Programa de substituição do C-130

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dc

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1620 em: Junho 18, 2019, 07:18:19 pm »
Pelo menos tinha autonomia para chegar à base das Lajes sem as condicionantes todas que o C-295 têm (e de certeza em menos de 6 horas). ;)
E teríamos de ir buscar um tipo de aeronave adicional para as missões de patrulha, com todos os custos acrescidos de tal opção, ou então esperar pelo desenvolvimento e certificação de uma variante do C-27 para esse fim.

Ainda assim o problema de autonomia de qualquer aeronave da FAP para chegar a qualquer um dos arquipélagos pode ser facilmente resolvido... existem aeronaves de reabastecimento aéreo, o que se justifica perfeitamente quando um país tem dois arquipélagos separados do continente por mais de 1000km de mar. Infelizmente nunca houve mentes sãs para tal aquisição, o que pode ser visto face à ausência não só da dita aeronave, como das lanças de reabastecimento em vários meios que possuímos.
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1621 em: Junho 18, 2019, 08:34:08 pm »
Bom, que consegue descrever curvas e que há ali muito trabalhinho dos computadores e FBW pela maneira como voa, disso não hajam dúvidas. Agora loops e talvez os pods de reabastecimento na ponta das asas para ver como difere o voo da configuração limpa que apresenta quase sempre é o tanas!  ::)



Por outro ângulo...

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1622 em: Junho 18, 2019, 08:42:55 pm »
Já agora, no preço pedido a Portugal está incluído os Royaltys da FAB?
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1623 em: Junho 18, 2019, 08:44:45 pm »
O FBW neste voo está configurado no modo de pilotagem civil, se acionar o modo militar, suas manobras seriam muito mais agressivas.

Não sei se sabem disso, o FBW do KC-390 tem duas configurações, modo civil e modo militar.

Tempo nubladinho, pressão atmosférica aumenta, voa melhor.

O Kc é como o Kirishima: Tem o modo civil de superfície e o modo militar de submarino. Claramente o segundo é uma preferência praticamente obrigatória... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:



Citar
Her wreck was discovered in 1993 by Robert Ballard, lying upside down and missing her entire bow on the bottom of Iron Bottom Sound in 4,000 feet of water at 9°5'S, 159°42E.

https://forum.worldofwarships.com/topic/776-japans-battleship-kirishima/

Saudações. ;D ;D

P.S. Só por curiosidade, o KC tem medo de sujar-se ou riscar a pintura? É que os testes em pistas semi-preparadas e na praia, tardam e tardam...  ??? ???



"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1624 em: Junho 18, 2019, 08:58:32 pm »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1625 em: Junho 18, 2019, 11:30:21 pm »
O dia que qualquer versão do C-130 for capaz de transportar um desses, eu respondo a você o que é o modo FBW civil e militar... aliás, o C-130 não tem o modo FBW civil e militar por um motivo simples, seu projeto da década de 50 não comporta tecnologia tão avançada como esta...


No peso ele desmonta com o C-130, na verdade não desmonta, o motivo é simples, ele teria que entrar para desmantelar com o C-130, mas nem entrar entra.

Como dizem nossos colegas nordestinos engenheiros do ITA e IME que trabalham por aqui com seu linguajar peculiar... "Não dá pra tu, pra tu fica acochado"... isso aí pro C-130 não dá, fica muito acochado.

O legal é quando o US Army tem que chamar um C-17 para transportar o 8x8 Striker atualizado, é outra coisa que para o C-130 não dá, também fica acochado... KC leva com sobras.

Também fica acochado para o C-130... infelizmente é isso... comprar um avião da década de 50, onde muita coisa evoluiu e este avião não tem mais para onde correr... muita coisa fica acochada para o C-130.


Astros 2020 entra na categoria de muito acochado para o C-130, não dá.

Também não adianta tentar meter computador para controlar uma asa com as mesmas superfícies de mais 60 anos atrás, não responde... o Praetor tem 27 programas diferentes de computador que o faz voar... o problema é tem dois anos que foi desenhado... são coisas da modernidade..

E por falar em Praetor..

P600 AEW, Embraer e IAI... tenho uma fortíssima impressão que a SAAB vai penar um bocado com aquele modelo GlobalEye quando este aqui estiver voando, muito mais barato e entrega a mesma coisa, e quando se fala em Israel e sistemas de guerra eletrônica, a pegada é outra.

Bem que a SAAB poderia procurar uma solução da Embraer para instalar seu Erieye, caiu na esparrama de procurar a Bombardier, que está nas últimas, já chegou por aqui que a japonesa Mitsubishi vai comprar o que resta da sua divisão de aviões executivos.

