Porta-avioes ou LPD

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tgcastilho

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Porta-avioes ou LPD
« em: Março 20, 2007, 03:13:58 pm »
Boas

Gostaria de fazer uma pergunta aos utilizadores deste Fórum que é a seguinte:
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD e quais as vantagens e desvantagens de um porta-aviões e de um LPD??
 

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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #1 em: Março 20, 2007, 04:48:42 pm »
Para quê porta-aviões se já temos 11 e daqueles que não afundam... :wink:
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."
 

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Lightning

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« Responder #2 em: Março 20, 2007, 04:57:16 pm »
Não conheço nenhum pais que tenha porta-aviões e não tenha LPD, mas o oposto já conheço.

edit: Se só pudesse escolher um navio do género para Portugal não escolhia nem um nem o outro, escolhia um BPE espanhol que é um LHD que pode operar como porta-aviões.
 

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pablinho

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« Responder #3 em: Março 20, 2007, 05:06:19 pm »
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?
 

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Lightning

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« Responder #4 em: Março 20, 2007, 05:14:20 pm »
Citação de: "pablinho"
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?


Certa de 1500 homens.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #5 em: Março 20, 2007, 05:15:58 pm »
Na prática temos um Batalhão para os desembarques, outro para proteger os navios/bases navais.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #6 em: Março 20, 2007, 05:21:33 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Na prática temos um Batalhão para os desembarques, outro para proteger os navios/bases navais.


Mais uma Escola de Fuzileiros, mais um Estado-Maior, e talvez outras posições na Armada para fuzileiros, tipo instrutores na Escola Naval, etc
 

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PereiraMarques

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« Responder #7 em: Março 20, 2007, 05:21:46 pm »
Citar
Actualmente o dispositivo operacional do Corpo de Fuzileiros ronda os 1500 homens, distribuídos por 2 batalhões de infantaria e várias unidades de apoio e logística. Os fuzileiros estão colocados na Base Naval de Alfeite, onde estão aquarteladas as principais unidades do corpo e vários vasos de guerra da marinha portuguesa.  

A coordenação destas unidades cabe ao Comando do Corpo de Fuzileiros, cuja missão garante a prontidão e operacionalidade destas unidades.

A Escola de Fuzileiros de Vale do Zebro, criada em 1961, assegura a formação militar e técnica dos fuzileiros, recebendo anualmente 2 cursos de voluntários, cada um incorporando 200 homens cada.

Durante o curso, os voluntários recebem formação técnica em relação aos equipamentos e são sujeitas a provas físicas de elevado grau de exigência. Nestas provas o companheirismo é demonstrado pelos cadetes, que para ultrapassar as provas recorrem ao trabalho de equipa.

A estrutura operacional dos fuzileiros, juntamente com uma descrição das missões de cada unidade, está representada no seguinte quadro:  


Batalhão de Fuzileiros nº1
Este batalhão constituído por 2 companhias, constitui uma unidade de reforço do Corpo de Fuzileiros. Em tempo de paz garante o treino de tropas, inclusive a preparação para uma participação em missões de paz. Constitui uma unidade operacional de reserva em caso de conflito.
 
Batalhão de Fuzileiros nº2
Esta unidade é constituída por 3 companhias, com uma prontidão de 48 horas, constitui uma força com capacidade para combate de infantaria ligeiro e missões de desembarque. Esta unidade, à semelhança de todas as restantes, caracteriza-se pela sua grande mobilidade.
 
Companhia de Apoio de Fogos
Fornece o apoio de fogo a operações de desembarque e progressão no terreno, na sua orgânica constam meios de luta anti-tanque, como o caso dos mísseis Milan (com 5 lançadores), e ainda morteiros (que inclui 36 morteiros pesados). Tem ainda como missão o reconhecimento e vigilância do campo de batalha.
 
