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Economia => Mundo => Tópico iniciado por: Viajante em Agosto 30, 2016, 02:42:33 pm

Título: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 30, 2016, 02:42:33 pm
Apple condenada pela DGCOM, a pagar 13 mil milhões de euros em impostos em falta, mais juros!

De acordo com as informações vindas de Bruxelas, a Apple terá de pagar  13 mil milhões em impostos devido aos “acordos ilegais” que existem entre a empresa de Cupertino e a Irlanda.

Este valor corresponde aos impostos em atraso entre 2003 e 2014.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2016/08/apple_irlanda.jpg)

O esquema usado pela empresa da maça para fugir aos impostos não é propriamente novidade. Recentemente  o nobel da economia referiu mesmo que o facto da Apple declarar parte dos lucros no exterior dos EUA constitui uma fraude!

Esta terça-feira Bruxelas anunciou que a Irlanda terá de recuperar os impostos que não foram pagos pela Apple, um valor total que ronda os 13 mil milhões de euros (mais juros). De acordo com as informações,  a Comissão Europeia considere ilegal este “esquema” e refere que a Appe teve benefícios fiscais “indevidos”.

Segundo a comissária europeia Margrethe Vestager, “os Estados-membros não podem dar benefícios fiscais a empresas seleccionadas – isto é ilegal de acordo com as regras da UE relativas aos auxílios estatais”.

    "Ireland granted illegal tax benefits to Apple, which enabled it to pay substantially less tax than other businesses over many years"

De acordo com o jornaldenegocios, a taxa de imposto paga pela empresa sobre os lucros da Apple Sales International desceu de 1% em 2003 para 0,005% em 2014.

O Governo irlandês, através do ministro das Finanças Michael Noonan em declarações à Reuters, já comunicou a sua discordância relativamente a este processo, referindo que a Apple não teve qualquer beneficio estatal.

    "I disagree profoundly with the Commission. The decision leaves me with no choice but to seek cabinet approval to appeal. This is necessary to defend the integrity of our tax system; to provide tax certainty to business; and to challenge the encroachment of EU state aid rules into the sovereign member state competence of taxation."

A Apple também já de pronunciou sobre este caso e referiu que cumpriu a lei e já anunciou que vai recorrer da decisão. Esta é uma multa sem precedentes e que, segundo a Apple «terá um impacto profundo e prejudicial sobre o investimento e a criação de emprego».

De relembrar que esta não é a primeira vez que grandes empresas são condenadas a pagar impostos. O ano passado a Amazon e a McDonalds tiverem de pagar impostos em atraso no Luxemburgo e a Starbucks teve de pagar 30 milhões de euros à Holanda.

Fontes: https://pplware.sapo.pt/informacao/ultima-hora-apple-divida-13-mil-milhoes-impostos/#comment-1754119
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-16-2923_en.htm

Faz estragos, mas não é nada que a Apple não possa pagar, já que até ao ano passado, tinha mais de 180 mil milhões de dólares em offshores!!!!

http://www.siliconbeat.com/2015/10/07/apple-holding-181-billion-in-profit-offshore-study-says/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Setembro 01, 2016, 11:24:27 pm
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Transparency_international_2015.png)

O nivel de corrupção mundial segundo a Transparency International

https://en.wikipedia.org/wiki/Transparency_International
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Get_It em Setembro 11, 2016, 03:17:30 pm
Portugal não é a Irlanda
(11 de Setembro de 2016)
Citação de: Manuel Carvalho, Público
A Comissão Europeia quer obrigar a Apple a pagar 13 mil milhões de euros de alegadas dívidas fiscais ao Governo da Irlanda. Bruxelas tem do seu lado a lei, a razão e a moral para exigir que um dos gigantes mundiais da nova economia seja obrigado a devolver à comunidade parte dos extravagantes lucros que acumulou. Mas, espantemo-nos, a Irlanda não quer esse dinheiro. Não quer o Governo, nem os partidos da oposição, nem a esmagadora maioria da sua população. Espantamo-nos porque em causa está, de facto, muito dinheiro. E espantamo-nos mas ainda mais porque somos capazes de antecipar com alguma precisão o que aconteceria em Portugal numa situação dessas. Teríamos a direita radical a lembrar que as benesses fiscais são úteis para atrair investimento estrangeiro; teríamos a esquerda radical a pedir a revolução, a deportação dos capitalistas e, quiçá, a queima organizada de iphones na fogueira; teríamos Passos Coelho e António Costa a dizer que a culpa foi do passado ou do presente. O que não teríamos jamais era aquilo que os irlandeses têm revelado: consenso e partilha de ideias e de princípios mínimos sobre uma estratégia para o país.

Podemos suspeitar que o que move a Irlanda no apoio da absurda política de protecção fiscal à Apple é o medo. Medo que a Apple se irrite com uma eventual cedência à Comissão Europeia. Medo que decida retirar-se do país, deixando um rasto de desemprego e um buraco nas receitas fiscais. Mas há também nesta atitude a ideia de que o privilégio às multinacionais através de regimes fiscais que roçam o escândalo é um trunfo para a viabilidade do país. A Irlanda submeteu-se a um duro programa de ajustamento imposto pela mesma troika que esteve entre nós, teve de se confrontar com cortes profundos nos salários e nas pensões, mas nunca equacionou a possibilidade de subir a sua taxa de IRC, que está nos 12.5%. A Irlanda definiu um caminho que a colocou num trilho imparável de crescimento económico e não quer correr riscos ao abandoná-lo. Nenhum partido de poder discute esse caminho e a maioria dos irlandeses subscreve sem reservas esse consenso. É estúpido, injusto e, aos olhos dos outros europeus, imoral? É, sem dúvida. Mas é consequência de um espírito de união que se expressa na vontade democrática.

Em Portugal estamos a léguas desse empenho em encontrar bases mínimas de entendimento que sustentem políticas ousadas e prolongadas no tempo. O passado só existe quando deixa saudade e o futuro é sempre qualquer coisa que vendedores de banha da cobra como os políticos nos querem impingir. Por cá não há responsabilidade colectiva pelo passado nem vontade colectiva para o futuro. Metade (ou mais) dos portugueses ainda acredita que a Troika e os cortes na Função Pública se resumiram a um capricho do Governo Sócrates ou a um devaneio de Passos Coelho e seus pares. A Suécia fez há anos uma política de reformas e de poupança apoiada pelos principais partidos, a Lituânia sofreu o duríssimo abalo de cortes salariais e de despedimentos no Estado, a Irlanda seguiu um caminho idêntico num admirável espírito de união e todos estes países foram capazes de assumir colectivamente o seu destino. Para muitos de nós, encarar a realidade e aprender com ela é um exercício improvável – ainda ontem José Pacheco Pereira escrevia no PÚBLICO que a necessidade do ajustamento era uma invenção de «argumentos conservadores, destinados a impor às democracias uma noção da história que não depende da vontade e da escolha humana no presente».

[continua] (https://www.publico.pt/politica/noticia/portugal-nao-e-a-irlanda-1743738?page=-1)
Fonte: https://www.publico.pt/politica/noticia/portugal-nao-e-a-irlanda-1743738?page=-1 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portugal-nao-e-a-irlanda-1743738?page=-1)

Cumprimentos,
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Setembro 11, 2016, 11:30:53 pm
Em Portugal os políticos interessam-se mais em ter cada vez mais impostos para terem dinheiro para gastar em negócios duvidosos!

Nós por cá taxamos quem ganha mais de 80.000€ por ano em 61,5% (48% de IRS + 2,5% de sobretaxa + 11% de Segurança Social) e se ganhar mais de 250.000€ por ano, fica sem 64% do que ganha (48% + 5% de sobretaxa + 11% de Segurança Social). Ou seja, quem ganha mais de 5,720€ por mês, o estado fica com 2€ em cada 3€ que o fulano ganhar, e o desgraçado leva para casa 1€ em cada 3€! E ainda ouço anormais a dizerem que no próximo orçamento de estado, devemos taxar quem mais ganha!

Vamos lá a ver, 64% do que ganham para pagar impostos é pouco!???!? E depois ainda há quem se admire da fuga aos impostos, ou rendimentos taxados em offshores ou países como a Irlanda.

Mas lá está, na Irlanda, todos acordam no mesmo sentido, baixos impostos, para atraírem cada vez mais empresas!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: mafets em Setembro 21, 2016, 03:16:33 pm
Portugal tem problemas estruturais que vêm deste os tempos dos Afonsos. É uma questão política, económica e social e nem tão pouco é de agora, de Passos ou Sócrates. A própria UE dá uma no "cravo e outra na ferradura" ao ter um "big boss" que lesou a instituição em muitos milhões de euros com perdões fiscais mas que após ter atingido o "poleiro" é que se preocupou com a fuga aos impostos, já que quando era PM "passou-lhe ao lado". As companhias agora obrigadas a pagar devem estar felicíssimas e vão de certeza investir muito no Luxemburgo e Europa...  ::)
Citar
The tax deals offered to major companies by Luxembourg during Jean-Claude Juncker’s time as prime minister are being investigated by his own organisation as illegal state aid – and have outraged the nations he is supposed to unite

https://www.theguardian.com/world/2014/dec/14/jean-claude-juncker-luxembourg-tax-deals-controversy (https://www.theguardian.com/world/2014/dec/14/jean-claude-juncker-luxembourg-tax-deals-controversy)
Mas já agora e tendo em conta que vivemos numa economia global, com os políticos e as políticas só mudarem após poleiro ou para não perderem eleições (para o bem e para o mal), fartei-me de ouvir o Obama e os seus muchachos (tipo líderes de outros países), orarem sobre a crise de 2008 que iam mudar tudo e mais alguma coisa, para que não voltasse a acontecer? Aliás, se por exemplo o deutche bank vier por aí abaixo, qual o pais, mesmo que muito organizadinho escapara ao dilúvio?   ::)
Citar
Um dos maiores bancos privados alemães, sobreviveu à crise de 2008 sem precisar de qualquer tipo de resgate, mas está a causar alarme junto dos investidores. A braços com um grave problema de sustentabilidade financeira, o Deutsche Bank ameaça a estabilidade dos restantes bancos europeus.

O primeiro sinal de alarme foi dado quando a instituição, presente em mais de 70 mercados a nível mundial,  apresentou os resultados  do ano passado, os primeiros negativos desde 2008, altura em que rebentou a crise do subprime. As perdas recorde foram de quase 6,8 mil milhões de euros.

O banco está a braços com múltiplos processos na Justiça – os principais dizem respeito à manipulação das taxas de juro Libor e Euribor. Só os custos de litigância pesaram 5,2 mil milhões de euros nos prejuízos.

A agravar a situação estiveram os rumores de que o banco alemão não seria capaz de pagar as obrigações convertíveis que emitiu há anos.  Estas obrigações, conhecidas como ‘CoCos’ nos mercados financeiros, podem ser convertidas em ações, caso o emitente enfrente problemas de capital. O banco alemão tem 1,75 mil milhões de euros emitidos em obrigações CoCo e estes títulos estão a transacionar abaixo dos 75 cêntimos de euro, após uma queda de 19% desde o início do ano.

Já os custos dos contratos que protegem os investidores do risco de a dívida do Deutsche Bank não ser reembolsada – os credit default swaps – mais do que duplicaram este ano. A penalizar ainda mais a situação estão as quedas no mercado bolsista. Desde o início do ano, a instituição financeira acumula uma queda superior a 30% em bolsa com as ações a atingirem mínimos históricos de 30 anos.

http://http://sol.sapo.pt/artigo/496570/deutsche-bank-a-queda-de-um-gigante

Cumprimentos
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Setembro 21, 2016, 11:09:25 pm
E não só! Além do Deutsche Bank estar pelas ruas da amargura, pelo gigantesco prejuízo de quase 7 mil milhões de euros, além da ausência de rentabilidade do banco e de várias litigãncias que tem de resolver, ainda tem os Estados Unidos a multarem o banco em 14 mil milhões de dólares!!!!!

