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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: tenente em Novembro 19, 2017, 01:04:37 pm

Título: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 19, 2017, 01:04:37 pm
Mais de 80% de Portugal continental em seca severa em setembro

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F923%2FNdtAxO.jpg&hash=caa80de3861afebac52c2324eb807fdf) (https://imageshack.com/i/pnNdtAxOj)
Mês de setembro foi quente e fez com que aumentasse a área em situação de seca severa e extrema

Mais de 80% de Portugal continental encontrava-se em setembro em seca severa, segundo o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que caracterizou aquele mês como "extremamente quente".

De acordo com o boletim, hoje disponível na página do IPMA na Internet, em setembro registou-se um aumento da área em situação de seca severa e extrema.

Segundo o IPMA, a 30 de setembro cerca de 81% do território estava em seca severa, 7,4% em seca extrema, 10,7% em seca moderada e 0,8% em seca fraca.

No final de agosto, 58,9% do território estava em seca severa e 0,7% em seca extrema.

O IPMA classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre "chuva extrema" e "seca extrema".

No Boletim Climatológico, o IPMA refere que o "índice meteorológico de seca a seis meses (abril a setembro), escala que reflete o défice de precipitação ao nível da seca meteorológica e agrícola, apresentava a 30 de setembro grande parte das bacias do território na classe seca severa".

O IPMA justifica que a "conjugação de valores de precipitação muito inferiores ao normal e valores da temperatura muito acima do normal, em particular da máxima, teve como consequência a ocorrência de valores altos de evapotranspiração e valores significativos de défices de humidade do solo".

No documento, o instituto realça que a 30 de setembro se verificou que em grande parte das regiões do interior e no sul de Portugal continental os valores de água no solo eram inferiores a 20%.

O IPMA informa também que o dia 30 de setembro correspondeu ao final do ano hidrológico 2016/2017 (01 de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017).

"Neste período, o total de precipitação acumulado foi de 621,8 milímetros (70% do normal), sendo o 9.º valor mais baixo desde 1931", é referido no documento.

O período de abril a setembro, segundo o instituto, foi extremamente seco, com valores mensais da quantidade de precipitação sempre inferiores ao valor médio, pelo que corresponde ao segundo mais seco depois de 2005.

"De realçar que neste semestre o valor médio da temperatura máxima foi o mais alto desde 1931 e o valor médio da temperatura média o segundo mais alto (depois de 2005)", é referido.

De acordo com os dados mais recentes, a quantidade de água armazenada em setembro voltou a descer em todas as bacias hidrográficas de Portugal continental monitorizadas.

No início da semana, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, admitiu no final da reunião da Comissão de Gestão de Albufeiras o risco iminente de escassez de água nos concelhos servidos pela Barragem de Fagilde, no distrito de Viseu, se continuar a não chover.

A seca já levou o Governo a decretar apoios excecionais aos agricultores para captação de água, nomeadamente nos distritos alentejanos de Évora, Beja e Portalegre e nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém, banhados pelo Sado.

A próxima reunião da Comissão de Gestão de Albufeiras será realizada, dentro de duas semanas, na Administração da Região Hidrográfica do Centro para "ver que medidas podem ser tomadas para tentar minimizar os problemas".

https://www.dn.pt/sociedade/interior/mais-de-80-de-portugal-continental-em-seca-severa-em-setembro-8823272.html

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 19, 2017, 01:12:24 pm
Deixamos passar o verão com as previsões meteo á vista, que nos alertavam para que algo de muito mau iria acontecer, e nada foi feito para economizar a agua que vai escasseando mas vamos continuando a fazer nada ou quase nada, agora andamos com dezenas de camiões cisternas na zona de Viseu para tentar repor a agua onde ela já vai faltando mas no verão, na zona de Loures a rega diária de jardins e afins lá foi continuando dias a fio como se nada se passasse, enfim andamos a tapar o Sol com uma peneira !!

A previsão para os próximos noventa dias mostra-nos que a continuação da seca é uma realidade, desses 90 dias, prevê-se chuva para treze dias !!!!!

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Novembro 19, 2017, 11:10:14 pm
(https://scontent.flis2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/23659201_1992077387486182_7342971752149668674_n.jpg?oh=2b4848eb9a39a46caf32959144125a68&oe=5AA847DF)

 :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:
Isto só pode ser uma conspiração...
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 20, 2017, 08:34:16 am
(https://scontent.flis2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/23659201_1992077387486182_7342971752149668674_n.jpg?oh=2b4848eb9a39a46caf32959144125a68&oe=5AA847DF)

 :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:
Isto só pode ser uma conspiração...

A nebulosidade a passar ao largo sem sequer tocar no continente, é uma das consequências da falta do Anticiclone dos Açores, que tão bem nos habituou nas últimas décadas, nem os ventos querem nada com Portugal !!
Como se pode ver nesta carta a baixa está centrada bem mais a norte dos Açores e a frente fria irá bater no UK.
Ou a coisa muda muito, aparecer uma frente fria ou uma frente de baixa pressão muito perto dos Açores, ou nem nos próximos dias, conforme os meteorologistas afirmam, veremos chuva isso é mais que certo !

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg923%2F2411%2FIc5tSO.gif&hash=78672b774bb3e5ac815f8464d50077b3) (https://imageshack.com/i/pnIc5tSOg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg922%2F397%2FTbbda6.gif&hash=a6b9b7424afa7fc999a0d50ad4585c56) (https://imageshack.com/i/pmTbbda6g)
Nesta imagem de previsão para as próximas 72 horas, temos a formação de uma baixa a noroeste do Golfo da Biscaia, e vemos a frente fria a aproximar-se de Portugal, era muito bom que ocorresse como o previsto.

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Novembro 20, 2017, 10:19:40 am
NASA mostra furacão Ofélia e incêndios em Portugal com um pormenor nunca visto
https://www.tsf.pt/sociedade/ambiente/interior/nasa-mostra-furacao-ofelia-e-incendios-em-portugal-com-um-pormenor-nunca-visto-8928449.html
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Novembro 20, 2017, 05:23:53 pm
O Município de Viseu também podia moderar o consumo de rega nos inúmeros jardins e rotundas. Costumo ir várias vezes por mês a Viseu, e passei por lá o dia de sábado, e não vi nenhum jardim público e rotunda com a relva castanha!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Luso em Novembro 20, 2017, 08:14:17 pm

 :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:
Isto só pode ser uma conspiração...


Mais este:
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Novembro 21, 2017, 12:33:28 pm
Concordo Luso. E não disse isso por acaso. Acredito que existe aqui mais qualquer coisa que as já esperadas alterações climáticas.

Se abrirem o site do IPMA, https://www.ipma.pt/pt/otempo/obs.satelite/index.jsp#
em observações de satélite - Oceano atlântico -  podemos observar o mesmo efeito a repetir-se. As nuvens e chuva que se prevê para os próximos dias parece que se desvia da Península Ibérica.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 21, 2017, 02:09:29 pm
Concordo Luso. E não disse isso por acaso. Acredito que existe aqui mais qualquer coisa que as já esperadas alterações climáticas.

Se abrirem o site do IPMA, https://www.ipma.pt/pt/otempo/obs.satelite/index.jsp#
em observações de satélite - Oceano atlântico -  podemos observar o mesmo efeito a repetir-se. As nuvens e chuva que se prevê para os próximos dias parece que se desvia da Península Ibérica.

É o que eu penso, vão cair uns pingos mas até á nova mudança da lua, a chuva será muito escassa.

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 21, 2017, 02:12:48 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg924%2F417%2Frqjut3.gif&hash=811808d4c591300c759536e5b424cbb5) (https://imageshack.com/i/porqjut3g)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg922%2F6168%2FqGY4eM.gif&hash=7a059957801dbcad9de4e8309d9dfbb8) (https://imageshack.com/i/pmqGY4eMg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg924%2F4889%2FjKMokB.gif&hash=1d522b4f1a92ab1b9addfe4d124cc25c) (https://imageshack.com/i/pojKMokBg)

Como se pode ver pela evolução da Baixa, a vontade de chegar Portugal não é muita !!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Luso em Novembro 21, 2017, 03:13:40 pm
Concordo Luso. E não disse isso por acaso. Acredito que existe aqui mais qualquer coisa que as já esperadas alterações climáticas.

Se abrirem o site do IPMA, https://www.ipma.pt/pt/otempo/obs.satelite/index.jsp#
em observações de satélite - Oceano atlântico -  podemos observar o mesmo efeito a repetir-se. As nuvens e chuva que se prevê para os próximos dias parece que se desvia da Península Ibérica.

Aposto que se o Costa se oferecer para aceitar mais uns milhares de "migrantes" e hostilizar a Rússia ou a China até temos um dilúvio...
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Novembro 21, 2017, 10:24:31 pm
Os EUA só abandonaram o acordo porque tinham de pagar milhões aos países emergentes, para que estes cumprissem o mesmo acordo. (e não era só os EUA que tinham de pagar nós UE tb vamos pagar)

É mais uma consequência do "America First". Se tem razão ou não a História dirá.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Novembro 22, 2017, 07:31:34 am
A ver vamos se caem por cá uns pingos que pelo que parece vão ser muito poucos mesmo e isto se a chuva for uma realidade . ???

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg923%2F3214%2FKTiReI.gif&hash=adc3266a5ea5e8634a3fd4b56ea3805a) (https://imageshack.com/i/pnKTiReIg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg923%2F5557%2FMcxCeU.gif&hash=b4f43ab81db5878eee28f984f08bb7d0) (https://imageshack.com/i/pnMcxCeUg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg924%2F5409%2FxtdNbY.gif&hash=59d5bb5353515714f2d30350dc69f7e1) (https://imageshack.com/i/poxtdNbYg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg924%2F1622%2FySX4cx.gif&hash=5cb7108ad08c4dfc8a8784d636350226) (https://imageshack.com/i/poySX4cxg)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimageshack.com%2Fa%2Fimg922%2F8535%2FsNow0w.gif&hash=2666e500c3cc84aa4fa128d679dc2d68) (https://imageshack.com/i/pmsNow0wg)



Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Novembro 22, 2017, 10:26:04 am




Dando o devido desconto à inflamação do discurso político!!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 22, 2017, 12:52:11 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.pixady.com%2F2017%2F11%2F991657_177959231323095541116040796368597870349837n.jpg&hash=cb474b5180a2b1f2bc368f9282dd7319)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Novembro 23, 2017, 09:58:30 am
Cruz Vermelha Portuguesa cria unidade especial para catástrofes

Citar
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai criar uma unidade para abastecimento de água potável e redução dos problemas de saneamento em catástrofes

https://www.dn.pt/lusa/interior/cruz-vermelha-portuguesa-cria-unidade-especial-para-catastrofes-8935584.html

Exército transporta água para Fagilde

http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/exercito-transporta-agua-para-fagilde?ref=sociedade_destaque
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: mafets em Novembro 24, 2017, 10:41:43 am
Comentários para que?  ::) http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-11-21-Barragem-de-Fragilde-com-mais-de-30-anos-nunca-foi-desassoreada (http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-11-21-Barragem-de-Fragilde-com-mais-de-30-anos-nunca-foi-desassoreada)
Citar
Barragem de Fragilde com mais de 30 anos nunca foi desassoreada

As baixas reservas de água da barragem de Fagilde trouxeram várias dúvidas. Construída há mais de 30 anos e com capacidade de 2,5 milhões de metros cúbicos, nunca dali foi retirado um metro cúbico de inertes acumulados ao longo de décadas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcnpgb.apambiente.pt%2Fgr_barragens%2Fgbportugal%2Fimages%2FFagilde2.jpg&hash=77140791951b34341dcd856e0a4d1c2c)
(https://www.wlci9.com/filecloud/aminhaconta/download/?ut=170&pst=1128&fl=31473&plus=640x420)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcnpgb.apambiente.pt%2Fgr_barragens%2Fgbingles%2FImages%2FFagilde.jpg&hash=3daa214d7e1f075e1a4a9f0750c0c8e0)
(https://map.viamichelin.com/map/carte?map=viamichelin&z=10&lat=40.63379&lon=-7.79619&width=550&height=382&format=png&version=latest&layer=background&debug_pattern=.*)

Cumprimentos
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 26, 2017, 05:47:01 pm
Seca pode fazer aumentar preço da luz


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Novembro 27, 2017, 06:13:37 pm

Simulação da movimentação dos furacões e aerossóis na atmosfera terrestre. Destacam-se claramente as emissões de fumo a 15 de Outubro.

Citar
Where do hurricanes go? To better understand dangerous storms, NASA compiled data from several satellites into a supercomputer simulation of this past year's hurricane season. Specifically, the featured video shows how smoke (white), sea salt (blue), and dust (brown) tracked from 2017 August through October across the northern half of Earth's Western Hemisphere. These aerosols usefully trace sometimes invisible winds. In the midst of the many mesmerizing flows, hurricanes can be seen swirling across the Atlantic Ocean on the right. Some of these hurricanes lashed islands and coastal regions in North America before dissipating in the northern Atlantic. Studying this year's weather patterns may bolster more accurate storm forecasts as soon as next year.

https://apod.nasa.gov/apod/ap171127.html
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 28, 2017, 12:59:14 pm
39 charcas e 3 barragens em Bragança para combater a seca

28 nov, 2017 - 07:43

O abastecimento para consumo está assegurado depois da construção da barragem de Veiguinhas, mas o autarca diz ser necessário também haver reservas para outros fins, nomeadamente agrícolas.

O presidente da Câmara de Bragança anunciou que tem um plano para construir 39 charcas em todas as freguesias do concelho e três novas barragens para armazenar água e evitar problemas em períodos de seca.

O abastecimento de água para consumo da população da cidade está assegurado depois da construção da barragem de Veiguinhas, mas o autarca Hernâni Dias entende que é necessário também haver reservas para outros fins, nomeadamente agrícolas.

Para o efeito disse à agência Lusa que se propõe construir, em parceria com as freguesias, 39 charcas até ao final do mandado, um plano que considerou ser "ambicioso".

"É um objectivo muito ambicioso, estamos a falar de 39 charcas, só temos quatro anos, significa que teríamos de fazer dez charcas por ano, no mínimo, o que pode ser demasiadamente ambicioso, mas esse é o nosso objetivo", vincou.

O plano incluiu ainda a construção de três barragens na Serra da Nogueira, em Parada e em Macedo do Mato, mas estas não dependem apenas da vontade municipal, mas da autorização do Governo, como indicou.

Hernâni Dias afirmou que a autarquia já começou a "estudar de forma mais intensa" o local para a construção de uma barragem na Serra da Nogueira.

Disse ainda que vai "junto do Governo a reivindicar ao nível da construção de novas barragens, nomeadamente m Parada e também em Macedo do Mato".

Barragens ambicionadas
"São as três que estão identificadas como necessárias, sendo que também na barragem de Castanheira há uma questão que devia ser tratada por quem de direito, nomeadamente quem tutela a barragem, para substituir o sistema de rega de alagamento por rega por aspersão, o que seria um fator de poupança de água e também levaria a melhores níveis de eficiência ao nível dos consumos", acrescentou.

As barragens ambicionadas são "para rega, mas não significa que no futuro não possam vir a ser utilizadas para abastecimento de população", segundo o autarca.

O financiamento será uma questão para discutir posteriormente, já em relação às reservas com charcas, a autarquia assume os custos com a utilização essencialmente de meios municipais.

O trabalho já começou no terreno e a Câmara tem "estado a fazer com as juntas de freguesia essa identificação, já se fez a reabilitação de uma charca em Baçal e estão a agora avançar para a limpeza de represas em rios e ribeiras".

http://rr.sapo.pt/noticia/99451/39-charcas-e-3-barragens-em-braganca-para-combater-a-seca
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitan em Novembro 28, 2017, 04:40:06 pm
39 charcas e 3 barragens em Bragança para combater a seca

28 nov, 2017 - 07:43

O abastecimento para consumo está assegurado depois da construção da barragem de Veiguinhas, mas o autarca diz ser necessário também haver reservas para outros fins, nomeadamente agrícolas.

O presidente da Câmara de Bragança anunciou que tem um plano para construir 39 charcas em todas as freguesias do concelho e três novas barragens para armazenar água e evitar problemas em períodos de seca.

O abastecimento de água para consumo da população da cidade está assegurado depois da construção da barragem de Veiguinhas, mas o autarca Hernâni Dias entende que é necessário também haver reservas para outros fins, nomeadamente agrícolas.

Para o efeito disse à agência Lusa que se propõe construir, em parceria com as freguesias, 39 charcas até ao final do mandado, um plano que considerou ser "ambicioso".

"É um objectivo muito ambicioso, estamos a falar de 39 charcas, só temos quatro anos, significa que teríamos de fazer dez charcas por ano, no mínimo, o que pode ser demasiadamente ambicioso, mas esse é o nosso objetivo", vincou.

O plano incluiu ainda a construção de três barragens na Serra da Nogueira, em Parada e em Macedo do Mato, mas estas não dependem apenas da vontade municipal, mas da autorização do Governo, como indicou.

Hernâni Dias afirmou que a autarquia já começou a "estudar de forma mais intensa" o local para a construção de uma barragem na Serra da Nogueira.

Disse ainda que vai "junto do Governo a reivindicar ao nível da construção de novas barragens, nomeadamente m Parada e também em Macedo do Mato".

Barragens ambicionadas
"São as três que estão identificadas como necessárias, sendo que também na barragem de Castanheira há uma questão que devia ser tratada por quem de direito, nomeadamente quem tutela a barragem, para substituir o sistema de rega de alagamento por rega por aspersão, o que seria um fator de poupança de água e também levaria a melhores níveis de eficiência ao nível dos consumos", acrescentou.

As barragens ambicionadas são "para rega, mas não significa que no futuro não possam vir a ser utilizadas para abastecimento de população", segundo o autarca.

O financiamento será uma questão para discutir posteriormente, já em relação às reservas com charcas, a autarquia assume os custos com a utilização essencialmente de meios municipais.

O trabalho já começou no terreno e a Câmara tem "estado a fazer com as juntas de freguesia essa identificação, já se fez a reabilitação de uma charca em Baçal e estão a agora avançar para a limpeza de represas em rios e ribeiras".

http://rr.sapo.pt/noticia/99451/39-charcas-e-3-barragens-em-braganca-para-combater-a-seca

Eu não gosto de criticar por criticar, mas tenho sempre algumas reservas a estes Presidentes de Câmaras com projectos "ambiciosos", especialmente quando envolve construções que envolvem enormes recursos financeiros. Cheira-me sempre que vai haver desvios...
Espero que não seja esse o caso e que de facto se faça uma obra bem pensada para o município de Bragança.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 29, 2017, 02:57:46 pm
“Não nos podemos colocar na posição estúpida de dizer a Espanha que tem de cumprir os caudais acordados”

Afinal, Espanha cumpriu ou não a convenção sobre a gestão dos rios ibéricos num ano de seca que afeta os dois países? “Os espanhóis só não cumpriram no Douro”, garante Pedro Serra. O coordenador da delegação portuguesa que trata dos caudais na comissão que acompanha a aplicação da Convenção de Albufeira (que gere os rios ibéricos) argumenta, em entrevista ao Expresso, que dada “a situação dramática de seca” que se vive do lado de lá da fronteira, é preciso ter cuidado na análise ao cumprimento do que foi acordado. O também consultor do ministro do Ambiente sustenta que a situação em Portugal não é tão dramática.

Associação Zero argumenta que Espanha não assegurou todos os caudais acordados na Convenção de Albufeira para os rios Douro, Tejo e Guadiana, mas o ministro do Ambiente garante que Espanha cumpriu, com “pequeníssimas exceções”. Afinal, cumpriu ou não cumpriu?
De facto houve uma falha no caudal na barragem de Miranda, no Douro, e é reconhecida pelas autoridades espanholas. Eles têm as reservas de água das albufeiras reduzidas a 15%, o que é absolutamente dramático. Se a situação se mantiver assim, vão ter de recorrer a soluções de transporte de água em autotanques como acontece em Viseu. Os espanhóis fizeram um esforço enorme para cumprir a Convenção, não cumpriram em Miranda, mas cumpriram em Pocinho. E cumpriram no Tejo e no Guadiana. Nós não nos podíamos colocar na posição estúpida de dizer a Espanha que tinham de cumprir o caudal acordado, olhando para a situação concreta do território. Dizer o contrário é uma canalhice.

Portugal também vive uma situação complicada de seca…
Mas não tão dramática. Se os espanhóis não tivessem feito descargas, teríamos caudal zero. Antes de haver Convenção e de os rios estarem regularizados com barragens como agora, houve situações muito piores. Em 1995, o Guadiana foi uma gota de água durante seis meses. E entre 1 de agosto de 1945 e 16 de outubro de 1945, ou seja, durante dois meses e meio, não correu água no Tejo. Chegámos a ter registos anuais de 200 hectómetros cúbicos de água no Guadiana, quando hoje são de 400 a 500 hm3.

Já há rumores que Madrid terá de racionar água se a seca se prolongar. É assim?
Se a seca se prolongar, os espanhóis estão desgraçados e podem ter de colocar restrições até na cidade de Madrid.

A Zero reitera a afirmação de que Espanha “não cumpriu o acordado”, lembrando que o faz com base nos dados oficiais disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) da Agência Portuguesa do Ambiente e critica o facto de os dados em que vocês se baseiam não serem conhecidos publicamente.
Admito que os dados do SNIRH possam ter muitas falhas. O relatório hidrometeorológico que serve de base à Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira (CADC) vai ser colocado agora na página deste organismo na Internet. Não podia ter sido lá colocado antes de ser aprovado e só o foi agora.

Existiam expectativas de que da reunião luso-espanhola que se realizou no Porto esta segunda-feira saísse um acordo sobre caudais mínimos ecológicos diários para o Tejo e o Douro, já que existem apenas para o Guadiana…
Para o Douro não faz sentido impor caudais mínimos diários, já que tanto faz que a água chegue hoje como amanhã. Para o Tejo, já faz. E o ministro João Pedro Matos Fernandes introduziu esse tema na agenda. No Guadiana estão acordados caudais de dois metros cúbicos por segundo, mas não são relevantes quando se tem uma bacia como a de Alqueva.

Que balanço faz desta reunião?
Um balanço muito positivo, já que se não existisse esta convenção estaríamos em pior situação. A Convenção de Albufeira é apontada por especialistas externos como uma das mais avançadas no mundo em termos de regularização de caudais entre dois países.

Perante os cenários traçados pelas alterações climáticas que preveem secas que se podem prolongar entre sete a 10 anos, apostar só em barragens não serve de muito, certo?
Mas temos de construir mais barragens para armazenarmos quando chove para termos quando não chove. Mas claro que devemos ser mais económicos nos usos e consumos de água e apostar em reutilização de águas residuais ou em captação de águas pluviais nas cidades. E claro que, se não chover durante 10 anos, morre tudo. E temos de pensar noutras alternativas, da dessalinização de água do mar (que tem custos exorbitantes) até termos de migrar mais para norte.

