Ataque terrorista iminente

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Ataque terrorista iminente
« em: Maio 27, 2004, 11:10:33 am »
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Ataque terrorista «previsível» e «iminente» em solo americano
MANUEL RICARDO FERREIRA CORRESPONDENTE EM NOVA IOR
A Al-Qaeda tenciona lançar um ataque terrorista nos Estados Unidos «nos meses mais próximos». Esta certeza, quase absoluta, foi manifestada ontem, durante uma conferência de imprensa realizada em Washington, pelo procurador--geral dos EUA, John Ashcroft, e pelo director do FBI, Robert Mueller.

Perante este cenário, o povo americano deve redobrar a vigilância para frustrar os intentos dos terroristas. Para além disso, os dois responsáveis citaram os nomes e apresentaram as fotografias de sete presumíveis terroristas, entre os quais um cidadão americano, que estarão já no país para participar no ataque descrito como «previsível» e «iminente».

De notar que John Ashcroft referiu que os elementos da Al-Qaeda, que se presume estarem a preparar o atentado, entraram «recentemente» no país, o que levanta dúvidas quanto à eficácia das medidas de segurança adoptadas precisamente para evitar o acesso de terroristas aos Estados Unidos.

Embora os especialistas apontem para a possibilidade de os terroristas tentarem procurar atacar um «alvo mole», com pouca segurança, todos os alvos prováveis que constam de uma lista apresentada por John Ashcroft vão ser objecto de medidas de segurança reforçadas.

A inauguração oficial do monumento evocativo das vítimas da Segunda Guerra Mundial, em Washington, já no sábado; a cimeira económica do G8, em Sea Island, na Geórgia; e as convenções democrata e republicana, respectivamente em Boston e em Nova Iorque, são alguns dos acontecimentos que se receia que os terroristas procurem atingir.

Para sublinhar o seu alerta, o responsável referiu os atentados em Madrid, em 11 de Março, que levaram à vitória dos socialistas nas eleições e à retirada das tropas espanholas do Iraque, para dizer que a Al-Qaeda pode querer influenciar a política dos EUA. O procurador-geral afirmou ainda que «a Al-Qaeda está a mudar de cara», procurando recrutar indivíduos entre os 20 e 30 anos, que viajam acompanhados pela família, na maioria das vezes com crianças, e que «sejam ou possam fazer-se passar por europeus».

Os sete presumíveis operacionais terroristas referidos na conferência de imprensa são Amer al-Mati, que tem treino como piloto de aviões; Aafia Siddiqui, paquistanesa, de 32 anos, que estudou no Massachusetts Institute of Technology; Adnan G. el-Shukrijumah, saudita que viveu 15 anos nos Estados Unidos; Fazul Abdul Mohammed; Adam Yahiye Gadahn, americano que se converteu muito jovem ao islão; Abderraouf Jdey; e Ahmed Khalfan Ghailani. Todos são descritos como «armados e perigosos», representando uma «ameaça evidente».

Apesar deste aviso relativamente à iminência de possíveis atentados, o grau de alerta mantém-se «amarelo» nos Estados Unidos.

Como disse o director do FBI, não há qualquer indicação específica quanto a datas e locais, referindo apenas que os atentados podem ocorrer «durante o Verão e o princípio do Outono».
 

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« Responder #1 em: Maio 29, 2004, 02:01:16 pm »
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Arábia Saudita: Al Qaeda mata estrangeiros e faz vários reféns

Um grupo de terroristas armados tomou este sábado como reféns numerosas pessoas, entre elas cinco libaneses, num complexo residencial situado no leste da Arábia Saudita, informaram fontes diplomáticas. A Al Qaeda já reivindicou o ataque.



O grupo de milicianos matou a tiro antes seis estrangeiros na cidade saudita de Jobar, a 400 quilómetros a leste de Riad, disseram fontes oficiais na região.
Os estrangeiros, cuja nacionalidade se desconhece de momento poderão ser ocidentais. Foram atacados nos arredores do complexo residencial de Al Saad, no norte da cidade, onde vive o pessoal estrangeiro que trabalha para uma companhia médica.
 

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« Responder #2 em: Maio 30, 2004, 01:09:03 pm »
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ARÁBIA SAUDITA
Fim do sequestro com alguns mortos
Dezenas de reféns norte-americanos, europeus e de outras nacionalidades foram resgatados hoje de manhã em Al-Khobar, Arábia Saudita, mas alguns deles morreram, anunciou um membro das forças de segurança.  

