Novos Hélis Ligeiros

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Luso

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« Responder #15 em: Dezembro 23, 2008, 10:36:40 am »
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1062199

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Pilotos voam em Espanha por falta de helicópteros
Ninguém sabe quando chegam os "helis" para o Exército e Madrid salvou as qualificações
22-12-08

CARLOS VARELA
Pilotos portugueses estão a voar no Exército espanhol e ninguém sabe por quanto tempo. É que o Estado formou-os, certificou-os, mas sem prover helicópteros para pôr aqueles homens a cumprir a missão. Valeu-nos Madrid.

Em causa estão os atrasos sucessivos no programa de helicópteros ligeiros e médios para o Exército. É que, não obstante a unidade existir há quase 10 anos, Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE), que começou por ser Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE), a verdade é que continua sem ter helicópteros - nem se sabe quando chegarão - e a coperação com o Exército espanhol acabou por ser um escape para que os militares portugueses não perdessem as qualificações e ganhassem formação.

Segundo soube o JN, a medida começou a ser aplicada durante o Verão, envolvendo cinco pilotos do total de 15 pilotos, todos eles actualmente a voar, mas todos eles, também, fora do Exército. Três estão na Força Aérea, nos Allouette, mas com formação limitada, uma vez que a FAP não tem as missões com aeronaves a trabalhar directamente com forças terrestres, oito estão no Ministério da Administração Interna, na Protecção Civil, combate a fogos e missões policiais e cinco em Espanha, os únicos que recebem o treino que corresponde às necessidades do Exército.

O Estado-Maior do Exército, confrontado pelo JN, reconheceu que há um grupo de pilotos do ramo a voar no Exército espanhol, mas admitiu que não há qualquer data para a chegada das aeronaves a Portugal. E, porém, salienta o Exército, o programa de helicópteros é "uma das nossas prioridades a nível de modernização e de levantamento de forças". A decisão está no Ministério da Defesa, a quem cabe a gestão das aquisições, mas a nível governamental houve a confirmação ao JN de que o processo não avançou.

O JN sabe que a nível dos helicópteros médios, os NH-90, as primeiras aeronaves não deverão chegar antes de 2012, após indecisões de quase quatro anos por parte da tutela quanto a pagamentos de tranches, e relativamente aos ligeiros ainda nem sequer está pronto o caderno de encargos para a abertura de concurso, não obstante o processo ter sido iniciado ainda com Paulo Portas na Defesa, em 2002.

Na altura tinha inclusive sido escolhido o EC-635, da Eurocopter, mas Portas suspendeu o concurso e o processo voltou à estaca zero, onde ainda se mantém. Nem os requisitos estão totalmente definidos, o que invalida a produção do caderno de encargos e, logo, o lançamento do concurso.

O processo continua nas mãos do Ministério da Defesa e sabe-se apenas que a aeronave irá servir a Força Aérea, a nível de instrução para substituir o Allouette III, e o Exército, também para instrução mas igualmente para reconhecimento e ligação. A nível do armamento a opção vai para uma metralhadora ligeira de 7,62 mm, mas já quanto a sensores para observação e reconhecimento não há ainda qualquer conclusão, o que obsta à definição concreta da missão e ao estabelecimento de uma plataforma de voo.

Os maiores problemas acabam por atingir os pilotos, uma vez que tinham perdido o ano passado todas as qualificações de voo, retomadas com horas contratadas pelo Exército à empresa privada Helisul. A formação operacional e de combate está agora a ser dada pelo Exército espanhol, segundo um protocolo que prevê a integração dos portugueses nas tropas espanholas durante dois anos, mas sempre revogável, uma vez que não há previsão para a chegada dos helicópteros.


É por isso que digo que falar de "Defesa Nacional" no sentido literal do termo é pura perda de tempo quando temos aventaleiros ibéristas por todo o lado, tachistas profissionais de galões e um labrego de bandeira de croché como comandante em chefe.
A verdadeira guerra a travar não é com helis, submarinos ou aviões "fixes" - brinquedos para uso exclusivo do Ministério Estrangeiro dos Negócios Nacionais -  mas contra o inimigo interno.
A menos que a maturidade das mentes ainda esteja agarrada a brinquedos.
Temo que sim.
Bom Natal.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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nelson38899

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« Responder #16 em: Dezembro 23, 2008, 10:51:46 am »
Isso só depende de cada um de nós,se quer pôr este país andar para a frente. Por exemplo quando algum de nós chegar a um cargo de chefia em vez de entrar no sistema, pode-se alterar esse sistema pois como já estamos num cargo de chefia ninguém em principio nos vai cortar as pernas
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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raphael

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« Responder #17 em: Dezembro 23, 2008, 06:33:10 pm »
Citação de: "nelson38899"
Isso só depende de cada um de nós,se quer pôr este país andar para a frente. Por exemplo quando algum de nós chegar a um cargo de chefia em vez de entrar no sistema, pode-se alterar esse sistema pois como já estamos num cargo de chefia ninguém em principio nos vai cortar as pernas


depende do que considerares cargo de chefia... estás a falar concerteza em poder político certo? Quando chegam aí até se esquecem do que foram...
Um abraço
Raphael
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antoninho

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« Responder #18 em: Dezembro 23, 2008, 09:07:21 pm »
citação:Por exemplo quando algum de nós chegar a um cargo de chefia em vez de entrar no sistema, pode-se alterar esse sistema pois como já estamos num cargo de chefia ninguém em principio nos vai cortar as pernas...

