Federação Ibérica

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Mike23

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« Responder #45 em: Agosto 13, 2009, 06:21:03 pm »
Vicente, isso que diz não faz sentido. Numa federação com uma ampla maioria de espanholistas, quem acha que acabaria por se impôr? Qual acha que seria a língua dominante? O que acha que aconteceria ao português (língua) e as suas tradições após alguma décadas? Eu digo-lhe: desapareceria!

As federações só funcionam quando há uma uniformidade linguística e cultural. Exemplos disso são os EUA e a Alemanha. Quando assim não é, mais tarde ou mais cedo acaba mal. Lembra-se da URSS, da Checoslováquia, da Jugoslávia?

Quando não há uniformidade linguística, histórica, e cultural, esqueça. O caminho é o desastre!
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #46 em: Agosto 13, 2009, 06:25:45 pm »
O caro Daniel vai perdoar-me a franqueza, mas certamente não leu o post a que responde. O que digo é precisamente o oposto daquilo que o seu texto pretende refutar.

A lingua, a cultura, as qualidades e os vicios que fazem de mim Português, não é nenhum regime que mos dá ou tira. Ou para ser ainda mais explicito - Sou e sempre serei Português, qualquer que seja o Regime Politico em que viva, desde a independencia no modelo actual, à federação voluntária, à opressão militar estrangeira. Creio que com o Daniel (e o Martelo e os demais) seria o mesmo. Porque é que acham então que o regime politico que define quem somos?

A exortação à liberdade no resto do seu post fica deveras muito bem, mas liberdade a sério só os mortos têm. No mundo real vive-se de equilibrios e desigualdades, negociação e conflito, interdependencia e concorrência.

Ora como é acha que os Portugueses têm mais segurança e prosperidade?

Com um unico vizinho, que é maior, mais forte e (no passado) imperialista, e que controla o nosso acesso terrestre aos nossos principais parceiros comerciais, actuais e potenciais;

Ou num sistema com vários vizinhos de força similar ou inferior, todos submetidos a regras comuns de comportamento, todos beneficiando com o sucesso dos outros, nenhum com demasiada ascendencia sobre todos os restantes, e decidido em conjunto dos assuntos que afectam a todos (transportes, poluição, rios...);

A mim parece-me claro que a segunda opção é a que mais trás vantagens aos Portugueses. Se crê que questionar a actual organização politica da peninsula é traição... pois é a sua opinião. Mas peço-lhe que ao menos leia aquilo a que responde antes de se pôr a emitir ordens de expulsão, que para isso está cá o SEF  :P
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #47 em: Agosto 13, 2009, 06:47:00 pm »
Citação de: "Mike23"
Vicente, isso que diz não faz sentido. Numa federação com uma ampla maioria de espanholistas, quem acha que acabaria por se impôr? Qual acha que seria a língua dominante? O que acha que aconteceria ao português (língua) e as suas tradições após alguma décadas? Eu digo-lhe: desapareceria!
Primeiro, com uma maioria de espanholistas, nunca existiria federação alguma, portanto essa questão morre à nascença.

Segundo, o Galego, Catalão, Basco não morreram em 500 anos de Espanha, nem com o Franco a tentar activamente destrui-las. Como é que o Português ia morrer num modelo federativo? Só se acharmos que os Portugueses estão todos mortinhos por deixarem de falar português, e só estão à espera de uma desculpa.

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As federações só funcionam quando há uma uniformidade linguística e cultural. Exemplos disso são os EUA e a Alemanha. Quando assim não é, mais tarde ou mais cedo acaba mal. Lembra-se da URSS, da Checoslováquia, da Jugoslávia?

Exemplos contra são a Suiça, a Bélgica, o Canadá, as diferenças Norte-Sul na Alemanha (que são muitas), as diferenças Costa-Centro nos EUA (que são muitas), e a própria Espanha actual, que sendo supostamente um Estado unitario, tem varias linguas dentro de si.

A marca da diferença não é a lingua, é o regime que governou a federação. No caso Sovietico e Juguslavo, ditatorial. Quando a ditadura morreu, morreu a federação. No caso Suiço, Belga, etc, a democracia. Havendo democracia e Estado de Direito, quase não há razão para quebrar a federação, porque todos perdem.
Uma execepção, que já referi: quando uma das partes é desproporcionalmente mais forte que a outra. Checoslóvaquia.

edit: xogasse, desculpem o duble post.
 