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-11-29-Nao-nos-podemos-colocar-na-posicao-estupida-de-dizer-a-Espanha-que-tem-de-cumprir-os-caudais-acordados
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 01, 2018, 02:06:03 pm
Uma seca sem prazo de validade. Em 2018 ainda estaremos em situação "muito grave"


A situação de seca registada o ano passado em Portugal vai continuar a afetar o país em 2018, anteciparam à Lusa especialistas em recursos hídricos, defendendo um reforço da capacidade de armazenamento em albufeiras e restrições ao uso da água.

“Vamos entrar em 2018, seguramente, desfalcados, ainda em situação de seca muito grave. No ano hidrológico 2018/2019, se não chove, a situação pode ser realmente de uma gravidade extraordinária”, perspetivou Francisco Nunes Correia, professor de Recursos Hídricos do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e antigo ministro do Ambiente, no final do ano passado.

O início do ano hidrológico acontece a 1 de outubro, por um período de 12 meses compreendido entre o início de duas estações de chuva consecutivas – outono e inverno.

Relativamente ao prolongamento da situação de seca em Portugal, Francisco Nunes Correia apontou como consequência direta a aplicação de restrições ao uso dos recursos hídricos, referindo que a medida “vai variar muito de local para local”.

“Deixa de haver água nas torneiras ou passamos a ter água uma hora por dia. […] Muitas colheitas ou muita agricultura têm de se deixar de fazer - culturas regadas, se não houver água”, indicou.

Em termos de consequências ambientais e ecológicas, “se os rios não têm água, a capacidade de autodepuração é muito menor”, o que pode provocar a morte de peixes.

Neste sentido, o antigo ministro do Ambiente disse que a seca tem consequências “muito graves”, o que obriga a “um racionamento draconiano relativamente à pouca água existente”.

“Teria que chover muito este ano [hidrológico 2017/2018] para que a situação recuperasse, até agora isso não aconteceu”, declarou o docente em Recursos Hídricos.

Com uma posição semelhante, o especialista em Recursos Hídricos pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) António Gonçalves Henriques disse que é fundamental uma previsão antecipada de uma situação de seca hidrológica para que sejam preparadas medidas de restrição dos consumos, visando uma melhor gestão e uma utilização mais eficiente da água.

De acordo com o especialista do LNEC, a seca meteorológica registada em 2017 em Portugal “não resultou numa situação de seca generalizada para todo o país, do ponto de vista de seca hidrológica”.

A situação mais crítica de seca hidrológica em Portugal verificou-se na barragem de Fagilde, “que já se sabia que era insuficiente para o abastecimento de concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo”, relatou António Gonçalves Henriques, considerando que as medidas de mitigação do problema chegaram “muito tarde”.

Na perspetiva de Nunes Correia, o país hoje sofre menos com o problema da seca do que há 20 ou 30 anos, porque foram construídos sistemas de armazenamento de água que, “apesar de tudo, ajudaram a mitigar os problemas até agora”.

Apesar de Portugal estar “bastante adiantado” em termos de infraestruturas para armazenamento de água, a atual situação de seca prova que “ainda é preciso reforçar a capacidade de armazenamento”, defendeu o antigo governante.

À problemática da seca associa-se a erosão dos solos, particularmente relevante após os incêndios florestais de 2017. Diversos municípios de áreas atingidas estão a fazer intervenções para protegerem solos e linhas de água, enquanto lançam concursos públicos para operações de maior dimensão, com fundos nacionais e europeus.

Em novembro do ano passado, o Governo prometeu celeridade na aprovação de candidaturas, informando que o Ministério da Agricultura disponibilizou 49,5 milhões de euros para este tipo de ações.


>>>>>> http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/uma-seca-sem-prazo-de-validade-em-2018-ainda-estaremos-em-situacao-muito-grave
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Janeiro 19, 2018, 11:38:22 pm
E este ano há mais...
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2018, 09:12:41 pm
Situação da seca "regrediu bastante", mas mantém-se preocupante no sul do país


O sul do país e as regiões junto à fronteira estão ainda em seca severa, disse hoje o ministro do Ambiente, indicando que, no geral, a situação da seca “regrediu bastante” em comparação ao final do ano hidrológico.

“Não há, neste momento, nenhuma bacia hidrográfica com territórios em seca extrema, reduziu-se a zero, mas há ainda bacias hidrográficas com uma situação de seca severa”, afirmou João Matos Fernandes, no final da reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, que decorreu em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, o governante adiantou que “a situação da seca regrediu bastante quando comparada com o final do ano hidrológico e até mesmo com o mês de novembro”.

O início do ano hidrológico acontece a 1 de outubro, por um período de 12 meses compreendido entre o início de duas estações de chuva consecutivas – outono e inverno.

De acordo com o ministro do Ambiente, o fenómeno da seca “é muito heterogéneo no país”.

“Existe uma única bacia hidrográfica, neste momento, que, por exemplo, tem mais água do que a média. É a bacia hidrográfica do Mondego, onde exatamente houve os maiores problemas do lado do consumo humano no último verão, porque Fagilde - a barragem que serve Viseu - está nessa mesma bacia hidrográfica”, avançou o governante.

Sobre o plano de contingência contra a seca, João Matos Fernandes assegurou que “todo o calendário das medidas assumidas está a ser cumprido”, desde a limpeza dos fundos das barragens às ligações a partir do Alqueva para outras albufeiras.

Em 31 de janeiro, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou que o mês de dezembro de 2017 em Portugal continental classificou-se como seco, sendo o nono mês consecutivo com valores de precipitação abaixo do normal.

“Nos últimos sete anos, o valor médio da quantidade de precipitação em dezembro tem sido sempre inferior ao valor normal, e nos últimos 17 anos apenas nos dezembros de 2002, 2009 e 2010 ocorreram valores de precipitação acima da normal”, referiu o IPMA, em comunicado.

No entanto, segundo o IPMA, em dezembro verificou-se um desagravamento da situação de seca meteorológica em todo o território e em particular na Região Norte.

“No final do mês de dezembro, 6% do território estava em seca extrema, 58% em seca severa, 29% em seca moderada e 6% em seca fraca”, adianta o IPMA.



>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/situacao-da-seca-regrediu-bastante-mas-mantem-se-preocupante-no-sul-do-pais
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2018, 01:26:06 pm
Seca: Especialista alerta para desafios e pede combate ao desperdício


O especialista em alterações climáticas Filipe Duarte dos Santos alertou hoje para o desafio da seca, que afeta Portugal, e apelou à maior consciencialização, à poupança e à redução das perdas de água nas redes municipais de distribuição.

“Há perdas que não são muito explicáveis. Há municípios que têm tido imensa atenção a esse problema e que têm tido grandes progressos, mas, em outros, as perdas são superiores a 50%. O que é uma situação de certo modo incompreensível no contexto atual”, afirmou aos jornalistas Filipe Duarte Santos.

O especialista, que é também o presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), participou hoje, em Vila Real, no Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas, que se prolonga até quarta-feira e é organizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

As projeções, segundo o investigador, apontam para “uma diminuição da precipitação anual” o que, na sua opinião, é um dos aspetos “mais graves” das alterações climáticas.

As projeções falam ainda em “eventos extremos mais frequentes como ondas de calor e precipitações intensas em intervalos de tempo curtos e a subida do nível médio que mar”.

O ano 2017 e o início de 2018 ficam marcados pela seca, devido aos baixos índices de precipitação, situação que, sublinhou o especialista, não se sabe quando vai terminar.

“Pode ser que chova abundantemente nos próximos meses, mas não temos essa capacidade de prever e aquilo que podemos esperar é que as pessoas sejam conscientes da situação em que estamos, que usem a água com a maior parcimónia possível, ou seja, que poupem o mais possível, e que haja menos desperdício de água, sobretudo nos sistemas de distribuição de água que as câmaras fazem no país”, salientou.

Para mitigar o problema da seca, o especialista disse que é preciso ainda uma “maior coordenação entre Espanha e Portugal no que respeita aos recursos hídricos”.

“Depois temos que ver em que medida a agricultura que estamos a fazer é compatível com a precipitação, temos de nos adaptar a um clima diferente, a um clima que é não só mais quente mas também mais seco”, salientou.

À seca juntou-se ainda o problema dos fogos florestais em Portugal, que tiveram consequências dramáticas em 2017, com 110 vítimas mortais.

“Os incêndios têm outras causas para além das alterações climáticas, mas as alterações climáticas potenciam. Sobretudo porque, em 2017, os maiores incêndios foram fora da época de verão, correram no fim da primavera e princípio do outono”, salientou.

Filipe Duarte Santos lembrou que há, no mundo, sítios que estão numa situação pior, como seja a Cidade do Cabo, na África do Sul. As autoridades sul-africanas apontam o “Dia Zero” para 04 de junho de 2018, dia em que as torneiras podem ficar secas.

As notícias para o futuro não são positivas e, para o investigador, o problema poderá ser mitigado com a “emissão de menos gases com efeito de estufa para a atmosfera”, ou seja, “com a redução da dependência dos combustíveis fósseis”.

Filipe Duarte Santos ressalvou que este é um objetivo que “a Europa tem tentado fazer, com “bastante sucesso” e “metas ambiciosas”.

“Mas, como se trata de um efeito global, não basta a União Europeia fazer isso, é necessário que o mundo inteiro faça isso e aí é que está o problema. Temos uma enorme dependência nos combustíveis fósseis, cerca de 80% das fontes primárias de energia são combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural e, portanto, é uma transição que é difícil”, salientou.

E continuou: “mas, se não se fizer essa transição o que temos a esperar é que estes eventos extremos, estas secas extremas vão continuar e possivelmente até agravar-se”.

Na sua opinião, a posição dos Estados Unidos da América, que anunciou querer sair do acordo do Paris, “é deplorável”.

“É de facto uma política que apenas considera a adaptação às alterações climáticas e não a mitigação, ou seja, a redução das emissões e é de um enorme egoísmo em relação a todo o mundo”, frisou.

O Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas prolonga-se por três dias, na UTAD, e quer acabar com “mitos e tabus”.

A organização envolve uma equipa multidisciplinar da academia transmontana, que integra estudantes e professores de Biologia, Biologia e Geologia, Genética e Biotecnologia, Arquitetura Paisagista e Engenharia do Ambiente, em colaboração com a Ordem dos Biólogos.


>>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/seca-especialista-alerta-para-desafios-e-pede-combate-ao-desperdicio
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Fevereiro 24, 2018, 11:15:52 am
Agricultores e empresários propõem ‘novo Alqueva’ no Ribatejo
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/agricultores-e-empresarios-propoem-novo-alqueva-no-ribatejo-273711
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F07%2Fbaia_tejo-925x578.jpg&hash=9eab458ae4d2b012c4c08ff36d804eec)
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O investimento ronda os 4,5 mil milhões de euros, mas deverá gerar uma aposta dos privados da ordem dos 5 mil milhões de euros. A obra pode avançar arrancar a curto prazo com a construção do açude de Valada e de dois blocos de rega. Capoulas Santos já tem conhecimento da iniciativa.“Jorge, é possível fazermos Alqueva no Ribatejo?”, perguntou o empresário Manuel Campilho ao especialista em planeamento hidráulico Jorge Froes, quando se deparou com escassez de água na sua Quinta da Lagoalva, em Alpiarça. A resposta foi: “Não só é possível, como é absolutamente indispensável, se quisermos continuar a ter disponibilidade de água em quantidade suficiente para manter viva a atividade agrícola de toda esta região”.

A história é relatada na edição deste sábado, 24 de fevereiro, do “Expresso”, que conta que o projeto por enquanto se designa Projeto Tejo — Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste e foi lançado oficialmente esta semana perante o secretário de Estado da Agricultura, Luís Vieira, o ex-ministro da Economia Augusto Mateus, entre outras figuras ligadas ao setor.

O investimento ronda os 4,5 mil milhões de euros – 1,99 mil milhões de euros para barragens, açudes, estações elevatórias e adutoras; 2,09 mil milhões de euros para estações elevatórias e redes de rega e 420 milhões de euros para drenagem, viário, elétrico, etc.-, mas pode gerar uma aposta dos privados da ordem dos 5 mil milhões de euros, de acordo com a mesma publicação.

Apesar de faltarem encontros com Marcelo Rebelo de Sousa e o ministério da Agricultura, a obra pode avançar arrancar a curto prazo com a construção do açude de Valada e de dois blocos de rega.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2018, 01:52:05 pm
Ministro do Ambiente garante que "não vai faltar água nas torneiras dos portugueses"

(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=YzYyBhRVdr07WJOZiuldw2XWa6kP9ldQ7z4JtdZLsG8KuFjaFjjdsN/KA5IFCud0lOW0qRE+ZXZ4GhGhrh28425zuz9eNq/nsVgMk0ABOs+shHE=&W=800&H=0&delay_optim=1)

O ministro do Ambiente de Portugal, João Matos Fernandes, disse esta segunda-feira que não vai faltar água nas torneiras dos portugueses, graças às medidas em curso para combater os efeitos da seca, mas apelou para a poupança.

"Estou absolutamente em condições de poder voltar a garantir que, tal como no ano 2017, em 2018 a água não vai faltar na torneira de nenhum dos portugueses", referiu o governante, em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura de um acordo de cooperação com o Governo de Moçambique, em Maputo.

João Matos Fernandes disse ter "os recursos técnicos e financeiros necessários para mobilizar" de maneira a fazer aquela afirmação "sem qualquer dúvida".

O acordo, um dos dois a assinar hoje, prevê o apoio de Portugal em medidas que ajudem Moçambique a enfrentar as alterações climáticas e o ministro do Ambiente português apontou que se trata de uma luta global.

"Portugal tem feito um combate muito grande à seca", destacando, entre outras ações, investimentos em curso, em particular, no sul do país.

"Estamos a fazer um conjunto de investimentos vasto, que ultrapassa 60 milhões de euros, para fazer interligações entre albufeiras a partir do Alqueva", referiu.

Estão também a ser desenvolvidos projetos para "aproveitar os efluentes tratados" para um "conjunto de usos secundários" nas 50 maiores estações de tratamento de águas residuais do país.

João Matos Fernandes apontou ainda como exemplo o trabalho de limpeza do fundo das albufeiras para as libertar de um "volume morto" que não pode ser consumido, de maneira a que "toda a água possa ser virtualmente utilizada".

"No próximo ano não vai faltar água na torneira a nenhum dos portugueses, o que não quer dizer que não tenhamos todos de adaptar usos", acrescentou, antecipando constrangimentos no setor agrícola.

"É inevitável que haja constrangimentos: temos uma prioridade de usos e a primeira prioridade é levar água à torneira de cada um dos portugueses", referiu.

"Tudo aquilo que estamos a fazer dará frutos muitos seguros já para o ano de 2019, em que, de igual forma não faltará certamente água a ninguém: teremos de fazer um esforço em todos os setores para poupar água".

O ministro do Ambiente aponta as alterações climáticas como uma evidência, dado que "as estações do ano já não são o que nos ensinaram na escola primária" e água é um recurso com tendência para ser "menos abundante" - e mesmo quando o seja, já não será de forma tão contínua.


>>>>>>> https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ministro-do-ambiente-garante-que-nao-vai-faltar-agua-nas-torneiras-dos-portugueses
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Março 01, 2018, 03:45:19 pm
Madrid assegura que declaração de seca no Tejo não terá implicações para Portugal


O Governo espanhol assegurou hoje que a eventual declaração de seca na parte espanhola da bacia hidrográfica do rio Tejo não terá implicações em Portugal, nomeadamente não irá afetar o volume mínimo obrigatório de caudais a transferir.

“Os compromissos estabelecidos na Convenção de Albufeira [convénio bilateral] não vão ser afetados pela possível adoção da declaração de seca”, disse fonte oficial do Ministério da Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio Ambiente espanhol à agência Lusa, acrescentando que “os caudais a transferir para Portugal serão sempre os estabelecidos no dito convénio”.

A Junta de governo da Confederação Hidrográfica do Tejo propôs na segunda-feira ao Governo de Madrid que fosse aprovada a declaração de seca na parte espanhola da demarcação.

“As medidas que se adotem serão de aplicação apenas na parte espanhola da demarcação hidrográfica do Tejo”, sublinhou a mesma fonte da secretaria de Estado do Meio Ambiente espanhol.

A eventual declaração de seca irá permitir “uma melhor gestão” de um “episódio de escassez” e o “ordenamento e proteção” dos recursos hídricos de forma mais conveniente para os interesses gerais.

De acordo com Madrid, a declaração possibilitará a apresentação de propostas de ajustes no abastecimento de água necessários para uma “justa e racional” distribuição dos recursos disponíveis e adaptar os caudais ecológicos sem colocar em risco a garantia de fornecimento às populações.

De forma complementar, irá habilitar a possibilidade de por em marcha com caráter de urgência ações que sejam necessárias para uma melhor gestão dos recursos hídricos e para atender usos prioritários.

A proposta de declaração de seca deve-se à acentuada diminuição do nível de água acumulada em comparação com o ano anterior e a média dos últimos dez anos.

A água armazenada nas represas da bacia do Tejo é de 4.143 hectómetros cúbicos, face aos 6.393 hectómetros cúbicos existentes no anterior ano hidrológico, enquanto a média dos últimos dez anos é de 6.500 hectómetros cúbicos, indicou na semana passada, em comunicado, a Confederação Hidrográfica do Tejo.

Na Junta de governo desse organismo estão representados a administração geral do Estado, os consumidores e as cinco comunidades autónomas espanholas com território na bacia do Tejo: Aragão, Castela-La-Mancha, Castela e Leão, Estremadura e Madrid.

A Convenção de Cooperação para a Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas luso-espanhola de 1998, mais conhecida como a Convenção de Albufeira, enquadra um conjunto de acordos de natureza específica no domínio dos recursos hídricos entre os dois países.


>>>>>>>>>   http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/madrid-assegura-que-declaracao-de-seca-no-tejo-nao-tera-implicacoes-para-portugal
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Março 18, 2018, 01:05:24 pm
Chuva “não chega para colmatar necessidades hídricas” do país


O investigador Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios, considera que a chuva tem melhorado a situação de seca no país, no entanto, só por si "não é o suficiente para colmatar as necessidades hídricas", principalmente na região sul.

"Se olharmos para os campos, vemos como já estão verdejantes e a responder positivamente a estas chuvas, [com alguns rios] que podem entrar em situação de cheia e causar inundações", indicou à Lusa o investigador do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), da Universidade do Porto.

Contudo, o engenheiro ambiental acredita que os "cenários problemáticos" vão continuar caso a utilização da água a nível doméstico, industrial e agrícola se mantenha igual à do último ano, o que não permitirá criar os armazenamentos necessários para os diferentes usos, que são crescentes.

"O grande problema não é a seca em si, mas sim os padrões atuais de utilização e as pressões" exercidas sobre os cursos de água, frisou, acrescentando que "um agricultor vai continuar a regar o seu campo de milho, quer se esteja em situação de seca ou em cenário de escoamento normal de água".

O volume de água que "vai utilizar para ter produtividade é que terá impacto no rio", esclareceu.

Segundo o investigador, os rios têm capacidade de responder naturalmente aos períodos de seca, assim como as espécies autóctones estão, de uma forma geral, prontas para se adaptarem às variações de caudal, encontrando abrigo em pequenos núcleos de água.

O problema, no entanto, surge quando esses núcleos são utilizados para a agricultura ou para sistemas industriais, ficando a balança do equilíbrio hídrico "altamente descompensada", com "consequências graves nas espécies ribeirinhas".

"Existem várias espécies de peixes e de macroinvertebrados a morrer ao longo das margens dos rios, devido ao stress hídrico e à falta de água, que este ano se fez notar não só a meio da encosta, mas também nas galerias ribeirinhas", contou.

Pedro Teiga disse que, apesar de contribuir para contornar a situação de seca no país - enchendo açudes e albufeiras -, a água das chuvas não deve ficar retida somente nesses locais, sendo também necessária para aumentar o caudal dos rios, responsável pela limpeza desses recursos.

"As descargas de poluição - que ocorreram muitas vezes em período de verão e em períodos de seca - e as pequenas lamas que ficam no fundo dos leitos precisam levantar e entrar na corrente, para que o rio faça o seu transporte, distribuição e autodepuração ao longo de todo o seu trajeto", desde a nascente até à foz, referiu o engenheiro ambiental.

O especialista está atualmente envolvido na reabilitação de rios em diferentes zonas do país, nomeadamente em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), um dos locais atingidos pelos incêndios do ano passado.

Das diferentes ações, destacou o controlo das espécies invasoras e a recuperação das galerias ribeirinhas, retirando o material queimado e estabilizando as margens dos rios e o domínio hídrico, através de técnicas de engenharia natural.

Para o investigador, é importante identificar os focos de atuação imediata, trabalhando em conjunto com os proprietários dos terrenos, que, na sua opinião, devem ser envolvidos no processo.

O engenheiro ambiental salientou ainda a necessidade de uma manutenção constante e da continuidade deste trabalho por parte dos proprietários, a par dos municípios.

"A boa notícia", avançou, é que, de uma forma geral, "as cinzas acumuladas nas margens dos rios nos locais dos incêndios não estão a chegar às linhas de água, o que acaba por ser ótimo porque não se acumulam nos açudes".

Com as intervenções de reabilitação, Pedro Teiga espera evitar que essas cinzas cheguem às linhas de água e alterem a sua qualidade, em termos químicos e físicos.


>>>>>>>>  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/chuva-nao-chega-para-colmatar-necessidades-hidricas-do-pais
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Março 19, 2018, 11:18:46 am
Barragens já estão acima da média (acima do Tejo)

http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/barragens-ja-estao-acima-da-media
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2018, 02:06:38 pm
'Alqueva do Ribatejo' é apresentado quarta-feira ao Presidente da República

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fexpresso%2F2018-03-20-700PX_TEJO.png%2Foriginal%2Fmw-860&hash=e07a65321c6cc6cbb3b634fe76f3c277)

Os partidos políticos já foram oficialmente informados e alguns bancos estão interessados no financiamento, mas os fundos europeus serão determinantes. O Projeto Tejo requer um investimento de €4,5 mil milhões
Vítor Andrade

Os promotores do Projeto Tejo reúnem-se esta quarta-feira com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Os empresários Manuel e Miguel Campilho e o especialista em planeamento agrícola Jorge Froes descolam-se ao Palácio de Belém, da parte da tarde, para apresentarem formalmente o Projeto Tejo ao Presidente da República.

Aquele que já é conhecido por ‘Alqueva do Ribatejo’ prevê um investimento de €4,5 mil milhões para a criação de um empreendimento de regadio a 30 anos e que tornará o Tejo navegável entre Lisboa e Abrantes.

O projeto vai levar água a 300 mil hectares do Ribatejo, Península de Setúbal e região Oeste. Ou seja, uma área que é quase o dobro da que Alqueva irá regar quando a obra estiver finalmente concluído.