Mas é isso, muita coisa entra na categoria de "muito acochado" para o C-130.






 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1626 em: Junho 18, 2019, 11:38:09 pm »
Ao preço que afinal querem vender o KC, entra praticamente na liga do A-400M... e aí o KC fica acochado para muito do que o A-400M pode transportar.  ::)

Mas pronto, o KC só não é caça de quinta geração, porque os brasileiros já vão ter o Gripen, senão, ui ui, tínhamos caça também!  :-P
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1627 em: Junho 19, 2019, 02:03:17 am »
Acho que afinal vou dar três sem trunfo.
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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1628 em: Junho 19, 2019, 03:10:25 am »
Alguns colegas foristas notadamente contrários à aquisição do KC-390 pela FAP, a meu ver, desperdiçam muito tempo e energia com  afirmativas sem cabimento e frágeis demais para ser levado a sério.

Qualquer um que acompanha atento o mundo da tecnologia militar, especialmente relacionado à aviação militar, deve saber que:

O KC-390 foi projetado em sua concepção para operar em pistas semipreparadas (pelo menos na FAB será uma constância, notadamente no ambiente amazônico).

Vou explicar melhor: o trem de pouso principal do KC-390 é do tipo bogie de quatro rodas que oferece operação eficiente em pistas semipreparadas de solo macio (categoria CBR-4), assim como capacidade de absorção de impacto para operações em pistas danificadas, suportando a aeronave em locais remotos e sem suporte.

Como os opositores sempre recorrem às comparativas com o C-130 J, julgo salutar elencar algumas determinantes para ilustrar melhor a questão:

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, os motores turbofan fornecem velocidade inigualável ao KC-390. O avião da Embraer é  o cargueiro tático (com vocação para missões estratégicas) mais rápido atualmente existente no mercado.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, um projeto cuja a gênese remonta a década de 50 do século passado, o KC-390 incorpora as mais avançadas e comprovadas tecnologias e conceitos de projeto. Equipado com tecnologia de ponta, proporciona carga de trabalho reduzida para a tripulação, com eficiência e precisão para o cumprimento da missão. Além disso, a aeronave da Embraer possui head-up display duplo com sistema de visão avançado, o que permite consciência situacional melhorada em cenários de operações críticas, como em condições de baixa visibilidade.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, uma única célula do KC-390 fornece versatilidade para desempenhar uma gama muito maior de missões.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 dispõe de Fly-by-Wire que fornece excelente manobrabilidade em baixa velocidade.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 pode ser reconfigurado para todas as missões em 3 horas ou menos.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 é equipado com um avançado radar tático, com as funcionalidades Spot SAR (Radar de abertura sintética Spotlight), modos de meteorologia, ar-ar, navegação, ar-terra e de alta resolução.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, para missões de lançamento de cargas, o KC-390 dispõe do algoritmo de lançamento de carga computado continuamente (CCDP) que utiliza a altitude, velocidade e vento para definir o ponto de lançamento ideal para atingir a zona de salto. Este algoritmo permite lançamento de carga manual e automática.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o sistema avançado de manuseio de cargas (“Cargo Handling System” - CHS) do KC-390 é projetado para reconfiguração simples e rápida para diferentes missões, sem a necessidade de ferramentas especiais.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o CHS do KC-390 é totalmente compatível com os equipamentos de transporte aéreo militares já existentes, como plataformas tipo V, paletes 463L, fardos A-22 CDS (Container Delivery System) e carregadores terrestres.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o compartimento de cargas do KC-390 pode ser configurado entre piso plano para configuração de cargas em roletes em menos de 30 minutos, devido à capacidade flip-over do piso.

O KC-390 pode ser equipado com um conjunto completo de equipamentos para apoio a missões de Busca e Salvamento: POD Infravermelho / Eletro-óptico Removível (EO / IR); Quatro posições para observadores; Macas laterais e/ou assentos para tripulação; Tanques de combustível internos removíveis para aumento do alcance ou tempo em em missão de busca e salvamento, por exemplo.

Enfim, é inegável que o C-130 J está mais do que provado como aeronave robusta e confiável. Entretanto, o que o C-130 J faz, o KC-390 também o faz e melhor. E isso tem seu preço. Mais: o que torna por si justificável a provável aquisição do KC-390, valendo a pena o considerável investimento a ser alocado, é a expressiva participação e envolvimento da engenharia aeronáutica lusa no projeto. Trata-se de um fator que não se pode desconsiderar.


