Votação

Legalização das Drogas Leves:

Sim
14 (43.8%)
Não
18 (56.3%)

Votos totais: 32

Votação encerrada: Janeiro 22, 2007, 07:34:30 am

Legalização das Drogas Leves

  • 23 Respostas
  • 11298 Visualizações
*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #15 em: Janeiro 22, 2007, 10:59:54 pm »
Citar
Depende da droga.
Sou a favor da legalização da marijuana e derivados. Numa sociedade em que o álcool (estima-se que haja 800000 alcólicos em Portugal) e o tabaco são legais, não vejo lógica em proibir a marijuana.
No fundo é uma questão cultural. Se não estou em erro, a proibição da marijuana tem origem na mesma corrente puritanista que conseguiu proibir o álcool nos EUA no principio do século. Cá a proibição do álcool obviamente não pegou, mas a proibição da marijuana foi implementada.
Em paises islâmicos passa-se o inverso: o álcool é proibido mas a marijuana (na forma de haxixe) é perfeitamente comum.


Exactamente a minha opinião.........se a nicotina, a cafeína ou o álcool são substâncias aditivas e de consumo socialmente aceite, porquê não legalizar a cannabis e derivados ?????

hellraiser, fez o "trabalho de casa"............
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

p_shadow

  • Perito
  • **
  • 448
  • +2/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #16 em: Janeiro 23, 2007, 02:47:20 am »
Grande ideia esta das votações sobre temas tão mundanos como estes apresentados.

O que me espanta é a falta de "coesão de ideias" de grande parte dos votantes.
Ora se num lado são pró-aborto, acabando com a vida de terceiros, por outro lado são anti-legalização, que é algo que apenas diz respeito a cada um. Para rematar são a favor da prostituição legal, que também é algo do fôro pessoal. Só faltava mesmo, em cima deste turbilhão, serem a favor da eutanásia! :P


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

*

hellraiser

  • Membro
  • *
  • 260
  • +0/-4
(sem assunto)
« Responder #17 em: Janeiro 23, 2007, 03:40:11 am »
Estou perplexo! Registei me À pouco tempo mas andei a vasculhar nos tópicos, e fiquei com a impressão que este seria um fórum com participações de pessoas maioritariamente de direita, e fiquei ate com a ideia que seria tudo pessoal mais conservador. Não obstante o facto de se ser de direita, não seja de qualquer forma impeditivo de se ser favorável à legalização das drogas leves. Esta "ideologia" assim por dizer está geralmente associado à extrema esquerda. Fico muito surpreendido ao verificar que temos aqui um empate nesta temática. Quando fiz esta votação esta inclusive à espera de ser o único voto a favor! Mas agora por favor continuem os vossos argumentos.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

*

hellraiser

  • Membro
  • *
  • 260
  • +0/-4
(sem assunto)
« Responder #18 em: Janeiro 23, 2007, 03:49:07 am »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Exactamente a minha opinião.........se a nicotina, a cafeína ou o álcool são substâncias aditivas e de consumo socialmente aceite, porquê não legalizar a cannabis e derivados ?????

hellraiser, fez o "trabalho de casa"............


Não faço decisões de forma leviana e gosto sempre de estar em controle de mim e do que me afecta. Sou daquelas pessoas que lê 3 vezes o folheto informativo das pastilhas para a garganta antes de as tomar e por vezes até pesquiso na internet. Não iria consumir uma droga, sem saber todos os efeitos nefastos e complicações que dela poderiam advertir.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

*

Viriatuga

  • 24
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #19 em: Janeiro 23, 2007, 08:59:37 am »
Ainda nao votei , acho que ha bons argumentos dos dois lados ,

d'um lado estou a favor das "casas de chuto" e da comercialização de drogas leves e pesadas porque se legalizarem e venderem livremente nas farmacias a droga seria mais barata que no mercado negro e portanto não haveria tantos roubos para se poder comprar droga,

a droga seria de maior qualidade e haveria menos riscos de overdoses,

ha traficantes que metem geço em po no meio da heroina para não gastarem tanto dinheiro ,resultado: o toxicodependente morre com uma embolia cerebral