Três semanas depois de o Expresso ter noticiado o Projeto Tejo em primeira-mão, os seus promotores prosseguem uma ronda de contactos com os partidos políticos, com as comunidades intermunicipais da região ribatejana e também com as comissões de Economia, Agricultura, Ambiente e Negócios Estrangeiros, da Assembleia da República.

O Expresso sabe que o Projeto Tejo também já foi apresentado a dois bancos (há mais um na calha) que se mostraram interessados numa eventual parceria financeira para o empreendimento. No entanto, segundo os seus promotores, o acesso a fundos europeus será “absolutamente determinante”.

O Governo, através do ministro da Agricultura, Capoulas Santos e do secretário de Estado da Agricultura, Luís Vieira, também já tem conhecimento da estrutura que está a ser preparada há vários meses.

O grupo de promotores procura agora cobertura política e institucional para a iniciativa e está já a estudar como será o modelo de gestão deste mega-empreendimento. Da equipa fundadora do projeto fazem ainda parte o consultor e ex-ministro da Economia Augusto Mateus e o professor catedrático e especialista em questões agrícolas Francisco Avilez.

Está prevista a construção de seis ou sete açudes em vez de uma grande albufeira. Ficarão espaçados em cerca de 20 quilómetros uns dos outros e irão suceder-se entre Vila Franca de Xira e Abrantes.

http://expresso.sapo.pt/economia/2018-03-20-Alqueva-do-Ribatejo-e-apresentado-quarta-feira-ao-Presidente-da-Republica
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Abril 01, 2018, 05:27:33 pm
A pior seca das últimas décadas aconteceu há 13 anos


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Setembro 21, 2018, 03:28:00 pm
Este Verão em Loures, mais precisamente no Infantado, o desperdício de agua tem sido notório.

Diariamente as regas, das zonas verdes que não passam de relva em más condições, ainda há dias cortada,  são um revoltante desperdício de agua !

Centenas e centenas de litros são enviados, todas as manhãs pelo menos durante vinte minutos ou mais, para cima das viaturas estacionadas, para os passeios enfim para todo o lado pois os aspersores, além de não serem rotativos, enviando a agua sempre para o mesmo local, como se pode ser pelas fotos que anexo, foram mal direccionados e o volume de agua que é enviado para molhar os passeios é enorme, impedindo a sua utilização durante a " REGA " . 

Também nas fotos é possível ver que as arvores que deveriam estar a ser regadas pura e simplesmente não estão lá, já morreram, as que existem e sobreviveram estejam nas zonas que não tem rega !!!!

Talvez os responsáveis do município, e, pelo desperdício de agua estejam á espera que ressuscitem e daí o desperdício de AGUA !!!

E já agora nas rotundas do Infantado as regas são efectuadas do mesmo modo litros e litros de agua diariamente estão no alcatrão tal a eficácia das regas !!

Será mesmo necessário regar a relva diariamente ????

Penso que não mas se calhar alguém tem comissão sobre o volume de agua desperdiçado !!!!


(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/fXHB8K.jpg) (https://imageshack.com/i/pofXHB8Kj)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/2ra5Ie.jpg) (https://imageshack.com/i/pm2ra5Iej)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/a6MCGp.jpg) (https://imageshack.com/i/pna6MCGpj)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/JydhZU.jpg) (https://imageshack.com/i/poJydhZUj)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/5UiXR9.jpg) (https://imageshack.com/i/pn5UiXR9j)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/WEc4gK.jpg) (https://imageshack.com/i/pmWEc4gKj)

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Setembro 21, 2018, 04:03:49 pm
Este Verão em Loures, mais precisamente no Infantado, o desperdício de agua tem sido notório.

Diariamente as regas, das zonas verdes que não passam de relva em más condições, ainda há dias cortada,  são um revoltante desperdício de agua !

Centenas e centenas de litros são enviados, todas as manhãs pelo menos durante vinte minutos ou mais, para cima das viaturas estacionadas, para os passeios enfim para todo o lado pois os aspersores, além de não serem rotativos, enviando a agua sempre para o mesmo local, como se pode ser pelas fotos que anexo, foram mal direccionados e o volume de agua que é enviado para molhar os passeios é enorme, impedindo a sua utilização durante a " REGA " . 

Também nas fotos é possível ver que as arvores que deveriam estar a ser regadas pura e simplesmente não estão lá, já morreram, as que existem e sobreviveram estejam nas zonas que não tem rega !!!!

Talvez os responsáveis do município, e, pelo desperdício de agua estejam á espera que ressuscitem e daí o desperdício de AGUA !!!

E já agora nas rotundas do Infantado as regas são efectuadas do mesmo modo litros e litros de agua diariamente estão no alcatrão tal a eficácia das regas !!

Será mesmo necessário regar a relva diariamente ????

Penso que não mas se calhar alguém tem comissão sobre o volume de agua desperdiçado !!!!

É caso para dizer: Faz o que eu digo e não olhes ao que eu faço! Até porque normalmente os Municípios compram a água a uma empresa pública/privada regional e os gastos com as regas de espaços públicos são seguramente repercutidos nas facturas pagas nos consumos domésticos e comerciais (aumentam as taxas e os valores cobrados por m3), logo para os Municípios, tanto faz gastar mais milhão menos milhão de m3 que o munícipe paga a factura!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Setembro 22, 2018, 08:32:36 pm
Este Verão em Loures, mais precisamente no Infantado, o desperdício de agua tem sido notório.

Diariamente as regas, das zonas verdes que não passam de relva em más condições, ainda há dias cortada,  são um revoltante desperdício de agua !

Centenas e centenas de litros são enviados, todas as manhãs pelo menos durante vinte minutos ou mais, para cima das viaturas estacionadas, para os passeios enfim para todo o lado pois os aspersores, além de não serem rotativos, enviando a agua sempre para o mesmo local, como se pode ser pelas fotos que anexo, foram mal direccionados e o volume de agua que é enviado para molhar os passeios é enorme, impedindo a sua utilização durante a " REGA " . 

Também nas fotos é possível ver que as arvores que deveriam estar a ser regadas pura e simplesmente não estão lá, já morreram, as que existem e sobreviveram estejam nas zonas que não tem rega !!!!

Talvez os responsáveis do município, e, pelo desperdício de agua estejam á espera que ressuscitem e daí o desperdício de AGUA !!!

E já agora nas rotundas do Infantado as regas são efectuadas do mesmo modo litros e litros de agua diariamente estão no alcatrão tal a eficácia das regas !!

Será mesmo necessário regar a relva diariamente ????

Penso que não mas se calhar alguém tem comissão sobre o volume de agua desperdiçado !!!!

Abraços

Experimente isto:
https://servicos.portais.ama.pt/Portal/AMR/situationReport.aspx

Uma vez já usei e funcionou +/- !!(puseram mais remendos numa estrada feita de remendos)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Abril 08, 2019, 02:00:34 pm
Caudal do Tejo com níveis preocupantes


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Julho 11, 2019, 02:21:20 pm
Ordem dos Engenheiros debate falta de água no Tejo
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ordem-dos-engenheiros-debate-falta-de-agua-no-tejo-466207
(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/08/cruzeiros_tejo_lisboat_turismo_transtejo.jpg?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop)

Citar
A Ordem dos Engenheiros vai promover esta quinta-feira, dia 11 de julho, a partir das 14h30m, um debate sobre a falta de água que se faz sentir ao longo do rio Tejo e promover o ‘Projeto Tejo’ A instituição liderada por Mineiro Aires explica que “o ‘Projeto Tejo’ pretende ser a resposta à falta de água que se começa a sentir no rio Tejo e que já afeta fortemente a região do Oeste, situação que se tende a agravar em resultado das alterações climáticas”.

“As valências nele propostas permitem contrariar a desertificação agrícola e rural que já se faz sentir na região, combater a interioridade, nomeadamente na zona do médio Tejo, desenvolver a economia regional, fixar populações e criar um número significativo de postos de trabalho”, sublinha um comunicado da Ordem dos Engenheiros.

Alguns dos intervenientes nesta conferência serão Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros; António Carmona Rodrigues, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Pedro Serra, ex-presidente da Estradas de Portugal; e Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP.

“No ‘Projeto Tejo’ é proposta a construção de quatro açudes de baixa altura no baixo Tejo, espaços de 20 quilómetros, entre a Azambuja e a Golegã, seguidos de dois açudes de média altura entre Almourol e Abrantes, munidos de eclusas para barcos e escadas de peixes, criando uma ‘estrada’ de água contínua de Lisboa a Abrantes. Os caudais para rega resultarão do aproveitamento dos escoamentos do próprio rio Tejo e, quando estes se reduzem no verão, mediante águas armazenadas nas barragens já existentes nos afluentes do rio, ou a construir, como seja a barragem do Alvito”, adianta o mesmo comunicado.

Segundo a Ordem dos Engenheiros, “esta solução permitirá abastecer, com águas superficiais, 300.000 hectares de regadio, no vale do Tejo, Oeste e Setúbal, abandonando, progressivamente, o uso das águas subterrâneas, que se constituirão como uma reserva estratégica nacional, para além de possibilitar a navegabilidade entre Lisboa e Abrantes, controlar a cunha salina na zona da Lezíria Grande, promover a atividade piscícola profissional e de lazer, os desportos náuticos e o turismo, ajudar no combate aos fogos, controlar as cheias e produzir hidroeletricidade”.

“Consciente da relevância da preservação deste importante recurso natural nacional, nomeadamente para as atividades agrícolas e florestais, a Ordem dos Engenheiros considera da maior relevância promover a apresentação e discussão do projeto em causa”, conclui o referido comunicado.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Outubro 27, 2019, 02:59:18 pm
Barcos parados e pedras a descoberto. Nas margens do Tejo contam-se prejuízos e pede-se ação para salvar o rio
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/barcos-parados-e-pedras-a-descoberto-nas-margens-do-tejo-contam-se-prejuizos-e-pede-se-acao-para-salvar-o-rio
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=NDUw1zvv8tdRN61Ej9WWP5y0EkKrR6Fw49EIlsISJSlRkcEP3jXHf890j2fVxjUkqR+yPvIx8CHHes0LgrGwekApxQgww55Tz+nW1VUpVsLVr2c=)

Citar
Barcos parados ou abandonados, terra e pedras a descoberto. Aos olhos de quem passa hoje pelo território do Tejo Internacional não faltam imagens que ilustram a descida dos níveis de água, atualmente os mais baixos das últimas décadas.

Na região transfronteiriça, o assunto é tema de todos os dias. Junto à barragem de Cedillo, em Espanha, encontra-se desde um cais do barco turístico caído a uma embarcação parada no meio do rio.

Do lado de cá da fronteira, no distrito de Castelo Branco, o rio Pônsul é um dos afluentes do Tejo agora secos, onde os pilares de uma ponte registam as marcas do nível habitual da água. Mais de uma dezena de metros abaixo, sobram terras e muitas pedras, mas água… quase nem vê-la.

Para o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e da Câmara de Vila Velha de Ródão, o que está a acontecer no Tejo Internacional é o reflexo daquilo que apelida de “política calculista” de gestão de águas, em que são privilegiados os interesses económicos em detrimento do território e dos interesses ambientais.

“Para nós, há duas palavras que são aqui incontornáveis: esta situação é inexplicável e é injustificável. É inexplicável porque não há nada que leve a que o Tejo, a montante da barragem de Cedillo, esteja hoje com aquele cenário desolador com que somos confrontados. E é inaceitável porque de facto o Governo português e o Governo espanhol têm a obrigação de se articularem e evitarem uma situação destas”, sublinha, em declarações à Lusa.

Luís Pereira diz mesmo que a situação dos rios Tejo e Pônsul demonstra bem a necessidade de se renegociar a Convenção de Albufeira, definida entre Portugal e Espanha para a cooperação na proteção e no aproveitamento sustentável das águas das bacias hidrográficas.

A revisão da convenção foi já recomendada pelo parlamento português e o programa do novo Governo socialista, aprovado no sábado, promete um processo de “aprofundamento” do acordo, “garantindo caudais diários no rio Tejo e a gestão conjunta das massas de águas comuns”.

Enquanto o movimento ambientalista proTejo tem reiterado que Espanha não cumpriu os caudais definidos no ano hidrológico 2018/2019 e pedido a publicação dos dados, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) afirma que “tudo parece indicar o cumprimento do regime de caudais anuais”, apesar de o boletim anual ainda estar em execução.

“Há prejuízos imediatos e que são já mensuráveis, que têm a ver com a atividade turística, que está suspensa; com infraestruturas que estão danificadas e que têm de ser recuperadas; com a pesca, que neste momento está também inativa. Depois, há prejuízos, a médio e longo prazo, no meio ambiente que de facto ainda não são mensuráveis, mas que calculamos que sejam significativos e que ponham em causa muitos projetos que estavam a ser desenvolvidos na área do Parque Natural do Tejo Internacional”, frisa o autarca.

De um e do outro lado do Tejo, recorda, há uma “voz única de solidariedade” ao nível dos municípios, afetados de igual forma e que exigem a resolução do problema.

As autarquias esperam que sejam defendidos os interesses ambientais e do desenvolvimento de todo o território: “A continuarmos com este quadro, aquilo que estamos a ver é o prejuízo deste território do nosso país em detrimento dos interesses das elétricas espanholas e da agricultura espanhola”, conclui Luís Pereira.

O ambientalista da Quercus Samuel Infante realça que há vários anos que a associação defende a renegociação da Convenção de Albufeira.

“Tem de ser revista e tem de ser revista à luz da nova diretiva-quadro da água, em que remete a obrigação para os Estados-membros de olharem para os rios como um ecossistema e não apenas como um reservatório de água. Ao longo destes anos, Espanha continua a fazer uma gestão à luz dos seus interesses e não dos interesses do rio, do ecossistema e das populações portuguesas. E hoje estamos aqui em mais uma situação crítica”, afirma.

Samuel Infante diz que, além dos problemas recorrentes da falta de qualidade da água que Espanha deixa passar, atualmente “há um incumprimento claro” da convenção.

“Espanha passou apenas 93% do acordo. Portanto, nem a quantidade de água que se comprometeu a passar. Este resultado foi uma tentativa de, no último momento, tentar cumprir a Convenção de Albufeira. Abriu literalmente as portas da barragem de Cedillo e este é o cenário catastrófico que temos aqui. Temos largas dezenas de quilómetros de vários afluentes que estão completamente secos e está a afetar a atividade económica, o ambiente, várias espécies, as populações ribeirinhas e a pesca”, sublinha.

O ambientalista espera que a sociedade em geral se mobilize, desde logo a começar pelos cidadãos e pelos municípios.

De Espanha, considera, “há uma falta de transparência enorme” em relação à barragem de Cedillo: “Continuam a não ser publicadas […] as descargas e a albufeira de Cedillo pura e simplesmente não tem essa informação. Os cálculos que a APA faz são cálculos indiretos. Portanto, Espanha continua a fazer a gestão à sua maneira”.

O alcaide de Cedillo, António González Riscado, entende que houve uma má gestão da água no Tejo ao longo de todo o ano.

“Em vez do caudal mínimo, podiam ter deixado passar mais água para não se chegar a este extremo. Chegado a este ponto, creio que deviam ter negociado, as autoridades portuguesas e espanholas, para largar a água que fosse necessária, mas não desta forma, que a única coisa que fez foi prejudicar os interesses portugueses”, defende.

António González Riscado insiste em que a gestão da água, por parte de Espanha, não foi bem feita, apesar de se ter cumprido a lei.

O autarca recorda que todos os municípios portugueses e espanhóis abrangidos pelo Tejo Internacional estiveram reunidos em Castelo Branco para analisar a situação e fizeram um comunicado pedindo explicações, bem como “uma gestão da água de forma responsável, porque causaram prejuízos ambientais e económicos aos pescadores e aos operadores turísticos”.

António González Riscado espera que esta situação tenha servido de lição para todos: “O servir de lição para todos quer dizer que não podemos tropeçar duas vezes na mesma pedra. Isto já aconteceu e já não o podemos evitar. Mas o que podemos fazer – e creio que é a obrigação de todos – é gerir melhor a água para que não volte a acontecer, porque, no final, isto prejudica toda a gente”.

* Reportagem de Carlos Castela (texto) e Paulo Novais (fotos), da agência Lusa
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Novembro 03, 2019, 04:01:54 pm
Governo afirma que gestão de Espanha do caudal do Tejo "não é aceitável"

O Governo considera que a gestão que Espanha fez durante o ano hidrológico 2018/2019 para lançar o regime de caudais anuais para o rio Tejo “não é aceitável”, noticia hoje o jornal Público.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&epic=ZWI4hnEkpx/OYS3M7GzT6pkTWvhS4qYPKg0UvlcyqVjG66o4H/Bst0uI5KLUt0i38LgeTZxmikutU0iRlOsV2fOG/bc1j/KsUtVPOSZGjbdHKoU=)

O ano hidrológico 2018/2019 terminou em Setembro e Espanha libertou uma média de 14 milhões de metros cúbicos de água diários da barragem de Cedilho, durante o mês de Setembro, para que Espanha cumprisse o volume anual integral estabelecido na Convenção de Albufeira, refere o jornal.

"Portugal já referiu de forma clara a Espanha que vai reforçar a sua atitude na próxima reunião plenária da CADC (Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção de Albufeira) propondo o incremento de mecanismos de controlo que permitam evitar no futuro situações desta natureza", afirmou o MAAC citado pelo Público.

O Ministério do Ambiente e Acção Climática (MAAC), refere o jornal, afirma que "nunca se tinha atingido uma situação em que o diferencial do escoamento acumulado em Junho para o integral tivesse uma diferença tão significativa, mesmo nos anos em que se verificaram condições de excepção".

As consequências económicas, ambientais e sociais reflectem-se num cenário “dramático” e o Governo português nunca recebeu explicações de Espanha, adianta o jornal.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-afirma-que-gestao-de-espanha-do-caudal-do-tejo-nao-e-aceitavel

Que grandes vizinhos nós temos!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 10, 2019, 04:56:00 pm
Agricultura sofre com seca e má gestão de recursos hídricos



Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 11, 2021, 06:42:54 pm
Alterações climáticas e falta de água ameaçam a produção de arroz em Portugal


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Agosto 13, 2021, 12:26:12 pm
Lisboa, Aveiro e Figueira da Foz estarão parcialmente submersas já em 2030
https://multinews.sapo.pt/ambiente/lisboa-aveiro-e-figueira-da-foz-estarao-parcialmente-submersas-ja-em-2030/
(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/08/inunda%C3%A7%C3%A3o.jpg)
Citar
Uma área significativa da Reserva Natural do Estuário do Tejo e das costas de Aveiro e Figueira da Foz poderão ficar submersas pelas águas do Atlântico em apenas 9 anos.

Estas são as conclusões retiradas de uma análise da Multinews à nova ferramenta da NASA para visualizar o aumento do nível do mar nas próximas décadas, que foi lançada após a divulgação do sexto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Uma das zonas mais afetadas por este efeito do aquecimento global em Portugal é a Reserva Natural do Estuário do Tejo, prevendo-se que fique submersa uma área que vai desde Alcochete até à Azambuja, afetando os distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.

No distrito de Aveiro prevê-se que, na costa, a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto também desapareça por completo, bem como toda a zona desde o Farol de Aveiro até à praia de Mira. Mais junto da cidade poderão ficar submersas as zonas de Murtosa, Cacia e partes de Ílhavo.

Já na Figueira da Foz, toda a zona da foz do Mondego até Montemor-o-Velho pode ficar submersa, zonas predominantemente agrícolas e que quase todos os anos assistem a enchentes em alturas de grande pluviosidade.

Outra zona que será fortemente afetada será a de Faro e Olhão, onde se prevê a extinção da praia de Faro e de reconhecidas ilhas como as do Farol, Armona, Fuzeta ou Culatra.

Portimão, Lagos, Nazaré e Viana do Castelo também serão afetadas pelos efeitos do aquecimento global.

Esta ferramenta, hospedada no Portal do Nível do Mar da NASA, mostra em detalhes como diferentes partes do mundo serão afetadas pelo aumento do nível do mar sob uma série de trajetórias de emissões.

De acordo com o ‘Independent’, nos últimos 100 anos o nível do mar aumentou mais do que em qualquer século nos últimos três milénios.

O nível médio global do mar aumentou a uma taxa de cerca de quatro milímetros por ano na última década e, vivendo quase metade da população mundial a cerca de 100 km do mar, estes efeitos irão afetar diretamente a forma como vivemos.

Bem, parece que água não vai faltar..
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 14, 2021, 10:16:40 am
Seca irreversível em Portugal pode tornar a água mais cara se nada for feito


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 04, 2022, 01:57:33 pm
Seca extrema em Portugal faz reaparecer ruínas da aldeia do Vilar


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: goldfinger em Fevereiro 04, 2022, 02:00:32 pm
Donde yo vivo 45 días sin caer una sola gota.... :-\
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Fevereiro 04, 2022, 03:27:50 pm
https://sicnoticias.pt/pais/dessalinizacao-pode-vir-a-ser-usada-para-abastecimento-publico-na-algarve/

Em Espanha já é muito usado, em Portugal apenas existe uma central que produz água para consumo humano na ilha do Porto Santo, Madeira.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 07, 2022, 12:39:09 pm

https://observador.pt/2022/02/07/ex-diretor-geral-de-energia-culpa-fim-do-carvao-pela-producao-hidroeletrica-que-esvaziou-barragens/

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Fevereiro 07, 2022, 02:35:56 pm

https://observador.pt/2022/02/07/ex-diretor-geral-de-energia-culpa-fim-do-carvao-pela-producao-hidroeletrica-que-esvaziou-barragens/

Abraços

Maravilha, chamo a isso, política com inteligência. ::)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 08, 2022, 08:21:04 am

https://observador.pt/2022/02/07/ex-diretor-geral-de-energia-culpa-fim-do-carvao-pela-producao-hidroeletrica-que-esvaziou-barragens/

Abraços

Maravilha, chamo a isso, política com inteligência. ::)

É o que não falta a estes srs do Poder, Uma fartura de Burrice muito inteligente. :bang:

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Fevereiro 08, 2022, 09:50:00 am
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Fevereiro 08, 2022, 10:36:08 am
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!

Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Fevereiro 08, 2022, 11:17:29 am
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!

Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.

Está a contar com a água engarrafada, certo? E como faz para cultivar os nossos alimentos? Consumo humano? Etc.....
Antes das decisões desastradas do governo encerrar as centrais a carvão e a gás, já éramos energeticamente deficitários, não vamos ficar melhor e então se houver um conflito a leste......
Na alimentação idem aspas, não somos autosuficientes, temos um aumento generalizado dos custos dos bens, matérias-primas e agora com a seca em cima, como é que ficamos?

