inovador para resolução de desafios e melhoria da vida urbana, com potencialidades para serem partilhadas com outras cidades.

Em parceria com investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI), a Câmara de Lisboa candidatou um projecto que procura aproveitar a energia cinética produzida pela circulação automóvel na cidade para criar electricidade, que poderá ser reutilizada, armazenada ou vendida pelo município.

"É colocado um tapete, por cima do pavimento, que capta a energia e é instalado um sistema, fora do pavimento, que converte essa energia, transforma-a e injecta-a na rede", explicou um dos mentores do projecto, Francisco Duarte, na apresentação.

O investigador disse que o tapete é semelhante aos pavimentos para a redução de velocidade, aproveitando a energia que é feita pelos veículos para abrandar.

Os locais onde aplicar este sistema ainda estão a ser estudados - e vão depender do valor disponível para a aplicação -, mas uma das zonas a Avenida da República.

Os investigadores preferiram não indicar o montante que o município poderá arrecadar, afirmando que isso depende do número de sistemas, mas a autarquia, numa nota distribuída à imprensa, admite que seja possível "atingir poupanças de 145.000 euros em consumos eléctricos e reduções na ordem das 337 toneladas e emissões de dióxido de carbono".

O prémio do 'Mayor's Challenge' visa financiar o desenvolvimento do projecto, disse António Costa (PS), que tem um prazo de execução de dois anos: o primeiro dedicado ao desenvolvimento e investigação do projecto e o segundo para aplicação do sistema.

Mostrando-se optimista com uma possível vitória da capital, o autarca recordou que o 'Mayor's Challenge' premeia ideias com praticabilidade e demonstrabilidade e não projectos finalizados.

"Seremos compradores do projecto assim que estiver desenvolvido e for implementável", afirmou quando questionado sobre se a aplicação do sistema está dependente do primeiro lugar do concurso. Quanto ao investimento que será necessário, acrescentou isso "será negociado" depois de se saber se Lisboa vence o prémio ou não.

Para António Costa, esta é uma forma de aproveitar a energia provocada "por um grande problema de Lisboa", o trânsito, e uma "boa oportunidade" para a cidade, nomeadamente para financiar a mobilidade na cidade.

"Se houver sucesso na implementação, poderá trazer uma receita alternativa à introdução de novas portagens urbanas", considerou.

Por sua vez, o vereador do Espaço Público, Manuel Salgado, especificou que as receitas a alcançar por este sistema, que os investigadores afirmam ainda ser muito cedo para estimar, vão poder "permitir melhorar a acessibilidade pedonal", tornando a cidade mais inclusiva, principalmente para idosos, e "carregar os veículos eléctricos".

Os investigadores da UBI, que estavam já a trabalhar neste projecto há três anos, desenvolveram um projecto-piloto na Covilhã.

Os finalistas têm que apresentar as candidaturas revistas até meados do Verão e os vencedores serão anunciados no Outono.

SOL
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 29, 2014, 06:18:30 pm
Nova fábrica cria 30 empregos em Viana do Castelo


A Câmara de Viana do Castelo anunciou hoje a instalação de uma nova fábrica ligada às energias renováveis, um investimento privado de quatro milhões de euros que vai criar até final do ano 30 postos de trabalho. De acordo com fonte da autarquia, trata-se de uma empresa exportadora das áreas das energias renováveis e da metalomecânica, ligada ainda à investigação de novos materiais e tecnologias em especial para investimentos em parques foto voltaicos, onde compete com concorrentes dos mercados europeu e sul-americano.

"Trabalha quase em exclusivo para a exportação e irá criar trinta postos de trabalho até ao último trimestre de 2014, contribuindo assim para que Viana do Castelo seja uma das 20 cidades com maior índice de exportação do país, segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística", lê-se num comunicado emitido hoje pela autarquia.

Esta nova unidade será instalada no parque empresarial de Lanheses onde, desde 2006, estão a laborar parte das fábricas que o grupo alemão Enercon, do sector da energia eólica, construiu no concelho.

Ainda segundo fonte do executivo municipal, o contrato de investimento para a construção da nova fábrica foi assinado hoje entre os promotores, a Câmara e a GestinViana, sociedade participada pela autarquia e que gere aquele parque empresarial.

Este investimento, acrescenta a Câmara, beneficiará do regime de incentivos ao acolhimento empresarial e turístico e à regeneração urbana, que se traduz na isenção total do pagamento das taxas devidas pelo licenciamento da nova unidade.

O município refere ainda que acompanhará este projecto de investimento, nomeadamente "através da agilização do processo de licenciamento".

Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 12, 2014, 08:58:43 pm
Renováveis pesaram 88,5% no consumo de electricidade em Abril


De acordo com os dados divulgados hoje pela APREN, Associação de Energias Renováveis, a grande hídrica continuou a ser a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando praticamente metade do consumo.

A produção de electricidade de origem renovável em regime especial (PRE Renovável - toda a renovável excepto a grande hídrica) continua a constituir a segunda maior fonte de produção de electricidade, responsável por 39,8% do consumo.

Já a produção eólica teve uma fatia de 29,1% do consumo de electricidade, seguida da biomassa com 5,0% e das pequenas centrais hídricas com 4,9%. A solar fotovoltaica continua a aumentar a sua produção, tendo representado 0,8%.

A produção térmica fóssil abasteceu menos de um quarto (22,7%) do consumo eléctrico português.

Toda a produção, tanto renovável como fóssil, "registou um ligeiro decréscimo, que foi compensado pelo aumento do saldo importador, o que implicou que, durante o mês de Abril, Portugal importasse um pouco mais de electricidade do que aquela que exportou para Espanha. No entanto, em valores acumulados, ainda se verifica um saldo exportador de 11,2%", explica a APREN, em comunicado.

A aposta nas energias renováveis tem sido defendida pelas empresas do sector, mas também pelo Governo. E tendo em conta o último relatório Direcção-Geral de Energia e Geologia  (DGEG)  sobre a factura energética, parece estar já a dar frutos.

Segundo este documento, no ano passado o saldo importador de produtos energéticos diminuiu 12,8% face a 2012, em grande parte devido à elevada produção de energia de fontes renováveis.

Este aumento das renováveis traduziu-se assim na diminuição das importações de combustíveis para a produção de electricidade, o que levou a poupanças de 1.4 mil milhões de euros, e no aumento da exportação de electricidade, resultante num rendimento de 125 milhões de euros.

SOL
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 29, 2014, 06:30:27 pm
Évora vai albergar parque solar pioneiro na Europa


Nasceu, na cidade alentejana de Évora, um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração inovadora na Europa, um investimento de cerca de cinco milhões de euros feito pela empresa Glintt Energy. A inauguração acontece esta quinta-feira, pretendendo-se que o parque se torne uma "montra" para captar negócios internacionais.
 
Em declarações à Lusa, Manuel Mira Godinho, diretor executivo da Glintt - Global Intelligent Technologies, detentora da Glintt Energy, afirmou que o parque "tem uma componente de 'showroom' internacional para mostrar ao cliente, a quem não basta a teoria, a quem quer ver para crer".
 
Segundo o responsável, a tecnológica portuguesa ambiciona "mostrar a sua competência para conceber e implementar um parque fotovoltaico de concentração". "Acreditamos tanto nesta tecnologia que arriscámos dinheiro da empresa para montar o parque", realçou Mira Godinho.
 
A central, localizada num antigo aterro sanitário próximo de Évora, envolveu um investimento de perto de cinco milhões de euros feito nos últimos quatro anos pela Glintt Energy, com sede no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (da qual a empresa é acionista), naquela cidade.  
 
De acordo com o diretor executivo da Glintt, a estrutura fotovoltaica de quarta geração, com 2.800 painéis solares e que começou a funcionar em Abril, tem 1,26 megawatts (MW) de capacidade instalada para uma produção anual estimada de dois gigawatts/hora (GWh) de energia.
 
"É o suficiente para abastecer 800 habitações, mais de 3.200 pessoas, e permite evitar anualmente cerca de 1.000 toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2)", estimou Mira Godinho.

O CEO da Glintt adiantou que o parque fotovoltaico eborense é "o primeiro da Europa" a utilizar um determinado tipo de células fotovoltaicas com base em tecnologia aplicada nas estações espaciais da NASA com o apoio dos norte-americanos da EmCore Corporation (propriedade da chinesa Suncore).
 
"O painel fotovoltaico acompanha a trajetória do sol e é muito fundo, como uma caixa. No interior, tem um prisma que concentra os raios solares para um ponto específico, para uma pequena célula fotovoltaica", especificou.

Graças a este sistema, é possível obter "uma produtividade muito maior dos raios solares captados" em comparação com um "painel tradicional".

Além disso, o parque é também "muito menos exigente em termos dos componentes nobres para o fabrico das células". "E, como tenho menos células instaladas nos painéis, gasto menos energia para o funcionamento da central", acrescentou Mira Godinho.
 
Através deste investimento, que permitiu "a reabilitação ambiental de uma zona degradada", a Glintt espera conseguir "um 'showroom' para desenvolver projetos internacionais", encontrando-se, atualmente, "a procurar expandir" os seus negócios para países de África e da América Latina.
 
"[A construção do parque] é, igualmente, uma forma de atrair gestores de topo para Évora e de promover o Alentejo e Portugal, porque temos levado ao parque presidentes de empresas e gestores internacionais", conclui o empresário.

Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 11, 2014, 09:20:27 pm
Renováveis representam 82% do consumo de electricidade


Nos cinco primeiros meses do ano as renováveis mantiveram-se como a principal fonte de electricidade, representando 82% do consumo em Portugal Continental.

Segundo os dados divulgados hoje pela Associação de Energias Renováveis (APREN), em termos mensais, o mês de Maio «apresenta uma alteração importante pois a PRE Renovável (produção em regime especial) foi pela primeira vez este ano a primeira fonte de abastecimento do consumo eléctrico nacional».

Para tal, «contribuiu o facto de a produção eólica ter recuperado do valor mais baixo de 2014, registado em Abril, e o contínuo crescimento da electricidade de origem solar fotovoltaica, apesar do seu contributo ser de uma escala muito inferior às restantes fontes», explica a APREN em comunicado.

Em termos acumulados, até Maio a Grande Hídrica foi a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando mais de 40% do consumo, seguida  da PRE Renovável.

A produção eólica teve um peso de 28,4%, seguindo-se a biomassa (inclui biogás e resíduos sólidos urbanos) com 5,2%.

Já as pequenas centrais hídricas registara uma fatia  de 4,4%, enquanto a solar fotovoltaica continua a aumentar a sua produção representando 0,9% do consumo.

SOL
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: miguelbud em Junho 17, 2014, 08:04:05 pm
Citação de: "Lusitano89"
Évora vai albergar parque solar pioneiro na Europa


Nasceu, na cidade alentejana de Évora, um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração inovadora na Europa, um investimento de cerca de cinco milhões de euros feito pela empresa Glintt Energy. A inauguração acontece esta quinta-feira, pretendendo-se que o parque se torne uma "montra" para captar negócios internacionais.
 
Em declarações à Lusa, Manuel Mira Godinho, diretor executivo da Glintt - Global Intelligent Technologies, detentora da Glintt Energy, afirmou que o parque "tem uma componente de 'showroom' internacional para mostrar ao cliente, a quem não basta a teoria, a quem quer ver para crer".
 
Segundo o responsável, a tecnológica portuguesa ambiciona "mostrar a sua competência para conceber e implementar um parque fotovoltaico de concentração". "Acreditamos tanto nesta tecnologia que arriscámos dinheiro da empresa para montar o parque", realçou Mira Godinho.
 
A central, localizada num antigo aterro sanitário próximo de Évora, envolveu um investimento de perto de cinco milhões de euros feito nos últimos quatro anos pela Glintt Energy, com sede no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (da qual a empresa é acionista), naquela cidade.  
 
De acordo com o diretor executivo da Glintt, a estrutura fotovoltaica de quarta geração, com 2.800 painéis solares e que começou a funcionar em Abril, tem 1,26 megawatts (MW) de capacidade instalada para uma produção anual estimada de dois gigawatts/hora (GWh) de energia.
 
"É o suficiente para abastecer 800 habitações, mais de 3.200 pessoas, e permite evitar anualmente cerca de 1.000 toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2)", estimou Mira Godinho.

O CEO da Glintt adiantou que o parque fotovoltaico eborense é "o primeiro da Europa" a utilizar um determinado tipo de células fotovoltaicas com base em tecnologia aplicada nas estações espaciais da NASA com o apoio dos norte-americanos da EmCore Corporation (propriedade da chinesa Suncore).
 
"O painel fotovoltaico acompanha a trajetória do sol e é muito fundo, como uma caixa. No interior, tem um prisma que concentra os raios solares para um ponto específico, para uma pequena célula fotovoltaica", especificou.

Graças a este sistema, é possível obter "uma produtividade muito maior dos raios solares captados" em comparação com um "painel tradicional".

Além disso, o parque é também "muito menos exigente em termos dos componentes nobres para o fabrico das células". "E, como tenho menos células instaladas nos painéis, gasto menos energia para o funcionamento da central", acrescentou Mira Godinho.
 
Através deste investimento, que permitiu "a reabilitação ambiental de uma zona degradada", a Glintt espera conseguir "um 'showroom' para desenvolver projetos internacionais", encontrando-se, atualmente, "a procurar expandir" os seus negócios para países de África e da América Latina.
 
"[A construção do parque] é, igualmente, uma forma de atrair gestores de topo para Évora e de promover o Alentejo e Portugal, porque temos levado ao parque presidentes de empresas e gestores internacionais", conclui o empresário.

Boas Notícias

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 21, 2014, 02:58:44 pm
Boas noticias:

 :arrow: http://www.sol.pt/noticia/113646 (http://www.sol.pt/noticia/113646)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Agosto 22, 2014, 12:25:42 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Boas noticias:

 :arrow: http://www.sol.pt/noticia/113646 (http://www.sol.pt/noticia/113646)

Perdoem-me a expressão mas esse artigo do SOL está uma verdadeira bost@.

Tiradas como:

Citar
... o produtor produz para seu autoconsumo e a energia que sobrar é comprada à rede.

É comprada à rede ou comprada pela rede? Ou será que querem dizer que a energia em falta será comprada à rede?

e

Citar
cada consumidor pode instalar até três painéis, com potência até 250Kw

3 painéis com potência até 250 kW?? Os autores do artigo sabem a magnitude do que são 250 kW. Quantas dezenas de metros quadrados teriam que ter cada paínel para 3 prefazerem 250 kW?
Só para se ter uma ideia seria preciso um total de 1000 metros quadrados o que significa que cada paínel teria 333 metros quadrados, ou seja um paínel quadrado de 18 metros de lado, nunca eu vi paínel solar de tais dimensões.

Citar
Estes valores cobrem “em média grande parte do consumo de uma família”, defendeu Artur Trindade.

Certamente não de uma familia como a minha.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 22, 2014, 10:12:48 am
Edu, nem eles nem eu sabemos seja o que for sobre isto.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Agosto 22, 2014, 12:54:28 pm
Cabeça não me interprete mal, não estou de forma nenhuma a criticá-lo. Mas ao ler o artigo vejo de facto muitas incongruências.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 22, 2014, 01:52:03 pm
Eu sei... mas é como eu disse, eles escrevem o que lhes dizem, mais nada.

É a chamada conversa de vendedor... :lol:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Menacho em Agosto 22, 2014, 09:43:22 pm
Un módulo fotovoltaico se caracteriza por su potencia pico expresada en vatio pico (Wp). Es la potencia eléctrica máxima que proporciona una célula fotovoltaica en condiciones estándares de insolación, temperatura y presión. Por ejemplo, un panel de 10 m2 tiene una potencia pico de 1kWp.

Para generar 250Kw, debería tener 2.500m2, eso al 100% de  rendimiento!!

Un tejado muito grande.. :lol:  :lol:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 04, 2014, 01:15:16 pm
67% da electricidade consumida em Portugal vem da água e do vento


Mais de metade da electricidade consumida em Portugal Continental vem de fontes ‘verdes’. Até Agosto as energias renováveis continuavam a ser a principal fonte de electricidade em Portugal, representando 67% do total do consumo.

Os dados são da associação de energias renováveis (APREN), que sublinha ainda o facto de estes números serem consideráveis por estarmos no Verão, ou seja, “ no período tipicamente mais seco do ano e portanto com menor contribuição renovável via produção hídrica”.

Além disso, pela primeira vez este ano, a produção de electricidade de origem renovável em regime especial (PRE Renovável - toda a renovável excepto a Grande Hídrica) foi a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando 34% do consumo. A Grande Hídrica ocupa agora o segundo lugar, contribuindo para 33% do consumo.

Até Agosto a produção eólica foi responsável por um quarto do consumo, seguida da biomassa com 5,4% e das pequenas centrais hídricas com 3,1%. Também a solar fotovoltaica continua a ganhar terreno, representando 1,3% do consumo.

Já a produção térmica fóssil abasteceu 32% do consumo eléctrico português.

Apesar destes números positivos, em Agosto, Portugal voltou a importar mais electricidade do que aquela exportada e, “em termos cumulativos, as importações já ultrapassaram as exportações totais desde o início do ano. No entanto, é importante realçar que o saldo importador até ao final de Agosto (140 GWh) é cerca de oito vezes inferior àquele verificado para o mesmo período no ano anterior (1055 GWh)”, sublinha a APREN.

SOL
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 25, 2014, 02:32:21 pm
Produção de eletricidade limpa crescerá 42% até 2030


A produção de eletricidade de origem renovável deverá aumentar 42% em Portugal até 2030 - o equivalente a mais 8.000 GWh produzidos - enquanto a produção não renovável manterá a tendência de queda dos últimos anos, prevê um novo estudo da Deloitte.
 
O estudo "Impacto Macroeconómico do Setor da Eletricidade de Origem Renovável em Portugal" elaborado pela consultora em colaboração com a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis revela que "o aumento esperado da produção global de eletricidade será suportado pelo aumento da produção renovável, que deverá crescer 42% entre 2014 e 2030".
 
"Em contrapartida, a produção a partir de fontes não renováveis deverá reduzir-se gradualmente", antecipa o documento citado pela Lusa, que acrescenta que a produção total de eletricidade vai inverter a tendência de queda e crescer a uma média anual de 0,9% até 2030, altura em que a produção totalizará cerca de 57.370 GWh, quase mais 8.000 GWh do que os 49.400 GWh estimados para 2014.
 
À data, as fontes renováveis deverão representar cerca de 68% do total de eletricidade produzida face aos 55% estimados para 2014, lê-se no estudo apresentado esta quinta-feira na conferência da APREN, com o tema "Eletricidade Renovável: Estratégia para o Desenvolvimento".
 
No que toca à estrutura da produção deverão registar-se poucas alterações, à exceção de um ligeiro aumento de peso da energia solar, que passará a representar 5% da produção em 2030 (mais do dobro do peso atual, que se fica pelos 2%, indica o documento).
 
A energia das ondas também terá um grande aumento de produção até 2030, mas, devido à sua reduzida dimensão, não terá impacto significativo no conjunto, prevê a Deloitte. Já as fontes hídrica e eólica continuarão a representar, conjuntamente, 85% do total de eletricidade produzida a partir das fontes de energia renováveis.
 
De realçar que, entre 2010 e 2013, a produção de energia elétrica em Portugal teve um decréscimo médio anual de 0,7%, com as energias não renováveis a registarem um decréscimo de 6% ao ano compensado, em parte, pelo aumento de cerca de 15% da produção renovável.

Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 08, 2014, 01:22:12 pm
E esta ideia? Temos muito mar para tal.

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2014, 05:27:26 pm
Peniche recebe 25 milhões de €€ para energia das ondas


A empresa finlandesa AW Energy anunciou na passada quarta-feira, em Peniche, um investimento de 25 milhões de euros na construção de um parque para a produção de energia das ondas, criando condições para em 2017 começar a sua exploração comercial.
 
John Lilijelund, presidente-executivo da empresa, explicou à agência Lusa que a AW Energy vai avançar com a instalação da tecnologia "wave roller" em duas fases distintas para aumentar a capacidade de produção, estando a primeira a iniciar-se com a produção e montagem das 16 máquinas nos Estaleiros Navais de Peniche.
 
O investimento, comparticipado em 9,1 milhões de euros pela União Europeia, destina-se à construção, montagem e instalação, no fundo do mar ao largo da praia da Almagreira (Peniche), de 16 máquinas, enormes pás que oscilam com o movimento das correntes, possuindo uma potência de 350 quilowatts (KW) cada uma e 5,6 megawats (MW) na totalidade.
 
"O próximo passo é instalar mais uma unidade no próximo verão e as restantes dentro dos próximos três anos, para em 2016/2017 entrarmos na fase de exploração comercial do projeto", estimou.
 
O Boas Notícias noticiou em 2012 que havia o potencial interesse de empresas finlandesas no investimento em energia das ondas ao largo da costa portuguesa. Na zona da Almagreira foram instaladas três pás capazes de produzir energia suficiente para alimentar uma aldeia com 120 habitações e 360 habitantes.

Projeto arrancou em 2007
 
"Nos períodos em que a tecnologia esteve no fundo do mar, as turbinas nunca tiveram paradas. Os testes tiveram grande sucesso e temos resultados para entrar na fase comercial do projeto porque somos capazes de captar energia das ondas de forma eficiente", concluiu John Lilijelund, cuja empresa está "totalmente apostada em investir em tecnologia".
 
A expansão do projeto e a eficiência da tecnologia levam os investigadores a prever uma produção de 11,4 gigawatts/hora por ano, suficiente para abastecer 5.500 habitações e 16.500 habitantes, equivalente a metade do concelho de Peniche e superior à população de concelhos como Arruda dos Vinhos, Bombarral ou Óbidos.
 
Os promotores equacionam a hipótese de avançar com a construção de unidades com uma potência de 500 KW ou até 1MW e, numa segunda fase, "expandir os objetivos e instalar mais unidades", dependendo do retorno económico.
 
Em 2007 a tecnologia foi testada na Almagreira, pela primeira vez a nível mundial, no fundo do mar, a cinco milhas da costa. Desde 2012 que a energia produzida está a ser injetada na rede, estando a venda da energia a cargo da Eneólica.

Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2014, 03:08:14 pm
Portugal ameaça bloquear acordo europeu na energia

A Península Ibérica é uma ilha isolada do resto da Europa em matéria de energia. Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo

Portugal prepara-se para bloquear um acordo europeu sobre energia e clima caso o mesmo não inclua metas vinculativas para as interconexões energéticas. Um agravo partilhado com Espanha, mas Madrid já fez saber que o tema "não é uma linha vermelha", pelo que Lisboa pode ficar isolada nesta discussão.

O assunto é o tema principal do Conselho Europeu que arranca quinta-feira, em Bruxelas, e a posição portuguesa foi assumida pelo secretário de estado dos assuntos europeus: "não apoiaremos um acordo que não inclua uma meta vinculativa porque precisamos de criar um quadro regulatório estável e previsível, para atrair investimento privado", afirmou Bruno Maçães à Reuters, esta quarta-feira.

Pouco depois, o secretário de estado reproduzia na sua conta de Twitter o título da notícia da agência ("Portugal pode bloquear acordo europeu sobre clima"), acrescentando em inglês que "o Conselho Europeu é amanhã...".

Esta é até o momento a única posição pública assumida pelo governo português, numa altura em que as negociações prosseguem entre os 28 países da União e os focos de conflito não se limitam à questão das interconexões.

O objetivo é atualizar as metas climáticas fixadas pela União Europeia (UE) para 2020, através do estabelecimento de novos objetivos para 2030: redução em 40% das emissões dos gases de efeito estufa (com referência a 1990); aumento da eficiência energética entre 25% e 30%; uma percentagem de 27% de energias renováveis no mix energético europeu; alcançar 10% de interligações. A renovação destas metas é considerada indispensável para a Europa manter a liderança global na luta contra as alterações climáticas.

Para Portugal e Espanha, o principal problema reside no facto de a Península Ibérica ser uma autêntica "ilha energética" no seio da União.

O valor exato de cada uma destas percentagens e o seu caráter vinculativo ou facultativo são precisamente os aspetos que continuam a dividir os países da União.

Para Portugal e Espanha, o principal problema reside no facto de a Península Ibérica ser uma autêntica "ilha energética" no seio da União, devido à escassez de ligações com o resto da Europa, através de França. Uma situação que tem impedido os dois países de, além de escoar o excesso de energia renovável que produzem, poderem servir como porta de entrada para o gás proveniente de África. E funcionar assim como uma verdadeira alternativa ao gás russo.

Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo

Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo (exigindo um aumento da fasquia para 15%) e, sobretudo, querem que esse objetivo seja de cumprimento obrigatório e não apenas indicativo como até aqui.

Fontes diplomáticas europeias apontam Portugal, Espanha e, por outras razões, a Polónia, como os países com mais reservas em relação a um acordo nesta Cimeira. Mas enquanto Portugal parece ter decidido assumir e manter a sua oposição, Madrid parece ter optado por uma postura mais cautelosa. De acordo com uma fonte diplomática espanhola na capital belga, a meta de 15% de interligações "não é uma linha vermelha para Espanha", que acredita que haverá um acordo "satisfatório".

Neste domínio as decisões são tomadas por maioria, mas devido à delicadeza do tema, o objetivo é alcançar um acordo por consenso.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-ameaca ... z3GycjvZzs (http://expresso.sapo.pt/portugal-ameaca-bloquear-acordo-europeu-na-energia=f894955#ixzz3GycjvZzs)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 06, 2014, 08:36:45 pm
Energias renováveis poderão empregar 67 mil pessoas

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi59.tinypic.com%2F10gjv9j.png&hash=e16fbe1e181dad1026d4e8e3f94292ef)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi58.tinypic.com%2Fdpgvhv.jpg&hash=0f709891863a4a80776755f1a19878d4)

Um estudo da Deloitte em parceria com a Associação Portuguesa de Energia Renováveis (APREN) conclui que, até 2030, o setor poderá empregar cerca de 67 pessoas ou 88 mil empregos, se se incluir o cenário da exportação.

O aumento de potência instalada e de produção de energia renovável, poderá resultar num aumento de empregos, diretos e indiretos, criados pelo setor. O número poderá atingir os 67 mil empregos em 2030 ou 88 mil se se incluir um cenário de exportação.

O estudo sobre o “Impacto Macroeconómico do Setor de Eletricidade de Origem Renovável em Portugal” revelou também que a energia solar foi a que mais gerou empregos por cada Megawatt  instalado entre 2010 e 2013.

Em 2013, o setor das energias renováveis empregava em Portugal cerca de 41 mil pessoas e prevê-se que, até 2020, possa empregar perto de 58 mil pessoas.

A APREN é uma associação sem fins lucrativos, em funções desde 1988, que representa 86% da empresas de produção de eletricidade e partir de fontes renováveis em Portugal.

Clique aqui para aceder ao resumo do estudo.
 :arrow: http://www.apren.pt/fotos/editor2/impac ... sumida.pdf (http://www.apren.pt/fotos/editor2/impacto_fer__versao_resumida.pdf)

Boas Notícias
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 10, 2015, 06:08:10 pm
Chineses produzem painéis solares em Moura


O objetivo da Jinko Solar é abastecer o mercado europeu a partir do Alentejo

 
Há mais uma empresa chinesa a operar em Portugal. A Jinko Solar está a produzir painéis solares em Moura, no Baixo Alentejo, numa fábrica que emprega já 115 pessoas, com perspetivas de aumentar nos próximos meses para perto 150 empregados.

O objetivo da empresa chinesa é fazer de Moura uma base produtiva para abastecer os seus clientes europeus, num mercado que volta a conhecer um novo impulso, nomeadamente devido à quebra significativa do preço dos painéis solares, superior a 50% nos últimos dois, três anos.

O investimento de raiz não é dos chineses. A fábrica já existia desde 2008 e foi construída pela espanhola Acciona Energia, também responsável pelo investimento de €240 milhões no parque fotovoltaico da Amareleja, um dos maiores do mundo, concluído naquele ano.

Entre o início de 2008 e outubro de 2012, a fábrica de painéis solares esteve concessionada à Moura Fluitecnik Solar, que ali laborou (primeiro com dois e depois três turnos de trabalhadores), sempre orientada para exportação das cerca de 200 unidades diárias ali produzidas.

De outubro de 2012 a abril deste ano a fábrica esteve parada. No entanto, os mais de 100 trabalhadores que  integravam os quadros da fábrica criada pela Acciona nunca deixaram de receber os seus ordenados, até porque esse tinha sido um compromisso assumido pela empresa espanhola.

Sonho de Moura não se cumpriu
"A Acciona tinha ficado obrigada a manter a fábrica e os empregos pelo menos até 2018", recorda Santiago Macias, presidente da Câmara Municipal de Moura. "A fábrica esteve parada durante mais de um ano e meio, mas felizmente os trabalhadores não foram penalizados", acrescenta o autarca. Nota, com entusiasmo, que a vinda da Jinko Solar foi a tábua de salvação para este projeto que é já um dos principais empregadores da região.

Longe vão os palpites otimistas do seu antecessor na autarquia de Moura , José Pós-de-Mina, que em 2008 se mostrava tão confiante no efeito indutor do investimento da Acciona que garantia já ter mais dez manifestações de interesse de outros tantos investidores ligados direta ou indiretamente ao sector das energias renováveis. O objetivo era criar em Moura um polo tecnológico ligado às tecnologias limpas.

Portugal vivia o auge da onda de entusiasmo pelas renováveis, induzido pelos governos de José Sócrates. A Moura chegavam visitantes ilustres quase semanalmente, vindos dos mais variados cantos do planeta. A euforia em torno da energia solar era mais do que evidente. Por ali desfilaram cientistas, académicos, políticos, comitivas de técnicos, promotores de projetos de energia, associações do sector de todas as latitudes e, claro está, televisões, jornais e revistas de todo o mundo, desde a Europa à Ásia, Américas e até África. Moura recebeu, inclusivamente, o secretário para a Energia norte-americano da administração Bush, vários ministros portugueses, entre outros políticos.

Uma euforia que passou à história. Moura luta agora contra uma taxa de desemprego da ordem dos 20% e contra aquilo que o presidente da Câmara considera a ausência de uma política de discriminação positiva para o interior, num país cada vez mais 'litoralizado'.

"Não queremos rotundas, nem pavilhões desportivos, nem campos de futebol. Ficaríamos satisfeitos com uma jogada em que o Governo conseguisse mobilizar investimento para o interior do país. Pela nossa parte baixaremos tanto quanto pudermos as taxas municipais para atrair empresas que criem emprego", remata Santiago Macias.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chineses-produz ... z3ORXfLVf9 (http://expresso.sapo.pt/chineses-produzem-paineis-solares-em-moura=f905726#ixzz3ORXfLVf9)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2015, 02:15:33 pm
Portugal bateu recorde nas energias renováveis


Portugal atingiu um valor recorde de produção de electricidade através de fontes renováveis em 2014, o que permitiu evitar a emissão de 13 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, revelaram hoje duas associações.

A Quercus e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) analisaram dados da REN - Redes Energéticas Nacionais sobre a produção de electricidade em 2014 e concluíram que "foi o ano mais renovável" e que, sem esta forma de conseguir energia eléctrica, "as emissões atingiriam 26 milhões de toneladas de CO2" (dióxido de carbono), ou seja, "o dobro do actual, [ou] cerca de 40% do total de emissões de gases de efeito de estufa" de Portugal.

"Sem electricidade renovável em Portugal e, partindo do princípio que seria possível assegurar o consumo recorrendo somente à utilização de toda a capacidade instalada das centrais a carvão e nas centrais de ciclo combinado a gás natural", as emissões atingiriam 26 milhões de toneladas de CO2, explicam as organizações, em comunicado.

O contributo das renováveis permitiu poupanças de 1.565 milhões de euros: 1.500 milhões na importação de gás natural e carvão e 65 milhões em licenças de emissão de CO2.

Por isso, a Quercus e a APREN apelam à continuação do investimento em energias amigas do ambiente e "mostram como o investimento em fontes de energia renovável é vital para a independência económica e energética do país, para além do respeito pelos compromissos climáticos internacionais".

Em 2014, a electricidade obtida a partir de fontes renováveis foi responsável por 62,7% do total energia eléctrica consumida, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

Em cada hora de consumo de electricidade, 38 minutos tiveram origem em centrais renováveis, dos quais 14 minutos foram produzidos pela energia eólica.

Este comportamento levou à redução do valor de electricidade importada para 1,8% do consumo, o mais baixo desde 2002, segundo as associações.

O ano passado foi mais húmido do que a média (em 27%) e favorável em termos de vento, enquanto no aproveitamento solar se verificou uma subida de 31% da capacidade instalada para a obtenção de energia fotovoltaica.

"Não podemos deixar de continuar a apostar nas energias renováveis e na eficiência energética, permitindo a recuperação da economia sem onerar o ambiente. Para tal, é preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", defende o coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, Francisco Ferreira, citado no comunicado.

O presidente da APREN, António Sá da Costa, salienta que "2014 foi um ano em que Portugal beneficiou em ter apostado nos seus recursos renováveis para produzir electricidade pois, além de se terem evitado importações de combustíveis fósseis e emissões de gases com efeito de estufa, o facto de quase dois terços da electricidade consumida ser de origem renovável possibilitou estabilizar o preço deste bem".


Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Janeiro 28, 2015, 07:09:45 pm
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 17, 2015, 06:48:38 pm
Portugal fora do top 10 mundial das eólicas pelo segundo ano consecutivo



Brasil e Suécia empurraram Portugal para o 12º lugar dos países com mais eólicas a nível mundial.

Durante vários anos Portugal figurou na lista dos 10 países que mais investiam em energia eólica mas, desde 2013 que o panorama começou a mudar. Primeiro foi a Dinamarca que, há dois anos, ultrapassou Portugal em capacidade eólica instalada, atirando Portugal para o 11º lugar dos investimentos neste domínio.

A Dinamarca entretanto ficou a marcar passo, pois só adicionou 67 novos megawatts (MW) ao seu parque eólico durante o ano passado, tendo sido ultrapassada de novo por Portugal, que instalou 184 MW.

A surpresa veio então da Suécia, que ganhou 1.050 novos MW de eólica só em 2014, perfazendo um total de 5.425; mas também do Brasil que, no espaço de um ano, passou de 3.466 para 5.939 MW. Contas feitas, Portugal perfaz agora (dados do final de 2014) 4.914 MW de eólica.

Estes são os números agora publicados pelo Global Wind Energy Council (GWEC), e que atestam uma outra evidência, essa sim, verdadeiramente avassaladora. A China é cada vez mais líder mundial no aproveitamento da energia do vento. Só em 2014 instalou 23.351 MW, o que fez disparar o seu parque eólico para os 114.763 MW. Um valor que é quase o dobro do apresentado pelo segundo classificado neste top 10 mundial: os Estados Unidos da América, com 65.879 MW.

Na terceira posição surge o primeiro país europeu: a Alemanha, com 39.165 MW e, logo a seguir, a Espanha, com 22.987 MW de eólica.

Ainda na Europa, o país que mais investiu no aproveitamento energético do vento em 2014 foi precisamente a Alemanha, com a instalação de 5.279 MW. Seguiu-se o Reino Unido, com 1.736 novos MW. Neste momento os britânicos dispõem de um total de acumulado de 12.440 MW, o que os coloca na 6ª posição a nível mundial.

Para se ter uma ideia do que representa um MW de capacidade eólica, pode dizer-se que, em condições normais de vento, será o suficiente para abastecer 1500 casas típicas portuguesas, segundo alguns analistas contactados pelo Expresso.


Expresso
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Get_It em Maio 09, 2015, 02:17:34 am

Notícia de 27 de Abril de 2015:

EU Commission Approves Portuguese Floating Wind Farm
Citação de: "Joshua S Hill"
The European Commission has granted approval for a 25 MW floating wind farm demonstration project to be developed off the coast of Portugal.

Approval was granted last week for a wider scheme which intends to support demonstration projects for ocean and offshore wind technologies. The 25 MW “WindFloat project” is the first recipient of the scheme’s support, with the remaining 25 MW included in the scheme’s development to be awarded to winning proposals.

The European Commission found that the projects under the scheme would “contribute to increasing Portugal’s share of renewable energy by developing new generation technologies.” Furthermore, the affiliated feed-in tariff is “proportionate to the objective pursued,” allowing the Commission to conclude that both “the support scheme and the WindFloat project were in line with its Guidelines.”

(...)

This won’t be the first time a WindFloat has been deployed off the Portuguese coast, following a 2012 announcement, which marked the first time an offshore wind turbine was deployed in Portugal, as well as being “the first offshore wind turbine to be installed without the use of any heavy lift vessels or piling equipment at sea,” according to Principle Power, the developer of WindFloat.
Fonte: http://cleantechnica.com/2015/04/27/eu-commission-approves-portuguese-floating-wind-farm/

Comunicado de imprensa de 23 de Abril de 2015:

Auxílio estatal: A Comissão autoriza o regime português de demonstração de tecnologias de energia dos oceanos
Citação de: "Comissão Europeia"
A Comissão Europeia concluiu que um regime português destinado a promover as tecnologias de energias renováveis respeita as regras da UE em matéria de auxílios estatais. O regime irá apoiar projectos de demonstração da produção de energias renováveis a partir dos oceanos (energia das ondas, energia das marés) e tecnologias eólicas offshore inovadoras. A Comissão concluiu, em especial, que o projecto prosseguiria os objectivos da UE em termos de energia e ambiente sem provocar distorções indevidas da concorrência no mercado único.