Se for obrigado a pagar tal coima, pode ser o cheque-mate ao banco e depois todos os outros vão sofrer e muito, porque estamos só a falar de um dos maiores bancos do mundo!!!!! E como os bancos portugueses estão descapitalizados, não sabemos a exposição ao Deutsch Bank e as perdas potenciais!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: mafets em Setembro 22, 2016, 12:42:00 pm
E não só! Além do Deutsche Bank estar pelas ruas da amargura, pelo gigantesco prejuízo de quase 7 mil milhões de euros, além da ausência de rentabilidade do banco e de várias litigãncias que tem de resolver, ainda tem os Estados Unidos a multarem o banco em 14 mil milhões de dólares!!!!!

Se for obrigado a pagar tal coima, pode ser o cheque-mate ao banco e depois todos os outros vão sofrer e muito, porque estamos só a falar de um dos maiores bancos do mundo!!!!! E como os bancos portugueses estão descapitalizados, não sabemos a exposição ao Deutsch Bank e as perdas potenciais!!!!
Só não percebo é porque quando se fala nesta situação o Ministro das Finanças Alemão diz que está tudo bem e que o problema é só Portugal... ;D ;)
Citar
O ministro alemão estava a falar sobre receios em torno do Deutsche Bank e indicou que está mais preocupado com Portugal do que com o Deutsche Bank. Isto porque Portugal não tem “resiliência” suficiente nos mercados” e, por isso, “tem de fazer tudo para anular a incerteza nos mercados financeiros”.

http://observador.pt/2016/06/29/schauble-diz-e-recua-novo-programa-para-portugal/ (http://observador.pt/2016/06/29/schauble-diz-e-recua-novo-programa-para-portugal/)
Aliás, lá na "Santa Terrinha" a opinião é diferente, com Portugal a aparecer bem mais abaixo no risco. Mas o Sr. Schäuble é aquela base, com certeza comeu algum "pastel de Belém" que lhe caiu mal  ::) : http://expresso.sapo.pt/economia/2016-07-16-Um-enorme-Monte-dei-problemas (http://expresso.sapo.pt/economia/2016-07-16-Um-enorme-Monte-dei-problemas)
Citar
Banca italiana é a principal dor de cabeça na Europa. Mas é o Deutsche Bank o que apresenta riscos maiores

Quando o economista-chefe do Deutsche Bank diz que a Europa está “seriamente doente” a que se estará a referir? Numa Europa cheia de crises, os suspeitos do costume são vários: Grécia, sanções a Espanha e Portugal, vaga de migrantes, Brexit. Mas, não. O problema do Velho Continente, refere David Folkerts-Landau ao jornal alemão “Die Welt”, é que “arrisca uma nova crise bancária” e que isso pode exigir um resgate de €150 mil milhões. Se o resgate não for atempadamente realizado, avisa Folkerts-Landau, há o risco de “um acidente financeiro”, vulgo um evento surpresa que faça recordar o estouro Lehman Brothers em 2008. Não se sabe se o economista alemão tinha em mente o próprio banco que lhe paga o salário, que está entre as piores avaliações.

Recorde-se que o Fundo Monetário Internacional (FMI), na sua análise anual sobre a economia alemã, divulgada no final de junho, mimoseou o Deutsche Bank com o carimbo de principal fonte de risco para o sistema financeiro mundial. Mas, apesar de haver quem considere o gigante alemão como o candidato mais bem colocado para ser o ‘Lehman’ europeu, a ribalta tem sido dada à banca de Itália. Particularmente, ao banco Monte dei Paschi de Siena, fundado em 1472, que é o banco mais antigo do mundo em funcionamento. É a terceira maior instituição financeira italiana, teve este ano a segunda maior queda em Bolsa na Europa e é o banco com o capital mais depreciado face ao seu valor contabilístico. “Vemos o frágil sistema financeiro de Itália como o calcanhar de Aquiles da Europa”, diz a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, numa análise recente.

No centro da crise bancária europeia está o crédito malparado que, na zona euro, atinge 5,7% do total e, no conjunto da União Europeia, se situa em 5,6%. São €900 mil milhões de empréstimos problemáticos nos países da moeda única. “A pior situação é em Chipre, Grécia e Itália. Mas dada a maior dimensão de Itália, tem uma importância internacional muito mais significativa”, refere o mesmo economista. A este grupo de países juntam-se Irlanda e Portugal também com elevados níveis de crédito malparado.

Saudações
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Setembro 22, 2016, 05:14:34 pm
O Shouble está a desviar a atenção como fazia constantemente o Passos quando dizia que Portugal não era a Grécia. Estou certo que os Gregos não apreciavam a graça, da mesma forma que não apreciamos que o Shouble desvie os focos do Deutsche Bank para Portugal. Estratégias saloias........

Mas o Ministro das Finanças podia ser um bocado mais inteligente e não caír na argolada da entrevista com a CNBC, onde afirmou que a sua principal função é evitar o 2º resgate!!!!! Nós já percebemos que o país está novamente diante do abismo (não tenho a menor dúvida!), mas escusava de o afirmar em público e a uma TV, com uma entrevista que supostamente serviria para acalmar os credores............

A reacção foi imediata, os juros aplicados a Portugal (yelds) dispararam bem como os seguros associados à divida portuguesa (Credit-default swaps)!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: mafets em Setembro 23, 2016, 09:57:06 am
O Shouble está a desviar a atenção como fazia constantemente o Passos quando dizia que Portugal não era a Grécia. Estou certo que os Gregos não apreciavam a graça, da mesma forma que não apreciamos que o Shouble desvie os focos do Deutsche Bank para Portugal. Estratégias saloias........
Que o homem é saloio já tinha percebido e não é por aí pois qualquer pessoa que sabe ler e vê noticias sabe a situação por exemplo do referido deutche bank. O que me preocupa é ter um saloio que não implementa medidas. E quando a casa cair porque nada foi feito vai culpar quem? A não ser que pense que as medidas tomadas pelo próprio banco são suficientes. Quanto ao Passos só começou com esse discurso quando o Sipras chegou ao poder...  ::)
Citação de: Viajante
Mas o Ministro das Finanças podia ser um bocado mais inteligente e não caír na argolada da entrevista com a CNBC, onde afirmou que a sua principal função é evitar o 2º resgate!!!!!
Políticos inteligentes em Portugal? Da esquerda à Direita onde? Do "sexual" Passos, à amnésica Cristas, do ex MAE Costa ao "Cassete" Jerónimo, passando pela "populista" Catarina e pelo "faz número" do PAF... :o

Citação de: Viajante
Nós já percebemos que o país está novamente diante do abismo (não tenho a menor dúvida!),
Eu tenho. Seja o deficit como o Juro a que Portugal se financia nada têm a ver com a altura que Portugal pediu o resgate. Juros de 3 e 4% são diferentes de 6%/7% e um crescimento de 0,8% que o FMI estima poder ficar em 1% é superior até aos 0,6% da Alemanha. A principal preocupação é a re-capitalização da caixa que como a do BANIF pode lixar o deficit outra vez e Bruxelas à segunda não vai perdoar.  ;)
Citação de: Viajante
mas escusava de o afirmar em público e a uma TV, com uma entrevista que supostamente serviria para acalmar os credores............

A reacção foi imediata, os juros aplicados a Portugal (yelds) dispararam bem como os seguros associados à divida portuguesa (Credit-default swaps)!!!!!!
É a tal questão se este ministro deveria dar entrevistas ou ficar-se apenas pelas audiências parlamentares. Tanto ele como o Felix são péssimos comunicadores e confundem política com os tempos mais recatados do banco de portugal, em que o tento na língua não era uma questão urgente. Até ia sugerir um Porta-Voz para o Ministério das Finanças, com boa imagem e que soubesse falar sem meter os pés pelas mãos, mas depois entravam uma carrada de boys e se calhar aumentava a despesa e ficava tudo na mesma, pelo que é melhor estar calado...  ;D

Cumprimentos
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Novembro 22, 2016, 08:56:19 pm
Para comparar rapidamente os países deste mundo

http://www.tradingeconomics.com/ (http://www.tradingeconomics.com/)
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Dezembro 09, 2016, 02:21:57 pm
Mapa que mostra aquilo em que cada país do mundo é melhor

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F12%2FImagem-1-1024x804.jpg&hash=44e55390b59ee51394552056a525ccfd)

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mapa-mostra-aquilo-pais-do-mundo-melhor-98204
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 10, 2016, 01:52:35 am
Mapa que mostra aquilo em que cada país do mundo é melhor

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F12%2FImagem-1-1024x804.jpg&hash=44e55390b59ee51394552056a525ccfd)

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mapa-mostra-aquilo-pais-do-mundo-melhor-98204

Por isso é que por cá existe a lei da rolha, está tudo explicado
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Dezembro 12, 2016, 12:18:11 am
Eu fiquei curioso com a Letónia :)
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Dezembro 12, 2016, 12:21:03 am
Irão compra 80 aviões Boeing

O Irão finalizou ontem a compra de 80 aviões da Boeing numa altura em que está também em negociações com a Airbus para a compra de 100 aparelhos. A companhia aérea do país – Iran Air – procura renovar a sua frota, envelhecida devido às sanções.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn1.sol.pt%2Ffotos%2F2016%2F12%2F11%2F556966.png%3Ftype%3DArtigo&hash=000fec2fdd900b6e8058b75c338b9302)

De acordo com a Boeing, este contrato, o primeiro do Irão com uma construtora aeroespacial dos EUA desde a revolução Islâmica de 1979, está orçamentado em quase 16 mil milhões de euros.

Já segundo a agência Reuters, um acordo de com a Airbus deverá ser assinado “nos próximos dias” e deverá contemplar uma primeira entrega de perto de metade das 118 aeronaves encomendadas.

 “Ao longo de dez anos serão entregues à Iran Air 50 modelos 737 e 30 777”, disse Farhad Parvaresh, presidente executivo da companhia aérea nacional iraniana que assinou o contrato em Teerão.

Fonte: http://sol.sapo.pt/artigo/537902/irao-compra-80-avioes-boeing

As voltas que o mundo dá!!!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 06, 2017, 10:42:08 am
Martin Wolf: The long and painful journey to world disorder
As the era of globalisation ends, will protectionism and conflict define the next phase?

It is not true that humanity cannot learn from history. It can and, in the case of the lessons of the dark period between 1914 and 1945, the west did. But it seems to have forgotten those lessons. We are living, once again, in an era of strident nationalism and xenophobia. The hopes of a brave new world of progress, harmony and democracy, raised by the market opening of the 1980s and the collapse of Soviet communism between 1989 and 1991, have turned into ashes.

What lies ahead for the US, creator and guarantor of the postwar liberal order, soon to be governed by a president who repudiates permanent alliances, embraces protectionism and admires despots? What lies ahead for a battered EU, contemplating the rise of “illiberal democracy” in the east, Brexit and the possibility of Marine Le Pen’s election to the French presidency?

What lies ahead now that Vladimir Putin’s irredentist Russia exerts increasing influence on the world and China has announced that Xi Jinping is not first among equals but a “core leader”?

The contemporary global economic and political system originated as a reaction against the disasters of the first half of the 20th century. The latter, in turn, were caused by the unprecedented, but highly uneven, economic progress of the 19th century.

The transformational forces unleashed by industrialisation stimulated class conflict, nationalism and imperialism. Between 1914 and 1918, industrialised warfare and the Bolshevik revolution ensued. The attempted restoration of the pre-first world war liberal order in the 1920s ended with the Great Depression, the triumph of Adolf Hitler and the Japanese militarism of the 1930s. This then created the conditions for the catastrophic slaughter of the second world war, to be followed by the communist revolution in China.

In the aftermath of the second world war, the world was divided between two camps: liberal democracy and communism. The US, the world’s dominant economic power, led the former and the Soviet Union the latter. With US encouragement, the empires controlled by enfeebled European states disintegrated, creating a host of new countries in what was called the “third world”.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F5095fbe2-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

Contemplating the ruins of European civilisation and the threat from communist totalitarianism, the US, the world’s most prosperous economy and militarily powerful country, used not only its wealth but also its example of democratic self-government, to create, inspire and underpin a transatlantic west. In so doing, its leaders consciously learnt from the disastrous political and economic mistakes their predecessors made after its entry into the first world war in 1917.