Tem a certeza que temos muita água?
Olhe para este mapa:
https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3

Veja o Minho, Algarve e Alentejo. Acha mesmo que aguentamos 2 anos?
E pelo menos o Porto e Lisboa tem água para 2 anos? Não está a interpretar os dados ao contrário? Onde são captadas as águas de Lisboa e Porto?
No interior, conseguimos sobreviver com a água proveniente de furos e poços, mas para a agricultura isso não fica muito barato!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Fevereiro 08, 2022, 12:51:46 pm
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!

Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.

Está a contar com a água engarrafada, certo? E como faz para cultivar os nossos alimentos? Consumo humano? Etc.....
Antes das decisões desastradas do governo encerrar as centrais a carvão e a gás, já éramos energeticamente deficitários, não vamos ficar melhor e então se houver um conflito a leste......
Na alimentação idem aspas, não somos autosuficientes, temos um aumento generalizado dos custos dos bens, matérias-primas e agora com a seca em cima, como é que ficamos?

Tem a certeza que temos muita água?
Olhe para este mapa:
https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3

Veja o Minho, Algarve e Alentejo. Acha mesmo que aguentamos 2 anos?
E pelo menos o Porto e Lisboa tem água para 2 anos? Não está a interpretar os dados ao contrário? Onde são captadas as águas de Lisboa e Porto?
No interior, conseguimos sobreviver com a água proveniente de furos e poços, mas para a agricultura isso não fica muito barato!!!!

Estou a falar de abastecimento publico, água canalizada, e à água armazenada em barragens que são usadas para produção de eletricidade.

E estava a tentar destacar que apesar de resolvermos aparentemente o problema da falta de água, ao parar as barragens ficamos com outro potencialmente maior, que é o um défice maior na produção de energia elétrica.  :bang:
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 08, 2022, 03:53:03 pm
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!

Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.

Está a contar com a água engarrafada, certo? E como faz para cultivar os nossos alimentos? Consumo humano? Etc.....
Antes das decisões desastradas do governo encerrar as centrais a carvão e a gás, já éramos energeticamente deficitários, não vamos ficar melhor e então se houver um conflito a leste......
Na alimentação idem aspas, não somos autosuficientes, temos um aumento generalizado dos custos dos bens, matérias-primas e agora com a seca em cima, como é que ficamos?

Tem a certeza que temos muita água?
Olhe para este mapa:
https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3

Veja o Minho, Algarve e Alentejo. Acha mesmo que aguentamos 2 anos?
E pelo menos o Porto e Lisboa tem água para 2 anos? Não está a interpretar os dados ao contrário? Onde são captadas as águas de Lisboa e Porto?
No interior, conseguimos sobreviver com a água proveniente de furos e poços, mas para a agricultura isso não fica muito barato!!!!

Estou a falar de abastecimento publico, água canalizada, e à água armazenada em barragens que são usadas para produção de eletricidade.

E estava a tentar destacar que apesar de resolvermos aparentemente o problema da falta de água, ao parar as barragens ficamos com outro potencialmente maior, que é o um défice maior na produção de energia elétrica.  :bang:

asalves, o deficit de produção de energia deveria ter sido acautelado pelos iluminados deste País, mas mais uma vez cagaram nas evidências e previsões meteo deixando a EDP fazer o que quer fazer, ganhar dinheiro a todo o custo.
Esses srs ou não vivem cá ou desconhecem completamente a realidade Nacional no que toca á meteo, e deveriam ter optado por manter as poucas centrais a carvão que ainda vamos tendo, a produzir mesmo que fosse, uma quantidade minima de energia mas com a possibilidade de, em caso de seca e, ou de outra calamidade poderem ser accionadas e começarem a produzir mais energia de modo a que as reservas de agua não sejam usadas para produzir energia eléctrica ! :bang:

Apesar de outros tais especialistas até afirmarem que os níveis de água actuais chegam para abastecer a população por mais dois anos, o que eu não acredito, pergunto, se nada for feito e se os niveis de água das albufeiras atingirem um nivel ainda mais baixo, mesmo com consideráveis quantidades de água, a sua qualidade manter-se-á ?

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Fevereiro 08, 2022, 07:14:13 pm
Já referi isso várias vezes aqui, para a completa cegueira estratégica de quem nos governa: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7582.255

Faz algum sentido acabarmos com as centrais a cartão e a gás e colocar-nos totalmente dependentes das renováveis? Quando sabemos da imprevisibilidade de todas elas? Colocando-nos totalmente expostos às importações de energia, que como sabemos está a disparar o preço por kw?

Agora a cereja no topo do bolo, as eléctricas como querem facturar, gastam-nos as reservas de água e ficamos sujeitos à seca!!!!!
Brilhante os xuxalistas que nos governam e que foram brindados com uma maioria absoluta, podemos morrer à sede, mas pelo menos morremos mais ecológicos!!!!!!

Grandes bandidos seguidores da analfabeta Madre Greta do Clima!

Morrer a cede não morre, pois reservas estão garantidas para 2 anos (pelo menos quem vive em Lisboa e Porto), o que pode acontecer é ficar sem Luz, pois as hidroelétricas ao pararem significa que vamos ter que importar mais eletricidade.

Está a contar com a água engarrafada, certo? E como faz para cultivar os nossos alimentos? Consumo humano? Etc.....
Antes das decisões desastradas do governo encerrar as centrais a carvão e a gás, já éramos energeticamente deficitários, não vamos ficar melhor e então se houver um conflito a leste......
Na alimentação idem aspas, não somos autosuficientes, temos um aumento generalizado dos custos dos bens, matérias-primas e agora com a seca em cima, como é que ficamos?

Tem a certeza que temos muita água?
Olhe para este mapa:
https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3

Veja o Minho, Algarve e Alentejo. Acha mesmo que aguentamos 2 anos?
E pelo menos o Porto e Lisboa tem água para 2 anos? Não está a interpretar os dados ao contrário? Onde são captadas as águas de Lisboa e Porto?
No interior, conseguimos sobreviver com a água proveniente de furos e poços, mas para a agricultura isso não fica muito barato!!!!

Estou a falar de abastecimento publico, água canalizada, e à água armazenada em barragens que são usadas para produção de eletricidade.

E estava a tentar destacar que apesar de resolvermos aparentemente o problema da falta de água, ao parar as barragens ficamos com outro potencialmente maior, que é o um défice maior na produção de energia elétrica.  :bang:

asalves, o deficit de produção de energia deveria ter sido acautelado pelos iluminados deste País, mas mais uma vez cagaram nas evidências e previsões meteo deixando a EDP fazer o que quer fazer, ganhar dinheiro a todo o custo.
Esses srs ou não vivem cá ou desconhecem completamente a realidade Nacional no que toca á meteo, e deveriam ter optado por manter as poucas centrais a carvão que ainda vamos tendo, a produzir mesmo que fosse, uma quantidade minima de energia mas com a possibilidade de, em caso de seca e, ou de outra calamidade poderem ser accionadas e começarem a produzir mais energia de modo a que as reservas de agua não sejam usadas para produzir energia eléctrica ! :bang:

Apesar de outros tais especialistas até afirmarem que os níveis de água actuais chegam para abastecer a população por mais dois anos, o que eu não acredito, pergunto, se nada for feito e se os niveis de água das albufeiras atingirem um nivel ainda mais baixo, mesmo com consideráveis quantidades de água, a sua qualidade manter-se-á ?

Abraços


Não sou expert, mas desde que passei por um pequena seca 3/4 dias numa capital distrito, que tenho lido sobre o assunto.

Em relação à água para abastecimento publico, tudo depende do sistema que abastece determinada região, mas as mais resilientes são abastecidas por "grandes" barragens, e nessas está garantida os tais 2 anos, em relação a qualidade da água, normalmente a captação da águia para consumo é feita numa determinada cota da barragem (não é feita no fundo da mesma), logo primeiro ficamos sem conseguir captar água antes que esta atinja níveis demasiado baixos que diminuam a sua qualidade.
Depois estes sistemas mais resilientes são abastecidos por grande bacias de água o que dá alguma margem mesmo que não chova ou chova pouco. (Desde que se parou a produção elétrica que algumas barragens já começaram leeeeeentamente a recuperar). Em alguns casos estes sistemas também são responsáveis por abastecer (via condutos subterrâneas, por vezes com dezenas km) outros subsistemas (barragens/depósitos) mais pequenos.

Nos subsistemas menos resilientes (longe de grande centros urbanos) a conversa é diferente, estes são abastecidos por furos de captação, depósitos, ou até pequenas barragens, e estes estão mais vulneráveis, é normal todos os anos haver aldeias que precisão de ser reabastecidas pelos bombeiros.

Em relação à produção de eletricidade nas barragens,  não entendo quando se critica a EDP, parte do objetivo dessas barragens é a produção elétrica, se estão paradas, estão a gerar prejuízo, como é óbvio nunca vai ser a empresa a tomar a iniciativa de desligar as centrais, até porque eles tem um contrato de exploração a cumprir. O Estado é o primeiro e principal interessado, como tal tem de ser este a impor limitações ou não.

Em relação aos desligar das centrais a carvão foi só mais uma medida de um Governo populista, O Secretário Galambas já veio dizer que o fecho das centrais não foi uma medida do governo e que estas só fecharam pk não davam lucro ás empresas que as exploravam, só se esqueceu de dizer que foi o governo dele que aumentou as taxas de carbono ao ponto de não compensar a exploração de centrais a carvão.

Neste momento se acontecesse o que aconteceu há uns meses atrás, em que uma avioneta em França cortou os cabos de distribuição de eletricidade, muito provavelmente íamos ficar horas senão dias sem eletricidade.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Fevereiro 09, 2022, 10:33:57 am
Asalves? O problema não está na EDP turbinar a água, obviamente que a EDP quer facturar o máximo possível, o problema está mais a cima. O actual e próximo governo não tem qualquer capacidade de antecipar problemas. Nós somos deficitários em termos energéticos, se você impuser o encerramento das centrais a carvão e gás acha que ficamos melhor?

Agora coloque-lhe o problema da falta de água em cima e lá se vão as hídricas...... acha que o país aguenta o nosso consumo, com a recuperação económica depois da pandemia, sustentar as nossas necessidades só com energia solar e eólica?

Mas há mais burrices do governo, ao decretar o fim dos carros a combustão e carregar nos impostos nos combustíveis, Portugal que é um país endinheirado, vai trocar a frota automóvel para eléctricos (de 30 a 60 000€ cada) e vamos agravar ainda mais o déficit energético, certo?

Acha que estas medidas do governo fazem algum sentido? Parece que estão a fazer de propósito para nos colocar nas mãos dos estrangeiros (importação de energia eléctrica).

Também estou curioso para ver como vão lidar com os actuais ataques informáticos e nem quero pensar quando estivermos no pico do verão com os fogos...... eu que moro junto a florestas e ando de carro pelo meio das florestas, posso estar descansado que temos visionários à frente dos destinos do país!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Fevereiro 09, 2022, 12:22:45 pm
Asalves? O problema não está na EDP turbinar a água, obviamente que a EDP quer facturar o máximo possível, o problema está mais a cima. O actual e próximo governo não tem qualquer capacidade de antecipar problemas. Nós somos deficitários em termos energéticos, se você impuser o encerramento das centrais a carvão e gás acha que ficamos melhor?

Agora coloque-lhe o problema da falta de água em cima e lá se vão as hídricas...... acha que o país aguenta o nosso consumo, com a recuperação económica depois da pandemia, sustentar as nossas necessidades só com energia solar e eólica?

Mas há mais burrices do governo, ao decretar o fim dos carros a combustão e carregar nos impostos nos combustíveis, Portugal que é um país endinheirado, vai trocar a frota automóvel para eléctricos (de 30 a 60 000€ cada) e vamos agravar ainda mais o déficit energético, certo?

Acha que estas medidas do governo fazem algum sentido? Parece que estão a fazer de propósito para nos colocar nas mãos dos estrangeiros (importação de energia eléctrica).

Também estou curioso para ver como vão lidar com os actuais ataques informáticos e nem quero pensar quando estivermos no pico do verão com os fogos...... eu que moro junto a florestas e ando de carro pelo meio das florestas, posso estar descansado que temos visionários à frente dos destinos do país!!!!!

O anterior (este) Governo, só tem feito navegação a vista, espero (pelo menos há que ver o lado positivo de algumas desgraças) que com a maioria possam mudar alguma coisa, e pelo menos nos próximos anos pensar/planear um pouco mais. Coisa que duvido, pois as pessoas que estão a frente do PS já demonstraram não ter essa capacidade. E ainda para mais quando se adivinha que daqui para a frente não seja o mar de rosas que foi os primeiros 4 anos de governo.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Fevereiro 11, 2022, 08:41:32 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FLTLp2dXsAAg-Jj?format=jpg&name=medium)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: typhonman em Fevereiro 12, 2022, 01:16:37 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FLTLp2dXsAAg-Jj?format=jpg&name=medium)

Fecharam as centrais a carvão "para sermos verdes", agora... amanhem-se e votem sempre PS !
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 18, 2022, 09:04:57 am
Com os actuais niveis de agua das albufeiras quero ver onde, no pico do verão, vão conseguir amarar os hidroaviões de combate aos FF !! :bang:
Lá terão, após cada descarga, fazer mais umas largas milhas para reabastecer o que limitará e muito a quantidade descargas/hora resultando num combate aos FF muito mais demorado !


Portugal tem hoje menos água nas barragens do que na seca de 2005, a pior de sempre

2005 ficou para a História como a pior seca de sempre em Portugal: em janeiro desse ano 75% do país já estava em seca severa/extrema, mas nas barragens a quota era de 64%, mais do que agora.

Ocenário de seca é bem conhecido em Portugal. A mais severa foi em 2005, mostram os dados do INE, e a falta de água no país voltou a repetir-se com gravidade em 2012 e 2017. Agora, em janeiro de 2022, o nível de armazenamento nas albufeiras do Continente chega já a ser inferior ao registado nas secas das duas últimas décadas, nomeadamente em 4 pontos percentuais face à seca de 2005, revelam as estatísticas. O ano ainda agora começou, falta saber se a comparação se manterá na mesma trajetória.

“No final de janeiro, observou-se um agravamento significativo da situação de seca meteorológica, que já abrange a totalidade do território continental. As classes mais intensas (severa e extrema) ocupavam 45% do território (9% no final de dezembro), particularmente nos distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro, mas também em extensas zonas dos distritos de Bragança, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Évora e Portalegre”, revela o mais recente boletim do INE.

Em termos homólogos, em 2005 75% do país já se encontrava por esta altura do ano em seca severa e extrema. Nas barragens, o nível de armazenamento era, no entanto de 64%, superior ao que se regista agora, em 2022.

Quanto às reservas hídricas, no mês de janeiro o volume de água armazenado nas albufeiras de Portugal continental encontrava-se nos 60% da capacidade total, valor inferior ao registado no final do mês anterior (61%) e ao valor médio de 1990/91 a 2020/21 (72%).

Face à situação o Governo já interveio e para salvaguardar os volumes necessários para o abastecimento público, foram definidas cotas/volumes de água a partir da qual outros usos podem ficar condicionados, quer seja a produção de energia ou a rega.

Assim, ficou interdita, a partir de fevereiro, a produção de hidroeletricidade nas barragens de Alto Lindoso/Touvedo, Alto Rabagão, Vilar/Tabuaço, Cabril e Castelo de Bode, quando essas cotas forem atingidas. De igual modo, cessou a utilização de água para rega na albufeira de Bravura.

Exceção para a albufeira do Alqueva, que se encontrava a 79% da sua capacidade máxima, com cerca de 3,3 mil milhões de m3 de água, volume que representava, em finais de janeiro, 56% do total da água armazenada nas albufeiras do Continente.

Janeiro caracterizou-se como muito seco e quente, com um valor médio da quantidade de precipitação de 13,9mm, que correspondeu apenas a 12% do valor normal (1971-2000). Foi assim o segundo janeiro mais seco desde 2000 e o sexto dos últimos 90 anos.

A precipitação média em Portugal continental dos primeiros 4 meses do ano hidrológico 2021/22 foi de 213,9mm, o valor mais baixo dos últimos 20 anos, aquém do registado na seca de 2005 (223,1mm).

Seca vai ser debatida no Parlamento Europeu
O tema já chegou ao Parlamento Europeu na próxima segunda-feira, no Conselho de Ministros Europeu da Agricultura e Pescas, serão debatidas medidas concretas de mitigação dos impactos da seca em Portugal e Espanha, designadamente nas atividades pecuárias e agroalimentares.

O eurodeputado Carlos Zorrinho, já deixou uma garantia: “Podem contar com a solidariedade das instituições europeias”, salientando que o Fundo de Solidariedade da União Europeia “está cá para isso quando for necessário, complementando as ações dos Estados membros e das suas instituições”.

“A Agência Europeia do Ambiente, no relatório recentemente divulgado sobre ‘Riscos climáticos em mutação na Europa’ adverte que o Sul da Europa deve preparar-se para verões mais quentes, secas mais frequentes e um maior risco de incêndio”, recordou Carlos Zorrinho.

“É isso que têm feito os governos de Portugal e Espanha nesta circunstância e é isso que é preciso continuar a fazer sempre, nas respostas locais, regionais, nacionais, europeias e globais aos fenómenos climáticos extremos”, declarou Zorrinho, defendendo de seguida que “esta evidência é uma razão acrescida para prosseguirmos o nosso compromisso forte com a descarbonização”.

https://eco.sapo.pt/2022/02/17/portugal-tem-hoje-menos-agua-nas-barragens-do-que-na-seca-de-2005-a-pior-de-sempre/

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 20, 2022, 06:48:21 am
Para os especialistas o Alqueva tem armazenadas reservas de água para dois anos, dizem eles, mas que dois anos, pergunto eu, se NÃO chover significativamente este ano, pois, como se prevê apenas em Abril e Maio, teremos, por mês, cerca de quinze dias de chuva, mas, nos restantes sete meses, Inverno incluido, apenas haverá alguns, poucos, dias de chuva por mês.
Se tal se concretizar, quero ver se no inicio de 2023 os tais especialistas continuam a afirmar que as reservas do Alqueva conseguem garantir mais um ano sem chuva.

https://paginaum.pt/2022/02/18/seca-espanha-ja-fechou-a-torneira-no-tejo-e-guadiana-esta-a-mingua/

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 20, 2022, 08:28:07 pm
O caminho seria apostar em usinas de dessalinização (https://www.iberdrola.com/inovacao/dessalinizacao (https://www.iberdrola.com/inovacao/dessalinizacao)) , barragens para armazenamento de agua, alteração do tipo de cultivo em função da alteração do clima (culturas que requeiram menos agua) e aposta em formas alternativas para produção de energia (o fecho das centrais a carvão sem existir alternativas foi so mais um tiro no pé).

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 20, 2022, 10:36:40 pm
Usinas..... :mrgreen:


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Fevereiro 20, 2022, 10:55:40 pm
Usinas?! Que é isso usinas?  ???
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 20, 2022, 11:16:36 pm
Usinas?! Que é isso usinas?  ???

O sr é Brasileiro logo não escreve em Português, escreve noutra lingua.....
O Avatar é para enganar o pessoal. ;)

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Fevereiro 21, 2022, 12:42:52 am
Já estou habituado. Eles agora é marrom, papai noel, dublado, bilhões, academia...
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Fevereiro 21, 2022, 07:57:21 am
O caminho seria apostar em usinas de dessalinização (https://www.iberdrola.com/inovacao/dessalinizacao (https://www.iberdrola.com/inovacao/dessalinizacao)) , barragens para armazenamento de agua, alteração do tipo de cultivo em função da alteração do clima (culturas que requeiram menos agua) e aposta em formas alternativas para produção de energia (o fecho das centrais a carvão sem existir alternativas foi so mais um tiro no pé).

Caro PTWolf,

Barragens para armazenamento de agua temos, o que não deveriamos ter é o constante esbanjar água para produzir energia eléctrica.

Quanto á alteração de culturas, bem a alteração do tipo de culturas em especial no Alentejo, foi e continua a ser implementada por alguns grandes produtores agricolas, gente sem o minimo de escrúpulos, que em garnde parte oriundos de Espanha, onde há dinheiro, resolveram, poupar uns quantos milhões investindo na compra de grandes parcelas de terreno para aqui, produzir não apenas de modo intensivo, mas ostensivamente muito intensivamente, particularmente duas culturas a do azeite e a da amendoa, conseguindo encaixar por hectare não 600 oliveiras mas quase 3.000, sim 3.000, impressionante o desgaste que o solo vai sofrer em cinco anos ou pouco mais!
Os largos milhares de hectares, cá comprados, foram aquiridos a uma média de 80% abaixo do custo de Espanha, cerca de 5000euros/Hec contra os 25.000/ hec na Andaluzia, o que vai permitir a esse tipo de gentalha, foder não só os solos onde tais culturas estão a ser implementadas, mas também esgotar a agua do Alqueva devido aos elevados consumos desse precioso liquido para a rega.
Onde pará o nosso ministro do Ambiente neste filme ?
Onde andam as acções de fiscalização dos serviços responsáveis ??
Há cerca de vinte trinta anos ou no tempo do Estado Novo que tipos de cultura havia no Alentejo e no Algarve ??
Eram de regadio ?? :bang:
Esta esperteza saloia que vem de fora, que aqui faz o que quer e nos vai dando cabo do País, aliada ao imobilismo, á incompetência e corrupção da nossa classe Politica, é que me deixa fulo !!!!

Quanto ao fecho das duas centrais de carvão que possuíamos, bem nem comento, foi outra grande argolada do espero defunto de funções, Ministro do Ambiente.
Esse Sr Crápula fecha as duas centrais e está a comprar energia a Espanha e não só, produzida em centrais do mesmo tipo ??

No que diz respeito a centrais de dessalinização, penso como o PTWolf !
na decada de 90 visitei em Porto Santo, uma unidade que abastece a totalidade da ilha, sou de opinião que as deveriamos possuir em especial no Algarve, mas teremos que aguardar, para quando esta gentinha do Poder assim o entender fazer, e também descobrir que deve cobrar em especial aos estrangeirismo que por ali abanca, uma taxa diária para com essas verbas manter em funcionamento uma meia dúzia de centrais dessa natureza.

Cumprimentos
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Fevereiro 21, 2022, 12:14:40 pm
Neste momento, já mais de 90% do território continental está em seca severa ou extrema: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/seca-mais-de-90-do-territorio-em-seca-severa-ou-extrema

E estamos nesta situação crítica em pleno inverno, quando o tempo começar a aquecer, normalmente a seca ainda é mais grave!

Mas o maior problema reside no facto do governo não antecipar qualquer problema!!!!
A seca já se previa ainda no ano passado: https://ionline.sapo.pt/artigo/755315/92-do-pais-em-situacao-de-seca-meteorologica-no-fim-de-novembro-?seccao=Portugal_i
Se calhar o Ministro já não pensava estar no governo por esta altura  :mrgreen:

O facto de também não ter sido colocado nenhum travão na geração de energia nas hídricas, até à dias atrás, agravou a seca e levanta mais problemas como já referiu o Tenente, quando vierem as épocas dos incêndios na Primavera, Verão e até Outono, sem água, como é que vão operar os meios de combate a incêndio? Os Canadair emprestados vão poder operar nas albufeiras? Já para não falar no acto criminoso de encerramento que provocou das últimas centrais a carvão e a gás (neste momento metade ou mais de metade da energia consumida no país é importada..... sem as hídricas........)

