Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operações)

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saojorgexercito

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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #45 em: Abril 04, 2014, 10:32:39 pm »
Fiquei surpreso como disparo de RPG 7 do interior de um edifcio  :evil:
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #48 em: Abril 08, 2014, 05:30:54 pm »
Urban Operations Since 1945 : a bibliography

 :arrow: http://usacac.army.mil/cac2/cgsc/carl/r ... ce1945.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #49 em: Abril 09, 2014, 01:22:56 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Está aí uma rapaziada conhecida!! Eheh
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #50 em: Abril 09, 2014, 01:31:00 pm »
Muito!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #51 em: Abril 09, 2014, 01:52:40 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Básicamente ele diz que se ficar de lado (como é ensinado nas Forças Armadas Norte-Americanas e Portuguesas), o atirador não retira proveito da vantagem de ter placas balisticas do colete.

Pessoalmente acho que ele está certo e errado ao mesmo tempo, porque dúvido que a maior parte dos coletes balisticos sejam capazes de suportar o impacto de um simples 5.56mm a média/curta distância, quanto mais a de uma 7.62x39, mas há vantagens de se posicionar mais frontalmente como por exemplo o facto de a possibilidade de o atirador ter os dois [plu]pulmões perfurados ao mesmo tempo diminui muito consideravelmente.

Eu nunca adotei a completamente de lado que muitos instrutores tentavam passar aos instruendos como a mais correcta, nem de frente que está tão em voga nos "states", digamos que ficava a meio caminho e a coronha fica sempre mais para dentro do que é a norma, para dar estabilidade. Enfim, manhas/pancas/vicios que apanhei do meu avô nas nossas sessões só para homens de barba rija e com muita pólvora queimada! c34x

O peito deve estar virado para a ameaça em todos os procedimentos. Há duas posições de pernas, ou paralelas ou uma um pouco mais a trás q outra, mas nunca de lado.
De lado são vários os órgãos atingidos! E o menos problemático são os pulmões! apanhar o fígado, estômago e rim é possível num disparo de lado enquanto que de frente é impossível se não houver estilhaços internos!
As placas sapi aguentam até 7,62x54mm.
É de relembrar que o 5,56x45mm fura mais do que o 7,62x39mm.
Quem usa placas laterais elas cobrem muito pouca área! Quem usa protecção balística soft lateral e de ombros esta só serve para estilhaços ou tiros de muito longe!

Acho que o problema maior deste soldado não foi tanto a falta de protecção mas sim, e tal como ele refere, a falta de treino! Não saber mudar um carregador rapidamente, não manter a situational awareness foram críticos! Mas para mim o pior erro de todos numa situação destas é a falta de um companheiro!

Se achamos que o exército Americano está bem preparado, imaginem o nosso...
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #52 em: Abril 09, 2014, 02:01:50 pm »
Citação de: "saojorgexercito"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Básicamente ele diz que se ficar de lado (como é ensinado nas Forças Armadas Norte-Americanas e Portuguesas), o atirador não retira proveito da vantagem de ter placas balisticas do colete.

Pessoalmente acho que ele está certo e errado ao mesmo tempo, porque dúvido que a maior parte dos coletes balisticos sejam capazes de suportar o impacto de um simples 5.56mm a média/curta distância, quanto mais a de uma 7.62x39, mas há vantagens de se posicionar mais frontalmente como por exemplo o facto de a possibilidade de o atirador ter os dois [plu]pulmões perfurados ao mesmo tempo diminui muito consideravelmente.

Eu nunca adotei a completamente de lado que muitos instrutores tentavam passar aos instruendos como a mais correcta, nem de frente que está tão em voga nos "states", digamos que ficava a meio caminho e a coronha fica sempre mais para dentro do que é a norma, para dar estabilidade. Enfim, manhas/pancas/vicios que apanhei do meu avô nas nossas sessões só para homens de barba rija e com muita pólvora queimada! c34x
Obrigado!

