Boas a todos
Não me parece que faça muito sentido ter uma unidade que, ao que julgo saber (posso estar enganado) ainda mantém um número significativo de Homens (entre 3 a 5 centenas) sendo que uma grande parte, pouco ou nenhum emprego operacional tem tido, cabendo a verdadeira hipótese de utilização a um reduzidíssimo número de operacionais, todos eles do quadro permanente (refiro-me ao GOE Alpha 1 e 2 - penso ainda serem as designações actuais).
No CTOE actualmente estão certamente menos do que as 3 centenas de homens com o curso de Operações Especiais, em relação á operacionalidade destes homens depende do que se quer dizer com operacionalidade, aproximadamente 80% do efectivo participa nos exercícios, que tem a duração de mais ou menos de duas semanas, tendo em conta que fazem também em média dois exercícios por mês nas épocas da Primavera, Outono e Inverno e no verão estão em alerta para as situações de crise no nosso país.
1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixaríamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar
Depende se conhece a maturidade e consciência dos militares Portugueses, essa vantagem eu considero uma desvantagem, os militares depois de formados criam os seus vícios de heroísmo e postura, posso afirmar que muitos deles até parecem mais crianças depois de completarem uma especialidade militar.
Hoje em dia quem vai para a tropa, claro que existe excepções, mas é por questões financeiras
poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderíamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo
Esse facto já existe no CTOE, como já teve a oportunidade de ler em vários sítios, nesta unidade existe pelotões de transmissões, montanhismo em média montanha, snipers, mergulho de combate, rescom, infiltrações por meio aéreo, ……
tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite.
Mística e espírito de corpo são duas coisas diferentes, a mística é o que é imaginado fora da unidade militar, todos querem saber o que é mas poucos o conseguem seber. O espírito de corpo só se ganha dentro da unidade.
só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)
O posto que o militar tem nada determina se é um bom líder ou um bom comandante. Nesta afirmação nota-se que desconhece o que são Op. Esp. e até os SAS a que tanto faz referencia. Todas estas unidades têm soldados, a maioria das operações realizadas por estes militares são realizadas por soldados, e todos eles para estarem na unidade que estão certamente foram postos á prova nas situações mais extremas, o qual as devem ter superado para representar as suas unidades
Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares).
Acho que desta vez está mais perto do efectivo do batalhão da FOE. Mais uma vez estas equipas de operações especiais actuam com poucos elementos, e não com mais de dois graduados por equipa
Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente
Em vez do “teriam de ser:” for substituído por “os homens formados são:” .
É claro que a situação do árctico e do deserto não é fácil de treinar em Portugal, mas têm substituído pela Serra da Estrela e por algumas praias e rio douro.
Em questão do curso de pára-quedismo, este só é tirado conforme o número de vagas disponibilizadas pela ETP
As desvantagens da actual forma do nosso exercito ou possivelmente do CTOE, é o tempo de contracto para os militares, o militar que esteja os 6 anos nesta unidade certamente já tirou mais de meia dúzia de cursos e pelo menos uma missão no meio das outras unidades, ou seja, está a entrar no ponto ideal nos conhecimentos de Operações Especiais, já tem um grande conhecimentos de matérias que podem surpreender os mais ou menos desprevenidos. O tempo de contracto para os militares desta unidade deveriam no máximo dos 6 anos, se estes mostrassem qualidades entrar para os quadros do exercito, sendo a possibilidade de criarem um curso de formação para praças permanentes, e como os militares com os 40 anos nestas unidades já estão arrebentados a nível de joelhos e coluna faziam o serviço de secretariado nas unidades que actualmente é feito por civis que ganham tanto como um 1º sargento.
Actualmente o CTOE fazer parte da BRR é indiferente, já que só lá estão, ao que parece porque é bonito e têm bom material para mostrar aos Generais, já que são a única unidade que ainda não saiu para uma missão. Pode-se dizer que pelo menos estão na NRF, mas também a Nato não se envolve nos conflitos actuais.
Sem querer chatear Cumprimentos