Portanto, alguns que se opõem ao KC-390 no inventário da FAP, sem nenhuma ofensa, é preciso elevar um pouco mais o nível do debate.
« Última modificação: Junho 19, 2019, 03:42:44 am por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1629 em: Junho 19, 2019, 03:29:03 am »
Elevar o nível do debate? Vocês já negam o nível do debate ao ignorar por completo o A-400M como concorrente directo ou indirecto. "Ah e tal não está na mesma categoria pela capacidade de carga", mas em preço está, visto que os valores actualmente falados não diferem assim tanto do valor de um A-400M. Mas se calhar aqui não convém comparar...

Tanto dizem que o C-130 é um avião com 60 anos, que continuam a comparar o avião novinho em folha, com o dito avião "velho", o que só prova que se calhar o avião velho não é assim tão mau... Aliás, ao preço que pedem, só oferece mais 3 toneladas de carga... é preocupante! Ao menos o A-400 quase duplica a capacidade de carga do C-130.

Mas, para quê discutir isto, não conhecem a realidade portuguesa, mas dou-vos um exemplo simples: se a FAB tivesse um orçamento limitado a 1000 milhões de dólares, que vai ter que dar para tudo no prazo de 10 anos, e tivessem que escolher entre:
1- ter caças modernos e bem equipados, nem que para tal tivessem de se contentar com um C-130J em segunda mão ou modernizado. (700 milhões para os caças, exemplo MLU de F-16V + 300 milhões para aeronaves de transporte, como 5 C-130J em segunda-mão)
2- continuar com caças a aproximar-se da obsolescência, mas ter aviões de carga novinhos em folha cerca de 10% superior à opção C-130. (800 milhões para 5 aeronaves de transporte novas, 200 milhões para o resto)

Agora digam da vossa justiça, qual das opções escolhiam?
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1630 em: Junho 19, 2019, 04:36:22 am »
Vítor e você está a fazer exactamente o mesmo que acusa os outros de fazerem. Está a perder tempo e energia desnecessariamente e, ainda por cima, recorrendo a dados incorrectos — para não dizer falsos — e argumentos sem substância. Não perca tempo a vender banha da cobra, deixe isso para o Não Foke Nem Sai de Cima.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1631 em: Junho 19, 2019, 11:19:16 am »
Alguns colegas foristas notadamente contrários à aquisição do KC-390 pela FAP, a meu ver, desperdiçam muito tempo e energia com  afirmativas sem cabimento e frágeis demais para ser levado a sério.
E promover um avião que não está em serviço da forma como v.exma e outros fazem, face a um aparelho que voa à 40 anos é que deve ser levado a sério e ter cabimento? Está certo. :mrgreen: :mrgreen:

Citação de: Vitor Santos
Qualquer um que acompanha atento o mundo da tecnologia militar, especialmente relacionado à aviação militar, deve saber que:

O KC-390 foi projetado em sua concepção para operar em pistas semipreparadas (pelo menos na FAB será uma constância, notadamente no ambiente amazônico).
Mas já está certificado para operar nessas pistas? Que foi projectado já sabemos agora a unica vez que vi o Kc na terra foi esta:



Citação de: Vitor Santos
Vou explicar melhor: o trem de pouso principal do KC-390 é do tipo bogie de quatro rodas que oferece operação eficiente em pistas semipreparadas de solo macio (categoria CBR-4), assim como capacidade de absorção de impacto para operações em pistas danificadas, suportando a aeronave em locais remotos e sem suporte.

O Kc a eterrar:



O C130:



Citação de: Vitor Santos
Como os opositores sempre recorrem às comparativas com o C-130 J, julgo salutar elencar algumas determinantes para ilustrar melhor a questão:

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, os motores turbofan fornecem velocidade inigualável ao KC-390. O avião da Embraer é  o cargueiro tático (com vocação para missões estratégicas) mais rápido atualmente existente no mercado.

Desde o primeiro momento que a Embraer e v.exma, bem como outros defensores do KC nos inundam o forum com comparações com o C130, A400 e por aí fora.  :-P :-P



Já agora, um aparelho táctico "com com vocação para missões estratégicas" é o que? Um KC com sonda? É que isso o C130J também possui, pelo que enquadra-se nas mesmas categorias, presumo.  :-P ;)





Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, um projeto cuja a gênese remonta a década de 50 do século passado, o KC-390 incorpora as mais avançadas e comprovadas tecnologias e conceitos de projeto. Equipado com tecnologia de ponta, proporciona carga de trabalho reduzida para a tripulação, com eficiência e precisão para o cumprimento da missão. Além disso, a aeronave da Embraer possui head-up display duplo com sistema de visão avançado, o que permite consciência situacional melhorada em cenários de operações críticas, como em condições de baixa visibilidade.
Também sei ler a brochura do fabricante. Ora vamos lá, C130J





Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, uma única célula do KC-390 fornece versatilidade para desempenhar uma gama muito maior de missões.
Mas isto é a sério? Sabe quantas versões do C130 e quantas missões diferentes pode desempenhar? Jasus, já parece o "Kirishima" e as suas fábulas...  :mrgreen: :mrgreen:





Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 dispõe de Fly-by-Wire que fornece excelente manobrabilidade em baixa velocidade.

