INEM - Emergência Médica

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Lightning

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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #15 em: Dezembro 18, 2018, 12:17:25 am »
Outra questão sobre o assunto, porque é que o helicóptero chocou contra a antena? Sabe-se das comunicações com a torre que o helicóptero iria voar a 1500 pés de altitude, isso equivale a 457m.

https://www.metric-conversions.org/pt/comprimento/pes-em-metros.htm

 A serra em Valongo, serra de Santa Justa tem 376m.

https://lifecooler.com/artigo/atividades/serra-de-santa-justa/349385#

O que dá uma diferença de 81m.
A nível de aviação isso é uma diferença segura, mesmo tendo em conta que podem existir torres e antenas no topo das serras que façam essa diferença ser ainda menor?

O que fez o helicóptero descer esses 81m? Avaria nos instrumentos? Estaria à procura de visualizar o heliporto de Baltar?
 

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MATRA

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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #16 em: Dezembro 18, 2018, 12:41:54 am »
Talvez tenha baixado por causa da visibilidade, ou melhor, falta dela.

Este acidente faz-me lembrar um pouco o da SATA ha uns anos, um dos comandantes com mais experiência em voos inter ilhas, choca com uma montanha que já tinha passado dezenas de vezes, neste caso, foi um excesso de confiança, as más condições atmosfericas não permitiam uma navegação à vista como era normalmente feito naquela zona, mas mesmo assim não navegou com instrumentos por confiança onde estava, enganou-se e desfecho foi o que se viu.

Aqui penso que se pode ter passado algo parecido, o comandante era muito experiente nesta rota, com as condições péssimas para voo visual, pode ter baixado um pouco, mas não estava onde pensava, e pronto.

« Última modificação: Fevereiro 28, 2021, 05:21:46 pm por Jorge Pereira »
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #17 em: Dezembro 18, 2018, 01:58:13 am »
Outra questão sobre o assunto, porque é que o helicóptero chocou contra a antena? Sabe-se das comunicações com a torre que o helicóptero iria voar a 1500 pés de altitude, isso equivale a 457m.

https://www.metric-conversions.org/pt/comprimento/pes-em-metros.htm

 A serra em Valongo, serra de Santa Justa tem 376m.

https://lifecooler.com/artigo/atividades/serra-de-santa-justa/349385#

O que dá uma diferença de 81m.
A nível de aviação isso é uma diferença segura, mesmo tendo em conta que podem existir torres e antenas no topo das serras que façam essa diferença ser ainda menor?

O que fez o helicóptero descer esses 81m? Avaria nos instrumentos? Estaria à procura de visualizar o heliporto de Baltar?

Do local onde caiu até ao heliporto de Baltar são mais de 9km. O que se passou para ter embatido na antena ficará para sempre por apurar, deviam de ter uma caixa negra.

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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #18 em: Dezembro 18, 2018, 06:23:17 am »
Talvez tenha baixado por causa da visibilidade, ou melhor, falta dela.

Este acidente faz-me lembrar um pouco o da SATA ha uns anos, um dos comandantes com mais experiência em voos inter ilhas, choca com uma montanha que já tinha passado dezenas de vezes, neste caso, foi um excesso de confiança, as más condições atmosfericas não permitiam uma navegação à vista como era normalmente feito naquela zona, mas mesmo assim não navegou com instrumentos por confiança onde estava, enganou-se e desfecho foi o que se viu.

Aqui penso que se pode ter passado algo parecido, o comandante era muito experiente nesta rota, com as condiçõesw péssimas para voo visual, pode ter baixado um pouco, mas não estava onde pensava, e pronto.

Nem mais, a confiança, ou o excesso dela, não sei se foi o caso, aliado ou não ás fracas, muito fracas condições de visibilidade, e ao facto de ao necessitar de referências, no solo,, para saber ao certo onde se encontrava o ter de se aproximar mais do solo, para poder referenciar a aproximação ao destino fez acontecer o que aconteceu, voar por instrumentos, ás cegas e confiar a 100% nos ditos, exige muitas horas de simulador, e muita confiança por parte dos pilotos, mas esperemos pelas conclusões do GPIAA(F).

