Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)

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Vitor Santos

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1º Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel  (1º BIS Amv)

Componente da 1ª Brigada de Infantaria de Selva e integrante da Força de Reação Rápida do Exército Brasileiro (EB), o 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS Amv) foi criado em 1969 e constitui o principal elemento de manobra do Comando Militar da Amazônia (CMA), estando perfeitamente adestrado tanto para operações helitransportadas quanto para assaltos ribeirinhos. Pelo nível de preparação, equipamentos empregados, e capacidade de operar com grande mobilidade, seu efetivo pode ser considerado como a elite das forças de selva brasileiras. O Batalhão destacou-se, sobretudo, por diversas campanhas militares conduzidas nas regiões do médio e baixo Amazonas, promovendo ações de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) em áreas de fronteira com países amigos.


O soldado ilustrado aqui, claramente de origem indígena, veste o uniforme de combate e serviço padrão do EB. Em uma das mangas, traz uma reprodução da Bandeira Nacional, enquanto na outra está visível um distintivo circular com a Cruz Vermelha, denotando sua especialidade de enfermeiros. No entanto, o elemento mais característico da indumentária é o chamado "Chapéu Bandeirantes", próprio da infantaria de selva. Os coturnos são do tipo específico para ambientes tropicais, e seu equipamento de Combate se baseia na versão nacional do ALICE (All-Purpose Lightweight Individual Carrying Equipment) norte-americano. A mochila é a mesma adotada por outras unidades do EB. O armamento principal é o fuzil de assalto IMBEL IA2, no qual está fixada uma face baioneta AMZ, especialmente desenvolvida para tropas de selva, complementado por uma pistola Taurus PT-92 e pelo indispensável facão de mato.

FONTE: http://fopesp.blogspot.com.br/2017/05/arquivo-historico-fopesp-n-2-1-bis-amv.html
 

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Vitor Santos

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #1 em: Janeiro 25, 2018, 09:15:43 pm »
















 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #2 em: Janeiro 27, 2018, 06:15:22 pm »
Com a inauguração da Brigada da Foz do Amazonas, a presença do Exército Brasileiro na região é reforçada


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Macapá (AP) – Uma cerimônia, no dia 26 de janeiro, marcou a inauguração da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, a “Brigada da Foz do Amazonas”, e a assunção do Comando da nova Grande Unidade Operacional pelo General de Brigada Luiz Gonzaga Viana Filho. A criação da Brigada está alinhada com a Estratégia Nacional de Defesa, de priorização da região amazônica pelas Forças Armadas, guarnecendo a área de fronteira do Brasil com Guiana, Guiana Francesa e Suriname.

A Brigada vai reforçar a presença militar, a capacidade operacional e melhorar o gerenciamento administrativo do Exército na Amazônia Oriental. “Hoje é um dia histórico para o Exército Brasileiro e para o Estado do Amapá. Estamos oficializando a instalação de um Comando de Brigada numa área estratégica”, declarou o Comandante Militar do Norte, General de Exército Carlos Alberto Neiva Barcellos, durante a formatura. Ele ainda destacou o esforço de todos os envolvidos na concretização do projeto e na construção das instalações para a Brigada.

Para o General Viana Filho, a Brigada possibilitará uma melhor coordenação para a segurança das fronteiras do Brasil na região, ampliando a presença do Estado “em áreas que muitas vezes se encontram num vazio”. Atualmente, a Brigada conta com um efetivo de 1.000 militares, devendo chegar a 3.000 até 2019. Além da estrutura do Pavilhão de Comando da Brigada, os militares da organização militar também contam com Próprios Nacionais Residenciais (PNR).

A nova Grande Unidade está diretamente subordinada ao Comando Militar do Norte e é integrada pela Companhia de Comando da 22ª Brigada de Infantaria de Selva; pelo Comando Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva; pelo 2º Batalhão de Infantaria de Selva, em Belém, no Pará; e pelo 24º Batalhão de Infantaria de Selva, em São Luís, no Maranhão.

A maior presença de militares na área também deve ser um fator de desenvolvimento local e gera a perspectiva de mais parcerias com as instituições regionais e federais que atuam na região. “Essa é uma conquista do Brasil, da Amazônia e do Amapá, e nós devemos muito à iniciativa e ao planejamento do Exército, porque mesmo em três anos de muitas dificuldades (orçamentárias), ele não abriu mão de realizar o seu planejamento estratégico”, agradeceu o Governador do Amapá, Antônio Waldez Góes da Silva.