09:47
30 de Maio 04    
   
 
  A mesma fonte não especificou se os reféns tinham sido mortos pelo comando terrorista ou se tinham morrido durante a operação de resgate levada a cabo hoje de manhã pelas forças especiais sauditas.

Pelo menos um dos terroristas foi preso e dois outros atiradores estão ainda por prender, referiram as autoridades. Outras fontes indicam que os dois atiradores estão em dois andares do edifício do complexo habitacional onde as forças de segurança sauditas ainda não conseguiram entrar.

O comando terrorista tinha cerca de 50 reféns na sua posse no edifício, depois de um ataque sábado a três alvos da cidade petrolífera de Al-Khobar que causou dez mortes e cuja autoria foi reivindicada pela Al-Qaeda.

Às primeiras horas de hoje, cerca de 40 elementos das forças especiais entraram no edifício pelo telhado, para onde foram levados por um helicóptero, iniciando a operação de resgate dos reféns, agora terminada.
 

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« Responder #3 em: Maio 30, 2004, 01:10:32 pm »
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ARÁBIA SAUDITA
Londres acredita em outros ataques iminentes
O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico acredita em «novos ataques terroristas» na Arábia Saudita, que poderão estar «em fase final de preparação», informou hoje a diplomacia de Londres em comunicado no seu site internet.  

10:37
30 de Maio 04    
   
 
  «Continuamos a acreditar que os terroristas estão determinados a realizar novos ataques na Arábia Saudita e que estes poderão estar na sua fase final de preparação», refere o Foreign Office nos seus conselhos de viagem, actualizados após o ataque de sábado em Al-Khobar.

«Desaconselhamos os britânicos de qualquer viagem que não seja indispensável à Arábia Saudita», prossegue a nota do MNE britânico, embora sem apelar aos seus nacionais para abandonarem aquele país.

Um porta-voz do Foreign Office, interrogado hoje pela imprensa, não foi capaz de confirmar se um cidadão britânico foi morto durante o sequestro em Al-Khobar, noticiado pelos jornais «Mail on Sunday» e «The Observer».

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal também faz o desaconselhamento de viagens para a Arábia Saudita, numa mensagem na página da internet, que se encontra disponível desde o dia 4 de Maio.

Também os Estados Unidos fazem o desaconselhamento de viagens para esta região do globo.
 
 

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« Responder #4 em: Maio 30, 2004, 01:14:27 pm »
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MÓNACO
Explosão junto ao estádio foi um atentado
A explosão que ocorreu junto das instalações do estádio Louis II, no Mónaco, nesta madrugada, tratou-se de um atentado, segundo indicou a policia.  

12:23
30 de Maio 04    
   
 
  Um engenho, cuja a natureza não foi especificada, explodiu cerca das 02:00 em frente à entrada H do estádio do Mónaco, que dá acesso aos escritórios administrativos do clube de futebol e de sociedades privadas, segundo revelou o gabinete de imprensa do principado.

«Não há nenhuma vítima a lamentar», precisa o documento do governo do Mónaco.
 

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« Responder #5 em: Maio 30, 2004, 04:43:23 pm »
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TERRORISMO
Rede al-Qaeda quer «limpar a Península Arábica dos infiéis»
A rede terrorista al-Qaeda emitiu uma mensagem onde se mostra determinada a «limpar a Península Arábica dos infiéis». A mensagem foi divulgada através de um «site», devido ao ataque terrorista na Arábia Saudita, no sábado, na cidade de Khoubar.  

16:08
30 de Maio 04    
   
 
  Depois da acção na Arábia Saudita, a rede de Osama bin Laden emitiu uma mensagem onde afirma que «Renova-se a determinação de expulsar as forças de cruzados e da arrogância, de libertar a terra dos muçulmanos, de aplicar a sharia e de limpar a Península Arábica dos infiéis».

A mensagem é dedicada ao ataque de sábado e refere que a captura de reféns foi efectuada por «quatro 'mujaidines', dos quais apenas um morreu, o herói Nimer bin Suhaj Al-Baqmi». O texto é assinado pela «rede da Al-Qaida na Península Arábica», dirigida pelo saudita Abdel Aziz al-Moqran.