Domestically, the countries of this new west emerged from the second world war with a commitment to full employment and some form of welfare state. Internationally, a new set of institutions — the International Monetary Fund, the World Bank, the General Agreement on Tariffs and Trade (ancestor of today’s World Trade Organisation) and the Organisation for European Economic Co-operation (the instrument of the Marshall Plan, later renamed the Organisation for Economic Co-operation and Development) — oversaw the reconstruction of Europe and promoted global economic development. Nato, the core of the western security system, was founded in 1949. The Treaty of Rome, which established the European Economic Community, forefather of the EU, was signed in 1957.

This creative activity came partly in response to immediate pressures, notably the postwar European economic misery and the threat from Stalin’s Soviet Union. But it also reflected a vision of a more co-operative world.

From euphoria to disappointment

Economically, the postwar era can be divided into two periods: the Keynesian period of European and Japanese economic catch-up and the subsequent period of market-oriented globalisation, which began with Deng Xiaoping’s reforms in China from 1978 and the elections in the UK and US of Margaret Thatcher and Ronald Reagan in 1979 and 1980 respectively.

This latter period was characterised by completion of the Uruguay Round of trade negotiations in 1994, establishment of the WTO in 1995, China’s entry into the WTO in 2001 and the enlargement of the EU, to include former members of the Warsaw Pact, in 2004.

The first economic period ended in the great inflation of the 1970s. The second period ended with the western financial crisis of 2007-09. Between these two periods lay a time of economic turmoil and uncertainty, as is true again now. The main economic threat in the first period of transition was inflation. This time, it has been disinflation.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F53927fb4-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

Geopolitically, the postwar era can also be divided into two periods: the cold war, which ended with the Soviet Union’s fall in 1991, and the post-cold war era. The US fought significant wars in both periods: the Korean (1950-53) and Vietnam (1963-1975) wars during the first, and the two Gulf wars (1990-91 and 2003) during the second. But no war was fought among economically advanced great powers, though that came very close during the Cuban missile crisis of 1962.

The first geopolitical period of the postwar era ended in disappointment for the Soviets and euphoria in the west. Today, it is the west that confronts geopolitical and economic disappointment.

The Middle East is in turmoil. Mass migration has become a threat to European stability. Mr Putin’s Russia is on the march. Mr Xi’s China is increasingly assertive. The west seems impotent.

These geopolitical shifts are, in part, the result of desirable changes, notably the spread of rapid economic development beyond the west, particularly to the Asian giants, China and India. Some are also the result of choices made elsewhere, not least Russia’s decision to reject liberal democracy in favour of nationalism and autocracy as the core of its post-communist identity and China’s to combine a market economy with communist control.

Rising anger

Yet the west also made big mistakes, notably the decision in the aftermath of 9/11 to overthrow Iraqi leader Saddam Hussein and spread democracy in the Middle East at gunpoint. In both the US and UK, the Iraq war is now seen as having illegitimate origins, incompetent management and disastrous outcomes.

Western economies have also been affected, to varying degrees, by slowing growth, rising inequality, high unemployment (especially in southern Europe), falling labour force participation and deindustrialisation. These shifts have had particularly adverse effects on relatively unskilled men. Anger over mass immigration has grown, particularly in parts of the population also adversely affected by other changes.

Some of these shifts were the result of economic changes that were either inevitable or the downside of desirable developments. The threat to unskilled workers posed by technology could not be plausibly halted, nor could the rising competitiveness of emerging economies. Yet, in economic policy, too, big mistakes were made, notably the failure to ensure the gains from economic growth were more widely shared. The financial crisis of 2007-09 and subsequent eurozone crisis were, however, the decisive events.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F5496348c-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

These had devastating economic effects: a sudden jump in unemployment followed by relatively weak recoveries. The economies of the advanced countries are roughly a sixth smaller today than they would have been if pre-crisis trends had continued.

The response to the crisis also undermined belief in the system’s fairness. While ordinary people lost their jobs or their houses, the government bailed out the financial system. In the US, where the free market is a secular faith, this looked particularly immoral.

Finally, these crises destroyed confidence in the competence and probity of financial, economic and policymaking elites, notably over the management of the financial system and the wisdom of creating the euro.

All this together destroyed the bargain on which complex democracies rest, which held that elites could earn vast sums of money or enjoy great influence and power as long as they delivered the goods. Instead, a long period of poor income growth for most of the population, especially in the US, culminated, to almost everyone’s surprise, in the biggest financial and economic crisis since the 1930s. Now, the shock has given way to fear and rage.

The succession of geopolitical and economic blunders has also undermined western states’ reputation for competence, while raising that of Russia and, still more, China. It has also, with the election of Donald Trump, torn a hole in the threadbare claims of US moral leadership.

We are, in short, at the end of both an economic period — that of western-led globalisation — and a geopolitical one — the post-cold war “unipolar moment” of a US-led global order.

The question is whether what follows will be an unravelling of the post-second world war era into deglobalisation and conflict, as happened in the first half of the 20th century, or a new period in which non-western powers, especially China and India, play a bigger role in sustaining a co-operative global order.

Free trade and prosperity

A big part of the answer will be provided by western countries. Even now, after a generation of relative economic decline, the US, the EU and Japan produce just over half of world output measured at market prices and 36 per cent of it measured at purchasing power parity.

They also remain homes to the world’s most important and innovative companies, dominant financial markets, leading institutions of higher education and most influential cultures. The US should also remain the world’s most powerful country, particularly militarily, for decades. But its ability to influence the world is greatly enhanced by its network of alliances, the product of the creative US statecraft during the early postwar era. Yet alliances also need to be maintained.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F556e3a8a-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

The essential ingredient in western success must, however, be domestic. Slow growth and ageing populations have put pressure on public spending. With weak growth, particularly of productivity, and structural upheaval in labour markets, politics has taken on zero-sum characteristics: instead of being able to promise more for everybody, it becomes more about taking from some to give to others. The winners in this struggle have been those who are already highly successful. That makes those in the middle and bottom of the income distribution more anxious and so more susceptible to racist and xenophobic demagoguery.

In assessing responses, two factors must be remembered.

First, the post-second world war era of US hegemony has been a huge overall success. Global average real incomes per head rose by 460 per cent between 1950 and 2015. The proportion of the world’s population in extreme poverty has fallen from 72 per cent in 1950 to 10 per cent in 2015.

Globally, life expectancy at birth has risen from 48 years in 1950 to 71 in 2015. The proportion of the world’s people living in democracies has risen from 31 per cent in 1950 to 56 per cent in 2015.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F5681e494-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

Second, trade has been far from the leading cause of the long-term decline in the proportion of US jobs in manufacturing, though the rise in the trade deficit had a significant effect on employment in manufacturing after 2000. Technologically driven productivity growth has been far more powerful.

Similarly, trade has also not been the main cause of rising inequality: after all, high-income economies have all been buffeted by the big shifts in international competitiveness, but the consequences of those shifts for the distribution of income have varied hugely.

US and western leaders have to find better ways to satisfy their people’s demands. It looks, however, as though the UK still lacks a clear idea of how it is going to function after Brexit, the eurozone remains fragile, and some of the people Mr Trump plans to appoint, as well as Republicans in Congress, seem determined to slash the frayed cords of the US social safety net.

A divided, inward-looking and mismanaged west is likely to become highly destabilising. China might then find greatness thrust upon it. Whether it will be able to rise to a new global role, given its huge domestic challenges, is an open question. It seems quite unlikely.

(https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http%3A%2F%2Fcom.ft.imagepublish.prod.s3.amazonaws.com%2F585e8cea-d348-11e6-9341-7393bb2e1b51?source=next&fit=scale-down&width=600)

By succumbing to the lure of false solutions, born of disillusion and rage, the west might even destroy the intellectual and institutional pillars on which the postwar global economic and political order has rested. It is easy to understand those emotions, while rejecting such simplistic responses. The west will not heal itself by ignoring the lessons of its history. But it could well create havoc in the attempt.

https://www.ft.com/content/ef13e61a-ccec-11e6-b8ce-b9c03770f8b1
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Janeiro 09, 2017, 10:22:57 pm
Nota: Aparentemente seria apenas mais uma noticia de defesa mas a nota do editor tem uma chamada de atenção interessante

Citar
Monday's Papers: Defense Tax
(Source: Finnish Broadcasting News; yle; issued Jan 09, 2017)
The daily Helsingin Sanomat was the source of what is probably the most widely reported domestic item in Monday's Finnish newspaper press. The paper says that political party leaders had a closed-door meeting in late December to discuss plans for financing new naval vessels and a fleet of new fighter aircraft that could include a special, temporary defense tax.

According to Helsingin Sanomat, Prime Minister Juha Sipilä called a meeting just a few days before Christmas bringing together the heads of all eight of nation's political parties, including the opposition, to discuss upcoming defense spending. All were in attendance, with the exception of Finns Party chair Timo Soini who was represented by the party's parliamentary group leader Sampo Terho.

The Finnish Navy has been making initial preparations to acquire four new warships with a price tag of 1.2 billion euros. The base cost estimate for replacing Finland's aging F-18 fighters is between 7 and 10 billion.

A decision in principle on these purchases is expected soon. A final decision will be up to the next cabinet, but the present government is likely to make decisions on financing these projects as a part of this spring's public spending plan.

According to Helsingin Sanomat, party leaders agree on the need for the new military equipment, but not on how much is needed or how much should be spent. One other thing is that party leaders want to keep funding for these military acquisitions separate from the regular state budget in order to avoid any more austerity measures.

The EU's Stability and Growth Pact sets limits on how much debt the state can take on. The paper says that the Ministry of Finance is looking at three ways to work around this. One is to seek an exception from the EU rules. Another would be to classify the spending as non-budgetary, regardless of what the EU says. The third would be to take on debt outside normal budget channels and schedule repayment over several decades.

Rather than borrowing, one alternative reportedly put forth would supplement loans with revenues from a "defense tax" which could bring in 500 million euros a year over a ten-year period. Defense bonds could also be used to raise money.

Although the discussions were confidential, Left Alliance chair Li Andersson confirmed that the meeting discussed military acquisitions and that there was agreement among party leaders financing should not be allowed to decrease spending on basic social security or education.


([i]EDITOR’S NOTE: It is somewhat ironic to see Finland, which during the past decade has been a model of monetary orthodoxy and inflexibility, adopt the opposite view and now say that EU rules and regulations can be disregarded when its own interests are involved.)[/i]

]http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/180100/finland-mulls-tax%2C-bonds-to-pay-for-new-ships%2C-fighters.html[url] (http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/180100/finland-mulls-tax%2C-bonds-to-pay-for-new-ships%2C-fighters.html[url)[/url]
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 11, 2017, 11:49:24 am
Petróleo da noruega já vale 1 bilião (corrigido)

Fundo Soberano da Noruega diversifica o seu investimento. Em Portugal alterou a sua participação nas empresas cotadas em bolsa. Em 2016, a rentabilidade mundial subiu 6.9%

(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2017/3/4/572394.jpg?type=Artigo)

O Fundo de Investimento Soberano da Noruega (FISN) lucrou 447 mil milhões de coroas norueguesas (quase 50 mil milhões de euros) em 2016, um resultado que provem do elevado retorno obtido com o investimento em ações.

Portugal não é exceção. O FISN tem participação em 20 empresas cotadas na bolsa portuguesa, num total de 758 milhões de euros. Do total de empresas cotadas em bolsa em todo o mundo, 1,3% conta com investimento do fundo norueguês. Na Europa são 2,3% das companhias cotadas.

O FISN, que tem um valor de mercado de 7,58 biliões de coroas, tem como objetivo aproveitar o melhor possível as suas duas principais características – a sua perspetiva de longo prazo e o seu tamanho considerável – para assegurar retorno e garantir prosperidade às gerações futuras.

