Noticias de Angola

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TOMKAT

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Noticias de Angola
« em: Agosto 08, 2006, 07:18:49 pm »
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Angola: FLEC vai ter ministro sem pasta no Governo

O Memorando de Entendimento para a Paz em Cabinda prevê à atribuição do cargo de ministro sem pasta a um membro da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e vai ser debatido quinta-feira no Parlamento.
O documento de 105 páginas, a que a Agência Lusa teve acesso, assinado a 01 de Agosto na cidade do Namibe, entre o Governo e o Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), prevê ainda a integração no Governo central de três vice-ministros, nomeadamente do Interior, Petróleos e da Agricultura para os Recursos Florestais.

No Governo da província de Cabinda, o Memorando de Entendimento reserva um posto de vice-governador, três directores provinciais adjuntos e quatro de vice-administradores para os municípios de Cabinda, Cacongo, Buco-Zau e Belize.

Nas empresas públicas estatais, o documento estabelece a colocação na Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (SONANGOL), de dois administradores não-executivos, um director adjunto territorial para a província de Cabinda e três assessores de administração para as áreas de distribuição, logística e aviação.

Noutras empresas públicas de Cabinda figuram dois cargos de direcção na Empresa de Telecomunicações (Angola/Telecom), igual número na Televisão Pública de Angola (TPA) e dois na direcção da Emissora Provincial.

Dois cargos de direcção estão também previstos no Porto de Cabinda e outros dois no aeroporto local.

Para as embaixadas angolanas no exterior o documento prevê os cargos de ministros conselheiros e de primeiros secretários em Moçambique, Tanzânia, Gana , Eslováquia e Sérvia e Montenegro.

Inclui ainda, os cargos de primeiro, segundo e terceiro secretários para as embaixadas do Congo/Brazzaville, RDCongo e Gabão.

O Memorando de Entendimento para a Paz em Cabinda no domínio das Forças Armadas Angolanas (FAA) estabelece a integração de 1.675 efectivos, sendo 11 oficiais generais - dois generais, três tenentes-generais e seis brigadeiros.

Diário Digital / Lusa

08-08-2006 13:00:00

 
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=238938

Será o princípio do fim do conflito em Cabinda ?
Para bem dos cabindas, e dos angolanos em geral, será bom que isso aconteça.
Angola nunca "abrirá mão" de Cabinda e o desperdício de recursos com um conflito sem solução é um absurdo.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #1 em: Agosto 30, 2006, 03:49:54 pm »
Alguém viu a reportagem sobre Angola/Luanda transmitida na 2 no dia 29, às tantas da noite?

Tantas mortes para aquilo?
Revoltante!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Elias

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« Responder #2 em: Setembro 29, 2006, 04:17:31 pm »
Para ir seguindo o que se passa na ex-colónia:

http://www.angolapress-angop.ao/
 

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comanche

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« Responder #3 em: Outubro 17, 2007, 01:37:53 pm »
Angola e Brasil preparam linha de crédito de mil milhões de dólares

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Luanda, 17 Out (Lusa) - Angola e Brasil vão rubricar quinta-feira, em Luanda, uma linha de financiamento no valor de mil milhões de dólares (704,2 milhões de euros), no âmbito do Memorando de Entendimento ente os dois países.

Citada pela agência ANGOP, a directora de programas de Financiamento à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Lúcia Sousa, falava aos jornalistas após chegar a Luanda integrada na missão do Comité de Financiamento e Garantia às Exportações (COFIG).

O COFIG vai, entre outras questões, preparar a visita a Angola do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que chega hoje à noite à capital angolana.

Quinta-feira, Lula da Silva manterá um encontro em privado com o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos, enquanto, simultaneamente, irão decorrer conversações oficiais entre as delegações ministeriais de ambos os países.

A criação da linha de crédito é fruto das conversações que levarão à assinatura de outros acordos em vários domínios, sublinhou Lúcia Sousa.

"Vamos assinar mais uma linha de financiamento de mil milhões de dólares. A maioria dessa verba é destinada a programas de financiamento para a construção de infra-estruturas)", frisou.

Por seu lado o vice-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Ivan Ramalho, informou que o intercâmbio comercial entre os dois países, em 2006, conheceu um crescimento de 150 por cento em comparação com 2005.

Segundo Ivan Ramalho, as trocas comerciais entre Angola e o Brasil registaram, de Janeiro a Setembro deste ano, um crescimento de 80 por cento.

O Memorando de Entendimento Angola/Brasil foi rubricado em 1995 e desde então existe um stock de financiamento para Angola avaliado em 1.030 milhões de dólares (725,3 milhões de euros).

Integram o COFIG, a Casa Civil do Presidente da República, o Ministério do Planeamento, Orçamento e Gestão, a Câmara de Comércio Exterior, a Seguradora Brasileira de Crédito a Exportação, o Ministério das Relações Exteriores e o Banco do Brasil.

JSD.

Lusa/Fim
 

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André

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« Responder #4 em: Outubro 28, 2007, 06:07:24 pm »
Governo prevê descida do peso da defesa na despesa

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O Governo angolano aprovou a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2008, que prevê uma redução do peso da despesa com a defesa e segurança nas contas públicas.

A proposta de OGE foi aprovada em conselho de ministros a 26 de Outubro e será submetida à aprovação pela Assembleia Nacional, em Novembro, juntamente com o Programa Geral do Governo para o mesmo ano.

A despesa total prevista no OGE ascende a 24 mil milhões dólares, o que, diz o Governo, representa um crescimento de 30% em relação aos valores de 2007.

