Reestruturando o Exército Português

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Miguel

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exercito XXI
« Responder #15 em: Novembro 15, 2004, 09:25:51 pm »
caros amigos aqui esta a minha proposta considerando
 que somos um pais com poucos meios.


BRIGADA AEROTRANSPORTADA

3 Batalhoes Paras com cada um:
   3 companhias 120h com VBR,G36,MG3,AT4/LAW
   1 companhia comando apoio com pelotao morteiros 81mm

1 Esquadrao Anti-Carro 120h com 18 MILAN e depois JAVELIN

1 Companhia Engenharia 120h

1 Bateria AntiAerea 120h com 18 STINGERS

1 Companhia Transmissoes Comando 120h

1 Grupo Artilharia 480h com 18 obuses 105mm

1 Batalhao LOGistico 480h

BRIGADA FUZILEIROS
organisacao identica a Brigada Aerotransportada
mas com capacidade AMPHIBIA

BRIGADA MECANIZADA

3 Batalhoes Mecanizados cada um com:
   1 companhia carros combate M60tts
   2 companhias atiradores M113,G36,LAW,MG3
   1 companhia comando servicios

1 esquadrao anti-carro com 18 TOW
1 companhia engenharia
1 bataria antiaerea com 18 CHAPPARAL(lançadores)
1 companhia transmisoes

1 Grupo Artilharia com 18 M109

1 Batalhao Logistico

REGIMENTO COMANDOS/OPERACOES ESPECIAIS
500 HOMENS
 

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Janus

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« Responder #16 em: Novembro 17, 2004, 06:07:57 pm »
É uma idea interessante.  Nos USA, como sabem, o uso de armas e a prática do tiro desportivo por civis tem uma longa tradição desde antes dos tempos da guerra da independência.  Ainda hoje o governo federal vende Garands e Springfields de estoques militares diretamente para o público, assim como munição, contanto que o comprador seja cidadão americano, tenha registo criminal “limpo” e pertença a um clube de tiro.
 

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dremanu

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« Responder #17 em: Novembro 18, 2004, 11:14:04 pm »
O uso de milícias não é uma invenção radical. Já nos tempos dos primórdios da nação, e até antes, existiam populações armadas, e povoamentos preparados para lidar com invasões, ou incursões militares vindas ou de Castela, ou dos mouros.

Criar este tipo de milícias hoje em dia, é simplesmente seguir uma tradição secular, e que é compartilhada por várias culturas. No início da Républica Romana, o exército Romano era formado por cidadãos de Roma que tinham que se equipar por conta própria, e estarem prontos para irem lutar em defesa da cidade. Não era um exército professional, só passou a ser quando os Romanos construiram um império que requeria um exército permanente para defesa do território.

E se olharmos também para o exemplo dos Lusitanos, naquela altura em que lutaram contra os Romanos, e antes, nem governo existia, era tudo chefes tribaís, mas as povoações estavam armadas e prontas a lutar contra invasores. Basta olharmos para a existência dos castros para entender que tinha-se a consciência da defesa do território.

Portugal é herdeiro de uma cultura guerreira, e não é errado facilitar a quem quer, a oportunidade de se treinar e praticar a arte da guerra, sem precisar de o fazer num regime full-time.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Miguel

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« Responder #18 em: Novembro 19, 2004, 11:59:11 am »
caros amigos

existe rumores, de fusão da Brigada Aerostransportada, com a BLI?
para transformarem-se em FRR?alguém sabe mais?
obrigado

cumprimentos
 

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Yosy

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« Responder #19 em: Dezembro 19, 2004, 07:06:35 pm »
Citação de: "dremanu"
O uso de milícias não é uma invenção radical. Já nos tempos dos primórdios da nação, e até antes, existiam populações armadas, e povoamentos preparados para lidar com invasões, ou incursões militares vindas ou de Castela, ou dos mouros.