No final do ano passado, o maior fundo soberano do mundo tinha investimentos em 77 países e quase 9000 empresas. Do total dos investimentos realizados pelo fundo, 62,5% está alocado a acções, 34,3% a dívida, e 3,2% do capital a investimento imobiliário.

O valor de mercado dos investimentos em ações era em 2016 de 4692 milhões de coroas, o da dívida de 2577 milhões de coroas e o de investimento imobiliário cifrado em 242 milhões de coroas.

O objetivo do FISN é conseguir ter investimentos o mais diversificados possíveis de forma a distribuir o risco e a gerar o maior retorno possível.

De acordo com os dados revelados esta semana pelo Norges Bank – o banco central da Noruega gere o FISN – o total de investimento do fundo em ativos de Portugal cifrava-se em 10,4 mil milhões de coroas norueguesas (1,17 mil milhões de euros). Deste montante, 6,9 mil milhões coroas corresponde a investimentos em empresas portuguesas cotadas em bolsa.

Por comparação com 2015 deixou a sua participação na Martifer e na F. Ramada e reforçou a sua participação nas empresas energéticas, setor que representa mais de metade do portefólio do FISN em ações portuguesas.

Os maiores investimentos estão na EDP e na Galp, com 1,9 mil milhões e 1,2 mil milhões de coroas respectivamente e entre 2015 e 2016 houve um reforço do investimento na REN para mais de 185 milhões de euros.

Também no setor financeiro o FISN reforçou a sua posição no BCP para 1,25% do capital e no BPI para 0,77% já no final do ano passado. Em percentagem de capital, as cotadas onde o fundo tem maior peso são os CTT (3,71%) e a Ibersol (3,68%).

Entre as reduções no investimento em 2016 destaca-se a Mota-Engil, cujo volume caiu quase para metade (7,9 milhões de coroas por comparação com os 14 milhões do ano precedente).

No ano passado o FISN investiu ainda quase três mil milhões de coroas em dívida soberana – em 2015 o investimento foi pouco superior a mil milhões de coroas.

O volume do ano passado é o mais elevado desde 2008, ano em que o fundo gerido pelo Norges Bank investia 14 mil milhões de coroas em obrigações do Estado português.

Geografia

As obrigações soberanas representam 34,3% da carteira de investimentos mundiais do FISN e os ativos imobiliários 3,2%. No entanto, em Portugal, este fundo não tem qualquer investimento deste tipo.

Por geografia, é nos EUA que está concentrada a maior dos investimentos do fundo em de 2015 para 2016 aumentaram de 40% para 42,3%. Já a exposição do fundo à Europa caiu de 38,1% para os 36% e à Ásia baixou para 17,9.

A aposta nos emergentes representando 10% da carteira de investimentos do fundo soberano.

A maior parte do investimento do fundo é em ações e foi este que permitiu que o retorno tivesse ascendido 6,9%, no ano passado. Um ano antes a rentabilidade tinha sido de 2,7%. As ações apresentaram uma valorização de 8,7%, enquanto as obrigações subiram 4,3% e o imobiliário 0,8%.

«O fundo gerou um retorno de 6,9% após um ano marcado por eventos políticos e incerteza», revelou o presidente executivo do FISN, citado pela agência Bloomberg. «Todas as classes de ativos geraram retornos positivos, mas foi o forte desempenho das ações na segunda metade do ano que puxou pelos resultados do fundo». acrescentou Yngve Slyngstad.

Depois da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA, os mercados acionistas dispararam. A promessa do líder norte-americano de fortes investimentos públicos, associada à menor regulação no setor financeiro, tem animado os investidores. As bolsas norte-americanas têm atingido recordes consecutivos e o índice Dow Jones ultrapassou esta semana os 21000 pontos.

2016 foi o quinto ano consecutivo de ganhos do fundo criado pelo Estado norueguês com os lucros do petróleo e numa altura em que governo de Oslo retirou dinheiro ao FISN para cobrir despesas.

Petróleo

Esta é um questão que está a preocupar as autoridades da Noruega e o governador do Banco Central da Noruega tem alertado para os perigos do aumento da despesa pública com recurso às receitas petrolíferas.

Segundo Oystein Olsen, e com o objetivo de proteger o FISN, é necessário contrariar o aumento dos gastos públicos com receitas da exploração petrolífera. Esta representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB) e 20% do orçamento do governo da Noruega.

«Com este elevado nível de gastos das receitas petrolíferas, há o risco de uma redução acentuada no capital do fundo», disse Oystein OlsenOlsen. «Isto pode, por exemplo, acontecer se uma recessão global desencadear tanto uma queda das receitas de petróleo e rendimentos baixos ou negativos do capital do fundo», acrescentou o responsável pelo Norges Bank.

No ano passado o executivo norueguês foi obrigado a recorrer ao fundo soberano pela primeira vez para fazer face ao défice orçamental e para animar uma economia atingida pela baixa dos preços do petróleo.

A manter-se esta política Olsen indicou que o maior fundo soberano do mundo poderá registar perdas na ordem dos 50% nos próximos dez anos.

https://sol.sapo.pt/artigo/551951/petroleo-da-noruega-ja-vale-mil-milhoes-

A Noruega é o exemplo perfeito da gestão pública correcta e transparente. Tem metade da população portuguesa, não levantam esquisitices para explorar petróleo, não gastam o dinheiro do petróleo, é todo investido para o bem estar futuro, com a excepção de parte dos rendimentos, que no ano passado deram um lucro de 6,9%!!!!!! Ou seja 50 mil milhões de euros (quase o valor do resgate de Portugal). O montante deste fundo soberano, que investe em todo o mundo civilizado, é tão grande, que dava para pagar todas as dívidas de Portugal (Estado, empresas e particulares) e ainda sobravam uns 300 mil milhões de euros de troco!!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 23, 2017, 09:05:55 pm
Grécia num impasse e sem dinheiro

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lightning em Março 14, 2018, 06:47:32 pm
Um artigo do Jornal de Negócios de dia 12 possui um artigo sobre as tarifas que os EUA querem colocar ao aço estrangeiro, tem alguns gráficos interessantes, um representa a produção mundial de aço em Dezembro de 2017, ficamos a saber que a China produz 49%, a União Europeia 10%, o Japão e a Índia 6% cada, os EUA e a Coreia do Sul 5% cada, a Rússia 4%.

Os EUA importam 33% do aço, o principal fornecedor com grande destaque é o Canadá, o conjunto de todos os países da UE igualam o Canadá, vários outros países também fornecem aço para os EUA como a Coreia do Sul que fornece aproximadamente metade do valor do Canadá, seguindo-se o México, o Brasil, etc, a Rússia e a China também se encontram na lista, mas no fundo.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 20, 2018, 05:34:50 pm
Um artigo do Jornal de Negócios de dia 12 possui um artigo sobre as tarifas que os EUA querem colocar ao aço estrangeiro, tem alguns gráficos interessantes, um representa a produção mundial de aço em Dezembro de 2017, ficamos a saber que a China produz 49%, a União Europeia 10%, o Japão e a Índia 6% cada, os EUA e a Coreia do Sul 5% cada, a Rússia 4%.

Os EUA importam 33% do aço, o principal fornecedor com grande destaque é o Canadá, o conjunto de todos os países da UE igualam o Canadá, vários outros países também fornecem aço para os EUA como a Coreia do Sul que fornece aproximadamente metade do valor do Canadá, seguindo-se o México, o Brasil, etc, a Rússia e a China também se encontram na lista, mas no fundo.

Há uma enorme guerra comercial em marcha. A mais visível e a que mais estragos provoca, é a que opõem a Europa aos Estados Unidos: Apple, VW, Microsoft..... e não vai ficar por aqui.......
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 20, 2018, 05:42:45 pm
Escândalo Cambridge Analytica: Facebook perde 35 mil milhões

Rebentou mais um escândalo para o lado da maior rede social do mundo. A empresa de Mark Zuckerberg viu o seu valor encolher na bolsa de valores de tecnologia dos Estados Unidos. O Facebook perdeu cerca de 35 mil milhões de dólares entre a manhã e o anoitecer desta segunda-feira.

No foco do escândalo está a Cambridge Analytica, uma empresa de análise de dados que trabalhou com a equipa responsável pela campanha de Donald Trump nas eleições de 2016, nos Estados Unidos. Na Europa, a empresa foi contratada pelo grupo que promovia o Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia).

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook00.jpg)

Presidenciais americanas, Brexit e Facebook… uma ligação tóxica

A empresa em causa é propriedade do multimilionário do mercado financeiro Robert Mercer e era presidida, à época, por Steve Bannon, então principal assessor de Trump.

As informações foram recolhidas por uma aplicação que se chama thisisyourdigitallife (esta é a sua vida digital, em português), que pagou a centenas de milhares de utilizadores pequenas quantias para que eles fizessem um teste de personalidade e concordassem em ter os seus dados recolhidos para uso académico – a app foi desenvolvida por Aleksandr Kogan, um investigador da Universidade de Cambridge, no Reino Unido (a universidade não tem ligações com a Cambridge Analytica).

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook01.jpg)

Além da óbvia questão de que muitos utilizadores não leem os longos termos e condições e mal sabem que estão a entregar as suas informações, o grande problema foi que o software também recolheu as informações dos amigos de Facebook das pessoas que fizeram o teste, sem autorização.

À época, a política do Facebook permitia a terceiros a recolha de dados de amigos, mas apenas para melhorar a experiência do próprio utilizador na aplicação. Era proibido que os dados fossem vendidos ou usados para publicidade.

De acordo com a imprensa americana, 270 mil pessoas fizeram o inquérito – mas os termos de utilização, que costumam ser ignorados pela maioria, permitiam que os programadores tivessem acesso também aos dados dos seus amigos.

Isso teria feito o número de pessoas com dados recolhidos saltar para a casa dos 50 milhões. As informações obtidas por meio do teste de personalidade foram vendidas à Cambridge Analytica, segundo contou o ex-funcionário da empresa Christopher Wylie, que é um investigador canadiano na área de ciência da computação, aos jornais The New York Times e The Guardian.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook03.jpg)

Segundo as publicações, os dados obtidos pela empresa incluem detalhes da identidade de utilizadores do Facebook, publicações, gostos e rede de amigos.

Ao recolher os dados das pessoas e categorizar o seu perfil, isso permite-lhe segmentar a população, para direcionar mensagens sobre questões que interessam (a cada grupo), usando linguagem e imagens que as possam gerar “engagement” (compromisso). Fazemos isso na Ásia, nos Estados Unidos…”, explicou Alex Tyler, gestor de dados da Cambridge Analytica, a um repórter do Channel 4, emissora britânica, que se fez passar por um potencial cliente.

O Facebook demorou para agir?

Entre as provas do acesso irregular aos perfis apresentadas por Christopher Wylie, ex-funcionário da Cambridge Analytica, estão uma carta de advogados do Facebook enviada ao próprio  em agosto de 2016, solicitando para que destruísse os dados recolhidos por meio do teste de personalidade criado pelo académico Aleksandr Kogan.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook04.jpg)

A carta foi enviada alguns meses depois de uma reportagem do The Guardian apontar possíveis irregularidades no acesso a perfis de utilizadores da rede social e dias antes da Cambridge Analytica passar a atuar na campanha de Trump.

    Porque os dados foram obtidos e usados sem permissão e porque a GSR (empresa criada por Kogan para obter os perfis de quem fez o inquérito) não estava autorizada a partilhar ou vender-lhe o material, ele não pode ser usado legitimamente no futuro e deve ser apagado imediatamente”

Refere a carta do Facebook.

Segundo Wylie, o Facebook não foi atrás para se assegurar que as informações foram efetivamente apagadas.

    O que mais me impressionou foi isso. Eles esperaram dois anos e não fizeram absolutamente nada para verificar se os dados foram apagados. Eles só me pediram para preencher com x uma pergunta e postar de volta o documento.