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Daniel

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« Responder #48 em: Agosto 13, 2009, 07:59:08 pm »
Vicente de Lisboa
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O caro Daniel vai perdoar-me a franqueza, mas certamente não leu o post a que responde. O que digo é precisamente o oposto daquilo que o seu texto pretende refutar.

A lingua, a cultura, as qualidades e os vicios que fazem de mim Português, não é nenhum regime que mos dá ou tira. Ou para ser ainda mais explicito - Sou e sempre serei Português, qualquer que seja o Regime Politico em que viva, desde a independencia no modelo actual, à federação voluntária, à opressão militar estrangeira. Creio que com o Daniel (e o Martelo e os demais) seria o mesmo. Porque é que acham então que o regime politico que define quem somos?

A exortação à liberdade no resto do seu post fica deveras muito bem, mas liberdade a sério só os mortos têm. No mundo real vive-se de equilibrios e desigualdades, negociação e conflito, interdependencia e concorrência.

Ora como é acha que os Portugueses têm mais segurança e prosperidade?

Com um unico vizinho, que é maior, mais forte e (no passado) imperialista, e que controla o nosso acesso terrestre aos nossos principais parceiros comerciais, actuais e potenciais;

Ou num sistema com vários vizinhos de força similar ou inferior, todos submetidos a regras comuns de comportamento, todos beneficiando com o sucesso dos outros, nenhum com demasiada ascendencia sobre todos os restantes, e decidido em conjunto dos assuntos que afectam a todos (transportes, poluição, rios...);

A mim parece-me claro que a segunda opção é a que mais trás vantagens aos Portugueses. Se crê que questionar a actual organização politica da peninsula é traição... pois é a sua opinião. Mas peço-lhe que ao menos leia aquilo a que responde antes de se pôr a emitir ordens de expulsão, que para isso está cá o SEF  


Bom essa do SEF está :?:  :lol:
 

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YOMISMO

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« Responder #49 em: Agosto 13, 2009, 09:24:04 pm »
No se desvien del topic:

El Maciá dijo:
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Gostaria de saber sua opinião sobre uma hipotética federação de todos os povos ibéricos, ou seja, caminhar para o fim do Estado espanhol que conhecemos, e fazer um novo, em cada uma das nações têm a liberdade para aderir. Nesta posição, vejo que não haveria nada melhor do que Portugal para se juntar a eliminar de uma vez por todas o espectro do espanholismo.



El fin que pretende este señor es unir los nacionalistas independentistas catalanes, vascos y gallegos juntos con Portugal para eliminar a España (vease Reino de España o Estado Español).

Básicamente, trasladar la capital de esa federación "fantasiosa" a Barcelona.

Pregúntele al "catalá" o a "Maciá" si mantendrían la capital de esa federación ibérica en Madrid (o en Lisboa) y cual sería la lengua predominante (que por lógica debería ser el castellano al ser el más hablado).

Otra pregunta buena sería si estarían dispuesto a que sus "impuestos" sirvieran para hacer carreteras en el Alentejo.

Otra más, cuantos ejercitos debería haber (evidentemente habría que eliminar el ejercito español, que es el más poderoso).

Evidentemente, la lógica (plasmada en siglos de unión española) indica que lo más lógico es que España siga siendo España y Portugal independiente y que la federación o asociación se haga via Unión Europea.

Tristes nacionalistas que no son comprendidos ni por los portugueses (se creen que por los ataques "dialécticos" que, de vez en cuando, ocurren en este foro entre españoles y portugueses van a conseguir un alidao común contra la "pérfida" Madrid).
 

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Francesc Maci

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« Responder #50 em: Agosto 13, 2009, 10:21:01 pm »
Eu quero pedir desculpas por não realizar as traduções correspondentes. Mas  é claro o catalão é um linguagem tão vivo como o português e com o maior número de falantes que o dinamarquês ou norueguês, per ficar alguns exemplos.

Também peço desculpas por as más traduções. Não tenho idéia da gramática portuguesa e ainda tenho de utilizar a web tradutores.