«Os restantes mujaidines conseguiram retirar-se do local, apesar das restritas medidas de segurança, para locais seguros», acrescenta a mensagem da rede terrorista.

No entanto, um segurança do complexo «The Oasis» na cidade petrolífera de Khoubar, adiantou que durante a captura dos reféns no sábado, dois dos militantes islâmicos foram abatidos pelas forças de segurança sauditas, que lançaram uma operação de assalto ao edifício, resgatando 25 pessoas, que acabaram por revelar que os sequestradores mataram nove reféns.
 
 

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« Responder #6 em: Maio 31, 2004, 12:31:43 am »
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ARÁBIA SAUDITA
Riade confirma 22 mortos no ataque a Khoubar
A Arábia Saudita confirmou que o ataque de militantes islâmicos ligados à rede al-Qaeda causou 22 mortos, na sua maioria cidadãos estrangeiros. Fontes oficiais de Riade confirmam ainda que três dos assaltantes conseguiram fugir às autoridades.  

19:32
30 de Maio 04    
   
 
  O Ministério do Interior saudita revela que um assaltante foi capturado e um dos militantes que conseguiram fugir ficou ferido.

Assim, as vítimas mortais do ataque terrorista na cidade petrolífera de Khoubar incluem oito indianos, três filipinos, três sauditas, dois cidadãos do Sri Lanka, um norte-americano, um britânico, um italiano, um sueco, um sul-africano e um egípcio.

O comunicado revela ainda que 25 pessoas de várias nacionalidades ficaram feridas no ataque que se iniciou sábado e se prolongou por 25 horas. As forças de segurança sauditas evacuaram 241 pessoas de diferentes nacionalidades de um complexo residencial e um hotel que eram o alvo dos atacantes.

O assaltante detido «figura entre as pessoas procuradas pelas forças de segurança. Os outros três, um dos quais foi ferido, conseguiram sair do complexo residencial, utilizando reféns como escudos humanos, roubaram uma viatura e fugiram», explica o documento.

O ataque terrorista iniciou-se no sábado de madrugada, quando quatro homens armados, vestidos ao estilo militar, abriram fogo sobre dois complexos petrolíferos que incluem escritórios e apartamentos para os trabalhadores na cidade de Khoubar, a cerca de 400 quilómetros a nordeste da capital das Arábia Saudita.  
 

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« Responder #7 em: Maio 31, 2004, 12:13:09 pm »
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Polícia saudita desencadeia no país busca de três terroristas

A polícia saudita desencadeou esta segunda-feira uma operação de busca em todo o país de três militantes da Al Qaeda responsáveis pela onda de ataques e pelo sequestro de dezenas de civis na cidade de Jobar, que terminou com a morte de pelo menos 22 pessoas.



Três dos atacantes conseguiram fugir, utilizando reféns como escudos humanos. O chefe do grupo, um dos homens mais procurados do país, foi detido domingo.
A polícia estabeleceu pontos de controlo em todas as estradas do país para tentar localizar os três fugitivos, fortemente armados, a quem classificou como «criminosos muito perigosos».

O exército mantém bloqueada a zona tribal do sul do Waziristão, como castigo à população local por não colaborar na busca dos alegados membros da organização terrorista Al Qaeda.

Depois de terem feito reféns um grupo de que chegou a ser de quase 250 pessoas, entre ocidentais, árabes e asiáticos, no complexo residencial de Al Waha (O Oásis), os captores foram alvo do assalto de forças especiais que conseguiram deter apenas o chefe do comando, enquanto os outros três fugiram num carro roubado.

Os quatro homens tinham tentado introduzir um carro-bomba no complexo residencial, um dos mais luxuosos de Jobar, onde se alojam executivos de várias empresas petrolíferas, mas os guardas de segurança conseguiram impedi-los, após o que penetraram no complexo e resgataram os reféns.

A versão dada pelo Ministério do Interior saudita não esclarece se os 22 homens mortos pelos sequestradores - um norte-americano, um sueco, um italiano, um britânico, um sul-africano, oito indianos, dois naturais do Sri Lanka, três filipinos, um rapaz egípcio de 10 anos e três sauditas - foram mortos a tiro ou assassinados a sangue frio enquanto estavam sob sequestro.

A polícia conseguiu resgatar com vida 41 reféns, todos estrangeiros, tendo evacuado do edifício outras 201 pessoas.

