Reestruturando o Exército Português

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JNSA

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Reestruturando o Exército Português
« em: Setembro 28, 2004, 07:33:40 pm »
Com o fim da Guerra Colonial, o Exército Português deveria ter sido alvo de um processo de reestruturação muito mais profundo do que aquele que efectivamente foi levado a cabo. Este consistiu quase exclusivamente, numa primeira fase, na redução dos efectivos mobilizados para a guerra e, numa segunda fase, na integração da estrutura militar na lógica de um estado democrático, com a sua subordinação ao poder político civil.

No entanto, até hoje foi mantida a estrutura regimental que existe desde há vários séculos. Esta tinha vários objectivos:
- garantir a proximidade às populações
- facilitar o acesso dos mancebos às unidades, num país com uma deficiente estrutura rodo e ferroviária
- permitir a defesa do território português em caso de invasão (quer Espanhola, quer Alemã na 2ª Guerra, quer Soviética, na Guerra Fria); diga-se em abono da verdade que este sistema seria praticamente inútil em caso de invasão  :twisted: ) do espectro da invasão terrestre e com a mudança total do leque de missões e terrenos em que o Exército opera, este sistema já não faz sentido... E no entanto as perspectivas de que ele venha a ser modificado num futuro próximo são escassas.

Actualmente, em termos de unidades "operacionais" (o que exclui logística, escolas, etc...), o Exército Português é composto por:

*Unidades sob o comando do COFT
- BLI
- BAI
- BMI
- GALE

*Outras Unidades/Unidades Territoriais
- 1 Reg. Artilharia Antiaérea
- 2 Reg. Artilharia
- 4 Reg. Cavalaria (um dos quais de Lanceiros/PE)
- 2 Reg. Engenharia
- 3 Reg. Guarnição
- 8 Reg. Infantaria (um dos quais serve de "casa" aos Comandos)
- 1 Regimento de Transmissões
- CIOE

Muitos destes Regimentos não têm unidades de manobra próprias, visto que estas são atribuídas às 3 GU's. Os outros são perfeitamente inúteis do ponto de vista militar (ou quase), devido sobretudo à falta de equipamento, e a um enquadramento operacional desactualizado. Os Regimentos de Guarnição, por exemplo fazem muito pouco sentido nos seus moldes actuais.

Tendo em conta que se exige, nos dias de hoje, um Exército mais profissional, mais móvel, e com um melhor produto operacional (leia-se mais pequeno e barato, mas que faça o mesmo ou mais), gostava de saber o que têm a dizer sobre os modos de renovar toda esta estrutura obsoleta.

Algumas das questões a levantar podem ser:
- qual deverá ser a unidade base do Exército - a Brigada, ou o Regimento, ou uma outra unidade combinada?
- qual deverá ser a dimensão do Exército
- os Regimentos devem ser (total ou parcialmente) desactivados, renovados, ou integrados nas Brigadas?
- devemos apostar sobretudo em unidades de forças combinadas ou não?
- deveremos criar novas unidades? Deveremos criar novas unidades especializadas (por exemplo, em guerra de montanha, ou na selva)

O que dizem?

P.S.
Atenção! Isto não é um tópico para fazerem a vossa lista de compras de sonho... :wink:  O objectivo aqui é debater a orgânica do Exército.

Cumptos.
 

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Nuno

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« Responder #1 em: Setembro 28, 2004, 11:20:12 pm »
Vou deixar aqui alguns nº da constituição do exercito em 2001(não deve ser muito diferente de hoje).

OC (Orgãos centrais)                             - 1955
RMN (Região Militar Norte)                      - 4744
GML (Governo Militar de Lisboa)              - 5040            
RMS (Região Militar Sul)                         - 2275
ZMA (Zona Militar Açores)                       - 794
ZMM (Zona Milita Madeira)                      - 720
CMSM (Campo Militar StªMargarida)        - 2155
CTAT (Corpo Tropas Aerotransportadas)  - 2741
Estabelicimentos Fabris                           - 175
Fora do Exercito                                      - 795
 
Total                                                      - 21394

Agora com estes ,  nº mais que suficientes para o exercito , é só pensar como o mesmo devia ser constituido.
Vasta ver que as unidades operacionais são as que têm menos pessoal nas suas unidades.
 