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Colocada: Ter 11 Ago, 2009 2:17 pm    Assunto:
Sim, você pode ser demasiado utópico da federação. Talvez o que estou lendo a ajuda de Portugal alentidora o suficiente para o resto das nações ibéricas, incluindo a castellana caro Cromwell.

A Espanha é o monstro criado pelo Antigo Regime para amarrar a toda a população e evitar a luta de classe... Atualmente, este legado foi recolhido por os lobbies de poder espanhóis (altamente presentes em Castel ana Galiza ou Pais Valenciano) tentando esconder a nossa história: tenham mudado as formas mas querem as mesmas coisas que Felipe IV e aqueles que gritam “Una, grande y libre”. O problema é que muitas pessoas do meu estado não ver o engano e você já ter encontrado a sua maneira de reagir nesta entrada.
 
Pelo menos esta breve estadia com você mostrou-me que você está consciente dos males que são realizadas em nossa cultura, que poderia muito bem ter a sua situação se não para a possibilidade da história.

Obrigado!


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Colocada: Ter 11 Ago, 2009 2:28 pm    Assunto:
Basta responder a esta para que fique claro para colegas Português, porque sua reação é esperado:

A mistura de culturas é tão comum na história como qualquer outra coisa. Eu obviamente relatados em contrário.

Ele denunciou o facto de pretender impor uma falsa cultura, como é o espanhol. A chamada "cultura espanhola" é o resultado da manipulação efectuado o prevalecente oligarquia, feliz com a sua mistura de traços culturais de diferentes origens e afirmando-o como se fosse typical spanish.

Não denunciou a mistura cultural, mas a mentira impostas, nomeadamente em Espanha.


Eu concordo com Vicente, não quero o desaparecimento de Portugal como eu tampouco quero o desaparecimento a minha Catalunha. A idéia da federação é para reivindicar a existência do Portugal e o resto do povos ibéricos. Porque tendríais a ser evidente que aqueles que mandam na vizinha será sempre uma amenaça fantasma para a sobrevivência da cultura lusa.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #51 em: Agosto 14, 2009, 12:40:01 am »
Uma federação seria um absurdo para Portugal quando já estamos plenamente integrados na União Europeia.

Seria o fim (em algumas décadas) de quase toda a nossa base cultural. Basta ver o que aconteceu na Galiza.

Só entendo este interesse por essa federação por estes dois factores:

O nacionalismo espanholista já compreendeu que é uma questão de tempo até à independência das outras nações ibéricas que compõe o actual estado espanhol e tenta encontrar uma forma politica de evitar essa ruptura e continuar a manter no essencial a união e, claro, o domínio.

Os independentistas tentam uma forma política gradual e intermédia de romper com o actual modelo. Representa para eles uma espécie de antecâmara da independência total. Sem o trauma e violência de uma ruptura total repentina. Por conseguinte, mais gradual e evitando assim uma reacção mais intransigente dos sectores nacionalistas espanholitas.


Dentro da União Europeia o caminho que Portugal deve seguir para encontrar equilíbrios e contrabalançar a influência dos grandes em Bruxelas é a articulação com outros países médios/pequenos que formam parte da União. Aliás, na sua ultima visita à Áustria o nosso Presidente afirmou isto mesmo.

Portugal deve manter-se afastado deste tipo de questões que se colocam do lado de lá da fronteira. Como alguém já referiu, só quando os nossos interesses se virem afectados é que devemos intervir. Até lá, é uma questão que não nos diz respeito. Portugal deve seguir o exemplo dinamarquês. Ser o que é, avançar rumo ao futuro, sem se preocupar em demasia com o seu grande vizinho (Alemanha).

Somos independentes, para o bem e para o mal, e assim deveremos continuar. Somo nós que traçamos o nosso futuro. Somos nós que decidimos o que queremos ser. Ontem, hoje e amanhã.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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catal

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« Responder #52 em: Agosto 14, 2009, 07:33:39 am »
Citação de: "SANTACRUZ"
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El futuro será de los paises-naciò... La Ibérica terá mas paises: Portugal i Galiza, Espanya, Catalunya, Andorra, Euskadi...

Juntos?

como e que vai essa conversa?? Galicia ainda quer ser regiao autonima de Portugal???


Alguns querem.... Mas não, juntos não!
Separados, mas con as culturas semelhantes bastante mais proximos...
Mas duas nacoes diferentes, claro!