A Comissária Margrethe Vestager, responsável pela política da concorrência, afirmou: « O desenvolvimento de novas tecnologias renováveis é fundamental para ajudar a Europa a cumprir os seus compromissos ambientais. O regime hoje aprovado é um passo importante para trazer novas tecnologias para o mercado.».

O regime irá apoiar projectos de demonstração para uma capacidade instalada total de 50 megawatt (MW), 25 MW dos quais foram já atribuídos ao «projecto Windfloat». Este projecto irá testar, em condições de funcionamento reais, turbinas eólicas offshore flutuantes. Trata-se de turbinas eólicas montadas numa plataforma flutuante, em vez de colunas ancoradas ao leito do mar, como é o caso da tecnologia offshore convencional, o que permite utilizar a tecnologia em águas mais profundas. Quanto à restante capacidade de 25 MW, podem apresentar-se propostas de projectos até ao final deste ano.

O auxílio será concedido por um período de 25 anos, sob a forma de uma tarifa de compra a preço garantido para compensar os custos mais elevados das novas tecnologias. O projecto irá também beneficiar de um auxílio ao investimento e financiamento do NER300 – o programa de apoio da UE destinado a projectos de demonstração hipocarbónicos inovadores.

A Comissão apreciou as medidas ao abrigo das suas Orientações relativas aos auxílios à protecção ambiental e à energia de 2014. A Comissão concluiu que os projectos contribuem para aumentar a quota de energias renováveis de Portugal, ao desenvolver tecnologias de nova geração. Além disso, as estimativas de custos para as tecnologias da energia dos oceanos apresentadas por Portugal revelam que a tarifa máxima de compra a preço garantido disponível ao abrigo do regime é proporcional ao objectivo perseguido, o que limitará as eventuais distorções da concorrência suscitadas pelo auxílio estatal.

A Comissão concluiu, portanto, que tanto o regime de apoio como o projecto Windfloat respeitavam as suas Orientações.

A versão não confidencial das decisões será publicada no Registo dos auxílios estatais no sítio Web da DG Concorrência com os números de processo SA.39347 (regime) e SA.40227 (projecto Windfloat), após a resolução de eventuais questões de confidencialidade. O State Aid Weekly e-News apresenta uma lista das novas publicações no domínio das decisões relativas a auxílios estatais na Internet e no Jornal Oficial da UE.
Fonte: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-4836_pt.htm

Cumprimentos,
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 08, 2015, 01:50:21 am
Falta de chuva e pouco vento “empurram” renováveis para mínimos de três anos


 longo dos primeiros seis meses deste ano, 54,2% da eletricidade produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis. Esta foi a contribuição mais baixa verificada nos últimos três anos, de acordo com dados hoje revelados pela APREN – Associação de Energias Renováveis.

A conjugação da baixa pluviosidade, que se tem verificado desde o início do ano, com o início da época de verão “tipicamente caracterizada por fraca eolicidade” (menos horas de vento que o normal) terá estado, segundo a APREN, na origem daquela percentagem da eletricidade verde no conjunto da eletricidade produzida.

Na decomposição por formas de produção, a APREN nota que em primeiro lugar surge a hídrica (barragens), com uma quota de 23,9% (21,8% repartidos pela grande hídrica e 2,1% pelas pequenas barragens), seguida da energia eólica, com uma contribuição de 23,7%.

Surgem depois as restantes tecnologias, com 5% para a biomassa e 1,5% para a solar fotovoltaica. “Como tem sido recorrente, destaca-se a tecnologia solar fotovoltaica, que, apesar da baixa contribuição, atinge o seu registo máximo, continuando a mostrar a uma tendência de crescimento”, conclui a APREN.

A redução da produção de energia hídrica acaba por ser substituída pela produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis, principalmente o carvão, que, segundo a APREN, “tem apresentado preços mais competitivos que o gás natural”.

Expresso
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Dezembro 04, 2015, 09:57:47 am
Portuguesa avança com maior projecto solar de sempre

Citar
São mais de mil milhões de investimento potencial. Muki Solar, de Miguel Barreto, quer licenciar 1.000 MW de projectos fotovoltaicos.


A Muki Solar, uma nova empresa liderada por um dos antigos responsáveis pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), Miguel Barreto, entrou com um pedido, neste organismo, para licenciar cerca de 1.000 megawatts de projectos fotovoltaicos. Uma carteira que corresponde a quase metade das centrais solares fotovoltaicas a aguardar aprovação na DGGE e que representa, a preços de mercado, um investimento potencial superior a mil milhões de euros.
Em causa estão várias dezenas de unidades de produção, com potências superiores a 10 megawatts, as quais equivalem à actual central de ciclo combinado a gás natural da Tapado do Outeiro ou a duas centrais hidroeléctricas do Alqueva.

O empresário Miguel Barreto tem já uma participação activa nesta área de negócio, com destaque para o continente africano, onde, através da Gesto Energia, está a desenvolver várias centrais fotovoltaicas, as mais recentes situadas na Libéria e no Senegal. A Gesto Energia marca ainda presença no Quénia, Moçambique, Angola, Senegal, Libéria, Ruanda e Cabo Verde.

O projecto da Muki Solar encontra-se ainda em fase de estruturação e deverá contar com a participação de parceiros internacionais.
Contactado pelo Diário Económico, o gestor confirmou apenas que este projecto é autónomo da Gesto Energia e que a sua concretização está sujeita à concretização de várias etapas.
Com o aumento de escala a nível mundial, a tecnologia fotovoltaica viu o seu custo cair cerca de 70%, desde 2010. Há cinco anos representava o triplo da eólica.

Apontada pelo presidente da Associação Portuguesa das Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa, como a terceira revolução deste sector, depois do pontapé de saída dado, em 2008, pelas mini-hídricas, a que se seguiu a eólica, a fotovoltaica promete agora ser um dos principais motores de crescimento nas energias verdes.

O director-geral de Energia, Carlos Almeida, revelou ontem, durante o congresso da APREN, que Portugal tem actualmente pouco mais de 400 megawatts de capacidade instalada fotovoltaica. Um valor que fica muito aquém dos cerca de cinco mil megawatts alcançados pela eólica.

“O panorama solar no nosso país é ainda muito desolador no nosso país”, sublinhou, no mesmo encontro, António Sá da Costa. “Temos mais do dobro da insolação dos países da Europa, mas só possuímos 450 megawatts instalados. A Grã-Bretanha tem 20 vezes mais potência instalada, nove mil megawatts, já para não falar na Alemanha, que superou os 40 mil megawatts, 100 vezes mais. E ambos com metade da insolação que Portugal”, destacou o responsável pela APREN.

“Temos que olhar para o solar de outra forma. O desenvolvimento que aí se adivinha não pode ser só a instalação de centrais, mas que consiga dinamizar o tecido empresarial e industrial”, acrescentou.
Um alerta que tem como referência o percurso da energia eólica em Portugal, responsável pela existência de um ‘cluster’ industrial que contribuiu com cerca de 300 milhões de euros para a balança de exportações nacional e a criação de 400 mil postos de trabalho.


http://economico.sapo.pt/noticias/portuguesa-avanca-com-maior-projecto-solar-de-sempre_236617.html (http://economico.sapo.pt/noticias/portuguesa-avanca-com-maior-projecto-solar-de-sempre_236617.html)

Regressa a aposta em renováveis.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2016, 08:05:15 pm
Governo aposta na energia solar e repensa investir em barragens


O Governo pretende explorar ao máximo o potencial de Portugal nas energias renováveis, considerando prioritários os investimentos na energia solar, enquanto quer reavaliar as obras incluídas no Plano Nacional de Barragens que não se iniciaram.

De acordo com a proposta de Grandes Opções do Plano (GOP) para 2016-2019 a que a Lusa teve hoje acesso, "para poder explorar plenamente o seu potencial de produção das energias renováveis, nomeadamente de origem solar, Portugal deve passar a encarar esta última como um bem transacionável, numa lógica de exportação".

Para Portugal passar a estar "na vanguarda da promoção das fontes renováveis no consumo final de energia", o executivo pretende reavaliar o Plano Nacional de Barragens, no que diz respeito às barragens cujas obras não se iniciaram, incentivar o desenvolvimento de mini-hídricas e lançar - em parceria com as autarquias - um programa de microgeração em estabelecimentos públicos.

O Governo está consciente de que "é necessário reforçar as interligações elétricas com a Europa" e, por isso, irá dar prioridade, nas negociações europeias, ao desenvolvimento das redes europeias de energia e ao reforço das interligações, designadamente entre a Península Ibérica e o resto da Europa, para permitir o escoamento da energia produzida em Portugal.

Além de corredores para a exportação de eletricidade, o executivo pretende ainda insistir na implementação de corredores de gás natural para ligação com a Europa além dos Pirenéus, para reduzir em 20% as atuais importações de gás natural.

Lembrando que "uma política hostil às energias renováveis não levou à redução do preço da eletricidade nem tão pouco à redução do défice", o Governo socialista compromete-se a conter os custos decorrentes do défice tarifário.

Para este objetivo, haverá a limitação da remuneração da energia hidroelétrica em anos de seca, à semelhança do que se fez em Espanha, renegociação das concessões no setor da energia, para assegurar uma partilha equitativa, entre o Estado (concedente) e os concessionários particulares, dos ganhos entretanto obtidos, e uma transição gradual e progressiva do atual modelo de bonificação das tarifas ('feedin') para um sistema de remuneração da energia renovável a preços de mercado.

Ainda em matéria de energia, o executivo pretende redesenhar a tarifa social "no sentido de a tornar automática para agregados familiares de baixos recursos e beneficiários de prestações sociais sujeitas a condição de recursos", que segundo os últimos números beneficiava cerca de 85.000 famílias.


DN
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Edu em Janeiro 20, 2016, 11:35:26 am
Governo aposta na energia solar e repensa investir em barragens

Hoje a cotação das acções da Mota Engil já subiram mais de 5%.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 15, 2016, 06:18:25 pm
Portugal precisa de investir mais nas renováveis


Portugal precisa de fazer mais depressa a transição energética para 100% de renováveis, defende a associação ambientalista Zero, alertando para que ao ritmo atual o país não vai conseguir cumprir sequer a meta estabelecida no âmbito da União Europeia, de chegar aos 31% na utilização de energias renováveis, em 2020.

A análise da associação ambientalista presidida por Francisco Ferreira surge na sequência dos dados divulgados pelo Eurostat na semana passada, que mostram que "Portugal passou de 19,2% (em 2004) para 27,0% (em 2014)" na utilização de energias renováveis, "uma evolução que, em média, representou um aumento de 0,7% ao ano, e que fica aquém do desejável", sublinha a Zero-Associação Sistemas Terrestre Sustentável.

É no setor da produção elétrica que Portugal tem o seu melhor desempenho nas renováveis: passou de 27,5% em 2004 para 52,1% em 2014. Já nos transportes, esta evolução traduziu-se apenas num aumento de 0,2 para 3,4% em igual período - sobretudo pelo recurso a biocombustíveis nos transportes rodoviários -, enquanto na área de aquecimento e arrefecimento "a variação foi pouco significativa, de 32,5% para 34%, no mesmo intervalo de tempo", explica a associação ambientalista.

O principal problema de Portugal quanto ao cumprimento da sua meta para 2020 no âmbito da UE está sobretudo nos transportes, por "continuar a não haver uma política suficientemente forte na promoção das energias renováveis neste setor", diz a Zero, que defende, por isso, "um forte incremento em metas ambiciosas de longo prazo nas políticas e investimentos em energias renováveis" no país.

A associação critica ainda a diretiva europeia sobre energias renováveis que, apesar de propor uma meta global de 27% de energias renováveis a 28, para 2030, não estabelece metas nacionais com carácter obrigatório, o que "é uma má opção", uma vez que o passado mostra que sem obrigatoriedade as políticas são mais lentas.

A futura diretiva, além de consagrar metas nacionais obrigatórias para as renováveis, deve igualmente, segundo a Zero, ser mais ambiciosa na promoção da eficiência energética e passar de uma meta não vinculativa de 27% no conjunto dos 28 para os 40%, e com carácter obrigatório, em 2030.

A transição energética dos combustíveis fósseis para as energias limpas, ou renováveis, como as eólicas, as solares, a biomassa ou os biocombustíveis, entre outras, é o pilar essencial no combate às alterações climáticas, ao reduzir drasticamente as emissões de gases de com efeito de estufa.

Na cimeira do clima de Paris, em dezembro, os 196 países presentes acordaram no fim da utilização dos combustíveis fósseis na segunda metade do século XXI.

DN
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2016, 10:37:34 am
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Fevereiro 22, 2016, 05:09:14 pm
Quase que vejo a minha casa!!!  :G-beer2:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 12, 2016, 04:53:44 pm
Australianos querem por ondas de Peniche a dar luz



As ondas de Peniche estão a captar a atenção internacional, dado ao seu elevado potencial para produzir energia. Depois dos finlandeses, agora é a australiana Bombora Wave Power que diz estar preparada para por as ondas portuguesas a gerar energia já no início de 2017.
 
Desde 2007 que a finlandesa AW Energy anda a testar, em Peniche, equipamento submarino para produção de energia e a promessa, feita em 2014, é de começar em 2017 a sua exploração comercial do seu sistema WaveRoller.
 
Enquanto esse passo não se confirma, surge agora o anúncio de uma outra empresa, australiana, que quer apostar nas ondas de Peniche. A empresa divulgou, esta semana, um estudo detalhado onde valida a viabilidade (em termos de eficácia, custos e ambientais) do projeto para a instalação de uma fábrica de ondas naquela zona costeira de Portugal.

Segundo a empresa, o estudo foi financiado pela Australian Renewable Energy Agency (ARENA) e demonstra que, em 2023, o investimento feito já vai conseguir a mesma relação custo/benefícios que se concretiza noutro tipo de estruturas de energia renovável (como a eólica).

A Bombora garante que, em 2017, já vai ter uma fábrica de ondas de 60MW (megawatts) a funcionar em Peniche, instalando 40 aparelhos conversores de energia (umas mangas de cimento com 60 metros de comprimento) ao longo de 2.5km, a cerca de 700 da costa. A eletricidade gerada pelas 40 mangas será encaminhada para a rede elétrica através de cabos subterrâneos, diz a Bombora.

A Bombora garante que a fábrica de ondas não “terá impacto ambiental uma vez que as mangas conversoras de energia vão ser colocadas no solo do oceano, à semelhança das rochas marinhas”. Um contraste com o projeto finlandês que funciona com pás de grande dimensão.
 
A Bombora garante que a fábrica de ondas não “terá impacto ambiental uma vez que as mangas conversoras de energia vão ser colocadas no solo do oceano, à semelhança das rochas marinhas”.
 
A empresa está neste momento a angariar financiamento privado na ordem dos 5 milhões de euros para avançar com a primeira fase do projeto.


>>> http://boasnoticias.pt/noticias_Australianos-querem-por-ondas-de-Peniche-a-dar-luz_24248.html?page=0
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 03, 2016, 03:35:50 pm
Projeto Windfloat instala parque eólico em Viana do Castelo

Projeto é coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis.

Por Lusa

A instalação do primeiro parque com várias turbinas ao largo de Viana do Castelo é a nova etapa do projeto eólico Windfloat, em fase de conceção, anunciou esta quinta-feira à Lusa a EDP.


Em comunicado, a empresa, que lidera o consórcio que desenvolve o novo projeto, explicou "estar concluída a fase de testes, que decorreu durante cinco anos no mar, estando em fase de conceção o projeto do primeiro parque eólico 'offshore' flutuante com esta tecnologia", designado WindFloat Atlantic, que será instalada em Viana do Castelo".

O futuro parque, adiantou a EDP, "tem já comprometidos fundos nacionais de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e europeus, ao abrigo do programa NER 300".

Coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, "o WindFloat é desenvolvido por um consórcio que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos".

Para o administrador da EDP Inovação, Luís Manuel, citado naquela nota, "o WindFloat é o mais bem-sucedido projeto de I&D na área das renováveis 'offshore' em Portugal, posicionando o país e os parceiros envolvidos na liderança mundial da tecnologia eólica offshore flutuante".

"Acreditamos que no futuro haverá muitos mais parques 'offshore' flutuantes no mundo", acrescentou o gestor da EDP.

Segundo a empresa, com a conclusão da primeira fase de testes do WindFloat, um protótipo pioneiro de produção de energia eólica assente numa plataforma em pleno mar junto à Póvoa do Varzim, a eólica será rebocada de regresso ao porto, operação a concluir durante o verão".

"No seu lugar, na Aguçadoura, será instalada uma nova tecnologia. O projeto WindFloat terá continuidade uns quilómetros a norte, em Viana do Castelo, onde será instalado o primeiro parque eólico 'offshore' flutuante com esta tecnologia, um projeto que permitirá preparar toda a cadeia de valor para a posterior entrada em fase de exploração comercial", explicou.

Os testes realizados durante cinco anos, defendeu a EDP, "provaram a fiabilidade da solução tecnológica em condições climatéricas adversas, tendo resistido a ondas com mais de 17 metros e ventos superiores a 60 nós".

"Tempestades marítimas que não comprometeram a capacidade de produção da turbina eólica assente numa plataforma flutuante. Único no mundo, o WindFloat gerou e injetou na rede elétrica nacional mais de 17 GWh, demonstrando elevados níveis de disponibilidade", frisou.

Video dos testes do winfloat:

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Junho 08, 2016, 08:02:34 pm
Portugal e Marrocos poderão ser “ligados” por cabo eléctrico

De acordo com algumas informações, Portugal produz energia eléctrica em excesso, em especial renovável.

Nesse sentido, está a ser estudada a viabilidade de instalar um cabo eléctrico submarino entre Portugal e Marrocos com o objectivo de exportar a energia em excesso a preços mais elevados.

De acordo com a agência Lusa, o Ministro da Economia, Caldeira Cabral, acredita que há viabilidade da interligação eléctrica entre Portugal e Marrocos.

    A integração do mercado energético é do interesse nacional, é algo que o país tenta reforçar há muito. Sempre se pensou que seria por França, mas Marrocos é uma oportunidade muito interessante.

    "Quando há excesso de produção de energia estamos a perder valor ou, como tem estado a acontecer, a escoar para Espanha a muito baixo preço. Havendo um mercado para escoar que tem apetite de comprar, ela será vendida a mais alto valor reduzindo o défice tarifário e reduzindo depois os custos para os portugueses."
Ministro da Economia, Caldeira Cabral

Caldeira Cabral revelou ainda que a “autoestrada da energia” entre Portugal e Marrocos, deverá receber luz verde após os estudos que vão avançar de imediato. Os resultados deverão ser conhecidos no final do ano.

    "Esta oportunidade é muito importante para Portugal. Não nos podemos resignar à ideia que vivemos numa península…o avanço com Marrocos é um exemplo de cooperação que deve ser visto pelos países da Europa que têm tido menos empenho” no investimento de interligações." Caldeira Cabral

Depois de vários investimentos na área da energia, Portugal tem curiosamente um excesso de produção de energia eléctrica, mais especificamente na energia renovável. Marrocos regista um consumo elevado de energia, importando cerca de 95% da energia consumida, e tem um plano de investimento considerado “ambicioso” na área das energias renováveis até 2030.

http://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-marrocos-poderao-ligados-cabo-electrico/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 01, 2016, 04:40:47 pm
Ministra acredita que eólicas no mar podem produzir um quarto da energia nacional


A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou que há potencialidade para que as plataformas eólicas offshore possam, no futuro, cobrir 25 por cento das necessidades de energia em Portugal.

A convicção da governante foi partilhada hoje, após uma visita a uma plataforma flutuante com turbina eólica, instalada na freguesia de Aguçadora, ao largo da Póvoa de Varzim, e que serve como projeto-piloto para exploração comercial deste tipo de energia.

"Existe uma potencialidade a nível nacional de virmos a cobrir 25 por cento das nossas necessidades de energia com este tipo de estruturas offshore", afirmou Ana Paula Vitorino.

A Ministra do Mar acredita que estas estruturas irão, a médio prazo, "reduzir a dependência nacional de importação de energética", considerando que o País já tem "maturidade suficiente para explorar este tipo de tecnologia".

"Projetos como este vão trazer-nos maior segurança energética, porque neste âmbito ainda estamos muito dependentes do exterior, e tudo o que for para aumentar a nossa auto-sustentabilidade será positivo para a economia", vincou.

Este projeto-piloto de captação de energia eólica com uma plataforma no mar, que há vários anos está instalado ao largo da Póvoa de Varzim, resulta de uma parceira entre várias empresas, nomeadamente a EDP, e, segundo Ana Paula Vitorino, os resultados têm sido "muito positivos".

"Este projeto tem demonstrado as suas potencialidades e, em breve, vai avançar para uma etapa maior, com a instalação de três turbinas, com mais capacidade, ao largo de Viana do Castelo, já numa fase de exploração pré-comercial", partilhou.

A governante lembrou que além dos benefícios energéticos para o país, o domínio e desenvolvimento desta tecnologia pode também representar ganhos para as empresas nacionais que se associem a este tipo de projetos.

"Quer a construção quer o desenvolvimento tecnológico destas estruturas, têm conhecimento e tecnologia portuguesa, que poderemos no futuro exportar e potencializar a internacionalização de várias empresas portuguesas", vincou a ministra.

À margem da visita, Ana Paula Vitorino foi questionada sobre o desenvolvimento das negociações de Portugal com a União Europeia no sentido de haver um aumento nas quotas nacionais de captura de sardinha.

A governante partilhou que só este mês de julho haverá uma posição de Bruxelas, mas, pelos dados científicos recolhidos, mostrou-se esperançada que o aumento da quota possa ser autorizado.

"Só haverá decisões dentro de poucas semanas, mas temos boas notícias internas, pois os levantamentos e as campanhas científicas que fizemos, sobretudo a da primavera, deram excelentes resultados", partilhou a ministra do Mar.

Ana Paulo Vitorino afirmou que os estudos apontam para "bons números dos 'stocks' em termos de quantidade, mas também na biomassa da espécie".

"Recuperamos bastante, o que quer dizer que podemos ter boas chances que a quota possa ser aumentada, se não for este ano, esperamos que para o próximo", referiu Ana Paula Vitorino.


>>>   http://www.dn.pt/portugal/interior/ministra-acredita-que-eolicas-no-mar-podem-produzir-um-quarto-da-energia-nacional-5260924.html
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2016, 03:02:56 pm
Portugal na mira da Tesla
Mariana Bandeira

A fabricante americana vai escolher, no próximo ano, que país europeu receberá a futura ‘Gigafactory’ e os portugueses e espanhóis apressaram-se a apresentar propostas. O sol da Península Ibérica agrada aos investidores.

Está aberta a ‘luta’ entre nuestros hermanos. Depois do anúncio de que a Tesla Motors iria construir a próxima Gigafactory na Europa, surgiram várias propostas por parte de países europeus, nos quais se inclui Portugal, Espanha, Portugal, França, Holanda e alguns países da Europa Oriental.

Ao “Jornal Económico”, o gabinete do Ministério do Ambiente confirmou que o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, se reuniu com representantes da empresa norte-americana em Portugal, há uns meses. O executivo português têm-se empenhado em atrair investimentos da Tesla e encetou contactos com responsáveis da firma.

A Tesla Motors poderá chegar em breve a Portugal, até porque foram abertas três vagas de emprego no site Alerta Emprego. No site estão disponíveis três oportunidades de carreira em Lisboa: Store Manager, Service Manager e Service Advisor, todas na área de vendas.

Ainda que o CEO da empresa, Elon Musk, só escolha o verdadeiro destino em 2017, o jornal espanhol “Faro de Vigo” sabe através de fontes do setor que a quantidade de horas de sol que a Península Ibérica tem ao torna estes países numa hipótese para a Tesla Motors, caso a fabricante de equipamentos de automóveis queira replicar o painel fotovoltaico instalado na sua outra grande construção em Sparks, no Nevada.

Entre os argumentos que o país apresenta para atrair investimento estão os preços low cost dos terrenos, nomeadamente promoções por metro quadrado, dependendo do número de postos de trabalho que serão criados.

A mais recente Gigafactory vai ajudar a empresa liderada por Elon Musk a atingir o seu objetivos de 500 mil carros produzidos anualmente e chegar a um mercado cada vez maior. Atualmente, a produção é de cerca de 80 mil unidades por ano. Nesse sentido, a Tesla Motors fechou este mês a compra da firma alemã Grohmann Engineering, uma empresa especializada na conceção de maquinaria de montagem automatizada.

Em relação ao lucro do terceiro trimestre de 2016, os mais de 20 milhões de euros representam uma melhoria de 90% em comparação com o período de julho a setembro de 2015, no qual a Tesla perdeu 210,7 milhões de euros.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-na-mira-da-tesla-91278
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 04, 2016, 12:17:15 pm
Até novembro, 58% do consumo de energia foi de fontes renováveis


Portugal deverá fechar o ano de 2016 com um maior peso das fontes renováveis no consumo de energia. Em 2015, as renováveis representaram 47% do consumo nacional e em novembro deste ano já correspondiam a 58% do consumo.

O consumo de eletricidade aumentou 2,7% em novembro, face ao período homólogo, num mês em que se registaram condições desfavoráveis à produção renovável, o que fez disparar a produção de eletricidade a partir do gás natural.  A produção a partir de fontes renováveis abasteceu este mês 46% do consumo nacional, mas em termos acumulados corresponde a 58% do consumo, o que apesar de faltar o desempenho em dezembro, permite antecipar um ano melhor do que o de 2015, em que a produção de fontes renováveis abasteceu 47% do consumo nacional.

De acordo com dados da REN, com a correção do impacto da temperatura e do número de dias úteis, o consumo de eletricidade aumentou 'apenas' 0,4% no mês de novembro, valor que coincide com a variação acumulada ao longo dos 11 meses de 2016.

No mês de novembro, as afluências aos aproveitamentos hidroelétricos foram reduzidas, com uma quebra na produção de 7% em relação ao mês homólogo, apesar do bom comportamento desta fonte ao longo de todo o ano, com um acréscimo de 77% ao longo do ano de 2016.

Já o saldo de trocas com o estrangeiro - Espanha - voltou este mês a ser exportador, equivalendo a 7% do consumo nacional, segundo os dados da gestora da rede elétrica.

Em novembro, a produção não renovável abasteceu 42% do consumo, repartida pelo carvão e pelo gás natural, ambos com 21%. O saldo exportador registado este ano equivale a 11% do consumo nacional.

No mercado de gás natural, o consumo mantém a tendência de forte crescimento dos últimos meses, com uma variação homóloga de 23%, com o segmento de produção elétrica a crescer 66% em novembro.


>>>>  http://24.sapo.pt/economia/artigos/ate-novembro-58-do-consumo-de-energia-foi-de-fontes-renovaveis#_swa_cname=bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 18, 2017, 12:27:35 pm
Portugal deve ultrapassar os 5000 carros elétricos em 2017


Nas próximas semanas devem ser instalados 14 novos Postos de Carregamento Rápido em várias cidades do país e nas autoestradas A1, A6, A8, A22 e A23.

O número de viaturas elétricas em Portugal deverá ultrapassar as 5000 no final de 2017, prevê Alexandre Videira, presidente da Mobi.e, empresa gestora da rede de abastecimento. O responsável, que considera os valores ainda “relativamente pequenos”, mas “razoáveis e sustentados”, espera que as próximas novidades tornem “mais atrativo” o uso da mobilidade elétrica. De acordo com a Autoridade Tributária e Aduaneira, o total de veículos elétricos era de 4134 unidades em 2016. Nestas contas estão incluídos ciclomotores, ligeiros, pesados, motociclos, triciclos e quadriciclos.

Nas próximas semanas devem ser instalados 14 novos Postos de Carregamento Rápido (PCR) em várias cidades do país e nas autoestradas A1, A6, A8, A22 e A23. Dos planos fazem parte ainda a instalação de postos de carregamento em todos os municípios do país e a a subida de potência em 100 pontos de carregamento para 22 kw. No final do ano deverão existir, em Portugal, 1700 pontos de abastecimentos normais e 50 rápidos, aos quais a Mobi.e espera que se somem outros por iniciativa privada, no âmbito do funcionamento do mercado, isto é, por “iniciativa dos operadores”, que poderão identificar determinadas zonas como “atrativas do ponto de vista da atividade comercial”, explicou Alexandre Videira. O responsável garantiu não poder adiantar os preços que os consumidores vão pagar, uma vez que dependem não só da taxa cobrada pelo operador do posto, mas também dos valores praticados pelo comercializador de eletricidade.

Incentivos à mobilidade elétrica Para 2017, além estarem previstos lançamentos de vários modelos elétricos, mantêm-se os incentivos à compra e as isenções fiscais. O Ministério do Ambiente informou que as regras gerais e o formulário de requisição do incentivo à compra de um veículo 100% elétrico, que pode ir até 2250 euros, devem ser disponibilizados a partir do início de fevereiro na página da Secretaria Geral do Ministério do Ambiente. Recorde-se que o apoio está limitado às primeiras mil candidaturas. Este ano, a rede de mobilidade elétrica deixará de ser projeto-piloto, iniciado em 2009, para entrar na fase de mercado.


>>>>>  https://www.dinheirovivo.pt/economia/portugal-deve-ultrapassar-os-5000-carros-eletricos-em-2017/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 05, 2017, 01:28:17 pm
Governo investe 800 milhões de euros em projetos de energias renováveis


O Governo avançou hoje que vão arrancar novos projetos em energias renováveis com uma capacidade instalada de cerca de 750 megawatts e um investimento potencial superior a 800 milhões de euros.

Segundo o Ministério da Economia, “a par dos 380 megawatts de licenças para centrais solares, sem tarifas subsidiadas pelos consumidores e com cauções já entregues pelos promotores, o Governo aprovou 41 megawatts relativos a três centrais de biomassa”.

A este conjunto de investimento junta-se “o projeto de energias das ondas Windfloat que representa um investimento de cerca de 125 milhões de euros, a realizar nos próximos anos e cuja ligação a terra será feita sem onerar os consumidores (ao contrário do programado), adianta o gabinete do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

O executivo adianta que a EDP Renováveis anunciou, no quadro de um acordo com o fabricante de aerogeradores Senvion, a instalação de mais 216 megawatts em parques eólicos.

Indica ainda que, “no âmbito do grupo de trabalho criado pelo Governo para fazer a reforma da floresta, serão brevemente lançados cerca de 60 megawatts de licenças, destinadas a centrais de biomassa”.

Portugal teve, em 2015, uma quota de 27% de energias renováveis no mix energético nacional, a sétima maior da União Europeia que, no seu conjunto, chegou aos 16,4%, divulgou, já este mês, a Comissão Europeia.

A União da Energia confirma assim um aumento constante na quota de energia proveniente de fontes renováveis desde 2013 (25,7% do consumo final bruto de energia), ano em que estava já ultrapassada a meta de pelo menos 20% até 2020.

“Com exceção de autorizações resultantes de pedidos anteriores, a nova orientação política do Governo passa pela autorização de centrais sem tarifas ‘feed-in’ (ou seja sem subsídios pagos pelos consumidores)”, de acordo com o Ministério da Economia.

O gabinete de Jorge Seguro Sanches recorda que “a subsidiação da atual potência instalada custa aos consumidores portugueses um sobrecusto de cerca de 600 milhões de euros por ano, responsável, em boa parte, pela divida tarifária que, no início de funções deste Governo era de cerca de 5 mil milhões de euros”.


>>>>  http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/governo-investe-800-milhoes-de-euros-em-projetos-de-energias-renovaveis
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 01, 2017, 06:16:08 pm
Alcoutim: Grupo chinês e europeu investem 200 milhões de euros em central solar


O grupo China Triumph International Engeneering (CTIEC) e o seu parceiro europeu WeLink vão investir 200 milhões de euros numa central solar fotovoltaica, em Alcoutim, com uma capacidade instalada de 200MW.   

O projeto visa instalar um empreendimento, designado Solara4, com capacidade de produção de eletricidade de 200 MW, numa área de 800 hectares, que deverá gerar cerca de 200 postos de trabalho na fase de construção, localizada numa zona de serra no nordeste do Algarve.

Este investimento vai dar origem nos próximos dois anos à maior central solar fotovoltaica não subsidiada de Portugal, ao contrário dos projetos de energia solar anteriormente construídos em Portugal.

“Este é um investimento estrangeiro que hoje está a lançar a primeira pedra em Portugal, um investimento de 200 milhões de euros, ou seja, um investimento de grande escala, que é o maior investimento que esta empresa está a fazer em todo o mundo, e já tem investimentos em painéis solares em várias partes do mundo, e é também o maior parque solar não subsidiado”, afirmou aos jornalistas o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que participou na cerimónia de apresentação do projeto.

O governante considerou que este investimento, “ao ser não subsidiado”, dá corpo a “uma estratégia muito clara de apostar nas renováveis, mas apostar nas renováveis sem com isso trazer mais custos para os consumidores”.

“Os consumidores pagaram no passado preços mais elevados pelo fomento às energias renováveis, nós não queremos interromper o progresso que podem ter as energias renováveis, mas felizmente a tecnologia evoluiu e evoluiu de uma maneira que hoje é possível, ao nível da energia solar, ser competitivo, pagar o investimento com tarifas não subsidiadas”, disse.

Manuel Caldeira Cabral acrescentou que “este é um investimento de grande escala” e “o primeiro de uma série de investimentos que esta empresa quer realizar em Portugal”, sem avançar mais pormenores sobre os planos de expansão.

“Estamos a falar de uma grande empresa mundial, com um investimento já muito considerável nesta área e que está a demonstrar que é possível voltar às energias renováveis, é possível aproveitar melhor este que é um recurso que Portugal tem e estou certo de que esta empresa vai ter aqui produção em termos de energia solar muito mais forte do que aquilo que teve, por exemplo, em Inglaterra”, referiu o ministro, numa referência a um país onde as empresas promotoras já instalaram centrais solares semelhantes.

Manuel Caldeira Cabral considerou ainda que “a produção de energia elétrica, a partir de energia solar, pode ser quatro a cinco vezes maior” à atual e sublinhou que a “zona do sul do país é uma zona muito favorecida pelo sol” e com boas condições para estes projetos.

“Isto significa uma criação de postos de trabalho bastante elevada, de mais de 200 postos de trabalho na construção, estamos a falar de uma construção que se prolonga por dois anos, mas significa também postos de trabalho na manutenção e postos de trabalho em todo o projeto”, realçou o governante.


>>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/alcoutim-grupo-chines-e-europeu-investem-200-milhoes-de-euros-em-central-solar
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2017, 01:25:32 pm
EDP investe 115 milhões €€€ nas eólicas do mar

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F09%2Fe%C3%B3licas_energias_renov%C3%A1veis_ventoinhas.jpg&hash=c8370442431a62985934e3f1f337ccb9)


Após anos de testes, a EDP criou um consórcio com a Mitsubishi, Repsol, Egie, Marubeni e Chyoda para investir 115 milhões de euros na primeira plataforma de energia eólica flutuante em Portugal.

A EDP vai avançar em força para a energia eólica em alto mar aproveitando diversos anos de teste e de preparação do projeto Windfloat, uma estreia tecnológica a nível mundial. “Particularmente, confesso que não pensava que as coisas corressem tão bem e, por isso, estamos agora a passar da fase pré-comercial para a fase operacional e comercial”, confessa Luís Manuel, administrador da EDP Inovação, em declarações ao Jornal Económico.

Portanto, na semana em que a empresa liderada por António Mexia lançou na bolsa portuguesa uma OPA –  Oferta Pública de Aquisição sobre a participada EDP Renováveis percebe-se por aqui que o setror das energias renováveis vai ser um foco crescente de atenção e de atuação da empresa nio futuro.

“Estamos a lançar um projeto de energia eólica offshore com capacidade para 25 MW, para durar 25 anos. Esta fase visa demonstrar comercialmente que a tecnologia tem sentido”, revela Luís Manuel. Em teste, este moinho flutuante tinha uma capacidade de dois MW. Nesta fase, a EDP criou um consórcio com a Repsol, Mitsubishi, Chyoda (outra empresa japonesa) e o agrupamento Trust Energy, formado pela Engie (antiga GDF) e Marubeni (mais uma empresa nipónica, especializada em contratos EPC – contratos de engenharia, procurement e construção).

Este consórcio, designado Wind Plus, já foi constituído em 2009 e cada um dos anteriores participantes detém 20%. “Trata-se de um project finance que representa um investimento de 115 milhões de euros. Além da demonstração comercial, tivemos que resolver a questão do financiamento do projecto e de saber como se financia um projecto offshore”, adianta Luís Manuel.
Segundo este responsável, “o projeto está a ser financiado por uma comunidade muito alargada de investidores mas também pela comunidade bancária”. Para Luís Manuel, “quando estiver em funcionamento, em princípio em 2019, será relevante para a comunidade local de Viana do Castelo, ajudando o consumo local com a qualidade do recurso energético eólico”.