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dremanu

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« Responder #2 em: Setembro 29, 2004, 01:00:30 am »
Acho que antes de se definir o que se precisa em termos de pessoal, e equipamento, é preciso estipular quais são os objectivos estratégicos que se pretendem alcançar com o exército Português. Exemplo:

- Defesa do território nacional
- Projecção de tropas em ações de "proteção da paz", no âmbito de empreedimentos da ONU, ou da NATO.
- Defesa dos interesses nacionaís a nível internacional.
- Contributo para a ecónomia nacional.
- Contributo para o desenvolvimento técnologico do país.
- Participação militar Portuguêsa em teatros de guerra, em suporte a países aliados.

Estes são alguns dos objectivos estratégicos que eu vejo que podem ser interessantes no formulamento das necessidades do exército Português, ou das FA.

Eu vejo como necessário a criação de unidades para guerra convencional que incluêm:

- Unidades mecânizadas
- Unidades aerotransportadas
- Artilharia e defesa anti-aerea
- Engenharia
- Técnologia de Informação
- Forças Especiaís - Com focos operacionaís especializados
- Unidades de infantaria, especializadas em combate anti-helicóptero, e anti-tanque.
- Unidade de logística
- Infantaria regular - Neste caso eu sou a favor da criação de um exército territorial misto, onde existe um numero reduzido de soldados que servem em regime ""full-time", e a maioria podem servir em regime "part-time". Cria-se unidades regionaís de infantaria onde quem quer servir pode o fazer aos fins-de-semana, e durante alguns dias da semana; E em caso seja necessário aumentar o numero de tropas a trabalharem "full-time", chama-se o pessoal do "part-time".

Guerra não convencional:

- Serviços de informação
- Tropas especiaís preparadas para ações de guerrilha em caso o país seja invadido, que tenham por objectivo treinar o povo Português para a guerra contra o invasor.
- Soldados preparados para atuarem no país inimigo em ações de sabotagem, infiltração, espionagem, assassinato, contra-propaganda, etc.
- Unidades anti-terrorismo

Outros:

- Laboratório de pesquisa
- Infraestruturas de fábrico e manutenção de material militar
- Hospitaís
- Bases militares secretas nas montanhas de Portugal, onde se pode armazenar material de guerra para fins de ações de guerrilha, em caso o país seja invadido.
- Lançamento de satélites, mas talvez este seria mais certo como responsabilidade da força aérea.

São algumas das coisas que acredito que necessitamos.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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JNSA

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« Responder #3 em: Setembro 29, 2004, 01:20:17 am »
Citação de: "dremanu"
- Bases militares secretas nas montanhas de Portugal, onde se pode armazenar material de guerra para fins de ações de guerrilha, em caso o país seja invadido.


O dremanu ia muito bem até chegar a este ponto...

Esta visão estratégica está mais do que ultrapassada! Escrevo eu um post daquele tamanho para explicar que a estrutura regimental é obsoleta do ponto de vista da defesa do território, e o dremanu vem defender a construção de bases secretas nas montanhas?!! :roll:  

As montanhas portuguesas não são as da Coreia do Norte. Andar para aí a cavar túneis e depósitos e enterrar armas e munições é queimar dinheiro, sobretudo num país onde ele não abunda.

Por muito que nós gostemos de gozar com isso, a Espanha não nos vai invadir nos próximos tempos, e mesmo que o fizesse, não eram essas "bases militares secretas" (que provavelmente seriam construídas por empreiteiros espanhóis, pois se fossem portugueses, a obra estaria pronta no dia de S. Nunca à tarde... :roll: ) que nos iam salvar.

Este tipo de pensamento estratégico foi completamente posto de parte durante o século XX (Linhas Maginot, Siegfried, Gótica, Muralha do Atlântico, etc...) e seria um disparate Portugal voltar a ele.

Por isso dremanu, concordo com muito do que disse mas, e não leve a mal por eu dizer isto, esta sugestão é totalmente afastada da realidade...
« Última modificação: Setembro 29, 2004, 01:23:21 am por JNSA »
 

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Endymion

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« Responder #4 em: Setembro 29, 2004, 01:20:24 am »
Na minha opinião seria mais pratico dividir as forças terrestres em infantaria, operações especiais e forças motorizadas (englobando artilharia, ligeiros, etc).