A dica da semana....quem não come no tacho não chega a lado nenhum...ou seja, com uma frase daquelas já chumbou......
 

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nelson38899

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« Responder #19 em: Dezembro 23, 2008, 09:15:03 pm »
Citação de: "antoninho"
citação:Por exemplo quando algum de nós chegar a um cargo de chefia em vez de entrar no sistema, pode-se alterar esse sistema pois como já estamos num cargo de chefia ninguém em principio nos vai cortar as pernas...

A dica da semana....quem não come no tacho não chega a lado nenhum...ou seja, com uma frase daquelas já chumbou......


Se na sua óptica as coisas devem-se manter como estão. Não vale a pena então reclamar do estado a que chegou Portugal. Porque mais vale manter o tacho e não chegar a lado nenhum do que fazer deste país um país melhor. Diz-se em tom de brincadeira quanto mais incompetente é a pessoa mais rápido ascende na carreira, infelizmente eu tenho verificado isso.
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pchunter

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« Responder #20 em: Dezembro 26, 2008, 09:35:37 pm »
Voltando ao tema, na minha opinião o heli ligeiro um dia quando for escolhido deveria ser o Future Linx. Servia para a Marinha, Exercito e FA era um 3 em 1.
 

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PereiraMarques

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« Responder #21 em: Dezembro 26, 2008, 10:12:09 pm »
O Lynx não é um heli ligeiro é sim um médio-ligeiro, depois é bi-motor. Portanto aproxima-se muito mais das características do NH-90 do que o programa dos helis ligeiros.
 

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nelson38899

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« Responder #22 em: Dezembro 28, 2008, 12:25:03 am »
Citação de: "pchunter"
Voltando ao tema, na minha opinião o heli ligeiro um dia quando for escolhido deveria ser o Future Linx. Servia para a Marinha, Exercito e FA era um 3 em 1.


Na minha opinião a marinha não necessita de um heli ligeiro a não ser que queira usar esse heli nos NPO, pois serão os navios que estarão mais perto da costa em missões de patrulha. Mas como os  únicos helis a operar na marinha irão ser o lynx 300 pelo menos esse ao que parece já foi oferecido à marinha pelo fabricante e quando o navio polivalente logístico tiver pronto será os EH101, acho que a marinha não necessita de um heli ligeiro.
Quanto ao heli ligeiro a usar pela FAP e pelo exercito gostava que fosse construído em Portugal senão todo pelo menos parte.
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JMM

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« Responder #23 em: Dezembro 28, 2008, 01:01:43 am »
Eu também acho que a Armada não precisa de hélis ligeiros. Ainda se os NPO tivessem um hangar...

Mesmo os Lynx deviam, na minha modesta opinião, serem substituídos lá para 2015 por 4-5 NH-90 navalizados. Assim, as FA ficavam apenas com os seguintes três tipos de helicópteros e respectivas infraestruturas de apoio, o que podia significar poupanças relevantes:

LIGEIROS - Modelo a definir, para treino, ligação, reconhecimento e apoio de fogo.

MÉDIOS - NH-90, 10/12 (?) para transporte (UALE) e 4/5 para luta ASW (Armada)

PESADOS - EH-101, para SAR e transporte.
 

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Lightning

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« Responder #24 em: Dezembro 28, 2008, 11:25:40 am »
Segundo o site oficial da Força Aérea, as missões da Esquadra 552 (esquadra que opera o Alouette III) são:

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Missões Primárias:

Executar operações de transporte aéreo táctico.

Missões Secundárias:

Ministrar instrução complementar de pilotagem, em helicóptero;
Executar missões de apoio aéreo ao combate;
Executar missões de Busca e Salvamento;
Executar operações de transporte aéreo geral


Algumas destas missões vão passar a ser desempenhadas pelo Exército como por exemplo o transporte aéreo táctico, que tal se o Exército ficasse com todos os helicopteros ligeiros em vês de estarem repartidos entre Força Aérea e Exército?
A Força Aérea reduzia uma esquadra e podia reforçar as outras em pessoal, e os seus pilotos que fossem para o EH101 (que passava a ser a unica esquadra de helicopteros da Força Aérea) iam ao Exército fazer a instrução de helicopteros.
 

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antoninho

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« Responder #25 em: Dezembro 28, 2008, 12:52:18 pm »
Mas a ideia de um comando único, não era fundir essas esquadras nos três ramos, ficando as de combate e luta separadas das restantes???
Agora com o subsidio de risco atribuído aos pilotos da F.A. é que não estou a ver os outros, dos restantes ramos a ir nessa.............lá virão as capelinhas...
 