Segundo resolução do Conselho de Ministros, vai ser construído pela REN um cabo de alimentação e distribuição de energia entre a plataforma da Wind Plus e a cidade de Viana do Castelo. Existem fundos comunitários disponíveis para este tipo de projetos, pelo que esta iniciativa não constitui qualquer risco para o Estado, que também está a trabalhar no desenvolvimento deste setor, defende o administrador da EDP Inovação. “Este é um projeto notável numa área em que podemos passar a ter liderança mundial”, acredita Luís Manuel, assegurando que a única tecnologia semelhante existente nos mercados internacionais tem desvantagens.

“Está com isto a criar-se um cluster. Tem havido uma ligação em série entre o meio académico e científico nacional e o meio empresarial. No caso, a Principal Power, uma empresa norte-americana que trabalha no solar e no offshore eólico, com maior potencial em águas profundas. E a A. Silva Matos [agora ASM], que passou a ser uma empresa especializada em enrolar aço para este tipo de infraestruturas e pode aproveitar este know-how nos mercados externos de agora em diante”, sublinha o administrador da EDP Inovação.

Luís Manuel anuncia também que a EDP tem já “um segundo projeto em fase pré-comercial a avançar em França, no Mediterrâneo, na região de Perpignan, que deverá arrancar em 2020”. Neste caso, trata-se de um consórcio entre a EDP e a Engie, também para uma capacidade prevista de 25 MW.

Cerca de 11 anos depois de ter iniciado os testes para a produção de energia eólica em plataformas flutuantes, a EDP está agora a avançar no terreno e, além de Portugal e de França, existem outros mercados potenciais interessados em implantar este tipo de plataforma eólicas offshore, como os Estados Unidos, Japão e outros países asiáticos, de onde poderão surgir novidades em breve.
O teste-piloto da energia eólica oceânica, designada Windfloat e desenvolvida pela EDP, decorreu na costa portuguesa ao largo da Póvoa de Varzim. Durante 2008 e 2009, a EDP foi desenvolvendo a tecnologia do projeto por fases e procedeu à due dilligence, com as respectivas análises técnicas ao conceito e laboratoriais. A Principal Power apoiou a EDP no desenvolvimento desta tecnologia, o que permitiu construir um protótipo à escala real.

“Lançámos a execução desse projeto-piloto numa zona de teste adequada, na Aguçadoura, Póvoa de Varzim, onde utilizámos um cabo submarino já existente com capacidade até quatro MW e atraímos para este projeto empresas como a Repsol, A. Silva Matos [agora designada ASM], Portugal Ventures e Vestas. No acumulado, até ao final do teste-piloto, em janeiro de 2016, a Windfloat produziu 17 GW de energia, o que daria para alimentar o consumo anual de cinco a seis mil clientes domésticos ou cerca de 1.200 habitações por ano. Concluímos o projeto de demonstração em julho ou agosto do ano passado”, explica Luís Manuel.

Luís Manuel explica que a opção por uma estrutura flutuante foi tomada em 2008 e que se escolheu uma localização ao largo de Viana do Castelo por ser a mais benéfica em termos de capacidade de energias eólica.

“Optámos por ser uma estrutura offshore por ser compatível com outras actividades como o turismo, uma vez que a estrutura tem de ficar a cerca de 12 quilómetros da costa, sem impacto visual. Há sempre aqui um paralelo com a experiência da indústria petrolífera. Mas com um cuidado maior: como não jorram milhões de euros por dia, “na energia eólica temos de apontar para patamares muitíssimo mais eficientes no controlo de custos das plataformas”.

Por isso, a tecnologia Windfloat é compatível com a Vestas e com a Siemens, alguns dos maiores produtores mundiais de turbinas eólicas. Segundo Luís Manuel, a estrutura tem muita estabilidade, mesmo em situações de ondas de 20 metros, beneficiando de uma tecnologia em que circula água entre cada uma das três colunas em que assenta a plataforma, com o objectivo de equilibrar a estrutura em relação ao vento e ao mar.

>>>>> http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/edp-avanca-na-energia-eolica-em-alto-mar-140359?utm_source=facebook&utm_medium=Web&utm_campaign=sapo_rs
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 16, 2017, 03:40:35 pm
Líder nacional de torres eólicas investe 25 milhões em nova fábrica


A ASM Energia é parceira da EDP num projeto de produção de energia eólica offshore. A grande envergadura das torres exige o investimento numa nova fábrica. A empresa está a negociar a localização no porto de Aveiro

A ASM Energia, o maior produtor nacional de torres eólicas, que pertence ao grupo A. Silva Matos, quer multiplicar por quatro a faturação atual e chegar aos 50 milhões de euros em 2020, só por via das energias renováveis. Metade desse valor, espera o responsável da empresa, resultará da produção de torres eólicas on e offshore. Adelino Costa Matos destaca o investimento de 30 milhões de euros em curso, designadamente na expansão da unidade de Sever do Vouga e na construção de uma nova fábrica no porto de Aveiro, ainda em negociação com o Ministério do Mar.

Em 2015, a empresa faturou 13 milhões de euros. Neste ano espera chegar aos 20 milhões, com a entrada em funcionamento de uma nova linha de montagem, um investimento de cinco milhões de euros em Sever do Vouga, e que permitirá aumentar em 40% a sua capacidade produtiva. Para tal, a ASM Energia está a contratar 40 novos funcionários, um processo que não é simples já que, tratando-se de uma região com uma forte presença da indústria metalomecânica, "não é fácil encontrar gente especializada". A opção foi contratar indiferenciados, e formá-los. A ASM Energia conta com cerca de cem trabalhadores dos 400 a que o grupo A. Silva Matos dá emprego. Faturou em 2016 cerca de 50 milhões de euros, o mesmo valor que a ASM Energia pretende atingir em 2020. "Isso posicionar-nos-á, provavelmente, no top 10 europeu de fabricantes de torres e fundações offshore. Queremos ser um player de referência a nível europeu", destaca Adelino Costa Matos.

A produção de torres eólicas em terra é o core business da empresa, com uma experiência acumulada de 12 anos. Arrancou em 2005, associada à ENEOP, um dos consórcios vencedores do primeiro concurso eólico em Portugal, que incluía a EDP, a Enel Green Power e a Generg. Desde 2010, a ASM Energia exporta quase toda a produção para os mercados europeus, e em especial para França e Reino Unido, e para a América Latina. "Com o nosso país sem grandes perspetivas de instalar novos parque eólicos nos próximos anos, estamos a exportar 95% do que produzimos. A nova linha de montagem visa aumentar a capacidade de produção para atender às necessidades crescentes do mercado europeu, mas, também, para nos prepararmos para o futuro. Os países emergentes do Norte de África e da América Latina e os próprios EUA podem vir a ser mercados interessantes", diz Adelino Costa Matos. A expansão visa, também, produzir torres eólicas de maior envergadura.

Agora, a empresa está a apostar nas energias oceânicas, com a produção de torres eólicas e fundações offshore. A primeira estrutura eólica flutuante em Portugal foi produzida, precisamente, pela ASM Energia, em 2011, para o grupo EDP e o seu projeto Windfloat. E, desde 2015, que a ASM Energia é uma das parceiras da EDP noutro projeto de produção eólica offshore, o Demogravi3.

Convicto de que este será um "negócio sustentável por si só", Adelino Costa Matos explica que será autonomizado na ASM Offshore Structures, com uma área de gestão de projetos e de engenharia completamente autónoma. E já que se trata de torres e fundações de enorme envergadura, cinco vezes superiores às produzidas em Sever do Vouga e que poderão atingir até mil toneladas, sendo as fundações estruturas com duas ou três mil toneladas, a empresa precisa de um "grande espaço de fabrico e montagem" e, por isso, pretende construir a nova fábrica num porto. O objetivo é que seja no porto de Aveiro, mas as negociações com o Ministério do Mar não estão, ainda, terminadas. O projeto implicará um investimento da ordem dos 25 milhões de euros e está já aprovado ao abrigo do Portugal 2020. A expectativa é que a nova fábrica possa criar 120 postos de trabalho e que esteja operacional no início de 2019.

A escolha do porto de Aveiro não se deveu, exclusivamente, à proximidade. Bem pelo contrário. O grupo ASM fez um "estudo exaustivo" de vários grandes portos na Europa, designadamente na Irlanda e na Polónia, e acabou por se decidir pelo de Aveiro pelas "excelentes condições" que apresenta e que "até podem ser aproveitadas para a criação de um cluster de energias oceânicas", defende Adelino Costa Matos.

Ainda ligada à construção de estruturas metálicas e ao mar, a ASM está a estudar a hipótese de avançar com a produção de grandes estruturas de aquacultura para o alto mar, uma área com potencial, acredita. "Estamos a criar condições com parceiros para explorar este novo desenvolvimento de negócio, mas é prematuro estimar o seu potencial", afirma.


>>>>>  http://www.dn.pt/dinheiro/interior/lider-nacional-de-torres-eolicas-investe-25-milhoes-em-nova-fabrica-6223714.html
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 03, 2017, 03:51:39 pm
Os portugueses financiam as energias renováveis para estas exportarem para Espanha!!!!!

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2017, 04:55:05 pm
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018


O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente José Mendes afirmou hoje no Porto que até ao início de 2018 estarão colocados os 1.600 postos de carregamento de veículos elétricos em todos os municípios.

Em declarações à margem do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que vai decorrer até domingo no edifício da Alfândega, no Porto, José Mendes precisou que o Estado antecipou "os prazos do compromisso que apontavam para a sua colocação até final de 2018".

E numa mostra que reúne 17 marcas e 50 veículos e onde é possível encontrar carros a custar mais de 170 mil euros, o governante minimizou a realidade atual em função do que vai acontecer no futuro, dando conta de uma curva ascendente na compra de carros elétricos em Portugal.

"Portugal tem mantido incentivos quer à aquisição quer fiscais muito interessantes e o que está previsto para 2018 é manter esse quadro. Nos primeiros sete meses deste ano venderam-se mais carros elétricos que em todo o ano anterior", disse.

E prosseguiu: "hoje o consumidor comum pode ser remunerado pelo abate ou entrega desse veículo e acumular com o novo incentivo à aquisição, para além de não pagar o imposto único de circulação e o imposto sobre veículos".

No caso das empresas, lembrou a possibilidade de "isenção na tributação autónoma e na dedução do IVA", mostrando-se convicto de que a curva de adesão ao veículo elétrico "vai acelerar muito como está a acontecer em toda a Europa".

Para o diretor-geral do salão José Oliveira a "evolução nos preços é normal e natural", sublinhando ser hoje "muito menor do que há dois anos", ressalvando que com o "aumento da procura e da oferta os preços serão mais acessíveis".

O salão inclui seminários, iniciativa que José Oliveira justificou como uma forma de "ajudar a esclarecer temas aos consumidores, porque há muitas questões que têm de ser respondidas, desde a fiscalidade aos postos de carregamento, das autonomias, do que vai acontecer amanhã".


>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/rede-de-carregamento-de-carros-eletricos-concluida-no-inicio-de-2018
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 13, 2017, 05:11:38 pm
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: perdadetempo em Outubro 14, 2017, 04:52:01 pm
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/

Por casas particulares com garagem suponho que se estejam a referir a vivendas. Recorrendo à tradicional esperteza tuga, passa a construir-se apenas telheiros em vez de garagens ou em alternativa instala-se um contador para a garagem e outro para a casa e mantêm-se o primeiro desligado e sem pagamento.

Já agora pago para ver uma instalação num prédio, no meio de uma área residencial cá da terra, subitamente a ter que aguentar fazer o carregamento de meia dúzia de viaturas eléctricas. Deve ser cá um apagão no bairro...

Cumprimentos,
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 15, 2017, 10:06:49 pm
Rede de carregamento de carros elétricos concluída no início de 2018

E a partir de 2019, todas as casas particulares novas, vão ter obrigatoriamente um ponto de carregamento para veículos eléctricos, de 16 ou 32 amperes (monofásico ou trifásico). De referir que actualmente as casas em Portugal têem uma potência instalada máxima de 6,9Kva, ou seja 30 amperes!!!! Com esta obrigatoriedade, a potência instalada vai disparar!!!!! Quem esfrega as mãos são as eléctricas :)

https://pplware.sapo.pt/informacao/obrigatorio-carregadores-carros-eletricos-casas/

Por casas particulares com garagem suponho que se estejam a referir a vivendas. Recorrendo à tradicional esperteza tuga, passa a construir-se apenas telheiros em vez de garagens ou em alternativa instala-se um contador para a garagem e outro para a casa e mantêm-se o primeiro desligado e sem pagamento.

Já agora pago para ver uma instalação num prédio, no meio de uma área residencial cá da terra, subitamente a ter que aguentar fazer o carregamento de meia dúzia de viaturas eléctricas. Deve ser cá um apagão no bairro...

Cumprimentos,

Eu não tenho grandes dúvidas de que os carros eléctricos vão substituir os carros de combustão, mas custa-me ver tanta ligeireza e tomadas de decisão precipitadas! Estamos a cair no conto do vigário dos países "preocupados" com o ambiente que até vão proibir a circulação de carros a combustão muito em breve...... o problema é que esses países muito preocupados com o ambiente são principalmente a Alemanha e a França, que só por acaso, mas só por acaso são dos maiores construtores mundiais!
E parece que vamos na cantiga. Os nossos carros que compramos recentemente já não cumprem com as normas "verdes", temos de adquirir outros novos e eléctricos!!!!! Esquecemo-nos de que não temos forma de fazer face ao aumento brusco do consumo de energia. Na prática as casas novas vão dobrar a potência instalada. Enquanto até agora as casas novas precisam de no máximo 6,9Kva ou 30 amperes monofásicos, agora vamos precisar no mínimo do dobro!!!!! Somos uns xicos espertos!!!!

Não é só vivendas Perdadetempo! Também os apartamentos estão incluídos! Têem de seguir esta regra: N = 0,9 + 0,1 X n
n -> número de lugares de estacionamento previstos
N -> o número de carregadores eléctricos obrigatórios

https://www.certiel.pt/web/certiel/guias-tecnicos

Qualquer empreendimento novo, a partir de 2019, têem de prever lugares de estacionamento para poder ser aprovado pelo Município e toda a gente tem de ter uma instalação para alimentação de carros eléctricos, quer tenha ou não veículo eléctrico!

Se olharmos para as pessoas idosas, muitas delas nem sequer têem carta de condução, mas para o estado não interessa, se construir uma casa nova ou reconstruir uma casa que precise de aprovação municipal, vai ter obrigatoriamente carregador eléctrico! Algumas dessas casas apenas têem 10 ou 15 amperes para alimentar a casa, agora a esse valor vão ter de acrescentar (só não sei se vai ser aceite uma tomada específica de apenas 16 amperes, ou se vai ser obrigatória logo uma instalação de 32 amperes) 16 ou 32 amperes!!!!!!!! Por isso referi que a EDP está muito contente! Talvez não precise de encerrar as centrais a carvão! A gás! e até vamos aumentar as importações de energia!!!!!

Diga lá que não somos uns visionários!?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 15, 2017, 10:20:00 pm
Nem de propósito!!!!!

"Centrais eléctricas a carvão e gás em máximos de 11 anos"
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/centrais-electricas-a-carvao-e-gas-em-maximos-de-11-anos

Estou curioso para ver de que forma "verde" vamos poder transportar mercadorias, já que por ar, terra e mar, só vejo veículos pesados a combustão!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 15, 2017, 10:37:29 pm
Para esses não estou a ver nenhuma solução prática. Nem para os pesados, navios, locomotivas, motas, máquinas agrícolas e aviação.

Pode ser que o avanço da tecnologia nos ligeiros faça surgir algo mais eficiente.
Sempre tive mais expetativas no hidrogénio... 
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 15, 2017, 11:01:46 pm
Para esses não estou a ver nenhuma solução prática. Nem para os pesados, navios, locomotivas, motas, máquinas agrícolas e aviação.

Pode ser que o avanço da tecnologia nos ligeiros faça surgir algo mais eficiente.
Sempre tive mais expetativas no hidrogénio...

Precisamente! Mas porque não há alternativas é que se torna mais imcompreensível que os ligeiros a combustão têem de terminar porque poluem muito..... então e os pesados? :)
Secalhar ainda vamos ser visionários ao ponto de proibirmos todas as viaturas de combustão até encontrarmos uma solução mais ecológica!!!!

Por acaso a solução eléctrica não é totalmente verde, basta ver as baterias!

As viaturas de hidrogénio julgo que não vingam por questões de segurança e custos de postos de abastecimento de hidrogénio líquido!

Mas o que acho admirável é banirmos os carros a combustão particulares e todos os outros que até são mais poluentes têem obviamente de os deixarem coexistir porque não há alternativas (aviões, veículos pesados, máquinas agrícolas, navios, etc).

Deveria existir mais sensatez e permitirmos que existam os plug-in (motor de combustão + motor eléctrico), eléctrico, a hidrogénio e até os veículos de combustão enquanto não estiverem todos os problemas de abastecimento de energia resolvidos!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: perdadetempo em Outubro 16, 2017, 10:16:28 pm
Em Portugal nunca se pode esperar que o bom senso se interponha a uma boa oportunidade do negócio para alguns apoiado pelo legislador de serviço e provável futuro empregado de luxo do dito negócio.

Por acaso sempre me fez espécie nunca ter visto em Portugal grande discussão ou estudos sobre as células de combustível que têm a vantagem de serem bastantes limpas nas suas emissões e que podem em conjunto com reformadores serem usadas inclusive com vários tipos de combustíveis além do hidrogénio . Nos outros países têm sido inclusive usadas em habitações (Japão/Coreia do Sul), ou para substituir geradores diesel por diversos motivos mas em Portugal aparentemente parece que só servem para os submarinos da marinha.

Cumprimentos
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 17, 2017, 11:46:21 am

Nem de propósito. Publicado pela Toyota no dia 12.

Citar
Toyota Project Portal is a hydrogen fuel cell system designed for heavy-duty truck use, emitting nothing but water vapor. The Project Portal heavy-duty truck concept generates more than 670 horsepower and 1,325 pound feet of torque from two Mirai fuel cell stacks and a 12kWh battery. The zero-emission class 8 truck’s gross combined weight capacity is 80,000 lbs., and its estimated driving range is more than 200 miles per fill, under normal drayage operation.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 17, 2017, 12:41:16 pm

Nem de propósito. Publicado pela Toyota no dia 12.

Citar
Toyota Project Portal is a hydrogen fuel cell system designed for heavy-duty truck use, emitting nothing but water vapor. The Project Portal heavy-duty truck concept generates more than 670 horsepower and 1,325 pound feet of torque from two Mirai fuel cell stacks and a 12kWh battery. The zero-emission class 8 truck’s gross combined weight capacity is 80,000 lbs., and its estimated driving range is more than 200 miles per fill, under normal drayage operation.

É uma machadada na Tesla que preparava-se para apresentar um camião totalmente eléctrico (que entretanto foi adiada)......
350Km de autonomia já é bom. O camião da Tesla vai ter também uma autonomia de 200 a 300 milhas!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 29, 2017, 02:20:11 pm
Governo aprova investimentos de 50 milhões de €€ no setor da energia eólica


O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, aprovou dois projetos de parques eólicos da EDP Renováveis, nos concelhos da Batalha e de Tarouca. "O seu fornecimento será assegurado com uma considerável incorporação industrial nacional, de acordo com as contrapartidas do contrato, assumidas pelo promotor com o Estado," garante Sanches.

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, aprovou dois projetos de parques eólicos da EDP Renováveis. Os projetos encontravam-se ao abrigo da Fase B do concurso para atribuição de licenças eólicas, lançado em 2008, e representam um investimento de cerca de 50 milhões de euros. Trata-se dos parques eólicos de Maunça (20 megawatts), no concelho da Batalha, e de Vigia (28 megawatts), no concelho de Tarouca.

“A instalação destes projetos, ainda com tarifas ‘feed-in’, insere-se na lógica de estabilidade contratual e regulatória assumida pelo Governo para o setor, mas o seu fornecimento será assegurado com uma considerável incorporação industrial nacional, de acordo com as contrapartidas do contrato, assumidas pelo promotor com o Estado,” salienta o gabinete do secretário de Estado da Energia, através de um comunicado.

“A evolução tecnológica, entretanto registada nos últimos anos, combinada com o forte potencial solar nacional, impôs, no entanto, uma mudança de paradigma no setor das energias renováveis, reforçada pela necessidade de redução do défice tarifário e dos preços da eletricidade, e por conseguinte, para o aumento da competitividade da economia portuguesa. É neste contexto que assenta atual aposta do Governo na promoção de projetos renováveis, sem tarifa ‘feed-in’ (subsídios pagos pelos consumidores), que penalizem a fatura de energia, em especial das famílias,” acrescenta.

“Até ao momento, o secretário de Estado da Energia já aprovou 14 centrais solares fotovoltaicas, com uma capacidade instalada de 521 megawatts, correspondendo ao pagamento pelos promotores de cerca de 8 milhões de euros em cauções e um investimento potencial de 381 milhões de euros. Em fase de trâmite processual encontram-se ainda mais de 2.000 megawatts de pedidos de licenciamento de solar fotovoltaico e eólico. Em curso estão também investimentos na área da biomassa, 182 megawatts relativos a oito centrais de biomassa, a que se juntarão em breve mais 60 megawatts, a atribuir a municípios e comunidades intermunicipais,” destaca.

“Na energia eólica ‘offshore’ o destaque vai para o projeto do Windfloat que traduz um investimento de cerca de 125 milhões de euros, a realizar nos próximos anos e cujo concurso de ligação a terra está neste momento, através da REN, em fase de audiência prévia dos concorrentes à construção do cabo, para a sua adjudicação final. Este investimento não irá ser pago pelos consumidores, ao contrário do inicialmente previsto. A esta lista junta-se o anúncio da EDP Renováveis de instalação de mais 216 megawatts em parques eólicos em território nacional,” lê-se no comunicado.


>>>>>  http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-aprova-investimentos-de-50-milhoes-de-euros-no-setor-da-energia-eolica-226747
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Novembro 01, 2017, 12:53:56 pm

Aqui está aquilo que tenho falado. Hidrogénio. Produzido a partir de energia eólica que separa o H2O em Hidrogénio e Oxigénio.
Autonomia de 600Km e abastece em 5 minutos.

Os elétricos são mais do mesmo. As baterias são feitas de Lítio que tem de ser extraído da terra e é limitado.
Tal como o petróleo.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 01, 2017, 10:11:48 pm
É verdade.
Finalmente a comunicação social está a dar mais relevo aos carros movidos a hidrogénio!

https://pplware.sapo.pt/informacao/hidrogenio-combustivel-ecologico-futuro/comment-page-1/#comment-2033949

Devem ter feito as contas ao brutal aumento de consumo de energia eléctrico que é necessário para mudarmos do paradigma de veículos a combustão para veículos 100% eléctricos! Já para não falar na matéria-prima poluente necessária para fazerem milhões de baterias!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: perdadetempo em Novembro 01, 2017, 11:51:11 pm
Tem piada que ainda no Sec XX ( Numa revista  Science et Vie Special Aviation senão estou em erro), se chegou inclusive em falar na hipótese de utilizar o hidrogénio para combustível dos aviões de transporte de passageiros. O problema na altura era o volume ocupado e os riscos de segurança por causa dos depósitos na altura terem que ser instalados na fuselagem. Talvez com os novos avanços tecnológicos seja altura de alguma companhia mais corajosa voltar a visitar o assunto.

Cumprimentos,
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 02, 2017, 10:13:35 am
Há líderes de marcas que consideram absurda a ideia de utilizar carros movidos a hidrogénio, como Elon Mask da Tesla (porque é um paradigma concorrente) e por exemplo o CEO da Jaguar:
http://www.aquelamaquina.pt/noticias/actualidade/detalhe/jaguar-afirma-que-carros-a-hidrogenio-sao-completamente-absurdos.html

"Acabas com uma eficiência de cerca de 30 por cento no caso do hidrogénio, em oposição com uma eficiência de 70 por cento para carros com baterias eléctricas. A eficiência de colocar a energia eléctrica directamente dentro de uma bateria é duas vezes mais alta face à eficiência de produzir e usar hidrogénio."

Já a Mercedes e BMW apostam nos veículos a hidrogénio (apesar de apostarem também nos 100% eléctricos)!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Novembro 15, 2017, 10:03:36 pm

Mais vantagens do hidrogénio nos carros.
Será que com as emissões de vapor de água resolvíamos o problema da seca em Portugal?  ;D
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2018, 12:15:05 pm
Galp estreia-se na produção fotovoltaica com central em Odemira


A Galp Energia avançou com o pedido de licenciamento da sua primeira central fotovoltaica, em S. Teotónio, concelho de Odemira, com uma capacidade de produção de seis megawatts (MW), em regime de mercado, projeto considerado de relevante interesse municipal.

Este pedido de licenciamento aguarda parecer da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), mas, entretanto, a Câmara e a Assembleia Municipal de Odemira aprovaram, por unanimidade, a Declaração de Projeto de Relevante Interesse Municipal para a criação de uma Central Fotovoltaica no concelho.

Na página da Internet, a autarquia refere que "não significa qualquer compromisso vinculativo por parte da autarquia [com a Galp Power] e não dispensa o necessário procedimento de licenciamento", explicando que "a Declaração de Projeto de Relevante Interesse Municipal é requisito para a obtenção de licença de produção emitida pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG)".

A Galp pretende implementar o projeto na zona sul do concelho, próximo do aglomerado rural da Choça, na Freguesia de S. Teotónio, uma área que não está inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina nem nos Sítios da Rede Natura 2000, lê-se na mesma nota.

Questionada pela Lusa, a Galp recusou confirmar este projeto, reafirmando apenas a intenção de investir em energias alternativas.

Há precisamente um ano, em fevereiro de 2017, o presidente executivo da petrolífera revelou a intenção da Galp Energia investir em produção de energia renovável, acompanhando a tendência de descarbonização do setor, o que remeteu para lá de 2018, ano em que a petrolífera deverá ter fluxo de capitais positivo.

Na apresentação aos analistas e investidores em Londres, Carlos Gomes da Silva, manifestou, na altura, "a ambição de acompanhar a transição para o baixo carbono".

"Não podemos ser indiferentes àquilo que se passa à nossa volta: todas as tendências levam a uma descarbonização da energia. Chegamos [às renováveis] na altura em que a tecnologia começa a ser competitiva em base de mercado sem ter de receber qualquer tipo de subsidiação. Acho que este é que é o modelo. Nunca antes de 2018. Enquanto não tivermos 'cash flow' [fluxo de caixa] positivo não nos vamos expor a projetos que não fazem parte do 'core business' [atividade central]" da empresa, disse então o gestor.

De acordo com o semanário Expresso, a petrolífera nacional terá já um acordo para a aquisição de centrais fotovoltaicas que receberam luz verde para avançar, referindo que em causa estão alguns dos projetos de Miguel Barreto, antigo diretor-geral da DGEG.

Na terça-feira, a Galp Energia apresenta um novo plano de negócios para os próximos cinco anos, num encontro com investidores em Londres, dia em que também divulga os resultados relativos a 2017.


>>>>>>>>   http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/galp-estreia-se-na-producao-fotovoltaica-com-central-em-odemira
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 07, 2018, 12:18:24 pm
Os três dias em que Portugal só usou eletricidade de origem renovável estão a ser usados como exemplo internacional

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fvisao%2F2018-03-14-Eolicas%2Foriginal%2Fmw-1920&hash=1690f8bb40c938b156362886fa32f45a)

 No mês passado, Portugal esteve quase 70 horas seguidas a utilizar eletricidade produzida apenas por energias renováveis e o caso continua a ser dado como exemplo além fronteiras

"Um debate internacional sobre se é possível ter 100% de energia renovável nos países está a ganhar força. O feito de Portugal, resultado de décadas de investimento em tecnologia de baixo carbono, mostra que isso é possível", escreveu esta semana o site de notícias americano Quartz, relativamente aos resultados obtidos no mês passado.

Entre os dias 9 e 12 de março, o consumo de eletricidade no País foi assegurado na íntegra por fontes renováveis, sobretudo energia eólica. A eletricidade de origem renovável produzida entre as 16 horas dessa sexta-feira e as 13 horas de segunda-feira foi de 521 Giga Watts por hora (GWh), enquanto o consumo elétrico nacional foi de 408 GWh, disse a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis - em comunicado, acrescentando que as centrais eólicas nacionais só por si abasteceram o consumo elétrico em 65% daquele período.

"Durante a mesma altura do ano anterior, as energias renováveis forneceram apenas 6% da electricidade de Portugal (graças, em parte, a uma seca que reduziu a sua capacidade hídrica)", lê-se no artigo do Quartz.

Em Portugal, as centrais de energia renovável (hídricas, eólicas, solares, geotérmicas e de biomassa) produzem anualmente, em média, 54% das necessidades elétricas nacionais, o que permite reduzir as importações de combustíveis fósseis em perto de 750 milhões de euros por ano, afirmou a APREN no comunicado, citando dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.

"As condições meteorológicas em Portugal foram uma ajuda para a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis, já que o tempo húmido e ventoso significaram maior criação de energia a partir das turbinas eólicas e barragens", escreveu o site inglês The Independent, também esta semana.

O popular site "I Fucking Love Science", que tem 25 milhões de seguidores no Facebook, também destaca os resultados de Portugal como "impressionantes", considerando que o País já tem, por si só, "uma pegada de carbono relativamente pequena e uma situação única de fornecimento de energia". A partilha do artigo recebeu mais de 18 mil reações e já foi partilhada, até agora, mais de 3500 vezes.

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2018-04-07-Os-tres-dias-em-que-Portugal-so-usou-eletricidade-de-origem-renovavel-estao-a-ser-usados-como-exemplo-internacional
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 25, 2018, 09:07:10 pm
Primeira grande central solar da Europa sem tarifas garantidas já produz em Ourique


A primeira grande central solar da Europa a produzir energia sem tarifas garantidas ou outros subsídios estatais já está a funcionar no concelho de Ourique, no Alentejo, após um investimento de cerca de 35 milhões de euros.

A Central Solar Fotovoltaica Ourika!, que ocupa uma área de 100 hectares situada perto da aldeia de Grandaços, no concelho de Ourique, no distrito de Beja, ficou concluída em junho, começou a produzir energia no início deste mês e vai ser inaugurada na quinta-feira, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa promotora, a MorningChapter.

Segundo a empresa, a central, que tem 30 anos de vida útil e uma potência total instalada de 46 megawatts-pico (MWp), distribuídos por 142 mil painéis solares, vai produzir 80 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano, o suficiente para garantir o consumo de aproximadamente 25 mil famílias.

Trata-se da “primeira” central solar fotovoltaica “de grandes dimensões” a ser construída na Europa para operar em regime de mercado, ou seja, sem tarifas garantidas ou outros subsídios estatais que acarretam custos para os consumidores e contribuintes, refere a MorningChapter.

De acordo com a empresa, a central, que envolveu cerca de 150 trabalhadores na fase de construção e vai empregar “pelo menos cinco pessoas” nos serviços de operação e manutenção, é “pioneira”, porque “vem provar o novo paradigma para a energia solar na Europa” baseado no regime de mercado.

A central foi projetada para provar que é “possível” produzir energia através de uma grande central semelhante à de Amareleja, no concelho de Moura, também no distrito de Beja, que tem uma potência total instalada de 46,41 megawatts-pico (MWp) e chegou a ser maior do mundo, “mas sem o impacto negativo no preço da energia”, refere a empresa.

A central de Amareleja, no total dos seus 25 anos de vida útil, pode implicar um sobrecusto em tarifas garantidas de aproximadamente 200 milhões de euros e que deverá ser pago por todos os portugueses, frisa a empresa.

Segundo a MorningChapter, a central está “alinhada com todas as exigências do novo regulamento de ligação de geradores às redes da União Europeia” e é a primeira ligada diretamente à rede nacional de transporte (RNT) de eletricidade, gerida pela empresa REN – Redes Energéticas Nacionais, ao contrário das já existentes, que estão ligadas à Rede Nacional de Distribuição, gerida pela empresa EDP Distribuição.

A energia produzida pela Ourika!, a primeira central solar a ser licenciada em Portugal para operar em regime de mercado, é vendida no mercado ibérico ou exportada para qualquer outro mercado da União Europeia.

A central tem dimensão para “fazer a diferença na redução da necessidade de importação de combustíveis, aumentando a independência energética nacional e europeia” tanto de gás natural importado da Rússia como de energia nuclear, frisa a empresa.

A inauguração, com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, vai decorrer a partir das 15:00 e incluir uma cerimónia de apresentação do projeto, no auditório da Biblioteca Municipal de Ourique, seguindo-se uma visita à central e o descerramento da placa de inauguração.


:arrow:  https://24.sapo.pt/economia/artigos/primeira-grande-central-solar-da-europa-sem-tarifas-garantidas-ja-produz-em-ourique
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 02, 2018, 12:32:13 pm
Energia renovável cobriu 57% do consumo em Portugal


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 02, 2018, 12:47:52 pm
Energia renovável cobriu 57% do consumo em Portugal



A REN infelizmente já não é um empresa pública, como refere a notícia. Infelizmente esta empresa estratégica está nas mãos de estrangeiros!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 14, 2018, 03:05:48 pm
Primeiro carro com bateria carregada pelo sol.
Já tinha pensado nisto hà mais de 10 anos...  ::)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 14, 2018, 03:16:00 pm
É uma excelente solução, mas só estende a autonomia em pouco mais de 10% da já parca autonomia das baterias!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 22, 2018, 01:48:10 pm
Alentejo vai ter quatro novas centrais fotovoltaicas num investimento de 110 milhões de euros


Quatro novas centrais fotovoltaicas, sem subsídios públicos, vão ser criadas no Alentejo, nos concelhos de Nisa, Évora, Ourique e Aljustrel, num investimento superior a 110 milhões de euros, revelou hoje à agência Lusa a empresa promotora.

“Vamos desenvolver quatro projetos no Alentejo por causa dos recursos existentes, mas estamos também interessados em fazer projetos por todo o país desde que haja condições para tal”, disse o representante da empresa Energi-innovation na Península Ibérica, Francisco Ribeiro.

Segundo a empresa promotora, as quatro novas centrais fotovoltaicas vão produzir cerca de 270 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano, o equivalente ao consumo médio anual de quase 60.000 habitações.

Em Nisa, no distrito de Portalegre, já foi atribuída a licença para a construção de uma central fotovoltaica na Herdade do Couto Gamo, numa área de 115 hectares, com uma capacidade total instalada de 50 megawatts (MW).

O projeto deverá estar concluído no terceiro trimestre de 2019.

“Todo o trabalho de preparação de construção da linha, que é o que demora mais tempo, já está a decorrer. Quanto à construção propriamente dita, gostaríamos que avançasse no primeiro trimestre do próximo ano. A produção surgirá mais tarde, talvez em setembro ou outubro”, disse.

Em Ourique, no distrito de Beja, a Energi-innovation vai iniciar no final deste ano a obra de uma central fotovoltaica na Herdade do Quintal, numa área de 120 hectares, tendo este equipamento, depois, uma capacidade total instalada de 50 MW.

De acordo com a empresa promotora, esta central deverá estar a funcionar em pleno no “segundo trimestre de 2019”.

Já em Évora, na Herdade da Barba Rala/Casinha, está a ser construída uma central fotovoltaica numa aérea de 80 hectares, com uma capacidade instalada de 25 MW.

“Esta central já está em construção e nós gostaríamos que estivesse operacional até ao final do ano”, disse o representante da empresa Energi-innovation na Península Ibérica.

Em Messejana, no concelho de Aljustrel, distrito de Beja, está a ser criada uma outra central, numa área de 10 hectares, com uma capacidade instalada de 10 MW, devendo estar concluída no segundo trimestre de 2019.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/alentejo-vai-ter-quatro-novas-centrais-fotovoltaicas-num-investimento-de-110-milhoes-de-euros

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 29, 2018, 03:40:07 pm
Portugal promove gestão hídrica eficiente


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Setembro 02, 2018, 03:24:51 pm

Aqui está aquilo que tenho falado. Hidrogénio. Produzido a partir de energia eólica que separa o H2O em Hidrogénio e Oxigénio.
Autonomia de 600Km e abastece em 5 minutos.

Os elétricos são mais do mesmo. As baterias são feitas de Lítio que tem de ser extraído da terra e é limitado.
Tal como o petróleo.

Esqueçam os eléctricos!
O modelo da Hyundai a hidrogénio. Claro que em Portugal ainda não está disponível...
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Setembro 02, 2018, 03:54:55 pm
Os elétricos são mais do mesmo. As baterias são feitas de Lítio que tem de ser extraído da terra e é limitado.
Tal como o petróleo.

Esqueçam os eléctricos!
O modelo da Hyundai a hidrogénio. Claro que em Portugal ainda não está disponível...

Ainda não descobriram como taxar carros a hidrogénio :)

O meu receio nos caros a hidrogénio é que aconteça isto:

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 09, 2019, 05:55:24 pm
Fábrica de painéis solares fecha e deixa 105 desempregados devido a concorrência chinesa


A fábrica de painéis solares de Moura, no Alentejo, vai fechar, porque a sua viabilidade económica é "impossível", revelou esta quarta-feira um porta-voz da empresa proprietária, situação que deixará 105 pessoas desempregadas.