O OGE prevê que o sector social absorva 31,7% das despesas, seguindo-se a área económica, com 24,6%.

Os encargos financeiros com o sector da defesa, segurança e ordem interna sofreram uma redução, para 14,6%.

Em termos de receitas fiscais, estas correspondem a cerca de 46% do Produto Interno Bruto (PIB), equivalendo as receitas petrolíferas a 77,2% e as não petrolíferas a 22,8%, refere o comunicado de imprensa divulgado no final do encontro do órgão colegial do governo.

O Programa do Governo inscreve entre outras as bases para a construção de uma economia auto-sustentada e a consolidação da paz, da reconciliação nacional e do processo democrático, bem como o desenvolvimento dos recursos humanos.

Nesse sentido, o documento aponta como metas principais a continuidade da preparação da reforma tributária abrangente e a melhoria dos serviços da administração tributária e de alongamento da tributação de rendimentos e consumo, assim como a adequação dos benefícios fiscais ao investimento.

O ministro das Finanças angolano, José Pedro de Morais, em declarações aos jornalistas anunciou que o OGE reserva também recursos para a preparação e realização das eleições legislativas previstas para 2008, sem no entanto especificar os montantes.

Nessa perspectiva afirmou estarem previstas verbas para a realização de tarefas da responsabilidade da Comissão Interministerial para o Processo Eleitoral (CIPE) e da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Constam ainda do OGE verbas destinadas à descentralização da gestão dos municípios e resolução de problemas decorrentes do rápido crescimento que o país regista.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #5 em: Novembro 27, 2007, 10:47:50 pm »
ONU pede mudanças na legislação sobre liberdade de culto

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A relatora das Nações Unidas para a Liberdade de Religião e Crença defendeu hoje em Luanda a reforma da legislação em vigor sobre esta matéria em Angola.

Asma Jahangir justificou esta posição com as várias irregularidades que detectou durante a visita de uma semana que está a terminar a Angola, que, disse, atentam contra a liberdade de religião e crença no país.

"A lei sobre liberdade religiosa, de consciência e de culto discrimina as minorias religiosas. Não está em conformidade com as normas internacionais à qual Angola aderiu", frisou Jahangir

Isto, porque, apontou "existem disposições muito exigentes em termos de registo, incluindo a necessidade de 100 mil fiéis com residência em Angola, para uma religião poder ser registada", salientou.

A responsável da ONU deixou este recado durante uma conferência de imprensa no final da visita de sete dias a Angola, a convite das autoridades locais.

O direito à liberdade de religião está consagrado na Constituição angolana de 1992.

Segundo a relatora, "um certo número de grupos cristãos, assim como a comunidade muçulmana em Angola, não foram reconhecidos até hoje, apesar de terem apresentado vários pedidos de registo, enquanto outras minorias religiosas não têm qualquer hipótese de reconhecimento".

"Este facto tem implicações práticas bastante grandes para as comunidades religiosas, tal como a proibição de construir locais de culto, o encerramento dos mesmos ou a proibição de certas organizações religiosas", afirmou Jahangir.

Nesse sentido recomendou que a lei seja alterada, referindo ter ficado "extremamente encorajada" pela abertura que o governo demonstrou nesta matéria, sobretudo na análise de rever as disposições da lei.

"Em Cabinda continuam as violações dos direitos humanos por parte das forças de segurança e o conflito intra-religioso no seio da Igreja Católica estão interligados e representam desafios à prática da liberdade religiosa ou de crença", sublinhou.

Ainda como exemplos de atropelos à liberdade de religião em Angola citou a prisão no enclave de Cabinda de quatro homens, a 12 de Julho de 2007, que estavam alegadamente a protestar de uma forma "pacífica" contra a nomeação do novo bispo, durante a celebração de uma missa.

Apontou ainda como negativo a condenação em tribunal, com pena suspensa, de três desses elementos, com base numa legislação "draconiana" da era colonial, datada de 1911 que, no seu entender representa uma "violação clara" do seu direito à liberdade de expressão e religiosa.

"Durante a minha visita recebi um número significativo de queixas de violência, intimidação e prisões por parte de agentes do Estado contra indivíduos considerados associados à crise no seio da igreja católica", disse Jahangir.

Acrescentou, por outro lado, que "lamentavelmente, Angola também está a ser afectada pela tendência dominante hoje em dia a nível mundial de associar a comunidade muçulmana ao terrorismo internacional".

De acordo com a relatora da ONU, vários agentes do governo com quem falou manifestaram preocupação quanto a presença de muçulmanos no país.

Diz ter recebido informações de que a maior parte dos imigrantes ilegais no país são muçulmanos e que estes estão envolvidos na prática de falsificação de dinheiro, branqueamento de capitais, mas ninguém lhe forneceu qualquer prova nesse sentido.

"A responsabilidade do governo é promover a tolerância e espero que quaisquer declarações não substanciadas por parte de funcionários do Estado, não sejam feitas em detrimento de qualquer comunidade religiosa", observou.

Relativamente ao fenómeno da feitiçaria em Angola, Asma Jahangir referiu tratar-se de um problema que está também espalhado pelos países vizinhos como questão histórica e valorizada, e parte de muitas crenças tradicionais.

"No entanto, algumas manifestações negativas desta prática de feitiçaria começaram a manchar um certo grupo de religiões e crenças, (...) com práticas adversas conduzindo a abusos dos direitos humanos", afirmou.

"As crianças acusadas de prática de feitiçaria pelas suas famílias tem aumentado significativamente nos últimos anos", lamentou.

"Entrevistei algumas delas que foram sujeitas a diferentes formas de abusos por parte de pastores ou curandeiros tradicionais sob alçada do pseudo-tratamento, tendo sido ostracizadas pelas suas famílias e pelas comunidades", denunciou Janhangir.

Em contrapartida destacou o empenhamento do Instituto Nacional da Criança (INAC), que, juntamente com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), têm procurado combater o mal.

"Tomo nota de que é necessário mais formação e educação na área dos direitos humanos, em conjunto com um reforço no sistema de justiça criminal para que aqueles que cometem estes crimes (abusos de crianças) possam ser apresentados à justiça", referiu.

Asma Jahangir, paquistanesa, ao serviço das nações Unidas, manifestou, todavia, satisfação pelo acesso que o governo lhe concedeu a dois centros de detenção de imigrantes ilegais, em Luanda, e a um outro que está a ser construído, tendo no primeiro constatado que só tinha cinco detidos e as condições eram boas, mas as do segundo centro eram "deploráveis".

A relatora da ONU anunciou que estes aspectos são apenas uma parte dos factos que constarão do relatório final que apresentará ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em Março de 2008.

Lusa

 

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André

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« Responder #6 em: Dezembro 17, 2007, 02:00:46 pm »
Jaime Gama elogia crescente protagonismo angolano no mundo

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O Presidente da Assembleia da República (AR) de Portugal elogiou hoje, em Luanda, a política externa angolana e deu os "parabéns" ao país pela "ambição" de um papel cada vez maior no continente africano e no Atlântico Sul.

Na sessão extraordinária na Assembleia Nacional de Angola, reunida a propósito da visita oficial de dois dias de Jaime Gama a Angola, iniciada hoje, o Presidente do Parlamento português sublinhou o "crescente papel" do país na cena internacional.

Jaime Gama, depois de apontar a entrada de Angola na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), em 2006, como um exemplo forte da crescente influência de Luanda na política internacional, indicou ainda, para reforçar o apontamento, a reactivação do protagonismo diplomático de Angola no Golfo da Guiné, na Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC), com a integração significativa de militares angolanos na sua Brigada de Alerta, na União Africana e na ONU.

Num discurso muito aplaudido pelo deputados angolanos, Jaime Gama defendeu como um ponto essencial do sucesso angolano no mundo, a sua "diplomacia extraordinariamente criativa", no âmbito das relações com países como a China, Estados Unidos da América, Espanha, Brasil e França.

"Um país com estas capacidades, aliando o seu potencial económico à sua diplomacia criativa e à capacidade militar, tem que ter uma ambição regional. Parabéns Angola por ter uma ambição regional!", felicitou Gama.

E disse, com nova revoada de aplausos das bancadas do Parlamento, que Angola "olha de igual para igual" para os principais protagonistas do Atlântico Sul, como o Brasil, Argentina ou África do Sul. "Parabéns Angola por olhar para o Atlântico Sul."

O Presidente da AR portuguesa, referindo também o importante crescimento económico angolano, nas suas mais variadas vertentes, defendeu que "uma nova Angola está a chegar", sublinhando que a aquisição de importância internacional se deve à paz, que já leva cinco anos após o fim do conflito armado em 2002.

Mas Jaime Gama vincou ainda a importância do ciclo eleitoral que se avizinha, com as eleições legislativas já balizadas pelo Presidente José Eduardo dos Santos para o período entre Maio e Setembro de 2008, as presidenciais, eventualmente em 2009, e as autárquicas sem qualquer data falada, para a consolidação não só da manutenção do crescimento económico e desenvolvimento, mas também da sua estabilidade e unidade.

"Angola vive actualmente os grandes desafios de quem constrói rapidamente o crescimento económico e o desenvolvimento", atirou Gama.

E defendeu que a Assembleia Nacional de Angola "tem um papel essencial" na manutenção da "pluralidade construtiva" na unidade angolana, nos seus múltiplos quadrantes.

No capítulo das relações bilaterais, Gama salientou o crescendo do investimento português em Angola, cujo mercado tem um lugar especial nas empresas portuguesas que procuram a sua internacionalização, e apontou o igualmente significativo investimento angolano em Portugal em áreas como a banca ou a energia.

Lembrou que actualmente estão em Angola 45 mil portugueses e 15 mil cidadãos com dupla nacionalidade, perfazendo um total de 65 mil, enquanto em Portugal a comunidade angolana ascende aos 40 mil.

Importante também para Jaime Gama é o entendimento frutífero entre Luanda e Lisboa na construção de estratégias no seio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e nas relações entre a União Europeia e a União Africana.

Durante a manhã de hoje, Jaime Gama depositou uma coroa de flores no monumento a Agostinho Neto, fundador da nacionalidade angolana e o primeiro presidente do país.

Com Gama estão deputados que integram a comissão de amizade Portugal/Angola do Parlamento português, sendo quetrês dos deputados que viajam com o presidente da AR, Vítor Ramalho, do PS, Fernando Negrão, do PSD e Hélder Amaral, do CDS, são "nascidos" em Angola.

Lusa

 

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André

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« Responder #7 em: Janeiro 07, 2008, 09:20:33 pm »
Rapaz de nove anos mata jovem de 15 a tiro

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A morte de uma adolescente, atingida a tiro por uma rapaz de nove anos, em Viana, Luanda, está a ser encarada como «redobrado motivo» para a operação de recolha em Angola de armas ilegais na posse de civis.

A vítima mortal, de 15 anos, foi atingida «intencionalmente» a tiro pelo rapaz, depois de uma briga entre os dois, que eram vizinhos, segundo o Oficial Superior da Assistência do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, intendente Francisco Baptista, hoje citado pela imprensa estatal angolana.

Ainda segundo o relato do intendente Francisco Baptista, durante a discussão, a adolescente deu uma bofetada no rapaz e este «foi buscar a pistola do pai e disparou, atingindo mortalmente» a vizinha.

O facto de a arma do crime ser pertença de um civil é para a fonte da Polícia Nacional (PN), corporação que juntamente com as Forças Armadas Angolanas (FAA) vai proceder à recolha das armas ilegais em Angola, um claro indício de que esta iniciativa «tem todo o cabimento e urgência».

Para «apressar» este processo de recolha de armas, o oficial adiantou que, em Fevereiro, o Ministério do Interior vai promover em Luanda um «workshop» internacional sobre desarmamento da população com a presença de especialistas.

Ainda de acordo com a polícia, a forma como tudo aconteceu indicia que «o rapaz terá sido instruído» a manejar a arma.

O autor do crime encontra-se sobre custódia das autoridades policiais da sétima divisão, não tendo sido revelada a sua identificação, nem a da vítima.

Este episódio aconteceu menos de uma semana depois de as FAA e a PN terem anunciado que vão iniciar um programa de recolha de armamento de guerra na posse de civis e de empresas de segurança.

Apesar de não haver dados oficiais sobre este material de guerra, com destaque para as AK-47 (Kalashnikov) e também pistolas de 9mm, igualmente de fabrico russo, ascendem a vários milhares as armas dispersas por civis e empresas de segurança.

A operação de recolha ainda não tem prazos mas surge na sequência de um claro alerta do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na sua mensagem de fim de ano, em que exortou a polícia ser o garante da tranquilidade na campanha eleitoral das legislativas previstas para 5 e 6 de Setembro próximo.

Também o Chefe de Estado-Maior General das FAA, Francisco Furtado, afirmou publicamente que é necessário «um intenso trabalho» para fazer regressar as armas ao meio militar para garantir a segurança das populações.

O oficial lembrou que esta operação vai abranger as empresas de segurança e os cidadãos em posse de «equipamento orgânico» das FAA.

Furtado explicou que as empresas de segurança adoptaram «equipamentos orgânicos das FAA» durante a guerra, que terminou em 2002, mas «agora, decorridos cinco anos de paz no país, as empresas de segurança privada devem adequar o seu armamento em função do momento».

«Todas as armas (...) devem ser devolvidas às FAA para o seu controlo», avisou o chefe militar, sublinhando que as empresas de segurança privada devem ser equipadas com meios próprios «vocacionados para as missões que cumprem» e não armas de guerra.

Pereira Furtado foi mais longe e enfatizou que existe um grande número de armas de guerra na posse de «marginais» porque estes obtêm-nas através de indivíduos que, trabalhando nas empresas de segurança, as fazem passar para o exterior.

O general Furtado quer o «controlo e registo informatizado das armas e munições existentes nas unidades militares e distribuídas a cada efectivo», para que seja possível detectar quem é que está «realmente a municiar a delinquência armada».

A decisão surge com tanta pertinência porquanto é do conhecimento comum que em alguns bairros de Luanda, com destaque para Sambizanga, Rangel ou Prenda, uma AK-47 pode ser adquirida por 100 dólares ou, em alternativa, proceder ao seu aluguer por uma pequena parcela deste montante.

Quanto às empresas de segurança privada, embora não tenha sido possível saber o seu número, são milhares os homens armados que têm espalhados pelas principais cidades do país, com a maior concentração em Luanda.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #8 em: Janeiro 10, 2008, 03:52:31 pm »
Angolano é Ministro das Finanças do Ano em África

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A revista The Banker, do grupo britânico Financial Times, nomeou o angolano José Pedro de Morais «Ministro das Finanças do Ano» em África, considerando-o um dos responsáveis pelo «renascimento económico» do país.

Além de África, a revista escolheu ainda os ministros das finanças do ano da Ásia (Mulyani Indrawati, da Indonésia, também ministra do ano a nível global), Américas (Agustin Carstens, do México), Médio Oriente (Youssef Boutros-ghali, do Egipto) e Europa (Kemal Unakitan, da Turquia).

A revista coloca como items essenciais para a atribuição da distinção o combate à corrupção e evasão fiscal, a consolidação bancária e a aplicação de metodologias correctas.

Para a selecção de José Pedro de Morais, segundo nota da organização, foi tido em conta o seu «papel decisivo» no renascimento económico de Angola, que, cinco anos após a afirmação da paz no país, é um dos estados que mais cresce no mundo.

Desde 2002 como titular da pasta, José Pedro de Morais é considerado pela publicação como um «poderoso tecnocrata» que ganhou a confiança do Presidente José Eduardo dos Santos para liderar o renascimento da economia angolana, num processo em que o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) expressa «admiração, quase incredulidade» pelos feitos conseguidos.

Para os economistas, advogados, e, entre outros, financeiros que integram a revista The Banker, Pedro de Morais pode ser caracterizado «acima de tudo» pelas reformas introduzidas e a cultura da transparência, com destaque para a área dos petróleos e os dividendos do sector.

Um dos analistas citados pela revista, Edward George, da «Economist Intelligence Unit», sublinha mesmo que, graças a José Pedro de Morais, Angola «publica mais informação que muitos países que assinaram a Iniciativa de Transparência das Indústrias Extractivas».

A revista destaca igualmente o contributo de José Pedro de Morais para que Angola tenha estado na linha da frente no que respeita ao aproveitamento dos recursos chineses colocados à disposição dos países africanos.

O combate à inflação e a estabilidade da moeda nacional, o kwanza, são igualmente apontados como trunfos da economia angolana com contributo de José Pedro de Morais.

«Se os comentadores, e na verdade o próprio FMI, têm algumas reservas sobre o renascimento económico de Angola, é no que respeita ao insucesso, até agora, do país em desenvolver uma economia não-petrolífera. Aliado a isto, é o ambiente pobre» para desenvolvimento de negócios, refere a revista, acrescentando que as reformas iniciadas por José Pedro de Morais ainda não terminaram, embora já tenha sido percorrido «um longo caminho».

José Pedro de Morais, antes de assumir, em 2002, a tutela das Finanças angolanas, passou pelo PNUD, pelo Banco Mundial, pelo Clube de Paris e ainda pelo FMI, onde foi administrador de 12 países, incluindo os africanos Moçambique e Angola.

Diário Digital / Lusa  

 

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« Responder #9 em: Janeiro 10, 2008, 11:53:31 pm »
PR avisa que não vai tolerar "novas disputas de interesses alheios"

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O Presidente da República de Angola avisou hoje em Luanda que não aceita que o país seja "teatro de novas disputas de interesses alheios" que ponham em causa a paz, estabilidade e desenvolvimento.

No discurso na tradicional cerimónia de cumprimentos de Ano Novo oferecida ao corpo diplomático acreditado em Angola, José Eduardo dos Santos esclareceu que o governo angolano "quer continuar a conduzir o destino do povo", não aceitando "disputas de interesses alheios".

O chefe de Estado angolano, que não especificou a que "interesses alheios" e a que "novas disputas" se referia, adiantou que estes acarretem tensões que podem pôr em causa "as legítimas aspirações de paz, estabilidade e desenvolvimento sustentado do país".

"A realidade da globalização conduz-nos naturalmente à necessidade da diversificação das relações internacionais e à aceitação do princípio da concorrência, que substitui de forma dinâmica o conceito petrificado de zonas de influência que antes caracterizavam o mundo", afirmou Eduardo dos Santos.

O presidente angolano garantiu que o país "está aberto para cooperar com os países industrializados, com as chamadas economias emergentes - Brasil, China e Índia - com os países africanos e outros".

"Angola não pretende excluir ninguém e quer cooperar com todos, estabelecendo parcerias equilibradas que dão vantagens a todas as partes", frisou Eduardo dos Santos.

Na intervenção, o Presidente de Angola considerou que a diversificação da cooperação confere "maior democraticidade" nas relações internacionais, e defendeu que deve ser "encorajada".

José Eduardo dos Santos considerou ainda o ano de 2007 "positivo", apesar de situações "preocupantes" em várias regiões do mundo.

O terrorismo e a grande instabilidade no Iraque, Afeganistão, Paquistão, as guerras pela disputa do poder em certas regiões de África, as consequências nefastas do aquecimento global, as doenças endémicas e pandemias, a fome e a miséria "que atingem vários povos" foram inquietações manifestadas pelo Presidente angolano.

José Eduardo dos Santos manifestou-se, no entanto, convicto de que, embora se verifiquem dificuldades nos conflitos do Sudão, Somália e no leste da RDCongo, "poderá haver uma evolução positiva" em África se houver a "pressão adequada da comunidade internacional e se todas as partes intervenientes concluírem acordos políticos justos e os respeitarem".

"É sobretudo urgente a acção da União Africana e da comunidade internacional no Quénia, para se evitar uma degradação perigosa da situação, estabelecer a ordem, combater a fraude e defender o sistema democrático", frisou.

José Eduardo dos Santos referiu-se também à realização em Dezembro último da II Cimeira UE/África, que considerou um acontecimento importante por permitir às duas regiões restaurarem o diálogo, com vista a encontrar soluções justas para os problemas de interesse comum.

"Desejamos que as parceiras definidas nessa conferência se concretizem de facto, na base dos princípios do respeito mútuo, da igualdade e reciprocidade de vantagens", defendeu.

Relativamente à recente regularização da dívida de Angola junto do Clube de Paris afirmou que permitiu "reabrir as linhas de financiamento às importações angolanas por importantes bancos da Europa, sem garantia de petróleo e aumentando o fluxo de capitais para a promoção de um mais rápido crescimento da economia nacional".

Lusa

 

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André

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« Responder #10 em: Fevereiro 03, 2008, 07:47:35 pm »
Jornalista lança apelo à tolerância na sociedade

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A jornalista e empresária angolana Tchizé dos Santos, publicou um texto no Semanário Angolense onde faz um veemente apelo à tolerância dos angolanos.

Neste texto, a filha do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, entre outras nacionalidades, lembra os seus compatriotas que «os portugueses não têm culpa» que em Angola se goste tanto do «seu» bacalhao com natas».

A propósito de uma canção do músico Dog Murras, em cuja letra são apontadas algumas das gritantes discrepâncias entre ricos e pobres na sociedade angolana, Tchizé dos Santos admite concordar com «algumas verdades» cantadas pelo «compositor genial» em «Angola Bwé de Caras».

Esta música foi lançada envolta em alguma polémica porque, alegadamente, a Rádio Nacional de Angola (RNA, estatal) não aceitou passá-la na sua programação.

No entanto, Tchizé dos Santos, aproveita o ensejo para alargar a sua mensagem e, dirigindo-se a Dog Murras, como figura pública, defende que este não devia «fomentar a desunião e a frustração que todo o povo angolano vive» num país que «anseia» pela reconstrução e total recuperação dos efeitos nefastos da guerra que terminou apenas em 2002.