A rede terrorista Al Qaeda reivindicou domingo o ataque contra o complexo num comunicado divulgado num site da Internet, ode se congratulou com a morte de alguns dos «cruzados».

31-05-2004 11:53:49
 

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« Responder #8 em: Junho 01, 2004, 11:34:04 am »
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Fuga de terroristas põe segurança da Arábia Saudita em xeque
CADI FERNANDES
Até que ponto a Al-Qaeda está infiltrada nas fileiras das forças de segurança sauditas? Esta a grande pergunta que se coloca depois de três dos quatro jovens terroristas que, no fim-de-semana, mataram 22 pessoas na cidade de Al-Khobar, terem conseguido sair de um edifício, o Oásis, cercado por todos os lados.

E o quarto, o presumível líder do grupo, só não escapou porque terá ficado ferido nos confrontos.

A polícia do reino desencadeou uma intensa caça aos homens, que se encontrarão agora em Dammam, a uma dezena de quilómetros de Al-Khobar, mas isso não impede que as atenções dos media se centrem na alegada incapacidade da segurança saudita para enfrentar, à falta de os impedir, ataques deste tipo. E, neste acto de questionar, destaca-se uma figura, a do príncipe Nayef, que acumula o cargo de ministro do Interior com a liderança do Comité para a Promoção da Virtude e a Supressão do Vício. Após a fuga dos três jovens, o príncipe, que é ministro há cerca de 30 anos, emitiu um comunicado a garantir que, pelo menos, por via das câmaras de filmar do Oásis, as forças policiais já conhecem os rostos dos terroristas. Vestidos de negro e armados, arrombando carro atrás de carro na sua fuga, o pormenor da fisionomia revela-se quase dispiciendo. Até porque não são, pelo contrário, os únicos alegados radicais islamistas em cujo encalço anda a polícia. Esse número eleva-se a 18, imputando-se-lhes a autoria de uma série de atentados que, em 2003, mataram 52 pessoas.

Já dizia o secretário de Estado americano, Colin Powell, a 29 de Abril, em entrevista concedida à NBC, que «durante um tempo», os sauditas «julgaram estar isentos do terrorismo, mas agora verificam que são tão vulneráveis como os outros».

2004 «SANGRENTO» Cumpre-se, assim, a profecia do líder da Al-Qaeda na Arábia Saudita, Abdulaziz al-Muqrin, segundo a qual 2004 seria, será, «sangrento». Muqrin, apesar de ser o número um na lista dos mais procurados por Riade, assina comunicados na Internet. No mais recente reivindica a autoria do atentado em Al-Khobar e rejubila pela morte dos «cruzados», dos «infiéis», chegando ao macabro de dizer que um deles, o cozinheiro italiano Antonio Amato, de apenas 25 anos, a mesma idade que terão um ou outro dos terroristas, foi degolado à guisa de «presente» para o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, a dias de receber George W. Bush, Presidente dos EUA. E Berlusconi porquê? Porque, para além de ser «um pouco estúpido e arrogante», afirma-se na mensagem, «gaba-se da sua hostilidade relativamente ao Islão e de ter mandado as suas tropas combater os muçulmanos no Iraque e noutros países». O visado não respondeu, num silêncio que tanto pode ser sinónimo de superioridade como de prudência, na medida em que o pior pode ainda estar para vir. Como antevê o embaixador do Reino Unido no reino saudita, Sherard Cowper-Coles, «aqui há uma campanha terrorista activa e nós sabemos que os ocidentais são alvos, como o são os membros do regime e as forças de segurança». E, numa preocupante dialéctica adjectivada, acrescentou: «Novos ataques são, sem dúvida, possíveis. Iria mesmo mais longe, são prováveis.»

Entre possibilidades e probabilidades, move-se a Al-Qaeda e, com ela, todos os movimentos radicais islamistas, unidos neste combate aos «cruzados». A terminologia religiosa não é, porém, disparada só de um dos lados da barricada. Ainda em Abril, numa iniciativa de angariação de fundos, o chefe da campanha de Bush, Marc Racicot, enalteceu o Presidente americano pela sua capacidade de «liderar uma cruzada global contra o terrorismo».
 

