Defesa OE 2007

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TOMKAT

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Defesa OE 2007
« em: Outubro 17, 2006, 03:06:19 am »
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OE da Defesa aumenta 2,5% no próximo ano

O orçamento da despesa consolidada para 2007, no que toca ao ministério da Defesa Nacional, propõe um crescimento de 2,5%, "situação que se deve essencialmente ao acréscimo evidenciado pelos recursos afectos à Lei da Programação Militar (LPM), destinados a dar continuidade ao processo, já em curso, de reequipamento das Forças Armadas", refere o Orçamento do Estado para 2007.
 
No orçamento da Defesa Nacional, a despesa do Exercito é a que mais cai, registando um decréscimo de 5,3%, logo seguida da Força Aérea com uma quebra de 4,3%, refere a mesma fonte.

A LPM inclui, ainda, projectos de desactivação de equipamentos, armamento, munições e infra-estruturas cuja inscrição como despesas com compensação em receita, contribui para a variação positiva de 4,4 % neste parâmetro no âmbito do subsector Estado.

O crescimento do subsector Estado de 2,9% é justificado pelo reforço orçamental da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, e pela previsão de 2 milhões de euros de encargos de gestão e administração das acções envolvidas na Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia que sustentam, em parte, o crescimento de 24,7% no Gabinete dos Membros do Governo Órgãos e Serviços Centrais, face à estimativa para 2006.

A despesa dos Serviços e Fundos Autónomos registará um crescimento de 2,1%, para os 172,1 milhões de euros, impulsionados pelos Laboratório Militar Produção Química de Farmacêuticos e o Instit. Acção Social Forças Armadas.


http://www.negocios.pt/default.asp?SqlP ... tId=284019

Em tempo de vacas magras,... magras prespectivas para a defesa.
Mas pelo menos o orçamento não foi reduzido na globalidade, embora  sem os investimentos em reequipamento... os orçamentos sectoriais desçam.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ricardonunes

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« Responder #1 em: Outubro 17, 2006, 10:39:44 am »
Estava a dar uma vista de olhos pelo OE 2007 e reparei neste quadros, pedia a alguém entendido na matéria que me podesse esclarecer o porquê da divergencia de valores referentes á LPM.





O link para o referido OE

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... E_2007.htm
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Outubro 17, 2006, 01:40:32 pm »
Hum..é uma questão de ir ver os programas do LPM e ver qual dos contractos ainda não cumpridos era do valor de 30milhões de euros. Um provável adiamento... à boa maneira tuga..."fica pró ano!" :roll:

Mas isto sou eu a especular acerca de um buraco de 30milhões de euros.
 

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paraquedista

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« Responder #3 em: Outubro 18, 2006, 12:38:46 am »
Os ultimos governos, decidiram reter na "fonte' uma percentagem do valor da LPM por esta apresentar sempre valores de concretizacao baixos...penso que era 20 %...mas neste caso os valores parecem diferenciar apenas 10%...
 

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ricardonunes

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« Responder #4 em: Outubro 18, 2006, 12:49:01 am »
Os dois quadros apresentam valores de transferencias para a LPM para o ano de 2007.
Isto do que eu percebi.
Alguém que perceba do assunto e me esclareça a dúvida.
Potius mori quam foedari
 

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MERLIN

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« Responder #5 em: Outubro 18, 2006, 11:23:36 am »
O valor apresentado e o resultado da soma da LPM com os fundos do PIDDAC pra o financiamente dos NPO.
Cumptos
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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Rui Elias

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« Responder #6 em: Outubro 31, 2006, 04:18:41 pm »
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Cortes na Defesa atingem mil jovens militares
 
 


Redução de voluntários e contratados não vai atingir a operacionalidade das Forças Armadas


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2006/10/31/nacional/

O Governo vai reduzir entre 900 a mil jovens nas Forças Armadas, no sentido de diminuir custos com o pessoal, segundo ontem adiantou ao JN o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes. E admitiu que, com mais este corte, aumentou o desequilíbrio entre voluntários e contratados, na quase totalidade praças, por um lado, e os militares do quadro permanente, por outro, constituídos quase exclusivamente por oficiais e sargentos.

O responsável governamental prestou estas declarações na sequência de uma visita à Associação de Deficientes das Forças Armadas, também ela a braços com cortes financeiros, inclusive .

João Mira Gomes enquadrou o emagrecimento, na presença de voluntários e contratados, no âmbito da redução da despesa que atingiu os três ramos das Forças Armadas para o Orçamento de Estado para 2007.

Frisou, no entanto, que a redução "foi feita em total consonância com os chefes militares", acrescentando que foram estabelecidas conversações nesse sentido com os chefes do Exército, Marinha e Força Aérea, assim como com o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Quanto aos efeitos que esse corte vai ter na capacidade operacional das Forças Armadas - onde há cerca de 21 mil militares voluntários e contratados - Mira Gomes mais uma vez remeteu para as reuniões com as chefias militares nas quais, segundo o governante, ficou claro que as "missões esenciais não vão ficar em causa".

O secretário de Estado salientou ainda que a anunciada redução do orçamento de operação e manutenção dos ramos vai ser "compensada" com 10% da verba consignada na Lei de Programação Militar e atribuída para operação e treino.

João Mira Gomes fez questão de sublinhar que para 2007 as verbas atribuídas à LPM foram substancialmente aumentadas e quanto à cativação de 40%, argumentou que essa situação pode sempre alterada se tal for necessário.

De acordo com a garantia do governante, as missões essenciais das Forças Armadas continuarão a ser cumpridas, mas admitiu que a redução de voluntários e contratados, na grande maioria praças, agrava o fosso com o quadro permanente, em particular na relação entre praças, por um lado, e oficiais e sargentos, por outro. "Olhando para as nossas Forças Armadas, constatamos que há certo dequilíbrio entre os regimes de voluntariado e contrato e do quadro permanente". "Deveríamos ter menos pessoal no quadro permanente e talvez compensar na área do voluntariado e contrato", afirmou.

Mas essa alteração só pode ser conseguida a médio e longo prazo e está a ser objecto de um estudo a nível do Ministério da Defesa, que abrange também a situação das carreiras e que "deverá estar concluído até final do ano".

A prazo, acredita o secretário de Estado, o equilíbrio poderá vir a ser conseguido.