Quanto à gestão da água, mesmo em plena seca, o norte e centro do país, têem reservas enormes de água à superfície e também subterrâneas, mas têem de ser feitas opções!
Faz sentido em tempo de seca, permitirmos gastar água a regar campos de golfe? E agricultura intensiva?
E no Douro vamos permitir subir e descer dezenas de barquinhos e navios por dia, gastando imensos m3 de água de cada vez? (lá está a estúpida ideia de transformar o país no turismo, com muito pouco valor acrescentado).
Temos de fazer opções!

No resto do país não tenho conhecimento, mas o Douro tem todas as centrais hídricas reversíveis, apesar de serem de fio de água. Mas pelo menos é possível aproveitar o excesso de energia eólica noturna para bombear a água do Douro para montante!!!!!! Assim houvessem reservatórios de água ao longo do Douro (basta olhar para alguns afluentes) e era possível armazenar muita água.

Agora, coloco dúvidas se é do interesse do país, que essas barragens deveriam de estar nas mãos de quem tem apenas interesse em facturar pela venda da energia eléctrica produzida!!!!!

Era necessário termos alguém sem miopia a olhar mais além! Secalhar em vez de apostarmos já no hidrogénio, era muito mais urgente apostar em melhorar a nossa rede hídrica!!!!!

Quanto à dessalinização da água do mar.... não teríamos necessidade disso e a ocorrer vamos enveredar pelo método mais caro de termos água..... para regar campos de golfe em simultãneo que encarecemos ainda mais a água para consumo humano da população no sul do país?
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Fevereiro 22, 2022, 04:48:43 pm
Imagens de satélite mostram risco de seca extrema e incêndios em Portugal e Espanha
https://tek.sapo.pt/noticias/ciencia/artigos/imagens-de-satelite-mostram-risco-de-seca-extrema-e-incendios-em-portugal-e-espanha
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=ZTY5rM/Pgrw9JHo9/sVZSZ7PbwwTFv9pLdUTbS7U8W+81vnmmgkMdfrJoxh0n2ZK3gbxl5cvVC7RiTnleKSOw8Ee1CEHzrYruaG0bTMIgc6ZAu0=)
Citar
As imagens foram hoje partilhadas pelo serviço de satélites europeu, integrado no sistema de informação de incêndios (European Forest Fire Information System - EFFIS na sigla em inglês), e revelam o efeito da evolução da seca nas últimas semanas.

O alerta do EFFIS mostra a seca fora de época, considerada já extrema e com um risco muito elevado de incêndios no sul de Portugal, na Catalunha, Estremadura e Andaluzia em Espanha, mas também em Perpinhão, em França, e na Sardenha, em Itália.

No site europeu de informação de incêndios podem ver-se as previsões para as próximas semanas em termos de evolução de temperatura, e alertas de risco de fogo. Há ainda dados e imagens da situação atual com dados atualizados para a Europa e o Mediterrâneo.

Há também um site onde é possível acompanhar a situação global de risco de incêndios, o GWIS, alimentado com informação europeia e imagens dos satélites Copernicus, mas também da NASA.

A Liga para a Proteção da Natureza já considerou que a situação de seca que Portugal vive será “o novo normal”, devido às alterações climáticas e a erros praticados na agricultura, setor que consome 75% da água.

Com um país com tantos políticos inteligentes.....
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 22, 2022, 11:11:13 pm
Usinas?! Que é isso usinas?  ???

Sei que normalmente usamos o termo "Central".
Se abrir o link que coloquei vai verificar que apenas apliquei a terminologia da própria Iberdrola  ;)

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Março 14, 2022, 06:17:13 pm

Disponibilidades de água presentes e futuras em Portugal Continental
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Maio 03, 2022, 12:31:10 am
Boletim de Armazenamento nas Albufeiras de Portugal Continental

https://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=1.3

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Maio 20, 2022, 07:18:52 am
Os ditos responsáveis, nada fazem para minimizar as consequências de mais uma ano de seca !!

https://www.ipma.pt/resources.www/docs/im.publicacoes/edicoes.online/20220420/tNYgmcheekUxZTQZnkSU/cli_20220401_20220415_sec_1q_co_pt.pdf
Ver tabela1 pág 4

https://www.publico.pt/2022/05/09/azul/noticia/portugal-continental-mantem-situacao-seca-final-abril-2005432

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Junho 21, 2022, 02:38:43 pm
Enquanto os Germânicos vão voltar ao carvão para produzir energia devido ao corte do gás por parte da Rússia, por cá os iluminados deveriam reativar a central do Pego para limitar o esbanjamento da pouca água que vamos tendo, na produção de energia eléctrica.  :bang:

https://eco.sapo.pt/2022/06/21/portugal-reitera-nao-ao-carvao-apos-sim-da-alemanha/

Abraço
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Junho 21, 2022, 03:38:33 pm
Enquanto os Germânicos vão voltar ao carvão para produzir energia devido ao corte do gás por parte da Rússia, por cá os iluminados deveriam reativar a central do Pego para limitar o esbanjamento da pouca água que vamos tendo, na produção de energia eléctrica.  :bang:

https://eco.sapo.pt/2022/06/21/portugal-reitera-nao-ao-carvao-apos-sim-da-alemanha/

Abraço

Foram as centrais a carvão e a gás encerradas e a somar, mesmo na altura certa, desactivamos a refinaria de Matosinhos, em plena crise energética!!!!

São mestres em estratégia os nossos governantes! Mas pior, continuam no erro!

Agora temos a falta de água, que todos os anos nos assola e ainda por cima temos a invasão da Ucrãnia que pode levar a uma crise energética (valor e quantidade) e que nos coloca ou deveria colocar preocupados, porque somos deficitários (só para não poluirmos o ambiente como manda a Madre Greta do Clima). Se o conflito alastrar..... quem nos fornece energia (Espanha e França) vão continuar a fazê-lo se precisarem dela?

Pois! ::)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: CruzSilva em Junho 22, 2022, 10:37:50 am
Essas decisões políticas foram apenas tomadas para agradar ao eleitorado ambientalista simplório.

Falando em seca, parece que vamos ter um Verão tipo o do ano passado com chuvas de vez em quando.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Junho 22, 2022, 10:52:15 am
Essas decisões políticas foram apenas tomadas para agradar ao eleitorado ambientalista simplório.

Falando em seca, parece que vamos ter um Verão tipo o do ano passado com chuvas de vez em quando.

Eu ouvi o antigo Ministro do Ambiente a referir várias vezes a mesma coisa e fiquei sempre com a ideia de que ele pensava mesmo assim!!!!!
Ficaram muito contentes com o encerramento da Refinaria de Matosinhos (agora temos apenas 1 no país), afirmou várias vezes que as centrais a carvão e a gás era para encerrar porque poluem muito. E é verdade que poluem, mas não podemos ser anjinhos e colocar em causa o funcionamento do país porque nós não somos autosuficientes!!!!!

Mais, eu vivo muito perto de uma grande barragem que é muito utilizada pelos hidroaviões e helicópteros, para abastecerem com água no combate aos incêndios. Pois a EDP não descansou enquanto não turbinou toda a água que pôde antes de proibirem as hídricas de turbinarem. Agora temos um laguinho pequeno e perigoso, porque a albufeira é muito menor e estão semi-descobertos troncos de árvores, muros e casas que foram alagadas, assim como poços, vinhas...... que qualquer um deles pode ser uma armadilha para os hidroaviões e agora ainda mais porque o espelho de água é muito mais curto e estreito!!!!

E também me lembro do Ministro visitar as populações do Mondego, afectadas pelas cheias e de lhes referir que tinham de saír dali porque eram zonas de cheia, logo não podiam ser habitadas!!!!!!!

Se os holandeses fizessem o mesmo, tinham de abandonar o país, porque 60% está a baixo do nível do mar!!!!!!!!

Como costumo dizer, nós temos cá uns estrategas!!!!!!!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: CruzSilva em Junho 22, 2022, 11:55:22 am
Essas decisões políticas foram apenas tomadas para agradar ao eleitorado ambientalista simplório.

Falando em seca, parece que vamos ter um Verão tipo o do ano passado com chuvas de vez em quando.

Eu ouvi o antigo Ministro do Ambiente a referir várias vezes a mesma coisa e fiquei sempre com a ideia de que ele pensava mesmo assim!!!!!
Ficaram muito contentes com o encerramento da Refinaria de Matosinhos (agora temos apenas 1 no país), afirmou várias vezes que as centrais a carvão e a gás era para encerrar porque poluem muito. E é verdade que poluem, mas não podemos ser anjinhos e colocar em causa o funcionamento do país porque nós não somos autosuficientes!!!!!

Mais, eu vivo muito perto de uma grande barragem que é muito utilizada pelos hidroaviões e helicópteros, para abastecerem com água no combate aos incêndios. Pois a EDP não descansou enquanto não turbinou toda a água que pôde antes de proibirem as hídricas de turbinarem. Agora temos um laguinho pequeno e perigoso, porque a albufeira é muito menor e estão semi-descobertos troncos de árvores, muros e casas que foram alagadas, assim como poços, vinhas...... que qualquer um deles pode ser uma armadilha para os hidroaviões e agora ainda mais porque o espelho de água é muito mais curto e estreito!!!!

E também me lembro do Ministro visitar as populações do Mondego, afectadas pelas cheias e de lhes referir que tinham de saír dali porque eram zonas de cheia, logo não podiam ser habitadas!!!!!!!

Se os holandeses fizessem o mesmo, tinham de abandonar o país, porque 60% está a baixo do nível do mar!!!!!!!!

Como costumo dizer, nós temos cá uns estrategas!!!!!!!!!!!

Sim mas agora com a questão da guerra já há países a reactivar as centrais de carvão, não tarda nada vamos reactivar as nossas o que seria uma boa decisão! O problema é que as nossas decisões são sempre tomadas a reboque dos outros o que é revelador de uma elevada incompetência!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Junho 22, 2022, 02:49:09 pm
Essas decisões políticas foram apenas tomadas para agradar ao eleitorado ambientalista simplório.

Falando em seca, parece que vamos ter um Verão tipo o do ano passado com chuvas de vez em quando.

Eu ouvi o antigo Ministro do Ambiente a referir várias vezes a mesma coisa e fiquei sempre com a ideia de que ele pensava mesmo assim!!!!!
Ficaram muito contentes com o encerramento da Refinaria de Matosinhos (agora temos apenas 1 no país), afirmou várias vezes que as centrais a carvão e a gás era para encerrar porque poluem muito. E é verdade que poluem, mas não podemos ser anjinhos e colocar em causa o funcionamento do país porque nós não somos autosuficientes!!!!!

Mais, eu vivo muito perto de uma grande barragem que é muito utilizada pelos hidroaviões e helicópteros, para abastecerem com água no combate aos incêndios. Pois a EDP não descansou enquanto não turbinou toda a água que pôde antes de proibirem as hídricas de turbinarem. Agora temos um laguinho pequeno e perigoso, porque a albufeira é muito menor e estão semi-descobertos troncos de árvores, muros e casas que foram alagadas, assim como poços, vinhas...... que qualquer um deles pode ser uma armadilha para os hidroaviões e agora ainda mais porque o espelho de água é muito mais curto e estreito!!!!

E também me lembro do Ministro visitar as populações do Mondego, afectadas pelas cheias e de lhes referir que tinham de saír dali porque eram zonas de cheia, logo não podiam ser habitadas!!!!!!!

Se os holandeses fizessem o mesmo, tinham de abandonar o país, porque 60% está a baixo do nível do mar!!!!!!!!

Como costumo dizer, nós temos cá uns estrategas!!!!!!!!!!!

Sim mas agora com a questão da guerra já há países a reactivar as centrais de carvão, não tarda nada vamos reactivar as nossas o que seria uma boa decisão! O problema é que as nossas decisões são sempre tomadas a reboque dos outros o que é revelador de uma elevada incompetência!

Ora aí está. Os outros mais inteligentes viram que tinham de voltar atrás e que se lixe o ambiente, em primeiro lugar está o nosso (deles) bem estar e até conseguiram ou estão quase a conseguir colocar a energia nuclear como energia verde!!!!!!!!!!

Nós desconfio que foi mais pela inteligência saloia, para evitarmos taxas e taxinhas do ambiente, acabamos com as centrais que poluem (que se lixe a independência energética) e só apostamos em energias renováveis, como somos deficitários, importamos dos outros países, provavelmente de centrais nucleares, a gás ou a carvão, mas aí o problema da poluição é deles não é nossa!!!! E sem precisarmos de investir nas taxas e taxinhas!

Quer apostar que é essa a lógica que o desgoverno aplicou na energia?
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Junho 22, 2022, 06:50:09 pm
Ano mais seco desde 1931 está a prejudicar produção de cereais em Portugal


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Junho 24, 2022, 12:50:17 pm
Ano mais seco desde 1931 está a prejudicar produção de cereais em Portugal



Ha vários estudos que apontam que este será um cenário cada vez mais recorrente e nas próximas décadas várias zonas do país ficarão desertificadas. Dever-se-ia estar a apostar numa transição para esse tipo de clima que sabemos que irá ocorrer e adaptar o país e as culturas para o mesmo. Ao invés disso falamos do assunto com a mesma admiração ano após ano mas soluções e trabalho feito 0
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Junho 25, 2022, 12:29:50 pm
Estão a pensar mal!

A maior preocupação nunca deve ser do clima, se chove se faz sol, se...... o maior problema deve ser apoiar as pessoas para que se possam fixar, principalmente no interior. Sem condições para viverem no interior, como é que resolvemos o que quer que seja? A não ser que a agricultura passe a ser feita nos canteiros das casas em Lisboa!

As preocupações deveriam ser em dar condições para termos acesso fácil à saúde, sem termos um hospital intermitente a 100km de distãncia, Ensino Superior em pelo menos todos os distritos e que cubra as áreas eficazmente ao contrário do que é feito.

Preocupação na nossa independência energética. No armazenamento de água com albufeiras estratégicas (já dei o exemplo da possibilidade de desviar água do Douro durante as cheias).

Resumindo, em vez de apenas nos centrarmos no ambiente, devemos debruçar-nos nas pessoas (não com subsídios!!!!!!).
Como é que posso morar descansado no interior do país, se eu sei que o INEM nunca vai chegar a tempo de me salvar num AVC? Ou se precisar de ir para uma urgência, ela está a mais de 100km? E como posso estar descansado com o futuro dos meus filhos se eu sei que eles vão saír daqui para estudar no ensino superior e provavelmente não regressam? Depois quem fica a cuidar do interior? Os idosos?

Temos de fixar é a população activa!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Julho 10, 2022, 07:00:31 pm
Regadio usa 75% da água em Portugal e desperdiça mais de um terço, diz a Agência Portuguesa do Ambiente
https://www.cmjornal.pt/sociedade/clima/detalhe/regadio-usa-75-da-agua-em-portugal-e-desperdica-mais-de-um-terco-diz-a-agencia-portuguesa-do-ambiente?ref=HP_BlocoMeteorologia
Citar
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, afirmou hoje que o regadio desperdiça, em Portugal, mais de um terço das reservas de água e alertou para a necessidade de tornar os sistemas mais eficientes.
Num ano de seca, Pimenta Machado reiterou que a situação é "dramática" em algumas zonas do país, com as reservas abaixo do normal, mas considerou que a solução não passa apenas por construir mais barragens, mas também por resolver problemas de desperdício, indicando que "os sistemas de regadio desperdiçam mais de 35% da água".

Segundo explicou, a Agricultura consome 75% da água utilizada no país e mais de um terço continua a ser desperdiçada em perdas no transporte, devido à antiguidade dos sistemas, muitos construídos nos anos de 1950, e considerou que "o caminho é tornar os sistemas mais eficientes".

"O que é preciso é modernizar os canais. Não faz sentido hoje que se perca água através do transporte, portanto a aposta é na eficiência, mas também em encontrar novas origens de água, por exemplo usar águas das ETAR [Estações de Tratamentos de Águas Residuais] para lavar caixotes do lixo, ruas, regas de jardins", afirmou.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Julho 11, 2022, 10:22:00 am
A situação em algumas zonas do país é de tal forma grave, conjugando a falta de água armazenada com as elevadíssimas temperaturas e ar totalmente seco, só levam a temer o pior!!!!

Dou um exemplo muito próximo de mim e que já coloquei aqui várias vezes, até com fotos!
Na semana passada, foi desaconselhada para banhos a barragem do Vilar, porque só tem 15% de água armazenada!!!!!!

https://moimentananet.blogspot.com/2022/07/noticia-agua-na-barragem-do-vilar-nunca.html?m=1

(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEgHCdgE2UT6NzXBbwrurN0UF9v0ARgqc5CpbHdC0CjreQ38TuCsBLEhNC4IMeEr5aSSUhqy5D33auIhOQXOkiotoNDeT89BkBnSjfZdxHg9U8aYOsgqYmid6ZQxyXOdXkGD-5h1q76En6S0NAZardQUUOMgZ2iVikPDgHgVZ3Xg7SgQJv8ED9mD-gQ/s714/Capture.PNG)

A notícia por si só passa ao lado, não fosse o caso dessa mesma barragem ser uma das principais reservas de água no combate a incêndios do distrito de Viseu, pelo facto de ter uma albufeira com 7km de água em linha recta, sempre foi utilizada pelos hidroaviões! Não sei se ainda está a ser utilizada, tal o caudal ezíguo que tem neste momento e ainda estamos no início do verão e sem previsão de chuva próxima!!!!

Entretanto deixo fotos que tirei no início de Abril na mesma albufeira, onde até os Tractor estavam em treino de largada de água!!!!!

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=9414.855

(https://imagizer.imageshack.com/img923/342/5NOq4V.jpg)

Mesmo com as autoridades a proibiram as eléctricas de turbinarem água, o mal já estava feito, porque Abril não trouxe muita água....... estamos agora numa situação crítica e especialmente numa semana em que a temperatura vai atingir 45º mesmo no local da barragem!!!!!!!

Não tenho visto hidroaviões a utilizar a barragem, entretanto.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Julho 11, 2022, 05:11:03 pm
A situação em algumas zonas do país é de tal forma grave, conjugando a falta de água armazenada com as elevadíssimas temperaturas e ar totalmente seco, só levam a temer o pior!!!!

Dou um exemplo muito próximo de mim e que já coloquei aqui várias vezes, até com fotos!
Na semana passada, foi desaconselhada para banhos a barragem do Vilar, porque só tem 15% de água armazenada!!!!!!

https://moimentananet.blogspot.com/2022/07/noticia-agua-na-barragem-do-vilar-nunca.html?m=1

(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEgHCdgE2UT6NzXBbwrurN0UF9v0ARgqc5CpbHdC0CjreQ38TuCsBLEhNC4IMeEr5aSSUhqy5D33auIhOQXOkiotoNDeT89BkBnSjfZdxHg9U8aYOsgqYmid6ZQxyXOdXkGD-5h1q76En6S0NAZardQUUOMgZ2iVikPDgHgVZ3Xg7SgQJv8ED9mD-gQ/s714/Capture.PNG)

A notícia por si só passa ao lado, não fosse o caso dessa mesma barragem ser uma das principais reservas de água no combate a incêndios do distrito de Viseu, pelo facto de ter uma albufeira com 7km de água em linha recta, sempre foi utilizada pelos hidroaviões! Não sei se ainda está a ser utilizada, tal o caudal ezíguo que tem neste momento e ainda estamos no início do verão e sem previsão de chuva próxima!!!!

Entretanto deixo fotos que tirei no início de Abril na mesma albufeira, onde até os Tractor estavam em treino de largada de água!!!!!

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=9414.855

(https://imagizer.imageshack.com/img923/342/5NOq4V.jpg)

Mesmo com as autoridades a proibiram as eléctricas de turbinarem água, o mal já estava feito, porque Abril não trouxe muita água....... estamos agora numa situação crítica e especialmente numa semana em que a temperatura vai atingir 45º mesmo no local da barragem!!!!!!!

Não tenho visto hidroaviões a utilizar a barragem, entretanto.

E que tal o governo português colocar mãos a obra, e mandar fazer como em Israel, o problema das secas em Portugal fica resolvido, no mar não falta água.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Julho 11, 2022, 06:29:40 pm
O que é que fizeram em Israel??  :o

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Julho 12, 2022, 02:59:23 pm
O que é que fizeram em Israel??  :o


Podes ver esse vídeo, no caso de Portugal o mais importante seria fazer a dessalinização da água do mar.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Julho 12, 2022, 08:42:43 pm
Uma outra questão não menos importante, é o gasto de água todos os anos para apagar os fogos.
Onde algumas barragens e albufeiras etc, são sugadas pelos aviões todos os anos, milhares e milhares litros de água, para evaporar.
Sim, porque em muitos casos dependendo da altura que é lançada e da dimensão do fogo, a água antes mesmo de chegar ao solo já evaporou.
Enfim, é o que temos, não se pode  exigir mais de um país com a maioria dos políticos imbecis, que gostam mesmo é de tacho, para não dizer outra coisa.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Julho 13, 2022, 11:06:05 am
O que é que fizeram em Israel??  :o


Podes ver esse vídeo, no caso de Portugal o mais importante seria fazer a dessalinização da água do mar.

Não é preciso reinventar a roda, é preciso é ter visão de futuro e tomar medidas/decisões.
Mas quando ainda ha uns meses um ministro fechou todo contente uma central a carvão porque queriamos ser verdes e que produziamos energia através das albufeiras tá tudo dito.
Espero que o novo ministro altere o rumo das politicas, mas com formação em economia e gestão temo que seja mais do mesmo
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Julho 13, 2022, 03:57:18 pm
Vários aspectos:

De facto o encerramento das centrais a carvão e gas no ano passado em Portugal, fez com que ficássemos ainda mais deficitários energeticamente e como produção própria ficamos apenas com a eólica (funciona bem……. À noite), solar (até produz bem em dias de sol e….. de dia) e a hídrica!!!!! Não temos mais nada, excepto a importação de energia.

Confirmo até com fotos que até fui colocando aqui ao longo deste ano, que até à proibição da turbinação de água pelas hídricas, a Barragem do Vilar, sem grupos geradores eléctricos (estão mais a jusante em Tabuaço), desapareceram dezenas de milhões de m3 de água à espera da chuva do Inverno e de Abril!!!!!
Como não veio chuva, neste momento o que temos é isto no Vilar, fotografado por mim esta 2ª:
(https://imagizer.imageshack.com/img924/4688/zu1UbM.jpg)
(https://imagizer.imageshack.com/img924/8066/avigNV.jpg)
(https://imagizer.imageshack.com/img923/7496/j4tpqk.jpg)
(https://imagizer.imageshack.com/img924/6536/x030OH.jpg)
(https://imagizer.imageshack.com/img923/4734/wcazQY.jpg)

Esta Albufeira tem uma importância vital para a região, não só para o abastecimento de água pública, como na rega intensiva dos pomares e obviamente para os bombeiros e os hidroaviões e helicópteros utilizarem durante a época dos fogos!!!!!