A dimensão do exercito (cerca de 20000) parece-me bem como está, na condição de que todos os elementos sejam operacionais e passiveis de serem colocados em determinado cenário efectivo. Tarefas de rotina podem ser efectuada sob contracto temporario ou permanente a empregadores civis com determinado grau de segurança dependendo da sensibilidade da infra-estructura.

Acho que devemos apostar mais no treino e na flexibilidade da infantaria para fazer face a qualquer condição a criar unidades dedicadas a este ou aquele ambiente, cuja utilidade tenderia a ser reduzida e dificilmente justificariam a sua manutenção.  Claro que elementos especializados capazes de treinar e organizar grupos de operações especiais ou mesmo infantaria para fazer face a determinadas situações seriam sempre componentes valiosos. Mas no geral é mais importante flexibilidade e adaptabilidade que especialização concreta.

No campo das forças motorizadas, é de referir um aspecto importante: portugal não tem recursos para competir com os maiores paises em termos de veiculos blindados. Por isso devemos assumir que na corrida armadura contra armas, estas ultimas no nosso caso tendem a vencer. Se focarmos o nosso exército no uso de forças de infantaria eficientes chegaremos a uma conclusão no que toca ao papel dos veiculos: a sua importancia no presente centra-se principalmente mais em termos de mobilidade e suporte que dissuação propriamente dita tendo em conta os nossos recursos. Essas forças devem cooperar em simbiose com a infantaria, nomeadamente em termos de transporte, artilharia e cobertura relativamente a armas de fogo e explosivos ligeiros. Todas as forças devem cooperar e ter exercicios conjuntos, seja operaçoes especiais, infantaria ou forças mobilizadas formando no geral apenas uma "super-unidade" a que chamamos exército ;)

Quanto à questão regimentos, acho que é necessaria uma re-estruturação de raiz e nao uma re-adaptaçao do antigo. Se realmente o exército português não é funcional como está, está na altura de criar algo novo. Algo bem mais centralizado e "simples" em termos operacionais e como tal mais eficiente.
 

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dremanu

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« Responder #5 em: Setembro 29, 2004, 01:38:41 am »
Citação de: "JNSA"
Citação de: "dremanu"
- Bases militares secretas nas montanhas de Portugal, onde se pode armazenar material de guerra para fins de ações de guerrilha, em caso o país seja invadido.

O dremanu ia muito bem até chegar a este ponto...

Esta visão estratégica está mais do que ultrapassada! Escrevo eu um post daquele tamanho para explicar que a estrutura regimental é obsoleta do ponto de vista da defesa do território, e o dremanu vem defender a construção de bases secretas nas montanhas?!! :roll:  

As montanhas portuguesas não são as da Coreia do Norte. Andar para aí a cavar túneis e depósitos e enterrar armas e munições é queimar dinheiro, sobretudo num país onde ele não abunda.

Por muito que nós gostemos de gozar com isso, a Espanha não nos vai invadir nos próximos tempos, e mesmo que o fizesse, não eram essas "bases militares secretas" (que provavelmente seriam construídas por empreiteiros espanhóis, pois se fossem portugueses, a obra estaria pronta no dia de S. Nunca à tarde... :roll: ) que nos iam salvar.

Este tipo de pensamento estratégico foi completamente posto de parte durante o século XX (Linhas Maginot, Siegfried, Gótica, Muralha do Atlântico, etc...) e seria um disparate Portugal voltar a ele.

Por isso dremanu, concordo com muito do que disse mas, e não leve a mal por eu dizer isto, esta sugestão é totalmente afastada da realidade...


Bases secretas não tem nada a ver com linhas de defesa, vc está a misturar os dois, onde essa não foi a minha intenção. Eu falo em bases secretas, como um tipo de armazém de armamentos, para fornecer um esforço de resistência de guerrilha, onde é que tem algo de errado nisto?

E eu entendo que o território nacional não é defensível, mas pode ser feito difícil de se controlar, e caro para se atacar, para o que seria o nosso potencial invasor, que é a Espanha. Em conjunto com isto, cria-se condições para sabotar o esforço do inimigo no território dele.

No caso de uma invasão de Portugal por Espanha, não podemos estar à espera que eles nos ataquem, e a gente só se defenda no nosso território, temos tb que pensar em levar a luta para o território deles.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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JNSA

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« Responder #6 em: Setembro 29, 2004, 01:44:04 am »
Citação de: "dremanu"
Bases secretas não tem nada a ver com linhas de defesa, vc está a misturar os dois, onde essa não foi a minha intenção. Eu falo em bases secretas, como um tipo de armazém de armamentos, para fornecer um esforço de resistência de guerrilha, onde é que tem algo de errado nisto?