Contou o ex-funcionário da Cambridge Analytica.

O que diz o Facebook sobre isto?

O Facebook diz que havia sido informado de que os dados dos utilizadores seriam usados para fins académicos. Conforme a rede social, Kogan obteve acesso aos dados dos utilizadores de forma legítima, mas depois quebrou as regras ao partilhar esses dados a terceiros.

O Facebook também afirmou que apagou  a aplicação com o teste de personalidade em 2015 e pediu para que as informações dos utilizadores fossem removidas. Mas a carta a Wylie solicitando a eliminação dos dados só chegou na segunda metade de 2016.

Já a Cambridge Analytica nega que tenha usado os dados e afirma que apagou todas as informações assim que soube que estas haviam sido colhidas irregularmente.

Já o The New York Times afirma contudo, que, com base em entrevistas com ex-funcionários da empresa, em emails e documentos, a Cambridge Analytica não apenas usou os dados do Facebook para fazer marketing político, mas ainda mantém a maioria dessas informações.

Desde que o escândalo veio a praça pública, o co-fundador do Facebook Mark Zuckerberg perdeu, sozinho, quase 5 mil milhões de dólares.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook02.jpg)

Em que pé estão as investigações?

A senadora americana Amy Klobuchar chegou a fazer pressão para que Mark Zuckerberg vá ao Senado para dar explicações. No Reino Unido, o deputado conservador Damian Collins disse que também pretende chamar Zuckerberg ou outro alto executivo para depor.

Parlamentares americanos querem mais informações do diretor-executivo da Cambridge Analytica, Alexander Nix, sobre a atuação da empresa na campanha de Donald Trump. O promotor que investiga o possível envolvimento da Rússia na eleição presidencial já pediu acesso aos emails dos funcionários da empresa de consultoria que trabalharam para a equipa do atual presidente.

No Reino Unido, onde a Cambridge Analytica foi contratada pela campanha “pró-Brexit”, autoridades dizem que pedirão à Justiça um mandado de busca e apreensão nos escritórios da empresa em Londres.

Novo escândalo

Além do escândalo que envolve o uso irregular de dados de utilizadores do Facebook, a Cambridge Analytica viu-se envolvida esta semana numa nova polémica. O diretor-executivo da empresa, Alexander Nix, foi filmado pelo Channel 4 News, canal de TV britânico, sugerindo táticas questionáveis para desacreditar candidatos em campanhas.

Um repórter que se apresentou como potencial cliente da Cambridge Analytica reuniu-se com Nix e gravou as informações. O jornalista disse que trabalhava para um cliente rico que desejava eleger um candidato no Sri Lanka.

Na filmagem, o executivo é questionado sobre que tipo de “investigação aprofundada” poderia ser feita contra adversários políticos. “Ah, nós fazemos bem mais do que isso”, respondeu Nix.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/03/pplware_escandalo_facebook06.jpg)

Ele, então, sugere que uma forma de atingir um indivíduo é “oferecer um presente que é bom demais para ser verdade e filmar isso”. Nix ainda acrescentou que poderia “enviar algumas mulheres para a casa do candidato”. Ele comentou que “as meninas ucranianas são muito bonitas e que funcionariam bem”.

“Só lhe estou a dar exemplos do que pode ser feito e do que já foi feito antes”, concluiu o executivo, nas imagens gravadas pela TV britânica. A Cambridge Analytica defendeu-se dizendo que a reportagem “interpretou errado” a conversa registada pelas câmeras.

Nix diz que se meteu na conversa apenas para poupar o “cliente de constrangimentos”. “Nós apresentamos uma série de cenários hipotéticos absurdos”, afirmou.

“A Cambridge Analytica não compactua ou participa de armadilhas ou pagamentos de subornos”, completou.

Em resumo…

Estamos perante (mais) um caso escandaloso de usurpação de dados que os utilizadores, de forma espontânea, deixam nas redes sociais e que a falta de ética, de escrúpulos de quem gere esses serviços, abusa para fins não lícitos. São atos de terrorismo moderno que, como vimos, poderão estar por trás de decisões políticas graves, como a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e mesmo a decisão do Reino Unido em abandonar a União Europeia.

Este é hoje o arsenal de armamento que destrói tanto ou mais que mísseis ou bombas outrora as figuras da guerra no mundo.

https://pplware.sapo.pt/informacao/escandalo-cambridge-analytica-facebook-perder-35-mil-milhoes/

Perda de 35 mil milhões de valor do Facebook num só dia!!!!! Grande terramoto!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 21, 2018, 01:57:32 pm
Bruxelas valida compra da Monsanto pela Bayer


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 22, 2018, 04:15:51 pm
Trump lança ameaça à China. Wall Street treme
https://www.sapo.pt/noticias/economia/trump-lanca-ameaca-a-china-wall-street-treme_5ab3bd1895f033563f1cc488
(https://thumbs.web.sapo.io/?H=547&epic=adkhI8zT6KwJQmFSV57KT2YcI/ItH/qRKyBR9NIhGbG42tiesCat+cviggUn93fhQ0Wdjww6JiWbLkkH56Quxl/T4w==)
Citar
Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira. Depois do choque da Fed, os investidores retraem-se perante a ameaça de guerra comercial.

Os índices norte-americanos registam quebras a rondar o 1%, com o Dow Jones a destacar-se pela negativa. Os investidores retraem-se com a perspetiva de que o presidente Trump anuncie, ainda esta quinta-feira, pesadas tarifas contra a China, com graves consequências para a economia mundial.

Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira, avança a Bloomberg (conteúdo em inglês/acesso condicionado). Prevê-se que, a verificar-se este cenário, se sigam medidas de contra-ataque por parte da China.

O Senhor Trump no seu melhor.  :P ::)
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 23, 2018, 11:15:05 am
Chopard só vai usar ouro 100% "ético"


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: mayo em Março 25, 2018, 06:14:55 pm
Trump lança ameaça à China. Wall Street treme
https://www.sapo.pt/noticias/economia/trump-lanca-ameaca-a-china-wall-street-treme_5ab3bd1895f033563f1cc488
(https://thumbs.web.sapo.io/?H=547&epic=adkhI8zT6KwJQmFSV57KT2YcI/ItH/qRKyBR9NIhGbG42tiesCat+cviggUn93fhQ0Wdjww6JiWbLkkH56Quxl/T4w==)
Citar
Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira. Depois do choque da Fed, os investidores retraem-se perante a ameaça de guerra comercial.

Os índices norte-americanos registam quebras a rondar o 1%, com o Dow Jones a destacar-se pela negativa. Os investidores retraem-se com a perspetiva de que o presidente Trump anuncie, ainda esta quinta-feira, pesadas tarifas contra a China, com graves consequências para a economia mundial.

Donald Trump deverá anunciar 50 mil milhões em tarifas contra a China esta quinta-feira, avança a Bloomberg (conteúdo em inglês/acesso condicionado). Prevê-se que, a verificar-se este cenário, se sigam medidas de contra-ataque por parte da China.

O Senhor Trump no seu melhor.  :P ::)

Ele é que tem razão !
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 04, 2018, 01:27:06 pm
Tensão comercial entre EUA e China pode ter "um efeito dominó"


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2018, 07:12:38 pm
OMC prevê crescimento de 4,4 % do comércio mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2018, 07:00:04 pm
Juncker e Tsipras de acordo sobre a saída da Grécia do programa de resgate


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 01, 2018, 04:30:44 pm
Manifestantes gregos dizem que retoma é miragem


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 11, 2018, 07:17:10 pm
Preço do petróleo aumenta após cerca de 3 anos e meio estabilizados


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 15, 2018, 07:27:58 pm
UE cresce a ritmos diferentes


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 24, 2018, 04:50:16 pm
Gazprom escapa a multa de Bruxelas


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 11, 2018, 11:05:08 am
Guerra comercial entre Estados Unidos e China aumenta de intensidade


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 17, 2018, 07:52:08 pm
UE e Japão assinam acordo comercial "histórico"


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 23, 2018, 08:47:27 pm
O petróleo já está a sentir os efeitos da tensão entre o Irão e os EUA


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 24, 2018, 08:12:47 pm
Poderá Juncker travar guerra comercial com EUA ?


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 30, 2018, 06:29:11 pm
A posição dos EUA na guerra dos gasodutos


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 31, 2018, 05:03:05 pm
FMI tem dúvidas sobre a viabilidade da dívida grega


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 01, 2018, 06:57:40 pm
Trégua comercial EUA-UE é um alívio para europeus


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 02, 2018, 03:48:32 pm
Comissão Europeia discorda do FMI sobre dívida grega


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 07, 2018, 05:42:36 pm
A sustentabilidade da Grécia após o plano de resgate


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 09, 2018, 06:30:58 pm
Rublo e lira turca afundam por causa de sanções dos EUA


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 10, 2018, 04:36:36 pm
Trump duplica taxas alfandegárias e lira turca afunda 16%

Depois de recuperar parte das perdas, a lira turca voltou a cair a pique face ao dólar assim que Donald Trump anuncia mais taxas sobre a Turquia, e já desvaloriza mais de 16%.

(https://imageproxy-observadorontime.netdna-ssl.com/800x,q85/https://s3cdn-observadorontime.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2018/08/10142817/GettyImages-683842666-1_770x433_acf_cropped.jpg)

Depois de uma manhã de turbulência e de uma recuperação parcial, a lira turca voltou a afundar 16% face ao dólar na sequência do anúncio de Donald Trump de que autorizou a duplicação das taxas alfandegárias sobre a importação de aço e alumínio da Turquia, num altura em que a relação entre os dois países está tensa.

“Acabei de autorizar a duplicação das tarifas sobre o aço e o alumínio relativamente à Turquia numa altura em que a sua moeda, a lira turca, desvaloriza rapidamente contra o nosso forte dólar! [A taxa sobre o] alumínio será agora sobre 20% e sobre o aço 50%. As nossas relações com a Turquia não são boas nesta altura”, disse o presidente dos Estados Unidos numa publicação na rede social Twitter.



    I have just authorized a doubling of Tariffs on Steel and Aluminum with respect to Turkey as their currency, the Turkish Lira, slides rapidly downward against our very strong Dollar! Aluminum will now be 20% and Steel 50%. Our relations with Turkey are not good at this time!

    — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 10, 2018


A decisão de Donald Trump foi anunciada numa altura em que a lira turca já recuperava de uma forte desvalorização que tinha acontecido no início das negociações. Durante a manhã, a lira turca chegou a cair 11% e depois recuperou parte das perdas. No entanto, assim que foi anunciada a decisão, a moeda turca voltou a cair a pique e já caia mais de 16% pelas 14h40 desta sexta-feira.

Os juros exigidos pelos investidores para comprar dívida turca a dez anos também se continuam a subir, atingindo os 19,74%. A bolsa está a acompanhar a tendência, com os seus principais índices a caírem mais de 5%.

Na Europa, um autêntico mar de vermelho. O bolsa italiana é a que mais cai, com o seu principal índice, o FTSE MIB chegou a cair mais de 3%. Na Alemanha e em Espanha os principais índices caiam à volta de 2%, e em França 1,7%. O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, também cai cerca de 0,7%.

O euro também está a cair face ao dólar, na sequência da turbulência vinda da Turquia. A moeda única chegou a desvalorizar quase 0,9%.

De costas voltadas com Trump, Erdogan vira-se para a Rússia

Com a tensão com os Estados Unidos cada vez mais elevada, o presidente turco falou ao telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para o que o regime turco diz ter sido uma conversa sobre as relações económicas entre os dois países.

Segundo a Associated Press (AP), responsáveis do governo turco, que pediram para não serem identificados, disseram que os dois presidentes expressaram o seu “agrado” que os laços entre os dois países estão a ser reforçados e pela continua cooperação nas áreas da defesa e da energia, no que parece ser uma alfinetada aos EUA e aos aliados europeus, já que a Turquia é um dos países que integram a NATO. Recentemente, a Turquia decidiu comprar sistemas de defesa anti-míssil à Rússia. A Rússia também está a construir uma central de energia nuclear na Turquia.