Desafios

O General de Exército (R/1) Oswaldo de Jesus Ferreira, que era Comandante Militar do Norte à época em que foi definida a cidade de Macapá como sede da nova Brigada, lembrou dos primeiros momentos e dos desafios enfrentados até a ativação da organização militar. “Posso dizer que foi um desafio muito grande, por causa de restrições orçamentárias, mas tivemos a compreensão dos órgãos de direção geral e setorial em Brasília, e o projeto deslanchou, fruto do trabalho da equipe de gerência desse projeto. Gostaria de prestar uma homenagem a todos os que participaram na luta de fazer, de um sonho, algo de concreto. É um dia feliz pra mim”, comemorou.

Também estiveram presentes no evento o Senador pelo Estado do Amapá, David Samuel Alcolumbre Tobelem; o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha; o Comandante Logístico, o General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; o Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Fernando Azevedo e Silva; o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Geraldo Antonio Miotto; o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, General de Exército Claudio Coscia Moura; além de diversas autoridades e representantes das Forças Armadas, de órgãos públicos e civis.

FONTE - http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/8569649






 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #3 em: Janeiro 30, 2018, 06:17:21 pm »


 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #4 em: Janeiro 31, 2018, 10:34:42 pm »

Exército combate crimes transfronteiriços na Amazônia
 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #5 em: Março 02, 2018, 05:47:49 pm »
Estágio de Adaptação à Vida na Selva (EAVS)


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Cruzeiro do Sul (AC) – De 14 a 23 de fevereiro, o 61º BIS realizou o Estágio de Adaptação à Vida na Selva (EAVS) para oficiais, subtenentes e sargentos recém-chegados à Guarnição de Cruzeiro do Sul.

22 militares oriundos de diversas regiões do País participaram de instruções de tiro embarcado, transposição de curso d’água, construção de abrigos, ofidismo, sobrevivência, dentre outras.

O coroamento do EAVS se deu com a realização de uma formatura no Batalhão com a presença de familiares dos estagiários.

O Estágio é uma atividade obrigatória para quem serve na região amazônica, visa ambientar os militares do Batalhão para o cumprimento de missões específicas em ambiente de selva e teve como destaque o 2º Sgt Bruno Miranda Mesquita.













FONTE:Agência Verde-Oliva/CCOMSEx / http://www.forte.jor.br/2018/02/28/estagio-de-adaptacao-vida-na-selva-eavs/
 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #6 em: Fevereiro 13, 2019, 10:16:50 pm »
Militares do 61º BIS vão checar marco 76 e encontram apenas placa de explorador


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Entre os dias 29 de janeiro à 07 de fevereiro o 61º Batalhão de Infantaria de Selva realizou a OPERAÇÃO EXTREMO OCIDENTE II, cuja a finalidade foi confirmar a soberania nacional no ponto mais ocidental do Brasil, com a realização de uma patrulha ao marco 76 no Parque da Serra do Divisor, que dá acesso à Fronteira com o Peru. Durante dez dias a tropa comandada pelo 1º Tenente DOUGLAS ROBERTO BARBOZA DE SOUZA deslocou-se por mais de 150 Km em meio fluvial e mais de 60 km através de selva primária superando ao longo do itinerário inúmeras situações de contingências.

Ao término da operação, os militares foram postados em posição de destaque na formatura semanal do 61º BIS. Ao fazer uso da palavra, o Coronel EDUARDO LEMOS PEREIRA DE ALMEIDA, Comandante da OM, parabenizou a todos pela excelência no cumprimento da missão.

FONTE: https://tarauacanoticias.blogspot.com/2019/02/militares-do-61-bis-vao-checkar-marco.html?fbclid=IwAR27fk7mo6RkbRZ9VccqtSD1KVbfe44gZVzmCu2rJhIa_loHXo8ONh7E2-k





 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #7 em: Abril 12, 2019, 01:57:22 pm »
EM PERMANENTE ESTADO DE PRONTIDÃO, INTEGRANTES DO 1º BIS (AMV) REALIZAM ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NA SELVA


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Manaus (AM) – No período de 17 a 22 de março o 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromovel) – 1º BIS (Amv) – realizou o Estágio de Operações na Selva, que proporcionou a capacitação técnica e profissional dos oficiais e sargentos comandantes de fração, com o objetivo de nivelar os conhecimentos e manter o permanente estado de prontidão e liderança dos seus integrantes.