Mas do outro lado ha um grande risco da subida de toxicodependentes
6ºMandamento: O Pára-quedista não se rende. Vencer ou morrer constitui para ele ponto de honra.
 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #20 em: Janeiro 23, 2007, 10:27:09 am »
Citação de: "hellraiser"
Dizer que a legalização das drogas leves leva ao consumo de drogas duras é demagogia. Alias uma breve pesquisa no google mostra isso mesmo. Na Holanda ao contrario do que se possa pensar, o consumo de drogas duras não aumentou, muito pelo contrario baixou. Aumentou a qualidade da cannabis "comercializada", e acabou-se com a criminalidade associada ao trafico de cannabis.
Falando agora nos efeitos nefastos para o corpo humano, ha muita desinformação neste campo. Estudos mostram que uma utilização diária e intensiva durante 15 anos, reduzem a capacidade de memoria e de concentração entre 2% a 5%. Ao contrario de outras drogas a Cannabis não é adictiva, a cafeína, nicotina ou o álcool, já o são. Em 1990 um estudo revelou a existência de receptores canabianos localizados pelo corpo e cérebro, essa presença sugere que o THC (principal substancia psico-activa encontrada na cannabis) afecte o cérebro da mesma forma que a natural bio-química cerebral.
É agora sabido que estes receptores cannabianos aparecem em formas similares na maioria dos vertebrados e têm uma longa historia evolucional de 500 milhoes de anos. O facto de estes receptores terem sido conservados durante este tempo indica que terão tido um papel básico na fisiologia animal. Estes receptores diminuem a actividade ciclase adenilato, inibem as ligações Calcio-N e desinibem as ligações K+A. Este receptores dividem-se em dois grupos CB1 e CB2. E passo a citar:
Citar
The CB1 receptor is found primarily in the brain and mediates the psychological effects of THC. The CB2 receptor is most abundantly found on cells of the immune system. Cannabinoids act as immunomodulators at CB2 receptors, meaning they increase some immune responses and decrease others. For example, nonpsychotrophic cannabinoids can be used as a very effective anti-inflammatory.[3] The affinity of cannabinoids to bind to either receptor is about the same, with only a slight increase observed with the plant-derived compound CBD binding to CB2 receptors more frequently. Cannabinoids likely have a role in the brain’s control of movement and memory, as well as natural pain modulation. It is clear that cannabinoids can affect pain transmission and, specifically, that cannabinoids interact with the brain's natural opioid system acting as a dopamine agonist.[4] This is an important physiological pathway for the medical treatment of pain.

The cannabinoid receptor is a typical member of the largest known family of receptors called a G protein-coupled receptor. A signature of this type of receptor is the distinct pattern of how the receptor molecule spans the cell membrane seven times. The location of cannabinoid receptors exists on the cell membrane, and both outside (extracellularly) and inside (intracellularly) the cell membrane. CB1 receptors, the bigger of the two, are extraordinarily abundant in the brain: 10 times more plentiful than μ-opioid receptors, the receptors responsible for the effects of morphine. CB2 receptors are structurally different (the homology between the two subtypes of receptors is 44%), found only on cells of the immune system, and seems to function similarly to its CB1 counterpart. CB2 receptors are most commonly prevalent on B-cells, natural killer cells, and monocytes, but can also be found on polymorphonuclear neurtrophil cells, T8 cells, and T4 cells. In the tonsils the CB2 receptors appear to be restricted to B-lymphocyte-enriched areas.

THC and endogenous anandamide additionally interact with glycine receptors.

Cannabis also contains a related class of compound: the Cannaflavins. These compounds have been suggested to contribute certain effects of cannabis, such as analgesia and anti-inflammatory properties, and are considerably more effective than aspirin. Cannaflavins usually contain a 1,4-pyrone ring fused to a variedly derivatized aromatic ring and linked to a 2nd variedly derivatized aromatic ring and include for example the non-psychoactive Cannflavin A and B.

A substancia psico-activa encontrada na cannabis (THC), é lipo-solúvel ou seja é dissolvida em lípidos (gordura). Este facto implica que a sua eliminação do corpo seja lenta e gradual, não existindo assim sintomas de "ressaca" e ajudando a impedir efeitos adictivos. Por exemplo o tabaco tem uma taxa de adição superior a 90% enquanto que da cannabis e cerca de 50 vezes inferior à da cafeína. O tabaco mata 500 000 pessoas por ano, devido as substancias cancerígenas resultantes da combustão do alcatrão com outras substancias utilizadas para potenciar o aroma. Existem mais de 4000 substancias no tabaco 43 delas já provadas como cancerígenas. São mesmo encontrados vestígios de Chumbo-210 e polónio-210 (lembram-se do russo que foi envenenado em Londres?) no tabaco. Pelo contrario quando cultivada de forma correcta e consumida apresenta riscos substancialmente inferiores e por vezes ate protectores. e passo a citar a BBC:
Citar
Cannabis smoke is less likely to cause cancer than tobacco smoke, a leading US expert says.