O porta-voz da empresa espanhola ACCIONA, a dona da fábrica, justificou à Lusa "o encerramento definitivo" da MFS - Moura Fábrica Solar, no distrito de Beja, com o facto de a sua viabilidade económica ser "impossível, num ambiente de mercado competitivo dominado por fabricantes chineses".

Contactado hoje pela Lusa, o presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo, afirmou que o fecho da fábrica, "o maior empregador privado do concelho", é "um drama", porque "vai deixar 105 pessoas no desemprego".

Segundo o mesmo porta-voz, a decisão da ACCIONA de fechar a MFS "foi comunicada verbalmente aos trabalhadores" na passada segunda-feira e "também às autoridades nacionais e locais".

"A partir de agora", disse o porta-voz, "haverá um período de conversações com os representantes sindicais dos trabalhadores" para "definir as condições concretas" do despedimento e das indemnizações.

Os trabalhadores vão ser notificados formalmente por carta da decisão da ACCIONA e, após o período de negociações com os representantes sindicais, irão receber os pré-avisos de despedimento e as cartas de indemnização e só depois a fábrica irá fechar.

"São 105 postos de trabalho que se vão perder", o que "para um concelho do interior como o de Moura, que tem problemas em termos de emprego, é, de facto, um rombo muito grande", lamentou o presidente da câmara municipal, o socialista Álvaro Azedo, mostrando-se "muito consternado" com a situação, que considerou "dolorosa e devastadora".

Segundo o autarca, entre os 105 trabalhadores da fábrica, que vão ficar desempregados, "há muitos jovens e casais".

"Vamos ter situações em que numa casa de família marido e mulher vão ficar sem emprego, o que é devastador", sublinhou.

O porta-voz da empresa disse à Lusa que a ACCIONA "cumpriu plenamente todos os seus compromissos com as autoridades nacionais e locais, mantendo a atividade da fábrica durante 10 anos, com uma média de mais de 100 empregados" e através de dois parceiros tecnológicos, um primeiro espanhol e um segundo chinês, que "a geriram consecutivamente".

No entanto, o segundo parceiro, chinês, que geria a fábrica, "anunciou em 10 de setembro de 2018 - sete dias depois de a União Europeia ter decidido eliminar as tarifas sobre a importação de painéis da China - que iria concluir definitivamente a sua atividade em Moura e transferir a sua produção para fábricas na Ásia", explicou o porta-voz.

"Ao longo de 2018", a ACCIONA tentou negociar a entrada de um terceiro parceiro tecnológico na gestão da MFS, mas "sem qualquer resultado, dada a evolução do setor à escala global", e, por isso, "não houve outra opção senão [a de] fechar a fábrica", que parou de produzir painéis solares no passado mês de setembro, frisou.

"A ACCIONA aprecia o clima de colaboração alcançado nos últimos anos com as autoridades nacionais e locais e o empenho demonstrado por todos os colaboradores da fábrica e lamenta que o contexto global fotovoltaico - praticamente já não existem fábricas de painéis fotovoltaicos na Europa - nos obrigue a tomar esta decisão, que não era esperada quando iniciámos este projeto em 2008", disse o porta-voz.

A criação da MFS, que implicou um investimento de 10 milhões de euros e começou a produzir em 2008, foi uma das contrapartidas do projeto de construção da Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, no concelho de Moura.

Após ter comprado a empresa que tinha sido criada pela Câmara de Moura para construir e gerir a central, a ACCIONA construiu a MFS e, no âmbito de um acordo com o município, comprometeu-se a mantê-la a funcionar durante 10 anos, ou seja, até 2018, e com mais de 100 trabalhadores.

Nos 10 anos de atividade, a MFS parou de produzir durante vários períodos, mas manteve sempre a relação laboral com os trabalhadores.

Álvaro Azedo disse à Lusa que a Câmara de Moura "percebia que a continuidade" da MFS "após 2018 levantava muitas dúvidas" e, por isso, fez "várias diligências", sobretudo junto do Governo, "no sentido de manter a fábrica a laborar e os 105 postos de trabalho", o que não foi possível.


:arrow: https://www.jn.pt/local/noticias/beja/moura/interior/fabrica-de-paineis-solares-fecha-e-deixa-105-desempregados-devido-a-concorrencia-chinesa-10416773.html?fbclid=IwAR2mZ-sA6AyFwBZa2NCdRkYGvZSqkfCb1y7xFIsyJ3kqrbo7io-9Kjraz0k
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitaniae em Fevereiro 16, 2019, 02:23:02 pm
Bandeirada elétrica. Táxi da Tesla chega às ruas de Lisboa

Não é todos os dias que vemos um Tesla a circular pela cidade, muito menos um táxi Tesla. Em Lisboa há apenas um e a TSF foi conhecê-lo.

"Tem um painel todo em pele, no qual tem um tablet de 17 polegadas, na horizontal, no fundo é um minicomputador, um portátil. O capô da frente não tem motor, é uma mini bagageira, atrás, tem outra bagageira, grande e o teto é panorâmico, não abre e além disso é térmico, ou seja, a luz solar ao entrar não aquece o carro de maneira a que as pessoas fiquem aqui todas numa estufa". A descrição é do taxista Fernando Pinto. Tem o carro há pouco mais de um mês.

Ler todos  os pormenores no link
Https://www.tsf.pt/sociedade/ciencia-e-tecnologia/interior/amp/bandeirada-sem-carbono-taxi-da-tesla-nas-ruas-de-lisboa-10576982.html
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 21, 2019, 04:57:25 pm
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EDP anuncia parceria com franceses da Engie para a energia eólica offshore
André Cabrita-Mendes e Shrikesh Laxmidas

O anúncio foi feito pela empresa esta terça-feira, semanas depois da OPA da CTG sobre a EDP ter terminado sem sucesso. O objetivo é criar uma “líder mundial na energia eólica offshore” com 5 a 7 gigawatts em operação ou construção até 2025. A parceria deve estar operacional até ao final de 2019.

(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/05/EDP_ENGIE3.jpg?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop)

A EDP Energias de Portugal fechou uma parceria com os franceses da Engie para as energias renováveis. A parceria vai contemplar a área da energia eólica offshore, as centrais marítimas que produzem eletricidade a partir do vento.


“A EDP e a Engie unem forças para criar líder mundial na energia eólica offshore”, segundo comunicado da elétrica portuguesa esta terça-feira, 21 de maio.

O objetivo é que esta parceria esteja operacional até ao final de 2019, com a execução do projeto a estar “sujeita aos respetivos processos de aprovação social, corporativo, legal, regulatório e contratual”.

Este acordo contempla a criação de uma parceria “controlada em partes iguais (50/50) no segmento eólico offshore, fixo e flutuante. A nova entidade será o veículo exclusivo de investimento da EDP, através da sua subsidiária detida em 82,6%, EDPR, e da ENGIE para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo e passará a ser um dos cinco maiores operadores de offshore a nível global na área, combinando a competência industrial e a capacidade de desenvolvimento das duas empresas”, anuncia a companhia presidida por António Mexia.

“Segundo os termos do Memorando de Entendimento, a EDPR e a ENGIE combinarão os seus ativos eólicos offshore e os projetos em desenvolvimento na recém-criada joint-venture, iniciando com um total de 1,5 gigawatts em construção e 4,0 gigawatts em desenvolvimento, com o objetivo de atingir os 5 a 7 gigawatts de projetos em operação ou construção e 5 a 10 gigawatts em desenvolvimento avançado até 2025”, segundo o comunicado enviado à CMVM pela EDP.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/edp-anuncia-parceria-com-franceses-da-engie-para-as-renovaveis-446920


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O sistema Windfloat, projecto da EDP Inovação

(https://jornaldiabo.com/wp-content/uploads/2014/08/P%C3%A1gina11MoinhoVentoPortugal.jpg)

O “WindFloat” é uma tecnologia semi-submersível, semelhante a uma plataforma petrolífera com três pilares, sendo que num deles é instalada a torre eólica, com uma turbina.

Tem a vantagem de ser totalmente montada em terra e, posteriormente, rebocada até ao local onde produzirá energia, ou seja, a seis quilómetros da orla litoral, a cerca de 60 metros de profundidade.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 30, 2019, 05:25:04 pm
Portugal tem o recorde na Europa em energia solar e obtém MWh a metade do preço

Não sendo reflectido na factura dos portugueses, a verdade é que o preço da energia solar em Portugal tem “abalado” a Europa. Segundo informações, em Portugal os 20 euros por MWh é metade do preço actual do Mercado Ibérico de Electricidade. Este foi o preço com que Portugal fechou o primeiro leilão solar fotovoltaico.
Além do valor que arrecadou o primeiro lugar no leilão, dentro do continente há preços ainda mais baixos. Na verdade, o país está a ser tido como um exemplo.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/07/alentejo_energia_solar00.jpg)

Portugal bate todos os recordes europeus em energia solar

Foram 1.400 MW colocados a concurso e participaram 64 empresas. Embora os resultados oficiais ainda não tenham sido publicados, existem alguns dados que têm passado para fora. Assim, sabe-se já que os preços muito baixos de alguns dos lotes premiados de energia solar nacional estão entre os mais baratos do mundo.
Este tipo de leilão permite aos governos atrair investimentos multimilionários (1,2 mil milhões de dólares no caso) para desenvolver infra-estruturas produtivas em troca de contractos estáveis (15 anos no caso), garantindo o retorno do investimento. Contudo, existem diferentes modalidades, mas o caso português mostra-nos que os preços da energia solar está a cair tanto que as diferenças são subtis.

Na verdade, o preço, como referido, varia entre 20 e 23 euros, dependendo das modalidades de retorno do investimento. O preço mais baixo visto até à data, de há algumas semanas, era de 15,49 euros por MWh no Brasil. No entanto, não é arriscado dizer que estes preços não vão ficar lá. Na verdade, os leilões solares tendem a bater os preços a um ritmo desenfreado à medida que a tecnologia se torna mais barata e os projectos com mais recursos para crescer.
Portanto, a chave é sem dúvida estamos a falar de Portugal. Por outras palavras, o nível de irradiação e as condições meteorológicas são um trunfo no mundo. Este é um factor-chave.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/07/alentejo_energia_solar01.jpg)

Poluição a quanto obrigas

Portugal pretende alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Além disso, o país pretende igualmente atender 80% da sua necessidade total de energia a partir da geração de energia limpa até 2030. Para alcançar esses objectivos, o Governo pretende aproveitar o potencial solar e a instalação de 1, 6 GW de capacidade solar fotovoltaica para 2021 e 8,1 GW a 9,9 GW para 2030.

“O leilão pretende localizar projectos solares de larga escala nas regiões sul do Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve. Este é um movimento estratégico, uma vez que as áreas do sul do Algarve e do norte do Alentejo estão entre os maiores locais de radiação solar na Europa.”
Conforme explicou Tarun Bhutani, gestor de projectos da GlobalData.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/07/alentejo_energia_solar02.jpg)

Segundo a GlobalData, Portugal já possui 1,22 GW de capacidade energética solar fotovoltaica em carteira nas diferentes fases de desenvolvimento. A capacidade instalada de energia solar fotovoltaica deverá ser de 1,74 GW até 2023. Considerando a alocação do actual leilão e o segundo leilão previsto para Janeiro de 2020, espera-se que a capacidade para 2023 suba para 3,8 GW a 4,3 GW.

“A energia solar fotovoltaica está a atingir a paridade de rede e está a tornar-se cada vez mais competitiva entre os mercados retalhistas de energia para impulsionar instalações de projectos não subsidiados.”
Concluiu Bhutani.

Em suma, temos tudo para ter energia aos melhores preços do mundo. Com isso, há condições para beneficiar as populações que ainda pagam uma das energias mais caras da Europa.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/portugal-tem-o-recorde-na-europa-em-energia-solar-e-obtem-mwh-a-metade-do-preco/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: perdadetempo em Outubro 22, 2019, 10:35:23 pm
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First WindFloat Atlantic Turbine In Place

The first WindFloat Atlantic turbine has arrived at its final destination off the coast of Viana do Castelo in Portugal.

(https://cdn.offshorewind.biz/wp-content/uploads/sites/2/2019/10/22121319/First-WindFloat-Atlantic-Turbine-In-Place-1-768x431.jpg)

https://www.offshorewind.biz/2019/10/22/first-windfloat-atlantic-turbine-in-place/ (https://www.offshorewind.biz/2019/10/22/first-windfloat-atlantic-turbine-in-place/)


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Janeiro 31, 2020, 11:21:11 am
El plan de la española Iberdrola para convertir España y
Portugal en la gran ‘batería’ de Europa


LA ELÉCTRICA YA CONTROLA LA MAYOR CENTRAL DE BOMBEO DEL CONTINENTE EN VALENCIA Y CONSTRUYE UN MACROMPLEJO HIDROELÉCTRICO CERCA DE OPORTO QUE DISPARARÁ SU CAPACIDAD DE ALMACENAMIENTO CON AGUA HASTA LOS 4.000 MW DE POTENCIA EN LA PENÍNSULA IBÉRICA

(https://i.avoz.es/default/2018/09/29/00121538255641405384790/Foto/j27s8096.jpg)

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En el norte de Portugal, casi a medio camino de Oporto y Ourense, está en construcción un coloso hidroeléctrico. Es uno de los más grandes de estas características levantado en los últimos 25 años en Europa. Tres presas y tres centrales hidroeléctricas -Gouvães, Daivões y Alto Tâmega- que se irán poniendo en marcha entre 2021 y 2023, y que la española Iberdrola explotará los próximos 70 años tras invertir unos 1.500 millones de euros (900 millones ya han sido ejecutados). Iberdrola inició las obras en 2014 y ya ha culminado dos tercios de un complejo en el río Tâmega, un afluente del Duero. Un hito que se ha celebrado este martes con un acto oficial con la presencia del primer ministro portugués, Antonio Costa, de varios de sus ministros y del presidente de la compañía española, Ignacio Sánchez Galán. Las tres centrales hidroeléctricas tendrán una potencia conjunta de 1.158 megavatios (MW) y, según las estimaciones de la propia empresa, cuando estén plenamente operativas serán capaces de producir 1.766 gigavatios hora (GWh) de electricidad cada año y suministrar energía limpia al consumo equivalente de 440.000 hogares portugueses, evitando la emisión a la atmósfera de 1,2 millones de toneladas CO2 y haciendo innecesaria la importación de 160.000 toneladas de petróleo al año. Agua para almacenar energía El nuevo complejo del Tâmega contará con casi 900 MW de bombeo, una técnica que permite el almacenamiento y reutilización del agua para generar electricidad en momentos de alta demanda. Con su puesta en marcha, Iberdrola superará los 4.000 MW de capacidad de bombeo en la Península Ibérica (3.192 MW en España y 880 MW en Portugal) con el objetivo de convertirla “en la gran batería del Viejo Continente”, indican desde la eléctrica.

La compañía reparte toda esa capacidad de almacenamiento entre una quincena de centrales, y estudia la posibilidad de ampliar embalses existentes en España (uno en el río Tiétar y otro en el Esla) para reconvertirlos al bombeo, según ha desvelado Galán tras el acto público en la localidad lusa de Ribeira da Pena. “La tecnología hidroeléctrica de bombeo es actualmente el sistema más eficiente para almacenar energía a gran escala. Es más rentable y aporta estabilidad, seguridad y sostenibilidad al sistema eléctrico, al generar gran cantidad de energía con un tiempo de respuesta muy rápido y sin crear ningún tipo de emisión a la atmósfera”, apuntan fuentes del grupo. “El almacenamiento que proporciona la tecnología hidroeléctrica de bombeo es clave para garantizar la estabilidad del sistema eléctrico ante la intermitencia de otras fuentes de energía renovables, como la eólica o la solar fotovoltaica”. Iberdrola prevé alcanzar los 90 gigavatios hora (GWh) de capacidad de almacenamiento en 2022, lo que supondrá un aumento respecto a 2018 de casi un 30%. En el próximo trienio, la compañía sumará gracias a la nueva instalación portuguesa 20 GWh adicionales, equivalentes a 400.000 baterías de coches eléctricos o a 1,4 millones de baterías para uso residencial. Las centrales de bombeo cuentan con dos embalses a distinta altura que permiten almacenar el agua en los momentos de menor demanda y aprovecharla para generar energía en las horas de mayor consumo para satisfacer toda la demanda eléctrica. En las horas ‘valle’, generalmente durante la noche en los días laborables y los fines de semana, se usa la energía sobrante -que en esas horas tiene un precio más bajo en el mercado- para transportar el agua contenida en el embalse situado en el nivel más bajo al depósito superior por medio de una bomba hidráulica que hace subir el agua a través de una tubería. El embalse superior funciona como un depósito de almacenamiento.

El proyecto original incluía una cuarta presa, en el río Beça, pero fue desechada por la presencia en la zona de ejemplares del mejillón Margaritifera margaritifera, una especie en peligro de extinción. Las obras para levantar el macromplejo de Tâmega tienen impacto en la zona. Además de las 56 viviendas que quedarán sumergidas bajo el agua, las deviaciones del río y las excavaciones en las montañas dejarán una huella permanente en el ecosistema. Para mitigar estos efectos Iberdrola lanzó hace más de un lustro un plan de acción socioeconómica de 50 millones de euros para la zona de influencia para impulsar iniciativas sociales, culturales y medioambientales. En paralelo, los trabajos de construcción han propiciado la creación de 3.500 empleos directos y otros 10.000 indirectos, el 20% de los cuales proviene de los municipios próximos al proyecto. La apuesta por Portugal Iberdrola se ha propuesto crecer en Portugal, un mercado identificado por el grupo como estratégico. Además de desarrollar el complejo hidroeléctrico del Tâmega, la compañía ya cuenta en el país con 92 MW de energía eólica distribuidos en tres parques y el pasado agosto se adjudicó en subasta 149 MW de potencia solar fotovoltaica. En paralelo, Iberdrola compite con EDP y Endesa en el negocio de la comercialización también en el mercado luso. Iberdrola es hoy la tercera compañía eléctrica del país por cuota de mercado, la primera suministradora de electricidad al sector industrial y la segunda en cuanto a número de clientes residenciales. Iberdrola gestiona más de medio millón de contratos de suministro de electricidad y gas y su objetivo para 2025 es duplicar su tamaño y alcanzar un millón de clientes domésticos, de un mercado compuesto por 5,2 millones de puntos de suministro.

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2014/07/Sin-t%C3%ADtulo.jpg)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 15, 2020, 03:47:40 pm
Hidrogénio em Sines “vai ter um impacto maior na economia portuguesa do que a Autoeuropa”

O promotor da iniciativa Flamingo Verde, Marc Rechter, CEO do Resilient Group, revela pormenores sobre o futuro da indústria que vai nascer em Portugal para exportar hidrogénio para o mundo.

Apesar de neste momento estar apenas no papel, a criação de uma indústria para a produção de hidrogénio verde em Portugal tem potencial para destronar a fábrica da Volkswagen em Palmela como a maior exportadora nacional, garante o promotor da iniciativa Flamingo Verde (Green Flamingo), Marc Rechter, CEO do ResilientGroup, em entrevista ao Capital Verde do ECO.

O holandês, a viver em Portugal há 20 anos, não hesita em afirmar que “para Portugal é uma oportunidade maior do que a Autoeuropa […] em termos de exportações”.

Com uma reunião entre os governos de Portugal e da Holanda agendada para a próxima semana, em Bruxelas, para debater os próximos passos da iniciativa Flamingo Verde, Marc Rechter desvendou em entrevista ao Capital Verde do ECO mais pormenores sobre o que aí vem.

Qual é o verdadeiro potencial do hidrogénio verde para Portugal?
No futuro, Sines vai poder exportar energia, como se fosse petróleo, mas limpo. Para Portugal é uma oportunidade maior do que a Autoeuropa. Se for bem implementado vai ter maior impacto na economia portuguesa do que a Autoeuropa. E não só em termos de exportações, porque também vai permitir reduzir em 20% a importação de gás natural. Faz sentido, mas não é simples de executar. Tem de ser um esforço colaborativo entre muitos atores de países diferentes, governos e empresas, e temos e manter velocidade.

Para que mercados poderá Portugal exportar essa energia?
Alemanha, Bélgica, Finlândia, Suécia, até para o Japão. Onde quer que já exista um mercado de hidrogénio. Quanto mais rápido criarmos as infraestruturas certas em Sines, mais bem posicionados vamos ficar. Existem muitos mercados diferentes onde o hidrogénio verde terá um papel importantíssimo enquanto fonte de energia descarbonizada. A indústria mundial ainda utiliza hoje o hidrogénio (cinzento, ou seja, ainda poluente) em grandes quantidades, principalmente as refinarias, as indústrias do aço, cimento, vidro, farmacêutica e química. A maior zona química do mundo situa-se precisamente entre o portos de Roterdão [Holanda] e Antuérpia [Bélgica] e a área do Ruhr na Alemanha. Daí surgiu a lógica para começarmos a pensar numa cadeia de valor para o hidrogénio, aproveitando o recurso solar de Portugal. Começámos por identificar uma zona de consumo intensivo de hidrogénio, que terá pela frente o desafio de se descarbonizar.

Bateu primeiro à porta dos governos ou das empresas?
Tenho a grande vantagem de ser holandês e conheço bem o contexto de lá. A ideia é boa, mas requer confiança entre as pessoas. Primeiro fomos falar com as empresas porque sabíamos que era importante criar uma cadeia de valor para o hidrogénio. Tudo o que fizemos desde 2009 não é simples, tivemos de convencer grandes empresas holandesas de que a ideia era válida. Não é algo que uma só empresa vá fazer sozinha. É impossível. É uma estratégia de implementação de uma cadeia de abastecimento. Desde a produção à transformação, transporte e consumo.

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Sines tem espaço – 1GW de solar necessário para produzir hidrogénio ocupa 1500 hectares em média –, tem um porto, tem indústria química. Em Sines temos também um ótimo posicionamento geográfico, mas não é o único sítio com potencial na Península Ibérica.
Marc Rechter, promotor Flamingo Verde

Foi mais fácil falar com as empresas holandesas ou com as portuguesas?
A estratégia tem muitos atores públicos e privados. É um ecossistema complicado. A Holanda já estava muito avançada na sua estratégia de hidrogénio, por duas razões: necessidade de descarbonizar a gigante indústria química, com grandes refinarias da Shell, BP, Total, fábricas de aço e fertilizantes. O Governo holandês identificou o hidrogénio há vários anos como um componente estratégico para o país, para a descarbonização e também a nível económico. É uma grande oportunidade para as empresas holandesas se posicionarem nesse setor na Europa e a nível mundial. As grandes empresas com quem fui falar já fizeram grandes investimentos e na Holanda já existe um plano estratégico muito elaborado ao nível da economia do hidrogénio. Foi fácil falar com eles porque já estão muito avançados. Foi também relativamente fácil convencê-los que Portugal seria um bom país para criarmos uma primeira cadeia de valor europeia.

Sines foi a primeira escolha para montar uma indústria de hidrogénio verde na Europa?
Vejo isto como uma oportunidade ibérica, a nível europeu. Temos de pensar muito bem nas localizações das infraestruturas de produção de hidrogénio. Tem tudo a ver com: onde faz mais sentido colocar o investimento? Sines tem espaço – 1GW de solar necessário para produzir hidrogénio ocupa 1500 hectares em média –, tem um porto, tem indústria química. Em Sines temos também um ótimo posicionamento geográfico, mas não é o único sítio com potencial na Península Ibérica. A nível europeu é necessária uma estratégia integrada para o hidrogénio verde. É isso que se está a discutir neste momento em Bruxelas. Não podemos só olhar para um país produtor e um país consumidor.

Há mais países europeus interessados no hidrogénio verde português?
Neste momento temos uma estratégia Holanda-Portugal mas há mais Europa além destes dois países. O grande objetivo é criar um mercado europeu de hidrogénio verde. Já avançámos na cadeia de valor Holanda-Portugal, agora temos de olhar para os países à volta: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França. Quantos mais Estados-membros estiverem a olhar para isto, melhor. Se nos próximos cinco a dez anos conseguirmos criar várias cadeias de valor entre vários países, através do mar, através de gasodutos, e outras tecnologias, a Europa vai criar um sistema muito forte de auto-produção de energia e mudar radicalmente a sua dependência do gás da Rússia e do petróleo do Médio Oriente.

Depois de convencida a Holanda, foi complicado fazer o mesmo em Portugal?
As empresas holandesas estão muito interessadas porque podem ter mais uma fonte de hidrogénio verde e estamos a trabalhar com elas. Conseguimos convencer o Governo holandês de que Portugal é um bom parceiro para começar a primeira cadeia de valor de hidrogénio na Europa, já que tem tido estabilidade política, promoção das renováveis e desde outubro assumiu hidrogénio verde como prioridade para o país. O Governo holandês percebeu que faz sentido fazermos um trabalho em conjunto. Estamos a falar com o Governo português há dois anos, para identificar o potencial do hidrogénio. Desde outubro, depois das eleições, quando chegámos com uma estrutura já montada na Holanda – com interesse do setor privado e também do Governo — as coisas começaram a andar. Para Portugal há uma grande oportunidade de descarbonização e criação de emprego. Também porque avisámos que é agora ou nunca. Tal como a Holanda é a porta de entrada para a maior zona industrial do mundo, há muitos outros países que também querem o hidrogénio verde. E há muita gente que pode competir com Portugal por ter boas condições para a produção do hidrogénio verde: Itália, Marrocos, Tunísia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Chile, Omã, muitos têm recurso solar melhor do que o nosso. A questão é que estamos a criar um novo ecossistema energético europeu que tem a ver com baixar custos e também assegurar a segurança energética. No futuro podemos até importar hidrogénio verde daqueles países, mas primeiro temos de assegurar a nossa cadeia de valor interna europeia, para não estarmos dependentes de terceiros.

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“Sabemos que as interligações de eletricidade e gás entre Espanha e França são um ponto fraco e ainda vai demorar muito para ser resolvido. França não tem grande interesse nisso”, alerta Marc Rechter.

Quais são os próximos passos no projeto de trazer o hidrogénio verde para Portugal?
Para a semana haverá uma reunião com os governos de Portugal e Holanda em Bruxelas. Em dezembro realizou-se também na Comissão Europeia o primeiro workshop aberto para a apresentação de vários projetos de hidrogénio, candidatos ao estatuto IPCEI – Important Projects of Common European Interest. A Comissão Europeia vê-nos como um dos projetos mais maduros entre todos os que estão a candidatar-se ao IPCEI. Muito provavelmente vamos conseguir obter o estatuto, mas não podemos desacelerar agora, não podemos ser lentos. Temos de continuar com velocidade para estarmos na linha da frente. Em março, Portugal e Holanda vão assinar um memorando de entendimento, mas só na segunda metade de 2021 as obras de construção poderão começar no terreno, em Sines.

De acordo com o que apresentaram em Bruxelas, há a previsão de 15 empresas envolvidas no projeto. Este número pode crescer?
O número de empresas vai ter tendência de crescer porque não vai ser uma coisa fechada. Para avançarmos com a velocidade necessária e ganharmos o apoio de Bruxelas não podemos ter já à partida 100 empresas na mesa. Com 15 empresas já é um desafio gerir os interesses de cada uma. Depois da autorização de Bruxelas e do acordo entre Holanda e Portugal, muitas empresas vão poder integrar-se na cadeia de valor.

Portugal vai ter hidrogénio verde para exportar e para consumo interno. Mas vai ser possível usar a rede de gasodutos já existente?
A REN também está no processo. Pela informação que temos, conseguimos injetar hidrogénio verde na rede de gás até uma certa percentagem sem haver necessidade de mais investimentos em infraestruturas de transporte e distribuição. Na Europa, a rede de gás é recente e consegue-se injetar até 20% de hidrogénio. Além desse valor, já começa a ser necessário fazer investimentos na rede. Neste momento já há investimentos a serem feitos na rede de gás, o objetivo é que nos próximos 30 a 40 anos a rede de gás natural seja atualizada e melhoradas para ser uma uma rede de hidrogénio verde. Existe a oportunidade para a REN aproveitar a sua infraestrutura para o futuro, para uma nova era. É uma mudança no investimento e uma oportunidade de descarbonizar o sistema energético. Para o abastecimento de veículos, pode-se sempre acrescentar um tanque de hidrogénio nas bombas de gasolina já existentes e passa a existir uma maior rede de postos. Isso implica investimento, mas está a ser feito em todo o mundo. O hidrogénio é uma boa opção nos transportes, mas a infraestrutura ainda tem de crescer, como aconteceu com os carros elétricos, que levaram alguns anos para evoluir e agora estão em flecha. O hidrogénio também tem de fazer essa escalada.

O Porto de Sines também já está preparado para exportar hidrogénio verde em navios para o resto do mundo?
Há dez anos identificámos que o potencial de Portugal e Espanha para exportarem energia renovável era enorme. Mas sabemos que as interligações de eletricidade e gás entre Espanha e França são um ponto fraco e ainda vai demorar muito para ser resolvido. França não tem grande interesse nisso. A forma de aproveitarmos o nosso recurso energético e exportá-lo – tornar Portugal e Espanha, porque vejo isto de forma ibérica, numa região de exportação de energia limpa – vem através do hidrogénio verde. Porque conseguimos produzir, armazenar e transportar o hidrogénio de forma muito mais fácil do que a eletricidade, que exige redes e interligações elétricas. Para o hidrogénio podemos usar as redes de gás já existentes e juntá-lo ao gás natural. Ou transportá-lo em longas distâncias, em navios, depois de liquefeito. No entanto, essa tecnologia ainda vai levar uns anos a chegar ao mercado porque tem alguns desafios técnicos, mas existe o projeto-piloto do primeiro barco para transportar hidrogénio liquefeito. Também pode ser transformado num óleo que absorve o hidrogénio e seguir então por navio, sem riscos.

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Neste momento temos uma estratégia Holanda-Portugal mas há mais Europa além destes dois países. O grande objetivo é criar um mercado europeu de hidrogénio verde. Já avançámos na cadeia de valor Holanda-Portugal, agora temos de olhar para os países à volta: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França.
Marc Rechter, promotor Flamingo Verde

Como reage às vozes críticas que sublinham que no hidrogénio verde é preciso gastar energia – solar – para gerar uma nova energia?
Há muito pouco conhecimento sobre o hidrogénio verde. E ao mesmo tempo há muitos interesses virados para a eletrificação. Há empresas a investir fortemente nesta área. Mas a eletricidade só representa 23% do nosso mix energético. Falta descarbonizar os restantes 77% e não vai ser possível, de todo, fazer isto com a eletrificação. É aí que entra o hidrogénio verde, que pode ajudar a mudar mais rapidamente essa outra parte. Não vejo o hidrogénio como concorrente da eletrificação. Vamos precisar de tudo isto para descarbonizar a economia e criar o crescimento económico necessário na Europa para a reindustrialização do nosso continente. Sou a favor de todas as tecnologias.

Mas todas as energias alternativas às fósseis querem ocupar o seu espaço no mercado.
A ideia é substituir o hidrogénio poluente que já é consumido na indústria por hidrogénio verde. Consegue-se produzi-lo de forma limpa, com eletricidade proveniente do eólico e do solar. O hidrogénio não é uma fonte de energia, é um energy carrier [portador de energia]. Conseguimos armazenar muita energia num volume muito pequeno de hidrogénio. Esta é uma das principais qualidades do hidrogénio. As baterias elétricas também armazenam energia mas têm limitações ao nível do peso, do espaço, das matérias-primas. Não devemos apostar numa só tecnologia para o armazenamento. Temos muitas outras formas e o hidrogénio é mais uma. E das melhores. As baterias perdem energia com o passar do tempo, enquanto o hidrogénio não, porque é um gás. Não perde a sua capacidade energética, nem em dois meses, nem em seis meses ou seis anos. Permite guardar grandes quantidades de energia durante muito tempo. Isto é bom para fazer face à intermitência das renováveis e face às diferenças sazonais no consumo de energia: guardamos quando temos a mais para utilizar quando temos a menos.

Daqui a quanto tempo o hidrogénio poderá ter um papel de destaque no mix energético europeu e mundial?
Ainda temos de criar, e vai levar muitos anos, um novo ecossistema energético, onde constam fatores de produção de energia limpa – eólica e solar. Para mim, dez anos para mudar um ecossistema energético é muito rápido. Há uma aceleração da mudança neste momento, por causa de dois fatores: as tecnologias para o solar e as baterias estão a tornar-se mais económicas do que a alternativa que é obter a energia da rede. Se conseguir energia própria a um custo mais baixo, vou instalar um sistema próprio. Especialmente quando olhamos para as empresas, onde 20 a 30% dos custos são com energia. É uma componente muito importante. As renováveis estão a ficar mais baratas do que comprar eletricidade à rede. As políticas europeias estão a ser implementadas de forma acelerada pelos Estados-membros, o que quer dizer que a legislação está a mudar as regras do jogo. O hidrogénio vai ter um papel cada vez mais importante no novo e emergente ecossistema energético como uma fonte de energia muito flexível.

Como assim? Ainda se sabe muito pouco sobre hidrogénio verde.
Pode ser produzido a partir de fontes renováveis, pode ser utilizado quando quisermos, o que é muito diferente da eletricidade, que produzimos e temos de utilizar logo ou perdemos. Os eletrões não ficam à espera. Ou então armazena-se mas há limitações grandes nas baterias. O hidrogénio também é muito versátil: pode ser utilizado nos transportes, em autocarros ou camiões, barcos. A vantagem face aos veículos elétricos puros é que com hidrogénio é possível andar mais quilómetros e abastecer mais depressa – três ou quatro minutos. O hidrogénio é um energy carrier de alta concentração energética: conseguimos pôr em pouco volume muita energia e é muito leve. O hidrogénio verde também permite produzir amoníaco, que é a matéria-prima principal dos fertilizantes, com destino ao mercado do norte da Europa. E podemos começar a olhar para a produção de etanol e metanol, que vão ser procurados por causa da segunda Diretiva Europeia de Renováveis, que impõe metas de descarbonização dos transportes. Conseguimos produzir etanol e metanol a partir de hidrogénio, incluindo dióxido de carbono.

https://eco.sapo.pt/entrevista/hidrogenio-em-sines-vai-ter-um-impacto-maior-na-economia-portuguesa-do-que-a-autoeuropa/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Fevereiro 29, 2020, 07:57:53 pm

Is 100% Renewable Possible By 2050?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Abril 28, 2020, 08:54:48 pm
Hidrogénio verde já arrancou na central térmica da EDP no Ribatejo

A produção de hidrogénio verde já está a dar os primeiros passos em Portugal. Depois de anunciado pela EDP no final do ano passado, o projeto-piloto de produção de hidrogénio na Central de Ciclo Combinado do Ribatejo “arrancou oficialmente no início deste mês de abril”, confirmou ao ECO/Capital Verde Miguel Patena, diretor de Inovação, Tecnologia e Desenvolvimento Internacional da EDP Produção.

Com um orçamento total de 12,6 milhões de euros (10 milhões de financiamento da União Europeia e 2,1 milhões a cargo da EDP), o projeto durará quatro anos (até 2024) e “enquadra-se na estratégia da EDP em procurar soluções de geração de baixo carbono numa perspetiva energética integrada que passará simultaneamente pela eletrificação do consumo e pela produção de combustíveis não emissores de gases com efeito de estufa”, explicou o responsável.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2020/04/processo-producao-hidrogenio.jpg)

https://eco.sapo.pt/2020/04/27/hidrogenio-verde-ja-arrancou-na-central-termica-da-edp-no-ribatejo/

https://www.portal-energia.com/hidrogenio-verde-barato-estavel-147390/


Mais uma vez afirmo que as tecnologias associadas ao Hidrogénio deveriam ser uma das principais apostas nacionais.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: perdadetempo em Julho 13, 2020, 08:34:47 pm
A CorPower está a instalar em Viana do Castelo um centro para pesquisa e montagem de conversores de energia das ondas para produção de electricidade.

Citar
With a 16M EUR investment plan, wave energy developer CorPower is establishing a R&D, Manufacturing & Service Centre for Wave Energy Converters in Viana do Castelo, northern Portugal.

The location has been chosen to support CorPower’s flagship demonstration project HiWave-5, and for the long-term development of supply and service capacity for commercial wave energy farms. Several factors have contributed to choosing Viana do Castelo for this investment, and are not just limited to Portugal’s undeniably powerful Atlantic swells.

A strong competence pool of engineers from adjacent sectors such as offshore wind, composite manufacturing and shipyards, top level universities and industrial infrastructure including ports and grid connection allows effective upscaling of operations in the region.

Portugal also presents an ideal environment for HiWave-5 due to its natural assets and environmental consciousness. CorPower’s work strongly complements the Portuguese Industrial Strategy for Ocean Renewable Energies, designed to create a competitive and innovative industrial export cluster for ocean renewable energy.

Grid operator REN recently installed a new offshore cable servicing floating wind, and there is significant commercial interest from utilities and project developers for next generation wave project development.

“This is a crucial stage in our pursuit to develop a new class of high efficiency Wave Energy Converters," says Patrik Möller, CEO of CorPower Ocean. “CorPower’s goal is to successfully introduce certified and warrantied WEC products to the market by 2024, making wave energy a bankable technology that can attract mainstream renewable project finance.