Deus e o dinheiro debaixo do colchão como política económica

“Se eles têm dólares, nós também temos o nosso povo, o nosso Deus”, foi uma das primeiras reações do dia do presidente Reçep Erdogan. Depois disso, Erdogan tentou passar mais uma mensagem de calma e fez um apelo pouco ortodoxo à população.

Convertam os vossos euros, dólares e ouro que têm guardados debaixo da almofada em liras nos nossos bancos. Esta é uma luta doméstica e nacional”, disse.

“Esta vai ser a resposta do meu povo àqueles que estão a fazer uma guerra económica contra nós”, acrescentou, antes de garantir que o seu governo não ia perder esta guerra.

No entanto, horas mais tarde o ministro das Finanças da Turquia, Berat Albayrak, que é também genro do presidente turco, sentiu necessidade de vir a pública garantir a independência do banco central: “um dos nossos princípios será garantir a independência total da política monetária”.

A garantia foi deixada durante a apresentação dos planos do governo para um novelo modelo económico na Turquia.

Bancos espanhóis são os mais expostos

Entre os bancos internacionais, os espanhóis eram os mais expostos à Turquia no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS, na sigla em inglês), a exposição dos bancos espanhóis à Turquia é de cerca de 82,3 mil milhões de dólares. Destes, apenas 2,4 mil milhões de dólares é de exposição aos bancos turcos. A maior parte é a empresas, mais de 59 mil milhões de dólares, mas os bancos espanhóis também detém cerca de 19,3 mil milhões de dólares de dívida pública turca. No entanto, se se adicionarem a estes o valor das garantias concedidas por bancos espanhóis a entidades turcas e os compromissos já assumidos para dar créditos, a exposição dos bancos espanhóis seria superior a 100 mil milhões de dólares.

Em segundo lugar nesta lista surgem os bancos franceses,  com uma exposição total que ronda os 38,4 mil milhões de dólares, dos quais 24,2 mil milhões são também a empresas. Deste bolo total, os bancos franceses terão ainda cerca de 7 mil milhões de dólares emprestados ao setor público turco e outros 3,9 mil milhões de dólares a bancos turcos.

Os bancos alemães surgem como os terceiros mais expostos, mas só contando com a zona euro (já que o Reino Unido e os Estados Unidos são o terceiro e quarto mais expostos em termos globais) com uma exposição de cerca de 17,2 mil milhões de dólares, mas com mais dinheiro em bancos do que em dívida pública. Os bancos italianos são os quartos mais expostos da zona euro, com um uma exposição de cerca de 16,9 mil milhões de dólares.

O que agravou esta crise?

Os receios em torno da situação económica turca agravaram-se depois de um embate entre o presidente da Turquia e o presidente dos Estados Unidos, depois de a Turquia prender e se recusar a libertar Andrew Brunson, um pastor norte-americano de 50 anos oriundo da Carolina do Norte.

Andrew Brunson encontra-se atualmente sob prisão domiciliária e é um dos 20 norte-americanos acusados pela justiça turca de participarem na tentativa de golpe de Estado contra o presidente da Turquia em 2016.

O pastor é acusado de ter ligações a dois grupos que a Turquia considera terroristas, o partido dos trabalhadores do Curdistão – mais conhecido como PKK – e o movimento liderado por clérigo turco radicado nos Estados Unidos, Fethullah Gulen.

Fethullah Gulen é considerado por Erdogan como o responsável máximo pela tentativa de golpe de Estado e tem sido um foco de tensão entre Turquia e Estados Unidos. A Turquia exige, desde 2016, a extradição de Fethullah Gullen para que seja julgado na Turquia como o autor moral da tentativa de golpe de Estado, mas os EUA recusaram sempre estas pretensões, tanto durante a administração de Barack Obama como na de Donald Trump.

O presidente norte-americano já falou diretamente como Erdogan a exigir a libertação do clérigo norte-americano, mas o presidente turco tem recusado. Na sequência da falta de entendimento, Donald Trump ameaçou impor sanções contra a Turquia, que como uma economia fragilizada, se vê agora a braços com uma instabilidade que pode sair cara aos turcos.

Os Estados Unidos também já tinham aplicado sanções contra dois responsáveis turcos há cerca de um mês, em resposta a este caso. Na altura, a Turquia prometeu retaliar.

https://observador.pt/2018/08/10/trump-duplica-taxas-alfandegarias-e-lira-afunda-16/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 13, 2018, 02:37:37 pm
Lira cai mais de 8%. Erdogan acusa EUA de facada nas costas

Depois de ter cair 15% face ao dólar na sexta-feira, a lira turca perde mais de 8%, bolsa cai mais de 4% e os juros da dívida a 10 anos batem novo recorde. Erdogan fala de facada nas costas dos EUA.

(https://imageproxy-observadorontime.netdna-ssl.com/800x,q85/https://s3cdn-observadorontime.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2018/08/13122109/GettyImages-576768036_770x433_acf_cropped.jpg)

A lira turca está novamente a cair a pique e a renovar mínimos históricos, com as palavras do presidente turco a não conseguirem acalmar os mercados. Depois de na segunda-feira ter desvalorizado quase 16% face ao dólar, a lira turca está a perder mais de 8% e a arrastar os mercados europeus consigo. Reçep Tayyip Erdogan diz que a economia turca está sitiada e acusa os Estados Unidos de darem uma facada nas costas da Turquia.

As mostras de confiança do presidente da Turquia não foram suficientes para estancar a sangria nos mercados. Esta segunda-feira, a lira turca está a cair mais de 8% face ao dólar e já esteve perto de uma desvalorização de 8%. No último mês, a moeda turca já perdeu mais de 30% do seu valor face ao dólar e está num valor historicamente baixo.

A bolsa turca segue o mesmo caminho e os seus principais índices estão a cair mais de 4%. Os juros exigidos pelos investidores para deterem dívida turca a 10 anos continuam a bater máximos e já superam os 21%.

Não é só na Turquia que os mercados estão no vermelho. Na Europa, com exceção de um índice da bolsa da Estónia, todos os outros encontram-se a sofrer perdas. Quem perde mais é o IBEX35, o principal índice da Bolsa de Madrid, que está a desvalorizar mais de 1%.

Facada nas costas

Depois de na sexta-feira e no sábado ter pedido aos turcos para trocarem todas o dinheiro que têm em dólares e euros por liras turcas, numa tentativa de estancar a desvalorização da lira, o presidente da Turquia diz que a economia turca está sitiada e que os Estados Unidos estão a dar uma facada nas costas da Turquia.

O presidente turco diz que espera que estes “ataques” continuem e que a Turquia tem de estar preparada para lhes fazer frente quando isto acontecer.

Os dois países, aliados tradicionais na região e especialmente por a Turquia fazer parte da NATO – uma das queixas de longa data da Rússia –, estão envolvidos numa disputa diplomática devido à prisão de um pastor norte-americano na Turquia.

Andrew Brunson encontra-se atualmente sob prisão domiciliária e é um dos 20 norte-americanos acusados pela justiça turca de participarem na tentativa de golpe de Estado contra o presidente da Turquia em 2016.

O pastor é acusado de ter ligações a dois grupos que a Turquia considera terroristas, o partido dos trabalhadores do Curdistão – mais conhecido como PKK – e o movimento liderado por clérigo turco radicado nos Estados Unidos, Fethullah Gulen.

Fethullah Gulen é considerado por Erdogan como o responsável máximo pela tentativa de golpe de Estado e tem sido um foco de tensão entre Turquia e Estados Unidos. A Turquia exige, desde 2016, a extradição de Fethullah Gullen para que seja julgado na Turquia como o autor moral da tentativa de golpe de Estado, mas os EUA recusaram sempre estas pretensões, tanto durante a administração de Barack Obama como na de Donald Trump.

O presidente norte-americano já falou diretamente como Erdogan a exigir a libertação do clérigo norte-americano, mas o presidente turco tem recusado. Na sequência da falta de entendimento, Donald Trump ameaçou impor sanções contra a Turquia, que como uma economia fragilizada. Na sexta-feira, Donald Trump anunciou que tinha dado autorização para duplicar as taxas aduaneiras (que são impostas sobre as importações) sobre o alumínio e o aço.

Os Estados Unidos também já tinham aplicado sanções contra dois responsáveis turcos há cerca de um mês, em resposta a este caso. Na altura, a Turquia prometeu retaliar.

https://observador.pt/2018/08/13/lira-cai-mais-7-erdogan-acusa-eua-de-facada-nas-costas/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 16, 2018, 11:28:45 am
Qatar promete investimento de 15 mil milhões de dólares na Turquia


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 19, 2018, 09:08:53 pm
A luta pela recuperação depois do resgate na Grécia


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 21, 2018, 03:52:21 pm
Primeiro-ministro grego assinala primeiro dia de uma "nova era"


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 24, 2018, 05:42:05 pm
Trump terá disponibilizado ajuda para comprar dívida italiana


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 13, 2018, 09:54:27 pm
BCE revê em baixa crescimento da Zona Euro


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 20, 2018, 06:43:12 pm
OCDE revê em baixa crescimento da economia mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Setembro 26, 2018, 06:08:04 pm
Pode-se dizer que em matéria de escândalos financeiros/bancários  não estamos sós, lavar 234 Biliões(234.000 milhões) de USD$ não é para qualquer um:

Citar
As Denmark comes to grips with its role in one of Europe’s worst dirty money sagas, its parliament is working overtime to stop the nation’s credit rating from being dragged down by the scandal.

Danske Bank A/S has admitted that about $234 billion flowed through a tiny unit in Estonia between 2007 and 2015, and is treating a “large” share of that amount as “suspicious” transactions. Chief Executive Officer Thomas Borgen has resigned and several employees have been reported to the police. Criminal investigations are ongoing and the government says Danske may face a $630 million fine.

S&P Global Ratings says the sheer scale of the scandal has put the Danish government’s AAA credit grade at risk. S&P first made the comment in a Sept. 14 note, and said the view still holds, when contacted by phone on Sept. 20. It’s a warning that has Danish politicians worried, and on Wednesday parliament quickly agreed on a package of much stricter laws to fight money laundering.

Rasmus Jarlov, Denmark’s business minister and the man who oversees financial legislation in the country, says S&P’s assessment makes clear the government needs to act. In an interview, he said previous signals from the administration that bank regulations might be softened are now going nowhere.

“I don’t have any intention to lower capital requirements,” he said.

Danske shares fell about 2.9 percent in Copenhagen on Monday, bringing losses this year to 32 percent. Other Danish bank stocks also fell. Danske is now the year’s worst performing European financial stock in the Bloomberg index, after Deutsche Bank AG.
Europe’s Biggest Scandal

The Danske Bank scandal “is hurting the Danish financial sector’s reputation, which makes it urgent that we respond and draw up some consequences for everybody to see that we’re treating this with the utmost seriousness.”

The specter of a sovereign ratings downgrade hung over lawmakers’ heads on Sept. 19 as they agreed on measures that include raising bank fines by 700 percent. Prime Minister Lars Lokke Rasmussen said the same day that the Danske case is far from over. It “doesn’t end here,” he said.

The sense of shock throughout Denmark’s political establishment was palpable as lawmakers across party lines expressed dismay and underscored the need to take a tough stance. The laundromat case has unsettled a country generally associated with some of the world’s lowest levels of corruption and highest levels of transparency. It’s also left the European Union wondering what went wrong.

EU Justice Commissioner Vera Jourova called the scandal “shocking,” and said she’s planning to meet with the finance minister of Denmark, among others, on Oct. 2 to discuss the case.

“This is absolutely the biggest scandal which we have now in Europe,” she said.

The European Union will now investigate whether Danske’s supervisors did enough to prevent laundering. The European Commission has asked the European Banking Authority to treat the probe “with the necessary degree of urgency,” according to a Sept. 21 letter seen by Bloomberg.