Se Portugal entrasse numa Federacion ou Union Iberica, qualquer que fosse com capital en Madrid (como obvio, é de facto la maior cidade em toda a peninsula....), a cultura Portuguesa seria combatida como é na Galiza e na Euskadi... En Catalunya la cultura no e tanto combatida ahora porque os governos regionais son sempre catalanistas (de esquerra o dreta, mas catalanistas)


Se ben que uma federacion iberica seria molt bom para GalEusCat (Galiza, Euskadi, Catalunya) porque Portugal teria mais direitos que GalEusCat e tots os galegos, bascos i catalanes veriam isso, e o apoio à independencia aumentava e molt!!
 

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Francesc Maci

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« Responder #53 em: Agosto 14, 2009, 04:22:22 pm »
Bueno, pues tras unos días de discusión creo que a todos nos ha quedado claro que la idea de la federación ibérica produce una verdadera reacción alérgica en los españolistas que tenéis deambulando por el foro. Si sabemos algo de historia (como veo que muchos portugueses recordáis) llegaremos a la conclusión que esto no es casualidad de los individuos nombrados.

El iberismo es inseparable del federalismo y el federalismo no le gusta nada al nacional-catolicismo. Estos guardianes de las “esencias patrias” prefieren una monarquía centralista a una república federal. Como mucho, en caso de extrema necesidad, un jacobinismo retórico y patriótico (como cierto partido españolista de nueva creación llamado UPyD) con himno, idioma, bandera, selección deportiva y capital indiscutible en su Madrid.

Pero lo curioso de todo esto es que la federación no rompe, sino que une y hermana a los pueblos ibéricos. Por el contrario, el centralismo fiscal, mediático, cultural y lingüístico del actual Reino genera de forma automática el anticuerpo del separatismo. Conscientes o no, los que defienden la centralidad fomentan la ruptura y se apoyan echando pestes de los que ellos llaman “separatistas” (independentistas… y cabe recordar que todo pueblo tiene derecho a su independencia) para aumentar el odio hacia quienes piensan diferente del pensamiento dominante: españolismo puro y duro.

Peço desculpas por não fazer a tradução á português, máis é muito complicada para explicar com precisão muitos contidos.
 

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catal

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« Responder #54 em: Agosto 14, 2009, 04:44:44 pm »
Citação de: "Francesc Macià"
Bueno, pues tras unos días de discusión creo que a todos nos ha quedado claro que la idea de la federación ibérica produce una verdadera reacción alérgica en los españolistas que tenéis deambulando por el foro. Si sabemos algo de historia (como veo que muchos portugueses recordáis) llegaremos a la conclusión que esto no es casualidad de los individuos nombrados.

El iberismo es inseparable del federalismo y el federalismo no le gusta nada al nacional-catolicismo. Estos guardianes de las “esencias patrias” prefieren una monarquía centralista a una república federal. Como mucho, en caso de extrema necesidad, un jacobinismo retórico y patriótico (como cierto partido españolista de nueva creación llamado UPyD) con himno, idioma, bandera, selección deportiva y capital indiscutible en su Madrid.

Pero lo curioso de todo esto es que la federación no rompe, sino que une y hermana a los pueblos ibéricos. Por el contrario, el centralismo fiscal, mediático, cultural y lingüístico del actual Reino genera de forma automática el anticuerpo del separatismo. Conscientes o no, los que defienden la centralidad fomentan la ruptura y se apoyan echando pestes de los que ellos llaman “separatistas” (independentistas… y cabe recordar que todo pueblo tiene derecho a su independencia) para aumentar el odio hacia quienes piensan diferente del pensamiento dominante: españolismo puro y duro.

Peço desculpas por não fazer a tradução á português, máis é muito complicada para explicar com precisão muitos contidos.


E...

Visca Catalunya!
Viva Portugal!
Viva España!
Viva Galiza!
Gora Euskadi!
Visca Andorra!
Long live Gibraltar!
 

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papatango

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« Responder #55 em: Agosto 14, 2009, 10:30:48 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Segundo, o Galego, Catalão, Basco não morreram em 500 anos de Espanha, nem com o Franco a tentar activamente destrui-las. Como é que o Português ia morrer num modelo federativo? Só se acharmos que os Portugueses estão todos mortinhos por deixarem de falar português, e só estão à espera de uma desculpa.