E eu entendo que o território nacional não é defensível, mas pode ser feito difícil de se controlar, e caro para se atacar, para o que seria o nosso potencial invasor, que é a Espanha. Em conjunto com isto, cria-se condições para sabotar o esforço do inimigo no território dele.

No caso de uma invasão de Portugal por Espanha, não podemos estar à espera que eles nos ataquem, e a gente só se defenda no nosso território, temos tb que pensar em levar a luta para o território deles.


Ainda bem que não estava a falar em linhas estáticas de defesa!...

Mas não acha que temos necessidades de defesa mais urgentes do que construir bases de abastecimento para uma hipotética guerrilha contra uma hipotética invasão espanhola, quando há ameaças muito mais reais e urgentes?

Cumptos.
 

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dremanu

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« Responder #7 em: Setembro 29, 2004, 01:55:54 am »
Citação de: "JNSA"
Citação de: "dremanu"
Bases secretas não tem nada a ver com linhas de defesa, vc está a misturar os dois, onde essa não foi a minha intenção. Eu falo em bases secretas, como um tipo de armazém de armamentos, para fornecer um esforço de resistência de guerrilha, onde é que tem algo de errado nisto?

E eu entendo que o território nacional não é defensível, mas pode ser feito difícil de se controlar, e caro para se atacar, para o que seria o nosso potencial invasor, que é a Espanha. Em conjunto com isto, cria-se condições para sabotar o esforço do inimigo no território dele.

No caso de uma invasão de Portugal por Espanha, não podemos estar à espera que eles nos ataquem, e a gente só se defenda no nosso território, temos tb que pensar em levar a luta para o território deles.

Ainda bem que não estava a falar em linhas estáticas de defesa!...

Mas não acha que temos necessidades de defesa mais urgentes do que construir bases de abastecimento para uma hipotética guerrilha contra uma hipotética invasão espanhola, quando há ameaças muito mais reais e urgentes?

Cumptos.


Sim, mas eu estava a pensar em desenvolvimento destas estruturas a longo-prazo, não é algo que se necessita de fazer da noite para o dia.

Quanto às ameaças, quaís são as que vc têm em mente?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Endymion

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« Responder #8 em: Setembro 29, 2004, 02:17:11 am »
oh, vejamos:

-Criminalidade organizada e terrorismo internacional.
-Missões de manutenção de paz em territorios contestados.
-Auxilio a Catastrofes.
-Possiveis empreendimentos militares conjuntos no ambito UE/NATO/ONU

Na eventualidade de uma guerra de grandes proporçoes, n agiriamos como um exercito unico. Há cada vez uma maior integração de forças aliadas. Por isso dentro das nossas responsabilidades há que ser realista naquilo que poderemos cumprir. Gostando ou não, não somos um país "só". Não estamos sozinhos, mas temos obrigações concretas. Os moldes que apresentei são talvez o meio mais realista em termos de papel de exército eficiente e capaz.
 

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Duarte

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Um novo Exército para a século XXI
« Responder #9 em: Setembro 29, 2004, 03:51:09 am »
A organização territorial está de facto completamente desfazada da realidade. As regiões militares são um anacronismo e completamente inutéis num país pequeno como o nosso.

O novo Exército teria brigadas e agrupamentos operacionais inter-armas mais pequenos como a sua razão de ser. Tudo o que não é produto operacional deve se revisto e repensado. O recurso a "outsourcing" de serviços a empresas privadas, a polivalência de forças e a maximização de produto operacional são essenciais.

Com o fim do SMO torna-se imperativo haver uma forma de fazer crescer as forças sem recorrer ao SMO de novo. Termos uma força de reserva, soldados de fim de semana, como foi acima referido, é talvez a única forma de o conseguir.
Até proponho uma unidade de estrangeiros, ao estilo da LE Francesa.

São necessárias novas formas de pensar, novas tecnologias, nova doutrina de emprego de forças.

Seria ideal termos:

Uma brigada mecanizada, mas com meios mais modernos, VCI modernas, 120 a 150 seriam suficientes; CC de última geração, Leopard II recentes em segunda mão servem perfeitamente. Meios A/C e AA modernos e móveis de última geração. efectivos de cerca de 3500

Uma brigada aerotansportada, nos moldes actuais, mas com 3 BIPara, meios A/C modernos e ligeiros, VBL modernas. 3000 efectivos.