CorPower and port authority APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões and Viana do Castelo - have reached an agreement to develop the ocean energy facility within the commercial port of Viana do Castelo. It will provide space for the fabrication, assembly and servicing of commercial scale wave energy converters.

Mr Möller added that CorPower will also be contributing to the local blue tech cluster and maritime related value chains. “The arrival of CorPower Ocean Portugal Lda provides a foundation to ramp up exports and attract inward investment to the region,” he said. “Around 15 highly qualified engineering jobs are planned for the next three years, covering composite design and manufacturing, mechanical, electrical, control and marine operations.”

By Jake Frith

https://www.maritimejournal.com/news101/marine-renewable-energy/corpower-ocean-launches-in-portugal (https://www.maritimejournal.com/news101/marine-renewable-energy/corpower-ocean-launches-in-portugal)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Julho 15, 2020, 05:34:38 pm

Nem de propósito. Publicado pela Toyota no dia 12.

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Toyota Project Portal is a hydrogen fuel cell system designed for heavy-duty truck use, emitting nothing but water vapor. The Project Portal heavy-duty truck concept generates more than 670 horsepower and 1,325 pound feet of torque from two Mirai fuel cell stacks and a 12kWh battery. The zero-emission class 8 truck’s gross combined weight capacity is 80,000 lbs., and its estimated driving range is more than 200 miles per fill, under normal drayage operation.

É uma machadada na Tesla que preparava-se para apresentar um camião totalmente eléctrico (que entretanto foi adiada)......
350Km de autonomia já é bom. O camião da Tesla vai ter também uma autonomia de 200 a 300 milhas!


(https://bordalo.observador.pt/1400x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/07/12124442/hyundai-xcient-fuel-cell-7.jpg)


Citar
Chegam à Europa os camiões a hidrogénio da Hyundai

Por percorrerem grandes distâncias e consumirem muita energia, os camiões são veículos difíceis de electrificar.

Mas é preciso descarbonizar o transporte e, para isso, a Hyundai aposta no hidrogénio.

https://observador.pt/2020/07/12/chegam-a-europa-os-camioes-a-hidrogenio-da-hyundai/?fbclid=IwAR2Z1Dw3GnhdHfNGeScI9GW-guJuForueiSKz9KgdlWpkVIo-97BpRtQl4Q

Então tomem lá!  ;)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 15, 2020, 06:36:12 pm
https://observador.pt/2020/07/12/chegam-a-europa-os-camioes-a-hidrogenio-da-hyundai/?fbclid=IwAR2Z1Dw3GnhdHfNGeScI9GW-guJuForueiSKz9KgdlWpkVIo-97BpRtQl4Q

Então tomem lá!  ;)

Acho que fará mais sentido para os transportes de pesados de passageiros e mercadorias, que o mesmo se faça recorrendo ao hidrogénio, por agora.
Com alguns postos de carregamento colocados estrategicamente pelo país, julgo que resultaria.
Entretanto a Galp aposta no hidrogénio e vai já abrir um posto este ano, em Gaia: https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/galp-vai-abrir-primeiro-posto-de-hidrogenio-em-portugal-ate-ao-final-do-ano

É bom que as alternativas aos motores de combustão não recaiam apenas nos carros eléctricos, que ainda são caríssimos e com uma autonomia mediocre e com a limitação da substituição das baterias a preços exorbitantes..... além de que não é qualquer casa que tem carregadores semi-rápidos de 10,2KVA disponíveis!!!!!
Tenho orçamentos de Maio ou Junho, do Renault ZOE R110 e R135 com a bateria incluída (para evitar pagar uma renda mensal), na ordem dos 37 000€!!!!! Estamos a falar num carro mais pequeno que o Clio e que custa o dobro do carro a combustão!!!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 16, 2020, 11:59:02 am
Vai para o Leaf:

https://www.nissan.pt/veiculos/novos-veiculos/leaf.html?&cid=psmdDfcInOD_dc|D&gclid=EAIaIQobChMIvYib287R6gIVibbtCh07ZQzrEAAYASAAEgIoDvD_BwE
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 16, 2020, 02:55:09 pm
Vai para o Leaf:

https://www.nissan.pt/veiculos/novos-veiculos/leaf.html?&cid=psmdDfcInOD_dc|D&gclid=EAIaIQobChMIvYib287R6gIVibbtCh07ZQzrEAAYASAAEgIoDvD_BwE

Não, obrigado.
Estou a fazer neste momento um investimento muito grande, não posso gastar em carros!
Agora dificilmente compro um novo, prefiro carros de serviço, com alguns meses e menos de 20 000km e a custarem menos de 20 000 num carro que custa 27 ou 28000€ novo (Peugeot 308 SW: https://www.peugeot.pt/showroom/308/sw/). Tem mais espaço e autonomia que o Leaf :)
Aliás, o próprio vendedor não aconselhou o eléctrico (JAP, vende Nissan e Renault)!!!!!!

Pelo preço do Leaf, comprava a Peugeot 508 SW de serviço, que está a anos luz em tudo!!!! https://www.razaoautomovel.com/2019/05/peugeot-508-sw-precos-portugal
A ecologia não é tudo, principalmente a um custo estratosférico, mesmo com subsídios do estado. E aqui no interior montanhoso, desconfio que a autonomia do eléctrico vai por ali a baixo, para além de não existirem carregadores públicos, só quem conseguir carregar em casa!!!!

Eu lembro-me recentemente, de um taxista de Lisboa, que tinha um LEAF com 200 000km e que teve de trocar as baterias..... deram-lhe um orçamento de 25 000€ + IVA e mão-de-obra!!!!! Ridículo!!!!! Custa tanto como um carro novo!
Mesmo agora, a Nissan tabelou a troca das baterias com um custo uniforme para Portugal de 10 000€ + IVA + mão-de-obra!!!!!!!
É fazer contas como diz o outro!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 16, 2020, 06:08:57 pm
Eu adoro eléctricos, no entanto comprei um carrinha no pico da crise por 2000€. Era velha mas paguei com dinheiro na mão e não fiquei com a corda na garganta. Já tem 19 anos e ainda rola todos os dias 25 km.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Julho 16, 2020, 06:21:34 pm
Um familiar próximo foi buscar um Toyota Yaris híbrido.
No entanto optou pelo sistema de leasing.   ???
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 16, 2020, 07:32:50 pm
Fartei-me de um Alfa Romeo Mito 1.3 JTDM de 2011! No início da pandemia o turbo partiu! Com revisões sempre no concessionário, não assumiram absolutamente nada e ainda queriam mais de 3 500€ para concertar um carro de 9 anos!!!! Fui buscar o carro de reboque no 1º dia de confinamento!!!! Entreguei o carro para reparar aqui na terra a.... metade do preço e com peças originais!!!! Por azar, a oficina também fechou!!!! Fiquei 2 meses sem carro, a primeira coisa que fiz foi metê-lo à venda no OLX e Standvirtual e...... lá foi.
Tinha ainda um enorme defeito que provocou-nos imensos sustos e quase despistes..... perdia a direcção assistida!!!!! Ficava extremamente dura a direcção (felizmente quase sempre a baixa velocidade, mas.....), além disso com 2 crianças de 7 anos e 20 meses..... o Mito com 2 portas e sem espaço para cadeiras viradas para trás (obrigatório para crianças até 3 anos), desfiz-me do carro, tinha de ser.

Fiquei com o meu "velhinho" E92 de 13 anos.... também de 2 portas, mas como tem 4,60 metros, consegui meter uma cadeira rotativa para o mais novo!!!!!!

Pensei nos eléctricos, mas eu faço pelo menos 80km por dia e posso fazer 200 e 300, mas chego à triste conclusão que ou sai o euromilhões e aí pensava num Tesla S ou então um diesel mais familiar!!!!!

Híbridos e eléctricos têem muitas vantagens numa empresa, mas mesmo assim. Quem tiver uma empresa, aí sim faz toda a diferença, só o dinheiro do IVA que recupera e não tem tributações autónomas!!!!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Julho 16, 2020, 07:58:22 pm
Também tenho um Alfa Romeo. Um 159 1.9 diesel. Quase 190000 km e praticamente sem chatices.

Estava a pensar trocar por uma Dacia Duster 1.5 mas com o que aí vem não sei se é boa altura para trocar de carro...
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 16, 2020, 09:33:24 pm
Também tenho um Alfa Romeo. Um 159 1.9 diesel. Quase 190000 km e praticamente sem chatices.

Estava a pensar trocar por uma Dacia Duster 1.5 mas com o que aí vem não sei se é boa altura para trocar de carro...

Ei lá! Também estive a pensar substituír o Alfa por um Dacia Duster 1.5DCi! Apesar do Duster ser muito bom, nem parece um SUV, faz curvas sem adornar em excesso, mas desisti porque só tem 3 estrelas ncap!!!!! É um dos requisitos que tenho sempre, por causa dos filhos, o carro tem de ter 5 estrelas NCAP. Por isso preferi o 308SW com muito pouco uso, que até fica mais barato.

Também não me apetece gastar dinheiro em plena pandemia, mas terá de ser, preciso do 2º carro para a Maria e para transportar os filhos em segurança e a cumprir a legislação das cadeiras viradas para trás (até 3 anos).

Engraçado, à 13 anos atrás, andei atrás do Alfa GT (uma evolução do 159 que eu tb gosto muito), também ponderei o Brera, mas acabei por escolher o E92, é outra coisa!!!!!!
Rio-me quando penso na decisão de à 13 anos atrás, depois de fartar-me de perder dinheiro nas acções (perdi uns 5 000€), deixei de confiar nas empresas nacionais (o que não é fácil para alguém da gestão!!!!!). Decidi desfazer-me das acções todas em 2007 e rebentei 50k a comprar o E92!!!!! Olhe, foi a melhor decisão! Os meus pais diziam que estava maluco, também ajudava o facto de ser solteiro e poder cometer loucuras, mas a verdade é que desfiz-me de acções da PT a mais de 4 euros (agora valem cêntimos, da Altice, antiga Pharol), tinha acções da Brisa a 10 euros e agora valem 2€!!!!!!

Olhe, foi uma maluqueira que não me arrependo, em vez de ter algum ataque de coração com o colapso das poupanças, ao menos gozo desde esse dia um dos prazeres que é conduzir no interior!!!!!!! Então sem trânsito...... 177 cavalos..... bem, nem lhe conto!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 17, 2020, 05:02:19 pm
O Dacia Duster tem tão má pontuação por causa das assistências electrónicas.

https://www.euroncap.com/en/results/dacia/duster/29898
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 17, 2020, 08:54:01 pm
O Dacia Duster tem tão má pontuação por causa das assistências electrónicas.

https://www.euroncap.com/en/results/dacia/duster/29898

E não só, também na protecção de crianças, tem pontuações medíocres!!!!!
Mas se esquecesse a pontuação NCAP, o Dacia Duster é muito bom para o custo que tem, mas ...... consigo melhor e mais barato, com 5 estrelas ao nível da segurança NCAP só com meia dúzia de km e de meses!!!!!!

Há um outro factor que tb tem alguma importãncia...... a massa do carro, quanto mais pesado........ e se for de 5 estrelas NCAP......
O ideal mesmo era podermos andar com carros tipo o ST5 do exército  :mrgreen:
Aí garantidamente em caso de embate: E = M x C^2 <=> E = M x C^2   ....... desgraçado do carrito levezinho que lhe aparecesse na frente!!!!!!

Só a desaceleração que provocava numa colisão com um carrito de 1 tonelada, a mais de 50Km/h......
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Julho 19, 2020, 03:20:09 pm
Propostas de investimento no hidrogénio atingem os 16 mil milhões

Investimentos propostos recebido pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática equivalem a 7,5% do PIB português



https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/propostas-de-investimento-no-hidrogenio-atingem-os-16-mil-milhoes

Elá...  ;)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 23, 2020, 10:23:50 pm
Propostas de investimento no hidrogénio atingem os 16 mil milhões

Investimentos propostos recebido pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática equivalem a 7,5% do PIB português



https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/propostas-de-investimento-no-hidrogenio-atingem-os-16-mil-milhoes

Elá...  ;)

Também tenho alguma esperança que não dependamos só dos carros eléctricos com baterias, o eléctricos com célula de combustível a hidrogénio deviam ter uma oportunidade, mas 16 mil milhões e quase sem propostas......
Espero que estes 16 mil milhões não venham dos 45 mil milhões a fundo perdido!!!!!! Seria muito mau!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 29, 2020, 06:09:51 pm
WindFloat Atlantic: Parque eólico flutuante já está a funcionar em Portugal

Lembram-se do WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental que se encontra em Portugal? Segundo informações da EDP, este parque único está já totalmente operacional e a fornecer energia limpa à rede elétrica de Portugal.

As três unidades começam agora a injetar na rede elétrica nacional a energia produzida pelas suas turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo já instaladas numa plataforma flutuante.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/07/windfloat_00.jpg)

Depois de ligado o cabo de alimentação que percorre os 20 quilómetros de distância que separam o parque eólico da estação instalada em Viana do Castelo, a construção do parque está completa, revela o comunicado da EDP.

WindFloat Atlantic tem capacidade total instalada de 25 MW

Dado que pode situar-se em águas muito profundas, o WindFloat é capaz de aceder a recursos energéticos em áreas marítimas muito vastas, respondendo a desafios sociais de relevo, como a transição para a energia limpa, a segurança da energia e as alterações climáticas. Ao mesmo tempo postos de trabalho, crescimento económico e oportunidades de investimento sustentável.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/07/windfloat_01.jpg)

O WindFloat Atlantic tem uma capacidade total instalada de 25 MW e é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo. O equipamento vai ser capas de gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60.000 utilizadores por ano, o que representa uma poupança de quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.

Segundo a EDP, as vantagens desta tecnologia são, entre outras, o facto de a montagem ser feita em terra, de não ser necessário um navio de transporte específico para o seu reboque e de não depender de operações offshore complexas, associadas à instalação das estruturas fixas tradicionais. Estes fatores contribuem para reduzir as despesas associadas ao ciclo de vida e os riscos.

https://pplware.sapo.pt/informacao/windfloat-atlantic-parque-eolico-flutuante-ja-esta-a-funcionar-em-portugal/
https://www.edp.com/pt-pt/inovacao/windfloat

Aguenta o impacto de ondas de 7 metros e em casos extremos suporta ondas de 17 metros!!!!!! :o
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 30, 2020, 12:07:45 pm
O projecto do hidrogénio, um projecto absurdo

Este projecto não só não é rentável, como não é necessário. A sua implementação só condenaria os portugueses a um fraco crescimento económico e a baixos salários. Por muitas décadas.

É fundamental que os portugueses acompanhem a forma como o Governo está a planear gastar os 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido que Portugal irá receber da União Europeia, do Fundo de Recuperação, a partir de 2021. Será uma oportunidade única, dada em face da crise do coronavírus, pelo que se o dinheiro for mal gasto, será o nosso crescimento económico que se ressentirá por muitos anos.

É neste contexto que merece ser analisado o projecto do hidrogénio, onde o Ministério do Ambiente se propõe gastar 7 mil milhões de euros, ou seja, 50% do total do valor a fundo perdido, que Portugal irá receber da União Europeia. Com efeito, existiu sempre uma relação estreita entre o crescimento económico de um país e a qualidade do investimento realizado. Por essa razão, os vinte anos de quase estagnação do rendimento per capita em Portugal, com 20% da população no limiar da pobreza, derivaram da má qualidade do investimento que realizámos, normalmente por iniciativa do Estado. Exemplos de maus investimentos efectuados por iniciativa, ou por apoio, do Estado estão numa parte significativa das auto-estradas, nas produções de electricidade por centrais eólicas ou fotovoltaicas – criadas entre 2005 e 2016 ainda com tecnologias imaturas e, portanto, muito caras para os consumidores -, no investimento não rentável em empresas públicas, no projecto do TGV – que, felizmente, acabou por ser suspenso – e  agora  no projecto do hidrogénio. A principal causa da falta de convergência com os países da União Europeia, que nos está a colocar nos últimos lugares da União Europeia, tem sido o desbaratar de recursos financeiros em projectos sem rentabilidade, resultantes da má gestão pública e empresarial.

Dispondo Portugal de recursos limitados, a nossa economia só poderá crescer com projectos viáveis, competitivos, que permitam, nomeadamente, aumentar as nossas exportações e o emprego de forma permanente e continuada. São assim, por exemplo, desejáveis investimentos que possam:

    apoiar investimentos de empresas que se destinem, maioritariamente, à exportação;
    aumentar a competitividade da nossa economia, como investimentos na investigação e desenvolvimento tecnológico aplicados à inovação empresarial;
    introduzir ligações ferroviárias com a Europa em bitola europeia, que facilitem a exportação de mercadorias;
    apoiar a reindustrialização do país, não apenas nas mesmas tecnologias e processos de fabrico, mas através da inovação e de novas tecnologias que permitam fazer melhor e diferente;
    modernizar a administração pública, permitindo a sua reestruturação e a redução das suas despesas correntes;

Promover o crescimento é particularmente importante em Portugal, tendo em conta que em 2020 se prevê uma quebra do PIB de 12% e um aumento da dívida pública para 134% do PIB.

Contudo, o crescimento económico depende das políticas que o Governo adoptar, pelo que é incompreensível, que o Secretário de Estado do Ambiente, João Galamba, queira agora, a todo o custo, gastar metade dos fundos que o país vai receber da União Europeia num projecto inviável, utilizando argumentos falsos, como este, de que o dinheiro só pode ser gasto no projecto do hidrogénio, que é a fundo perdido, ou que é rentável.

Em primeiro lugar, este dinheiro pode, sim, ser gasto noutros projectos, pelo que há um custo de oportunidade. A União Europeia tem referido que o apoio concedido se destina a promover a competitividade das economias, pelo que não vai certamente privilegiar um projecto inviável financeiramente, como é o projecto do hidrogénio, que, por ter ainda uma tecnologia imatura, apresenta custos de produção muito elevados. A União Europeia preferirá, assim, projectos de investimento que façam crescer a nossa economia, nomeadamente nos sectores de bens transacionáveis, pelo que não criará nenhuma objeção a que o dinheiro seja antes gasto no apoio às exportações.

Em segundo lugar, tratar-se de um projecto financiado a fundo perdido não é argumento, pois estes mesmos fundos poderão, e deverão, ser gastos noutros sectores com muito maior rentabilidade.

Em terceiro lugar, também não é verdade dizer que o projecto do hidrogénio é rentável. Basta referir que o custo do hidrogénio injectado, apesar de utilizar a energia solar, custará entre o dobro ou o triplo do gás natural, pelo que o consumidor final verá a factura do gás subir entre 15 e 30%. Se este hidrogénio for agora utilizado para produzir eletricidade, custará entre 100 e 200 euros/MWh, o que é muito superior ao custo médio de 40 euros/MWh das produções alternativas a operar actualmente em Portugal, nomeadamente o hidrogénio obtido a partir do gás natural. No projecto do hidrogénio apresentado pelo Governo, só daqui a 15 ou 20 anos é que o custo de produção da tecnologia poderá vir a ser reduzido em cerca de 60%, podendo então ser um projecto a analisar. Porquê, então, a pressa em gastar agora um enorme volume de dinheiro num projecto com altíssimos custos de produção? Seria uma repetição do dinheiro mal gasto nas produções de eletricidade eólica e fotovoltaica intermitentes, no período de 2005 a 2011, quando as respectivas tecnologias eram ainda imaturas e, portanto, muito caras. Não podemos perder de vista que a produção de uma nova energia só favorece o crescimento económico se vier substituir outras produções de energia mais caras, o que não é, claramente, o caso do projecto do hidrogénio. Para que serve então este projecto ?

O projecto do hidrogénio apresentado pelo Governo tem ainda, infelizmente, uma outra implicação. A sua introdução vai justificar a instalação de novos parques fotovoltaicos com uma capacidade de 2000 MW, novamente beneficiando do regime das FIT – Feed In Tariffs, que permite aos respetivos promotores escorraçar a concorrência, mesmo quando esta está pronta a vender a um preço muito mais barato, assegurando simultaneamente aos respetivos promotores um preço fixo em todas as circunstâncias. Pretende-se, assim, insistir num regime contratual iníquo, que destrói, à partida, a concorrência e o livre funcionamento do mercado.

Esta situação só vai agravar o excesso de produção que existe no país, que tem já uma capacidade de 8500 MW a partir de centrais eólicas e fotovoltaicas intermitentes que beneficiam do proteção das FIT, embora Portugal tenha um consumo em vazio de apenas 3900 MW.

Este excesso de produção significa que, embora tenhamos que comprar a eletricidade sobrante a altos preços garantidos, ela é frequentemente exportada para Espanha a preço zero. Com efeito, quando a EDP constatou, em 2018 e 2019, que não conseguia renovar o CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual) associado à central a carvão de Sines, que lhe dava uma rentabilidade garantida próxima de 10% ao ano, passou a pedir o seu encerramento e a sua substituição pela atrás referida instalação adicional de 2000 MW, novamente com preços garantidos. E isto, apesar da central a carvão de Sines poder fornecer eletricidade a preços inferiores à nova central fotovoltaica. A central a carvão de Sines, que agora a EDP e o Governo querem encerrar, não acontece para se produzir eletricidade a preços mais baixos, ou para defender o ambiente como hipocritamente se refere, mas sim, porque esta central passou a ter de concorrer, desde 2019, com as potencias eólicas e fotovoltaicas intermitentes, que beneficiam da proteção das FIT e assim expulsam produções mais baratas da rede elétrica, embora em prejuízo de toda a economia e dos consumidores portugueses.

Prova de que, em condições normais, as centrais a carvão são rentáveis, está o facto da Alemanha ter agora inaugurado a nova central elétrica a carvão Kraftwerk Datteln 4, perto de Dortmund, com uma capacidade de produção semelhante à central a carvão da EDP em Sines. É que não existe na Alemanha um tal volume de produções de centrais eólicas e fotovoltaicas com altas rendas garantidas, que impeçam outras fontes de eletricidade mais baratas de poderem operar.

Estamos certos que a sociedade civil portuguesa cumprirá o seu dever, demonstrando que este projecto do hidrogénio não só não é rentável, como não é necessário. E que a sua implementação só condenaria os portugueses a um fraco crescimento económico, e, portanto a baixos salários, por muitas décadas. Esperamos, assim, que este projecto não se realize e que permita que os elevados fundos da União Europeia sejam investidos noutros projectos e beneficiem outros investimentos que contribuam para o crescimento económico e para aumento do nosso nível de vida.

https://observador.pt/opiniao/o-projecto-do-hidrogenio-um-projecto-absurdo/

Partilho exactamente das mesmas preocupações, se fossemos ricos, era um não assunto, mas ...... temos um problema que advém das eólicas produzirem muita energia........ quando não é necessária, à noite!!!! Além disso é subsidiada e muito, nas nossas facturas eléctricas e o que pretende fazer o governo!!!!! Investir no hidrogénio para armazenar energia?!?!? Mais dinheiro gasto para além das chamadas rendas excessivas nas energias limpas!!!! É que no sector automóvel não há praticamente nenhum carro movido com célula de hidrogénio, só se estiverem a pensar nos autocarros de Lisboa e Porto, mas gastarmos 7 mil milhões......... a somar ao TGV, à TAP....... 
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: tenente em Agosto 01, 2020, 03:59:13 pm
O sr Galamba no seu melhor, com insultos atrás de insultos, o mesmo registo de sempre para quem não tem razão nem educação.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/hidrogenio-joao-galamba-critica-professor-universitario-620397

Abraços
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 02, 2020, 01:52:27 am
A meu ver não é o investimento no hidrogénio que está mal. São todos os outros!!!!

Ficámos para trás na revolução industrial do séc IXX, ficámos para trás na revolução tecnológica da segunda metade do séc XX, na industria aeronáutica, espacial, informática, automóvel... Em quase tudo!!

Não devemos ficar para trás num sector que que nos pode colocar fora da dependência energética de outros países.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 02, 2020, 03:54:06 am
A meu ver não é o investimento no hidrogénio que está mal. São todos os outros!!!!

Ficámos para trás na revolução industrial do séc IXX, ficámos para trás na revolução tecnológica da segunda metade do séc XX, na industria aeronáutica, espacial, informática, automóvel... Em quase tudo!!

Não devemos ficar para trás num sector que que nos pode colocar fora da dependência energética de outros países.

Investir no hidrogénio não é mau, o volume de dinheiro que vamos investir é que me preocupa!!!!!

Ainda por cima parece-me, pelas empresas identificadas, que é o mesmo lóbie que já está metido na produção eólica subsidiada por todos nós. Parece que a mais que evidente sobre-exposição à energia eólica intermitente e que produz essencialmente à noite, vai ser novamente financiada para armazenar esse excesso de energia através do hidrogénio!? Julgo que será isso.

Deixo uma entrevista lúcida de um professor universitário a abordar o assunto e que tanto chateou o Mister Galamba:
Outro pormenor, efectivamente devíamos apostar muito mais na indústria, é uma evidência, mas insisto que quem nunca visitou o norte e o centro (aconselho ver os pólos industriais de Braga, Guimarães, Felgueiras, do Porto que tem vários, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Aveiro.....
Nós temos muitas milhares de empresas industriais que funcionam muito bem e produzem imenso, não olhem só para a capital ou sul do país que de facto não tem quase indústria nenhuma! O norte e centro litoral tem imensa indústria que produz qualquer coisa (desde a mais simples à mais complexa), desde robótica, máquinas industriais, sector automóvel, aeronáutica, calçado, polímeros e moldes, energia, .........

https://eco.sapo.pt/2019/09/17/industria-no-norte-comercio-no-sul-em-que-setores-trabalham-os-portugueses/
https://www.dinheirovivo.pt/economia/turismo-industria-e-energia-fazem-do-norte-regiao-que-mais-cresceu-em-2018/

Neste período de mais ou menos confinamento, convido-os a visitarem os pólos industriais do norte e centro, vão ficar com outra ideia totalmente diferente do país, não olhem só para a capital que vive dos serviços e função pública (sedes das instituições públicas e das empresas) e que não produz um parafuso  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 11, 2020, 01:30:24 am
Ligar interruptores acima das nossas possibilidades
de José Diogo Quintela

A electrólise portuguesa é superior às outras. Além de separar hidrogénio de oxigénio, consegue ainda separar contribuintes portugueses de 7 mil milhões de euros.

Estou muito entusiasmado com a Estratégia Nacional para o Hidrogénio. Segundo percebo, vamos passar uma corrente eléctrica por água para separar o hidrogénio do oxigénio e ficar assim com combustível. Como a electricidade é gerada por painéis solares, na prática vamos usar energia cara para produzir energia caríssima. É um processo químico chamado electrólise que, pelos preços que têm sido noticiados, nos vai deixar electrolisos. Porque a electrólise portuguesa é superior às outras. Além de separar hidrogénio de oxigénio, consegue ainda separar contribuintes portugueses de 7 mil milhões de euros. (É o valor que o Governo diz que vai ser investido por privados, o que quer dizer que é o valor com que o Governo vai subsidiar os privados, para que possam investir sem risco).

O Governo diz que temos mesmo de apostar no hidrogénio por causa da descarbonização e do clima. Que é a mesma justificação que nos deram para apostarmos nas energias renováveis. Em Portugal, mais renovável do que a energia eólica e solar, só a lábia do Governo a vender banha da cobra. Que, se fosse uma venda literal, acabava por prejudicar menos, porque a banha sempre é uma fonte de energia mais barata.

Entretanto, 15 anos e muitas facturas de electricidade depois, os portugueses já puderam ver o resultado do grande investimento em renováveis que foram obrigados a fazer. Um sacrifício que teve grande impacto no aquecimento global, como sabe toda a gente que se lembra daquele dia, em Maio de 2017, em que esteve frescote de manhã. Fomos nós! Valeu a pena.

Mas não é apenas o imperativo ético que leva o Governo a avançar com o hidrogénio. Parece que também acha que é um bom negócio, porque hoje é uma tecnologia cara, pouco testada e pouco disseminada. E, como é evidente, é muito mais vantajoso meter mais dinheiro agora do que menos dinheiro quando a tecnologia já for barata e de uso corrente. É o raciocínio das pessoas que, numa loja, pedem ao vendedor para fazer “preço de inimigo”.

No fundo, é o equivalente a perguntar a alguém: “Se tivesses de levar um murro do Muhammad Ali, preferias levar a 25 de Fevereiro de 1964, quando ganhou o primeiro título mundial, ou a 3 de Junho de 2016, mesmo antes de morrer de Parkinson?” Está visto que o Governo optava pelo soco do jovem Ali. Custa mais, mas confere mais prestígio. É que dizer “levei um murro do Muhammad Ali” impressiona menos do que “leei uu muu do uaaa aui”, que é a mesma frase dita por alguém sem dentes.

Há outra forma de produzir hidrogénio, através da queima de gás natural. Sucede que é mais barata. Isso, como é obvio, não nos interessa, porque não nos destaca. Queremos a mais cara, a que faz hidrogénio verde. Há quem julgue que se chama “verde” por ser a mais ecológica, mas é por ser a cor do dinheiro que é desperdiçado. É possível que, se queimarmos o dinheiro numa fornalha, a energia produzida seja mais barata.

A ideia que dá é que só estamos a embarcar no hidrogénio para armar ao pingarelho na Europa. Já não bastava termos da energia mais cara da UE, agora temos a mais fina. Quando virem, os países do Norte vão deixar de criticar o que gastamos em vinho e passar a criticar o que esbanjamos em electricidade. Aliás, vão passar a ser compreensivos com o que gastamos em vinho: ao preço que está a energia para aquecedores, é graças ao álcool que nos mantemos quentes. Estamos a ligar interruptores acima das nossas possibilidades. Se o objectivo é sobressair, fomos bem-sucedidos. Portugal mostrou que é um país singular, o único país do mundo em que a Tabela Periódica funciona ao contrário e o hidrogénio só vem depois do ouro. Muito ouro.

Agora, quem diz que o hidrogénio é uma energia limpa, sem resíduos, nunca viu a conta de Twitter do Sec. de Estado da Energia. A sujeira que para ali vai. João Galamba tuíta insultos com uma cadência impressionante. Se calhar, era mais barato aproveitar a fúria com que bate nas teclas como fonte de energia. Em vez de hidrogénio, mau génio. No Twitter, João Galamba apresenta-se com uma foto sua em criança. Faz sentido. Pode estar a falar de assuntos de Estado, mas a postura é de um garoto brigão no recreio. Não tenho acompanhado sempre, mas é provável que já tenha sido usado o argumento “o meu pai é polícia e bate no teu”.

Não é a primeira vez que um profeta salva um povo através de um processo de divisão de água. Tal como João Galamba levará os portugueses até à plenitude energética, separando hidrogénio de oxigénio, há 4 mil anos Moisés conduziu os hebreus até à Terra Prometida, apartando as águas do Mar Vermelho. Moisés e Galamba, dois predestinados. Um acha-se numa missão divina; o outro foi resgatado das águas do Nilo pela filha do Faraó.

Galamba é incansável no ataque a quem discorda dele. Nunca pára. Parece mesmo o coelhinho da Duracel. Dura, dura, dura. A diferença é que a energia que o coelhinho da Duracel vende é barata.

https://observador.pt/opiniao/ligar-interruptores-acima-das-nossas-possibilidades/

Bem apanhado: "João Galamba tuíta insultos com uma cadência impressionante. Se calhar, era mais barato aproveitar a fúria com que bate nas teclas como fonte de energia. Em vez de hidrogénio, mau génio."     :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: dc em Agosto 11, 2020, 09:53:27 am
Eu cá acho que esse artigo é algo que o Trump diria contra as energias renováveis. Parece mais anti-energias renováveis, que outra coisa. É também alarmante que qualquer cromo ligado ao negócio das energias não renováveis, pudesse vir opinar o mesmo e o pessoal aceitava logo a opinião.

Se o uso de energia for baseado apenas no factor "preço para o consumidor", estamos bem tramados, já que esta é a única vantagem das energias não renováveis.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 11, 2020, 10:21:22 am
Eu cá acho que esse artigo é algo que o Trump diria contra as energias renováveis. Parece mais anti-energias renováveis, que outra coisa. É também alarmante que qualquer cromo ligado ao negócio das energias não renováveis, pudesse vir opinar o mesmo e o pessoal aceitava logo a opinião.

Se o uso de energia for baseado apenas no factor "preço para o consumidor", estamos bem tramados, já que esta é a única vantagem das energias não renováveis.

É a função dele, que é humorista.

Eu por exemplo sou a favor do hidrogénio, aliás já coloquei aqui vários artigos sobre o hidrogénio.
A questão não é esse, é o facto de quase todos os projectos que nos vão fazer gastar 7 mil milhões de euros no hidrogénio, vêem dos mesmos lobbies que já estão a ser subsidiados nas eólicas e solar! A brincar o autor coloca o dedo na ferida, quer a eólica quer a solar são subsidiadas e principalmente a eólica produz imenso...... mas à noite!!!!
Gastar energia cara para produzir outra mais cara não me parece uma grande solução e então pelos valores envolvidos!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 27, 2020, 07:52:09 pm

É na Austrália mas por cá é parecido...  :o  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Fevereiro 04, 2021, 01:37:52 am
Portugal é Marrocos fazem acordo sobre hidrogénio.

https://amp.expresso.pt/economia/2021-02-02-Portugal-e-Marrocos-acordam-trabalhar-juntos-na-area-do-hidrogenio
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 23, 2021, 04:17:48 pm
Enquanto isso na Dinamarca:

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 02, 2021, 06:20:48 pm
Produção de energia renovável atingiu máximo desde abril de 1979

(https://funkyimg.com/i/3beJB.jpg)


A produção de energia renovável em Portugal atingiu em fevereiro o valor mais alto desde abril de 1979, tendo a energia hidráulica atingido o maior valor de sempre, divulgou hoje a REN - Redes Energéticas Nacionais.

De acordo com a REN, "a produção renovável abasteceu 88% do consumo de energia elétrica em fevereiro, incluindo saldo exportador, e a não renovável os restantes 12%", pelo que se trata "da percentagem renovável mais elevada desde abril de 1979".

"O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 20% do consumo nacional", de acordo com a empresa energética, que também assinala que "o consumo de energia elétrica apresentou uma contração homóloga de 3,1%, devido fundamentalmente ao efeito de ano bissexto, com menos um dia este ano".

Segundo a empresa liderada por Rodrigo Costa, "com correção de temperatura e dias úteis, a queda atenua-se para 0,8%, não se verificando efeito significativo do confinamento devido à pandemia", com a evolução anual a registar "uma variação marginalmente positiva, com 0,1%, ou menos 1,3% com correção de temperatura e dias úteis".

Em fevereiro, "as condições foram particularmente favoráveis para as energias renováveis. O índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,85 (média histórica igual a 1), com a produção hidráulica a registar a produção mensal mais elevada de sempre, com 2709 GWh [Gigawatt-hora], enquanto o índice de produção eólica registou 1,19 (média histórica igual a 1)", de acordo com a empresa.

Já no período de janeiro e fevereiro "o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,39 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 1,14 (média histórica igual a 1)".

"Nestes dois meses, a produção renovável abasteceu 79% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 42%, eólica com 30%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 2%", ao passo que a produção não renovável "abasteceu 21% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão apenas 2%", tendo o saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, sido de cerca de 6% do consumo nacional.

A REN destaca que "no mercado de gás natural registou-se em fevereiro uma variação homóloga negativa em 25%", algo explicado devido "ao segmento de produção de energia elétrica, que recuou 77%, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável", tendo o segmento convencional registado uma evolução positiva de 2,6%, sem efeitos do confinamento.

"No final de fevereiro, o consumo acumulado anual de gás natural regista agora uma variação negativa de 17%, com um crescimento de 2,4% no segmento convencional e uma contração de 52% no segmento de produção de energia elétrica", pode ler-se no final do comunicado da REN.

Em janeiro tinham sido batidos os recordes de consumo de eletricidade, com um crescimento homólogo de 2,7%, tendo a REN registado no mês "uma primeira quinzena muito forte devido às temperaturas baixas e uma segunda quinzena já em queda, com o novo confinamento".


 :arrow: https://www.noticiasaominuto.com/economia/1701036/producao-de-energia-renovavel-atingiu-maximo-desde-abril-de-1979?fbclid=IwAR27KxPiF3_jxsgaV-2wjifDfsnetmo9YE8Dl9PZhH_pkPR3z9u7m1EX9tc
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 05, 2021, 05:42:28 pm
(https://scontent.fopo2-1.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/243990041_2955328784591161_2134023955313703561_n.jpg?_nc_cat=111&ccb=1-5&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=l6SA_Umr94kAX9lIX8z&_nc_ht=scontent.fopo2-1.fna&oh=1c0a6d95c36e9ee7b8955107e3f1dd50&oe=6161F7D0)

(https://scontent.fopo2-1.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/243867186_2955329047924468_4669497464197483587_n.jpg?_nc_cat=105&ccb=1-5&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=h4SmFaCK4m0AX_C8aP2&_nc_ht=scontent.fopo2-1.fna&oh=5376dff94f91e5dc34513705f384df7b&oe=6160F83F)

 Sistema de Fotovoltaico c/ 158 KWp
 245 MWh / ano
 Evita 62 ton CO2 / ano
 Edifício de Escritórios
Parque das Nações, Lisboa

https://www.facebook.com/solvenag01/photos/pcb.2955329171257789/2955329081257798/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 03, 2021, 04:31:54 pm
Uma notícia empolgante para os amigos ambientalistas e compadres da Madre Greta do Clima!
Um carregamento de 40 minutos na A1, equivalente para fazer 200km, custou mais de 57€!!!!