Durante uma semana de estágio, tiveram instruções de técnicas aeromóveis com apoio do 4° Batalhão de Aviação do Exército (4° BAvEx), técnicas fluviais, planejamento e execução de patrulhas, técnicas de combate urbano, tiro, orientação em área de selva, dentre outras.

FONTE: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito





 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #8 em: Abril 12, 2019, 02:01:54 pm »
Comandante do Exército Brasileiro agradece dedicação e compromisso diário de quem serve na Amazônia


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Manaus (AM) – No dia 10 de abril, o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Edson Leal Pujol, visitou o Comando Militar da Amazônia (CMA) pela primeira vez como líder máximo do Exército.

O General Leal Pujol recebeu as honras militares pela tropa da guarda de honra composta por militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel. Na sequência das atividades, participou da apresentação dos comandantes das organizações militares do Exército na guarnição de Manaus e dos oficiais chefes das seções do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia. Durante a programação desse dia, o Comandante conversou com militares da guarnição.

Na manhã de 11 de abril, o Comandante do Exército participou, no Campo de Parada Coronel Teixeira do CMA, de uma formatura com desfile da tropa. Na oportunidade, o General Leal Pujol agradeceu aos militares que servem na Amazônia pela dedicação e compromisso diário.

“Tenho um imenso prazer e satisfação de verificar o crescimento do nosso Comando Militar da Amazônia, não só em termo de efetivo, mas também no aumento do número de militares do Exército que estão presentes hoje na Amazônia Ocidental, principalmente pelo nosso preparo e pela nossa capacidade de responder ao acionamento da sociedade brasileira, não só na defesa das nossas fronteiras, da nossa soberania, da nossa integridade territorial, mas principalmente para levar a presença do Estado e ajudar a população nos mais longínquos pelotões de fronteira da nossa Amazônia”, ressaltou

FONTE: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/9738760




 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #9 em: Abril 18, 2019, 03:50:10 pm »
MILITARES DO EXÉRCITO BRASILEIRO ATUAM NA PREVENÇÃO DE ILÍCITOS FRONTEIRIÇOS JUNTO AO RIO OIAPOQUE


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MACAPÁ (AP) – O Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS) iniciou, no dia 11 de abril de 2019, a Operação Tumucumaque. Trata-se de uma operação combinada, conforme acordo militar bilateral, em que tropas, valor Batalhão, do Exército Brasileiro e dos Legionários Franceses, da Guiana Francesa, atuarão de forma coordenada para combater os delitos transfronteiriços e ambientais.

Durante o dia, as tropas brasileiras realizaram o patrulhamento e controle do Rio Oiapoque, no lado brasileiro da fronteira, e os franceses, no seu lado da fronteira, procederam ao patrulhamento do Rio Sikini e o controle do Rio Oiapoque. Ao final do dia, o Estado-Maior do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria deslocou-se para o Destacamento Especial de Fronteira de Vila Brasil (BR) para compor o Posto de Comando Combinado, participando da emissão de uma ordem fragmentária acerca das próximas missões.

No dia 12 de abril, as tropas do CFAP/34º BIS executaram o patrulhamento fluvial na calha do Rio Marupi e o controle de embarcações no Rio Oiapoque em conjunto com as tropas legionárias francesas. Além disso, em coordenação com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), participou do recenseamento na localidade de Ilha Bela.

No terceiro dia da Operação Tucumaque, as tropas do CFAP/34º BIS levaram a “Mão Amiga” do Exército Brasileiro a um dos mais distantes rincões do Brasil. Apoiados pela Secretaria de Saúde do município de Oiapoque, foi realizada uma ação cívico-social (ACISO) na localidade de Vila Brasil, distante do Oiapoque aproximadamente 100 km rio acima. Na ocasião, foi oferecido à população atendimento médico e odontológico, bem como foram feitas orientações sobre cuidados básicos de saúde, distribuição de kits anti-malária e teste rápido de HIV.

FONTE: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/operacao-tumucumaque/8357041





 

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Lusitano89

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #10 em: Junho 01, 2019, 07:41:04 pm »
 
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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #11 em: Março 01, 2020, 12:34:53 pm »
Porque as tropas de selva não usam colete balístico?


Durante operações militares em selva e ribeirinhas não se emprega o colete balístico, e respondendo a curiosidade de nossos leitores, vamos responder a essa curiosidade sobre o porque não se utiliza o colete balístico neste cenário. Para isso consultamos nosso amigos no Exército Brasileiro (EB) para esclarecer algumas dúvidas.