Criar este tipo de milícias hoje em dia, é simplesmente seguir uma tradição secular, e que é compartilhada por várias culturas. No início da Républica Romana, o exército Romano era formado por cidadãos de Roma que tinham que se equipar por conta própria, e estarem prontos para irem lutar em defesa da cidade. Não era um exército professional, só passou a ser quando os Romanos construiram um império que requeria um exército permanente para defesa do território.

E se olharmos também para o exemplo dos Lusitanos, naquela altura em que lutaram contra os Romanos, e antes, nem governo existia, era tudo chefes tribaís, mas as povoações estavam armadas e prontas a lutar contra invasores. Basta olharmos para a existência dos castros para entender que tinha-se a consciência da defesa do território.

Portugal é herdeiro de uma cultura guerreira, e não é errado facilitar a quem quer, a oportunidade de se treinar e praticar a arte da guerra, sem precisar de o fazer num regime full-time.


Concordo. O povo portugues sempre teve um grande desejo de independencia. Até antes dos Romanos cá chegarem, as populações que habitavam o nosso território eram consideravelmente diferentes do resto da população da Ibéria. Em caso de invasão de Portugal, é mais importante transmitir "know-how" à população do que andar a distribuir G-3s. Um "molotov" só precisa de uma garrafa de vidro, um líquido inflamável, um pedaço de pano e um isqueiro! É possível, usando produtos domésticos, criar "armas" (ou algo do genero) que sirva para assediar o inimigo.
 

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Miguel

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« Responder #20 em: Julho 24, 2005, 09:16:27 pm »
Citação de: "Miguel"
caros amigos

existe rumores, de fusão da Brigada Aerostransportada, com a BLI?
para transformarem-se em FRR?alguém sabe mais?
obrigado

cumprimentos


desde maio 2005 o GAC da BAI deixou de existir

o RA5 passou a ser unidade instrução
o RA4 passou a ser unidade operacional com GAC/ para a Brig Int

igualmente

o RC6 unidade instruç~&o
0 RC3 ERec da Brig Int

conclusão

a) BAI deixou de ser Independente
b) fusão dos meios apoio das BLI e BAI

 :roll:
 

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sturzas

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Organização do Exército Português
« Responder #21 em: Julho 25, 2005, 03:32:53 pm »
Antes de mais apresentações. Sendo um "aficionado" de assuntos militares tento com este meu 1º post, participar em todas as discussões deste forum.

De acordo com entrevista concedida pelo Chefe de Estado-Maior do Exército, General Luís Vasco Valença, ao Jornal do Exército em Novembro de 2004, sobre a directiva para a Transformação do novo modelo Organizacional do Exército Português passo a citar:

"No referente à Brigada Mecanizada, prevemos ter um Agrupamento Mecanizado em High Readness Force (HRF) categoria 3 (10 dias de prontidão), em Janeiro de 2005, e prosseguir esse esforço com o Esquadrão de Reconhecimento e um terço das unidades de apoio de combate e de apoio de serviços, também como HRF, categorias 3 a 5 (30 dias de prontidão), em Janeiro de 2006. Daí para a frente é preciso que a revisão da LPM assegure recursos que ainda não estão disponibilizados.

A Brigada de Intervenção, terá um Batalhão de Infantaria em HRF 3 em janeiro de 2008 e toda a Brigada está em HRF 5 em Janeiro de 2010.

Quanto à Brigada de Reacção Rápida, contamos ter um Batalhão de Pára-quedistas em HRF 3, em Janeiro de 2005, o 2º Batalhão Pára-quedista, as duas Companhias de Comandos e as Operações Especiais em HRF 3, em Janeiro de 2006, o Batalhão de Apoio Aeroterrestre em HRF 3, em Janeiro de 2007 e toda a Brigada com o mesmo estatuto em Janeiro de 2008, apenas com reserva da unidade de aviação, cuja prontidão completa não acontecerá antes de 2011"

Da análise desta entrevista podemos concluir que:

1 - A Brigada Mecanizada continuará a ser o parente mais pobre do Exército, continuando-se a adiar o reequipamento das suas unidades orgênicas.