Se a FdP da antena não tinha as luzes de presença/perigo ON, foi a cereja no topo do Bolo, mas, na Aviação é assim que os acidentes acontecem são uma sucessão de más decisões e/ou pequenos incidentes até a tragédia acontecer !

Eu continuo a pensar que, as condições atmosféricas locais determinavam que o reabastecimento se realizasse no Porto, e o voo para MdC se efectuasse directo, a uma altitude de segurança, maior 2500/3000 pés, mas isto sou eu a pensar alto !!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 18, 2018, 10:05:12 am por tenente »
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #19 em: Dezembro 18, 2018, 06:33:49 am »
Talvez tenha baixado por causa da visibilidade, ou melhor, falta dela.

Este acidente faz-me lembrar um pouco o da SATA ha uns anos, um dos comandantes com mais experiência em voos inter ilhas, choca com uma montanha que já tinha passado dezenas de vezes, neste caso, foi um excesso de confiança, as más condições atmosfericas não permitiam uma navegação à vista como era normalmente feito naquela zona, mas mesmo assim não navegou com instrumentos por confiança onde estava, enganou-se e desfecho foi o que se viu.

Aqui penso que se pode ter passado algo parecido, o comandante era muito experiente nesta rota, com as condiçõesw péssimas para voo visual, pode ter baixado um pouco, mas não estava onde pensava, e pronto.

são fracções de segundo quando acontece, o tempo de reação/resposta da aeronave muitas vezes não permite que saia da zona de perigo, mesmo que o piloto consiga reagir a tempo, mas a propulsão não acompanha a velocidade de reação do cérebro, se acompanhasse……….!

Abraços
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #20 em: Dezembro 18, 2018, 09:17:54 am »
Talvez tenha baixado por causa da visibilidade, ou melhor, falta dela.

Este acidente faz-me lembrar um pouco o da SATA ha uns anos, um dos comandantes com mais experiência em voos inter ilhas, choca com uma montanha que já tinha passado dezenas de vezes, neste caso, foi um excesso de confiança, as más condições atmosfericas não permitiam uma navegação à vista como era normalmente feito naquela zona, mas mesmo assim não navegou com instrumentos por confiança onde estava, enganou-se e desfecho foi o que se viu.

Aqui penso que se pode ter passado algo parecido, o comandante era muito experiente nesta rota, com as condiçõesw péssimas para voo visual, pode ter baixado um pouco, mas não estava onde pensava, e pronto.

A mim faz-me sempre lembrar este acidente:


Dá para sentir o pânico de ter visibilidade zero...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #21 em: Dezembro 18, 2018, 10:07:26 am »
ou então esta….aproximação



Há que os ter no sitio e não fazer missed app !!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 18, 2018, 10:12:35 am por tenente »
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #22 em: Dezembro 18, 2018, 04:25:20 pm »
Acidente/INEM: Protecção Civil aponta falhas a várias entidades no socorro

O relatório preliminar da Protecção Civil sobre a queda do helicóptero do INEM em Valongo divulgado esta terça-feira aponta falhas à NAV Portugal, ao 112 e ao Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (Protecção Civil).



“O contacto com o Rescue Cordination Center (RCC), da Força Aérea Portuguesa, para a identificação de um possível acidente com uma aeronave, tanto por parte da NAV Portugal como do CONOR [Centro Operacional do Norte do 112], não foi efectuado com a necessária tempestividade, podendo ter comprometido o tempo de resposta dos meios de busca e salvamento”, indica o relatório preliminar da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo o documento, colocado esta manhã na página da internet da ANPC, a NAV Portugal, responsável pela gestão do tráfego aéreo, desenvolveu, durante 20 minutos (das 19:20 às 19:40) “as suas próprias diligências, em detrimento do cumprimento do estipulado na Directiva Operacional Nacional n.º 4 – Dispositivo Integrado de Resposta a Acidentes com Aeronaves”.

A Protecção Civil apurou ainda que o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto “foi alvo de seis tentativas de contacto telefónico, sendo que apenas uma delas foi abandonada antes do atendimento”.

O relatório preliminar acrescenta que, após o contacto de cidadãos, o Centro Operacional do Norte do 112 “não alertou o CDOS do Porto, dando preferência ao despacho de meios das forças de segurança, e não encetou diligências junto da ANPC para restringir a área de busca”.