Nada como ser ambientalista e pagar mais caro do que o dono de um carro a combustão!

Nada como empurrarmos o país para a vanguarda das energias renováveis....... pagas a peso de ouro! Mas ainda bem que nadamos em dinheiro, também quem é pobretanas e depois de gastar 40 ou 50 000€ na compra de um carro eléctrico, quem é que não consegue pagar 30€ por cada 100km!?!?!?

Reportagem na SIC: https://www.facebook.com/100001497349914/posts/4641560882570444/?d=n

Ah, e já me esquecia, e quando por exemplo, tiverem de substituir as baterias de um Nissan Leaf de 35 ou 40 000€, ao fim de 200 000km...... pela módica quantia de 15 000€!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2021, 07:05:24 pm
Uma notícia empolgante para os amigos ambientalistas e compadres da Madre Greta do Clima!
Um carregamento de 40 minutos na A1, equivalente para fazer 200km, custou mais de 57€!!!!

Nada como ser ambientalista e pagar mais caro do que o dono de um carro a combustão!

Nada como empurrarmos o país para a vanguarda das energias renováveis....... pagas a peso de ouro! Mas ainda bem que nadamos em dinheiro, também quem é pobretanas e depois de gastar 40 ou 50 000€ na compra de um carro eléctrico, quem é que não consegue pagar 30€ por cada 100km!?!?!?

Reportagem na SIC: https://www.facebook.com/100001497349914/posts/4641560882570444/?d=n

Ah, e já me esquecia, e quando por exemplo, tiverem de substituir as baterias de um Nissan Leaf de 35 ou 40 000€, ao fim de 200 000km...... pela módica quantia de 15 000€!!!!!!

Viajante, essa criança fala muito bem, mas não passa disso, um discurso muito bem alinhavado mas oco !!

E o que se vai fazer às  baterias em fim de vida ?
Reciclagem?
Será que façam o que lhes fizerem no fim de vida será que não acabarão por ter um efeito poluidor mais nefasto que um motor a combustão com vinte anos de funcionamento??

Abraços

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 04, 2021, 05:45:05 pm
Uma notícia empolgante para os amigos ambientalistas e compadres da Madre Greta do Clima!
Um carregamento de 40 minutos na A1, equivalente para fazer 200km, custou mais de 57€!!!!

Nada como ser ambientalista e pagar mais caro do que o dono de um carro a combustão!

Nada como empurrarmos o país para a vanguarda das energias renováveis....... pagas a peso de ouro! Mas ainda bem que nadamos em dinheiro, também quem é pobretanas e depois de gastar 40 ou 50 000€ na compra de um carro eléctrico, quem é que não consegue pagar 30€ por cada 100km!?!?!?

Reportagem na SIC: https://www.facebook.com/100001497349914/posts/4641560882570444/?d=n

Ah, e já me esquecia, e quando por exemplo, tiverem de substituir as baterias de um Nissan Leaf de 35 ou 40 000€, ao fim de 200 000km...... pela módica quantia de 15 000€!!!!!!

Viajante, essa criança fala muito bem, mas não passa disso, um discurso muito bem alinhavado mas oco !!

E o que se vai fazer às  baterias em fim de vida ?
Reciclagem?
Será que façam o que lhes fizerem no fim de vida será que não acabarão por ter um efeito poluidor mais nefasto que um motor a combustão com vinte anos de funcionamento??

Abraços

Precisamente.
Estava a troçar do episódio porque apesar de compreender que devemos melhorar as condições em que vivemos, através da poluição, mas por outro lado temos de ser mais espertos e inteligentes de não sermos fundamentalistas do ambiente, porque é uma decisão muito cara!!!!!

Não é por acaso que os EUA, a Rússia, a China, a Índia são muito mais comedidos do que a Europa na redução da poluição, e logo os maiores poluidores do globo!!!!!
Eu até compreendo que os países nórdicos tenham metas elevadas, mas Portugal é rico para embarcar no mesmo funeral?
Termos políticos que dizem que devemos acabar com motores de combustão porque poluiem e empurram-nos para alternativas caríssimas (carros eléctricos) ou para os transportes públicos que só quem nunca saíu de um grande centro urbano podia dizer uma asneira destas porque não há transportes públicos no interior do país!
No interior do país, quem não tiver carta de condução e carro, não consegue trabalhar, excepto se for morar para o lado do posto de trabalho!!!!!!

Depois temos as enormes contradições de quererem acabar com os motores a combustão dos carros, mas...... e os camiões? E os aviões (não salvaram a TAP que só tem aviões com motores a combustão)? E os navios? Há alternativas?
Eu não percebo tanta falta de visão e inteligência para prever isto tudo!?!?!?

Mas nada disto admira, quando temos o actual Ministro do ambiente que disse a vários habitantes das margens do rio Mondego que deviam abandonar as terras porque podem ser alagadas........ então comece já a desmontar o apeadeiro que querem construir no Montijo que vai ficar de baixo de água se as águas realmente subirem!!!! Ou pense já em abandonar a capital que pode ser inundada a qualquer momento!!!!!!
Isto é querer fazer passar as pessoas por parvas. Infelizmente temos governantes cada um mais nabo do que o outro!!!!!! Basta irem aos Países Baixos e perguntem-lhes se eles querem abandonar o seu país, já que 60% até está em terras que estavam mais baixas do que o nível do mar!!!!

Depois, temos aqueles temas complexos, ligados a interesses (lítio, volfrãmio......) que foram aprovados de rajada, antes do comentador dissolver a AR: https://www.publico.pt/2021/11/04/economia/noticia/governo-despacha-14-concessoes-mineiras-incluindo-litio-argemela-volframio-montalegre-1983395

Para isto há pressa em aprovar as leis, antes que estejam impedidos de fazer e a população nem se apercebe que os vigaristas xuxalistas aprovaram 14 concessões mineiras na surdina!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 21, 2021, 09:40:06 pm
Continuando a senda da Madre Greta do Clima, sem termos qualquer alternativa energética (e ainda querem acabar com motores a combustão e apostar ainda mais nos eléctricos........)

Matos Fernandes e o fim do carvão: “Vamos criar muito emprego com as renováveis”

O ministro do Ambiente assegura “toda a protecção social” aos cerca de 150 trabalhadores da central termoeléctrica do Pego, em Abrantes.

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https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/matos-fernandes-fim-carvao-vamos-criar-emprego-renovaveis-1985818

O fim da produção de electricidade a partir do carvão em Portugal é “muito boa notícia” e não há outra forma de olhar para o encerramento da central termoeléctrica do Pego, em Abrantes. Quem o diz é o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que promete “apoio social” à transição energética na região do Médio Tejo e anuncia que, até 30 de Novembro, será publicado um aviso para o financiamento de novos projectos nas energias alternativas. “Vamos criar muito emprego nas energias renováveis”, afiança.

Em entrevista neste domingo à RTP, o governante assegurou “toda a protecção social” aos cerca de 150 trabalhadores daquela central termoeléctrica, contrariou a ideia de que o país passa estar mais dependente do exterior em termos de electricidade e garantiu que a factura da luz vai baixar para os portugueses em 2022.

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https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/matos-fernandes-fim-carvao-vamos-criar-emprego-renovaveis-1985818

“Hoje é de facto um dia muito relevante”, começou por dizer Matos Fernandes, aludindo à notícia de que sábado, 20 de Novembro, foi o primeiro dia sem produção de electricidade com base no carvão. Lembrando “algum desencanto” que sentia há dias pela falta de um acordo global para o fim do carvão por parte dos países que participaram na COP 26, o governante realçou que “Portugal já acabou” com esse recurso no Pego, que custava 100 milhões ao país, por ano.

“Isto só era possível porque os portugueses pagavam 100 milhões de euros. Ora, 60% do consumo eléctrico já vem das renováveis e os restantes 40% são gás e biomassa”, descreveu. Lembrou depois que a meta nacional é que estes 60% sejam “80% em 2030”, mostrando-se convencido que esse objectivo até vai ser alcançado antes, provavelmente em 2025.

O ministro referiu-se depois à questão do futuro daqueles 150 trabalhadores do Pego, prometendo que “vai mesmo correr bem”, entre duas “bicadas” críticas à Galp pela forma como a petrolífera anunciou o encerramento da refinaria de Matosinhos, a quatro dias do Natal de 2020.

...........

https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/matos-fernandes-fim-carvao-vamos-criar-emprego-renovaveis-1985818
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 24, 2021, 12:46:36 am
Continuando com o tema da imbecilidade do encerramento das centrais térmicas a carvão (tínhamos 2), embriagados pela irreverência da Madre Greta do Clima, vale a pela dar uma vista de olhos ao relatório feito pela Direcção-Geral de Energia e Geologia sob a dependência do governo: https://www.dgeg.gov.pt/pt/destaques/energia-em-numeros-edicao-2021/
O relatório propriamente dito: https://www.dgeg.gov.pt/media/32skj5iv/dgeg-aen-2021e.pdf

Para quem tiver paciência de ler o relatório todo..... ou então se saltar para a página 67, temos um resumo das importações e exportações de todas as energias consumidas no país.
A comparação é feita entre 2018, 2019 e 2020 (2020 estivemos parte do ano confinados, é necessário recordar).

Importamos energia eléctrica de 3, 7 e 6,4 GWh (2018, 2019 e 2020) e exportamos no mesmo período: 5,6  3,6  e 5GWh. Ou seja, excepto em 2018, fomos sempre deficitários, mesmo em pandemia!!!!!
O actual governo impõem o fim por decreto dos motores a combustão...... mas só para os veículos ligeiros (camiões, autocarros, aviões e navios são amigos do ambiente  ::)
Incentiva a aquisição de veículos eléctricos (baratinhos como sabemos e já nem falo no insulto dos transportes públicos que só serve uma pequena parte do território nacional........ ), portanto, o consumo energético depois dos confinamentos de 2020 vão subir e bastante, e o que é que o nosso governo faz? Acaba com as centrais a carvão, aumentando ainda mais o déficite energético do país!!!!!!

Bravo! Os socialistas são uns estrategas de primeira!!!!! Vamos estar ainda mais dependentes do fornecimento de energia vinda de França e Espanha!!!!!! Brilhante!
A somar à brilhante decisão de fechar uma das 2 refinarias do país (em Matosinhos), ....... para acelerar a descarbonização!!!!!!!  ::)

Que nomes é que podemos chamar a esta gente?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: P44 em Novembro 24, 2021, 09:29:03 am
Isto está a saque

E o povinho vai lá pô-los outra vez :bang:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 16, 2021, 06:07:14 pm
Portugal vai transformar lamas de ETAR em energia


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Janeiro 09, 2022, 10:31:07 pm
El contradictorio proceso de descarbonización de Portugal

https://www.abc.es/economia/abci-contradictorio-proceso-descarbonizacion-portugal-202201090131_noticia.html#vca=rrss&vmc=abc-es&vso=tw&vli=cm-general&_tcode=ZndjZTUx
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Janeiro 10, 2022, 10:26:04 pm
El contradictorio proceso de descarbonización de Portugal

https://www.abc.es/economia/abci-contradictorio-proceso-descarbonizacion-portugal-202201090131_noticia.html#vca=rrss&vmc=abc-es&vso=tw&vli=cm-general&_tcode=ZndjZTUx

É uma saloice e xicoespertice do desgoverno socialista. Assim pode dizer a todo o mundo que a energia produzida em Portugal é renovável e quem tem de se preocupar com as taxas de CO2, etc é Espanha!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 22, 2022, 10:45:28 pm
(https://www.motor24.pt/files/2022/01/CIVIA-III-UTF-SIN-OPERARIO_Slider-4_.jpg)


Portugal vai testar viabilidade de comboio a hidrogénio


Citar

Comboio experimental a hidrogénio pretende validar se esta solução tecnológica pode ser fiável e viável para a ferrovia. Projeto tem a participação de Toyota e Infraestruturas de Portugal, entre outros.


O consórcio FCH2Rail, que é integrado pela Infraestruturas de Portugal, está a desenvolver um Conjunto Híbrido Propulsor Fuel Cell (Fuel Cell Hybrid Power Pack) e a integrá-lo num comboio de demonstração bimodal.

O projeto visa testar a gestão energética e validar se pode ser uma solução fiável e viável para os comboios de zero emissões a hidrogénio.

    O PROJETO FCH2RAIL, JÁ LANÇADO EM JANEIRO DE 2021, É PIONEIRO NO CAMPO DO COMBOIO BIMODAL SEM EMISSÕES, QUE COMBINAM O USO NORMAL DA VIA E AS VIAGENS FERROVIÁRIAS SEM EMISSÕES E SEM CATENÁRIAS.

Para a próxima fase do projeto, a Toyota construiu, testou e entregou seis módulos de pilha de combustível (ou células de combustível).
Estes módulos incluem a mais recente tecnologia de segunda geração (Gen2) do fabricante japonês que oferece mais potência e maior densidade num conjunto mais compacto.

Neste projeto, foi decidido usar a configuração do módulo plano e retangular, o que permite a integração mais eficiente no tejadilho do comboio de demonstração.
Três dos módulos já foram entregues à espanhola CNH2 (Centro Nacional del Hidrógeno). Estes módulos de pilha de combustível serão primeiro testados juntamente com as baterias do sistema num banco de ensaio, antes de se mudarem para o fabricante de composições ferroviárias CAF.

Os restantes três módulos irão diretamente para a CAF até meados de fevereiro, onde os seis módulos serão instalados no comboio de demonstração.

    COM A ENTREGA DOS MÓDULOS DE PILHA DE COMBUSTÍVEL DA TOYOTA, AS EQUIPAS PODEM AGORA DESENVOLVER O CONJUNTO HÍBRIDO PROPULSOR FUEL CELL PARA O SISTEMA DE ACIONAMENTO HÍBRIDO E BIMODAL DO COMBOIO.

O sistema fuel cell combina a energia elétrica fornecida da catenária com o conjunto de potência híbrido a pilha de combustível que funciona de forma independente, e que alimenta o comboio.

Neste projeto o comboio elétrico CIVIA fabricado pela CAF é fornecido pela Renfe; ambos parceiros do consórcio FCH2RAIL. A CAF instalará os módulos de pilha de combustível, como parte do Conjunto Híbrido Propulsor Fuel Cell no comboio.

Uma vez concluída a integração, o consórcio iniciará os testes funcionais iniciais e os ensaios para o processo de aprovação na linha espanhola e portuguesa.


 :arrow: https://www.motor24.pt/sites/portugal-vai-testar-viabilidade-de-comboio-a-hidrogenio
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Fevereiro 08, 2022, 10:11:12 am
Em plena crise energética e consequentemente agravar da seca em Portugal, devido aos iluminados governantes xuxas, que quiseram acabar com tudo o que polui em Portugal, para produzirmos energia, sem sequer se preocuparem se podemos sobreviver só com as energias renováveis........
Ficando as energias renováveis apenas, a solar e a eólica não é possível controlar com um botão, mas as nossas reservas de água podem ser gastas a produzir energia limpa!

Vou contar um episódio recente que aconteceu na primeira pessoa.
Depois de ter mudado de comercializador em Abril de 2021 (preço por kwh a 11 cêntimos), no início deste ano decidi colocar um travão e mudar de comercializador novamente (estou no regime livre, não tenho qualquer fidelização, mudo de operador quando me apetecer!), uma vez que já estava a pagar a energia a 37 cêntimos!!!!!!

Um contador mudei para a Galp (para poder usufruír de descontos no combustível) e o resto para uma empresa espanhola que garante o preço de 14,58 cêntimos até ao final deste ano!
O anterior comercializador não gostou e manda-me uma contagem absurda de 9 086Kwh a 37 cêntimos de acerto, o que dá uma pequena factura de 3 200€!!!!!!
Ligo ao ex-comercializador e este garante que foi a E-redes (no fundo é a EDP quem gere a rede de fornecimento, contadores, etc) quem fez semelhante contagem!
Faço queixa contra o comercializador e a e-redes por uma contagem abusiva, quando eu sei que o contador não teve praticamente nenhum consumo!!!!!!

Na semana passada recebo a resposta da E-redes a sugerir que fizesse um pedido de vistoria técnica ao contador e leitura da contagem, à própria E-redes. Assim fiz, liguei nesse mesmo dia à E-redes, pedi uma vistoria técnica e leitura do contador, agendada para o dia seguinte!
O Técnico da E-redes verifica que o contador não tem nenhum problema e faz a leitura do contador que totaliza menos de 200Kwh no total!!!!!

Conclusão, se não me mexesse, o comercializador bem me entalava com uma factura de acertos com consumos excessivos, que eu sabia que eram impossíveis de ter.

Esta história serviu de lição, da próxima vez que decidir mudar de operador, antes de o fazer, envio as contagens reais e tiro fotos da contagem e só depois mudo, porque soube que os operadores constumam brindar os clientes com facturas absurdas destas!!!!!

E já sabem, se tiverem de reclamar, peçam logo uma vistoria técnica e leitura de contador à E-redes!!!!!! Ou é certinho que vão ser enganados!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Fevereiro 08, 2022, 09:53:27 pm
Como é que se faz a queixa e pedido de vistoria técnica?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Fevereiro 08, 2022, 10:37:39 pm
Como é que se faz a queixa e pedido de vistoria técnica?

Referi vistoria técnica, mas o nome correcto é Visita Técnica e pode ser pedida, em conjunto com uma leitura, para o seguinte contacto: 218 100 100
Basta explicar o problema.

A queixa fiz mesmo aqui: https://www.e-redes.pt/pt-pt
No fundo da página em Livro de Reclamações: https://www.livroreclamacoes.pt/inicio

Eu primeiro fiz a queixa e a E-redes no máximo em 15 dias responde, como sugeriram uma visita técnica e contagem fiz isso, mas se fosse agora pedia logo essa visita técnica e contagem à e-redes em simultãneo com a queixa. A E-redes marcou a visita logo para o dia seguinte!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 18, 2022, 11:08:52 am
Centrais a carvão de Sines e do Pego podem ser reativadas

(https://images.impresa.pt/expresso/2022-03-17-edp-sines-central-carvao_DR-EDP_T-_IDP.jpg-e741d23a/original/mw-860)

Nas últimas semanas, a Direção-Geral de Energia e a REN estudaram reativar as duas termoelétricas, mas o Governo resiste e garante que as centrais não são necessárias

https://expresso.pt/economia/2022-03-17-Centrais-a-carvao-de-Sines-e-do-Pego-podem-ser-reativadas-8aad214f

Cabecinhas pensadoras!!!!   :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: PTWolf em Março 18, 2022, 02:16:20 pm
Nas últimas semanas, a Direção-Geral de Energia e a REN estudaram reativar as duas termoelétricas, mas o Governo resiste e garante que as centrais não são necessárias

O encerramento ja foi uma má medida estratégica, continuar a apostar no erro para não dar o braço a torcer então....

(https://cdn.pensador.com/img/frase/pr/ov/proverbio_chines_o_burro_nunca_aprende_o_inteligente_ap_lkr5n39.jpg)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 18, 2022, 02:29:48 pm
Nas últimas semanas, a Direção-Geral de Energia e a REN estudaram reativar as duas termoelétricas, mas o Governo resiste e garante que as centrais não são necessárias

O encerramento ja foi uma má medida estratégica, continuar a apostar no erro para não dar o braço a torcer então....

(https://cdn.pensador.com/img/frase/pr/ov/proverbio_chines_o_burro_nunca_aprende_o_inteligente_ap_lkr5n39.jpg)

Eu confesso que não consigo perceber a lógica deste governo. O país é deficitário em energia eléctrica, não podemos ter centrais a gás e carvão porque poluiem e não podemos ter centrais nucleares porque são perigosas....... mas importamos energia de Espanha e França desse tipo de centrais (carvão, gás e nuclear) e ainda por cima ficamos mais dependentes do exterior!!!!!

Não percebo!!!!
A única forma de perceber, é a xico-espertice lusa de diminuír a poluição e passar a bola aos países fornecedores de energia!!!!!
O reverso da medalha é o aumento da dependência externa e somarmos mais um aspecto negativo à reindustrialização!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: P44 em Março 22, 2022, 12:03:25 pm
França garante já não ter reticências a interconexões energéticas com Península Ibérica
França já não está reticente e reconhece a importância de desenvolver as interconexões de energia há muito reclamadas por Portugal e Espanha, estando disposta a acelerar esse processo.


Agência Lusa
Texto
22 mar 2022, 11:40 

https://observador.pt/2022/03/22/franca-garante-ja-nao-ter-reticencias-a-interconexoes-energeticas-com-peninsula-iberica/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 22, 2022, 12:15:29 pm
França garante já não ter reticências a interconexões energéticas com Península Ibérica
França já não está reticente e reconhece a importância de desenvolver as interconexões de energia há muito reclamadas por Portugal e Espanha, estando disposta a acelerar esse processo.


Agência Lusa
Texto
22 mar 2022, 11:40 

https://observador.pt/2022/03/22/franca-garante-ja-nao-ter-reticencias-a-interconexoes-energeticas-com-peninsula-iberica/

Resumindo, temos políticos europeus sem qualquer visão estratégica, que ao menos deixe em aberto várias opções, como esta se tivesse sido tomada em 2018, secalhar a Europa Central não tinha este problema em mãos!!!!!

Nesse aspecto não nos podemos queixar, os nossos políticos não são melhores nem piores que lá fora, comungam todos de uma miopia estratégica que dá dó!!!!!!

Por exemplo, a UE também está a falhar bastante ao nem sequer se oferecer para mediar o conflito provocado pela invasão Russa à Ucrãnia, quando eu desconfio, só desconfio mesmo, que quem vai pagar a factura da reconstrução Ucraniana e até os estragos na economia Russa (se o ditador caír), vai ser a UE!!!!!!
Quando vemos mediadores do calibre a Geórgia, Turquia e até se fala de Israel  :o..................
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 25, 2022, 10:23:29 am
Reativar as centrais a carvão de Sines e do Pego? “É muito bom ter planos alternativos”

O presidente executivo (CEO) da REN – Redes Energéticas Nacionais, Rodrigo Costa, disse hoje, em conferência de imprensa, considerar “muito bom ter planos alternativos” ao abastecimento elétrico, quando questionado sobre a hipótese de reativar as centrais a carvão.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NzMwzIowJdgkeMHr22U9fgQqKuWYKpOprjze1d9BNQQJ7WnAmreMyOCe+wUBpvcuv4W/XswpZ2/ApndGljqmDbRpAdddjMqgiMAbguhKe4neTEE=)

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/reativar-as-centrais-a-carvao-de-sines-e-do-pego-e-muito-bom-ter-planos-alternativos

Pelos vistos as centrais foram encerradas definitivamente por teimosia do governo, quando toda a gente avisava que não era prudente fazê-lo!!!!!
Mas os interesses cósmicos alinhados pela clarividência da Madre Greta do Clima são mais fortes!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Abril 05, 2022, 06:41:42 pm


Mais uma ideia.

Era incentivar a instalação de sistemas domésticos dedutíveis em IRS.
Solar, eólico, combinado... São várias as opções.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 06, 2022, 11:07:22 am

Era incentivar a instalação de sistemas domésticos dedutíveis em IRS.
Solar, eólico, combinado... São várias as opções.

O maior obstáculo são os operadores e o próprio estado que não quer isso.
Noutros países a energia em excesso produzidas pelas habitações é injectada na rede. Por cá os contadores não permitem isso propositadamente!!!!!
Eu próprio e os meus vizinhos estamos a instalar ou já temos os telhados/coberturas com painéis solares, mas não é nada fácil colocar essa energia no mercado, diria mesmo que é quase impossível! E essa energia é desperdiçada, excepto que cada um investir quase 10 000€ em baterias para armazenar essa energia!!!!!!

Repare, eu não me importava nada de vender a 5 cêntimos o kw/h e pagar a 20 cêntimos quando precisasse, mas tente vender e vai ver os obstáculos que encontra!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 06, 2022, 11:21:01 am
EDP no Alqueva, Endesa no Alto Rabagão, e Portugal com o preço de energia mais baixo do mundo. Conheça os resultados do leilão

(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/12/edp_painel_solar.jpg)

Foram ontem atribuídos 183 megawatts (MW) no leilão para a instalação e exploração de centrais fotovoltaicas em sete barragens de norte e sul do país. Para o Governo este foi um sucesso e fez com que o preço da energia atingisse o preço mais baixo da energia mundial, com ganhos para os consumidores de 7,6 milhões de euros anuais.

“O leilão solar flutuante revelou-se um sucesso, com Portugal a bater um novo recorde ao registar o mais baixo preço da energia mundial”, disse o Ministério do Ambiente e da Ação Climática em comunicado.

EDP adquire direitos para o “maior projeto solar flutuante do mundo”

João Galamba chamou-lhe o “maior projeto solar flutuante do mundo”, e agora a EDP obteve o direito de ligação à rede de eletricidade para uma capacidade de 70 MVA (MegavoltAmpere) no Alqueva.

Este direito de ligação, que foi obtido através da subsidiária EDP Renováveis, S.A., tem um contrato por diferenças (CfD) de 4€/MWh por um período de 15 anos, e a EDP espera que a capacidade de ligação permita “instalar até 154 MW de energias renováveis, incluindo 70 MW de solar PV flutuante sujeitos ao CfD acima referido e, adicionalmente, 14 MW de sobreequipamento solar e hibridização de 70 MW de capacidade eólica, ambos excluídos do CfD”, exlicou a empresa em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

Este projeto tem data de entrada em operação prevista para 2025.

Endesa conquista Alto Rabagão

A Endesa ganhou o direito de ligação dos 42 megawatt (MW) na barragem do Alto Rabagão, Montalegre. O direito foi obtido através da subsidiária Endesa Generación Portugal e representa um investimento de 115 milhões de euros.

Este projeto tem data de entrada em operação prevista para 2026.

Finerge vence lotes de Paradela, Salamonde e Tabuaço

Já a Finerge venceu três lotes no leilão do solar flutuante, que correspondem às albufeiras de Paradela (13 megawatts -MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW).

“Esta é a primeira vez que a Finerge garante algum lote num leilão de solar, na terceira participação que faz. Esta conquista reflete a nossa aposta na área do desenvolvimento e inovação, para a qual criámos um departamento autónomo em 2020, focado na inovação e tecnologia, nomeadamente na área de armazenamento e solar flutuante”, disse o presidente executivo da Finerge, Pedro Norton, em comunicado.

Voltalia agarra barragem do Cabril

A energética francesa Voltalia venceu o leilão da albufeira da barragem do Cabril, no concelho de Montalegre, com uma capacidade de 33 MVA.

“O lote fechou com um preço de referência acima de 41 euros por megawatt hora (resultante numa tarifa de venda de 41,03 euros MWh)”, explicou fonte oficial da Voltalia, de acordo com o ‘Jornal Económico’.

Castelo de Bode ficou por adjudicar

No leilão para a instalação e exploração das centrais fotovoltaicas ficou por adjudicar o lote em Castelo de Bode, que tem uma capacidade de receção de 50 MW. O Ministério do Ambiente e da Ação Climática explicou que este lote teve um único licitante, sendo que o concorrente tem cinco dias úteis para fazer uma oferta melhorada.

https://executivedigest.sapo.pt/edp-no-alqueva-endesa-no-alto-rabagao-e-portugal-com-o-preco-de-energia-mais-baixo-do-mundo-conheca-os-resultados-do-leilao/

Só é pena que o melhor preço do mundo não se reflita no melhor custo ao cliente por kw/h  ::)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: NVF em Abril 06, 2022, 12:21:20 pm
No Canadá é normal o pessoal vender o excesso de produção à rede. Não Austrália era o mesmo, mas graças  à “influência” das eléctricas, agora, em certas circunstâncias, até cobram ao pessoal que fornece energia de volta à rede.

https://www.racv.com.au/royalauto/sustainability/sustainable-living/proposed-changes-solar-feed-in-tariffs.html (https://www.racv.com.au/royalauto/sustainability/sustainable-living/proposed-changes-solar-feed-in-tariffs.html)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: asalves em Abril 06, 2022, 01:19:56 pm

Era incentivar a instalação de sistemas domésticos dedutíveis em IRS.
Solar, eólico, combinado... São várias as opções.

O maior obstáculo são os operadores e o próprio estado que não quer isso.
Noutros países a energia em excesso produzidas pelas habitações é injectada na rede. Por cá os contadores não permitem isso propositadamente!!!!!
Eu próprio e os meus vizinhos estamos a instalar ou já temos os telhados/coberturas com painéis solares, mas não é nada fácil colocar essa energia no mercado, diria mesmo que é quase impossível! E essa energia é desperdiçada, excepto que cada um investir quase 10 000€ em baterias para armazenar essa energia!!!!!!

Repare, eu não me importava nada de vender a 5 cêntimos o kw/h e pagar a 20 cêntimos quando precisasse, mas tente vender e vai ver os obstáculos que encontra!!!!!

Pessoalmente não sei se serão os Operadores ou os grandes produtores, ... já ouvi entrevistas a diversos responsáveis a defender a micro-geração e a venda do restante dessa micro-geração. (Não esquecer que quem produz energia não é necessariamente quem vende ao consumidor final)

Sei que hoje em dia também é mais fácil fazer essa venda (precisa de equipamentos específicos, e de licenças, mas antigamente mesmo com todo o equipamento havia numero limitado de vagas para isso, quando andava na Universidade ainda cheguei a ganhar uns trocos a tentar submeter contratos de venda de eletricidade), acho que é mais o estado a dificultar do que propriamente a interferência dos operadores.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 13, 2022, 12:21:50 pm

Era incentivar a instalação de sistemas domésticos dedutíveis em IRS.
Solar, eólico, combinado... São várias as opções.

O maior obstáculo são os operadores e o próprio estado que não quer isso.
Noutros países a energia em excesso produzidas pelas habitações é injectada na rede. Por cá os contadores não permitem isso propositadamente!!!!!
Eu próprio e os meus vizinhos estamos a instalar ou já temos os telhados/coberturas com painéis solares, mas não é nada fácil colocar essa energia no mercado, diria mesmo que é quase impossível! E essa energia é desperdiçada, excepto que cada um investir quase 10 000€ em baterias para armazenar essa energia!!!!!!

Repare, eu não me importava nada de vender a 5 cêntimos o kw/h e pagar a 20 cêntimos quando precisasse, mas tente vender e vai ver os obstáculos que encontra!!!!!

Pessoalmente não sei se serão os Operadores ou os grandes produtores, ... já ouvi entrevistas a diversos responsáveis a defender a micro-geração e a venda do restante dessa micro-geração. (Não esquecer que quem produz energia não é necessariamente quem vende ao consumidor final)

Sei que hoje em dia também é mais fácil fazer essa venda (precisa de equipamentos específicos, e de licenças, mas antigamente mesmo com todo o equipamento havia numero limitado de vagas para isso, quando andava na Universidade ainda cheguei a ganhar uns trocos a tentar submeter contratos de venda de eletricidade), acho que é mais o estado a dificultar do que propriamente a interferência dos operadores.

Eu estou precisamente a ponderar instalar um sistema na minha casa (fica pronta este ano) e várias pessoas explicaram-me que é quase impossível vender a energia à rede, por causa dos direitos adquiridos dos produtores mais antigos, que têem prevalência sobre os mais recentes!!!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 13, 2022, 12:35:19 pm
No Canadá é normal o pessoal vender o excesso de produção à rede. Não Austrália era o mesmo, mas graças  à “influência” das eléctricas, agora, em certas circunstâncias, até cobram ao pessoal que fornece energia de volta à rede.

https://www.racv.com.au/royalauto/sustainability/sustainable-living/proposed-changes-solar-feed-in-tariffs.html (https://www.racv.com.au/royalauto/sustainability/sustainable-living/proposed-changes-solar-feed-in-tariffs.html)

Caro NVF, e por cá também deveria ser normal vendermos o excesso de produção de energia à rede, mas os interesses não deixam!!!!!

Repare dos seguintes absurdos, aqui no profundo interior do país, não temos nem tão cedo vamos ter gás canalizado, no entanto eu tenho de gastar milhares de euros num projecto e numa instalação da rua até a minha casa (acaba a construção este ano) e nem eu quero gás nem há nenhuma conduta a dezenas de km da minha casa, mas desde 2018 tal absurdo é obrigatório!!!!!!!

Depois eu pretendo ter uma casa autónoma energéticamente e para tal e para baixar o investimento que tenho de fazer, fazia todo o sentido eu colocar uns 30 painéis solares (+ ou - 10Kwh) e vendê-la durante o dia e em que a casa não tem quase consumo e depois à noite comprar à rede o que eu preciso. Com isto evitava gastar uns 10 000€ em baterias para armazenar até ao máximo permitido numa casa que são 30Kw de energia.

Já percorri várias pessoas que também têem sistemas recentes semelhantes e que são também instaladores que me dizem categoricamente que tal é quase impossível! A probabilidade de eu fornecer a rede, com uma instalação recente é quase zero, porque tenho todas as outras instalações solares à minha frente e que são mais antigas (e estamos a falar num preço de venda que é de 1/4 do preço que eu pago pelo mesmo kw. A venda ao mercado ronda no máximo 5 cêntimos por kw e eu pago 20 cêntimos por cada kw consumido)!

Só na minha rua, de um total de 8 casas, mais de metade tem 18 a 30 painéis, mas nenhum de nós está ou vai estar a fornecer à rede!!!!
Como é que se justifica este absurdo quando o país é deficitário?
Alguém percebe esta estratégia? Eu não estou a pedir nenhum subsídio, só a possibilidade de vender energia a 5 cêntimos e comprar a mesmo quando precisar a 20 cêntimos!!!!!!!!

Assim não vamos lá!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 19, 2022, 02:40:38 pm
Entrou ao funcionamento a primeira fase do Sistema Eletroprodutor do Tâmega!
Este vem dar uma lufada de ar fresco ao sistema elétrico nacional, e esmaga a ideia de reativar as centrais a carvão de Sines e Pego.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-tnf0WYAENgDI?format=jpg&name=medium)

O sistema é constituído por 3 barragens, nos rios Tâmega e Torno, entrando ao funcionamento apenas as centrais de Gouvães e Daivões.
Estas últimas têm uma capacidade de produção combinada de 1 GW, mais de 10% do consumo máximo nacional e 60% superior à central a carvão do Pego.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-wrvAWYAE5DD1?format=jpg&name=large)

A estrela do sistema é a central de #Gouvães que é a única das 3 que é reversível, isto é, com bombagem, permitindo turbinar água de baixo para cima, armazenando até 40 GWh de energia.
Isto equivale a 6 horas de consumo nacional.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-y-kVWQAI3pqG?format=jpg&name=large)

A central de Gouvães é uma empreendimento construído a 400 m profundidade e liga o rio Torno ao rio Tâmega com condutas subterrâneas que percorrem 7.7 km.
Quando produz eletricidade a água desloca-se do Torno para o Tâmega, e vice-versa quando carrega a "bateria".

(https://pbs.twimg.com/media/FX-zinZXwAIBvG5?format=jpg&name=medium)

A central de Daivões é mais pequena que a de Gouvães, com uma altura de queda de apenas 64.5 m  e uma capacidade de produção de 118 MW, parecida com a capacidade da central hidroelétrica do Castelo de Bode no Rio Zêzere.

(https://pbs.twimg.com/media/FX_BUr4XkAEt4Fo?format=png&name=900x900)

Este investimento é um valor bastante abaixo da média de centrais hidroelétricas construídas pelo mundo fora, quando comparando o valor por unidade de potência instalada (1500 M€/1158 MW = 1300 €/W).

(https://pbs.twimg.com/media/FX_CtROXEAEhKlF?format=png&name=900x900)

Fazendo os cálculos financeiros para este projeto, e tendo em conta uma duração de 40 anos e um custo de capital de 4%, o custo nivelado da energia (#LCOE) chega aos 72 €/MWh, o que é muito abaixo do valor médio do LCOE para hydro no continente europeu reportado pela pela @IRENA.

(https://pbs.twimg.com/media/FX_E71HWQAEbqsf?format=png&name=900x900)

Este custo é também muito inferior ao custo actual da eletricidade nos mercados grossistas, o que permite Portugal ter uma fonte de energia firme, limpa e barata, funcionando como complemento às outras renováveis intermitentes.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: asalves em Julho 20, 2022, 12:20:51 pm
Entrou ao funcionamento a primeira fase do Sistema Eletroprodutor do Tâmega!
Este vem dar uma lufada de ar fresco ao sistema elétrico nacional, e esmaga a ideia de reativar as centrais a carvão de Sines e Pego.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-tnf0WYAENgDI?format=jpg&name=medium)

O sistema é constituído por 3 barragens, nos rios Tâmega e Torno, entrando ao funcionamento apenas as centrais de Gouvães e Daivões.
Estas últimas têm uma capacidade de produção combinada de 1 GW, mais de 10% do consumo máximo nacional e 60% superior à central a carvão do Pego.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-wrvAWYAE5DD1?format=jpg&name=large)

A estrela do sistema é a central de #Gouvães que é a única das 3 que é reversível, isto é, com bombagem, permitindo turbinar água de baixo para cima, armazenando até 40 GWh de energia.
Isto equivale a 6 horas de consumo nacional.