Em primeiro lugar, aconselho-o a viajar um pouco mais para perceber a enormidade que proferiu.

A língua galega foi completamente destruida, depois de Isabel a Católica, com o processo de genocídio cultural que a própria rainha castelhana chamou de «Doma y Castracion de Galicia».

Processos idênticos ocorreram nos outros pontos do império castelhano.

Outros países poderão até conviver (ainda que muito mal) com mais que uma língua, mas esse não é o problema.

Desde o inicio, percebendo que Castela representava apenas 50% da população peninsular, que os castelhanos tentaram impor a sua língua, não como língu única, mas como língua dominante.

Eles não querem acabar com o português, o que querem é garantir que a língua castelhana é a língua dominante, pois ao estabelecer esse principio, estabelece-se o principio da superioridade cultural por parte daqueles que utilizam a língua castelhana  sobre os outros.

Temos visto recentemente nos canais controlados pelos espanhóis , Canal História e canal Odisseia  são exemplos, a inclusão de legendas em castelhano.
O progama é dobrado em português, mas quando se trata de legendar, a lingua utilizada é o castelhano.

O objectivo, é claro: Estabelecer o castelhano como «Lingua Franca».

Por isso, não me venha com Estórias. O Galego, ou o catalão são linguas à beira da extinção. Na Galiza praticamnte desapareceu e mesmo na Catalunha, é apenas utilizado pelos «resistentes».

Aliás se a situação não fosse tão dramática, não havia pessoas a assumir posições que algumas vezes são interpretadas como de imposição do catalão.
É uma tentativa de resposta, perante uma situação de «consumação» do dominio linguistico castelhano, que inevitavelmente se traduz num dominio cultural.

Você, e as pessoas que pensam como você, só se vão aperceber disso, quando tentarem encontrar um emprego melhor pago em Portugal, e para isso tiverem que escrever em castelhano, percebendo na altura, que serão os que nasceram falando essa lingua, que vão conseguir o emprego, e os outros, como você vão limpar sanitas ou servir à mesa.

Nessa altura, você ou outros com o mesm tipo de raciocinio , vão  continuar a ter o direito de falar português, e dizer o que quiser em português, como hoje os catalães ou os galegos. Os castelhanos vão continuar a dizer que os portugueses podem dizer o que quiserem na língua deles.

Mas quando a língua perder o estatuto de «Lingua Culta» falada pelas elites de uma sociedade, nessa altura, quando vocês estiverem a limpar as mesas dos cafés, será demasiado tarde para inverter o estado de coisas.


Pelo menos, por via pacífica.

A sociedade castelhana e a cultura castelhana são assassinas por natureza. São assassinas não pelo que eu digo, mas pelo que diz a história as estatísticas e a realidade social dos países onde essa cultura se impôs pela força.


Nós podemos fazer como o Vicente de Lisboa. Citar Saramago, agitar bandeirinhas azuis, ou amarelo-vermelhas e meter a cabeça debaixo da areia fingindo que não se passa nada, com ar de intelectual afectado.

Ou podemos dizer o que realmente pensamos, da pouca vergonha a que isto está a chegar.


Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Francesc Maci

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« Responder #56 em: Agosto 16, 2009, 10:17:30 am »
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Por isso, não me venha com Estórias. O Galego, ou o catalão são linguas à beira da extinção. Na Galiza praticamnte desapareceu e mesmo na Catalunha, é apenas utilizado pelos «resistentes».

Sempre que tinguis en compte que som més de 7 milions de "resistents" arreu dels Països Catalans, estic d'acord.

Citar
A sociedade castelhana e a cultura castelhana são assassinas por natureza. São assassinas não pelo que eu digo, mas pelo que diz a história as estatísticas e a realidade social dos países onde essa cultura se impôs pela força.


No estic d'acord. Són les classes dominants, les que van crear la cultura espanyola, qui assassina cultures amb l'ajuda de la ignorància del poble. I eixa cultura inventada (pur imperialisme) que fagocita altres té prou pes a Castella per raons lingüístiques, però també a Galícia, Andalusia i el País Valencià, per posar alguns exemples.
 