Ou seja, v.exma acha que um aparelho de asa alta, recta, com turbo-hélice que aterra até num porta-aviões não tem capacidade de manobra a baixa altitude? Ora, o 1 de Abril já passou...  :mrgreen: :mrgreen:


Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 pode ser reconfigurado para todas as missões em 3 horas ou menos.

O C130 na maior parte das missões também. Por exemplo combate a fogos ou a nova versão marítima.  :-P :-P





Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o KC-390 é equipado com um avançado radar tático, com as funcionalidades Spot SAR (Radar de abertura sintética Spotlight), modos de meteorologia, ar-ar, navegação, ar-terra e de alta resolução.
O C130J tem várias versões assim como outros C130. Acha que usam todos o mesmo radar?  ;) ;)

https://fas.org/man/dod-101/sys/ac/ec-130v.htm






Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, para missões de lançamento de cargas, o KC-390 dispõe do algoritmo de lançamento de carga computado continuamente (CCDP) que utiliza a altitude, velocidade e vento para definir o ponto de lançamento ideal para atingir a zona de salto. Este algoritmo permite lançamento de carga manual e automática.

Não é o único.  c56x1 c56x1

Citar
n continuous production longer than any other military aircraft, the C-130 has earned a reputation ... The Enhanced Cargo Handling System (ECHS) provides increased levels of safety, greater air drop ..... Installs on a variety of laptop and desktop computers ... Lockheed Martin provides a dedicated program manager.

https://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed-martin/aero/documents/C-130J/C130%20Brochure_%20Final%202015.pdf


Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o sistema avançado de manuseio de cargas (“Cargo Handling System” - CHS) do KC-390 é projetado para reconfiguração simples e rápida para diferentes missões, sem a necessidade de ferramentas especiais.

E quais são as ferramentas especiais que o C130 precisa? Gostava que me elucidasse neste campo... :-P ;)

Citação de: Vitor Santos
Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o CHS do KC-390 é totalmente compatível com os equipamentos de transporte aéreo militares já existentes, como plataformas tipo V, paletes 463L, fardos A-22 CDS (Container Delivery System) e carregadores terrestres.

Diferentemente do que ocorre com o C-130 J, o compartimento de cargas do KC-390 pode ser configurado entre piso plano para configuração de cargas em roletes em menos de 30 minutos, devido à capacidade flip-over do piso.

Não me diga? É a brochura que o afirma ou já fizeram testes reais e comparativos? Já agora, onde diz que o C130 não faz o mesmo?

Citação de: Vitor Santos
O KC-390 pode ser equipado com um conjunto completo de equipamentos para apoio a missões de Busca e Salvamento: POD Infravermelho / Eletro-óptico Removível (EO / IR); Quatro posições para observadores; Macas laterais e/ou assentos para tripulação; Tanques de combustível internos removíveis para aumento do alcance ou tempo em em missão de busca e salvamento, por exemplo.

Vítor, à quantos anos o C130 faz SAR e tem inclusive uma versão específica para isso? E o Kc390? Já agora, para SAR foram comprar o C295 para que se o Kc pode fazer isso tudo?  ::) ::)







Citação de: Vitor Santos
Enfim, é inegável que o C-130 J está mais do que provado como aeronave robusta e confiável. Entretanto, o que o C-130 J faz, o KC-390 também o faz e melhor. E isso tem seu preço. Mais: o que torna por si justificável a provável aquisição do KC-390, valendo a pena o considerável investimento a ser alocado, é a expressiva participação e envolvimento da engenharia aeronáutica lusa no projeto. Trata-se de um fator que não se pode desconsiderar.

Faz como se um está em serviço e certificado para uma serie de missões e o Kc390 não apenas não está em serviço como possui uma certificação civil?

https://airway.uol.com.br/embraer-kc-390-recebe-certificacao-da-anac/
Citar
Embraer KC-390 recebe certificação da ANAC

Já agora, continuamos a participar no projecto do Nh90. Se calhar devíamos compra-lo primeiro...  :-P ;)




Citação de: Vitor Santos
Portanto, alguns que se opõem ao KC-390 no inventário da FAP, sem nenhuma ofensa, é preciso elevar um pouco mais o nível do debate.