(https://pbs.twimg.com/media/FX-y-kVWQAI3pqG?format=jpg&name=large)

A central de Gouvães é uma empreendimento construído a 400 m profundidade e liga o rio Torno ao rio Tâmega com condutas subterrâneas que percorrem 7.7 km.
Quando produz eletricidade a água desloca-se do Torno para o Tâmega, e vice-versa quando carrega a "bateria".

(https://pbs.twimg.com/media/FX-zinZXwAIBvG5?format=jpg&name=medium)

A central de Daivões é mais pequena que a de Gouvães, com uma altura de queda de apenas 64.5 m  e uma capacidade de produção de 118 MW, parecida com a capacidade da central hidroelétrica do Castelo de Bode no Rio Zêzere.

(https://pbs.twimg.com/media/FX_BUr4XkAEt4Fo?format=png&name=900x900)

Este investimento é um valor bastante abaixo da média de centrais hidroelétricas construídas pelo mundo fora, quando comparando o valor por unidade de potência instalada (1500 M€/1158 MW = 1300 €/W).

(https://pbs.twimg.com/media/FX_CtROXEAEhKlF?format=png&name=900x900)

Fazendo os cálculos financeiros para este projeto, e tendo em conta uma duração de 40 anos e um custo de capital de 4%, o custo nivelado da energia (#LCOE) chega aos 72 €/MWh, o que é muito abaixo do valor médio do LCOE para hydro no continente europeu reportado pela pela @IRENA.

(https://pbs.twimg.com/media/FX_E71HWQAEbqsf?format=png&name=900x900)

Este custo é também muito inferior ao custo actual da eletricidade nos mercados grossistas, o que permite Portugal ter uma fonte de energia firme, limpa e barata, funcionando como complemento às outras renováveis intermitentes.

Atenção que este projeto é bom e útil, contudo para variar foi feita a inauguração de uma coisa que ainda está incompleta. Como na descrição ainda falta a construção da 3ª Barragem que vai contribuir para a produção elétrica e falta ainda a construção de 2 parques eólicos que vão contribuir para produção elétrica e para suportar os "gastos" elétricos com a bombagem de água de voltara para a Barragem de Gouvães. Este complexo quando concluído e em produção máxima (não sei a real capacidade de atingirmos essa produção máxima) será responsável pela produção de 6% dos gastos energéticos do País.

Isto para avisar que em relação ao 1 paragrafo:
Citar
ste vem dar uma lufada de ar fresco ao sistema elétrico nacional, e esmaga a ideia de reativar as centrais a carvão de Sines e Pego.

Não sei se vem esmagar assim tanto a ideia, ainda mais quando os últimos dados apontam para estarmos a "importar" cerca de 30% da nossa energia a Espanha, que por sua vez tem importado também energia de França.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Julho 20, 2022, 03:51:05 pm
Sim, ainda faltam 2 anos para o projecto estar concluído e se a pluviosidade também ajudar a encher as albufeiras!!!!

Devo referir que o Douro já tem as suas centrais hídricas reversíveis, de noite, com o excesso de produção de energia eléctrica oriunda das eólicas, a água é bombeada para montante e turbinada se necessário e..... se permitirem turbinar a água!!!!!

Era uma solução destas que o país deveria instalar para regular a falta de água no verão, aproveitando o excesso (se existir) no inverno!!!!

Entretanto mais imagens do projecto (co-financiado com fundos comunitários, é preciso referir e ainda com financiamento do Banco Europeu de Investimento).

Portugal já inaugurou a gigante “Gigabateria” do Tâmega

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET) foi inaugurado na passada segunda-feira e representa um investimento total de 1.500 milhões de euros.

A "Gigabateria" do Tâmega, como tem vindo a ser apelidado este projeto, foi concessionado à espanhola Iberdrola e inclui a construção de três barragens e de três centrais hidroelétricas: Alto Tâmega, Daivões e Gouvães. Este sistema de armazenamento de energia é um dos maiores da Europa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/07/tamega_00-1.jpg)

"Gigabateria" do Tâmega pode abastecer 11 milhões de pessoas durante um dia inteiro

As centrais de Daivões (Ribeira de Pena) e de Gouvães (Vila Pouca de Aguiar), que entraram, esta segunda-feira, em pleno funcionamento e onde a potência instalada é de 998 megawatts (MW) já foram inauguradas. A terceira barragem, a do Alto Tâmega, ainda não está concluída.

O complexo tem com uma potência total instalada de 1.158 MW, alcançando uma produção anual de 1.760 gigawatts hora (GWh), ou seja, 6% do consumo elétrico do país. Tal é o equivalente ao abastecimento de energia dos municípios vizinhos do projeto e das cidades de Braga e Guimarães, cerca de 440.000 residências.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/07/tamega_746x419.jpg)

O SET é considerado um dos maiores projetos hidroelétricos na Europa, nos últimos 25 anos, e, segundo tem sido divulgado pela Iberdrola, representa um investimento total de 1.500 milhões de euros, mobilizando, durante a construção, muitas empresas e trabalhadores.

O empreendimento representa mais de 50% do objetivo do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH).

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/07/tamega_3.jpeg)

Assim que a construção estiver completa, o complexo vai empregar 40 pessoas em permanência, depois de cerca de 20.000 terem sido necessárias para erguer o complexo.

https://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-ja-inaugurou-a-gigante-gigabateria-do-tamega/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 06, 2022, 12:45:28 pm
O que faz sermos fundamentalistas alinhados com a Madre Greta do Clima, tem destas coisas.
Acabamos com a produção de energia a carvão e a gas, resta-nos a solar, eólica e hídrica...........

Como o ano foi extremamente seco, as barragens turbinaram toda a água que puderam, conclusão, muita gente vai ficar sem água potável!!!!!!
Somos governados por génios amigos do ambiente!!!!!!  ::)

Seca extrema. Municípios controlam o consumo de água

Com quase metade do país em seca extrema, alguns municípios estão a controlar o consumo de água. As medidas, como a limitação da rega dos jardins, visam garantir que a água não falte para consumo doméstico.

No nordeste transmontano, muitas localidades já estão a ser abastecidas com recurso a autotanques.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/seca-extrema-municipios-controlam-o-consumo-de-agua_v1424443

Moro numa zona em que a única barragem que serve 3 concelhos e mais de 20 000 pessoas, tem a albufeira a 14% (nem os hidroaviões podem usar para combater os incêndios). Os próprios autarcas esperam a qualquer momento que as captações de água potável atinjam o lodo da barragem e aí, os cortes parciais diários que já se verificam, transformam-se em cortes permanentes!!!!!!

Mas está tudo bem em nome da ecologia!!!!! Se faltar água para consumo paciência, mas ficamos com a medalha dos acólitos verdes do planeta!!!!!

Deixa cá ver, um país que só aposta nas energia eléctrica com origem nas hídricas, solar e eólica....... o que poderá correr mal num ano de seca!!!!
Ah! E várias vezes por semana há cortes de energia pelas 13 horas em ponto!!!!!!! A energia regressa pelas 14, a 14:30h!!!!! Deve ser uma avaria eléctrica com uma pontualidade britãnica!!!!!!  ::)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 06, 2022, 01:28:07 pm
A Central Termoelétrica do Ribatejo (Carregado) é a gás e continua a produzir energia.

https://portugal.edp.com/pt-pt/central-termoeletrica-do-ribatejo

Tal como as da Figueira da Foz e Barreiro.

https://portugal.edp.com/pt-pt/producao-hidrica-e-termica




Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 06, 2022, 04:01:17 pm
A Central Termoelétrica do Ribatejo (Carregado) é a gás e continua a produzir energia.

https://portugal.edp.com/pt-pt/central-termoeletrica-do-ribatejo

Tal como as da Figueira da Foz e Barreiro.

https://portugal.edp.com/pt-pt/producao-hidrica-e-termica

É verdade, mas mesmo essas têem os dias contados. O governo, em vez de estar preocupado com a falta de água, energia...... está mais preocupado em conseguir encerrar a central assim que possível: https://eco.sapo.pt/2021/07/15/centrais-a-gas-podem-fechar-antes-de-2040-acredita-governo/

Se virem nas facturas de energia deste ano, há meses onde a produção de energia depende em mais de 50% nas centrais a gás!!!!!!
As tais que a Madres Gretas do Clima querem encerrar!!!!!

O caro HSMW veja bem no título do Ministro do Ambiente  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Agosto 06, 2022, 06:38:21 pm
Sim a Termoelétrica do Carregado construida em 1969, que era a fuelóleo. As três chaminés foram desmanteladas durante o último ano.

https://www.industriaeambiente.pt/noticias/edp-avanca-desmantelamento-central-termoeletrica-carregado/


A que se mantém em atividade é a TER, construida entre 2004 e 2005.



PS: era para responder ao Tenente.  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: tenente em Agosto 06, 2022, 07:48:49 pm
Sim a Termoelétrica do Carregado construida em 1969, que era a fuelóleo. As três chaminés foram desmanteladas durante o último ano.

https://www.industriaeambiente.pt/noticias/edp-avanca-desmantelamento-central-termoeletrica-carregado/


A que se mantém em atividade é a TER, construida entre 2004 e 2005.

PS: era para responder ao Tenente.  :mrgreen:

Eu apaguei o post pois vi que estava errado.

Abraços
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitaniae em Agosto 10, 2022, 06:16:51 pm
Portugal a exportar Torres Eólicas para o Brasil

(https://i2.paste.pics/c072bcfed936958373e8a0cd62fd0577.png)

https://www.modaisemfoco.com.br/noticias/navio-de-portugal-desembarca-no-ceara-com-torres-eolicas-onshore (https://www.modaisemfoco.com.br/noticias/navio-de-portugal-desembarca-no-ceara-com-torres-eolicas-onshore)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Agosto 15, 2022, 10:45:30 pm
A Central Termoelétrica do Ribatejo (Carregado) é a gás e continua a produzir energia.

https://portugal.edp.com/pt-pt/central-termoeletrica-do-ribatejo

Tal como as da Figueira da Foz e Barreiro.

https://portugal.edp.com/pt-pt/producao-hidrica-e-termica

É verdade, mas mesmo essas têem os dias contados. O governo, em vez de estar preocupado com a falta de água, energia...... está mais preocupado em conseguir encerrar a central assim que possível: https://eco.sapo.pt/2021/07/15/centrais-a-gas-podem-fechar-antes-de-2040-acredita-governo/

Se virem nas facturas de energia deste ano, há meses onde a produção de energia depende em mais de 50% nas centrais a gás!!!!!!
As tais que a Madres Gretas do Clima querem encerrar!!!!!

O caro HSMW veja bem no título do Ministro do Ambiente  :mrgreen:

Mas para a UE o gás também não é uma energia verde?

https://pt.euronews.com/my-europe/2022/07/06/parlamento-europeu-aprova-rotulo-verde-para-o-gas-natural-e-a-energia-nuclear
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 16, 2022, 12:47:28 am
A Central Termoelétrica do Ribatejo (Carregado) é a gás e continua a produzir energia.

https://portugal.edp.com/pt-pt/central-termoeletrica-do-ribatejo

Tal como as da Figueira da Foz e Barreiro.

https://portugal.edp.com/pt-pt/producao-hidrica-e-termica

É verdade, mas mesmo essas têem os dias contados. O governo, em vez de estar preocupado com a falta de água, energia...... está mais preocupado em conseguir encerrar a central assim que possível: https://eco.sapo.pt/2021/07/15/centrais-a-gas-podem-fechar-antes-de-2040-acredita-governo/

Se virem nas facturas de energia deste ano, há meses onde a produção de energia depende em mais de 50% nas centrais a gás!!!!!!
As tais que a Madres Gretas do Clima querem encerrar!!!!!

O caro HSMW veja bem no título do Ministro do Ambiente  :mrgreen:

Mas para a UE o gás também não é uma energia verde?

https://pt.euronews.com/my-europe/2022/07/06/parlamento-europeu-aprova-rotulo-verde-para-o-gas-natural-e-a-energia-nuclear

Pois os hereges agora rotulam tudo de verde, porque dá jeito e precisamos urgentemente de energia. A Madre Greta do Clima não vai gostar!!!!!
Mais um bocado ainda dão o rótulo de energia verde ao carvão  :mrgreen: :mrgreen:

A hipocrisia dá nisto!!!! Em primeiro lugar devia de estar a economia ao contrário de tentarmos ser verdes à força e a qualquer custo!!!!! Principalmente para quem é pobre como nós!!!!!!

Mas o gás não era verde, como mostra o seu próprio link, só este ano e depois do início da guerra, perante a falta grave de energia, rotularam de verde as energias nuclear e produção eléctrica usando o gás!!!!!!

Este governo quer encerrar o quanto antes as centrais a gás que ainda temos!!!! Espero que ganhem juízo, porque se fechamos a gás, sobram apenas a hídrica, solar e eólica no nosso mix energético!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 19, 2022, 01:15:25 pm
GreenVolt constrói cinco novos parques solares em Portugal com capacidade de 70 MW


A GreenVolt anunciou hoje estar a construir mais cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal, com uma capacidade adicional de geração de energia renovável de até 70 Megawatt (MW), a juntar aos 10 MW já em operação em Cantanhede.

“Estão em fase de construção um total de cinco projetos de energia solar fotovoltaica no centro e sul do país que, a prazo, poderão adicionar até 70 MW à capacidade de geração energética, tirando partido da forte exposição solar do país”, avança a empresa de energias renováveis em comunicado.

Estes parques vão juntar-se a um outro que está já em produção – o parque de Cantanhede – com cerca de 18 mil painéis solares e uma capacidade de 10 MW, sendo capaz de alcançar uma produção estimada de 16 Gigawatt/hora (GWh) por ano.

“Num momento em que é importante diversificar as fontes de energia, mas também procurar fontes sustentáveis, a GreenVolt decidiu acelerar os projetos que tem em desenvolvimento em Portugal”, sustenta a empresa.

De acordo com a empresa, “o parque de Cantanhede, bem como os outros cinco que estão agora a ser construídos, fazem parte de um conjunto de projetos solares fotovoltaicos que totalizam 243 MW de capacidade, dos quais cerca de 160 MW se encontram em avançado estado de desenvolvimento”. A GreenVolt detém 50% destes projetos.

A par da produção de energia a partir de biomassa, a partir de resíduos florestais e resíduos lenhosos urbanos, em Portugal e no Reino Unido, a GreenVolt é promotora de projetos eólicos e solares fotovoltaicos, atuando em vários mercados europeus e no mercado americano, com um ‘pipeline’ de 6,7 GW (Gigawatts), dos quais 2,9 GW “em estado avançado de desenvolvimento até ao final de 2023”.

No segmento estratégico da geração descentralizada de energia renovável, a GreenVolt atua nos mercados português e espanhol, tanto no segmento empresarial como no residencial.


 :arrow:  https://multinews.sapo.pt/noticias/greenvolt-constroi-cinco-novos-parques-solares-em-portugal-com-capacidade-de-70-mw/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Daniel em Outubro 22, 2022, 03:04:51 pm
"Trocámos o valor das nossas renováveis por um prato de lentilhas". Paulo Rangel diz que acordo das interconexões ibéricas prejudica Portugal
https://24.sapo.pt/economia/artigos/trocamos-o-valor-das-nossas-renovaveis-por-um-prato-de-lentilhas-paulo-rangel-diz-que-acordo-das-interconexoes-ibericas-prejudica-portugal
Citar
O vice-presidente do PSD Paulo Rangel considerou hoje que o acordo anunciado por António Costa para acelerar as interconexões na Península Ibérica é mau, argumentando que Portugal perdeu na eletricidade e no gás face a França e Espanha.

O vice-presidente do PSD Paulo Rangel considerou hoje que o acordo anunciado por António Costa para acelerar as interconexões na Península Ibérica é mau, argumentando que Portugal perdeu na eletricidade e no gás face a França e Espanha.

“Trocámos o valor das nossas renováveis e o potencial do porto de Sines por um prato de lentilhas. Dito de modo popular, passamos de cavalo para burro”, disse.

Paulo Rangel argumentou que existiu uma desvalorização estratégica dos ativos portugueses.

“Ganhou o nuclear e França na eletricidade e ganhou Espanha e porto de Barcelona no gás”, enquanto “Portugal ficou para trás”, porque “perdeu nas duas dimensões”.

Para Paulo Rangel, Portugal ficou “pior”, porque “caíram os compromissos internacionais, que existiam firmes e calendarizados desde 2014, para a construção de duas interligações eléctricas nos Pirinéus e só se manteve o Golfo da Biscaia”.

“Para Portugal aquelas duas interligações eléctricas eram muito mais importantes que qualquer ligação de gás, e mais ainda que uma troca de gasodutos que secundariza o terminal de Sines. O transporte de gás importado, podendo ser útil, mas é muito menos interessante para Portugal do que para Espanha”, assinalou.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Daniel em Outubro 26, 2022, 04:01:02 pm
Crise/Energia: “É impossível” o mesmo gasoduto servir gás e hidrogénio, garante responsável
https://multinews.sapo.pt/noticias/crise-energia-e-impossivel-o-mesmo-gasoduto-servir-gas-e-hidrogenio-garante-responsavel/
Citar
O coordenador do Observatório Ibérico de Energia, António Eloy, defendeu hoje que “é impossível” o mesmo gasoduto servir gás e hidrogénio, como apontam os Governos espanhol, português e francês, no âmbito do acordo para acelerar as interconexões energéticas.

“É impossível o gasoduto, o mesmo, servir dois segmentos de produção diferentes”, defendeu o coordenador do Observatório Ibérico de Energia, em resposta escrita à Lusa.

Em causa está o anúncio, na semana passada, de que os líderes de Portugal, Espanha e França decidiram avançar com um “Corredor de Energia Verde” para as interligações energéticas entre os países, apostando numa ligação por mar entre Barcelona e Marselha (BarMar), em detrimento de uma travessia pelos Pirinéus (MidCat), que prevê um gasoduto para o hidrogénio ‘verde’ e também, durante a transição, para o gás.

“O projeto é ainda completamente virtual. Para a sua concretização falta, desde logo, a decisão fundamental de investimento, que está longe de estar garantida, assim como os estudos e avaliação de impacto ambiental, duvidosa de ser positiva em diversos casos”, acrescentou António Eloy.

O responsável quis ainda “desmascarar a ideia de que este projeto é ‘verde’”, argumentando que, mesmo que apenas servisse para transporte de hidrogénio, “teria certamente contributos de energia ‘negra’”.

Para António Eloy, o projeto, cujo calendário, fontes de financiamento e custos serão discutidos em 09 de dezembro, “é de duvidosa concreticidade”.

“Atiram os foguetes e apanham as canas e nada, e se for concretizado daqui a nove ou 12 anos será irrelevante, num novo cenário energético”, considerou.

O coordenador do Observatório Ibérico de Energia, que defende há mais de duas décadas a transição para uma economia baseada no hidrogénio, entende que se trata de uma fonte de energia vantajosa numa “economia de proximidade, onde a produção se interligue com o uso”.

“Não é despiciente a exportação, embora, nesse caso, estejamos ou a falar de transporte em contendores do dito líquido, seja em estrada, ou caminho de ferro, ou o improvável e imprevisível transporte em dutos dedicados”, apontou.

Questionado sobre o projeto abandonado, que previa uma interligação entre a Península Ibérica e França através dos Pireneus, António Eloy lembrou que o MidCat envolvia “um misto de ligações elétricas, absolutamente necessárias”.

No entanto, previa também “a megalomania de transportar gás para a Alemanha, quando seria muito mais económica a trasfega de Sines em barco para Hamburgo, sendo que teria graves inconvenientes ambientais no passo dos Pirenéus, além de que, manifestamente, França não estava nada interessada em pagar algo que de nada lhe serve”, realçou.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Outubro 26, 2022, 05:20:55 pm
Ainda não me decidi com esta história do corredor da energia verde, afinal é útil, vai valer o investimento? Ou é mais uma festa do PS, que gasta dinheiro e vamos todos fingir que isto vai ser muito importante...?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 26, 2022, 09:11:52 pm
Ainda não me decidi com esta história do corredor da energia verde, afinal é útil, vai valer o investimento? Ou é mais uma festa do PS, que gasta dinheiro e vamos todos fingir que isto vai ser muito importante...?

Boa pergunta!
Aparentemente cheira a patranha e explico porquê.

Logo que foi anunciado o acordo entre os governos de Portugal, Espanha e França, para condutas de "hidrogénio verde" e gás...... ouvi na TV, salvo erro o anterior Bastonário da Ordem dos Engenheiros afirmar estar incrédulo com o acordo e só acha possível ter acontecido porque foi acordado entre políticos e sem técnicos a aconselhar!!!!!!

E explicou o porquê, as actuais tubagens a gás não podem transportar hidrogénio, que é só a mais pequena partícula que existe, bem mais pequena que o gás. Por esse motivo as perdas seriam tremendas!!!!! Dizia o senhor.

Referiu ainda outro aspecto que não faz sentido nenhum, actualmente o hidrogénio gasta mais energia do que a que produz e essencialmente precisa de água e energia eléctrica, pergunta o Engenheiro, como é  que Portugal e Espanha vão exportar hidrogénio para França e o resto da Europa de forma competitiva, se a França tem energia eléctrica mais barata que os 2 (energia nuclear), logo, consegue produzir energia mais barata que os 2 estarolas!?!?!?!?

Não faz sentido nenhum!

Eu desconfio (isso digo eu, não referiu o engenheiro), que o dito hidrogénio é apenas uma marosca para ser a UE a pagar a factura!!!!!! Transporte de energia verde para a Europa, vinda de países com o custo por kw/h mais alto!?!?!?! Vamos oferecer energia a baixo de custo para a Europa?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Outubro 27, 2022, 01:19:10 pm
E explicou o porquê, as actuais tubagens a gás não podem transportar hidrogénio, que é só a mais pequena partícula que existe, bem mais pequena que o gás. Por esse motivo as perdas seriam tremendas!!!!! Dizia o senhor.

Então a não ser que substituam as tubagens, isto só vai dar para transportar gás. Não sei se faz sentido economicamente, mas pelo menos a nivel estratégico, da segurança da energia, parece-me que sim, é  mais uma fonte de gás para a Europa central independente da Rússia, ter as várias centrais de GNL espanholas, mais a nossa em Sines, a injectar gás no sistema.

Citar
Referiu ainda outro aspecto que não faz sentido nenhum, actualmente o hidrogénio gasta mais energia do que a que produz e essencialmente precisa de água e energia eléctrica, pergunta o Engenheiro, como é  que Portugal e Espanha vão exportar hidrogénio para França e o resto da Europa de forma competitiva, se a França tem energia eléctrica mais barata que os 2 (energia nuclear), logo, consegue produzir energia mais barata que os 2 estarolas!?!?!?!?

Não faz sentido nenhum!

Já ouvi uma teoria sobre isso, a ideia é termos centrais de produção de hidrológico perto do mar, e sempre que existir excedente de energia eléctrica ela ser direccionada para a produção de hidrogenio, assim essa energia eléctrica que se ia perder é usada para produzir hidrogenio.

Tem lógica?

Citar
Eu desconfio (isso digo eu, não referiu o engenheiro), que o dito hidrogénio é apenas uma marosca para ser a UE a pagar a factura!!!!!! Transporte de energia verde para a Europa, vinda de países com o custo por kw/h mais alto!?!?!?! Vamos oferecer energia a baixo de custo para a Europa?

Estou a ver que sim, vamos ter um pipeline de gás, disfarçado de pipeline de hidrogenio e pago pela UE  :mrgreen:.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 27, 2022, 02:21:20 pm
A ideia, presumo e como explicou o ex-bastonário, seria misturar hidrogénio com o gás (ele referiu numa percentagem de 15% de hidrogénio), mas para isso todas as centrais consumidoras já teriam de ser de nova geração que permitam tal mistura, assim como as condutas não podem ser iguais às do gás!!!

Faz algum sentido que o excesso de energia seja acumulado como hidrogénio (guardar energia em baterías de lítio é caríssimo em larga escala), o problema é que este é caro de produzir e difícil de transportar. E nós não temos grandes excedentes energéticos, excepto à noite, onde as eólicas normalmente chegam e sobram para as necessidades. Se por exemplo a indústria automóvel estivesse a crescer em direcção ao hidrogénio, fazia todo o sentido, por exemplo termos centrais de abastecimento de hidrogénio a substituír as bombas de combustível. Mas para isso acontecer, não podia ser como agora, com a indústria automóvel apostar em carros eléctricos apenas com baterias de armazenamento de energia, porque só esse facto ainda agrava o nosso déficite energético!!!!!

Se calhar poderia ser a solução, em vez dos carros terem baterias de centenas de kg de "pilhas" de lítio, andarem com uma pequena célula de hidrogénio!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 27, 2022, 03:33:13 pm
Citar
Portugal importou electricidade nas horas "baratas" e exportou nas horas "caras".
"Toda" a electricidade importada foi usada para bombagem

(https://pbs.twimg.com/media/FgAyvwkXwAQP9kY?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/FgA0A5IXwA4MGz0?format=jpg)

 :arrow: https://twitter.com/fbeirao/status/1585324480645443584?s=20&t=0qzXHf1xKHop6npur8B1Ew
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 27, 2022, 04:09:49 pm
Citar
Portugal importou electricidade nas horas "baratas" e exportou nas horas "caras".
"Toda" a electricidade importada foi usada para bombagem

O que esses gráficos não explicam é que importamos nas horas baratas...... as companhias donas de barragens!

E pior, sei que à noite, aproveitam o excedente das eólicas, pagas ao preço da chuva (como o gráfico mostra e bem, é o período da energia mais barata) e subsidiadas por todos os consumidores de energia (se nos recordamos, o preço oriundo dos parques eólicos, principalmente os mais antigos, é subsidiada por todos nós), para as eléctricas bombearem a água nas barragens para montante e depois voltam a turbinar essa mesma água apenas quando estiver mais caro o preço por kwh!!!!!!

Nós consumidores saímos sempre a perder e por esse motivo se fala em tributar as eléctricas pelos "lucros excessivos". Tretas, estão é a lixar-nos e bem!!!!
As empresas eléctricas ganham dinheiro a bombear água da barragem à noite. Por esse motivo as centrais com bombagem estão na moda!!!!!
Espertalhões!!!!!

É evidente que em termos ambientais no fundo a bombagem funciona como uma enorme bateria ao bombearem a água para montante, mas estão a fazê-lo à nossa custa!!!!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Janeiro 26, 2023, 06:51:35 am
Portugal roza el 100% renovable con un nuevo récord de generación eólica

Citar
El sistema eléctrico portugués ha estado estos días atrás a punto de alcanzar la cuota de 100% renovables, es decir, cubrir toda la demanda eléctrica con fuentes de energía renovable como la eólica, la hidráulica y la solar.

Según datos de REN, el operador del sistema eléctrico luso, el pasado 16 de enero (lunes) la generación renovable cubrió el 97% de todo el consumo eléctrico portugués.
Y todo en gran parte por la energía eólica, que ese mismo día consiguió batir un nuevo récord de generación diaria.
Concretamente, la eólica generó 106,7 GWh durante todo el día y alcanzó una cuota del 56% de la demanda diaria.
El anterior récord de producción eólica se produjo el pasado 11 de noviembre cuando se alcanzaron los 104,2 GWh.

Récord de hidroeléctrica
Pero estos magníficos datos de energía renovable en el país vecino no son cosa de un día. Este mismo mes también se ha superado el récord de generación hidroeléctrica.

Y es que el 4 de enero, REN, Redes Energéticas Nacionales, registró un nuevo pico de producción hidráulica en la red nacional, alcanzando los 6.531 MW a las 17:30 horas. El máximo anterior fue el 21 de marzo de 2018, día en el que el pico de producción hidráulica alcanzó los 6.387 MW a las 19:30 horas.

Este valor se alcanzó debido a las fuertes lluvias ocurridas en ese período y al aumento en el caudal de los cursos de agua, registrándose el 4 de enero una producción total de 99 GWh, el triple de la del mismo período de 2022. En este día, la energía agua fue responsable de casi 2/3 del consumo total, mientras se exportaron 4 GWh.

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2023/01/REN-Portugal-renovables-1160x653.jpeg)

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 31, 2023, 01:56:37 pm
Iberdrola e Prosolia obtêm licença ambiental para construir no Alentejo a maior central solar da Europa, com 1,2 gigawatts

A Iberdrola e a Prosolia asseguraram esta terça-feira o licenciamento ambiental do mega-projeto de 1200 megawatts que estão a desenvolver em Santiago do Cacém. Será a maior central solar da Europa, segundo a Iberdrola

A Iberdrola e a Prosolia obtiveram “luz verde” da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para avançar com aquela que será a maior central solar fotovoltaica da Europa, um empreendimento de 1,2 gigawatts (GW) a construir em Santiago do Cacém. O investimento rondará os 800 milhões de euros.

“A Iberdrola obteve a licença ambiental para construir em Portugal o maior projeto fotovoltaico da Europa e o quinto maior do mundo. Com 1200 megawatts (MW) de capacidade instalada, será um exemplo de respeito estrito por todas as exigências ambientais. Ficará no concelho de Santiago de Cacém, perto de Sines, pólo logístico do sul da Europa, e terá como parceira a Prosolia Energy”, avança a Iberdrola em comunicado.

“Em 2025, quando entrar em funcionamento, a central Fernando Pessoa, assim chamada em homenagem ao poeta, fornecerá energia limpa, barata e de produção local suficiente para responder às necessidades anuais de cerca de 430 mil residências, uma população equivalente a quase duas vezes a cidade do Porto”, aponta ainda o comunicado da Iberdrola.

A empresa revela que a ligação à rede já está contratada com a REN, e indica que o projeto evitará o consumo de 370 milhões de metros cúbicos de gás por ano, ao produzir eletricidade de base renovável, em vez de o sistema elétrico recorrer a centrais de ciclo combinado a gás.

O projeto agora denominado “Fernando Pessoa” foi inicialmente desenvolvido pelo empresa luso-espanhola Prosolia, com a designação The Happy Sun is Shining. A Iberdrola entrou no projeto numa fase já adiantada do seu desenvolvimento, dando músculo financeiro para a respetiva concretização.

O terreno do projeto é uma enorme área de eucaliptos, que darão agora lugar à central solar, com mais de 700 mil módulos fotovoltaicos, um empreendimento que, de acordo com a Iberdrola, empregará até 2500 pessoas na fase de construção.


“A instalação solar de Fernando Pessoa constitui um novo marco na Europa ao combinar as ambições de energia limpa com a geração de impactos ambientais e sociais positivos e tangíveis. Temos que reduzir a nossa exposição aos combustíveis fósseis. Orgulhamo-nos de continuar a apostar na construção de novas infraestruturas de energia limpa em Portugal, como já fizemos com a gigabateria Tâmega. A colaboração das autoridades portuguesas também foi fundamental para que este projeto chegue a esta fase em tempo recorde”, declarou, no comunicado, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán.

O complexo processo de licenciamento ambiental desta central de 1,2 GW obrigou os promotores a comprometer-se com a instalação de cortinas arbóreas em torno das áreas da central próximas de habitações e outras áreas edificadas.

A central terá uma potência similar à da já desativada central a carvão da EDP em Sines.

 :arrow: https://expresso.pt/economia/economia_energia/2023-01-31-Iberdrola-e-Prosolia-obtem-licenca-ambiental-para-construir-no-Alentejo-a-maior-central-solar-da-Europa-com-12-gigawatts-5e02c0ca
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Fevereiro 20, 2023, 06:38:48 am
IberBlue construirá un parque eólico flotante de 990 megavatios en Portugal

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2022/07/118_DOWN_1919x1280-1-800x534.jpeg)

Citar
IberBlue Wind ha anunciado sus planes para desarrollar el parque eólico marino flotante Botafogo frente a la costa de Figueira da Foz, en Portugal.

El parque eólico ocupará una superficie de 359 km2 y tendrá 55 aerogeneradores, cada uno con una capacidad de 18 MW, lo que hace un total de 990 MW de capacidad instalada.

El proyecto es muy similar al parque Nao Victoria, presentado el pasado mes de noviembre, y que la compañía, joint venture constituida por la compañía irlandesa Simply Blue Group, y las empresas españolas Proes Consultores y FF New Energy Ventures (FF NEV), planea construir en aguas andaluzas del Mar de Alborán.


El parque eólico marino de Botafogo se construirá sobre plataformas flotantes ancladas al lecho marino, lo que permitirá situarlo a 30-50 km de la costa para reducir su impacto visual.

La ejecución de este proyecto requiere una estrecha colaboración con las distintas partes interesadas. IberBlue Wind ya se ha comprometido con los puertos y las instituciones regionales y locales para garantizar que su proyecto se integre de la mejor manera posible en la región.

Figueira da Foz es una de las cinco zonas propuestas por el Gobierno portugués para la exploración de energías renovables en alta mar, y la elección de IberBlue Wind en esta zona se justifica por la combinación de su elevado potencial eólico, su infraestructura portuaria y su escaso impacto en otras actividades de la zona.

Adrián de Andrés, vicepresidente de IberBlue Wind ha declarado: “Figueira da Foz es una región con un gran potencial. Además de la gran fuerza del viento y de la infraestructura portuaria existente, está situada cerca del centro del país, donde existe una importante demanda de energía por parte de consumidores industriales y particulares.”


https://elperiodicodelaenergia.com/iberblue-construira-un-parque-eolico-flotante-de-990-megavatios-en-portugal/ (https://elperiodicodelaenergia.com/iberblue-construira-un-parque-eolico-flotante-de-990-megavatios-en-portugal/)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Abril 09, 2023, 12:20:35 am
Portugal vai ter uma pioneira plataforma eólica offshore flutuante

Uma das riquezas do nosso país é o mar. Águas profundas, agitadas, marés agressivas e atmosfera ventosa, um potencial cada vez mais apetecido pelas empresas que se dedicam aos projetos de captação das energias renováveis. Falámos há dias num projeto para retirar energia das ondas, o CorPower C4. Hoje trazemos aquela que será a pioneira plataforma eólica offshore flutuante.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/04/gazelle_portugal00.jpg)

Produção de energia eólica na costa de Portugal

A Gazelle Wind Power, é uma empresa de desenvolvimento de plataformas eólicas offshore flutuantes sediada em Dublin. A companhia está a associar-se à empresa portuguesa de desenvolvimento de energias renováveis WAM Horizon para pilotar a sua plataforma em Portugal. O nosso país pretende atingir 10 gigawatts (GW) de energia eólica offshore até 2030.

A Gazelle diz que a sua plataforma eólica flutuante offshore, concebida para águas profundas, é tanto modular como escalável, pelo que o fabrico e a montagem são rentáveis e eficientes.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/04/gazelle_portugal01.jpg)

Os seus componentes são menores e leves, reduzindo a necessidade de espaço em portos e estaleiros, e isso minimiza a necessidade de gruas. A infraestrutura portuária existente pode ser utilizada para desenvolver a plataforma da Gazelle quando esta for comercializada no futuro.

A empresas irlandesa diz que o design geométrico da sua plataforma tem menos de cinco graus, e "um passo de menos de 10 graus significa menos desgaste, menos manutenção e uma vida útil mais longa para o gerador de turbina eólica, o que se traduz em mais produção de energia e maior ROI".

https://rd.videos.sapo.pt/Bh2hr8s2ybVuJumUN1k7?jwsource=cl

A WAM Horizon, uma empresa portuguesa, tem uma vasta experiência na região. Adelino Costa Matos, presidente da WAM Horizon, esteve envolvido no primeiro projeto eólico flutuante comercial de grande escala em Portugal, o WindFloat Atlantic de 25 MW, o primeiro do seu género no país. Matos é também diretor não executivo no conselho de administração da Gazelle.

    O design inovador por detrás da plataforma Gazelle torna-a uma solução muito promissora para conduzir a indústria eólica offshore para o futuro, apoiando a visão a longo prazo da WAM Horizon para permitir a eólica offshore em grande escala. Estamos ansiosos por continuar a trabalhar com a equipa da Gazelle para fazer avançar este projeto-piloto e ter um impacto na transição de energia limpa.

Disse Adelino Costa Matos.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/portugal-vai-ter-uma-pioneira-plataforma-eolica-offshore-flutuante/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 13, 2023, 12:39:30 pm
https://twitter.com/KadriSimson/status/1656955813792030720?s=20
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Maio 15, 2023, 09:48:20 am
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Maio 15, 2023, 07:24:43 pm
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:

Confusión, lo muevo a donde debe. :G-beer2:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Maio 18, 2023, 01:32:41 pm
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:

Esto es aquí??..... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Récord de producción de solar fotovoltaica en Portugal en la segunda semana de mayo

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2022/11/fotonoticia_20221102114548_1920-1-800x600.jpg)

Citar
En la segunda semana de mayo, la producción fotovoltaica registró un máximo histórico horario en Portugal, sumándose a la racha de récords de esta tecnología en Europa durante 2023. En los mercados eléctricos, los precios se mantuvieron estables con tendencia al alza, excepto en el mercado MIBEL y en el nórdico donde los precios bajaron. El fin de semana se registraron horas con precios cero en MIBEL y negativos en los Países Bajos. Los futuros del gas registraron el precio más bajo desde julio de 2021.

