Porta-avioes ou LPD

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Cabeça de Martelo

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« Responder #30 em: Março 22, 2007, 02:20:18 pm »
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Os porta-aviões têm duas configurações base. A mais comum é a de deque superior plano que serve uma pista de decolagem e aterragem. Uma catapulta acelera o avião, com os motores ligados no máximo, de 0 a 265 km/h (165 mph) em 2 segundos para ajudar o avião a atingir a velocidade mínima necessária para decolar. Na aterragem, o avião, movendo-se a cerca de 240 km/h (150mph), deve estar equipado com ganchos de retenção que encaixam num dos quatro cabos estirados ao longo do deque, o que permite travar completamente o avião numa distância de 100 m (320 ft) após o engate no cabo.

A segunda e mais recente configuração, desenvolvida pela Marinha Real, tem uma rampa numa das extremidades do deque plano, que ajuda a decolagem do avião. Esta medida foi desenhada para uso de aviões VTOL ou STOVL capazes de decolar ou aterrar com pouco ou nenhum movimento horizontal. Estes aviões não necessitam da catapulta nem dos cabos de travagem do modelo anterior.

Em qualquer dos modelos descritos, o navio pode navegar a velocidades até 35 nós (65 km/h) na direcção do vento durante as operações de decolagem e aterragem para aumentar a velocidade do vento aparente, reduzindo assim o requisito de velocidade do avião relativamente ao navio.



http://www.dailymotion.com/video/xu02y_ ... kpit(vejam a potência da catapulta)

http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_ ... -homevideo (vejam a forma como o cabo para de um momento para outro o avião)

http://www.dailymotion.com/video/x15got ... operations

http://www.dailymotion.com/group/29983/ ... ult-rafale

Como tal um F-16 nunca poderia aterrar num PA.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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old

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« Responder #31 em: Março 22, 2007, 05:42:51 pm »
Un avion no naval se destrozaria en 4 aterrizajes. Necesitan muchos refuerzos estructurales para soportar los golpes sobre la cubierta de los portaaviones.
 

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E-migas

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« Responder #32 em: Março 22, 2007, 10:17:13 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
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Os porta-aviões têm duas configurações base. A mais comum é a de deque superior plano que serve uma pista de decolagem e aterragem. Uma catapulta acelera o avião, com os motores ligados no máximo, de 0 a 265 km/h (165 mph) em 2 segundos para ajudar o avião a atingir a velocidade mínima necessária para decolar. Na aterragem, o avião, movendo-se a cerca de 240 km/h (150mph), deve estar equipado com ganchos de retenção que encaixam num dos quatro cabos estirados ao longo do deque, o que permite travar completamente o avião numa distância de 100 m (320 ft) após o engate no cabo.

A segunda e mais recente configuração, desenvolvida pela Marinha Real, tem uma rampa numa das extremidades do deque plano, que ajuda a decolagem do avião. Esta medida foi desenhada para uso de aviões VTOL ou STOVL capazes de decolar ou aterrar com pouco ou nenhum movimento horizontal. Estes aviões não necessitam da catapulta nem dos cabos de travagem do modelo anterior.

Em qualquer dos modelos descritos, o navio pode navegar a velocidades até 35 nós (65 km/h) na direcção do vento durante as operações de decolagem e aterragem para aumentar a velocidade do vento aparente, reduzindo assim o requisito de velocidade do avião relativamente ao navio.


http://www.dailymotion.com/video/xu02y_ ... kpit(vejam a potência da catapulta)

http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_ ... -homevideo (vejam a forma como o cabo para de um momento para outro o avião)

http://www.dailymotion.com/video/x15got ... operations

http://www.dailymotion.com/group/29983/ ... ult-rafale

Como tal um F-16 nunca poderia aterrar num PA.  :wink:



Teoricamente é capaz... Uma vez!
No máximo duas.... Não de forma consistente.

Se um C-130 consegue... com poucas modificações.

E descolar... nem pensar a não que metessem "RATO"...

A maior robustez dos aviões navais tem ver com o facto de que terão de fazer  diversas descolagens e aterragens por dia, com um enorme stress estrutural.

Aterrar num porta-aviões é uma espécie de queda controlada...indo em direcção a uma pista em movimento...

Mas teoricamente é possível.

A Pergunta é: Para quê ter um F-16 a aterrar num PA?
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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JLRC

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« Responder #33 em: Março 24, 2007, 03:15:57 am »
Citação de: "old"
 
El uso de cubiertas corridas y sky jump con ascensores a proa y popa y


Já agora aproveito para fazer um esclarecimento/correcção. O termo correcto não é sky jump mas sim ski jump, por analogia com os trampolins que os esquiadores usam para executarem os seus saltos.
 