Pois esta barragem neste momento não pode albergar nenhum hidroavião, nem tractor e muito menos o canadair, só helis com baldinho. Pergunto, nesta altura crítica de incêndios, que ainda está no início, como vão poder combater os incêndios sem água!?!?!?!!

A Barragem do Vilar tem uma albufeira de 55 metros de altura (pelas fotos e pelos desenhos técnicos, não consigo perceber se tem 15 metros de água). Mas sabemos que a albufeira que pode armazenar 100 milhões de m3 de água, já tem menos de 15 milhões (15% de capacidade)!!!!!!!!
Como referi os hidroaviões não podem utilizar a albufeira e já está interdita a banhos!!!!!!

Agora a última parte e tocando um bocado no que refere o Daniel.
A água gasta no combate a incêndios é irrisória!

Barragem do Vilar:
https://cnpgb.apambiente.pt/gr_barragens/gbportugal/Vilar.htm
https://cnpgb.apambiente.pt/gr_barragens/gbportugal/Vilardes.htm

Faça lá as contas comigo, se Portugal tivesse 50 Canadair (nem de longe nem de perto, estou a exagerar), a fazerem cada um 20 scooping diários, só nesta barragem do Vilar e durante 3 meses, veja lá o gasto de água:
50 Canadair por dia a 6 000 litros por carga =
20 cargas/dia x 50 x 6m3 = 6 000m3 (1 000 scooping/dia ou 2 por minuto)
90 dias = 90 x 6 000m3 = 540 000m3
Ou seja, 1000 descargas diárias e durante 3 meses, cada uma de 6m3, você gastava pouco mais de 0,5% da capacidade desta barragem!!!!!!!!!!!

Muito mais preocupante é o consumo para a agricultura, porque como se pode ver nas fotos que coloco aqui e nas casotas em cima da barragem, há motores a bombear água sem parar e no meio da barragem, podemos ver uma pequena plataforma de recolha de água das Águas de Portugal.

Esta zona tem muitas plantações de pomares e é muito conhecida pela sua maçã. Não faço ideia da água que gastam, mas consigo ver ao longe os enormes reservatórios de água que são preenchidos com água da barragem. Um dos agricultores queixa-se da falta de água e teme que possa deixar de recolher água da barragem. Confessa que tem um reservatório de 250 000 litros (250m3) que enche a cada 3 dias. Ora extrapolando só para o Concelho de Moimenta da Beira (há outros concelhos que utilizam a barragem, mas considero só este concelho, para ser mais simples a percepção do que afirmo), se não me enganei nas contas:
Portugal produz 300 000 toneladas de maçã em 14 000 hectares
Moimenta = 10 a 20 000 toneladas e tem 140 associados
1 associado gasta 250 000 litros em 3 dias = 250m3
140 -> 35 000m3 em 3 dias -> 10 000m3 por dia (por dia e por cada produtor)
em 3 meses = 900 000m3 de água

Resumindo, nos mesmos 3 meses, gastam mais água os 140 produtores de maçã de Moimenta da Beira, do que todos os meios aéreos que actuam no país, mas de longe.

Mas mesmo assim só temos 1% da capacidade da barragem!!!!
Confirmei e ela não tem buracos nos alicerces, resta a turbinação pela EDP!!!!!!!!
À 1 ano atrás a barragem tinha muito mais água armazenada em fotos que estive aqui a confirmar. No início de 2022 a água tinha desaparecido! Ou seja, a EDP durante o Inverno turbinou o que pôde, como não choveu grande coisa este ano, temos este senário catastrófico!!!!!!!

Quanto às alternativas, não conheço de perto a dessalinização, mas sei que é a opção mais cara. Pode ser uma boa alternativa no Algarve, mas duvido que o seja no norte, com afluentes como o Douro por exemplo e com custos muito mais baixos!!!!!

O que parece é que não há controlo das nossas albufeiras e só quando dão conta da seca é que decretam uma inutilidade como a proibição de turbinação de água….. quando a mesma já foi turbinada à meses!!!!!

Soluções? Melhor gestão das albufeiras, mais bombagem de água entre barragens, criação de albufeiras de reserva do país, controlo de água consumida na agricultura, e mão dura nos campos de golfe que consomem muito mais água do que a agricultura, para terem relva verdinha 365 dias do ano!!!!! Ainda hoje vi nas notícias um campo de golfe e casas de luxo, a arderem sem oposição!!!!! Com tanta água gasta diariamente, não têem um sistema de combate a incêndios!?!?!?!

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/barragem-do-vilar-quase-seca-populacao-e-agricultores-preocupados-14955701.html
https://www.jornaldocentro.pt/noticias/diario/seca-governo-anuncia-campanhas-para-uso-eficiente-da-agua
https://www.jornaldocentro.pt/noticias/diario/apanha-da-maca-ja-comecou-no-norte-do-distrito

P.S.: Ontem, pelas 18:03h, passou pela barragem um P3 da FAP!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Agosto 15, 2022, 10:19:52 pm
O que é que fizeram em Israel??  :o


Podes ver esse vídeo, no caso de Portugal o mais importante seria fazer a dessalinização da água do mar.

Já se faz alguma dessalinização em Portugal, mas é uma questão de aumentar a escala. O caso de maior dimensão que temos devo ser a ilha do Porto Santo no arquipélago da Madeira cuja central tem capacidade de abastecer toda a ilha.


Também no algarve.

https://sicnoticias.pt/pais/2022-02-03-dessalinizacao-pode-vir-a-ser-usada-para-abastecimento-publico-na-algarve
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: goldfinger em Agosto 25, 2022, 07:35:15 am
España, obligada a ceder casi 500 hectómetros de agua a Portugal a pesar de la sequía

Citar
España entregará a lo largo de este mes agosto, pese a la actual situación de sequía, un total de 475 hectómetros cúbicos de agua a Portugal para cumplir así con el Convenio de la Albufeira, suscrito en 1998 por el país con Portugal y que regula la gestión de los cinco ríos que comparten ambos territorios (Miño, Limia, Duero, Tajo y Guadiana), indicaron a Europa Press en fuentes del sector.
Convenio de la Albufeira

El Convenio de la Albufeira es un tratado internacional que regula el 'peaje' hídrico y las obligaciones vecinales de España con Portugal en materia de agua, dado que muchos de los ríos pertenecen a cuencas hidrográficas compartidas, ya que su nacimiento se produce en España, pero atraviesan también Portugal para desembocar en el Atlántico.

De esta manera, los embalses de las cuencas compartidas están obligados soltar agua por mandato del Gobierno para cumplir así con este compromiso legal internacional con el país luso.
Ello lleva a que, en casos concretos, como el embalse de Santa Teresa, en la provincia de Salamanca, gestionado directamente por la Confederación Hidrográfica del Duero, se tenga que vaciar como 'tributo' a Portugal.

Este embalse, junto con otros del sistema Duero, se verán afectados, incluso con la oposición de los agricultores y de algunas formaciones ecologistas. Esta cuenca hidrográfica del Duero es la que más contribuirá en la cesión de aguas a Portugal.

Mientras, la Cuenca del Tajo, pese a la situación de sequía y algunas protestas ecologistas locales, también debe contribuir con desembalses con destino a Portugal, en un volumen calculado en torno a 150 hectómetros cúbicos.

Por su parte, las cuencas del Sil y del Guadiana son también tributarias con Portugal, si bien ésta última, una de las más castigadas por la sequía, en menor medida.

Todos los concesionarios de uso del agua, (regadíos, usos industriales y deportivos, aprovechamientos hidroeléctricos, etc.) tienen que supeditarse, incluso en estos momentos de escasez, a esa circunstancia legal derivada del acuerdo entre los Gobiernos de España y Portugal.
Reserva hídrica

La reserva hídrica española se sitúa actualmente en el 36,9% de su capacidad total, registrando así el nivel de agua embalsada más bajo desde 1995 en esta época del año.

Según informó el Ministerio para la Transición Ecológica y el Reto Demográfico, los embalses españoles almacenan actualmente 20.702 hectómetros c

La situación de los embalses es la peor desde 1995

El Convenio de la Albufeira es el último convenio aprobado por España y Portugal en materia de los recursos hídricos compartidos y se denomina así debido a que fue firmado en la ciudad portuguesa del mismo nombre en 1998, entrando en vigor el 17 de enero de 2000.

El acuerdo hace una amplia alusión a la figura de cuenca hidrográfica como unidad de referencia para el estudio, planificación y gestión del medio hídrico, abarcando tanto las aguas superficiales y subterráneas, así como los ecosistemas relacionados con el medio hídrico. Asimismo, desarrolla mecanismos que permiten una gestión más abierta y participativa de los usuarios tradicionales y nuevos actores, dando soporte a un desarrollo sostenible del medio natural.

https://www.eldebate.com/economia/20220823/espana-obligada-ceder-casi-500-hectometros-agua-portugal-pesar-sequia_55962.html
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Daniel em Agosto 30, 2022, 04:42:06 pm
Esta imagem mostra um campo de extração de lítio no Chile? Sim, e os flamingos podem estar em risco
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/esta-imagem-mostra-um-campo-de-extracao-de-litio-no-chile-sim-e-os-flamingos-podem-estar-em-risco
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&png=1&delay_optim=1&webp=1&epic=Nzk4mQk6pe+IcB0Iuu7viC/GS3Yy2YAyEJHXagVte7HRTFqBKfLoT8H3cbCQfC8R7wvj3ovbXHQCqHkr12D7lHZbOiup561dyUB9pOqngk9NJRw=)
Citar
"Abaixo na foto está um campo de lítio no Chile", descreve-se na publicação de 12 de agosto no Facebook (originalmente em esloveno). "Se um pássaro pousa numa dessas 'piscinas' morre por contacto, uma vez que o lítio é uma neurotoxina. O Chile, que é o segundo maior produtor de lítio do mundo, está a lutar com problemas de abastecimento de água (ou seja, não tem água potável), porque a água é utilizada para produzir baterias de lítio para carros elétricos e dispositivos móveis", informa-se.

Mais precisamente, "duas mil toneladas de água são utilizadas para obter uma tonelada de lítio. Além do lítio, as baterias para carros elétricos também contêm cádmio, mercúrio e chumbo (e muitas outras substâncias)", acrescenta-se. Daqui surge a principal dúvida: avançar para a substituição total de automóveis com motor de combustão interna por veículos elétricos vai "reduzir ou piorar a poluição"?

A ideia de que os veículos elétricos poluem mais do que os automóveis a gasolina ou gasóleo tem sido recorrentemente difundida nas redes sociais. Aliás, já por várias vezes o Polígrafo esclareceu algumas dúvidas, nomeadamente sobre a duração das baterias ou a emissão de CO₂. No caso concreto do Chile, porém, a situação é diferente. O Polígrafo explica porquê.

Situado na costa ocidental da América do Sul, o Chile é o segundo maior produtor de lítio do mundo, de acordo com dados de 2021. É ultrapassado somente pela Austrália. Na tabela, depois do Chile destacam-se a China, Argentina, Brasil, Zimbabué e Portugal.

O Chile faz ainda parte daquele que é conhecido como o "Triângulo do Lítio", em conjunto com a Argentina e a Bolívia, três países que detêm mais de metade das reservas mundiais de lítio. O interesse em extrair este metal atraiu várias empresas de mineração a estas zonas, com particular enfoque num lago situado no nordeste do Chile, "Salar de Atacama", onde se estima que esteja quase 30% de todo o lítio existente ao nível mundial.

Mas e se as operações de mineração em torno deste lago pudessem ameaçar a vida de duas espécies de flamingos? É isso que sugere um estudo recente, da "The Royal Society", com o seguinte título: "Mudanças climáticas e mineração de lítio influenciam a abundância de flamingos no Triângulo do Lítio". De acordo com os investigadores responsáveis pelo estudo, as populações de flamingos no "Salar de Atacama" diminuíram 10% a 12% apenas entre 2002 e 2013.

É altura de passar à segunda fase da investigação. Afinal, a imagem divulgada retrata mesmo um campo de extração de lítio? O Polígrafo recorreu à ferramenta de pesquisa inversa "TinEye" e chegou à conclusão de que esta fotografia é autêntica e pertence a Tom Hegen, que fez uso da mesma para ilustrar a primeira parte de um estudo sobre o lítio.

Na página do do fotógrafo (de nacionalidade alemã) salienta-se que "a produção de lítio através de lagoas de extração utiliza muita água. Cerca de 21 milhões de litros por dia. São necessários aproximadamente 2,2 milhões de litros de água (ou seja, cerca de duas mil toneladas) para produzir uma tonelada de lítio".
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Setembro 19, 2022, 05:51:56 pm
Milhares de agricultores exigem que Espanha encerre o envio de água para Portugal

Cerca de três mil agricultores das províncias de León, Zamora e Salamanca manifestaram-se esta segunda-feira no centro da cidade de León para exigir que se encerre a libertação de água para Portugal no âmbito do acordo de Albufeira.

(https://img-s-msn-com.akamaized.net/tenant/amp/entityid/AA11ZnUX.img?h=1080&w=1920&m=6&q=60&o=f&l=f)

O pacto de Albufeira, assinado pelos dois países em 30 de novembro de 1998 para a administração e uso da água nas cinco bacias hidrográficas que compartilham, entre as quais a do Douro, regula a proteção e uso sustentável das águas das mesmas.

O presidente da Associação de Comunidades de Rega da Bacia do Douro (Ferduero), Ángel González Quintanilla, denunciou que os primeiros afetados com as libertações extraordinárias em Santa Teresa, Águeda e Irueña foram os agricultores de Salamanca.

“Agora foi a vez das comunidades de León sofrerem as consequências com a libertação de água que está a decorrer desde 9 de setembro nos reservatórios de Riaño e Porma, no sistema Esla-Valderaduey”, acrescentou González Quintanilla.

A Ferduero denunciou que se trata de uma "espoliação" que está a ocorrer de forma unilateral e sem qualquer tipo de diálogo, acusando o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico espanhol de voltar continuamente as costas à irrigação e ao mundo rural.

Após uma reunião com os agricultores na semana passada, o subdelegado do Governo em León, Faustino Sánchez, sublinhou que a libertação da água para Portugal "é obrigatória" por força do acordo assinado entre os dois países.

Em virtude deste acordo, as duas maiores albufeiras da Bacia Hidrográfica do Douro - Almendra, no rio Tormes entre Salamanca e Zamora, e Ricobayo, no rio Esla, em Zamora, ambas destinadas principalmente à produção hidroelétrica - terão de ceder a Portugal mais de metade da água que têm atualmente nas albufeiras.

O acordo prevê o envio para Portugal de cerca de 870 hectómetros cúbicos de água armazenada nas albufeiras espanholas da bacia do Douro, dos quais cerca de 650 provêm destas duas grandes albufeiras.

Assim, nas próximas duas semanas, antes do final do corrente ano hidrológico em 30 de setembro, Espanha deverá ter cumprido aquele acordo e para isso terá de ceder à bacia do Douro portuguesa a quantidade mínima de água represada estipulada no acordo assinado em novembro de 1998.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/milhares-de-agricultores-exigem-que-espanha-encerre-o-envio-de-%C3%A1gua-para-portugal/ar-AA11ZXk1?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=833fb59995644038aaacd2af1281e726

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Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: goldfinger em Setembro 20, 2022, 06:38:45 am
E muito grave o problema, os barragems en Espanha están entre el 20 y el 35% da sua capacidade....

O mais grande do Espanha, el de La Serena, de 3219Hm3 de capacidade, tiene 422, solo un 13% da sua capacidade.

Cuenca del Guadiana:

http://www.saihguadiana.com:7080/visorTR/index.php
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 20, 2022, 11:05:01 am
Mais uma vez tenho que dizer que as barragens em rios internacionais (que são quase todos) em breve será só uma opção para os meses mais chuvosos, durante o resto do ano não terão água suficiente para as nossas necessidades, excepto em anos de enchentes (as excepções à regra).

O novo normal será ano de seca após seca e com as barragens nos mínimos dos mínimos.

Algumas soluções:

-Fazer um esforço no combate às fugas de água (canalização danificada);
-Combate aos desperdícios (ex.: em tempo de seca, nada de regar os campos de golf);
-Fazer centrais de dessalinização com apoio nuclear.

(https://i.imgur.com/ZyECShI.png)

(https://i.imgur.com/VuqMtrk.jpg)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: papatango em Setembro 20, 2022, 02:41:00 pm
Isto é tentar fazer a quadratura do circulo ...

Sem imagens, que nem tirei, há umas semanas fui a um lugar onde quando era pequeno cheguei a fazer campismo, a albufeira de Pego do Altar, cuja água deveria desaguar no rio Sado.
A Água ficava relativamente perto do lugar onde estavam as tendas do pequeno parque de campismo.
Hoje, para chegar à água é preciso descer quase cem metros para chegar à água. E isto na extremidade da lagoa criada pela barragem.

A ideia das centrais de dessalinização é interessante, mas há uma coisa que toda a gente está a esquecer, que é o preço a que fica cada litro de água...

No rio Sado, a pouca água que existe é utilizada para as culturas do tomate e do arroz, que são culturas que utilizam água de forma intensiva.

A Água das centrais de dessalinização pode ser utilizada para abastecer a rede publica, mas tem um preço absolutamente incomportável para a agricultura, nomeadamente a agricultura de regadio.

O caso acima referido de Israel é sintomático, a água utilizada para a agricultura, só é utilizada quando existem sistemas de rega gota-a-gota e para culturas com um elevado preço por tonelada.

Se não houver água da chuva, não é a agua do mar, sem sal, que pode salvar a agricultura tradicional que ainda resiste.

Aqui, também há que dizer que há culpa de muitos empresários agricolas que insistem na mesma coisa todos os anos, ou quase.

Há partidos que protestam contra a agricultura intensiva (as meninas do bloco ou o pessoal do quase extinto partido dos animais), mas o problema não é a agricultura intensiva, é a monocultura intensiva.

Este problema existe também em Espanha, especialmente na Andalusia, onde começaram a produzir vegetais em estufas, mas esquecendo que mesmo nas estufas a quantidade de água é enorme.

O problema é complicado em todos os casos.
As barragens devem servir de reservatórios de água, mas não podem encher demasiado (há mais mortos por gW/h em barragens que em centrais atómicas)

As centrais atómicas são uma solução. São relativamente seguras (menos mortiferas que as barragens) mas o problema é quando se considera o custo de desativação de uma central atómica, que custa muito mais que a sua construção...
Nesse caso a energia nuclear acaba por ser inviável.

A forma mais ecológica de preservar energia é nas barragens, mas isso gasta enormes quantidades de água.
Entre as soluções estudadas, está a utilização de energia solar, para bombear água de volta para as barragens durante o dia, para ter energia durante a noite, mas como em todos os casos há o problema dos custos.

Enquanto não houver uma forma de armazenar energia, os custos vão continuar a subir.

Tem que haver sempre uma solução de energia fóssil para quando a barragem seca, quando não há vento, quando não faz sol e quando a maré está a encher (no caso da energia das marés)

A verdade é que não há soluções milagrosas, pura e simplesmente não há.

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Setembro 20, 2022, 02:53:38 pm
O Marcelo percebe tanto de história como eu percebo de construção de barragens.
 

Afinal temos especialista em barragens  :mrgreen:

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=6351.2745
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: papatango em Setembro 20, 2022, 08:41:38 pm
Bom, se ir acampar para uma margem de uma albufeira dá para ficar especialista em barragens, deve ser  :mrgreen:
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 27, 2022, 03:39:49 pm
Isto é tentar fazer a quadratura do circulo ...

Sem imagens, que nem tirei, há umas semanas fui a um lugar onde quando era pequeno cheguei a fazer campismo, a albufeira de Pego do Altar, cuja água deveria desaguar no rio Sado.
A Água ficava relativamente perto do lugar onde estavam as tendas do pequeno parque de campismo.
Hoje, para chegar à água é preciso descer quase cem metros para chegar à água. E isto na extremidade da lagoa criada pela barragem.

Exacto, a seca é bastante grave e a tendência é a piorar com as mudanças climáticas.


Citar
A ideia das centrais de dessalinização é interessante, mas há uma coisa que toda a gente está a esquecer, que é o preço a que fica cada litro de água...

No rio Sado, a pouca água que existe é utilizada para as culturas do tomate e do arroz, que são culturas que utilizam água de forma intensiva.

A Água das centrais de dessalinização pode ser utilizada para abastecer a rede publica, mas tem um preço absolutamente incomportável para a agricultura, nomeadamente a agricultura de regadio.

O caso acima referido de Israel é sintomático, a água utilizada para a agricultura, só é utilizada quando existem sistemas de rega gota-a-gota e para culturas com um elevado preço por tonelada.

E a diferença para Portugal seria? Israel deixa de exportar alimentos por causa disso? Não, até que se chegou a construir em Portugal navios em Viana, exatamente para exportar alimentos de Israel para o mercado mundial.

Já agora, esta fotografia é em Israel e não é rega gota a gota.

(https://aboutjewishpeople.com/wp-content/uploads/2021/02/Agriculture-in-Israel-irrigation-technology-min.jpg)

Citar
Se não houver água da chuva, não é a agua do mar, sem sal, que pode salvar a agricultura tradicional que ainda resiste.
Nós temos inverno, por pouco que chova, sempre pinga algo. A água das centrais de dessalinização é…água e é disso que a agricultura, as pessoas e os animais precisam.

Citar
Aqui, também há que dizer que há culpa de muitos empresários agricolas que insistem na mesma coisa todos os anos, ou quase.

Há partidos que protestam contra a agricultura intensiva (as meninas do bloco ou o pessoal do quase extinto partido dos animais), mas o problema não é a agricultura intensiva, é a monocultura intensiva.

Concordo em parte, mas concordo.

Citar
Este problema existe também em Espanha, especialmente na Andalusia, onde começaram a produzir vegetais em estufas, mas esquecendo que mesmo nas estufas a quantidade de água é enorme.

O problema existe em toda a Peninsula, numas regiões com mais intensidade que outras, mas em todas se nota a falta de água.

Citar
O problema é complicado em todos os casos.
As barragens devem servir de reservatórios de água, mas não podem encher demasiado (há mais mortos por gW/h em barragens que em centrais atómicas)

As centrais atómicas são uma solução. São relativamente seguras (menos mortiferas que as barragens) mas o problema é quando se considera o custo de desativação de uma central atómica, que custa muito mais que a sua construção...
Nesse caso a energia nuclear acaba por ser inviável.