Producción solar fotovoltaica y termoeléctrica
En la semana del 8 de mayo, la producción solar aumentó respecto a la semana anterior en la península ibérica, un 10% en Portugal y un 5,6% en España. En Portugal, durante el fin de semana se registraron las cuatro horas con la producción solar fotovoltaica más alta de la historia en este mercado, superándose los 1634 MWh en cada una de ellas.

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2023/05/20230515-AleaSoft-Perfil-produccion-solar-fotovoltaica-Europa-1200x836.png)

El récord histórico de producción máxima se registró el sábado 13 de mayo entre las 13:00 y las 14:00 con 1645 MWh generados con esta tecnología. En España peninsular, el 10 de mayo se registraron la tercera y cuarta producción solar fotovoltaica más altas de la historia entre las 13:00 y las 15:00, las cuales estuvieron por encima de los 15 100 MWh.

Sin embargo, en el resto de los mercados analizados por AleaSoft Energy Forecasting se registraron descensos de la producción solar, del 29% en Italia, del 21% en Francia y del 13% en Alemania.

Para la semana del 15 de mayo, las previsiones de producción solar de AleaSoft Energy Forecasting indican que la producción aumentará en Alemania pero que podría disminuir en España e Italia.

Producción eólica
En la segunda semana de mayo se registró un importante incremento de la producción eólica en Portugal, al aumentar un 89% respecto a la producción de la primera semana del mes. En los mercados español y francés la producción con esta tecnología también aumentó, un 39% en España y un 7,2% en Francia. Sin embargo, la producción eólica en Alemania se situó un 10% por debajo de la de la semana anterior, y en Italia un 4,2%.

Para la tercera semana de mayo, las previsiones de producción eólica de AleaSoft Energy Forecasting indican que la producción podría disminuir en la mayoría de los mercados analizados excepto en Italia.

(https://elperiodicodelaenergia.com/wp-content/uploads/2023/05/20230515-AleaSoft-Demanda-electricidad-paises-Europa-1200x836.png)

Demanda eléctrica
Durante la segunda semana de mayo, la demanda eléctrica aumentó respecto a la semana anterior en casi todos los mercados analizados. En gran medida este comportamiento se debió a la recuperación de la demanda después de que en la primera semana de mayo fuera festivo el día 1 en la mayoría de mercados. Las subidas estuvieron entre el 0,9% de Italia y el 11% de Países Bajos. Sin embargo, en Gran Bretaña, donde el lunes 8 de mayo continuaron los festejos con motivo de la coronación del Rey Carlos III, la demanda descendió un 0,2%.

En cuanto a las temperaturas medias, se registraron descensos respecto a la semana anterior en los mercados situados más al sur de Europa, España, Portugal, Francia e Italia, además de en Gran Bretaña, mientras que en el resto de los mercados las temperaturas aumentaron.

Para la semana del 15 de mayo, según las previsiones de demanda realizadas por AleaSoft Energy Forecasting, se espera que ésta aumente en los mercados europeos excepto en España, donde el 15 de mayo es festivo en Madrid, y en Alemania, Bélgica y Países Bajos, donde el 18 de mayo se celebra el Día de la Ascensión.


https://elperiodicodelaenergia.com/record-de-produccion-de-solar-fotovoltaica-en-portugal-en-la-segunda-semana-de-mayo/ (https://elperiodicodelaenergia.com/record-de-produccion-de-solar-fotovoltaica-en-portugal-en-la-segunda-semana-de-mayo/)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 20, 2023, 11:19:05 am
Renováveis Portugal tem um dos mais ambiciosos planos da Europa para as eólicas no mar. A tecnologia ainda não está madura. Mas o Governo está determinado em avançar

Eólica offshore: uma nova indústria à vista

INFOGRAFIAS JAIME FIGUEIREDO

O plano do Governo português é instalar 10 gigawatts (GW) de capacidade eólica no mar. E para Marco Alves, que há duas décadas acompanha o tema das energias renováveis offshore, é “uma grande ambição”. Se toda essa potência for instalada, estaremos a falar de 35 terawatts hora (TWh) por ano de produção, cerca de 75% do consumo elétrico nacional atual. E é exequível? “Eu acho que é exequível... mas quem é que vamos envolver?”, questiona o presidente do Wavec, um centro de investigação português fundado em 2003 e ligado inicialmente à energia das ondas, mas que depois estendeu a sua atuação às eólicas offshore. Para Marco Alves será importante o país atrair atores com experiência e capacidade para pôr em marcha uma nova fileira industrial.

Marco Alves admite que “é muito difícil” Portugal conseguir ter já em 2030 em operação os 10 GW ambicionados pelo Governo, devido ao tempo que projetos desta natureza levam a ser desenvolvidos. “Mas se chegarmos a 3 ou 4 GW em 2030 já considero uma grande vitória”, observa. Para o presidente executivo do Wavec, o leilão que Portugal realizará para atribuir as áreas de exploração terá de ser faseado, porque ainda não há uma cadeia de abastecimento preparada para entregar todos os equipamentos. “Não pode ser de outra maneira”, sublinha.

E assim será. “Serão lançados leilões sequenciais até se perfazer o objetivo de alcançar 10 GW. Uma proposta de calendarização e de potências a leiloar constará do relatório final do grupo de trabalho [criado em setembro de 2022], a ser entregue até 31 de maio”, contextualiza o Ministério do Ambiente, garantindo, em resposta a questões colocadas pelo Expresso, que “mantém o objetivo de realizar o leilão ainda este ano”.

O plano português para as eólicas no mar é uma oportunidade de investimento industrial de larga escala em vários portos. Se os 10 GW vierem a ser concretizados com turbinas de última geração, de 15 megawatts (MW), haverá necessidade de produzir plataformas e componentes para mais de 650 torres. O Governo português já sinalizou que pretende fazer da incorporação local um dos critérios de adjudicação das áreas marítimas a explorar. Isso trará empregos no fabrico dos equipamentos e na logística da montagem dos parques eólicos e, depois, na manutenção das infraestruturas. Em março, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, estimou em pelo menos €30 mil milhões o investimento que Portugal poderá atrair nas eólicas offshore.

EÓLICAS NO MAR

“Fizemos já três sessões sobre as áreas offshore e estreitámos a relação com as comunidades piscatórias”

Ana Fontoura Gouveia

Secretária de Estado da Energia e Clima

“Há um interesse muito grande dos investidores em olhar para Portugal”, nota Pedro Amaral Jorge, presidente da Apren — Associação Portuguesa de Energias Renováveis, que na próxima semana realiza em Lisboa uma conferência dedicada ao tema das renováveis oceânicas. Pedro Amaral Jorge realça que o grupo interno da Apren para acompanhar o tema das eólicas offshore arrancou com 11 empresas em setembro e hoje já conta com 22. Aí se incluem empresas como Ocean Winds (EDP/Engie), Galp, Iberdrola, Finerge, Orsted, Repsol, RWE, Total­Energies e Vestas, entre outras.

A secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, diz ao Expresso que tem mantido “um contacto muito próximo com a indústria”, que tem manifestado um “interesse muito forte” no leilão, com empresas “de várias geografias” de olho em Portugal. Mas o leilão também tem suscitado preocupação da indústria pesqueira, pelas restrições associadas aos futuros parques no mar. “Fizemos já três sessões públicas sobre as áreas [para as eólicas]. Estreitámos a relação com as comunidades piscatórias. Não faremos nada que não esteja alinhado com o interesse nacional”, afirma Ana Fontoura Gouveia.

A QUE CUSTO?

A confirmar-se, a eólica offshore será uma das maiores vagas de investimento estrangeiro no país das últimas décadas, criando, juntamente com os novos projetos de energia solar em terra, uma oferta abundante de energia renovável, muito acima das necessidades atuais do nosso sistema elétrico. Uma parte dessa energia responderá ao acréscimo de procura na mobilidade elétrica e nos edifícios, outra parte será canalizada para a produção de hidrogénio verde. Mas a que custo chegará a nova eletricidade vinda do mar?

Pedro Amaral Jorge, da Apren, defende que “a melhor forma de desenvolver estes projetos” são os CfD — Contracts for Differences, contratos em que o produtor recebe ou paga a diferença entre o preço de mercado a que comercializa a sua energia e um valor pré-acordado na adjudicação da área a explorar (o que lhe garante uma previsibilidade de receitas futuras). “Os projetos têm de ser o mais bancáveis possível”, defende o presidente da Apren. Mas as eólicas offshore em plataformas flutuantes ainda são uma tecnologia cara. Marco Alves, do Wavec, admite que “provavelmente há um custo que o consumidor vai ter de assumir”.

Segundo Luísa Amorim, analista da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), “o Governo português tem de considerar a atribuição de subsídios para garantir o sucesso dos leilões eólicos offshore”. “Mesmo em mercados eólicos offshore bem estabelecidos, como é o caso do Reino Unido, o Governo subsidia projetos de energia eólica flutuante, uma vez que este mercado se encontra numa fase inicial de desenvolvimento”, frisa a especialista em energia eólica.

Um estudo de 2021 dos investigadores Abel Martinez e Gregorio Iglesias (da University College Cork, da Irlanda) analisou o custo expectável da energia eólica em plataformas flutuantes na Europa. E estimou para Portugal um custo de €125 por megawatt hora (MWh). A título de comparação, o mercado de contratos futuros da eletricidade na Península Ibérica projeta preços em torno de €100 por MWh para 2024 e abaixo dos €60 a partir de 2027. Há semanas, João Peças Lopes, diretor associado do instituto InescTec, indicou que a industrialização das eólicas flutuantes deverá gerar economias de escala e permitir baixar o seu custo para perto de €50 por MWh.

Segundo Luísa Amorim, “espera-se que a energia eólica flutuante continue uma trajetória acentuada de redução de custos à medida que é ganho conhecimento operacional e os projetos aumentam em escala”. A BNEF está a trabalhar com o pressuposto de que projetos flutuantes que entrem em operação em 2030 impliquem investimentos de €3,7 milhões por MW, que recuarão para €3 milhões por MW em 2040.

Em boa parte do Norte da Europa, com menores profundidades de água, estão a ser construídos parques eólicos com estruturas fixas ao leito marinho, com custos mais baixos. Em 2022, o Reino Unido leiloou contratos para quase 7 GW de eólicas offshore garantindo-lhes preços da ordem de €44 por MWh (um dos projetos vencedores foi o parque Moray West, da Ocean Winds, empresa da EDP Renováveis e da Engie).

O custo nivelado da energia (LCOE na sigla em inglês para levelized cost of energy) é um indicador do preço a que a eletricidade precisará de ser vendida, ao longo da vida útil do ativo, para garantir a recuperação do investimento. E o mais recente relatório do banco de investimento Lazard, de abril, aponta para as eólicas offshore um LCOE de 72 a 140 dólares (€66 a €128) por MWh. O documento coloca-as num patamar mais caro do que a energia solar de larga escala, a eólica em terra e as centrais de ciclo combinado a gás natural, mas com preços competitivos face aos das centrais nucleares e das centrais a gás que operam em períodos de picos de procura.

DEMASIADA AMBIÇÃO?

Em Portugal, a maior parte das áreas marítimas a leiloar estarão afastadas da costa, a profundidades de água de 100 a 200 metros. As áreas propostas pelo grupo de trabalho criado pelo Governo somam mais de 3 mil quilómetros quadrados e foram recebidas, em sede de consulta pública, com alguma preocupação por parte da indústria pesqueira e de associações ambientalistas.

Francisco Ferreira, presidente da associação Zero, diz que uma linha vermelha deve ser a Rede Natura: estas áreas devem simplesmente ser excluídas dos perímetros a licitar. Por outro lado, defende que o leilão inclua “critérios além do preço”, o que pode passar por contrapartidas para as comunidades das regiões costeiras próximas das zonas a explorar. O presidente da Zero lamenta “algumas falhas” no processo de preparação, por parte do Governo, desta aposta nas eólicas offshore. “O grupo de trabalho nunca se reuniu com as associações do ambiente, que só foram ouvidas na consulta pública [após a apresentação da proposta de áreas]. O processo podia ser mais participado”, aponta.

Portugal é atualmente um dos países europeus em que a energia eólica mais pesa na produção de eletricidade (26%), apenas atrás de Reino Unido, Irlanda e Dinamarca (neste caso, a eólica contribuiu com 55% e boa parte foi offshore). Os relatórios da Windeurope mostram que nos últimos anos a maior parte da nova capacidade eólica na Europa tem sido instalada em terra. Mas as projeções da associação mostram uma aceleração até 2030, em especial dos projetos no mar. E os investidores internacionais estão atentos aos planos de vários países. O Reino Unido e a Alemanha destacam-se, com metas de 50 GW e 30 GW para 2030, respetivamente. Mas os 10 GW assumidos pelo Governo português batem as ambições de países de dimensão similar e vão muito além dos 3 GW admitidos até ao momento pela vizinha Espanha.

Terá Portugal demasiada ambição? A secretária de Estado da Energia e Clima considera que não, notando que “a definição de objetivos para eólicas offshore está a ser ajustada por vários países”. “Agora o nosso potencial de crescimento nas renováveis está na eólica offshore. É esse o caminho”, conclui a governante.

(https://images.impresa.pt/expresso/2023-05-18-graficos.jpg-faa0e404/original/mw-1920)

(https://images.impresa.pt/expresso/2023-05-18-mapa.jpg-40613328/original/mw-1920)

AS DIFERENTES SOLUÇÕES E ESTRUTURAS PARA EXPLORAR EÓLICAS NO MAR

FIXAÇÃO COM COLUNA As estruturas monopile, como são conhecidas em inglês, são colunas de aço fixas a uma fundação no leito marinho e indicadas para águas pouco profundas, normalmente até 30 metros. É uma das soluções mais simples e baratas (mas não é apropriada para as elevadas profundidades ao largo da costa portuguesa). Está muito presente nas eólicas no Mar do Norte.

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ESTRUTURA TIPO JACKET Bastante comuns no Mar do Norte, os jackets são estruturas metálicas indicadas para profundidades de água até 60 metros. A maior parte do equipamento fica submerso e fixo ao leito marinho e uma pequena parte fica acima da linha de água. Pelo peso e dimensão, têm de ser transportados em navios maiores, o que pode aumentar os custos logísticos.

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PLATAFORMA FLUTUANTE À medida que entramos em águas profundas torna-se tecnicamente inviável sustentar as torres eólicas em estruturas fixas. As plataformas do tipo barge (barcaça) são estruturas flutuantes que tendem a usar uma superfície de contacto com a água relativamente grande, para dar estabilidade à torre, e que estão amarradas por cabos ao leito marinho.

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TENSION LEGS Outra solução possível para eólicas no mar é a TLP (para tension legs platform), uma plataforma em que cada uma das colunas (ou pernas) da estrutura está presa ao leito marinho por cabos de aço em tensão. Após a colocação da torre eólica, a plataforma fica na sua maior parte submersa. É uma solução comum na indústria petrolífera e agora adaptada às eólicas offshore.

(https://images.impresa.pt/expresso/2023-05-18-4.jpg-77013105/original/mw-1920)

SEMISSUBMERSÍVEL As plataformas semissubmersíveis têm vários cilindros unidos entre si numa estrutura flutuante mas amarrada ao leito marinho. A tecnologia windfloat, da norte-americana Principle Power, é uma das soluções semissubmersíveis e foi a escolhida para o primeiro parque eólico offshore em Portugal, ao largo de Viana do Castelo, com três torres.


 :arrow: https://www.windfloat-atlantic.com/pt-pt/

(https://images.impresa.pt/expresso/2023-05-18-5.jpg-8be5965d/original/mw-1920)

https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2638/html/economia/temas/eolica-offshore-uma-nova-industria-a-vista
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Luso em Junho 16, 2023, 04:03:02 pm
De forma a cumprir as metas de descarbonização, o Ministério do Ambiente, decidiu recentemente, e em virtude do estado actual da Marinha Portuguesa, instalar um gerador no túmulo de Vasco da Gama.
A Direcção-Geral do Património Cultural já emitiu parecer favorável.


(https://www.rotasturisticas.com/imagens/fotos/pt/large/fotos_7345_lisbon_tumulo_de_vasco_da_gama_mosteiro_dos_jeronimos.jpg)

A fim de impedir riscos de sobrecarga, nenhuma autoridade civil e militar poderá estar presente na cerimónia de inauguração.
Prevê-se que a infraestrutura proporcione o abastecimento integral de energia eléctrica a 300.000 fogos.

Fonte: Agência Tusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Junho 17, 2023, 06:28:55 pm
Inovação na perfuração geotérmica profunda poderá trazer energia limpa ilimitada

A energia geotérmica é amplamente reconhecida como uma fonte de energia limpa, renovável e fiável. No entanto, todo o seu potencial é limitado pela distribuição geográfica de rochas de alta temperatura perto da superfície. A evolução tecnológica poderá fazer deste recurso natural uma solução para extrair energia limpa, barata e ilimitada.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/06/geotermico_furo00.jpg)

Energia geotérmica poderá ser muito barata e global

A GA Drilling, uma empresa de tecnologia geotérmica sediada em Houston, fez um avanço significativo na perfuração geotérmica profunda com a demonstração pública bem sucedida da sua inovadora ferramenta de perfuração, o ANCHORBIT.

O teste, efetuado em colaboração com a Nabors Industries Ltd. no seu centro tecnológico de Houston, demonstrou a capacidade da ferramenta para duplicar a velocidade de perfuração e prolongar a vida útil da broca em formações duras e abrasivas. Estes avanços têm o potencial de reduzir significativamente o custo da perfuração geotérmica profunda, remover barreiras financeiras e expandir o acesso global à energia geotérmica.

O sucesso da GA Drilling na tecnologia geotérmica contribui para alcançar os objetivos de descarbonização e oferece uma solução viável para reequipar as centrais elétricas alimentadas a carvão com utilização intensiva de carbono, reduzindo as emissões e reforçando a independência energética dos combustíveis fósseis em todo o mundo.

Este empresa é pioneira em técnicas avançadas de perfuração utilizando tecnologias de plasma e termomecânicas.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/06/geotermico_furo.jpg)

O que é a tecnologia ANCHORBIT?

O ANCHORBIT foi concebido para permitir a perfuração profunda em formações duras e de alta temperatura, em comparação com a perfuração em poços pouco profundos.

A tecnologia visa penetrar em rochas cristalinas a uma profundidade superior a 5 km a altas velocidades, aproveitando a água quente da crosta terrestre para gerar energia limpa e convertê-la em eletricidade.

Este sistema traz tecnologias inovadoras na perfuração profunda que melhora a estabilidade e evita vibrações durante as operações de perfuração em rochas duras e de alta temperatura, tipicamente encontradas em projetos geotérmicos profundos.

https://rd.videos.sapo.pt/iRCfokwQhMEH1VomTReq?jwsource=cl

Ao estabilizar a broca no furo e ao permitir a adição de peso à broca, o ANCHORBIT pode duplicar a taxa de penetração e prolongar a vida útil da broca. Isto representa uma melhoria significativa em relação aos métodos de perfuração atuais que sofrem de vibrações, taxas de penetração lentas e mudanças frequentes da broca nestas condições difíceis.

A relação custo-eficácia do ANCHORBIT integra-se perfeitamente nas técnicas convencionais de perfuração rotativa para tornar os projetos geotérmicos economicamente viáveis, aumentando a sua tentacularidade a países que até hoje não tinham como viabilizar este tipo de energia.

A ferramenta também foi concebida para ser utilizada em conjunto com a tecnologia PLASMABIT da GA Drilling, que aumenta ainda mais as capacidades de perfuração na indústria geotérmica. Com o ANCHORBIT, a GA Drilling pretende melhorar a economia da perfuração, acelerar a comercialização e permitir a implementação em larga escala de projetos geotérmicos.

Ao desenvolver tecnologias inovadoras, a empresa está a abrir caminho para aceder a fontes de energia geotérmica profunda a nível global, fornecendo terawatts de energia limpa a partir de profundidades sem precedentes e revolucionando a indústria geotérmica.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/inovacao-na-perfuracao-geotermica-profunda-podera-trazer-energia-limpa-ilimitada/

Não poderíamos aproveitar para diversificarmos as nossas fontes de energia?
Não sei a rentabilidade de um sistema destes, mas com apoio da UE, pode ser interessante!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 03, 2023, 05:06:02 pm
Ilha da Madeira otimiza gestão da água apostando nas energias renováveis


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 04, 2023, 03:15:57 pm

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 16, 2023, 05:25:45 pm
Fundo Ambiental: Já se pode candidatar ao apoio à eficiência energética da sua casa

O novo programa de apoio à eficiência energética de residências de habitação permanente abriu hoje, dia 16 de agosto. Este apoio vai financiar 85% da substituição de janelas, instalação de painéis fotovoltaicos e isolamentos de base natural.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/08/paineis-solares-1-720x405.jpg)

O novo Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 terá uma dotação total de 100 milhões de euros, sendo que este primeiro aviso vai mobilizar 30 milhões de euros, para candidaturas a submeter entre dia 16 de agosto e 31 de outubro.

Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, anunciou a 18 de julho um novo programa de apoio à eficiência energética dos edifícios residenciais para financiar a 85% a substituição de janelas e instalação de painéis fotovoltaicos, isolamentos de base natural, entre outros, sendo que só serão considerados elegíveis imóveis de habitação permanente.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/08/fundo-ambiental-720x405.jpg)

O aviso de abertura de concurso publicado no site do Fundo Ambiental refere que o apoio é destinado a intervenções de substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a A+; a aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia renovável, de classe energética A+ ou superior; a instalação de sistemas fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo, com ou sem armazenamento; e intervenções que visem a eficiência hídrica.

A acrescentar, as candidaturas relativas a edifícios localizados fora dos distritos de Lisboa e Porto têm uma majoração de 10% no limite máximo de incentivo por tipologia de intervenção.

Se o montante apoiado por beneficiário seja igual ou superior a 5000 euros, o candidato tem obrigatoriamente de apresentar o certificado energético do imóvel, antes e após execução.

https://pplware.sapo.pt/planeta/fundo-ambiental-ja-se-pode-candidatar-ao-apoio-a-eficiencia-energetica-da-sua-casa/

A notícia é excelente, mas................... só são elegíveis imóveis construídos até Dezembro de 2006!!!!!  :-\

Fica aqui o link: https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/c13-eficiencia-energetica-em-edificios/05c13-i012023-paes-2023-1-aviso.aspx
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 21, 2023, 08:52:51 am
(https://images4.imagebam.com/30/8e/67/MEP2MVP_o.jpg)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 27, 2023, 09:57:47 am
Conseguiremos ter eletricidade 100% renovável?

Miguel PradoJornalista

18 MAIO 2023 12:58
Bom dia.


Enquanto lê este texto provavelmente não se questionará sobre se, neste instante, a eletricidade que mantém o seu computador ligado à corrente é totalmente verde, ou de onde virá, daqui a umas horas, a energia de que precisará para recarregar a bateria do seu smartphone. Dentro de uns anos, para os mais otimistas, ou dentro de umas décadas, para os mais conservadores, a questão já nem se colocará, pois toda a eletricidade que consumirmos será verde. Será?



O Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030 não aponta ainda o horizonte para um sistema elétrico 100% renovável em Portugal, embora o Roteiro para a Neutralidade Carbónica fixe essa fasquia no ano 2050. Mas o PNEC está em revisão (ainda esta quarta-feira a secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, foi a Silves para a segunda assembleia participativa desse processo de atualização). E essa reformulação ajudar-nos-á a perceber quão perto ou longe estamos afinal de um sistema elétrico 100% verde.


A questão é complexa. O PNEC atualmente em vigor estabeleceu o objetivo de em 2030 Portugal ter pelo menos 80% da sua eletricidade proveniente de fontes renováveis, mas entretanto o Governo já assumiu que irá trabalhar com o objetivo de que os 80% sejam alcançados já em 2026 (vale a pena lembrar que em 2022, um ano de seca, as renováveis ficaram pelos 57%, segundo a REN, ou pelos 61%, na contagem da Direção-Geral de Energia e Geologia seguindo os critérios da diretiva comunitária 2018/2001).


Para essa antecipação da meta de 80% para 2026 contribui, naturalmente, a perspetiva de aceleração das instalações de projetos de energia limpa pelo país fora, o que está, de facto, a acontecer, quer com a entrada em operação do complexo hidroelétrico do Tâmega, quer com a construção de grandes centrais solares, quer ainda com o forte interesse pelas soluções de autoconsumo fotovoltaico, e ainda por alguns projetos de reforço de potência de parques eólicos já operacionais.


Mas construir um sistema elétrico 100% renovável é desafiante, sobretudo em sistemas de maior dimensão e que foram desenhados para viverem interligados com outras redes elétricas de mercados vizinhos. Não é impossível conceber sistemas totalmente assentes em energias limpas. A Islândia, que o primeiro-ministro visitou há dias, tem praticamente toda a sua eletricidade proveniente de fontes renováveis (cerca de 70% hídrica e 30% geotérmica). Mas, sendo uma ilha, a total exposição a estas duas fontes tem uma implicação: em alguns momentos críticos a rede elétrica tem de ativar as opções de curtailment, isto é, de interrupção do abastecimento a determinados consumidores.


Gerir uma ilha de 380 mil habitantes é bem diferente de administrar um sistema elétrico que serve 10 milhões de pessoas. E há diferenças relevantes entre operar uma rede assente em duas fontes de produção de eletricidade e um sistema que explora três ou quatro recursos de referência, com uma crescente penetração da produção descentralizada e a perspetiva de poder vir a recorrer ao uso de baterias em larga escala.


Há dias, o protesto “Parar o gás”, em Sines, defendeu que Portugal abandone a utilização de gás natural, propondo (ou exigindo) 100% de eletricidade renovável em 2025. Para tal, o movimento apoia-se numa proposta da iniciativa Empregos pelo Clima que reduz a zero a produção de eletricidade a partir do gás, mas também as importações (de Espanha), compensando-o com um aumento da produção eólica (de 13 para 25 terawatt hora, TWh, por ano) e da produção fotovoltaica (de 3 para 19 TWh). Para tal, os autores da proposta estimam a necessidade de adicionar ao sistema elétrico 3300 megawatts (MW) de potência eólica e 9000 MW de potência fotovoltaica face às capacidades que existiam em 2021. E assumem como possível fazê-lo até 2025.


Na última década e meia Portugal fez uma caminhada assinalável na incorporação de renováveis na eletricidade, passando de menos de 30% em 2006 para cerca de 60% atualmente.

Conseguiremos ter eletricidade 100% renovável?
Este crescimento foi fruto de uma aposta centrada nas eólicas (de que resultou, vale a pena lembrar, um cluster industrial que ainda hoje existe e exporta componentes para vários mercados) e nas hídricas. O investimento mais recente em centrais solares de larga escala é o próximo grande salto na quota das renováveis, a que se poderá seguir, após 2030, o arranque das eólicas offshore. Mas pensar em 100% de eletricidade verde dentro de dois anos é irrealista.


Um dos pontos críticos (e que inviabilizam, na prática, a ambição de 100% de eletricidade renovável em 2025) é a difícil realidade do desenvolvimento de projetos de energia de larga escala: nem por sombras o licenciamento de grandes centrais solares e parques eólicos será tão rápido que permita num par de anos (leia-se: um estalar de dedos no setor energético) instalar os volumes de capacidade previstos como necessários para eliminar o recurso ao gás natural. A verdade é que qualquer licenciamento de uma central fotovoltaica de grande dimensão é ainda moroso (mesmo depois da aprovação do chamado Simplex Ambiental), sendo o mesmo verdade para um projeto eólico.


O projeto fotovoltaico Fernando Pessoa (inicialmente designado The Happy Sun is Shining) deve ficar pronto em 2025, segundo a projeção dos promotores (a Iberdrola e a Prosolia), disponibilizando ao sistema elétrico a maior central solar da Europa, com 1,2 gigawatts. Mas para trás, mesmo assumindo que aquela previsão se cumpre, fica um trabalho de sete anos, desde que, em 2018, os promotores iniciaram os estudos ambientais (só no início de 2023 a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a declaração de impacto ambiental favorável, e condicionada).


Pensar num sistema elétrico 100% renovável e livre de geração fóssil ou de importações de outros países é um exercício complexo. Não basta calcular o número médio de horas de produção de uma determinada potência fotovoltaica e de uma certa capacidade eólica para encontrar o número mágico de megawatts verdes de que o sistema elétrico precisará para deixar de recorrer a centrais de ciclo combinado alimentadas a gás natural.


Embora o histórico da produção eólica em Portugal nos ofereça um volume de energia sem grandes variações de ano para ano, a verdade é que essa geração apresenta uma elevada volatilidade, não apenas de mês para mês, mas de dia para dia e também numa base intradiária. Por seu lado, a produção fotovoltaica oferece um perfil de produção razoavelmente previsível desde o raiar ao pôr do sol, que permite projetar o volume de energia que uma determinada central solar poderá produzir ao longo do ano, no inverno, no verão, seja para suprir diretamente um ponto de consumo ou para injetar energia na rede.


Mas a instalação de nova capacidade solar e eólica levará a que em muitos momentos o país seja excedentário em eletricidade renovável (sendo conveniente ter baterias para armazenar essa energia ou centrais hidroelétricas com bombagem reversível para a aproveitar) e a que em muitas outras horas o sistema seja deficitário (e aí ou tem baterias e água suficiente ou importa da vizinha Espanha… ou, ainda, poderá ter capacidade de geração alimentada com gases renováveis ou hidrogénio, em alternativa ao gás natural).


Quanto maiores e mais diversificados (na oferta e na procura) forem os sistemas elétricos, mais desafiante se tornará o objetivo de os tornar 100% verdes.


Um estudo publicado em 2017 por investigadores da Austrália e dos Estados Unidos da América manifestava o seu ceticismo quanto à exequibilidade de alcançar os 100%. “Embora muitos modelos tenham sido publicados alegando provar que um sistema elétrico 100% renovável é alcançável, não há prova empírica ou histórica que demonstre que tais sistemas são de facto exequíveis”, pode ler-se na introdução do trabalho, que analisou 24 outros estudos, concluindo que nenhum dava provas de passar em quatro critérios-chave que, no entendimento dos autores, seriam estratégicos para concluir pela viabilidade de 100% de renováveis.

Os critérios assentavam na consistência com as previsões de evolução da procura, simulação de oferta em diferentes períodos horários e sujeita a eventos climatéricos extremos, identificação detalhada dos requisitos da rede de distribuição e transporte de eletricidade e ainda a consideração de serviços de sistema (serviços técnicos que podem ser prestados por produtores e consumidores para assegurar flexibilidade e ajudar o operador da rede elétrica a manter a continuidade e estabilidade do abastecimento).

Mais recentemente, no final de 2021, um outro trabalho académico simulou uma pequena rede para uma cidade do Texas, nos Estados Unidos da América, projetando a sua capacidade para operar exclusivamente com eletricidade eólica e solar e com baterias, e funcionando isolada da rede da região.


Tem havido ao longo dos anos e pelo mundo fora abundante investigação sobre este tema. É o caso de um projeto financiado pelo programa Horizon 2020, envolvendo mais de uma dezena de investigadores (incluindo de Portugal) no estudo das necessidades de desenho de mercado para um sistema elétrico quase 100% renovável. É que, ainda que possa ser tecnicamente viável (com a combinação certa de fontes como a eólica e solar, de armazenagem hídrica e de baterias, entre outros recursos), a total descarbonização da eletricidade irá requerer condições regulatórias e económicas para poder acontecer.


Esse projeto, denominado TradeRES, é liderado pelo LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia, e já publicou, entre outros documentos, um relatório que pode ser consultado aqui, e que chama a atenção para as diferentes dimensões que devem ser consideradas para viabilizar a aposta em sistemas 100% renováveis, desde os períodos de contratação de curto prazo no mercado grossista, passando pela gestão de constrangimentos na rede de transporte, pela estratégia de preços e incentivos para produtores e consumidores, e pelos esquemas tarifários que ajudem a gerir melhor as redes de distribuição, além de uma reforma dos serviços de sistema.


Agora será ainda necessário que, da academia para a indústria, das ideias para a realidade, seja percorrido o caminho para que efetivamente a visão de um sistema elétrico 100% renovável possa concretizar-se.


Quanto custará ter capacidade excedentária de painéis solares para cobrir um maior volume de consumo durante o dia? Qual o preço a pagar pelas baterias de lítio que armazenarão o excesso de eletricidade face à procura num dado período? Valerá a pena converter centrais a gás para queimarem apenas hidrogénio verde? Ou as baterias e as albufeiras das barragens serão suficientes para garantir segurança de abastecimento? E quão disponíveis estamos, enquanto consumidores, para aceitarmos ficar sem eletricidade durante um par de horas, para que a rede elétrica como um todo não tenha um apagão? E será que o desenvolvimento de parques eólicos offshore com uma potência de 10 gigawatts (GW), quase metade da capacidade de geração atual do sistema elétrico nacional, pode ter um papel decisivo para ajudar a garantir uma eletricidade 100% renovável em Portugal?


São muitas perguntas, que sinalizam a amplitude do desafio de equacionar um sistema totalmente assente em fontes renováveis. O caminho para lá chegar promete não ser fácil.

DESCODIFICANDO


Curtailment. No setor elétrico designa o ato de reduzir ou interromper a produção de determinadas unidades de geração quando há demasiada eletricidade a ser injetada na rede face ao consumo nesse momento (ou, inversamente, de reduzir o consumo quando há uma escassez de capacidade de produção). O curtailment, determinado por questões técnicas (e não pela mera gestão comercial que leva o dono de uma central a produzir mais ou menos a cada hora porque o preço é mais ou menos atrativo), pode ser mais frequente para produtores eólicos ou solares, quando a sua geração de energia é excecionalmente elevada e não consegue ser absorvida pela procura nem escoada pelas interligações existentes com os países vizinhos.




A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Públicos colocou em consulta pública (até 20 de junho) o plano decenal da REN – Redes Energéticas Nacionais para as infraestruturas de gás natural, para o período de 2024 a 2033. O novo plano, que resumimos aqui no Expresso, contempla quase 600 milhões de euros de investimentos ligados ao hidrogénio verde. O documento, que pode ser consultado aqui, tem informação detalhada sobre os investimentos que a REN propõe realizar e como irão onerar os consumidores de gás, caso sejam aprovados pelo Estado.

https://expresso.pt/newsletters/expresso-energia/2023-05-18-Conseguiremos-ter-eletricidade-100-renovavel--0795c2e2
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 10, 2023, 01:02:40 pm
Conferência Equilíbrio Carbónico e Energias Limpas


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Novembro 26, 2023, 09:21:52 am
Parabens

Nuevo récord mundial: Portugal produce durante seis días más energía renovable que la que ha consumido

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No tenemos que viajar demasiado lejos para conocer ejemplos de cómo las energías renovables, que resultan fundamentales a la hora de aminorar el cambio climático, pueden conducir a un sistema de producción de energía que supere las necesidades de todo un país. Portugal ha conseguido este logro y, a continuación, te contamos todas sus claves.

La compañía Redes Energéticas Nacionais de Portugal ha publicado un comunicado en el que exponen un hecho histórico en la producción de energías renovables en el país vecino: han conseguido producir energía, a través de métodos sostenibles, que excede al consumo de los hogares y las industrias del país durante 149 horas consecutivas. O lo que es lo mismo, han conseguido generar más energía de la que gastan durante más de 6 días.


Para concretar aún más los hechos, el comunicado asegura que entre el día 31 de octubre, a partir de las 04:00 horas de la madrugada, y el día 6 de noviembre, a las 09:00 de la mañana, se consiguieron generar 1.102 GWh, lo que supuso sobrepasar ampliamente el consumo de electricidad en todo el país, que durante dicho período fue de 840 GWh. Por cierto, el récord anterior fue alcanzado en el año 2019, con 131 horas de saldo energético positivo.


Este récord, además, no ha sido el único que Portugal ha conseguido establecer. Entre el 31 de octubre y el 6 de noviembre, durante 131 horas consecutivas, la producción de electricidad procedente de energías renovables superó las necesidades del Sistema Eléctrico Nacional y sin tener que recurrir a las centrales termoeléctricas, sobre todo hablando de las centrales de gas natural de ciclo combinado.

Por si esto fuese poco, entre el 1 y el 5 de noviembre y durante 95 horas consecutivas, la producción de electricidad de energías renovables superó el consumo eléctrico sin tener que recurrir a las centrales de gas natural de ciclo combinado. De hecho, Portugal pudo exportar el excedente de energía a España y superar el anterior récord, establecido en 2018, con 52 horas consecutivas.

https://www.mundodeportivo.com/urbantecno/ciencia/nuevo-record-mundial-portugal-produce-durante-seis-dias-mas-energia-renovable-que-la-que-ha-consumido (https://www.mundodeportivo.com/urbantecno/ciencia/nuevo-record-mundial-portugal-produce-durante-seis-dias-mas-energia-renovable-que-la-que-ha-consumido)