Deve haver algo que não estou a apanhar. Eu nunca aprendi, não vi ensinar, nem ensinei posições de tiro em que o tronco do atirador fica em linha ou ligeiramente diagonal com a linha atirador-alvo. Para além das questão das placas, a justificação relaciona-se com outros factores como o coefeciente de absorção pelo corpo do recuo da arma e da deriva lateral do cano no momento após o disparo.  Aliás este detalhe era alvo de correcções constantes. A regra universal (entre outras) em todas as posições de tiro era que a linha dos ombros era (o mais possivel, claro) perpendicular à linha atirador-alvo. Mas enfim, aceito que entretanto tenham surgido instrutores a inventar coisas estranhas.

Antigamente ensinava-se a disparar de lado! Principalmente de pistola! E se for a ver ainda há muita gente que dispara muito de lado!
E se o senhor for pensar ter os dois ombros paralelos implica ter os pés paralelos o que em termos de absorção de recuo não é o ideal! O senhor quando está num ring de box também não anda com os pés paralelos de modo a absorver melhor o impacto! O princípio é o mesmo!
Deve haver um compromisso entre estabilidade e protecção balística...
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #53 em: Abril 09, 2014, 02:20:46 pm »
Citação de: "saojorgexercito"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eles estão a usar simunition, como tal têm que usar máscara de protecção.

Interessante. O uso desta munição obriga à introdução de alterações na arma?

Relativamente ao video: quem tem cu tem medo, se fosse eu o 1º a subir para o terraço, primeiro utilizava um espelho ou algo a fazer de periscópio para observar a área e só depois expunha o meu corpinho às balas.

Sim, nas armas longas que usei todo o upper e culatra são diferentes.
Nas pistolas corrediça e cano
Nos revólveres nada

As armas normalmente são marcadas de azul

É o melhor treino para condições de CQB em que se quer usar oposição. As protecções oculares são obrigatórias, desde feridas abertas a unhas arrancadas, já sofri de tudo.

Para exercícios de larga escala e zonas com mais alcance o miles é melhor porque dá para treinar tudo.
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #54 em: Abril 09, 2014, 02:53:05 pm »
Citação de: "ACADO"
Citação de: "saojorgexercito"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Básicamente ele diz que se ficar de lado (como é ensinado nas Forças Armadas Norte-Americanas e Portuguesas), o atirador não retira proveito da vantagem de ter placas balisticas do colete.

Pessoalmente acho que ele está certo e errado ao mesmo tempo, porque dúvido que a maior parte dos coletes balisticos sejam capazes de suportar o impacto de um simples 5.56mm a média/curta distância, quanto mais a de uma 7.62x39, mas há vantagens de se posicionar mais frontalmente como por exemplo o facto de a possibilidade de o atirador ter os dois [plu]pulmões perfurados ao mesmo tempo diminui muito consideravelmente.

Eu nunca adotei a completamente de lado que muitos instrutores tentavam passar aos instruendos como a mais correcta, nem de frente que está tão em voga nos "states", digamos que ficava a meio caminho e a coronha fica sempre mais para dentro do que é a norma, para dar estabilidade. Enfim, manhas/pancas/vicios que apanhei do meu avô nas nossas sessões só para homens de barba rija e com muita pólvora queimada! c34x
Obrigado!

Deve haver algo que não estou a apanhar. Eu nunca aprendi, não vi ensinar, nem ensinei posições de tiro em que o tronco do atirador fica em linha ou ligeiramente diagonal com a linha atirador-alvo. Para além das questão das placas, a justificação relaciona-se com outros factores como o coefeciente de absorção pelo corpo do recuo da arma e da deriva lateral do cano no momento após o disparo.  Aliás este detalhe era alvo de correcções constantes. A regra universal (entre outras) em todas as posições de tiro era que a linha dos ombros era (o mais possivel, claro) perpendicular à linha atirador-alvo. Mas enfim, aceito que entretanto tenham surgido instrutores a inventar coisas estranhas.