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JLRC

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« Responder #34 em: Março 24, 2007, 03:22:52 am »
O principal obstáculo à aterragem de um F-16 num porta-aviões é a fraqueza do trem de aterragem, porque em relação ao gancho de travagem, lembro que os F-16 noruegueses estão equipados com um para poderem aterrar em pistas curtas, exactamente como o fariam num porta-aviões. Agora o trem de aterragem não preparado para tal é que é um grande problema. Provavelmente partir-se-ia na primeira aterragem.
 

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E-migas

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« Responder #35 em: Março 24, 2007, 12:56:17 pm »
Citação de: "JLRC"
O principal obstáculo à aterragem de um F-16 num porta-aviões é a fraqueza do trem de aterragem, porque em relação ao gancho de travagem, lembro que os F-16 noruegueses estão equipados com um para poderem aterrar em pistas curtas, exactamente como o fariam num porta-aviões. Agora o trem de aterragem não preparado para tal é que é um grande problema. Provavelmente partir-se-ia na primeira aterragem.


Não acredito que se parta assim, até porque isso significaria que um F-16 só poderia fazer aterragens perfeitas.

Os F-16 Nacionais também têm esse gancho.

O problema é a corrosão causada por um ambiente agressivo e o uso consistente e continuado...
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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papatango

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« Responder #36 em: Março 24, 2007, 03:13:46 pm »
De facto, a aterragem num porta-aviões é praticamente uma queda controlada.

O trem de aterragem não se partirá provavelmente à primeira ou à segunda, nem sequer à décima aterragem.

O problema é que cada aterragem, se o trem de aterragem e a estrutura do avião não foram pensadas para isso, acaba aumentando muito mais o desgaste de várias partes do avião em primeiro lugar -evidentement -  o trem de aterragem.

Quase que podemos dizer que uma aterragem num porta-aviões equivale a 10 aterragens numa pista normal, ou seja: A esperança de vida de um F-16 sería muito menor.

O gancho, é utlizado para aterrar em pistas curtas, mas nesse caso a sua acção nada tem a ver com o trem de aterragem.

Depois há a adaptação para a descolagem, que também implica modificações para permitir a utilização da catapulta.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #37 em: Março 24, 2007, 03:53:50 pm »
agua salgada, Papatango

o pior inimigo do aço e portanto dos avioes :wink:
 

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papatango

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« Responder #38 em: Março 24, 2007, 04:29:49 pm »
Acho que não percebi...

O que é que tem a água salgada ?

Um EH-101 é especialmente diferente se for utilizado num navio ou se for utilizado em terra?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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E-migas

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« Responder #39 em: Março 25, 2007, 02:19:24 pm »
Citação de: "papatango"
Acho que não percebi...

O que é que tem a água salgada ?

Um EH-101 é especialmente diferente se for utilizado num navio ou se for utilizado em terra?


Viva,

O EH-101 nem precisa de o ser. A Pás e grande parte da aeronave é feita de compósitos de carbono que  resistem bastante melhor que titânio e aço à corrosão provocada pelo sal.

Mas, mesmo assim as partes metálicas têm de ser sujeitas a manutenção cuidada e substituição.

Veja-se o exemplo do T-45 Goshawk. É uma navalização de uma aeronave  land-based e teve muitos dos seus componentes substituídos por outros resistem melhor à corrosão.

A minha pergunta continua a ser: Porquê?

É que academicamente o F-16 nem pode fazer o  ASuW como o F-18, pois este último pode usar o Harpoon (Longo? alcance) e o  F-16 apenas o Penguin (curto alcance).

Só mesmo na missão de defesa aérea.... e mesmo assim o F-18 leva vantagem com maior alcance do radar (penso eu).
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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typhonman

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« Responder #40 em: Março 25, 2007, 10:41:43 pm »
O F16 pode levar AGM84, so precisa de fazer algumas alterações a nivel de software, veja-se Taiwan.
 

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« Responder #41 em: Março 26, 2007, 02:58:35 am »
As asas dos F-16 versão A/B (e AM/BM) não suportam os Harpoon, só as versões C/D/E e F. Os Viper de Taiwan foram denominados A/B apenas por uma questão de "conveniência", uma tentativa de iludir o governo de Pequim (quando na verdade são F-16C/D Block-30, ou 25).


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Leonidas

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« Responder #42 em: Abril 07, 2007, 12:58:33 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "F-16.net"
Block 20

The 150 F-16A/B Block 15OCU's for Taiwan are built to MLU standards and are designated Block 20. The Block 20 designation was reserved in the 1980's. It was later assigned to the Taiwanese aircraft and to the MLU program initiated to bring the European F-16s to an enhanced level, comparable with the block 50 F-16s of the USAF.


No entanto, e muito bem, apesar do que foi escrito, segundo aquilo que sei, também não seria para operações marítimas que eles os quereriam como missão primária. As pressões da China foram tantas que os camones nunca mais libertaram os AIM-120! Seria a posse dos AIM-120 a verdadeira razão pela qual a Formosa teria apostado nos F-16.