2 - A Brigada Ligeira de Intervenção, passar-se-á a denominar Brigada de Intervenção, ficando constituída como unidade de infantaria blindada (penso que as novas VBR) serão maioritariamente atribuídas a esta unidade.

3 - A Brigada Aerotransportada Independente, passa-se a denominar Brigada de Reacção Rápida; o 3º BIPára deverá ser desactivado, sendo incorporadas organicamente as 2 Cª de Comandos, Elementos de Operações Especiais (CIOE - DOE Destacamento de Operações Especiais), o BAAT deixará de fazer parte do CTAT, passando a ser parte  integrante da Brigada (Recorda-se que os Precursores estão englobados organicamente neste batalhão), bem como o futuro GALE quando estiver aprontado deverá fazer parte da Brigada.

Assim sendo a Força Operacional do Exército Português ficará composta por uma Brigada  Mecanizada (Pesada), uma Brigada Blindada (Ligeira) e uma Brigada Aeromovél que comportará pára-quedistas, comandos, rangers e cavalaria aérea. Deste modo o que o Miguel tem toda a lógica: O RC3 passará para a Brigada de Intervenção, o ERec da Ex-BAI deixará de existir, passando o reconhecimento a ser feito por Patrulhas de Longo Raio de Acção, Prec's, etc, assim como o apoio de fogos, que dada a natureza do novo tipo de Brigada deixará de ser as Bocas de Fogo para serem morteiros, por exemplo.

Ficando à espera das vossas conclusões, cumprimentos,

A. Rodrigues

[/i]
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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Luso

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« Responder #22 em: Julho 25, 2005, 05:24:38 pm »
Seja bem vindo Sturzas!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Miguel

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« Responder #23 em: Julho 25, 2005, 07:01:59 pm »
:cry:

quero lembrar que afinal quando os Paras pertenciam a FAP
a BriParas era aquilo que sera a Futura BRRapida
para lembrar as cabeças havia
3 BatParasLigeiros
1 ERec com FAV
1 CACar
1 CEng
1 BAA
1 CMorteirosPesados
1 BapSvs
1 CPrecsSogas
e ainda cães guerrra etc.... num total de
- 2000Homens
- 18 Fast Atack Vehicules com LG40mm e Metre12.7
- 18 Milan
- 54 carl gustav
- 12 morteiros 120mm
- 18 morteiros81
- morteiretes60
- 6 StingerAA
etc...

conclusão:
andamos pra traz :?

eu continuo de não acreditar na capacidade de organização dos nossos generais do exército

alias temos 40 generais para um exército com quantas divisões???
 

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Miguel

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« Responder #24 em: Julho 25, 2005, 07:12:05 pm »
por volta de 2010 o Exército sera constituido por:
INFANTARIA:
2 Batalhões Paras (infantaria ligeira)
2 Bat Infantaria com VBRodas
2 Bat Mecanizados

CAVALARIA:
1 GCC (Tanques) cavalaria
1 GALE(Hélis) cavalaria

ARTILHARIA:
1 GAC com 18M109A5
1 GAC com 18M119lightgun

FORCAS ESPECIAIS:
1 Bat Comandos (2 cias combate+1 cia instr+1 CCS)
1 BEOE(1 cia OEs+1CIOE)
 

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typhonman

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« Responder #25 em: Julho 25, 2005, 08:49:38 pm »
Falou-se em misseis SPIKE para a Marinha, alguem sabe de alguma coisa para o exército?
 

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papatango

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« Responder #26 em: Julho 25, 2005, 09:10:37 pm »
Em primeiro lugar: Seja bem vindo Sturzas.

A Brigada Ligeira de Intervenção passar a chamar-se Brigada de Intervenção, (com as consequentes alterações) faz do meu ponto de vista todo o sentido.

Na realidade o tipo de “estratificação” das unidades deve condizer com o seu estado de prontidão e capacidade para entrar em acção.

A BLI, como está, nem é carne nem é peixe.

Tudo o que altere as estruturas das Forças Armadas, no sentido de mudar comandos e unidades, é positivo, sendo apenas pena que seja tão lento.