Antigamente ensinava-se a disparar de lado! Principalmente de pistola!

Afirmativo.
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #55 em: Abril 09, 2014, 08:07:58 pm »
Citação de: "saojorgexercito"
Obrigado!

Deve haver algo que não estou a apanhar. Eu nunca aprendi, não vi ensinar, nem ensinei posições de tiro em que o tronco do atirador fica em linha ou ligeiramente diagonal com a linha atirador-alvo. Para além das questão das placas, a justificação relaciona-se com outros factores como o coefeciente de absorção pelo corpo do recuo da arma e da deriva lateral do cano no momento após o disparo.  Aliás este detalhe era alvo de correcções constantes. A regra universal (entre outras)em todas as posições de tiro era que a linha dos ombros era (o mais possivel, claro) perpendicular à linha atirador-alvo. Mas enfim, aceito que entretanto tenham surgido instrutores a inventar coisas estranhas.

Citação de: "ACADO"
Antigamente ensinava-se a disparar de lado! Principalmente de pistola! E se for a ver ainda há muita gente que dispara muito de lado!
Ainda se ensina a disparar pistola de lado em tiro de precisão.
Citação de: "ACADO"
E se o senhor for pensar ter os dois ombros paralelos implica ter os pés paralelos o que em termos de absorção de recuo não é o ideal! O senhor quando está num ring de box também não anda com os pés paralelos de modo a absorver melhor o impacto! O princípio é o mesmo!
Deve haver um compromisso entre estabilidade e protecção balística...
Não percebi a ideia de se tiver os dois ombros paralelos implica ter os pés paralelos, mas concordo que a linha dos pés não deve ser perpendicular à linha atirador-alvo (isto é, um pé mais avançad do que o outro). e também concordo que deve haver um compromisso entre estabilidade e proteção balística ... e outras coisas mais.
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #56 em: Abril 09, 2014, 09:41:16 pm »
Citação de: "saojorgexercito"
Citação de: "saojorgexercito"
Obrigado!

Deve haver algo que não estou a apanhar. Eu nunca aprendi, não vi ensinar, nem ensinei posições de tiro em que o tronco do atirador fica em linha ou ligeiramente diagonal com a linha atirador-alvo. Para além das questão das placas, a justificação relaciona-se com outros factores como o coefeciente de absorção pelo corpo do recuo da arma e da deriva lateral do cano no momento após o disparo.  Aliás este detalhe era alvo de correcções constantes. A regra universal (entre outras)em todas as posições de tiro era que a linha dos ombros era (o mais possivel, claro) perpendicular à linha atirador-alvo. Mas enfim, aceito que entretanto tenham surgido instrutores a inventar coisas estranhas.

Citação de: "ACADO"
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Ainda se ensina a disparar pistola de lado em tiro de precisão.
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Não percebi a ideia de se tiver os dois ombros paralelos implica ter os pés paralelos, mas concordo que a linha dos pés não deve ser perpendicular à linha atirador-alvo (isto é, um pé mais avançad do que o outro). e também concordo que deve haver um compromisso entre estabilidade e proteção balística ... e outras coisas mais.

É facil, desenha uma linha no chao e Para ter os dois pés com desvio e estabilidade nao consegue ter os dois ombros na mesma linha...
Assim sendo, a posição deve ser confortável, estável e que permita protecção frontal...
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #58 em: Abril 10, 2014, 01:58:48 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O que alguns dizem:





Quando se inventa muito com os alunos, complica-se. O pé 5cm a frente, num angulo invertido do ¥ ao quadrado, etc etc, só vai complicar.
Simplificar é a chave.
Uma posição confortável e estável e oferecer as placas ao inimigo...
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Re: Combate em Áreas Edificadas (formação, treino e operaçõe
« Responder #59 em: Abril 10, 2014, 02:38:42 pm »
Citar


Treino de tiro frente a frente. Exercício demonstra precisão e confiança entre militares
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.