As condições meteorológicas sentidas na tarde/noite do acidente (sábado) e a orografia do terreno “foram factores condicionantes para o desenvolvimento das buscas desde a chegada dos primeiros meios ao teatro de operações”, indica o documento.

“Tratando-se de uma ocorrência absolutamente excepcional e que levou a uma resposta, também ela, de excepção, importa apresentar todos os dados associados aos diferentes momentos da mesma, incluindo o alerta inicial, passando pelos diferentes momentos de accionamento e reforço de meios. Pretende-se com o presente documento coadjuvar na perceção da complexidade do evento, dos contornos da resposta e dos constrangimentos identificados”, pode ler-se no relatório preliminar, com 17 páginas.

Num comunicado enviado minutos antes da divulgação do documento, o Ministério da Administração Interna explicava que, "perante as conclusões" do relatório preliminar da ANPC, ordenou o envio do mesmo aos ministros da Defesa Nacional e do Planeamento e Infraestruturas “para esclarecimento das circunstâncias da não observância dos procedimentos previstos na Directiva Operacional n.º 4 – Dispositivo Integrado de Resposta a Acidentes com Aeronaves, pela Força Aérea e pela NAV” – Portugal.

A Directiva Operacional n. º4, da ANPC, determina que assim que haja conhecimento de um acidente com uma aeronave deve, em primeiro lugar, e o mais rápido possível, informar-se o Centro de Busca e Salvamento da Força Aérea.

“O ministro da Administração Interna determinou ainda à ANPC que, em articulação directa com a Força Aérea, a NAV, a PSP, a GNR, a Comissão Distrital de Protecção Civil do Porto e a Câmara Municipal de Valongo, aprofunde as circunstâncias que rodearam a comunicação da ocorrência e a mobilização de meios de socorro visando a plena caracterização dos factos e a apresentação de propostas de correcção de procedimentos e normativos aplicáveis”, acrescenta a nota do Ministério da Administração Interna.

O relatório preliminar foi também enviado ao primeiro-ministro, António Costa, e à Procuradoria-Geral da República, que já havia anunciado a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

A queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no sábado, em Valongo (distrito do Porto) provocou a morte a quatro pessoas – dois pilotos, um médico e uma enfermeira.

A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.

(Notícia actualizada às 11:48)

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/acidenteinem-protecao-civil-aponta-falhas-a-varias-entidades-no-socorro
 

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MATRA

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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #23 em: Dezembro 18, 2018, 06:02:54 pm »
Eu estou com o tenente neste assunto, gostava muito de saber, porque um meio de emergência e em prevenção, não se encontra atestado de combustível num estado de prontidão total das suas capacidades.

Imaginemos que à saída do Porto se dá um acidente ou mesmo uma calamidade pública na sua área de intervenção, este meio por ter o depósito vazio só poderia ser útil após ir a Baltar ou ao Sá Carneiro. Não percebo a lógica, não percebo mesmo.
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #24 em: Dezembro 18, 2018, 06:24:58 pm »
Acabei de ver um programa na SIC onde um ex presidente do Conselho de administração da NAV afirma que até aos 5000 pés a NAV não tem responsabilidade de controlo aéreo, sobre os voos que operam até essa altitude.

LAMENTÁVEL É O QUE EU DIGO, LAMENTÁVEL TAL AFIRMAÇÃO!!
Porque é que esta gente fala do que não sabe ??

Pergunto eu onde se depositam os planos de voos dessas aeronaves ??
Na GNR ???
Na FAP ???
Na ANPC ???
ou será nos Bombeiros ???

Valha-nos a Santa Ingrácia !!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 18, 2018, 06:27:52 pm por tenente »
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #25 em: Dezembro 18, 2018, 06:38:26 pm »
Eu estou com o tenente neste assunto, gostava muito de saber, porque um meio de emergência e em prevenção, não se encontra atestado de combustível num estado de prontidão total das suas capacidades.

Imaginemos que à saída do Porto se dá um acidente ou mesmo uma calamidade pública na sua área de intervenção, este meio por ter o depósito vazio só poderia ser útil após ir a Baltar ou ao Sá Carneiro. Não percebo a lógica, não percebo mesmo.