Porém as pressões políticas da China comunista impediriam que até agora tal arma seja ainda possuída pelos nacionalistas chineses. Foi por isso que a solução para contornar a questão política e para, na prática, terem acesso a uma arma mais poderosa na luta aérea, que a Formosa optou pela compra de 60 e tal Mirage 2000, tendo como base a versão 5 (Mirage 2000-5), mas com alguns acrescentos em equipamento. Estes podem muito bem disparar os MICA guiados por radar.

Agora não tenho a certeza, mas creio que também adquiriram os famosos “Exocet” para os seus M2000. Se alguém poder confirmar esta última parte.  

Vamos ver se os americanos irão libertar os AIM-120 com a possível encomenda de mais F-16!

Cumprimentos
 

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JoseMFernandes

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« Responder #43 em: Abril 11, 2007, 11:08:16 am »
Pensando poder ter algum interesse, transcrevo um artigo de um jornalista francês enviado especial a bordo dos porta-aviões STENNIS (USA) e  o francês 'Charles-de-Gaulle' (CDH), que estão a intervir  na guerra do Afeganistão, operando no mar de Omã.


"O dia mal começou ainda quando a ponte de descolagem de 358 metros do porta-aviões STENNIS 'desperta'.Os caças-bombardeiros F-18 Hornet e os aviões de vigilancia aérea Hawkeye tem ainda as asas recolhidas, os motores silenciosos e os mecânicos vao disfarçando os bocejos.Uma calma aparente:esta cidade de cerca de 5500 homens e mulheres que vive ao ritmo dos avioes apenas repousa por turnos.
Os aparelhos reentraram bem tarde durante a noite, das suas missões por cima do Afeganistão, e as verificações regulamentares começam.

A cerca de 50 milhas (92 kms), o porta-aviões Charles-de-Gaulle(CDG) tem já algum avanço na sua actividade aérea:os seus aviões Rafale e Super-Etendard descolam de manhã (os F-18 voam de tarde e toda a noite) para as missões de vigilancia aérea e apoio às tropas terrestres da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO envolvidos nas operações militares contra os talibans.

O "CDG" está na zona desde meados de Março, tendo sido precedido em três semanas pelo STENNIS, que cruza a cerca de 160 milhas ao largo da costa paquistanesa.
O 'Charles-de-Gaulle' cujos aviões, como dizem os marinheiros, tem as 'patas' mais curtas, é obrigado a ficar a 90 milhas da costa.
O golfo Arabico-Persa está a menos de dois dias de navegação, mas os dois porta-aviões nao tem razões para atravessar o estreito de Ormuz: o porta-aviões americano EISENHOWER navega no Golfo com o seu grupo aeronaval, no quadro da operaçao 'Iraki Freedom'.

Os aviões dos dois navios recebem as suas missões do Centro de Operaçoes Aéreas da coligação(CAOC) de luta contra o terrorismo, situado em Al-Udeid, no Qatar, do qual um dos ramos se dedica a operações no Iraque e outro ao Afeganistão.Todas as manhãs o CAOC difunde a lista de missões planeadas para o dia, em função dos pedidos do ISAF.A maior parte das vezes são imprevisiveis: os aviões da coligação limitam-se a levantar voo e esperam que comando de terra lhes transmita o objectivo da missão  que pode ser vigilancia, reconhecimento fotografico, 'show de força'(a passagem de avioes a baixa altitude é suficiente para dispersar combatentes isolados) ou bombardeamento de objectivos.

Apesar da diferença de tamanho (a ponte do 'Charles-de-Gaulle' tem 261 metros e desloca 42000 t. contra os 358 metros e 97000 t. do STENNIS) e de culturas nacionais diferentes, os dois porta-aviões tem um modo operacional muito semelhante.Em vagas sucessivas os F-18, Rafale Marine, Super Etendard, Hawkeye ( este, comum aos dois) assim como os EA-6 Prowler americanos especializados na guerra electrónica, levantam voo num enorme ruído de reactores e da fumarada branca das catapultas.

A partir da costa paquistanesa os aviões seguem para o Norte, tomando a 'driveway'(corredor aéreo de 50 kms de largo) situada apenas a algumas dezenas de quilómetros da fronteira iraniana.As missões duram 6 a 8 horas para os americanos e de 5 a 6 para os aviões franceses, com 3 ou 4 reabastecimentos.

No céu afegão, os Rafale Marine e Super-Etendard encontram os Rafale Air e Mirage 2000 franceses que intervem a partir de Duchambé (Tadjiquistao) enquanto os F-18 do STENNIS misturam-se com os caças americanos, britânicos, holandeses, alemães e belgas que descolaram das bases de Bagram, Kandahar e Mazar-e-Charif.Com os aviões reabastecedores, os helicópteros e os 'drones', mais de 110 aeronaves rodam constantemente no céu do Afeganistão.