The Danish Financial Supervisory Authority said it was contacted on Monday by the EBA, which wants the Copenhagen-based regulator to explain what it did to try to ensure Danske was living up to anti-money laundering requirements.

Morten Bodskov, a former justice minister who is now a member of the opposition, compared the Danske laundering scandal to the fallout of the 2008 financial crisis in Denmark. Now, as was the case then, it’s “a question of defending our AAA rating,” he said. “If we can’t do that, then we’re in serious trouble.”

Here’s what Hermitage Capital co-founder, Bill Browder, has to say about Denmark’s treatment of his criminal complaint:

“It’s crucial that we act fast,” said Morten Ostergaard, leader of the opposition Social Liberals. “Hopefully that’s the answer we need to give to the people assessing our credit rating.” When it comes to Denmark’s reputation in general, that will take “longer to rebuild,” he said.

Lisbeth Bech Poulsen, a spokeswoman for the opposition Socialist People’s Party, said, “The fact that S&P says it may lower our national rating because of this, and the instability that would cause in the financial system and the general economy, prompts us to have some very serious thoughts about what kind of financial supermarkets we should have.”

https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-09-23/danske-threat-to-denmark-s-aaa-rating-triggers-political-action (https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-09-23/danske-threat-to-denmark-s-aaa-rating-triggers-political-action)
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2018, 10:42:46 am
FMI revê em baixa crescimento mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Dezembro 06, 2018, 07:36:35 pm
‘Shocking’ Huawei Arrest Threatens to Upend Trump-Xi Trade Truce

https://www.bloomberg.com/news/videos/2018-12-06/huawei-cfo-s-arrest-thrusts-chinese-tech-champion-into-trade-war-video

On the same day Donald Trump and Xi Jinping struck a trade war truce in Argentina, some 7,000 miles away Canadian authorities made an arrest that now threatens to make the U.S.-China conflict much worse.

The U.S. is seeking the extradition of Wanzhou Meng, chief financial officer of Huawei Technologies Co., after convincing Canada to arrest her on Dec. 1. Canada confirmed she was in custody shortly after the Globe and Mail reported she had been arrested in connection with violating sanctions against Iran.

China promptly reacted with outrage after the news broke, demanding that both countries move to free Meng. Later, the foreign ministry said it was waiting for details on why she was arrested, and said trade talks should continue.

It’s hard to overstate the significance of her arrest in Beijing: Meng is the daughter of the founder of Huawei, a national champion at the forefront of Xi’s efforts for China to be self-sufficient in strategic technologies. While the U.S. routinely asks allies to extradite drug lords, arms dealers and other criminals, arresting a major Chinese executive like this is rare -- if not unprecedented.

“The timing and manner of this is shocking,” Andrew Gilholm, director of North Asia analysis at Control Risks Group, said by phone. “It’s not often the phrase OMG appears in our internal email discussions. ”

Right now it’s unclear what role Trump played in Meng’s arrest, or if he will intervene at some point. The U.S. leader has spent the past few days seeking to convince the world -- and skeptical equity investors -- that China has agreed to major concessions, including reducing or removing tariffs on U.S. cars. Stocks fell across Asia on Thursday.

https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-12-06/-shocking-huawei-arrest-threatens-to-upend-trump-xi-trade-truce?srnd=premium-europe
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 25, 2018, 01:12:09 pm
Bolsas asiáticas em queda


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 26, 2018, 05:15:15 pm
O estado do comércio internacional em 2018: três guerras e um acordo



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 31, 2018, 06:24:22 pm
Moeda oficial da União Europeia faz 20 anos



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 07, 2019, 07:17:23 pm
Presidente do Banco Mundial bate com a porta


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 08, 2019, 06:11:47 pm
Produção industrial cai na Alemanha


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 09, 2019, 03:30:16 pm
Guerra comercial e o impacto no setor tecnológico



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2019, 02:47:32 pm
Zona euro sob ameaça de recessão


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 21, 2019, 11:02:42 am
Fosso entre ricos e pobres acentuou-se em 2018



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 21, 2019, 10:24:10 pm
FMI corta previsões para o crescimento mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 28, 2019, 11:30:32 am
Retiradas sanções a empresas ligadas a Deripaska



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 28, 2019, 08:57:11 pm
Aumento de 11% no salário mínimo grego



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Fevereiro 04, 2019, 03:33:26 pm
Empresa perde 120 milhões porque o CEO morreu sem dar a password a ninguém

Os milhões de euros estão distribuídos por várias moedas virtuais, como a Bitcoin, Bitcoin Cash, Litecoin, Ethereum. Nem a mulher do CEO de 30 anos sabe a senha. A empresa encerrou a actividade.

(https://bordalo.observador.pt/800x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2019/02/04120647/GettyImages-887657568_770x433_acf_cropped.jpg)

Uma empresa de câmbio de criptomoedas perdeu 190 milhões de dólares (cerca de 126 milhões de euros) porque o CEO morreu sem dar a palavra-passe para entrar no sistema. QuadrigaCX é uma companhia de intercâmbio de divisas, cujo fundador e CEO, Gerald Cotten, morreu em Dezembro do ano passado de forma inesperada.

Em jogo estão 190 milhões de dólares canadianos distribuídos por várias moedas virtuais como a Bitcoin, Bitcoin Cash, Litecoin, Ethereum, entre outras. Segundo o jornal El Español, a empresa teria um sistema digital para armazenar as criptomoedas que não precisava de estar ligado à internet para realizar transacções. Esta é uma medida muito recorrente nas empresas do sector que permite que as informações dos clientes estejam seguras, especialmente contra ataques de hackers. O problema é que esse sistema está encriptado e protegido com uma palavra-passe que só Gerald Cotten sabia, revela a mulher do CEO.

Sem esta senha será praticamente impossível recuperar o dinheiro. Dadas as dificuldades de acesso, a empresa decidiu encerrar as operações no dia 31 de Janeiro por falta de liquidez e emitiu um comunicado no site a explicar que está a trabalhar para “localizar e assegurar” as reservas das criptomoedas que a empresa detinha.

(https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2019/02/04110804/quadrigacx.jpg)

A empresa informou ainda que recorreu ao Supremo Tribunal da Nova Escócia para que uma terceira entidade independente possa supervisionar os procedimentos e para que essa entidade possa aceder às reservas dos clientes. Segundo o mesmo jornal, o CEO, de 30 anos, sofria da doença de Crohn, uma doença crónica do trato gastrointestinal e que afecta maioritariamente pessoas dos 16 aos 40 anos, e morreu na Índia.

De acordo com o diário espanhol, há vários clientes que suspeitam das circunstâncias da morte do empresário e pensam que este tenha tentado enganar as autoridades e a empresa e tenha fugido com o dinheiro. A mulher continua numa busca incessante pela password, mas até agora sem sucesso.

https://observador.pt/2019/02/04/empresa-perde-120-milhoes-porque-o-ceo-morreu-sem-dar-a-password-a-ninguem/

No mínimo é surreal. A ser verdade, levou para a sua sepultura 120 milhões de euros (só ele tinha a senha da carteira de criptomoedas da empresa e dos seus clientes), ou então está num local paradisíaco a gozar a vida à custa das criptomoedas dos outros!!!!!!
Ou então..... https://www.newsbtc.com/2019/02/04/quadrigacx-never-held-100m-bitcoin-crypto-researcher/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 09, 2019, 10:20:06 pm
FMI corta previsão de crescimento da economia mundial



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2019, 12:58:25 pm
Arrefecimento económico preocupa G20



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 23, 2019, 03:05:56 pm
Quem é o português que vai ser o novo CEO da gigante norte-americana Kraft Heinz?

Responsável por sucessos de marcas como a Corona, a Budweiser ou a Stella Artois, Miguel Patrício trabalha há décadas na área dos bens alimentares, assumindo agora a liderança da Kraft Heinz.

(https://bordalo.observador.pt/800x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2019/04/22194603/miguel-patricio-heinz.jpg)

A notícia de que o empresário português Miguel Patrício foi o escolhido para ser o próximo CEO do grupo Kraft Heinz, que detém marcas como o ketchup Heinz ou o queijo para barrar Philadelfia, foi divulgada esta segunda-feira pela empresa. Miguel Patrício vai assumir a liderança do grupo no dia 1 de julho e tem a missão de inverter o rumo de uma empresa que no ano passado registou mais de 10 mil milhões de dólares em prejuízos.

Patrício nasceu em Portugal em 1966, numa família natural de Mação, mas estudou e começou a trabalhar no Brasil. Estava no ramo alimentar desde praticamente o início da sua carreira, tendo passado por empresas como a Coca-Cola, a Johnson & Johnson ou a Philip Morris. Desde 1998, trabalhava no grupo Anheuser-Busch InBev, dono de marcas de cerveja como a Budweiser ou a Stella Artois. Em 2012, assumiu as funções de diretor de marketing daquelas marcas.

“Trago um perfil muito diferente” à empresa, disse Miguel Patrício à estação norte-americana CNBC. O português vai substituir Bernardo Hees, até agora CEO do grupo que resultou da fusão da Kraft Foods com a Heinz, e que tem passado por dificuldades após um dos piores anos da sua atividade. “O meu perfil pode ajudar o futuro. Não é uma questão de gostar do que aconteceu, é uma questão de perceber o futuro. Temos de liderar, não seguir.”

Aos 52 anos, Miguel Patrício foi escolha unânime entre os membros da administração do grupo. Durante o tempo que passou na AB InBev, ajudou a aumentar as vendas de marcas de cerveja como a Corona, a Budweiser ou a Stella Artois. Foi ele, aliás, quem levou para a frente a ideia do anúncio à cerveja light da Budweiser em 2017, cuja frase “Dilly Dilly” ficou famosa nos Estados Unidos — uma ideia que não tinha passado nos grupos de teste, mas em que Patrício acreditou.

Miguel Patrício é reputado na indústria pela sua vasta experiência internacional. Antes de ser diretor de marketing na AB InBev, o português tinha liderado o setor da empresa responsável pelas operações na Ásia-Pacífico, período durante o qual transformou a Budweiser numa marca líder na China e fez crescer várias marcas chinesas ligadas ao grupo. Durante aquele período, os lucros do grupo na Ásia quase triplicaram.

O português vai herdar uma empresa que tem cerca de 39 mil trabalhadores em todo o mundo e que está avaliada em 63 mil milhões de euros, mas cujo rumo tem de inverter. “Não há nada mais doce na vida do que uma reviravolta”, disse Miguel Patrício ao Financial Times, acrescentando que seguirá uma política mais focada em antecipar as novas tendências no mercado dos bens alimentares, em vez de reagir e ir atrás do prejuízo.

Natural de Mação, Miguel Patrício é amigo de infância do juiz Carlos Alexandre — também natural daquela localidade do distrito de Santarém —, com quem brincava quando os dois eram crianças, lembra quem o conhece desde essa altura.

https://observador.pt/2019/04/22/quem-e-o-portugues-que-vai-ser-o-novo-ceo-da-kraft-heinz/

Mais um português que chega à liderança de uma das maiores empresas do mundo do sector alimentar, com um valor de mercado de mais de 60 mil milhões de euros!!!!!
Boa sorte!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 08, 2019, 11:52:41 am
Lagarde e Juncker alertam para riscos da guerra comercial EUA-China


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2019, 03:05:11 pm
Europa teme efeitos da guerra comercial EUA-China



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 20, 2019, 08:00:20 pm
OCDE anuncia revisão em baixa das previsões de crescimento mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 08, 2020, 05:16:33 pm
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 08, 2020, 07:22:29 pm

Um vídeo que eu coloco ao nível dos charlatões.... e o Brasil tem legiões deles!!!!
Não sei se o Legionário reparou, o autor do vídeo já fala da bolha à mais de 1 ano, muito antes do coronavírus!!!!!


Quem está dentro da área económica ou quem simplesmente acompanha os mercados, sabe que os mercados estão inflacionados, até porque já crescem à mais de 10 anos consecutivos! Não é por acaso de se fala nos ciclos económicos, são inevitáveis os altos e os baixos (mercado bull e mercado bear).