Dr Robert Melamede, of the University of Colorado, said that, while chemically the two were similar, tobacco was more carcinogenic.

He said the difference was mainly due to nicotine in tobacco, whereas cannabis may inhibit cancer because of the presence of the chemical THC.
Aparte de a o principio activo da cannabis poder ter efeitos preventivos relativos ao cancro, o que ainda esta em estudo, tanto a combustão do tabaco como de "erva" libertam compostos químicos similares como o monóxido de carbono, como explicar a que o tabaco cause cancro e ate hoje não existam casos de cancro devido a cannabis"? Como já foi dito a nicotina é cancerígena e o thc poderá ate ser protector, o tabaco é também repleto de aditivos para dar aroma, retardar combustões ou ate o facto de um fumador de cannabis necessitar de de muito menos exposição para a satisfação que um fumador de tabaco. Resumindo, o tabaco é muito menos psicoactivo e no entanto muito mais nefasto para a saúde, ao contrario da cannabis que é muito mais forte a nível cerebral, tendo muito menos produtos cancerígenos e apresentando menos riscos, e sem sequer ser aditivo. Passando aos efeitos em si ("a moca"), estes podem variar bastante conforme o tipo de cannabis (espécie) e a forma como esta de apresenta, a planta, resinas etc. A maior diferença entre todas e geralmente a duração dos efeitos, e a relação tempo/intensidade do seu efeito. Por exemplo a chamada erva, actua lenta e suavemente e é mais duradoura, já o chamado haxixe (resina) actua de forma muito mais rápida e intensa e a duração dos efeitos é também de tempo mais reduzido. Os efeitos físicos vão desde a desidratação, relaxar dos músculos e como resultado disso a pressão intra-ocular baixa o que causa as conhecidas e características olheiras, a pressão arterial e o ritmo cardíaco baixa e a velocidade/frequência das ondas cerebrais alfa também baixa. No entanto ao contrario do álcool por exemplo, não existe um desfasamento da realidade, pelo contrario, a capacidade de concentração e eliminação dos chamados ruídos brancos aumenta, e não há perda de muito acentuada de memorias. Instala-se uma sensação de bem estar geral e de relaxamento, que potencia o riso e por vezes a euforia.
Com isto não pretendo defender que devamos todos consumir. Pelo contrario, como tudo o que tem potenciais riscos não deve ser usado de forma leviana. Pessoalmente geralmente utilizo sozinho enquanto bebo uma cerveja e oiço um CD da Dido e ate leio um livro (ainda a semana passada li o "Sentimento de Sí" do António Damásio), depois de um dia cansativo. Não tenho qualquer adição nem conheço quem tenha, e devo referir que 90% das pessoas coma minha idade que conheço consomem. Também não conheço quem tenha de roubar para comprar cannabis. Também não conheço ninguem que tenha passado de cannbais para as drogas duras. Todas as pessoas que consomem cannabis que eu conheço, funcionam, são cidadãos normalíssimos, integrados na sociedade, desde professores de filosofia a estudantes de medicina. O meu caso em particular é um exemplo disso, trabalho, já estudei e tenho um futuro planeado, onde o estudo faz parte, gosto de saber o que se passa no mundo, interesso-me por historia e filosofia mas a minha paixão é mesmo a ciência. Pratico desporto de forma regular e diária, e já cheguei a fazer competição. E como eu é a grande maioria dos consumidores de cannabis. Que fogem bastante ao estereotipo do "drogado" que começa na "ganza" e depois parte para ondas mais duras, que rouba e se prostitui pela dose.


Pessoalmente, nem me drogo (nunca experimentei e nunca vou experimentar),
nem fumo (nunca fumei e nunca vou fumar) e bebo raramente : por isso,
por a minha, podia-se proibir a droga (seja ela qual for) e o tabaco (sei
que o Estado iria perder alguns €uros ...). Quanto ao álcool, estudos
demonstram que um copo de vinho tinto por dia é bom para a saúde ! Além
disso, sabendo que Jesus já consumia vinho, não deve ser muito ruim
para a saúde ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #21 em: Janeiro 24, 2007, 08:44:15 pm »
Considerando que:

   1. Não existem razões objectivas para proibir o consumo de cannabis:
          * Não existem riscos assinaláveis de saúde pública ou individual;
          * As consequências nefastas a nível físico são mínimas, a nível neuro-fisiológico são, mesmo no longo prazo, negligenciáveis e a nível psicológico limitam-se, em casos extremos, a um défice motivacional reversível;
          * O consumidor de cannabis não representa um perigo para a sociedade. Ao contrário do álcool, o consumo de cannabis induz a comportamentos pacíficos;
          * A adição à cannabis existe estritamente a nível psicológico e é comparável e inferior, respectivamente, às dependências causadas pelo café e tabaco;
          * A tolerância à substância desenvolve-se e desvanece-se com relativa rapidez (2 a 4 dias);
          * A síndrome de abstinência manifesta-se apenas nos consumidores excessivos.
   2. O proibicionismo provou ser não só ineficaz como pernicioso:
          * Em qualquer país ocidental que proíba a cannabis, continua a ser possível adquiri-la sem dificuldades;
          * Nos EUA, país mais repressivo nesta matéria, o consumo tem vindo a aumentar progressiva e consistentemente, apesar da declarada "guerra às drogas";
          * A Holanda, país desde sempre tolerante na matéria, tem dos mais baixos índices de consumo;
          * A proibição leva a que o produto final tenha qualidade inferior, sendo frequentemente adulterado com excipientes prejudiciais para a saúde.
   3. Se for legalizada e regulamentada a produção, a venda, o consumo e a posse de cannabis:
          * A produção será controlada e de acordo com as normas de segurança em vigor, melhorando a qualidade e a segurança;
          * Consegue-se uma efectiva separação dos mercados de drogas duras e leves não mais passando a mensagem que a cannabis está ao mesmo nível que as drogas duras;
          * Através de um imposto especial sobre o consumo (como acontece com o tabaco), os lucros que o tráfico actualmente gera deixariam de ser reinvestidos em actividades criminosas e poderiam ser usados pelo Estado para, por exemplo, políticas de prevenção do consumo de drogas duras, recuperação de toxicodependentes, campanhas de informação ou outras actividades;
          * Os recursos aplicados no combate ao consumo e tráfico de cannabis poderiam ser direccionados para o combate às drogas duras, nomeadamente as sintéticas.

Por tudo isto, o MLS defende a legalização e regulamentação da venda, produção consumo e posse de drogas leves derivadas da cannabis nas seguintes condições:

    * A venda de cannabis estará restrita a cidadãos maiores de 18 anos;
    * A venda de cannabis será sujeita a impostos pesados, porém não tão altos que tornem atractivo para os consumidores a sua aquisição de forma ilegal;
    * A cannabis será vendida apenas em locais devidamente regulamentados e fiscalizados, sendo os produtos aí vendidos sujeitos a controlo de qualidade;
    * As autoridades locais terão poder de decisão relativamente à atribuição de licenças, horários, localização e dimensão dos estabelecimentos;
    * Será proibida a produção e venda de cannabis com um teor de THC superior a 13% e em doses superiores a 5 grama;
    * Será interdito qualquer tipo de publicidade e a utilização de logomarcas.

http://www.liberal-social.org/legalizacao-das-drogas-derivadas-da-cannabis

 Já é a segunda vez que os transcrevo. Às vezes o pragmatismo liberal (do liberalismo económico aplicado às causas sociais) surpreende pela positiva.
 Neste caso, sou da mesma opinião.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

hellraiser

  • Membro
  • *
  • 260
  • +0/-4
(sem assunto)
« Responder #22 em: Janeiro 25, 2007, 02:45:31 am »
Red Warrior, não politizemos as questões.

Penso que grande parte dos problemas nesta sociedades são causados pela politização dos assuntos. A ideia A não implica a B, tal como a Z não implica a X. Infelizmente em Portugal a ideia que se passa, no fundo o dogma que existe na sociedade é que o A tem de vir sempre com o B, tal como o X com o Z.

No geral concordo com o que diz (no que não é politica). No entanto aconselho-o que se informe sobre as drogas sintéticas, como o LSD ou o MDMA (ecstasy), que são, no meu entender, erradamente classificadas como ilícitas. Ambas têm claros efeitos nos tratamentos de doenças neuro-degenerativas, como Parkinson ou Alzheimer, visto que uma é um estimulante dos neuro receptores, e a outra um inibidor de neuro receptores. Alias a sua proibição na Europa só se deve à FDA americana que as classificou como ilicitas de forma bastante dúbia.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

*

RS

  • Membro
  • *
  • 1
  • +0/-1
Re: Legalização das Drogas Leves
« Responder #23 em: Fevereiro 12, 2017, 11:35:26 pm »
Contra a canabis??? poruqe não tem ninguem na sua familia com cancer??

Vejam este video espero que mude a vossa mente retardada!!!!