A forma mais ecológica de preservar energia é nas barragens, mas isso gasta enormes quantidades de água.
Entre as soluções estudadas, está a utilização de energia solar, para bombear água de volta para as barragens durante o dia, para ter energia durante a noite, mas como em todos os casos há o problema dos custos.

Isso já se faz em Portugal.

Citar
Enquanto não houver uma forma de armazenar energia, os custos vão continuar a subir.

Tem que haver sempre uma solução de energia fóssil para quando a barragem seca, quando não há vento, quando não faz sol e quando a maré está a encher (no caso da energia das marés)

A verdade é que não há soluções milagrosas, pura e simplesmente não há.

Eu não procuro soluções mágicas, mas sim racionais e que nos permita encarar o futuro com alguma esperança. Saber que se tenho sede basta rodar uma torneira que há sempre água a sair de lá, é bastante assegurador. Neste momento em Portugal há localidades em que só se consegue beber água porque todos os dias à transporte da mesma com recurso a camiões e isso não é sustentável financeiramente, nem ecologicamente.

 A solução que eu defendo dá-nos energia a preços comportáveis, de uma forma fiável e tem como subproduto outro bem escasso e muito precioso, a água.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Setembro 28, 2022, 07:36:14 am
Era mais que expectável que acontecesse, mas, e pergunto eu, o que é que os sucessivos DesGovernos tem feito para limitar as consequências destas medidas implementadas em Espanha ?
A falta de água será um dos principais motivos dos futuros conflitos Armados.
E Portugal o que faz ?

https://www.publico.pt/2022/09/27/azul/noticia/espanha-travou-transferencia-agua-rio-douro-portugal-2022019

Abraços
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 28, 2022, 09:20:01 am
Era mais que expectável que acontecesse, mas, e pergunto eu, o que é que os sucessivos DesGovernos tem feito para limitar as consequências destas medidas implementadas em Espanha ?
A falta de água será um dos principais motivos dos futuros conflitos Armados.
E Portugal o que faz ?

https://www.publico.pt/2022/09/27/azul/noticia/espanha-travou-transferencia-agua-rio-douro-portugal-2022019

Abraços

Eu não sei o que "Portugal" faz, mas sei o que os donos do estaminé fazem... que é empurrar com a barriga como fazem sempre que há algo que não lhes apetece tratar.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: papatango em Setembro 28, 2022, 09:30:07 am
Tentando explicar um pouco melhor o meu ponto de vista:

A dessalinização não é solução a não ser para o consumo publico.
O custo da água dessalinizada directamente do mar, é inferior ao custo da água engarrafada, mas (numeros americanos que eu não tenho como adaptar) até 275 vezes (duzentas e setenta e cinco vezes) mais cara que o valor médio da água pago para a agricultura. (há um estudo online sobre o assunto, relativo ao caso da California).

Israel utiliza água dessalinizada para consumo humano na rede pública e cerca de 85% da água bebida em Israel é dessalinizada.

A agricultura utiliza água reciclada (Israel recicla 70% da água consumida) e água dos aquiferos subterrâneos que se formam com a chuva, principalmente no inverno, já que no verão praticamente não chove.

O que Israel faz, é garantir que não há fugas e desperdicios de água, e é terrivel a quantidade de água que é desperdiçada com canalizações em mau estado e pura e simplesmente má gestão dos recursos hidricos por toda a Europa (em Portugal nem se fala).


Em vez de gastar dinheiro em dessalinização, ficaria para Portugal muito mais barato, tapar os lagos para impedir a evaporação (notar que isto não é viável) ou construir canais profundos para evitar perder grande parte da água por causa do calor. Ou mesmo investir em teconologia destinada a encontrar as fugas de água.

Isto tem que ser feito pelo governo central e qualquer regionalização e mesmo a gestão de águas pelos municipios são incompativeis com este esforço.

O problema que eu referi na Andalusia não me parece que seja de toda a peninsula ibérica. O problema é a utilização de cultura intensiva de regadio, em áreas em que o aconselhavel era adotar a agricultura de sequeiro. Como é evidente, esta última é muito mas muito menos lucrativa...
No entanto os espanhóis tentam obviar o problema com a reciclagem da água, sendo o segundo país do mundo (depois de Israel) com maior nível de água reciclada (17%).

Nós não estamos minimamente interessados - pelo menos até ao momento – em preservar água.
Um país que produz energia em barragens, só pode ser porque não tem problemas com água.

E isso é algo para o que todos deveríamos olhar com atenção. Construimos o maior lago artificial da Europa, com a agricultura em mente. Isso revolucionou o Alentejo, mas no resto do país, continuamos a pensar em barragens para eletricidade e não como forma de preservar a água.

No fim, e por enquanto, isso deve ter a ver com o fato de termos 35 (trinta e cinco) vezes mais água per capita que Israel e 3,2 vezes mais água que a Espanha (sempre per capita).

vide
https://pt.knoema.com/ (https://pt.knoema.com/)

Os nossos problemas com a seca levariam o pessoal de Israel a rir à gargalhada.
Do meu humilde ponto de vista não faz sentido produzir água a custos astronómicos por osmose inversa, quando temos milhões de hectolitros à nossa disposição para desperdiçar.

Todos os dias
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Setembro 28, 2022, 11:00:16 am
Concordo em grande parte com o que afirma o Papatango.

Principalmente acho estranho apostarmos na dessalinização quando desperdiçamos imensa água. Moro numa zona que tem vários rios em que a água corre livremente para os maiores rios nacionais e só esses aproveitam mais eficientemente a água!!!!!

Vou dar o exemplo de Lamego, a minha cidade natal. Já neste século, o concelho ficou sem água e numa situação de emergência, foram requisitados dezenas de camiões cisterna, para todos os dias transportarem água do rio Douro (que banha a margem sul do concelho  ::) para despejarem literalmente milhões de litros a montante da captação existente na altura no rio Balsemão!!!!! Esta medida teve custos incomportáveis, para um concelho que até é servido pelo rio que nunca seca (rio Douro). Finalmente ganharam juízo e em vez de investirem uns anos em rotundas e campos de futebol em cada aldeia, apostaram e muito bem, na construção de uma barragem a montante e sobre o rio Balsemão (Barragem de Prétarouca), a mais de 900 metros metros de altitude e que resolveu até agora qualquer problema de seca para os concelhos de Lamego, Resende (também servido pelo Douro) e Tarouca, reforçando ainda mais alguns concelhos limítrofes. A capacidade original da barragem, que era de 3,2 milhões de m3 já foi aumentada para 4,2 milhões de m3 e pertence às Águas de Portugal.

Conheço ainda mais rios que não têem qualquer tipo de controlo hidrográfico e que poderia ajudar e muito a resolver o problema da falta de água.

Refiro ainda e mais uma vez o Douro, o rio que nunca seca e que no inverno tem caudais gigantescos de água sem qualquer tipo de aproveitamento. Pergunto eu, em vez de se gastarem rios de dinheiro a apostar numa tecnologia ainda não comprovada ser rentável (o hidrogénio financiado pelo PRR em vários milhares de milhões de euros), porque não criarem vários lagos artificiais alimentados pelo excedente do Douro, nos inúmeros vales que desaguam no próprio?

Depois eu volto a bater no incompetente desgoverno que criminosamente encerrou as nossas centrais eléctricas a carvão e reduziu ainda mais o nosso mix de fontes energéticas para apenas as centrais hídricas, solares e eólicas e reforço das centrais a gás para quando é necessário (que também estão previstas serem encerradas).

Voltando às hídricas, é bom recordar que a sua gestão é privada e obviamente interessa turbinarem a água toda que puderem, para facturarem mais!!!!
E foi esse o principal problema numa barragem próxima de mim, a Barragem do Vilar, que por esta altura deveria ter 50% de capacidade e tinha da última vez apenas 13%!!!! E porque é que tinha 13%, porque no último Inverno, a EDP a contar com a chuva que supostamente ía cair, turbinou toda a água que pode até ser impedida de continuar! Problema, o inverno e primavera foram muito secos e a barragem está de tal forma numa situação crítica que nem os hidroaviões podem usá-la para combater incêndios!!!!!!

Conclusão, falhamos imensamente na gestão da água, antes de pensarmos investir na dessalinização.
E já agora, já visitaram a Estrela? Durante décadas, antes da nacionalização de 1975, privados foram explorando a gestão da água e a sua transfega entre lagos...... tudo isso parou e nunca mais investiram na continuação da melhor exploração da água disponível!!!!!

Explorar imensos cursos de água que não estão a ser aproveitados e pensar em alternativas à produção hídrica de energia.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Setembro 28, 2022, 12:02:23 pm
venho apenas deixar alguns detalhes a esta interessante discussão:

- Grande parte das barragens que temos (principalmente no norte) servem mais para controlo de cheias (e por consequência/aproveitamento produção elétrica) do que armazenamento de água para abastecimento.

- Não podemos ter uma barragem em cada rio, pois mesmo que isso fosse possível ia depois prejudicar a subida da água salgada pelos rios a cima e danificar os campos agrícolas. (Acho que era o Tejo que já está nessa situação fruto da seca)

Em relação a Espanha e o corte do fecho da água, penso que as noticias não estão totalmente explicitas pois também já li que se deve a uma obrigação de manter os caudais ecológicos do lado Espanhol, algo que a UE andava a pedir. Ou seja penso que exista uma conversa a três (Portugal, Espanha, UE) em que se tenha optado pela melhor solução possível, pois secalhar certos os rios internacionais não estão tão críticos do lado Português (devido aos afluentes) como do lado Espanhol.

De referir que os acordos entre Portugal-Espanha também são intermediados/fiscalizados/garantidos pela UE, ou seja Espanha teria que se explicar (à UE) o pk de não cumprir com o acordo (se tiver tomado uma decisão unilateral).
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Setembro 28, 2022, 02:53:55 pm
venho apenas deixar alguns detalhes a esta interessante discussão:

- Grande parte das barragens que temos (principalmente no norte) servem mais para controlo de cheias (e por consequência/aproveitamento produção elétrica) do que armazenamento de água para abastecimento.

- Não podemos ter uma barragem em cada rio, pois mesmo que isso fosse possível ia depois prejudicar a subida da água salgada pelos rios a cima e danificar os campos agrícolas. (Acho que era o Tejo que já está nessa situação fruto da seca)

Em relação a Espanha e o corte do fecho da água, penso que as noticias não estão totalmente explicitas pois também já li que se deve a uma obrigação de manter os caudais ecológicos do lado Espanhol, algo que a UE andava a pedir. Ou seja penso que exista uma conversa a três (Portugal, Espanha, UE) em que se tenha optado pela melhor solução possível, pois secalhar certos os rios internacionais não estão tão críticos do lado Português (devido aos afluentes) como do lado Espanhol.

De referir que os acordos entre Portugal-Espanha também são intermediados/fiscalizados/garantidos pela UE, ou seja Espanha teria que se explicar (à UE) o pk de não cumprir com o acordo (se tiver tomado uma decisão unilateral).

Precisamente devido ao facto das nossas barragens a norte e centro (principalmente o Douro) não terem quase capacidade nenhuma de armazenamento é que referi que deveríamos ter algo do que já existe ao lado da nossa fronteira.

Veja das 6 barragens internacionais do Douro (3 de Portugal e 3 de Espanha), quem tem a maior delas com 140 metros de altura?

https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Aldeiad%C3%A1vila

E logo pertinho da nossa "pequena" barragem de Bemposta, veja a mega barragem de Almendra com 200 metros de altura!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Almendra

Nós podíamos e devíamos fazer algo por cá.

Quando refiro o aproveitamento de rios sem qualquer barragem, estou a referir-me ao Douro que tem dezenas e dezenas de rios a desaguar directamente no Douro! Nenhum deles tem qualquer perigo de ser invadido por água salgada :)

A Iberdrola já está cá mesmo a fazer algo do género com o Complexo do Tãmega com 3 barragens (armazenamento e bombagem de água). E tudo isto feito em afluentes no Douro, agora imaginamos a capacidade de podermos usufruír da exploração directa do Douro para armazenar água nos afluentes!!!!!!

https://tamega.iberdrola.pt/projeto/
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Setembro 28, 2022, 04:06:31 pm
venho apenas deixar alguns detalhes a esta interessante discussão:

- Grande parte das barragens que temos (principalmente no norte) servem mais para controlo de cheias (e por consequência/aproveitamento produção elétrica) do que armazenamento de água para abastecimento.

- Não podemos ter uma barragem em cada rio, pois mesmo que isso fosse possível ia depois prejudicar a subida da água salgada pelos rios a cima e danificar os campos agrícolas. (Acho que era o Tejo que já está nessa situação fruto da seca)

Em relação a Espanha e o corte do fecho da água, penso que as noticias não estão totalmente explicitas pois também já li que se deve a uma obrigação de manter os caudais ecológicos do lado Espanhol, algo que a UE andava a pedir. Ou seja penso que exista uma conversa a três (Portugal, Espanha, UE) em que se tenha optado pela melhor solução possível, pois secalhar certos os rios internacionais não estão tão críticos do lado Português (devido aos afluentes) como do lado Espanhol.

De referir que os acordos entre Portugal-Espanha também são intermediados/fiscalizados/garantidos pela UE, ou seja Espanha teria que se explicar (à UE) o pk de não cumprir com o acordo (se tiver tomado uma decisão unilateral).

Precisamente devido ao facto das nossas barragens a norte e centro (principalmente o Douro) não terem quase capacidade nenhuma de armazenamento é que referi que deveríamos ter algo do que já existe ao lado da nossa fronteira.

Veja das 6 barragens internacionais do Douro (3 de Portugal e 3 de Espanha), quem tem a maior delas com 140 metros de altura?

https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Aldeiad%C3%A1vila

E logo pertinho da nossa "pequena" barragem de Bemposta, veja a mega barragem de Almendra com 200 metros de altura!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Almendra

Nós podíamos e devíamos fazer algo por cá.

Quando refiro o aproveitamento de rios sem qualquer barragem, estou a referir-me ao Douro que tem dezenas e dezenas de rios a desaguar directamente no Douro! Nenhum deles tem qualquer perigo de ser invadido por água salgada :)

A Iberdrola já está cá mesmo a fazer algo do género com o Complexo do Tãmega com 3 barragens (armazenamento e bombagem de água). E tudo isto feito em afluentes no Douro, agora imaginamos a capacidade de podermos usufruír da exploração directa do Douro para armazenar água nos afluentes!!!!!!

https://tamega.iberdrola.pt/projeto/

Sim, em parte para mim é isso, na pratica pode não ser assim, criar barragens nos afluentes do Douro faz com que este vá ficar com menos caudal, o que a água salgada pode não ser um problema (pois não existe lezirias no douro, penso eu), mas pode dificultar a navegabilidade do mesmo.

Contudo acho que o maior problema nem está no Centro/Norte mas sim mais Centro/Sul. E a solução tanto para rega como para abastecimento pode passar por desviar parte da água dos grandes Rios (e atenção que o Tejo aqui não conta) para barragens mais a Sul. (Algo semelhante ao que existe em Espanha e na Califórnia)

Da dessalinização tanto quanto sei apenas é viável para consumo, pois o seu preço custo é bastante elevado.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: tenente em Setembro 28, 2022, 05:29:59 pm
Era mais que expectável que acontecesse, mas, e pergunto eu, o que é que os sucessivos DesGovernos tem feito para limitar as consequências destas medidas implementadas em Espanha ?
A falta de água será um dos principais motivos dos futuros conflitos Armados.
E Portugal o que faz ?

https://www.publico.pt/2022/09/27/azul/noticia/espanha-travou-transferencia-agua-rio-douro-portugal-2022019

Abraços

Eu não sei o que "Portugal" faz, mas sei o que os donos do estaminé fazem... que é empurrar com a barriga como fazem sempre que há algo que não lhes apetece tratar.

CdM, eis o que Portugal faz:

https://www.jn.pt/nacional/espanha-reduziu-descargas-no-douro-de-comum-acordo-com-portugal-15205078.html

Abracos
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 28, 2022, 07:02:41 pm
Produtores de maçãs afetados pela seca que Portugal enfrenta


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 28, 2022, 08:09:59 pm
Espanha corta água ao Douro e falha cotas da Convenção de Albufeira


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: asalves em Setembro 29, 2022, 12:19:29 pm
Espanha corta água ao Douro e falha cotas da Convenção de Albufeira



Apesar de ainda não haver comunicado do Governo Português, o corte foi acordado com ambas as partes, e segundo a APA o Douro está com 80% de água enquanto em Espanha anda nos 30-40%. E se fosse cumprido os requisitos mensais uma das barragens ia deixar de conseguir abastecer um conjunto de populações pois a captação ficava acima do nível da água.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lightning em Outubro 01, 2022, 08:43:47 pm
15 barragens suspendem produção hidroeléctrica.

https://sicnoticias.pt/pais/2022-10-01-Suspensao-da-producao-hidroeletrica-mantem-se-ate-alcancar-quotas-minimas-das-barragens-533ebef0
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: goldfinger em Outubro 06, 2022, 06:34:22 am
(https://www.extremadura7dias.com/ficheros/imagenes/2022_10/reserva.jpg)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2023, 12:00:55 pm
Onda de calor agrava seca no país


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2023, 04:10:20 pm
Quase 90% do território em seca no mês de Abril


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Maio 12, 2023, 09:30:04 am
Falta de água impede abertura de nova zona balnear em Castro Marim


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: P44 em Maio 12, 2023, 11:09:08 am
(https://pbs.twimg.com/media/Fv1hSnLWAAAhz7Q?format=png&name=900x900)

(https://pbs.twimg.com/media/Fv2laC6aQAEvcxr?format=jpg&name=large)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Maio 12, 2023, 01:15:16 pm
Campos de golfe algarvios querem ligação a ETAR para reduzir consumos


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 12, 2023, 02:48:22 pm
(https://pbs.twimg.com/media/Fv1hSnLWAAAhz7Q?format=png&name=900x900)

(https://pbs.twimg.com/media/Fv2laC6aQAEvcxr?format=jpg&name=large)

As barragens estão a norte e a centro cheias graças às chuvas de inverno, a questão coloca-se com a secura dos terrenos e os problemas derivados para a agricultura e incêndios florestais.

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 12, 2023, 03:20:50 pm
(https://i.ibb.co/B4QJZrS/Bragan-a.jpg)
(https://i.ibb.co/vJ3XY39/Bragan-a-1.jpg)

(https://i.ibb.co/1fkFCWC/Lisboa.jpg)
(https://i.ibb.co/gM9MFzc/Lisboa-1.jpg)

(https://i.ibb.co/Bs0ymFj/Beja.jpg)
(https://i.ibb.co/tx7d59R/Beja-1.jpg)



Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 12, 2023, 04:09:23 pm
https://www.ipma.pt/pt/riscoincendio/rcm.pt/
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Maio 16, 2023, 12:37:10 pm
Em análise: Seca em Portugal


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Maio 16, 2023, 01:30:06 pm
Reservas de água no sul do país com valores muito baixos


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Malagueta em Maio 16, 2023, 02:09:37 pm
CAP diz que “Portugal não tem falta de água”, mas adia decisões como fez com o aeroporto

https://eco.sapo.pt/2023/05/16/cap-diz-que-portugal-nao-tem-falta-de-agua-mas-adia-decisoes-como-fez-com-o-aeroporto/

Presidente da CAP assegura que Portugal não tem falta de água, mas que adia a decisão sobre este recurso, tal como fez com o aeroporto, criticando a falta de visão para travar o avanço do deserto.

Opresidente da Confederação dos Agricultores assegurou que Portugal não tem falta de água, mas que adia a decisão sobre este recurso, tal como fez com o aeroporto, criticando a falta de visão para travar o avanço do deserto.

“Portugal não tem falta de água, não está é a ter capacidade de gerir a água convenientemente para que não haja escassez”, assegurou o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, em entrevista à Lusa, em Lisboa, pouco antes de deixar o cargo e passar para a mesa da assembleia geral.


O representante dos agricultores criticou a “falta de visão” do Governo sobre esta matéria, lembrando que a CAP apresentou um documento, chamado “Ambição Agro 2020-30”, no qual identificou os sete principais eixos que necessitam de intervenção, com o impulso dos fundos europeus, trabalhados por cientistas e técnicos que não pertencem ao setor. Entre as sete áreas abordadas estão a água e a seca, mas nem estes ou os restantes temas foram aproveitados pelo Governo, lamentou Eduardo Oliveira e Sousa.

“Às tantas, veio a notícia de que havia um reforço da verba que vinha para Portugal [no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR], de 1.634 milhões de euros e, assim que soubemos, até porque no PRR o setor agrícola tinha ficado excluído, lançámos uma dica ao senhor primeiro-ministro para que aproveite esses 1.634 milhões de euros e os dedique à questão dos recursos hídricos em Portugal”, referiu.

A ideia, segundo a CAP, era estudar os recursos hídricos em todos os setores e fins, de modo a Portugal ficar protegido contra a seca e contra os incêndios, “mas não aconteceu nada”, adiando Portugal as decisões sobre a água, tal como aconteceu com o aeroporto. “Agora estão quase obrigados a tomar uma decisão [sobre o aeroporto], depois de quase 50 anos a estudar, dizem”, constatou o presidente da CAP, avisando que Portugal não tem esse tempo no que concerne à seca.

A confederação dos agricultores disse ainda que o ano foi altamente chuvoso, o que permitiu encher a grande maioria das barragens, e que bastava aproveitar 1% da água que, no inverno, corre do rio Tejo para o mar para melhorar substancialmente o problema e “travar o avanço do deserto”.

Eduardo Oliveira e Sousa alertou também para o perigo de Portugal ter território abandonado “de pessoas e atividades económicas”, que se transforma em “pasto para as chamas”, pedindo que o mundo rural seja mais acarinhado pelo poder político do que aquilo que tem sido até agora.

O mundo rural “não é só a tradição, os enchidos e os queijos e a paisagem”, tem que haver 5G (quinta geração de redes móveis) no “ponto mais recôndito” para que um jovem empreendedor consiga levar em diante a sua ideia no meio de um mercado global, apontou, vincando que, se esse mesmo empreendedor não tiver água, escolas e internet de qualidade, nem sequer pensa em ir para esses locais. “É esta visão, que conjuga uma união de matérias, que faz um mundo rural vivo e isso não está no léxico, nos objetivos e na visão dos nossos governantes e eu tenho muita pena”, afirmou.

Em 8 de maio, o Ministério da Agricultura e da Alimentação, tutelado por Maria do Céu Antunes, reconheceu a situação de seca severa e extrema em cerca de 40% do território nacional. Num comunicado, o ministério garantiu ter sinalizado a situação junto da Comissão Europeia, acrescentando que a adoção de um conjunto de medidas está sempre dependente da “luz verde” de Bruxelas. De acordo com o índice PDSI – Palmer Drought Severity Index, citado pelo Governo, no final de abril, verificaram-se 40 municípios na classe de seca severa e 27 em seca extrema, o que corresponde a cerca de 40% do território.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Junho 27, 2023, 09:42:02 am
Na Quinta da Cholda produz-se mais com menos água com ajuda da tecnologia


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: papatango em Junho 27, 2023, 12:56:26 pm



Portugal tem em média três vezes mais água per capita que a Espanha
Desperdiçamos água de forma quase criminosa.
As barragens aguentam a água até níveis elevados, para aumentar a pressão para produzirem mais energia.