Queres que eu te diga o que acho ??
Acho que essa necessidade foi a primeira situação que desencadeou este acidente...... a necessidade de abastecer, depois de apenas dois voos num total de 200 kms; a decisão de abastecer em Baltar, porquê Baltar sem ajudas IFR, e não o Porto ???
PS tenho as minhas desconfianças porque foi decidido Baltar, já as partilhei com camaradas meus de ofício, e espero estar errado, Deus Queira que sim !!!!
A situação meteo muito adversa nevoeiro muito denso CBH, Cloud base height,  muito baixas, limitando a visibilidade horizontal e vertical ao minimo;
O voo efectuado em VFR 1500 pés, uma altitude muito baixa, agravado pelo facto de para tentar descortinar o terreno/área que estava a sobrevoar, por estar perto de Baltar, ter ainda usado nível de voo inferior;
E, para terminar, a FdP da Antena, mesmo no trajecto da aeronave !!

Mas isto é um leigo, com 30 anos de OOV, a falar, o GPIAA(F) está a investigar !!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 18, 2018, 07:02:04 pm por tenente »
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #26 em: Dezembro 18, 2018, 06:42:40 pm »
Também tenho a minha teoria de Baltar, mas de nada vale agora.  :-\
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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #27 em: Dezembro 18, 2018, 10:23:21 pm »
Relatório preliminar do processo de inquérito ao acidente com helicóptero do INEM
http://www.prociv.pt/pt-pt/paginas/noticia.aspx?detailId=274

Também toda a coordenação de informação e tomada de decisão deveria ser revista, neste caso não fez diferença pois os tripulantes do helicóptero tiveram morte imediata, mas noutros casos essas horas perdidas podem fazer a diferença.
« Última modificação: Dezembro 18, 2018, 10:33:59 pm por Lightning »
 

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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #28 em: Dezembro 19, 2018, 06:48:53 am »
Parece que o que eu suspeitava afinal……..

Surpresa afinal trágica Por razões profissionais, Daniela Silva iria suspender o voluntariado onde militava desde os 14 anos de idade, pelo que no sábado à noite todos na corporação de Baltar queriam a sua presença. Como estava agora ao serviço da emergência médica em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, a jovem com mágoa comunicou que não poderia estar no convício natalício.

Ao princípio da tarde de sábado, Daniela teve que se deslocar no helicóptero do INEM, com o médico Luís Veja, veículo tripulado pelo piloto João Lima e pelo copiloto Luís Rosindo, a fim de transportar uma idosa com problemas de ordem cardíaca ao Hospital de Santo António, no Porto, ficando livre a meio da tarde. Ao saber que a aeronave teria de ser reabastecida no Heliporto dos Bombeiros Voluntários de Baltar para o regresso a Trás-os-Montes, percebeu que afinal poderia passar pela festa. Teria oportunidade de surpreender os colegas bombeiros, convivendo com eles pelo menos durante o tempo de reabastecimento do helicóptero ao serviço do INEM, até porque também tinha diversos familiares na festa.

Mas a surpresa acabou por ser trágica. Quando durante a festa se soube da queda do helicóptero a caminho de Macedo de Cavaleiros, colegas e famílias começaram logo a temer que o acidente pudesse ter vitimado Daniela, porque sabiam que estaria a trabalhar no fim da semana. À partida não seria sábado, mas a jovem tinha aceitado trocar o turno com uma colega. A festa terminou assim que se confirmou o pior.

https://ionline.sapo.pt/638954

Contudo o heliporto de Baltar, como quase todos, senão mesmo todos os existentes em Portugal, apenas está certificado para Ops em VFR, mas a Meteorologia estava bem abaixo dos limites para VFR !!!

https://www.nav.pt/docs/AIS/heliportos/paredes---baltar.pdf?sfvrsn=8



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Re: INEM - Emergência Médica
« Responder #29 em: Dezembro 19, 2018, 09:35:07 am »
Continuo achar que no meio disto tudo o SIRESP voltou a falhar.

Não percebo o interesse em manter este serviço fundamental nas mãos de privados. Só mesmo interesses obscuros
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva