U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos

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nelson38899

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #105 em: Dezembro 19, 2010, 03:05:42 pm »
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http://www.bloomberg.com/news/2010-12-1%20...%20pairs.html

"F-22 jets began corroding soon after introduction into the U.S. Air Force in 2005 and the Defense Department plans to spend $228 million through 2016 to fix the deteriorating aluminum skin panels, the Government Accountability Office said in a report today.

The newer F-35 aircraft, which are also built by Bethesda, Maryland-based Lockheed, have an improved design and use updated materials and paint to prevent the corrosion seen on the F-22 jets, according to the report sent to the Senate and House Armed Services committees.

“Corrosion of the aluminum skin panels was first observed in spring 2005, less than six months” after the F-22 jets were first deployed, the report said.

By October 2007, 534 cases of damage to the panels were documented, the report said, and “corrosion in the substructure was becoming prevalent.”

Air Force spokesman Chris Isleib said the service is reviewing the report and had no immediate comment.

After being deployed, F-22 jets “indicated corrosion issues resulting from interaction” with stealth materials used to hide the aircraft from enemy radar, Lockheed spokesman Christopher McGee said in an e-mail. The company has developed alternative material that “eliminated that interaction” and began making changes to the fleet starting in early 2010, he said"
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #106 em: Fevereiro 18, 2011, 06:41:00 pm »
Senadores pressionam Obama para escolher Boeing contra Airbus


Senadores norte-americanos, representantes de estados onde está implantada a Boeing, apelaram hoje ao governo de Barack Obama que tome «a boa decisão», escolhendo a empresa para o mega-contrato de aviões de reabastecimento para a Força Aérea.

A alguns dias de uma decisão final do Pentágono, os senadores quiseram «lembrar» ao governo «o que está em jogo», segundo a senadora democrata do estado de Washington, Patty Murray, citada pela AFP.

Os eleitos pelos estados de Washington (Noroeste), Kansas (Centro), Missouri (Centro), Michigan (Norte) e Carolina do Sul (Sudeste), onde estão as instalações da Boeing ou de empresas suas subcontratadas, inquietam-se com uma possível decisão favorável à EADS, a casa-mãe da europeia Airbus.

A atribuição deste contrato tem conhecido diversas peripécias.

O concurso foi ganho pela Boeing em 2003, mas anulado devido a um conflito de interesses; a EADS venceu-o em 2008, mas foi anulado devido a um erro do júri.

Os dois construtores aeronáuticos mantêm, há anos, uma disputa junto da Organização Mundial do Comércio, acusando-se mutuamente de beneficiarem de subvenções públicas ilegais.

Murray qualificou as subvenções dadas pelos governos europeus à EADS como «concorrência ilegal» e deplorou que o Pentágono tenha estimado que as subvenções «não podiam ser consideradas» na decisão.

Na quarta-feira, o presidente da EADS para a América do Norte, Ralph Crosby, revelou que o seu grupo revira a sua oferta final e o seu preço para a tornar «muito competitiva».

Questionados sobre o que tencionavam fazer em caso de vitória da EADS, os senadores fugiram à questão.

«Quanto a mim, não excluo nada. Reservo-me o direito de responder a essa decisão, se ocorrer», disse o senador republicano pelo Kansas, Pat Roberts.

Ao contrário, o senador republicano Jeff Sessions, do estado sulista do Alabama, onde a EADS tenciona produzir o avião se ganhar, também apelou ao Pentágono para que tome «a boa decisão», mas em favor do produtor europeu.

«A boa decisão seria a escolha do melhor avião pelo melhor preço», disse à AFP, acrescentando: «Estes aviões vão ser construídos nos Estados Unidos. Isto vai criar toda uma nova indústria nos Estados Unidos. Penso que é provável que a EADS construa outros aviões nos Estados Unidos».

O concurso incide sobre 179 aviões de reabastecimento destinados a substituir a frota envelhecida dos KC-135 da Força Aérea norte-americana, que data dos anos 50.

O Pentágono comprará estes aviões ao ritmo de 15 por ano, tendo afectado 900 milhões de dólares (661 milhões de euros) para o ano de 2012.

Lusa
 

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HaDeS

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #107 em: Fevereiro 26, 2011, 05:27:30 pm »
ocorreu o obvio

Boeing vence o programa KC-X, da USAF

Nota do site Flightgolbal informou nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, que a Boeing foi selecionada como vencedora do programa KC-X da USAF (Força Aérea dos EUA) e vai fornecer à USAF 179 reabastecedores KC 767 NewGen Tankers. As aeronaves serão denominadas KC-46A.

O contrato de 35 bilhões de dólares foi concluído após uma avaliação de sete meses mostrar que o KC-767 seria mais barato para comprar e operar do que o concorrente da EADS. Mas a decisão ainda poderá ser contestada pela EADS. Vale lembrar que, há três anos, a seleção do KC-45 do fabricante europeu foi revertida pelo GAO (Government Accountability Office), após contestações da Boeing.

A Boeing já divulgou release sobre a vitória

Fonte: Poderaéreo
 

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pchunter

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #108 em: Fevereiro 28, 2011, 01:07:02 pm »
Estava mais que visto qual iria ser o resultado.
 

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nelson38899

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BC304

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #110 em: Agosto 11, 2011, 02:36:10 pm »
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A Defesa dos Estados Unidos vai voltar a pôr no ar o Falcon, nesta quinta-feira, para testes. É o avião mais rápido alguma vez construído, que deve reduzir a menos de uma hora o tempo necessário para ligar quaisquer dois pontos do planeta.

A circunferência equatorial da Terra é de 40.075.017 quilómetros; a circunferência meridional (norte-sul) é cerca de 67 quilómetros menor. Como o Falcon Hypersonic Technology Vehicle 2 (Falcon HTV-2) está feito para voar a um máximo de 21 mil quilómetros por hora, consegue fazer metade do planeta em menos de uma hora.

O Falcon HTV-2 é lançado com o recurso a um foguetão, às 15h00 de Lisboa, a partir da base da Força Aérea em Vandenberg, Califórnia. O que se pretende é avaliar a resistência do aparelho às temperaturas muito elevadas a que é sujeito àquela velocidade: dois mil graus Celsius. É superior ao ponto de fusão do aço, nota o britânico The Guardian.

A Agência de Projectos de Investigação Avançada da Defesa norte-americana, que está a desenvolver o Falcon desde 2003, já fez todos os testes possíveis em laboratório. Mas os túneis de vento conseguem apenas simular uma velocidade de 18.300 quilómetros por hora. Falta observar o comportamento do avião nas condições para que foi construído.

A pergunta é: será que continua a voar à velocidade máxima? Afinal, esta é cerca de 20 vezes a velocidade do som. Mais: como funcionará o sistema de navegação, que controla a trajectória do aparelho. Em Abril do ano passado, data do primeiro teste do género, o voo foi abortado após 139 segundos, depois de o computador de bordo ter detectado uma anomalia.

O Falcon HTV-2 voa 100 quilómetros acima da linha do mar, na linha de Kárman, que define o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. É a essa altitude que o foguetão é largado e o avião arranca para o seu voo hipersónico no regresso à Terra.
 

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HaDeS

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #111 em: Agosto 15, 2011, 06:11:06 am »
F-22: 158 caças, 412 milhões de dólares cada, e nenhum dia de combate
É o caça mais caro já construído. Ainda assim, o F-22 Raptor nunca viu um dia sequer de combate, e seu futuro parece obscurecido por uma investigação de segurança realizada pelo governo, que vem deixando o jato no solo por meses.

Desde 3 de maio, a frota de 158 caças F-22 tem se mantido no solo, após mais de uma dúzia de incidentes em que o fornecimento de oxigêncio foi cortado para os pilotos – o mau funcionamento é suspeito de ter contribuído para pelo menos um acidente fatal.

Com um custo estimado de 412 milhões de dólares cada, são praticamente 65 bilhões parados no asfalto da pista. O banimento dos voos é o mais recente e sombrio capítulo para uma aeronave marcada pelos problemas, e cuja utilidade foi posta em questão antes mesmo de seu primeiro voo de teste.

O caça foi concebido durante a Guerra Fria, no início dos anos 1980, para sobrepujar-se a uma nova geração de caças soviéticos nos combates. Mas, com o colapso da União Soviética, os caças temidos pelos planejadores norte-americanos nunca saíram da fase de desenvolvimento. E hoje, enquanto outros aviões de combate dos EUA atacam seus alvos, o F-22 mantêm-se parado. Ele nunca foi usado no Afeganistão. Também não foi chamado para combater sobre o Iraque. E nem sobre a Líbia.

“Por um custo gigantesco, o que temos é um sistema que não podemos usar”, disse Winslow T. Wheeler, um especialista em orçamentos de defesa e um crítico frequente do Pentágono, do Center for Defense Information. “É uma explicação básica sobre como o país se colocou na bagunça financeira em que está hoje.”

Projetado em Burbank e fabricado em Marietta, na Geórgia, o F-22 conseguiu sua aprovação final pelo Congresso em 1991, em parte graças a uma campanha lobista de seu fabricante, a Lockheed Martin Corp. (à época Lockheed Corp.) e de seus aproximadamente 1.1000 subcontratados de 44 estados.

A Força Aérea queria uma maravilha da engenharia, com características imbatíveis. A Lockheed Martin entregou. Os motores do F-22 têm saídas com vetoração de empuxo, que se movem para cima e para baixo, tornando o avião excepcionalmente ágil. O Raptor pode atingir velocidades supersônicas sem utilizar pós-combustores, podendo voar mais longe e mais rápido. Também é equipado com radares e sensores de ponta, permitindo ao piloto identificar, acompanhar e derrubar um oponente antes que ele possa detectar o F-22.  

Segundo Pierre Sprey, um engenheiro aeronáutico que ajudou a projetar o F-16 e o A-10, “a Força Aérea colocou tudo nele. O F-22 tornou-se um veículo para carregar uma lista de tecnologias tão grande quanto uma lista de roupas para a lavanderia. O avião é um caso clássico sobre os perigos da complexidade.”

Conforme a USAF (Força Aérea dos EUA) via mais oportunidades para mudar o projeto, mais o F-22 crescia em custos. Quando entrou em serviço em 2005, não demorou para os problemas aparecerem. Em 2006, um piloto ficou preso no avião por horas porque o canopi não abria. Ele teve que ser cortado para a retirada do piloto, e um canopi substiturto custa aproximadamente 71.000 dólares, segundo a Força Aérea.

Em 2007, um erro no programa do sistema de navegação fez com que 12 Raptors dessem meia volta em um voo do Hawaii para Okinawa, no Japão. Seis dias depois, engenheiros corrigiram o problema a um custo que a USAF estimou entre 200.000 e 300.000 dólares.

No ano passado, os caças foram inspecionados em busca de corrosão devido ao “projeto ruim da drenagem no cockpit”, de acordo com um comitê da Câmara. Quatorze F-22 tiveram partes de seus cockpits com corrosão substituídos, segundo a USAF. A corrosão também tem sido um problema para a cobertura furtiva ao radar que, segundo o escritório de contabilidade do Governo dos EUA, “é difícil de lidar e de manter, necessitando de aproximadamente duas vezes mais pessoal de manutenção do que o planejado”.

O caça necessita de aproximadamente 3.000 pessoas para sua manutenção, segundo a USAF, que calcula um total de 45 horas de manutenção para cada hora de voo. Há duas décadas, o Governo planejava comprar 648 Raptors por 139 milhões de dólares cada. O custo praticamente triplicou para os atuais 412 milhões de dólares, conforme o escritório de contabilidade do Governo dos EUA.

O ex-secretário de Defesa Robert  M. Gates pôs um fim na compra do avião, para um total de 188 unidades, do qual resta uma pequena parte ainda em fabricação. O acréscimo de 273 milhões de dólares por aeronave pode ser traduzido em 51,3 bilhões perdidos em poder de compra para o programa F-22. Gates disse no Congresso, em 2008, que “a realidade é que estamos lutando duas guerras no Iraque e no Afeganistão, e o F-22 não realizou uma única missão em nenhum desses teatros de operações.”

Autoridades da USAF dizem que o F-22 não foi empregado nesses conflitos porque sua teconologia não era necessária. Eles acrescentaram que todas as aeronaves têm problemas a resolver, e que o F-22 atingiu essa faixa de preço porque é o mais avançado avião de caça, com capacidades sem igual”.

O tenente coronel E. John Teichert, que até recentemente comandou um esquadrão de F-22 na Base Aérea de Edwards, disse que “a aeronave foi projetada para ambientes de alto grau de ameaça, que não são os que estamos vendo no Iraque, Afeganistão e Líbia. Se o F-22 previne que ocorra um conflito militar com outro país, já vale o seu preço.”

Ainda que o F-22 nunca tenha sido visto numa zona de guerra, já acumulou sete acidentes graves com duas mortes – uma delas provavelmente ligada a mau funcionamento do sistema de oxigênio. Jeff Haney, de 31 anos, foi morto na queda de um F-22 numa região selvagem do Alasca em novembro, perto da Base de Elmendorf-Richardson. Uma investigação da USAF está examinando o sistema de oxigênio no inquérito.

Segundo a USAF, a proibição de voos em maio foi fruto de 14 casos desde junho de 2008, em que os pilotos experimentaram mal estar relacionado a um fluxo ruim de oxigênio. A USAF afirmou que a investigação do acidente e dos problemas com o oxigênio “está no momento programada para ser completada e entregue ao secretário da Força Aérea no próximo outono” (que, no Hemisfério Norte, começa na penúltima semana do próximo mês).

Os problemas no sistema de oxigênio levaram o Governo a examinar o F-35, que está iniciando suas entregas e que também é produzido pela Lockheed. O F-35 é menor que o F-22 e será usado tanto pela Marinha quanto pelos Fuzileiros Navais e a Força Aérea. O Pentágono planeja adqurir 2.457 aviões de combate F-35.

John P. Jumper, um general reformado da Foraça Aérea que defende o programa F-22, disse que os problemas do Raptor precisam ser resolvidos logo, para que os caças voltem ao serviço: “É bem problemático. É o tipo de coisa que merece um exame completo, para que nunca mais aconteça.”

FONTE: Los Angeles Times (tradução, edição e adaptação: Poder Aéreo)
 

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nelson38899

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #112 em: Setembro 21, 2011, 02:01:40 pm »
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No one in the US Air Force is publicly talking about replacing the relatively youthful Lockheed Martin F-22A Raptor. Neither is there any public commitment by the USAF's leadership to immediately replace the relatively aging Northrop T-38C Talon.

But those facts haven't stopped some of the defence industry's most creative contractors from showing off new concept drawings on the walls of their exhibit booths here at the Air Force Association's annual convention at National Harbor, Md.

The above "F-X" concept poster shows a twin-jet, single-seat, tailless air superiority fighter on Boeing's stand.  Nearby at the Northrop Grumman exhibit booth is a concept image of their own F-22 replacement candidate, which is shown below.

Boeing also finally revealed its all-new trainer concept. We must note that this blogger actually saw this very image three months ago inside Boeing's Phantom Works offices. At the time, Boeing's media relations department vehemently denied that this concept showed the company's secret T-X drawing. Yet, here it was at AFA, and it is identified as exactly that. And media relations types always seem so offended when I question their sincerity!
 
Finally, here's another image showing Northrop's high-speed bomber concept. This is not the first time I've seen this image, but it's too interesting to leave out of this post.


http://www.flightglobal.com/blogs/the-dewline/2011/09/photos-fighter-bomber-trainer.html
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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #113 em: Outubro 06, 2011, 04:33:54 pm »
Modernizações para manter os B-52s voando até 2040
Os veneráveis bombardeiros Boeing B-52 Stratofortress que a mais de meio século estão em serviço operacional da Força Aérea dos EUA estão passando pela maior modernização já realizada, as quais devem manter os 76 jatos voando por mais três décadas.

“O B-52, enquanto na tarefa de bombardeiro, ainda tem uma missão nuclear em combinação com o Míssil Cruzeiro Lançado do Ar (ALCM)”, disse o major-general William Chambers, o diretor de integração nuclear e dissuasão estratégica para Força Aérea.” A atualização contínua de produtos eletrônicos do B-52 e do esforço que temos em andamento para um novo míssil de cruzeiro são exemplos de onde nós estamos pegando os sistemas muito antigos e tornando eles duráveis por muito mais tempo.”

As três atualizações planejadas no total são:

    O programa CONECT que vai colocar um backbone digital e uma suíte de comunicação para o avião que atualmente grande parte está em analógico.
    Uma nova arquitetura de barramento de dados 1760 que permitirá que a antiga aeronave possa lançar modernas armas inteligentes de seus compartimentos internos.
    Um novo radar estratégico irá substituir o antiquado sistema radar do B-52 da década de 1960.

Na última década, o B-52 foi equipado com o pod de designação Litening, que permite que os membros da tripulação possam designar os seus próprios objetivos e enviar o vídeo para estações terrestres.

Os vários upgrades aumentaram a capacidade e tornaram a operação do B-52 mais fácil – e, em alguns casos, mais barata – conseguindo manter uma aeronave com vários subsistemas e peças que já deixou de ser produzido há muito tempo.

“A estrutura em si é muito sólida, muito confiável”, com vida suficiente nele que possibilita que possa voar até 2040, disse o tenente-general James Kowalski, comandante do Comando da Força de Ataque Aéreo Global dos EUA.

A Força Aérea ainda possui uma abundante oferta de motores, disse ele.

BACKBONE DIGITAL
Hoje as tripulações do B-52 dependem da comunicação entre as aeronaves para passar detalhes de armas e dados de vôo dentro e para fora de suas aeronaves. O CONECT pretende substituir a voz com um datalink máquina a máquina mais rápido e mais seguro, disse Jim Kroening, gerente de desenvolvimento de programas do B-52 da Boeing.

Com base no Microsoft Windows, o novo sistema distribuiu os dados numa rede de alta velocidade que irá adicionar um link-16 com capacidade de visada, novos rádios baseados em protocolo de Internet, sistema de formato de mensagem variável e novos equipamentos de comunicações por satélite, disse Kroening.

A equipe também terá mapas em movimento com telas coloridas que juntam dados de fontes externas, apresentando as informações num formato mais simplificado.

“É uma enorme capacidade de consciência situacional”, disse ele.

Kroening disse que o CONECT concluiu todos testes, mas ainda necessita de mais dois testes de vôo. Ele irá passar para fase de taxa de produção inicial baixa em junho, ele disse, com lotes de oito e 10 aeronaves, devendo ser completamente concluído até 2014, disse ele.

NOVO RADAR
O CONECT também é destinado a facilitar outras atualizações planejadas, incluindo um radar principal de busca de alvos para os aviões. O atual radar, que data de 1960, recebeu uma importante atualização anterior na década de 1980.

“Nós estamos continuando a avaliar o radar estratégico”, disse Kowalski. “O tempo médio entre as falhas continua a cair. Nós vamos ter que substituí-lo em algum momento.”

A Força Aérea está olhando para um radar já em produção, mas teria que ser reforçado para a missão nuclear. O modelo teria que possuir uma matriz de varredura eletrônica ativa (AESA), mas a USAF poderá ter que se contentar com um conjunto mecanicamente ativado devido a restrições orçamentais.

“Vai ser uma disputa de disponibilidade versus capacidade”, disse Kroening.

A competição está sendo esperada para o próximo ano, mas a redução dos riscos do trabalho já está bem encaminhada. Se tudo correr bem, o radar pode ser instalado na frota entre 2016 e 2018.

BARRAMENTO 1760
A adição do hardware de barramento 1760 e o software relacionado permitiria que o B-52 possa transportar armas inteligentes dentro de seus compartimentos internos de armas, disse Cathy McClain, gerente de manutenção do B-52 na Boeing. Atualmente, a aeronave pode transportar armas de precisão apenas em seus pontos externos, o que limita a carga e aumenta o arrasto do avião, disse ela.

Os investimentos para a implantação do programa devem estar disponíveis nos próximos três meses, quando o trabalho deve começar a ser feito para valer. Em 2015, a aeronave poderá ser capaz de carregar em seu compartimento de bombas as Joint Direct Attack Munition (JDAM), Joint Air-to-Surface Missile Stand-off (JASSM) e o Miniature Air-Launch Decoy (MALD).

O incremento I permitirá que as tripulações possam carregar lançadores giratórios no compartimento interno com oito armas de um único tipo, disse McClain.

O incremento II vai duplicar o número de armas e vai permitir que elas sejam misturadas e combinadas, disse ela.

Também poderá adicionar a bomba de pequeno diâmetro de 250 libras, o que aumentaria ainda mais o número de armas disponíveis para a tripulação do B-52, disse ela.

A Força Aérea, disse ela, ainda não definiu uma data definitiva para o incremento operacional II.

A Boeing também está acrescentando o pod de designação Sniper no B-52, que vai oferecer para a aeronave mais flexibilidade ao utilizar os recursos disponíveis, disse McClain.

DISSUASÃO NUCLEAR
Embora projetado e construído numa época passada, o jato de oito motores forma uma parte vital da dissuasão nuclear dos EUA com o lançamento de mísseis, disseram oficiais da Força Aérea. Desde a conversão das aeronaves B-1 Lancer para uso de armas apenas convencionais, a USAF possui apenas outro bombardeiro com capacidade nuclear estratégica no inventário, que são os seus 20 bombardeiros stealth B-2 Spirits.

Como parte da Força Aérea planeja manter o relevante B-52 no seu papel nuclear, a Boeing foi convidada pela Força Aérea para apoiar um estudo de um novo míssil de cruzeiro lançado do ar, disse McClain. A competição vai exigir que a Boeing possa modificar o hardware e software do B-52 para poder aceitar dois projetos de mísseis de cruzeiro.

A arma resultante, chamado de Long Range Stand-off Missile, poderá ser lançada operacionalmente pelos bombardeiros B-52 e B-2, substituindo o antigo arsenal de ALCMs, disse Kowalski.

O novo míssil é parte da família de Sistemas de Ataques de Longo Alcance, que inclui as novas Bombas de Ataque de Longo Alcance e de Ataque Convencional de Prontidão Global, disse ele.

Furtivo, o novo míssil permitirá que o B-52 possa levar os ataques bem dentro do território inimigo, mesmo que com os radares e armas modernas significando que o antigo avião tenha que fazer isso com uma certa distância do alvo, disse Chambers.

“O programa foi lançado na forma de uma análise de alternativas”, disse ele. “Precisamos que o novo míssil de cruzeiro esteja em produção, em meados da década de 2020.”

A análise irá determinar se a nova arma também seria usada para missões convencionais, mas Chambers disse que agora, o serviço tem seus requisitos definidos corretamente.

Fonte: AirForceTimes – Tradução: Cavok
 

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Cabeça de Martelo

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #114 em: Outubro 14, 2011, 06:14:14 pm »
Citação de: "Jolly Roger"
10/12/2011 - EDWARDS AIR FORCE BASE, Calif. -- The X-47B Unmanned Combat Air System Demonstration aircraft reached a major milestone when it retracted its landing gear and flew in its cruise configuration for the first time here Sept. 30.

The flight of the Navy's Northrop Grumman-built aircraft helped validate precision navigation hardware and software that will allow the X-47B to
land with precision on the moving deck of an aircraft carrier.


7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #115 em: Novembro 16, 2011, 08:43:41 pm »
EUA apresentam nova bomba de 13 toneladas


A Força Aérea dos Estados Unidos iniciou a entrega de bombas convencionais de mais de 13 toneladas dotadas de um poder de penetração suficiente para destruir instalações militares subterrâneas. Batizada de MOP (Munição Penetrante Maciça), a bomba mede seis metros e pesa 13,6 toneladas, 2,3 delas de explosivos.

Segundo a agência do Pentágono responsável pela redução das ameaças, a bomba foi concebida com o objetivo de «alcançar e destruir as armas de destruição maciça enterradas a muita profundidade».

Lançada por um bombardeiro B-52 ou B-2 e guiada até ao alvo por GPS, a MOP é capaz de penetrar a 20 metros de profundidade, antes da explosão.

Lusa
 

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #116 em: Novembro 16, 2011, 11:06:05 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Lançada por um bombardeiro B-52 ou B-2 e guiada até ao alvo por GPS, a MOP é capaz de penetrar a 20 metros de profundidade, antes da explosão.

Lusa

O Irão parece um bom sitio para as testar  :mrgreen:
 

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #117 em: Dezembro 17, 2011, 04:34:30 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #118 em: Janeiro 15, 2012, 04:05:03 pm »
B-1B upgrades to PHASE II to provide Close-Air Support
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: U.S.A.F. - Força Aérea dos Estados Unidos
« Responder #119 em: Janeiro 28, 2012, 01:57:43 pm »
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O Secretário da Defesa dos EUA Leon Panetta e o Joint Chiefs Chairman General Martin Dempsey delinearam ontem as mudanças programáticas resultantes da administração de Obama nas novas orientações de defesa estratégica e a redução prevista de cerca de 487 bilhões de dólares do orçamento do Pentágono nos próximos 10 anos. Entre eles, a Força Aérea irá:

    Eliminar seis dos seus 60 esquadrões aéreos táticos, bem como um esquadrão de treinamento.
    Rescindir o programa  da aeronave pilotada remotamente RQ-4 Global Hawk Block 30
    Alienar a frota de 38 C-27Js; apoiar as forças terrestres com o C-130.
    Aposentar 27 aeronaves C-5A, deixando uma frota de transporte aéreo estratégico com 52 C-5M e 222 C-17s.
    Desativar 65 dos mais antigos C-130, resultando em uma frota de 318 C-130.
    Fazer reduções equilibradas na Guarda Aérea Nacional, consistentes com as reduções no serviço ativo da Força Aérea e na Reserva da Força Aérea.

Ao mesmo tempo, a Força Aérea irá:

    Financiar o seu bombardeiro de próxima geração e manter a frota de bombardeiros atual.
    Avançar com o programa do avião-tanque KC-46A.
    Manter 65 aviões remotamente pilotados  MQ-09/01, com uma capacidade máxima de 85. Como parte disto, os MQ-1s irão permanecer em serviço por mais tempo; A aquisição de MQ-9 será mais lenta.

http://www.aereo.jor.br/2012/01/27/os-c ... -eua-usaf/
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."