Há gente a tentar vender centrais de dessalinização, como se isso fosse solução para alguma coisa, mentindo sobre os reais custos da dessalinização da água (nomeadamente ocultando o custo de construção das centrais e fazendo contas apenas ao custo de operação por hora).

As barragens no norte de Portugal estão cheias, mas o principal problema nem é esse. O problema é que as barragens no norte do país são relativamente pequenas. Não se podem construir grandes barragens no Douro ou nos seus afluentes, porque isso implicava cortes dramáticos na produção de vinho que se produz nas margens que seriam alagadas.

Há muito que se pode fazer com a imensa quantidade de água que Portugal tem, que passa pelos nossos rios, e que vai diretamente para o mar sem que seja aproveitada.

As ligações do Alqueva aos rios e sistemas de rega no oeste algarvio não estão feitas. Há imensas coisas a fazer. Os espanhóis olham para nós e obviamente criticam, porque queremos a nossa parte da água (a que temos direito) mas utilizamo-la para fazer energia e depois deitamos a água fora.

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Junho 27, 2023, 11:06:30 pm



Portugal tem em média três vezes mais água per capita que a Espanha
Desperdiçamos água de forma quase criminosa.
As barragens aguentam a água até níveis elevados, para aumentar a pressão para produzirem mais energia.

Há gente a tentar vender centrais de dessalinização, como se isso fosse solução para alguma coisa, mentindo sobre os reais custos da dessalinização da água (nomeadamente ocultando o custo de construção das centrais e fazendo contas apenas ao custo de operação por hora).

As barragens no norte de Portugal estão cheias, mas o principal problema nem é esse. O problema é que as barragens no norte do país são relativamente pequenas. Não se podem construir grandes barragens no Douro ou nos seus afluentes, porque isso implicava cortes dramáticos na produção de vinho que se produz nas margens que seriam alagadas.

Há muito que se pode fazer com a imensa quantidade de água que Portugal tem, que passa pelos nossos rios, e que vai diretamente para o mar sem que seja aproveitada.

As ligações do Alqueva aos rios e sistemas de rega no oeste algarvio não estão feitas. Há imensas coisas a fazer. Os espanhóis olham para nós e obviamente criticam, porque queremos a nossa parte da água (a que temos direito) mas utilizamo-la para fazer energia e depois deitamos a água fora.

Já à bastante tempo que refiro precisamente isso! Para resolver o problema da falta de água em Portugal, basta armazenar a água do Douro..... fora do Douro!

Façam as contas, em alturas de cheia, o Douro consegue encher o Alqueva em 48 horas!!!!!!!! Querem mais água que esta? Que vai parar ao mar?

Peço só que vejam o que fizeram os espanhóis ali ao lado da fronteira do Douro internacional e com 2 barragens que utilizam para transvazes em toda a Espanha:

Aldeia D'ávila (133 metros de altitude!!!!! A maior barragem do Douro e que mais energia produz em toda a Península Ibérica!);
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Aldeiad%C3%A1vila

E Barragem de Almendra com 200 metros de altitude:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Almendra

Só precisamos de ou criar um lago artificial ao lado do Douro para desviar a água (há muitos desfiladeiros e a vinha só se faz até uns 5 a 10km das margens do Douro e principais afluentes);

Ou, reforçamos as barragens que já temos no Douro internacional, que podem ser ampliadas sem grandes problemas, basta ver a de Miranda do Douro, que facilmente podia ter mais 30 metros de altura e não tens vinhas, só escarpas  :mrgreen:
Mas aqui tinhas vários problemas....... as barragens agora pertencem aos franceses da Engie!!!! E custaram 2,2 mil milhões e sem pagarem impostos ao Estado português!!!!!!!

Podemos em caminho, voltar a encher o glaciar da Estrela com água desviada do Douro e daí para o resto do país!

O que estou a descrever não é nada de novo, os espanhóis fizeram isso do lado espanhol!!!! O sul de Espanha tem água desviada do Douro, do lado espanhol!!!!!
Mesmo assim, no inverno, o Douro despeja directamente no mar 10 a 20 000m3 por segundo, sem qualquer aproveitamento!!!!!

Podemos replicar o Alqueva!
E por falar no Alqueva, esta barragem demorou 8 anos a encher totalmente!!!!!!!
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2022/02/08/vinte-anos-de-alqueva-em-numeros-mata-a-sede-produz-energia-e-vai-regar-130-mil-hectares/271339/

Com os transvazes do Douro, o problema da falta de água no centro e sul desaparecia!!!!!
Mas também é necessário estabelecer prioridades, separar a água para consumo humano do regadio ou campos de golfe!!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 28, 2023, 03:59:28 pm
Campos de Golf, relvados/jardins públicos podem muito bem receber águas das ETAR. Na minha zona é o que acontece e ninguém morre por isso!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Julho 10, 2023, 12:32:04 pm
Governo não vai avançar com medidas restritivas à seca


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Julho 10, 2023, 08:19:47 pm
Um dos grandes empreendimentos que se deviam estar a debater com urgência seria a capacidade de transferir agua entre barragens. Em espacial a capacidade de transferir agua do norte (Douro sobretudo), para barragens a sul durante o inverno.

Isto deveria ser uma urgência nacional tendo em conta o tempo que levamos a implementar algo neste país.....

Outro ponto deveria ser uma revisão completa do que se pretende da agricultura atualmente e nos próximos anos, atendendo aos vários estudos que mostram as transformações que se espera que o afetem o país.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 28, 2023, 12:40:47 pm
Seca extrema em Portugal



Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 14, 2023, 12:55:23 pm
Castro Verde lança campanha para poupar água


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 20, 2023, 04:06:19 pm
Seca: Algarve quer segunda dessalinizadora e transvases de água a partir do Norte
Por Green Savers com Lusa

(https://greensavers.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/02/Dessalinizadora.jpg)

A situação de seca cada vez mais grave no Algarve levou hoje responsáveis políticos da região a defenderem a realização de estudos para a construção de uma segunda dessalinizadora e o transvase de água a partir do Norte.

“Temos de criar consensos sobre [a construção de] uma segunda dessalinizadora para a região e encontrar investimentos”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário.

Numa intervenção na conferência “Água e Sustentabilidade”, que hoje decorre na Universidade do Algarve, em Faro, aquele responsável sublinhou que o clima está a mudar no Sul “a um ritmo maior” do que se previa, insistindo na necessidade de “haver consensos mínimos” para lutar contra a falta de água na região.

O dirigente regional também referiu que a possibilidade de se levar água da barragem do Alqueva, no Alentejo, para o Algarve, já foi identificada há alguns anos, defendendo que essa possibilidade “não pode ser colocada de parte”.

José Apolinário apontou o “sentimento crescente na região” no sentido de se executarem os investimentos que estão em curso e que preveem a construção de uma dessalinizadora e, também, de se começar a pensar no que virá a seguir.

“Julgamos que está na altura de estudar já a construção da segunda dessalinizadora [no Algarve], para [nos] dar uma robustez e independência muito maior de São Pedro. Não podemos ficar à espera que chova”, defendeu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.

Para o representante dos 16 municípios da região mais a sul do Continente, o país também tem de estudar a opção de levar a água do Norte para o Sul, até para uma boa gestão das cheias, que acontecem com mais frequência no Norte, acrescentou.

“Temos de romper com o preconceito de fazer transvases do Norte para o Sul”, pois “a água que cai no Norte tem de chegar ao Sul”, insistiu António Miguel Pina, que é também presidente da câmara de Olhão.

Outro autarca presente na conferência, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sugeriu ao ministro do Ambiente um aumento da capacidade de produção para a unidade de dessalinização prevista para a região.

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, assegurou que há abertura a outras soluções, defendendo que se pode e deve “analisar tudo”, mas que, neste momento, o foco deve estar na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Portugal.

A Águas do Algarve já entregou o estudo de impacto ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, aguardando agora luz verde da APA para abrir o concurso para a sua construção.

A nova unidade de produção de água doce a partir de água salgada deverá ficar localizada em Albufeira, sendo financiada no âmbito do PRR, com um investimento de cerca de 50 milhões de euros.

A dessalinizadora vai produzir 16 milhões de metros cúbicos de água, o que significa mais de 20% das necessidades de abastecimento público do Algarve, estimado em 72 milhões de metros cúbicos, segundo a Águas do Algarve.

O PRR é um programa com um período de execução até 2026 que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia de covid-19, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.

https://greensavers.sapo.pt/seca-algarve-quer-segunda-dessalinizadora-e-transvases-de-agua-a-partir-do-norte/
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: papatango em Outubro 20, 2023, 04:23:52 pm
O problema não é que a água que cai no norte tenha que chegar ao sul.
O problema é quanto custa desviar a água de rios como o mondego ou o Douro, antes dela chegar ao Oceano Atlântico.

Entretanto a solução das dessalinizadoras continua a aparecer como se fosse uma alternativa...

As máquinas de dessalinização consomem energia eletrica !
E vamos pagar à EDP para vender energia para a máquina de dessalinização para produzir mil litros de água.
A EDP agradece, já que deitou fora 50.000 a 100.000 litros de água para produzir a energia para dessalinizar mil litros.

Antes de começar a dessalinizar a água, este país tem que ter a coragem de olhar para as  barragens que desperdiçam milhões de hectolitros para produzir uns quantos megaWats.

Para produzir energia eletrica de forma mais eficiente, as barragens têm que encher e depois têm que produzir energia num curto espaço de tempo.
A água, vai-se.
No último inverno, até o Alqueva teve que deitar água fora, e não foi possível redirecionar essa água para as barragens do Algarve...

Entretanto, os econazis preocupam-se com os pópós, que fazem parar na estrada, parados e a poluir a atmosfera enquanto eles tiram fotografias para mostrarem que são amigos do ambiente.

Se alguém fala em energia nuclear, aí fica toda a gente com pele de galinha, ainda que a energia nuclear seja a mais limpa de todas.
Vêm com o perigo dos acidentes, mas não perguntam o que aconteceu em Kakhovka, quando os russos rebentaram com a barragem, nem perguntam o que aconteceria se qualquer das barragens portuguesas rebentasse.

Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 20, 2023, 05:15:57 pm
Para mim a opção mais racional era esta:


Como backup a uma central de dessalinização ou produção de hidrogénio.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Outubro 21, 2023, 10:45:38 am
O problema não é que a água que cai no norte tenha que chegar ao sul.
O problema é quanto custa desviar a água de rios como o mondego ou o Douro, antes dela chegar ao Oceano Atlântico.

Entretanto a solução das dessalinizadoras continua a aparecer como se fosse uma alternativa...

As máquinas de dessalinização consomem energia eletrica !
E vamos pagar à EDP para vender energia para a máquina de dessalinização para produzir mil litros de água.
A EDP agradece, já que deitou fora 50.000 a 100.000 litros de água para produzir a energia para dessalinizar mil litros.

Antes de começar a dessalinizar a água, este país tem que ter a coragem de olhar para as  barragens que desperdiçam milhões de hectolitros para produzir uns quantos megaWats.

Para produzir energia eletrica de forma mais eficiente, as barragens têm que encher e depois têm que produzir energia num curto espaço de tempo.
A água, vai-se.
No último inverno, até o Alqueva teve que deitar água fora, e não foi possível redirecionar essa água para as barragens do Algarve...

Entretanto, os econazis preocupam-se com os pópós, que fazem parar na estrada, parados e a poluir a atmosfera enquanto eles tiram fotografias para mostrarem que são amigos do ambiente.

Se alguém fala em energia nuclear, aí fica toda a gente com pele de galinha, ainda que a energia nuclear seja a mais limpa de todas.
Vêm com o perigo dos acidentes, mas não perguntam o que aconteceu em Kakhovka, quando os russos rebentaram com a barragem, nem perguntam o que aconteceria se qualquer das barragens portuguesas rebentasse.

Eu vejo 2 problemas distintos na falta de água a sul.
O mais importante é porque é que a solução da falta de água a sul para regar campos de golfe e agricultura de regadio, tem de ser alimentada por desvios de água de outras regiões, sendo expectável que estes desvios de água serão sempre crescentes? Não deveria ser repensado todo o sul do país, que tem uma enorme afluência de pessoas, através do turismo, na fase mais crítica da falta de água que é no verão? As culturas mais a sul não deveriam ser ajustadas para evitar a rega intensiva? Faz sentido metade de todos os campos de golfe do país (incluindo as ilhas), estarem localizados no Algarve?

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_clubes_e_campos_de_golfe_de_Portugal

Se o problema do consumo de água não for combatido controlando quem consome água, estou convencido que toda a água nunca será suficiente para alimentar o sul!

A prioridade deve ser sempre o consumo humano de água e resolvido o problema anterior, não vejo que falte a água a sul. Mas mesmo que não seja suficiente, também o turismo pode ser visto como um obstáculo. Não me canso de referir que o sector do turismo é o mais pobrezinho na escala de valor criado para um país!!!! Por ordem decrescente em 1º lugar e que deveria ser a prioridade, temos a indústria, depois os serviços, de seguida a agricultura e só no fim aparece o turismo!!!! Turismo este que trás muita gente sazonalmente e vai fazer disparar o consumo de água…… numa região com falta dela!!!!!

Agora a bombagem/transvase de água!
Do Mondego, não sei se tem caudal suficiente para sofrer desvios de água significativos e que não afectassem a barragem da Aguieira.
No Douro, ai sim, a quantidade de água que é desperdiçada no inverno e que vai parar ao mar sem qualquer aproveitamento é imensa! Basta referir que o caudal do douro em época de cheia, a debitar mais de 10.000m3 por segundo, consegue encher a barragem do Alqueva em 48 a 96 horas!!!!!!! (O Alqueva demorou 7 anos a encher!!!)

O maior problema é onde armazenar tal quantidade de água! As barragens do Douro (portuguesas) são todas de fio de água, significa portanto que só precisa, no máximo, de 48 horas para despejar totalmente a água armazenada! É verdade que as barragens do douro já estão equipadas com grupos geradores reversíveis. Quer isto dizer que à noite, com o excedente de energia eléctrico da rede, estas barragens bombeiam a água para montante (custo da energia consumida é muito baixo) e durante o dia voltam a turbinar a água quando o preço do kwh for bem mais elevado!!!!!!!!
No caso do armazenamento de água no Douro, e como estamos a falar de um rio que é navegável, tal só pode ocorrer se for armazenado ao lado do douro, criando 1 ou mais lagos artificiais. Não estamos a falar de projectos faraónicos. A distãncia de Barca D’alva à Guarda são 60km + 30 a 40km para Covilhã/Estrela e de seguida bastaria utilizar uma infraestrura pública que já está disponível, a A23 até Castelo Branco e depois o IP2 para sul. Só esta infraestrutura permitia ligar a grande parte de todas as sub-ramificações dos sistemas de abastecimento de água do país!

Quanto à energia produzida no país, também concordo com o CdM, que só com micro-reactores nucleares, conseguimos a estabilidade energética que não é possível só recorrendo às energias renováveis. Qualquer dia ainda vamos ter de tomar decisões patéticas semelhantes à alemã, que desactivou as centrais nucleares……. Para reactivar centrais a carvão!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quanto a uma possível ruptura de uma barragem no douro……. Mesmo considerando que estas são relativamente pequenas, com represas com uma altura média de 30 metros de altura, o caudal libertado e os colapsos em cascata a jusante, fariam certamente desaparecer algumas cidades do mapa (Régua, Lixa, e toda a zona ribeirinha do Porto e Gaia)! Mas quem mora junto ao Douro já está habituado a “quase catástrofes” no Douro. No inverno de 2000/2001, no espaço de uma hora o rio subiu cerca de 14 metros!!!! Quando em Espanha decidiram abrir as comportas das barragens sem um aviso antecipado!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 31, 2023, 09:15:47 pm
Algarve continua em seca


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 13, 2023, 02:22:44 pm
Portugal Continental: um deserto inevitável? | Praça da Fundação


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: goldfinger em Novembro 26, 2023, 09:25:57 am
¿Cómo es posible que con la sequía Portugal haya producido mas de 1.100 Gw/h de electricidad de origen hídrico?


https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352 (https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352)

https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743 (https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Novembro 26, 2023, 02:48:14 pm
¿Cómo es posible que con la sequía Portugal haya producido mas de 1.100 Gw/h de electricidad de origen hídrico?


https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352 (https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352)

https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743 (https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743)

O norte e centro de Portugal não tem qualquer tipo de seca. A produção hídrica dá-se sobretudo no Douro, onde a água não pode ser acumulada, tal o volume de água. Ou é turbinada ou vai parar ao mar sem qualquer aproveitamento!!!!!!!

https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/barragens-em-portugal-niveis-de-armazenamento-de-agua-em-agosto-dao-alguns-sinais-de-alivio-stress-hidrico.html

https://datahub.ren.pt/

E não há nenhuma seca em Portugal, com excepção no sul do país e mesmo assim é localizada!!!!
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: PTWolf em Novembro 26, 2023, 06:23:35 pm
¿Cómo es posible que con la sequía Portugal haya producido mas de 1.100 Gw/h de electricidad de origen hídrico?


https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352 (https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352)

https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743 (https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743)

O norte e centro de Portugal não tem qualquer tipo de seca. A produção hídrica dá-se sobretudo no Douro, onde a água não pode ser acumulada, tal o volume de água. Ou é turbinada ou vai parar ao mar sem qualquer aproveitamento!!!!!!!

https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/barragens-em-portugal-niveis-de-armazenamento-de-agua-em-agosto-dao-alguns-sinais-de-alivio-stress-hidrico.html

https://datahub.ren.pt/

E não há nenhuma seca em Portugal, com excepção no sul do país e mesmo assim é localizada!!!!

Continuo sem perceber como no Douro manda-mos agua para o mar quando no sul existe seca.... sem que se pense em canais para conduzir o excesso para as barragens do sul
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Novembro 26, 2023, 10:24:37 pm
¿Cómo es posible que con la sequía Portugal haya producido mas de 1.100 Gw/h de electricidad de origen hídrico?


https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352 (https://twitter.com/REN_PT/status/1722246832015999352)

https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743 (https://twitter.com/REN_PT/status/1724351524460261743)

O norte e centro de Portugal não tem qualquer tipo de seca. A produção hídrica dá-se sobretudo no Douro, onde a água não pode ser acumulada, tal o volume de água. Ou é turbinada ou vai parar ao mar sem qualquer aproveitamento!!!!!!!

https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/barragens-em-portugal-niveis-de-armazenamento-de-agua-em-agosto-dao-alguns-sinais-de-alivio-stress-hidrico.html

https://datahub.ren.pt/

E não há nenhuma seca em Portugal, com excepção no sul do país e mesmo assim é localizada!!!!

Continuo sem perceber como no Douro manda-mos agua para o mar quando no sul existe seca.... sem que se pense em canais para conduzir o excesso para as barragens do sul

Também tenho a mesma perplexidade sobre o não aproveitamento de água do Douro!

Mas atenção, a água não podia ser guardada no Douro, com excepção talvez da Barragem de Miranda do Douro, que podia ter algumas dezenas de metros a mais (se os ambientalistas não minassem o investimento e os espanhóis permitissem). E sendo no Douro Internacional, iria beneficiar também Espanha!

Armazenar uma grande quantidade de água no Douro é neste momento impossível. Teríamos de ter uma barragem com pelo menos 5 vezes a altura das actuais barragens!!!! Não é viável. Vive muita gente junto ao Douro e temos a Região Demarcada, que perderia muitos hectares de vinha!!!!!!

Mas ao lado do Douro há muitos vales que podiam servir perfeitamente para armazenar água que poderia ser utilizada mais tarde ou até bombeada logo para reservatórios maiores!!!!!

Volto a repetir, o Rio Douro no inverno e em altura de cheias, tem um caudal tal que consegue encher o Alqueva em 48 a 96 horas (o Alqueva...... demorou 7 anos para encher!!!!!!!!!)
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: HSMW em Novembro 27, 2023, 01:37:05 am
Por outro lado, uma redução no caudal pode levar a aumento da erosão costeira junto à foz do Douro, devido à falta de deposição de sedimentos transportados pelo rio.
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 06, 2023, 07:14:48 pm
Dessalinização é a solução para a seca. Sim ou Não? (em parceria com Amanha.pt)


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 07, 2023, 05:22:56 pm
Na Barragem de Santa Clara, a água já não chega para as encomendas


Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Viajante em Dezembro 10, 2023, 04:18:35 pm
Andaluzia quer combater seca com água de Portugal

Presidente regional da Andaluzia, Juan Manuel Moreno, diz que está a fechar o projeto.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2022-04/img_900x560$2022_04_05_21_29_13_425819.jpg)

O presidente regional da Andaluzia, Juan Manuel Moreno, defendeu este domingo, 10 de dezembro, que a transferência de água pode ser uma solução para combater o impacto da seca e adiantou que está a trabalhar com Portugal neste âmbito.

O gabinete de Moreno está a fechar um projeto que vai permitir levar água a partir de Portugal.

A Lusa contactou o Ministério do Ambiente e Ação Climática português sobre este projeto, tendo fonte do gabinete de imprensa respondido que "as relações com Espanha devem seguir o que está definido pela convenção de Albufeira".

"Não fomos informados pela APA [Agência Portuguesa do Ambiente] de nenhuma proposta por parte de Espanha", acrescentou.

Em declarações à agência espanhola EFE, no Dubai, à margem da COP28, Moreno vincou que as transferências de água podem ser "a solução", ressalvando que "é preciso ter muito cuidado".

Para o presidente regional da Andaluzia, "a dessalinização, a purificação e as transferências de água fazem parte da estratégia que deve ser levada a cabo".

Moreno adiantou ainda que o seu gabinete já está a tratar destes processos "dentro da Andaluzia e de algumas províncias".

O governante notou que é necessário ter uma estratégia global e colocar a água como uma prioridade absoluta.

"Muitas vezes vejo que o discurso sobre a água não existe, mas sem água não há vida, não há turismo, não há agricultura ou indústria", vincou.

O prolongamento da seca pode levar "à ruína económica", apontou, acrescentando que, por detrás deste problema, estão os agricultores que tiveram de abandonar as suas explorações.

A 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2023 (COP28) decorre, no Dubai, desde 30 de novembro e vai terminar na terça-feira.

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Irmandade socialista negoceia de baixo da mesa sem dar a conhecer à população um assunto desta importãncia?
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 22, 2024, 10:14:02 am
Título: Re: A seca em Portugal Continental
Enviado por: Lusitano89 em Março 11, 2024, 11:52:03 am
Agricultores do Algarve em protesto