«Ninguém gosta de ser lembrado que vive num país com dificuldades, estradas esburacadas, paludismo e outros problemas«, atira Tchizé dos Santos, sublinhando que «todos estão expostos» a esta realidade, «ricos ou pobres».

A jornalista e empresária defende que «todos», apesar das dificuldades, «amam a sua terra» e, por isso, «todos» devem «trabalhar unidos por uma Angola melhor».

No texto de página inteira publicado este fim-de-semana pelo Semanário Angolense, depois de dizer que em todo o mundo há poderosos, «delinquentes de colarinho branco», que passam por cima de outros, apelando à união dos seus compatriotas para enfrentar as dificuldades.

Nesta prosa, a filha de José Eduardo dos Santos, diz que um dos problemas é que, «infelizmente», alguns «pseudo novos-ricos» angolanos «esquecem as suas origens» e querem «passar por cima do seu vizinho que saiu do mesmo bairro e acham que têm direito a tudo na lei da força».

Num dos versos de «Angola Bwé de Caras», Dog Murras canta: «Angola do petróleo, do diamante e muita madeira/ Angola do paludismo, febre tifóide e muita diarreia... Angola dos herdeiros que não fazem nada e têm bwé da massa/Angola do kota honesto que bumba(trabalha) bwé e não vê nada...»

Aproveitando ainda a ocasião para sublimar um putativo mal estar em alguma sociedade angolana para com os estrangeiros, Tchizé dos Santos diz que a «culpa» não é dos chineses pela herança angolana com poucos quadros capazes de fazer as obras que eles(chineses) fazem com rapidez.

O mesmo sentimento é apontado a »franceses, brasileiros etc...«, questionando Tchizé: «Quem trabalha de graça na terra dos outros? Claro que os expatriados têm que ser recompensados por estarem na nossa terra dos buracos, do paludismo e da poeira».

Zairenses, malianos ou senegaleses são ainda lembrados. Mas, também para os portugueses, sobre os quais se diz amiúde em Angola que são amados e odiados na mesma proporção, fruto de cinco séculos de colonialismo e uma significativa presença desde a independência de Angola em 1975, Tchizé dos Santos tem uma apaladada palavra.

«E por fim os portugueses também não têm culpa do facto de gostarmos tanto dos seus chouriços, bacalhau com natas, Sumol de ananás e cerveja Sagres em vez de valorizarmos a nossa Cuca, Nocal e o Yuki ou a Chikaungua da terra, nas festas onde agora finalmente já dançamos as músicas dos nossos cantores e compositores sem vergonha», diz.

O cantor Dog Murras, na sua polémica canção de clara intervenção social, termina o poema lembrando: »Angola do rico é rico, muito conceito com preconceito/Angola do pobre é pobre, que nasce pobre e morre pobre.

Este posicionamento da filha de José Eduardo dos Santos surge ainda num momento em que um CD pirata chamado «Variada 2008» foi posto à venda em Luanda, merecendo veementes críticas de sectores políticos e sociais por conter fortes apelos à discriminação racial e violentas acusações ao Chefe de Estado e outros elementos do governo angolano.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #11 em: Maio 05, 2008, 11:28:16 pm »
Italiana Eni encontra petróleo ao largo de Angola



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A petrolífera italiana Eni, que é accionista de referência da Galp Energia, anunciou hoje ter efectuado "uma importante descoberta petrolífera" ao largo da costa angolana, em parceria com a Sonangol, petrolífera estatal deste país.

Segundo um comunicado hoje emitido pela Eni, e citado pela Reuters, a descoberta da Eni foi efectuada no poço "Sangos 1" do bloco 15/06, de águas profundas, tendo este sido perfurado a uma profundidade de 1349 metros.

O documento acrescenta que foi encontrada no "Sangos 1" uma coluna de mineralização de água de 127 metros de altura, tendo este sido o primeiro poço da ser perfurado no Bloco 15/06.

"Durante testes de produção, o poço produziu petróleo de excelente qualidade, e em maiores quantidades do que o esperado. As dimensões do campo e os resultados são melhores do que o estimado", diz a Eni.

A Eni detém uma participação de 35% no bloco 15/06, detendo a Sonangol o restante.

Diário Economico

 

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Lancero

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« Responder #12 em: Maio 06, 2008, 04:11:20 pm »
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Desenvolvimento: "Angola é gerida por criminosos"

Lisboa, 06 Mai (Lusa) - O músico e activista Bob Geldof afirmou hoje em Lisboa que Angola é um país "gerido por criminosos", palavras que levaram o embaixador angolano na capital portuguesa a abandonar a sala.  

 

    Bob Geldof falava esta manhã no Hotel Pestana Palace, em Lisboa, na conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, organizada pelo Banco Espírito Santo e jornal Expresso, dedicando uma intervenção de cerca de vinte minutos ao tema "Fazer a diferença", no fim da qual o embaixador angolano, Assunção dos Anjos, abandonou a sala.  

 

    Quando se referia às relações históricas e culturais de Portugal com o continente africano - "vocês serão uma voz importante no século XXI", disse para a assistência, Bob Geldof fez uma pausa e virou o discurso para Angola.  

 

    "Angola é gerida por criminosos", acusou o organizador do Live Aid e Live 8.  

 

    "As casas mais ricas do mundo do mundo estão [a ser construídas] na baía de Luanda, são mais caras do que em Chelsea e Park Lane", apontou, estabelecendo como comparação estes dois bairros luxuosos da capital inglesa.