Companhia de Apoio de Transporte Tácticos
Esta unidade garante a mobilidade característica do Corpo de Fuzileiros recorrendo a veículos médios e ligeiros até 10 toneladas. Actua em conjunto com outras unidades, servindo de unidade de apoio a operações do Batalhão Ligeiro de Desembarque.
 
Unidade de Meios de Desembarque
Cabe a esta fornecer a capacidade de desembarque anfíbio dos fuzileiros recorrendo aos meios orgânicos da unidade, que incluem lanchas de desembarque médias, botes e veículos anfíbios Larc-5 (5 veículos) de transporte e apoio logístico. Garante ainda a instrução de contigentes militares e o apoio a missões militares ou actividades civis e de interesse público.  
 
Unidade de Polícia Naval
Tem como missão garantir a protecção e policiamento das instalações da Marinha e da NATO e de vasos de guerra e da NATO.  
 
Destacamento de Acções Especiais
Criado em 1985, este destacamento é constituído aproximadamente por 20 homens, e constitui a unidade de elite da Marinha, permitindo a execução de missões de alto risco e intervenções especiais fora e dentro da costa portuguesa. É uma unidade de alta preparação e com equipamento relativamente moderno, destacando-se os sub-fuzis MP-5 e espingardas automáticas M-16. Tem como principais missões a realização de incursões anfíbias em terreno hostil, reconhecimento, acções de sabotagem, recuperação de reféns e prestação de cuidados humanitários urgentes em locais de difícil acesso, ou elevado risco. Pode actuar a partir dos helicópteros e submarinos portugueses ou de outras unidades de superfície e em ambientes NBQ.


Autor: Pedro M.P. Monteiro
Fonte: http://militaryzone.home.sapo.pt/fuzos.htm
 
Notas: E ainda Pelotão de Reconhecimento (parte da Companhia de Apoio de Fogos (?)), Pelotão de Abordagem (parte de (?)), Banda da Armada :D e muito brevemente Pelotão/Companhia (?) de Viaturas Blindadas (Pandur II)
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #8 em: Março 20, 2007, 07:34:02 pm »
O Pelotão de Reconhecimento faz parte da Companhia de Apoio de Fogos, o Pelotão de Abordagem faz parte do 1º Batalhão de Fuzileiros (encarregue da protecção dos navios de guerra/Bases Navais). A unidade de Pandur deve ser no escalão Companhia.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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« Responder #9 em: Março 20, 2007, 08:38:58 pm »
Citação de: "tgcastilho"
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD

Ora bem:
Se Portugal tivesse capacidade para operar um porta-aviões, seguramente que optaria por um porta-aviões e não por um LPD.

Um porta-aviões e um LPD, são navios tão diferentes, que não há qualquer possibilidade de escolha entre um e outro.

Um porta-aviões, transporta aeronaves de asa fixa que têm por objectivo defender os navios que o acompanham e estabelecer superioridade aérea na zona onde estiver, tendo ainda capacidade para tentar garantir essa superioridade aérea sobre território contiguo à zona onde se encontra.

Um LPD, é basicamente um navio de desembarque, que transporta homens, armas e material militar diverso para o desembarcar em terra.
Um LPD pode eventualmente utilizar helicópteros (como também o pode fazer uma fragata) embora tenha mais capacidade que uma fragata para utilizar helicópteros.

Um Porta-aviões não pode ser substituido por um LPD e um LPD não pode ser substituido por um porta-aviões.

Por tudo isto, a questão da escolha de porta-aviões ou LPD não se coloca.

Além disso, Portugal não tem capacidade (ler: dinheiro) para operar um porta-aviões, mas tem capacidade para operar um ou dois LPD's.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Sintra

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Re: Porta-avioes ou LPD
« Responder #10 em: Março 20, 2007, 09:38:15 pm »
Citação de: "tgcastilho"
Boas

Gostaria de fazer uma pergunta aos utilizadores deste Fórum que é a seguinte:
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD e quais as vantagens e desvantagens de um porta-aviões e de um LPD??


