Meus amigos, todos os negócios são um factor de risco, a menos que se tenha padrinhos para que nada corra mal, mas não ter iniciativa é imperdoável, vejam o exemplo da empresa que investiu no medicamento e agora conseguiu vendê-lo para a América do Norte isso sem falar noutras , acabem com isso, de que isto, mais aquilo, pois se tivermos metade da iniciativa dos nossos igrejos avós vamos triunfar....
Sem Dúvida...
E de facto as pessoas tendem a interpretar mal o membro "balburdio" (penso eu), mas de facto são desabafos... e Eu também vos acho parecido com os “Velhos do Restêlo” ( sem insultos e respeitando ideias, mas esta é minha). E que mal tem usar comparações. Não são agressões...
Continuando...
É preciso pensar como o membro que escreveu o texto citado, pois não existe desculpa.
Ainda hoje assisti a uma reportagem da TSF, que falava das " Vidas por um Canudo"... é incrível, um Físico desempregado, uma mulher formada em Biologia numa Universidade do Reino Unido a vender apartamentos em Espanha, uma Arquitecta a servir à mesa (sem preconceitos), e depois dizem-me que investir em tecnologia ( neste caso militar mas, que fosse outra ) são projectos faraónicos. O TGV é que o deve ser. Que vai ser da T.A.P. ( + antiga PORTUGALIA), nos seus voos do Porto / Lisboa / Faro.
Não sei quanto custa um Bilhete de Avião mas deve rondar o 100Euros, o bilhete de um Alfa pendular já custa à volta de 27 a 30 Euros, o TGV se custar 70 euros ( que não acredito) vai ser preferível ir de avião. Das duas uma, ou o TGV vai andar `^as moscas ou a TAP vai perder muito dinheiro...
Dizer isto para quê, porque isto sim, tem que ser bem pensado. Investir em tecnologia e depois adquiri-la não me parecem investimentos faraónicos.
A casa da Musica no Porto, que bonita é. Seria preciso um edifício daquelas dimensões e com aqueles custos.
Daria para tanto investimento.
E que cada vez que se compra no estrangeiro são divisas que saiem do país. Se investirmos cá, seja qual for o valor, PELO MENOS algum desse dinheiro vai parar a famílias portuguesas, e isso ninguém pode desmentir.
E por favor respeitem também esta ideia.
CONCORDO quando dizem que o estado não pode ser o titular de todas as iniciativas. Eu nunca disse o contrário, o que digo é o sector privado tem que participar mas tem que ter a garantia do estado de que se o seu produto for equivalente ( com os requisitos necessários) deve ser escolhido o produto nacional, é assim que funciona nos países ditos “desenvolvidos”. Só assim o sector privado pode-se se envolver mais na investigação.
Outro exemplo ( que foge um pouco ao sector militar): Portugal sofre todos os anos com os incêndios. Portugal produz algum avião para o combate aos incêndios??? NÃO... Será necessário tanto conhecimento para produzir algo equivalente, que as OGMA não o possam fazer.
O que existe, no mercado estrangeiro, é assim tão barato??? E outro tipo de tecnologias envolvidas no combate aos incêndios, existe alguma investigação ( que se veja) patrocinado pelo estado ou privados. O SKYGUARDIAN foi adquirido, pelo estado, ou pelo o exército como UAV que ainda não possuímos?
Pois é... e agora pergunto. Existe ou não existe muito mercado NACIONAL e INTERNACIONAL ( Austrália, EUA, Itália, Espanha, Grécia) por explorar.
Só a mim é que não me sai um jackpot do euromilhões que talvez investisse ( falo muito sério porque não me resigno)
Se soube-se que os meus impostos eram gastos em investigação que seria adquirida por nós não ficava tão chateado como saber que tudo o que pago saí deste País ou é gasto em projectos realmente Faraónicos.
Reparem eu já disse mais de que uma vez que não sou contra as parcerias. QUE VENHAM ELAS ( A400, Pandur, seja o que for). Ficamos de fora do EF2000 ( eurofighter) como ficamos de fora de tudo. Claro que assim nunca vamos ter conhecimentos.
Os mercados militares não se cingem só a marcas reconhecidas. O preço, a disponibilidade ( e a nível naval isso é muito importante) porque nem sempre existe no momento a disponibilidade de armas que se quer comprar o que leva a procura a estender-se a outras marcas.
É preciso entender que o mundo caminha para um “local” muito escuro que ninguém sabe o que lá existe. Quem poder produzir tecnologia irá singrar pois venderá a quem a necessita e não pode fabricá-la no momento.
Os sapatos, cabelagens e montagens de automóveis estão condenados à deslocalização. O material militar, tecnológico, e de elevado grau tecnológico é o futuro dos países já desenvolvidos. Se queremos fazer parte dessa “mancha” temos que seguir a onda.
E QUE VENHAM AS PARCERIAS INTERNACIONAIS.