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nelson38899

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« Responder #26 em: Dezembro 28, 2008, 01:49:54 pm »


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nitially indicated like the OH-4A and loser of the contest of light helicopter of observation of US Army in 1962, Bell 206 were then proposed like civil helicopter JetRanger, the series including/understanding of the versions 206B (more powerful) and 206L LongRanger (greater capacity). In 1968, US Army reopened its contest for the light helicopter of observation and, this time, indicated Bell like winner and ordered 2200 OH-58A Kiowa similar to the 206A but equipped with broader blades of rotor. For the drive in US Navy, one employs version TH-57A SeaRanger. Canadian designation is CH-136 and the Australian ones assemble a version of the standard 206B for the Army. Agusta builds the AB 206B JetRanger II, especially for the military use (Sweden employs it with torpedes, under designation HKP-6), as well as the AB 206A-1 and B-1, equipped with larger rotors. The sales of all the versions exceed 5500 specimens, the majority being of the five places (except the 206L, seven places) and Kiowa of US Army having a system XM27 with Minigun of 7,62 mm and various other armaments. Bell remelted 275 OH-58A of US Army in OH-58C, making there multiple modifications, in particular a made angular canopy of flat panels of glass, the turbine T63-720 (C20B) with suppression IR, a avionics and instruments new and an optical system of day. One manufactured also a military version, TexasRanger, 206L lengthened LongRanger. Offering seven places, this model can fulfill various missions but mainly is sold in version of attack, equipped with more powerful turbines C30P, of four missiles TOW, a sight assembled on the roof, of a FLIR (system of infra-red vision forwards) and of a laser telemetre/designator.

http://www.atfx.org/Military_helicopters,EN,14,,,.html

eu gostava de um heli similar a este pelo menos com a câmara que ele tem no topo da hélice

ou então com este sistema

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Longbow Fire Control Radar and Missile

LongbowTM System
A Joint Venture of Lockheed Martin and Northrop Grumman manufactures the Longbow system comprised of a fire control radar, fire-and-forget HELLFIRE® missile, and M299 launcher. The Longbow system is fielded on the US Army's Apache AH-64D attack helicopter. Longbow's integrated capabilities enhance Apache's lethality fourfold and survivability sevenfold.

Longbow FCR & Missile Main Pic #1Longbow Fire Control Radar (FCR)
The Fire Control Radar provides high performance with very low probability of intercept. Longbow's radar rapidly and automatically searches, detects, locates, classifies, and prioritizes multiple moving and stationary targets on land, air, and water in all weather and battlefield conditions to the maximum range of the Longbow missile. The self-contained Radio Frequency Interferometer (RFI) ensures rapid identification and accurate azimuth to enemy air defense units.

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Lightning

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« Responder #27 em: Dezembro 28, 2008, 09:55:35 pm »
Citação de: "nelson38899"
eu gostava de um heli similar a este pelo menos com a câmara que ele tem no topo da hélice


Talvez possamos arranjar aqueles helicopteros que se usa para filmar a volta a Portugal em bicicleta, é parecido...
 

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nelson38899

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« Responder #28 em: Dezembro 29, 2008, 01:11:15 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
eu gostava de um heli similar a este pelo menos com a câmara que ele tem no topo da hélice

Talvez possamos arranjar aqueles helicopteros que se usa para filmar a volta a Portugal em bicicleta, é parecido...


e porque não!!!

só é pena é a posição da câmara, pois pelo que pude reparar nesses helicópteros encontram-se ao nível do piloto e não por cima das hélices do  helicóptero, o que inviabiliza fazer o reconhecimento encoberto
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nelson38899

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« Responder #29 em: Dezembro 30, 2008, 11:46:24 pm »
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Unmanned Little Bird (ULB) Helicopter Demonstrator

The Boeing unmanned Little Bird (ULB) demonstrator is a modification of the MD 530F single-turbine helicopter, designed for both manned and unmanned flight. The ULB can be remotely operated or programmed for autonomous operations in any of its three operational modes: dual pilot, single pilot or unmanned flight operations. The high payload capacity allows missions to include long-endurance intelligence, surveillance, and reconnaissance missions using heavy, high-capability sensors.

Boeing's unmanned Little Bird (ULB) helicopter demonstrator successfully completed its first flight in September 2004 and the first autonomous take-off and landing was carried out in October 2004. During this phase of testing an on-board test pilot monitored the helicopter's performance but did not actively fly the aircraft. The first truly unmanned flight was completed in July 2006.

Weapons

The ULB helicopter can be armed with 2.75in rockets, the Viper Strike stand-off precision-guided munition (SOPGM) supplied by Northrop Grumman and a 12.7mm GAU-19 Gatling gun.

The Viper Strike SOPGM is a gliding munition for stand-off precision attack which uses GPS-aided navigation and a semi-active laser seeker. It is intended for operations that require a flexible (steep or shallow) angle of inclination, particularly in mountainous terrain or urban areas. The munition's small size and precision provide low collateral damage in cluttered urban environments.

http://www.army-technology.com/projects ... elicopter/


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