Duas brigadas de Infa. ligeira: uma especializada em combate em áreas montanhosas, sediada no norte do país, outra com VB rodas ligeiras modernas no sul, ambas com artilharia de campanha ligeira moderna, meios A/C e AA modernos e portáteis. cerca de 3000 efectivos cada

Uma brigada mista ligeira, formada pelas escolas e CI e orgãos administrativos em caso de mobilização. 2500 efectivos

Forças de operações especiais: 2 Comp. op. esp. (1 de reservistas)
1 Bat. Cmds a 3 companhias: 600 efectivos

forças especializadas: 1 Grupo. Pol. Ex, 1 Bat. defesa NBQ, 1 Bat. GE e informações, 1 GAL com 3 Esquadrões de helis: ligeiros de recto. e ligação (10), de transporte (10) e anti/carro/ apoio de fogos (12)

unidades de enenharia (2) e transmissões (1) AAA (1)

3 agrupamentos nos arquipélagos (cada um com 1 BI (com subunidades de reservistas), uma bateria AAA, um pel. PE e um dest. logístico

3 agrupamentos de reservistas que serviriam de base a 3 brigadas em caso de mobilização

unidades de logística

totalidade de efectivos: 24-25,000

Uma nova arma ligeira, para substituir a veneranda G3, novos uniformes, modernos, funcionais e atraentes, Enfim, um renascimento militar.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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TazMonster

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Reestruturação do Exército.
« Responder #10 em: Setembro 29, 2004, 12:35:57 pm »
Ai Ai, caros colegas de forum.
Lá estamos nós a pensar ao contrário.
Digo-vos o mesmo que um Sr TCOR disse uma vez (e este é mesmo daqueles que sabe o que diz), "e se fosse-mos todos para  casa.... deixem os politicos redefinir o conceito estratégico nacional, para depois começarmos nós a trabalhar no conceito estratégico de defesa nacional e a partir daí reorganizarmos o Exército." foi mais ou menos isto.
Sábia pessoa.
Não vale a pena estarmos a dizer que deviamos ter isto ou aquilo. É primeiro necessário definir as bases de qualquer reorganização.

Cumprimentos.
Taz
 

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J.Ricardo

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« Responder #11 em: Setembro 29, 2004, 12:57:48 pm »
Taz, você já ouviu falar em pressão!!!!! :D
Ou em Portugal os políticos são iguais aos brasileiros, não estão nem ai para o povo???
 

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Luso

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« Responder #12 em: Setembro 29, 2004, 07:13:17 pm »
Citação de: "João Ricaro"
Taz, você já ouviu falar em pressão!!!!! :D
Ou em Portugal os políticos são iguais aos brasileiros, não estão nem ai para o povo???


Exacto. São iguaizinhos. Os nossos serão talvez mais cobardes.

Quanto à ideia do Dremanu, creio que já não será viável. Mas percebo onde quer chegar. Era preferivel que o CIDADÃO português (de pleno direito) tivesse acesso a armas e sítios onde praticar, pelo menos 300m e munições mais baratas. Não digo uma milícia suiça mas um meio termo. Digamos uma fonte de atiradores bem formados. E depois já se sabe. Os atiradores até gostam destas coisas e estariam de certa forma a "autoformar-se militarmente".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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J.Ricardo

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« Responder #13 em: Setembro 29, 2004, 08:45:09 pm »
Citação de: "Luso"
Era preferivel que o CIDADÃO português (de pleno direito) tivesse acesso a armas e sítios onde praticar, pelo menos 300m e munições mais baratas. Não digo uma milícia suiça mas um meio termo. Digamos uma fonte de atiradores bem formados.


Luso, será que uma maneira de fazer isso, seja incentivar a prática do tiro esportivo, do tipo olímpico??? :snipersmile:
 

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Luso

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« Responder #14 em: Setembro 29, 2004, 09:03:25 pm »
"Luso, será que uma maneira de fazer isso, seja incentivar a prática do tiro esportivo, do tipo olímpico???"

É um elemento positivo, não a solução que tudo resolve. Na guerra da Jugoslávia muitos snipers vieram do campo desportivo, inclusive mulheres.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...