Substituição dos Lynx

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luis filipe silva

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« Responder #45 em: Junho 06, 2008, 04:05:59 am »
Caro Raphael. Refiro-me aos actuais e futuros helicópteros portugueses.
Os que podem ser acomodados em hângar, são os Lynx, e os quatro EH-101 CSAR. Estes são os únicos que dobram as pás e as caudas para serem acomodados em hângar.
Os futuros NH 90 do Exercito não têm essa capacidade, apenas o NFH 90, que é a versão naval. Quanto às pás dos rotores elas são dobráveis, as caudas não tenho a certeza. Além disso todos os helis embarcados têm tratamento anti-corrosão.

http://www.naval-technology.com/projects/nh90/

http://pt.wikipedia.org/wiki/NH-90
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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antoninho

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« Responder #46 em: Junho 06, 2008, 09:12:46 pm »
Segundo uma revista nacional e comemorando os anos que faria a aviação naval este ano, lê-se lá que a marinha tenciona equipar os helis com uma metralhadora para apoiar certas acções mais musculadas, pôr blindagem para protecção das tripulações e dotar estes com depósitos auto-vedantes para ao serem perfurados por disparos não perderem o combustível....por isso esqueçam tão depressa a sua substituição....
 

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PereiraMarques

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« Responder #47 em: Junho 14, 2008, 01:25:21 am »
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #48 em: Junho 14, 2008, 10:10:17 am »
Citação de: "antoninho"
por isso esqueçam tão depressa a sua substituição....

Um trabalho que deve sair na revista Vega em Julho vai abordar, com fontes da EHM, a questão da substituição dos Lynx e a solução para a vinda das novas fragatas.  :wink:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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ruben lopes

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« Responder #49 em: Junho 14, 2008, 10:40:45 am »
ou então em vez da sua substituição, a compra de mais lynx.
ruben lopes
 

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jmg

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« Responder #50 em: Junho 14, 2008, 12:52:30 pm »
Ou como já foi dito aqui deixar as coisas como estão.
5 lynx´s para 5 fragatas.
Penso que os recursos financeiros devem ser orientados para projectos mais prementes (NAVPOL/ aquisição de torpedos e misseís e finalmente despachar os NPO´s)
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #51 em: Junho 14, 2008, 09:46:40 pm »
Note-se que a matemática não funciona em função do número de fragatas. Tendo a Marinha três fragatas com capacidade para embarcar helicópteros (Meko 200PN), ela nunca teve três destacamentos, mas dois. Isto é, em média, tem dois helicópteros embarcados. Com a adição de duas novas fragatas à frota o número de destacamentos continuará a ser inferior ao número total de fragatas.

O que faz, aliás, sentido. Há sempre aeronaves e navios em manutenção, se bem que, em algumas situações, a frota de Lynx tenha atingido os 100% de taxa de operacionalidade, como em 1998 aquando da intervenção na Guiné.

Mas a solução encontrada parece, face às nossas necessidades e possibilidades, a melhor. A própria intenção de modernizar os Lynx (e como o fazer) revela que na EHM existe uma perfeita consciência de quais são as missões para que efectivamente a unidade deve e tem que estar preparada.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Ricardo

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« Responder #52 em: Julho 06, 2008, 08:47:04 pm »
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #53 em: Agosto 18, 2008, 12:16:52 am »
O trabalho sobre a EHM foi publicado na edição de Agosto da revista Vega, já nas bancas um pouco por todo o país. Alguns dos pontos aqui debatidos, como a aquisição de novos helicópteros, são desenvolvidos no texto.  :wink:



O artigo não o refere, mas gostaria de expressar publicamente os meus agradecimentos à EHM pela disponibilidade e amabilidade com que fui recebido e as condições excepcionais que encontrei para a reportagem. Sem dúvida, um bom exemplo dentro das Forças Armadas.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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paraquedista

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« Responder #54 em: Agosto 18, 2008, 03:06:38 am »
Caro Pedro Monteiro,

Sera que pode levantar o veu sobre quais as solucoes a que se refere...no que respeito a modernizacao....aquisicao de mais helicopteros e ou substituicao.

E que alguns como eu, nao vivemos em Portugal...e por isso nao posso adquirir a revista.

Desde ja agradecido.
 

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Nuno Bento

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« Responder #55 em: Agosto 18, 2008, 10:43:30 am »
Citação de: "antoninho"
Segundo uma revista nacional e comemorando os anos que faria a aviação naval este ano, lê-se lá que a marinha tenciona equipar os helis com uma metralhadora para apoiar certas acções mais musculadas, pôr blindagem para protecção das tripulações e dotar estes com depósitos auto-vedantes para ao serem perfurados por disparos não perderem o combustível....por isso esqueçam tão depressa a sua substituição....