 

    "Angola tem potencial para ser um dos países mais ricos do mundo", frisou Geldof, considerando que aquele país africano tem, designadamente, potencial para "influenciar as decisões da China".  

 

    Relativamente a Portugal, o músico irlandês considerou que o país deve ser um parceiro de Angola devido ao seu passado, e acrescentou que tanto Portugal como Espanha e Itália "serão os primeiros [países europeus] a sofrer o impacto de qualquer problema em África".  

 

    E Portugal deveria ter especial interesse em promover o "desenvolvimento em África", já que tem "uma economia muito vulnerável, uma economia que depende do clima e está paredes-meias com África, salientou.  

 

    "Estamos (os cidadãos europeus) a 12 quilómetros de África", disse Geldof antes de questionar "Como podemos não nos questionar?".  

 

    Para Bob Geldof, através da capacidade de acção em África, a voz de Portugal pode ser "decisiva na Europa, que por sua vez é ouvida no mundo".

 

    O activista criticou igualmente a postura actual dos países europeus - salientando também aqui o papel de Portugal - face às nações africanas, especialmente nos acordos de parceria económica.  

 

    "Esta cidade, Lisboa, é a cidade onde se realizou a cimeira UE-África, quando a Europa forçou os países africanos a assinar os acordos de parceria económica", acusou.  

 

    "Onde os europeus disseram aos africanos: ´ou aceitam este acordo ou não comerciamos convosco`"  

 

    "Isto não é sustentável! Isto não é ter uma voz, é estupidez", frisou.

 

    A propósito das relações de Portugal com outros países, Geldof referiu-se também ao Brasil, que caracterizou como "a China da América Latina".  

 

    A assistir ao discurso estavam dezenas de pessoas, entre as quais os embaixadores do Reino Unido, da Irlanda, de Marrocos, da Argélia e de Angola, que abandonou o local após as palavras de Geldof e antes do fim de todas as intervenções da conferência e do almoço que se seguiu.  

 

    A agência Lusa solicitou um comentário à Embaixada de Angola em Lisboa, mas fonte daquela representação diplomática disse à Lusa que não vai ser feito qualquer comentário.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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« Responder #13 em: Maio 07, 2008, 10:38:47 am »
o Bob Geldof também perdeu muita credibilidade desde que andou aos beijinhos ao bush

não é que agora tenha dito alguma mentira :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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« Responder #14 em: Maio 16, 2008, 01:08:54 am »
Do Jornal de Angola, orgão oficial do ZéDú

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A quadrilha dos abusadores

A liberdade de Imprensa teve sempre inimigos confessos e alguns idiotas úteis que, mesmo sem o saberem, são os inimigos mais difíceis de conter ou de enfrentar. São aqueles que os patrões usam para todos os abusos, para todos os fins, para todas as manobras. O jornal “Público”, propriedade de Belmiro de Azevedo, está cheio desses idiotas úteis que vêem defeitos em tudo e em todos, menos no dono. O império mediático de Francisco Balsemão é servido por inúmeros idiotas úteis que abusam da liberdade de imprensa, convencidos de que assim são a perfeita voz do dono. As vítimas destes abusadores, regra geral, ignoram-nos e falam directamente com os donos. Às vezes resulta e eles são silenciados com um açaime ou um corte na ração. Outras vezes, os donos assumem um ar sério e dizem que nada podem fazer, em nome da liberdade de imprensa.
Imaginemos que na última edição do “Eixo do Mal”, na SIC-Notícias, os alarves que lá montam a banca dos abusos, diziam que Pinto Balsemão é o capitão de uma quadrilha, que é ladrão, que é cleptomaníaco. Imaginemos que algum daqueles idiotas exigia ao Governo de Angola que pusesse na ordem o proprietário da SIC. Ou, imaginemos, que um qualquer empregado do jornal “Público” ia para o “Eixo do Mal” dizer que Belmiro de Azevedo roubou uma fortuna ao banqueiro Afonso Pinto de Magalhães, enganou a sua viúva e restantes herdeiros do falecido banqueiro. E que à custa dessa actividade de capitão de gang ou de chefe de quadrilha, construiu o império SONAE. Imaginemos que o pobre idiota servidor do “Público”, e que recebe mais uns trocos para ser abusador no “Eixo do Mal”, apelava ao Governo de Angola para denunciar o ladrão do banqueiro e seus pobres e inconsoláveis familiares.
Os idiotas úteis que abusam da liberdade de imprensa no “Eixo do Mal”, jamais se atreveriam a cuspir no prato dos donos. Eles sabem o que aconteceu ao jornalista João Carreira Bom por ter ousado escrever umas palavrinhas que indispuseram Pinto Balsemão. E o que aconteceu a vários jornalistas do “Público” quando o patrão os considerou indesejáveis. Aliás, quando um pobre diabo que fingia ser jornalista do “Público” foi processado por ofender gravemente um político angolano, ele arrojou-se aos pés do ofendido e pediu perdão porque o patrão lhe garantiu que não pagava um tostão de indemnização em caso de condenação.
Clara Ferreira Alves precisa de acumular uns dinheiros para fazer uma plástica. Vai daí insulta e calunia quem o capitão da sua quadrilha soarista manda. Mas parece que dali já pouco pinga dos diamantes de sangue, ela tem de arranjar outro quadrilheiro. Daniel Oliveira, um pobre diabo sem profissão, funciona com moedas na boca. É como os telefones das cabines públicas. José Júdice é um boneco que se perdeu do ventrículo salazarista e agora só grunhe disparates. Pedro Nunes, empregado de Belmiro de Azevedo, faz pela vida no “Eixo do Mal” para compor a ração de dinheiro que, pelos vistos, no “Público” já está ao nível das rapariguinhas das caixas do supermercado Continente. Aqueles quatro miseráveis mentais estão apostados em levar os abusos de liberdade de imprensa aos níveis mais aberrantes dos tempos em que a PIDE destruía a honra dos oposicionistas ao regime fascista no jornal “Diário da Manhã”, uma espécie de “Eixo do Mal” mas um pouco mais civilizado.
Os idiotas úteis do “Eixo do Mal”, no meio dos seus delírios, fizeram um apelo à intervenção do Governo Português em Angola, porque, disseram eles, Portugal tem muitas responsabilidades com o Povo Angolano. Esta gente parou no tempo. O poder de Portugal em Angola começou a ser contestado, de armas na mão, em 4 de Fevereiro de 1961. Em 11 de Novembro de 1975 expirou o poder colonial. Nenhuma quadrilha portuguesa ficou em Angola, fosse capitaneada por Mário Soares ou por um qualquer patrão da Comunicação Social. O império colonial acabou mesmo. E os angolanos são senhores dos seus destinos. E porque são os angolanos que decidem do seu presente e do seu futuro é que a quadrilha de Mário Soares foi estrondosamente derrotada em Angola. Os governantes angolanos, ao longo de décadas, tiveram de dedicar larguíssimos recursos ao combate sem tréguas a Jonas Savimbi, o lugar-tenente da quadrilha soarista em Angola. Para liquidar esses salteadores, os angolanos deram tudo o que podiam. Mas hoje somos livres e senhores dos nossos destinos. É por isso que os derrotados, hoje, nos soltam os Bob Geldof, os idiotas úteis do “Eixo do Mal” e outros serventes menores que nem merecem que citemos os seus nomes.
Os angolanos hoje vivem com muitas dificuldades, é verdade. Foi preciso gastar biliões e biliões de dólares para desmantelar a quadrilha que em Angola operava ao serviço dos quadrilheiros que hoje nos soltam os cães do “Eixo do Mal” e outras vozes de outros donos. Mas se em Portugal alguns órgãos de Informação estão ao serviço das mais desvairadas quadrilhas, nós aqui vamos enfrentá-los. Por uma questão de decência e como forma de nos solidarizarmos com o Povo Português, que merece uma imprensa livre e responsável. E se o regabofe continua, se calhar um dia destes publicamos as listas com os nomes dos quadrilheiros portugueses que foram capturadas no bunker de Jonas Savimbi no Andulo. Basta de abusos e insultos!