Indiferentemente, ou quase, esses aviões são solicitados pelo comando terrestre do ISAF em função de necessidades tácticas. " é raro que tenhamos de largar bombas - explicou um piloto de F-18- a não ser em caso de legítima defesa só utilizamos as nossas armas depois de ter recebido ordem do JTAC(o especialista que no solo guia o piloto sobre o objectivo). O dogma é evitar danos colaterais.Ficaria muito abalado se cometesse um erro de alvo.Até porque ao mesmo tempo os que estão em terra tem real necessidade das nossas informações e do nosso apoio de fogo, porque é a sua vida que está em jogo"

Os pilotos americanos tem á sua escolha bombas 'guiadas a laser' e 'guiadas por GPS' de 250 Kgs, enquanto os franceses só tem à sua disposição as primeiras.A diferença entre as duas munições suscita alguma polémica 'disfarçada': as bombas 'guiadas a laser'são largadas após uma passagem à vista que permite evitar os erros de alvo, mas supôem condições atmosféricas 'limpas'.
As outras dispensam essa condição, porque o piloto põe no seu sistema de tiro coordenadas GPS fornecidas pelo JTAC.Neste caso o risco de 'danos colaterais' entre a populaçao civil é mais elevado.
As regras de 'envolvimento' dos pilotos franceses são estritas: "as mesquitas, monumentos históricos, escolas, hospitais, não podem constituir objectivos militares e além disso temos interdição de atirar sobre alvos a menos de 300 mts de zona urbana" explicou um oficial superior, e acrescenta " para nos o Afeganistão não é um pais inimigo, mas sim amigo.Os americanos tem uma outra atitude: eles estão em guerra contra o terrorismo e isso justifica métodos diferentes".
Esta situação tem consequências oficiosas de algum peso: sabendo que os aviões franceses são 'menos flexíveis' e que um avião americano é utilizável em todas as configurações o comando de terra tem tendencia a privilegiar os aparelhos de certa nacionalidade em função dos objectivos a atingir."nós temos critérios intangíveis e muito precisos no que respeita ao emprego de armamento, e a nossa acção é sobretudo dissuasiva" diz um capitão de grupo aéreo embarcado no "CDG".
"é por vezes dificil evitar os danos colaterais, admite um piloto de F-18.Em Al-Udeid, o representante francês, que 'escuta' o tráfego aéreo, pode opor-se a uma missão pedida pelo comando do ISAF, preferindo o "show de presença" ou "show de força", especialmente por as concentrações de 'talibans' raramente ultrapassarem 150 combatentes.Embora tenham efectuado várias centenas de missões sobre o Afeganistão desde Junho 2006, os aviões franceses não chegaram a 'largar' mais que uma  trintena de bombas.

Os especialistas franceses de 'informação' estimam ser exagerado falar de 'ofensiva da Primavera' da rebelião afegã, e evocam  simples  'tácticas de perseguição'.Mostrando um mapa das zonas de cultivo de papoilas que se sobrepõe quase exactamente com às dos afrontamentos armados e descobertas de 'esconderijos de armas' eles apostam numa intensificação de combates no momento da recolha do ópio, em Maio.
Franceses e americanos teceram uma cooperação tanto mais estreita quanto os marinheiros dos dois países tem o hábito de trabalhar em conjunto no quadro da NATO, e tudo está a ser feito para acentuar essa aproximação.No Mar Arábico os helicópteros franceses e americanos efectuam um vaivém constante  para transportar uma dúzia de marinheiros do "CDG" que passam a noite no STENNIS e vice-versa.
Os americanos ficam muito curiosos por descobrir o 'pequeno Charles' e o seu conforto.O maior posto de tripulação a bordo do porta-aviões francês alberga 20 marinheiros...contra 250 no STENNIS. É altura também para se beberem algumas cervejas, pois o álcool é rigorosamente proibido a bordo dos navios da US Navy.

As trocas entre as duas marinhas permanecem no entanto com limites, os serviços de 'informações' dos dois porta-aviões não 'trocam' notícias.Unidos na luta contra o terrorismo, o 'Charles-de-Gaulle' e o STENNIS vogam no mar da Arábia mas com fusos horários diferentes: o STENNIS está em 'Delta time' e o Charles-de-Gaulle em 'Foxtrot time'.E são duas horas de diferença...!!!
"


m/trad.adapt. de artigo 'Le Monde' de 10/4/2007
 

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ferrol

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« Responder #44 em: Abril 11, 2007, 01:21:24 pm »
Excelente artigo. Fixo ben en colocalo. Sempre é útil saber estes pequenos detalles da xente que está máis preto do asunto.

Un saúdo.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”