Já la vão uns anitos mas lembro me que aquando da crise na guiné bissau os  Lynx já andavem equipados com uma metralhadora. Essas imagens foram amplamente divulgadas pela tv na altura. Até andava sempre um a fazer a cobertura do outro quando aterrava.
 

(sem assunto)
« Responder #56 em: Setembro 14, 2008, 12:33:54 am »
Caro Pedro Monteiro

li com atenção o artigo da EHM na revista VEGA, e não fiquei esclarecido quanto a aquisição de novos aparelhos LYNX ou da sua substituição pelo futuro NH90, na minha opinião, penso que no presente e com a chegada da classe Bartolomeu Dias, deveríamos adquirir no minímo, pelo menos mais dois aparelhos da nova geração, o LYNX 300 e porque não continuar com os LYNXs na Marinha, porque no curto prazo não equacionamos unidades navais que comportem os NH90.

Aproveito para dizer que leio com bastante atenção os seus artigos de análise no site da Área Militar.
POR CRISTO, POR PORTUGAL
 

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PereiraMarques

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« Responder #57 em: Setembro 14, 2008, 01:01:06 am »
Citação de: "MoisésPMagalhães"
li com atenção o artigo da EHM na revista VEGA, e não fiquei esclarecido quanto a aquisição de novos aparelhos LYNX ou da sua substituição pelo futuro NH90


Eu por acaso fiquei bem esclarecido :roll: ...o artigo explica bem que o acréscimo de horas operacionais dos Lynx serão conseguidos com a redução das horas de instrução/treinamento através do (maior) uso de simuladores...
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #58 em: Setembro 14, 2008, 10:05:55 am »
Citar
li com atenção o artigo da EHM na revista VEGA, e não fiquei esclarecido quanto a aquisição de novos aparelhos LYNX ou da sua substituição pelo futuro NH90, (...)
Como foi explicado pelo membro Pereira Marques, a opção da EHM não passa pela aquisição de novos aparelhos mas pela maior rentabilização do recurso a simuladores e, consequentemente, das horas de voo nos cinco aparelhos existentes. O argumento de mais aparelhos foi muito bem "desmontado" pelo Comandante Hugo Cabral e pelo próprio Comandante Costa e Sousa, comandante da EHM. Infelizmente, por limitação de caracteres para o artigo, não pude abordar, com maior detalhe, este tema.

Em resumo, a EHM possui cinco aparelhos que contam com 16 mil horas de voo e década e meia de serviço na Marinha portuguesa. A aquisição de um pequeno número de aparelhos como previsto na LPM (um ou dois?) implicaria sempre comprar células com idades diferentes. Ou células novas ou células antigas que não eram da mesma versão e exigiam trabalhos adicionais para conversão para a versão Mk 95 - que já não se fabrica. Depois, em dado momento, a frota portuguesa ficaria com cinco aeronaves no final de vida - e, portanto, a "pedir reforma" - e duas com algum potêncial de horas de voo em célula. Isto não implica a rejeição dos NH-90. Mas não são uma prioridade.
Corresponde, pois, a uma visão de que o investimento na aquisição de mais aeronaves - com mais custos de horas de voo, sobresselentes, aquisição e necessidade de pilotos - pode ser direccionado com melhores resultados para a modernização das actuais (e.g., armamento e sensores para voo nocturno) e para o simulador. Esta noção espelha algo que me agradou profundamente no contacto com a EHM: o seu pragmatismo e realismo. Talvez, e aqui dou a minha opinião pessoal, porque são uma das unidades portuguesas que, nos últimos anos, esteve envolvida em mais missões reais. Mas existe ali uma noção muito mais avançada de como deve ser o relacionamento dos militares com civis, da Marinha com outros ramos militares e a constituição de uma unidade militar de modo a responder às missões que, com maior probabilidade, poderão ocorrer.

Citar
Aproveito para dizer que leio com bastante atenção os seus artigos de análise no site da Área Militar.

Devem ser de outro Pedro Monteiro.  :wink:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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jmg

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« Responder #59 em: Setembro 14, 2008, 03:55:42 pm »
Finalmente parece existir algumas pessoas com visão nas FFAA.
Acho correcto esta opção de manter os Lynxs e apostar no simulador para poupar uns €.
Era tempo de haver alguém que pensasse na melhor solução visto o estado actual.
Que sirva de exemplo para mais sectores do Estado.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