Embora o Soares não seja exactamente pessoa que aprecie muito, não deixa de ser engraçado o clima que sempre existiu entre o clã Soares e o gang do MPLA.

Não deixa de ser engraçado que se desculpe a fome que os angolanos passam HOJE, quando o Savimbi já foi para o inferno há seis anos, mas os angolanos que eram miseráveis continuam miseráveis hoje.

Savimbi morreu há seis anos, mas a quadrilha de cubanos continua a não realizar eleições.
A mesma quadrilha castrista que foi acusada de assassinar Agostinho Neto, porque embora fosse pró soviético ainda tinha uma restia de vergonha na cara.

Não deixa de ser engraçado acima de tudo o complexo que os castristas no poder em Angola (e castrista é sinónomo de corrupto) têm com Portugal e com o facto de nem todo o poder do império soviético lhes ter permitido ganhar a guerra.

Devem o poder ao Partido Comunista Português, a imbecis corruptos como o fantoche patético do Rosa Coutinho e espanto dos espantos, a Mário Soares e à sua teoria de que se deve negociar com terroristas.

Angola foi entregue a terroristas, a assassinos e a escroques da pior espécie. Os angolanos pagaram com sangue suor e lágrimas uma guerra que o MPLA não conseguia ganhar, porque não tinha o apoio de grande parte da população de Angola.

E agora, um inergumeno anónimo, um algoz da corja de ladrões que é responsável pela miséria abjecta em que vive 70% da população de Angola vêm-se armar em Herói e defensor do povo angolano, afirmando que o povo começou a lutar em 1961 para expulsar os portugueses.

O bandideco nojento anónimo que escreveu estas palavras, deve ser mais um dos evangélicos pagos pelos norte-americanos para «agitação religiosa» responsável pelos massacres de 1961.

Angola é governada pelas crias do bando de animais pagos pelo assassino Habanero e pelo Brejnev que como vampiros vivem ainda hoje do sangue que sugam todos os dias aos angolanos.

Este tipo de «gente» asquerosa, que MENTE de forma abjecta, como só nas ditaduras criminosas se mente só pode ser definido com uma palavra:

CORJA


PS
Só mais uma coisa:
As contas do Zé Du, já não precisam de estar na Suiça, ou em qualquer paraiso fiscal onde os governo europeus podem agir.
Com a conversão dos comunistas às regras mais abjectas do capitalismo selvagem, Zé Dú, tem os biliões de dolares que ganhou ao prostituir todo um país, protegidos na China pelos camaradas de Pequim e pela gloriosa estrela vermelha do comunismo internacional.

Quando um dia os Angolanos reflectirem nas palavras da Internacional « De pé ó vitimas da fome » em vez de se limitarem a cantar, nessa altura o Zé Du e a sua corja levarão um pontapé, e sairão de Angola para gastar os milhares de milhões de dinheiro sujo que conseguiram amealhar
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...