Meu caro, nível é o que falta a muita gente, mas acho curioso que em termos de nível v.exma, continua como moderador, a ter dois pesos e duas medidas. Vem com estas tretas para cima dos tugas e cala-se quando o "Kirishima" e aquele rapaz dos "belões" que por aí andava, dizem e continuam a dizer barbaridades. Mas aí a culpa é de quem o nomeou e não o avisa da dualidade de critérios e da venda de banha da cobra, sobretudo quando gosta de passar "chazadas" a uns e "assobia para o lado" com outros.  Já agora, quem é contra está no seu direito assim como quem  está a favor. Agora comparar o que existe com o que ainda esta a começar a existir é no mínimo ridículo. Já agora também, em termos de oposições, oponho-me sim a v.exma ser moderador pois acho que não modera nada e só abre tópicos sobre o Brasil (alguns com interesse e outros nem por isso), não ao Kc390. Se for um bom avião terá com certeza lugar na FAP, mas ainda não o é e as pessoas estão contra a gastar-se 827 milhões num avião sem provas dadas, que é muito bom nas brochuras e para vocês, mas que ainda não realiza parte do que andam a vender. Alias, pessoalmente só comprava menos, 2 como os checos vão talvez fazer (máximo 3) para ver como evoluía, e depois comprovadas as brochuras, comprava o resto. Mas isto sou. E da mesma forma que democraticamente aceito a sua moderação não aceito nem banha da cobra e muito menos andarem-me a vender gato por lebre.  :-P ::)



Cumprimentos   
« Última modificação: Junho 19, 2019, 11:39:07 am por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1632 em: Junho 19, 2019, 11:49:56 am »
Victor, los Chinook también son antiguos, pero sigue siendo el mejor helicóptero de transporte del mundo.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1633 em: Junho 19, 2019, 12:21:39 pm »
Eu estou cheio de negativos, só porque estou a favor da aquisição do KC390, não sou brasileiro e quando chegou ao nosso conhecimento os valores que a Embraer estava a pedir, eu também fui dos que muito comentou contra esses valores, mas sempre da opinião de que era preferível já que se ia gastar tanto dinheiro se optar pelo KC devido ao engajamento de Portugal no projecto.

Vejo aqui no fórum muito conhecimento técnico que não tenho, também não tenho uma bola de cristal para adivinhar o sucesso ou não deste avião, mas posso e tenho opinião de que este avião vai ser um sucesso.
Em relação a preços pudemos usar como comparação o que a Alemanha vai pagar pelos nos c130 e não vale a pena comparar com A400, pois com 830 milhões dava para 3 e sobrava uns trocos.

https://www.nzherald.co.nz/business/news/article.cfm?c_id=3&objectid=11807055
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1634 em: Junho 19, 2019, 12:53:19 pm »
E o contrato com a Alemanha, abrange o quê? Além dos aviões, que outros contratos estão por trás?  É que no nosso caso, os 827 milhões só vão dar para os KC, mediante muita negociação e ajuste da versão portuguesa. Sabe-se lá o que ficamos a perder ou não com este contrato, porque pelo que se tinha dito, o valor dos 5 KC não correspondia ao orçamentado/prometido.

O que o pessoal defende aqui, é que a compra é prematura. Então o avião nem sequer está em serviço, e já vamos atirar-nos de cabeça? Epah se fosse um avião que se superiorizasse muito ao C-130 (como o caso do A-400M), ainda seria justificado o risco, mas não é caso!
Por isso é que eu digo, ficávamos muito bem servidos com uns 3 C-130 em segunda-mão ou 3 dos nossos modernizados, mais 2 A-400M. Depois disto, quando o KC estivesse devidamente em operação e certificado para tudo o que promete, aí sim substituíamos os velhos C-130 por 3 KC-390.

Mas não vai ser isto que vai acontecer, vamos potencialmente comprar 5 KCs "overpriced" por serem as unidades iniciais de produção, um pouco à semelhança do que acontece com o F-35. Quero ver é se pós-2025 o preço unitário baixa, e nós teremos de engolir a seco termos pago mais.

PS: o A-400 também teve e tem participação portuguesa. Infelizmente saltámos do programa prematuramente, porque hoje nem estaríamos aqui com estas conversas, e o dinheiro da LPM actual seria empregue noutros programas mais urgentes.