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« Responder #9 em: Junho 01, 2004, 09:30:21 pm »
É realmente muito estranho que 3 dos terroristas tenham conseguido escapar ao cerco. Ou as forças de segurança sauditas são incompetentes ou estão grandemente infiltradas pela Al-Qaeda. Penso que o mesmo se passa no Paquistão onde dirigentes desta organização escapam "milagrosamente" aos cercos mais apertados.
Em qualquer das hipóteses é grave a fragilidade da Arábia Saudita e do Paquistão, dois dos principais aliados dos EUA na região. E já estamos a pagar as consequências, veja-se o que se passa com os preços do petróleo.
 

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« Responder #10 em: Junho 01, 2004, 09:36:05 pm »
Nem é preciso que haja agentes infiltrados na policia, a Al-Qaeda pode perfeitamente recorrer a pagamentos ou subornos ou até ameças de morte (á familia por exemplo) a determinadas entidades e agentes.
 

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« Responder #11 em: Junho 02, 2004, 12:39:20 pm »
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2004-06-02 10:50  
Norte-americanos atacados em Riade
 
Homens armados tentam disparar contra cidadãos dos EUA
 
Um grupo de homens armados abriu fogo, esta manhã, contra cidadãos norte-americanos no sul de Riade, a capital da Arábia Saudita. O incidente ocorre cinco dias depois de um comando da AL-Qaeda ter morto, em Khobar, 22 pessoas, durante um sequestro de estrangeiros.
 
Um grupo de homens armados disparar contra um veículo onde seguiam cidadãos norte-americanos que saíam de um complexo onde vivem soldados dos Estados Unidos. Não há vítimas a registar.

Horas antes, as forças de segurança mataram os dois suspeitos membros da Al-Qaeda mais procurados no país, na região de Taig. De acordo com a televisão saudita, há muito que os homens eram procurados, mas não estavam, porém, relacionados com os ataques de sábado, em Khobar.
 
 SIC Online
 

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« Responder #12 em: Junho 02, 2004, 01:20:36 pm »
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Suspeito de terrorismo ia fazer explodir prédios nos EUA

Um ex-membro de um gang de Chicago e actualmente detido por suspeitas de terrorismo e ligações à Al Qaeda, José Padilla, tencionava fazer explodir hotéis e prédios de apartamentos nos EUA, ao mesmo tempo que preparava um ataque com uma «bomba suja» (com componentes nucleares), de acordo com documentos do governo.



Os documentos, divulgados terça-feira pelo Departamento de Justiça, indicam que Padilla e um cúmplice da Al Qaeda pretendiam entrar nos EUA através do México ou de Porto Rico.
«Padilla e o cúmplice iam escolher três grandes edifícios de apartamentos fornecidos a gás natural», indicam ainda.

Os dois homens iam alugar dois apartamentos em cada prédio, selar todas as entradas, ligar o gás e ligar detonadores para mais tarde fazer explodir os edifícios em simultâneo, referem os documentos, acrescentando que os responsáveis da Al Qaeda estavam muito cépticos quanto à capacidade de Padilla conseguir fazer deflagrar um «bomba suja», mas estavam muito interessados na operação dos apartamentos.

Responsáveis de topo da Al Qaeda «queriam que Padilla atingisse alvos em Nova Iorque, embora a Florida e Washington D.C. estivessem igualmente em discussão», acrescentam.

Padilla deveria efectuar uma busca na Internet de prédios com aquecimento a gás natural, abrir uma conta bancária e obter os documentos necessários para alugar um apartamento.

O objectivo era fazer explodir 20 edifícios em simultâneo, mas Padilla disse que não podia alugar em seu nome vários apartamentos sem chamar as atenções.

O FBI deteve Padilla em Maio de 2002, quando este regressava de uma viagem ao Paquistão, tendo sido oficialmente classificado como um «inimigo combatente».

O Supremo Tribunal norte-americano está a considerar o caso de Padilla para determinar se o governo tem autoridade para designar cidadãos norte-americanos como inimigos combatentes e negar-lhes acesso rápido a advogados ou tribunais.

02-06-2004 11:44:46
 

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« Responder #13 em: Junho 02, 2004, 02:48:33 pm »
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Alerta Máximo em França para as Celebrações do Dia D
Por PEDRO CALDEIRA RODRIGUES
Quarta-feira, 02 de Junho de 2004

As autoridades francesas decidiram aplicar a partir da manhã de ontem o nível "vermelho" ao plano de segurança "Vigipirate", que se estende ao conjunto do território, para além de terem ordenado o restabelecimento do controlo nas fronteiras terrestres, no âmbito das cerimónias do 60º aniversário do desembarque na Normandia (Oeste da França) que decorrem no próximo domingo.