Primeiramente para temos que ter em mente que o ambiente de selva, onde nos colocamos em mata fechada, ou mesmo na mata não tão fechada, nos deparamos com um clima bastante desafiador, onde a umidade do ar é muito alta, o que aumenta a percepção da temperatura, que como todos sabemos predomina nas matas tropicais o calor intenso. Sendo assim, quando você caminha por algum tempo, meia hora que seja mata adentro, mesmo com roupas leves, já sentimos literalmente na pele os efeitos da umidade, com aumento na sudorese. Mesmo as pessoas com pouca sudorese, em meio ao desafiador ambiente de mata vai ser confrontado pelo suor intenso. Agora imagina você usando o fardamento do EB, enfrentando o calor e umidade da selva se locomovendo em meio a mata para dar combate ao inimigo, carregando seu armamento,munição e equipamentos...


Observando bem as tropas de selva, podemos notar que as mesmas não empregam nem o colete tático, adotando apenas o cinto e suspensório, justamente devido a essa característica do combate na selva, o qual é bastante desgastante fisicamente, exigindo muito do combatente de selva. Assim, as tropas de selva só empregam colete tático ou mesmo o balístico, quando em operações em cenário urbano, em nossa realidade empregado durante operações GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e em apoio as Eleições, fora isso utilizam tão somente o fardamento com cinto e suspensório, em determinadas operações ainda uma mochila tática para levar munição, equipamentos e ração, somente o necessário para a missão.

O colete balístico não é utilizado devido ao seu peso e por proporcionar um aumento da temperatura corporal, levando o combatente a exaustão e mesmo ao quadro de desidratação, sendo extremamente desconfortável para progressão no difícil terreno encontrado nas matas.

A mata já oferece ao combatente de selva relativa proteção, onde é possível encontrar em meio a ela abrigo e proteção. O militar no combate de selva se vale dos princípios da surpresa e iniciativa, evitando o contato fortuito com o inimigo, buscando sempre o elemento surpresa. Assim o colete balístico é dispensável, pois andar com ele na selva reduz drasticamente o rendimento do combatente, levando o mesmo ao limite de seu organismo, onde o mesmo pode sofrer de exaustão e desidratação.


A tropa de selva pode ser designada para infiltração profunda na selva, o que leva o combatente quilômetros mata adentro, muitas vezes ele tem que pernoitar neste ambiente, além de realizar patrulhas, infiltrar em áreas de operações clandestinas e patrulhas de longo alcance, realizam constante mudança de bases e posições dentro da selva, isso cobra muito da forma física e saúde.

Segundo ponto importante a considerar, na região de selva amazônica, existe a necessidade de transpor rios, além de realizar missões fluviais e ribeirinhas, neste cenário eu pergunto: Como um combatente vai nadar equipado com colete balístico e seu armamento? Praticamente impossível! O colete balístico tem um peso que prejudica a capacidade do combatente nadar com seu equipamento, impedindo o uso de colete salva-vidas, não que ele garantisse a flutuabilidade do combatente equipado e com colete balístico, lembrando que um colete balístico tem peso superior aos 6kg.


Resumindo, o colete balístico não é utilizado na selva por não ser apropriado aquele teatro de operações, onde aumentaria o desgaste físico do combatente, contribuindo para o quadro de desidratação, reduz a mobilidade na mata e o rendimento da tropa, impossibilita operações fluviais, pois torna-se uma verdadeira âncora, tornando impossível a transposição de rios e cursos d'água.

Acredito que esse breve artigo tenha ajudado nossos leitores a responder as dúvidas sobre uma das particularidades do combatente de selva, onde espero em breve abordar mais sobre as características que diferenciam as tropas de selva das demais tropas, além de abordar um pouco sobre suas capacidades e limitações.

 :arrow:  http://www.gbnnews.com.br/2019/09/porque-as-tropas-de-selva-nao-usam.html#.XlrUeahKhPZ
« Última modificação: Março 01, 2020, 12:41:29 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #12 em: Agosto 05, 2020, 01:58:26 am »
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OPERAÇÃO AMAZÔNIA - O 50° Batalhão de Infantaria de Selva realizou, em 30 Jul 20, um exercício de adestramento de marcha para o combate motorizada e a pé e ataque de infiltração. A atividade buscou atingir esses objetivos de adestramento da FT TRANSAMAZÔNICA/50° BIS que representará o Comando Militar do Norte na Operação que acontecerá na região de Manaus - AM.













 

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Re: Batalhões de Infantaria de Selva (Comando Militar da Amazônia/Norte)
« Responder #13 em: Agosto 05, 2020, 01:59:11 am »
 

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