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Francesc Maci

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« Responder #57 em: Agosto 16, 2009, 10:32:09 am »
Citação de: "YOMISMO"
Básicamente, trasladar la capital de esa federación "fantasiosa" a Barcelona.

Pregúntele al "catalá" o a "Maciá" si mantendrían la capital de esa federación ibérica en Madrid (o en Lisboa) y cual sería la lengua predominante (que por lógica debería ser el castellano al ser el más hablado).


No sé si és necessari aclarir tot açò, companys portuguesos, però es veu qui pensa en clau centralista i qui no. Això de la capital em dóna completament igual, veig que és quelcom superficial... però en això de la llengua predominant es nota la mentalitat imperialista, perquè jo vull que em deixen parlar en català arreu dels Països Catalans, però mai imposar al veí una llengua que no és seva.

Teniu un imperi rodejant-vos, portuguesos, i si no cau no dubteu que quan puga us intentarà anexionar, sigui com sigui.
 

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VICTOR4810

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RODA EL MON......
« Responder #58 em: Agosto 16, 2009, 10:41:41 pm »
I TORNA AL BORN.¡¡¡.
  de fet est llastimós que se vaigi de foro en foro amb la mentida, el crit (dessacompassat) y l´escandol solsament per a fer  rialla y menyspreu de la realitat nacional.
   Suposo que entre els set millons de resistents conteu a tota la població de catalunya, doncs bé esborreu a un (jo no soc anti espanyol) y ja no arribeu a 7 millons, ¿els valenciáns?, ¿els mallorquins?, ¿no els conteu?, o es que ja os habeu adonat que no comparteixen las vostras ¿idees?.
    Truqueu a la porta de Portugal que a lo millor os escoltan y fins y tot os creuen (no us coneixen), perque si sapiguesen el imperialisme que destil.la la rancia idea catalanista no crec que ni perdessin un minut del seu temps en escoltar.vos.
    I no n´hi haurá tanta rauxa catalanista al pais quan eu triat y escollit com a President a un natiu de Iznajar (Granada).
    Feu riure a Catalunya, arreu d´Espanya  y en aquet foro, també.¡¡¡¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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YOMISMO

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« Responder #59 em: Agosto 17, 2009, 11:46:21 am »
Maciá cita:

Citar
perquè jo vull que em deixen parlar en català arreu dels Països Catalans, però mai imposar al veí una llengua que no és seva.


¿Paises Catalanes?, se refiere al "glorioso" Imperio Catalán que dominó aquellas tierras de Cataluña, Aragón, Pais Valenciano, Baleares, etc....o se  refiere a paises donde se habla en mayor o menor medida el idioma catalán????

Porque también podría os hablar de los Paises Portugueses (Portugal, Brasil, Angola, etc) y Paises Españoles (España (incluidos los Països Catalans), Hispanoamérica, USA, etc).

Pero, siento  recordárselo, el problema del catalán es su número máximo de usuarios, limitado a unos 2 ó 3 millones de usuarios activos (más otros 3 ó 4 millones que lo entiendan) y la ventaja del español (o castellano) es que aparte de 46 millones de hablantes en España tiene unos 400 millones de hablantes QUE NO SON ESPAÑOLES que le importa una XXXXXX (a rellenar con la palabra que més le guste) lo que USTED y los nacionalistas cuenten.

Por tanto, resumiendo, el catalán, como idioma, ha llegado a su tope máximo de usuario (salvo crecimiento positivo de población en Cataluña). Gracias a las políticas XENÓFOBAS e IMPOSITIVAS que se aplican en Cataluña se está consiguiendo el efecto contrario en cuanto al uso del catalán y predisponen al resto de españoles en contra de su idioma (que como le he dicho no les sirve para nada) y en las zonas de Aragón y Valencia (gracias a su afán de reclamar los Paisos Catalans) van  INTENTAR ERRADICAR SU USO para que no vengan nacionalistas catalanes a decir que es su seva terra.

Ah, y en  Andalucía, que es de donde soy y vivo, no estamos fagocitados por la cultura castellana (peor es la influencia de la globalidad) y sino, se da un paseo y lo comprenderá.

Le doy un consejo, viaje más y usted solo se dará cuenta de que el famoso refrán, LA UNIÓN HACE LA FUERZA, sigue teniendo sentido.