Após ter colocado o plano em "alerta vermelho" nas costas da Normandia desde o passado dia 24 de Maio, o primeiro-ministro Jean-Pierre Rafarin decidiu alargar este nível a todo o território da França. Em termos concretos, patrulhas mistas da polícia ou de militares vão passar a circular nos comboios, em particular nas composições mais sensíveis (Eurostar), os acessos às composições vão ser submetidos a controlos aleatórios e os controlos rodoviários também vão ser reforçados.

Em paralelo, a França decidiu restabelecer o controlo nas suas fronteiras terrestres, em aplicação do artigo 2.2 da Convenção de Schengen e que prevê a concretização da medida "quando a ordem pública ou a segurança nacional o exijam". Neste caso, um dos signatários pode decidir que "durante um período limitado os controlos fronteiriços adaptados à situação serão efectuados nas fronteiras internas".

Mais de 15 chefe de Estado e de Governo, onde se incluem o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e pela primeira vez o chanceler alemão Gerhard Schroeder e o Presidente russo Vladimir Putin, vão participar nas cerimónias, cujo ponto alto inclui um desfile militar em Arromaches, onde desembarcaram os soldados britânicos na noite de 5 para 6 de Junho de 1944.

O "paradoxo

do 6 de Junho"

À margem das celebrações, Bush, que já deverá passar a noite anterior em Paris, vai manter uma série de intensas negociações internacionais, enquanto também se preparam em França manifestações contra a sua visita. Na manhã de domingo deverá discursar, logo após o seu homólogo Jacques Chirac, no cemitério norte-americano de Colleville.

Na qualidade de representante dos Estados Unidos, será Bush quem deverá prestar homenagem aos "combatentes da liberdade" da Segunda Guerra Mundial. O antigo primeiro-ministro socialista Laurent Fabius, citado ontem pelo "Le Monde", não deixou de se referir ao "paradoxo do 6 de Junho", pelo facto de considerar Bush "exactamente o oposto dos valores que fazem que nós amemos a América".

Bush não tem deixado de emitir paralelismos entre a batalha da Normandia, etapa decisiva no combate pela liberdade na Europa, e a actual intervenção militar e ocupação do Iraque. Círculos próximos de Chirac escutados pelo diário de Paris optaram por rodear a questão: "Não se pode aventurar muito na comparação histórica, sob pena de as declarações se virarem contra ele próprio. A realidade fala por si", foi referido no Eliseu. Para estes responsáveis, as fotos da prisão da Abu Ghraib sobrepõe-se mal às imagens dos heróis do Dia D.

No entanto, também vai tentar ser demonstrado que "a ligação histórica entre a Europa e os Estados Unidos resiste às divergências do momento", que o reconhecimento face aos combatentes de 1944 permanece intacta, mas que não é sinónimo de alinhamento. Aliás, foi assegurado que no discurso de Chirac não será obviamente feita qualquer comparação entre a Normandia e o Iraque.
 

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« Responder #14 em: Junho 04, 2004, 12:14:48 pm »
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DONALD RUMSFELD
Vários países podem ser alvo de terrorismo este Verão
O secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, diz que há vários países, para além dos EUA, que podem ser alvo de terrorismo este Verão. Entre este lote, que pode ir até 15 nações, está a Espanha.  

11:56
04 de Junho 04    
   
 
  «O nível da ameaça sugere um alto interesse por parte dos terroristas em atacar os Estados Unidos e muitos países, Espanha, Indonésia e outros cinco, dez ou quinze nações», disse o chefe do Pentágono.

Rumsfeld não precisou quais os outros países que poderão ser alvo de ataques nem o porquê de tal afirmação.

O secretário da Defesa norte-americano está em Singapura para apresentar a nova estratégia norte americana para a região Ásia-Pacífico numa conferência sobre segurança que decorre no fim-de-semana nesta cidade-Estado, com a participação de ministros da Defesa e altas patentes militares de duas dezenas de países.

Em declarações aos jornalistas antes da abertura da conferência, organizada pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, Rumsfeld assinalou que a guerra ao terrorismo internacional está ainda longe de chegar ao fim e «os terroristas continuam a tentar destabilizar os países muçulmanos moderados em todas as regiões do mundo».