Torna-se também evidente que a Brigada Mecanizada será o parente pobre.

Na primeira linha estão as unidades com capacidade aerotransportada, depois as unidades ligeiras com alguma capacidade aerotransportada, mas que podem e tendem a ser transportadas no NavPol, e finalmente a Brigada Mecanizada que deverá restringir-se à defesa territorial, embora eu ache que não serve para nada, porque o território não se defende com M-60 nem mesmo com Leopard-2.

Faz sentido. A questão é que acho que continuará  a haver unidades a mais, que não serão extintas por razões políticas.

Cumprimentos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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tsahal

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SPIKE.
« Responder #27 em: Julho 26, 2005, 12:10:39 am »
Os misseis SPIKE serao usados pelas PANDUR 2 dos Fuzileiros, assim de momento nao me lembro muito bem mas acho que serao duas PANDUR com misseis SPIKE e equipamentos proveniented da Elbit. As PANDUR 2 do Exercito utilizarao material da Raytheon.
 

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typhonman

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« Responder #28 em: Julho 26, 2005, 12:46:32 am »
Ou seja vamos utilizar diferentes misseis anti carro no exercito e na marinha?

Não seria boa ideia equipar também os paraquedistas infantaria e mesmo as forças especiais com os misseis SPIKE SPIKE/ER quantos lançadores e misseis se deveriam comprar?

O exército que missil anti carro vai utilizar? TOW nos pandur?
 

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Cabeça de Martelo

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Exército
« Responder #29 em: Julho 26, 2005, 05:17:20 pm »
Estou com algumas e se vocês pudessem tirarem-mas isso seria óptimo!
Em relação ao artigo mencionado acerca dos Páras e dessas brigada chamada de Reacção Rápida eu acho que é mais para Inglês ver do que outra coisa qualquer. Ora veja-mos:
o 3º BiParas desde 1996 já acabaram com esta unidade e voltaram a relevantarem-na 2 vezes. Ou seja gastou-se tempo e dinheiro a formar seiscentos e tal homens para depois mandarem-nos pra casa. Conheço inclusive um tipo que pretendia seguir carreira militar já estava no 3º à dois anos e ficou de tal revoltado com essa situação que já se passou tanto tempo e ele sempre que fala da tropa é sempre com muita mágoa. Em relacção ao grau de prontidão eu acho que tudo isto são balelas porque o que interessa é ter os homens devidamente treinados e equipados o que neste momento isso não acontece na maior parte das unidades do exército. Eu sei que com a profissionalização demos um passo de gigantes porque os militares do exército estão a ter um treino muito mais longo e apurado mas ainda falta muito para chegar aos níveis de outros países da Nato. As sub-unidades da BAI à anos que estão nas mãos do exército normal porque se forem a ver a maior parte dos elementos que compõem a GAC, o ERec, etc.; são militares sem o curso de Pára-quedismo.
- O Batalhão de Comandos devia ter uma terceira companhia operacional, porque esse é o mínimo indispensável para manter no teatro de operações uma Companhia. Eu tb gostava de ter uma brigada de tudo mas infelizmente nós não temos homens para isso, mesmo nos anos 80 já o Comandante do Regimento de Comandos dizia que Portugal tinha demasiados homens nas Tropas Especiais. Entre as pessoas que se dão como voluntárias e os indivíduos que finalmente chegam a prontos vai uma grande distância (só um 1/4 em média chegam ao final).
- O CIOE tem dois grupos Alfa (constituídos por militares QP);
Grupo Bravo e Delta (duas companhias);
e o GOE Delta (de apoio operacional), por isso não é preciso inventar a roda que pelos vistos ela já está a rolar.
- A GALE não é uma unidade de Cavalaria como nos US!
A BAAT vai sair da BAI? Mas afinal para onde vai?

Não levem este documento como ataque pessoal a ninguém, mas sim como um texto de alguém que quer tirar as dúvidas.

Ps: Sou o Cabeça de Martelo mas consigo ouvir as pessoas ;o)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.