 Bom

 Apenas para complementar o que já foi dito anteriormente. No máximo e numa situação completamente hipotética, ainda se poderia pensar em algo como o "Cavour" da marinha Italiana que é um Porta Aviões com uma capacidade secundária (mas muito real) de desembarque de tropas. Isto: http://www.naval-technology.com/projects/num/
 Mas pelo preço de um destes brinquedos podemos perfeitamente adquirir uma meia dúzia de "Rotterdan´s". Coisas diferentes, funções diferentes, preços diferentes. Já vai ser um milagre se o "NAVPOL" aparecer com as cores da Armada na próxima década.

 Abraços  :wink:
 

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pablinho

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« Responder #11 em: Março 20, 2007, 09:52:36 pm »
Papatango ten bastante razon (lastima que logo estropee os seus post con comentarios tan radicais hacxia os españois) pero eu pensoque se queredes un LPD e un portavions pos xa sabedes, montadebos un BPE, inda que non creo que un barco da tonelaxe do BPE se axuste as caracteristicas de Portugal...
Non tedes ningun LPD?
 

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tgcastilho

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« Responder #12 em: Março 20, 2007, 09:57:10 pm »
temos entre zero e nada
 

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JLRC

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« Responder #13 em: Março 20, 2007, 11:25:18 pm »
Citação de: "Lightning"
Não conheço nenhum pais que tenha porta-aviões e não tenha LPD, mas o oposto já conheço.

edit: Se só pudesse escolher um navio do género para Portugal não escolhia nem um nem o outro, escolhia um BPE espanhol que é um LHD que pode operar como porta-aviões.


Qualquer navio de convés de voo corrido (LHD, LHA, LPH) pode operar aviões. O que faz com que o navio opere ou não aviões é a existência de facilidades para manter e operar os aviões. O que quero dizer é que se deseja operar unicamente o navio como porta-helicópteros de assalto, como foi a decisão da GB em relação ao Ocean, ele só está preparado para a manutenção e operação de helicópteros mas se a GB tivesse decidido que preferia que o Ocean além de operar os helicópteros, também operasse os Harrier então teria incluído sem problemas essas características no Ocean. Aliás no Ocean podem aterrar e levantar voo os Harrier só que em transito e não em modo operacional porque não foi julgado incluir essa valência no navio. O BPE espanhol, não passa de um LHD com ski jump, optimizado para operar Harrier em modo operacional, de modo a substituir o PdA sempre que necessário. Também os LHD e LHA americanos podem, em função de Sea Control, operer 20 Harrier e 6 Sea Hawk e não têm ski jump. A operação de Harrier ou futuramente de F-35 é apenas uma opção do país operador. O mesmo tipo de navio, num determinado país pode operar os aviões e noutro não estar preparado para tal. Resumindo, o BPE, dependendo do país, pode ou não operar aviões. No último caso pode prescindir do ski jump.
 

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JLRC

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« Responder #14 em: Março 20, 2007, 11:31:49 pm »
Citação de: "pablinho"
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?


O Corpo de Fuzileiros da Armada é formado por cerca de 1.500 h. e está organicamente organizado em:

    BLD – Batalhão Ligeiro de Desembarque formado por :
        BF 2 - Batalhão de Fuzileiros Nº 2 (a 3 companhias),
    CAF - Companhia de Apoio de Forças (Elemento de Apoio de Combate),
     CATT - Companhia de Apoio de Transportes Tácticos (Elemento de Apoio de Serviços).

    BF 1 – Batalhão de Fuzileiros Nº 1 (a 2 companhias).

    UPN – Unidade de Polícia Naval.

    DAE – Destacamento de Acções Especiais (1 pelotão).

    UMD – Unidades de Meios de Desembarque :
    LARCV - Grupo de lanchas anfíbias,
    LDM - Grupo de lanchas de desembarque,
    Grupo de botes de assalto.