O que o vídeo trás é mais alarmismo em vez de esclarecer.

O FED baixou as taxas para tentar ajudar a economia, obviamente e combater a baixa económica que esta crise do vírus está a trazer. Agora afirmar que o FED está desesperado e que n resolve nada........ mas que grande economista saíu o fulano. Então uma economia cresce o mesmo, seja o crédito vendido a 0% ou a 20%? Se for verdade, dêem um Nobel ao homem!!!!

Então e o que o oráculo da América Latina diz do Euro que está à 5 anos com taxas negativas? Não deve ser por causa do coronavírus! Talvez para impedir que a Economia Europeia entre em recessão, não será?
E já agora, o BCE da época do Mário Draghi, também comprava dezenas de milhares de milhões de euros de dívida pública de países do euro aflitos, muito mais do que a FED está a fazer actualmente e nunca vi o Draghi desesperado, antes pelo contrário, ele afirmou ao mercado bem e bem alto que estava disposto a injectar mais dinheiro na economia que será inútil os especuladores combaterem o BCE..... e olhe que foi muito eficaz. Agora imagine o FED que é controlado apenas por 1 país em vez de mais de 20!!!!!

https://www.euribor-rates.eu/pt/graficos-euribor/

Os americanos sabem que estão a ser ultrapassados pela economia chinesa, e querem impedir isso a todo o custo. Mas desse facto até ao pânico, ainda vai um grande passo!!!!!

Mas esta crise, vai colocar muita água fria na economia chinesa! Por isso não sei quem vai tombar primeiro.......

Repare o seguinte, enquanto os principais bens mundiais forem expressos em dólares, tanto faz a dívida americana ser de 10% do PIB ou 1.000.000%, porque o FED é o único banco no mundo que pode imprimir dólares!!!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 08, 2020, 10:47:29 pm
Eu não me vou esticar muito a falar do que não sei mas parece-me evidente que a emissão massiva de dolares para injectar no mercado acabou por provocar uma bolha.  O Coronavirus pode ser, ou não, o alfinete que faça rebentar essa bolha.

Não é possivel , e isto até um leigo como eu pode ver, imprimir dolares "ad infinitum" para tapar buracos.
Os bancos centrais russo e chinês, para citar so estes, compram desde ha anos, todo o ouro que podem (ouro fisico, não ETF's e companhia) ; este facto não lhe chega para se tornar num homem desconfiado ? ...pois se pessoas mais bem informadas e mais inteligentes do que eu desconfiam do futuro do dolar, eu no minimo, interrogo-me !

Não é so este autor brasileiro que fala deste tipo de coisas, o facto de ser brasileiro não significa, per si, que seja um charlatão. Não me vou dar ao trabalho de escrever aqui, nomes de especialistas que são referencia mundial e que desde ha anos andam a falar  de um  colapso da economia mundial e de um "Reset".  Essas referencias, qualquer pessoa as pode encontrar na net.

Por vezes as coisas são faceis de perceber, basta observar a realidade. Os factos mais visiveis são :

- a queda das Bolsas. Quando é que vai parar ?  vamos assitir certamente a um rebond daqui a dias. Durante um curto periodo as Bolsas vão subir, para depois voltar a cair vertiginosamente. Os amadores que pensam fazer bons negocios comprando agora quando as ações estão baratas, que se acautelem : as ações ficarão ainda mais baratas. O "rebond" durara 1 ou 2 dias.

- a interrupção na cadeia dos fornecimentos é outro facto.  Esgotados os items que ainda se encontram nos stock's...
O pico da crise sanitaria ainda esta longe. Uma das principais zonas industriais da Europa : Milão ja parou. Outras zonas industriais seguirão o mesmo caminho. 
Não tenho duvidas, observando so estas duas evidencias,  que a economia mundial vai ser fortemente sacudida.

Gostaria de concluir dizendo que é tempo que a Europa no geral e Portugal em particular defina uma outra estratégia : a de relocalizar em Portugal (e na Europa) certas industrias estratégicas que com a Globalzação sairam daqui.  Penso nestes dias no exemplo da industria farmaceutica e dou graças ao Aontonio Costa (por quem nem tenho muita admiração)  de ter tomado a decisão de guardar o Laboratorio Militar ; (como é sabido, o Passos Coelho queria acabar com essa Instituição). Fazer voltar para Portugal industrias essenciais é fundamental, esta é uma primeira lição que aprendemos com esta crise.

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 08, 2020, 11:12:50 pm
2 coisas:

A economia mundial já está a abrandar à muitos meses atrás, muito antes deste vírus, por isso a recessão que se aproxima não é só por causa do coronavírus, mas também por causa dele (acelera a queda).

A segunda coisa, é que parece-me que o Legionário está a ver mal o filme, diga-me lá assim por alto qual é a economia que vai dar um maior estoiro por causa do coronavírus, são os EUA (como o Legionário diz) ou é a China que tem regiões inteiras praticamente paralisadas e comprometem seriamente só o ponto mais forte da China que são as suas exportações!?!? Não se esqueça que a China tem muita produção mundial lá instalada, mas não tem matérias-primas, precisa de importar para depois exportar.....

Por fim pergunto-lhe, imagine que os blocos todos têem de fechar portas por uns tempos, quem é que sofre mais, quem exporta (China e Europa) ou quem importa (EUA)?

E já agora, acha que os EUA não têem indústria? Ou matérias-primas? Até são auto-suficientes em produtos petrolíferos!!!!

Gostaria de concluir dizendo que é tempo que a Europa no geral e Portugal em particular defina uma outra estratégia : a de relocalizar em Portugal (e na Europa) certas industrias estratégicas que com a Globalzação sairam daqui.  Penso nestes dias no exemplo da industria farmaceutica e dou graças ao Aontonio Costa (por quem nem tenho muita admiração)  de ter tomado a decisão de guardar o Laboratorio Militar ; (como é sabido, o Passos Coelho queria acabar com essa Instituição). Fazer voltar para Portugal industrias essenciais é fundamental, esta é uma primeira lição que aprendemos com esta crise.

Aí dou-lhe toda a razão. A Europa está em crise só por causa da deslocalização da indústria poluente, como dizem os idiotas verdes. Pode acreditar no que lhe digo de que dos 3 sectores de uma economia (primário-agrícola, secundário-indústria e terciário-serviços, é na indústria que um país torna-se rico, o factor multiplicador da indústria é brutal. Já trabalhei numa indústria como controller e acredite..... se os donos não forem muito gananciosos, é uma mina de receitas.

Importa também que quem nos governe defina sectores estratégicos para o país que nunca podem estar em mãos privadas e sobretudo estrangeiras, como é o caso da REN, GALP, Bancos (tirando a CGD e uns trocos, o resto está nas mãos de estrangeiros) e isso pode condenar um país. Mas pergunto-lhe que futuro podem ter as empresas em Portugal, se temos um governo que é contra as empresas privadas (sobretudo devido aos anormais do BE, nesse caso o PCP é mais racional). Acha normal as empresas nacionais pagarem tudo mais caro que no resto da Europa (energia, combustíveis, impostos, crédito às empresas quando há.....)?

Voltando à crise, acredite que o elo mais fraco não é o EUA, a China vai sofrer muito mais e até pode levar ao encerramento de muitas indústrias, não vejo como consigam sobreviver muito tempo fechadas!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 09, 2020, 12:16:35 am
Na minha opinião, o estouro vai ser Global.  Os paises que têm mais recursos naturais, mais industria diversificada , maiores reservas de metais preciosos, mais terras agricolas, melhores condições sanitarias, melhores serviços de Policia e de Proteção Civil, vão-se sair melhor do que os demais.
Vamos rezar para que as pessoas não fiquem todas doentes ao mesmo tempo porque ninguem tem instalada uma capacidade suficiente para gerir milhares de casos nos cuidados intensivos (5 a 10% dos infectados precisam de internamento nos cuidados intensivos).

O que fazer a nivel pessoal como parada à crise financeira que sucede à crise sanitaria :

- Preparar-se para situações de desemprego e de ruptura duravel da normalidade.
- Krach da Bolsa, que ja foi aqui evocado : falências, desemprego.
- antecipar os problemas derivados de uma interrupção dos fornecimentos , por exemplo dos frescos (50% dos frutos e legumes vêm da Espanha).  Estamos na altura de plantar ; quem tem, nem que seja um pequeno jardim ou uma varanda para pôr vasos, não hesite em pôr mãos à obra.
- Dispôr de dinherio vivo ao seu alcance e porque não de metais preciosos sob forma de moedas de prata ou de ouro.
- fazer reservas dos bens que consumimos regularmente preparando-nos para periodos de quarentena prolongados.

Racicionando em termos de economia isto é o que eu penso , saindo de palavreado inutil e entrar nos aspectos praticos.
Se as coisas se complicarem mais vamos ter que reflectir dentro de uma outra area, a do sobrevivencialismo, mas aqui ja estou a sair do topico "economia".
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 09, 2020, 09:48:04 am
Na minha opinião, o estouro vai ser Global.  Os paises que têm mais recursos naturais, mais industria diversificada , maiores reservas de metais preciosos, mais terras agricolas, melhores condições sanitarias, melhores serviços de Policia e de Proteção Civil, vão-se sair melhor do que os demais.
Vamos rezar para que as pessoas não fiquem todas doentes ao mesmo tempo porque ninguem tem instalada uma capacidade suficiente para gerir milhares de casos nos cuidados intensivos (5 a 10% dos infectados precisam de internamento nos cuidados intensivos).

O que fazer a nivel pessoal como parada à crise financeira que sucede à crise sanitaria :

- Preparar-se para situações de desemprego e de ruptura duravel da normalidade.
- Krach da Bolsa, que ja foi aqui evocado : falências, desemprego.
- antecipar os problemas derivados de uma interrupção dos fornecimentos , por exemplo dos frescos (50% dos frutos e legumes vêm da Espanha).  Estamos na altura de plantar ; quem tem, nem que seja um pequeno jardim ou uma varanda para pôr vasos, não hesite em pôr mãos à obra.
- Dispôr de dinherio vivo ao seu alcance e porque não de metais preciosos sob forma de moedas de prata ou de ouro.
- fazer reservas dos bens que consumimos regularmente preparando-nos para periodos de quarentena prolongados.

Racicionando em termos de economia isto é o que eu penso , saindo de palavreado inutil e entrar nos aspectos praticos.
Se as coisas se complicarem mais vamos ter que reflectir dentro de uma outra area, a do sobrevivencialismo, mas aqui ja estou a sair do topico "economia".

E se a profecia do Legionário se concretizar, diga-me lá que país está melhor preparado para sobreviver? :)

Referiu a Rússia. Pois a Rússia para já vejo no grupo de países que mais perde com esta crise. Porquê? Veja a cotação do petróleo. Só hoje cai 20% o Brent (Mar do Norte). https://pt.investing.com/commodities/brent-oil   (cái mais de 19% só hoje e já está em metade do valor do início de Dezembro de 2019!!!!!)

Tem aqui a lista dos maiores exportadores mundiais: https://oec.world/en/profile/hs92/2709/

Todos os países que dependam das exportações do petróleo, vão ter uma época difícil, e a Rússia está nesse grupo.

Quem sobrevive melhor a uma crise destas? Quem é obviamente auto-suficiente em produtos agrícolas!!!!

Nesse aspecto da auto-suficiência dou-lhe razão. Mas por exemplo uma crise dessas em Portugal vai afectar onde se concentra a população (Lisboa e arredores e grande Porto).
Eu moro no interior e posso dizer-lhe que entre os meus pais e sogros, não preciso de comprar nenhuma verdura, nem batatas, nem azeite, nem vinho, nem leguminosas, somos excedentários nessas áreas todas :)

Uma ideia maluca que sempre tive para o país, seria a construção de enormes reservatórios de água, junto da Serra da Estrela, que serviriam para abastecer o país todo nas épocas de seca. E de onde vinha essa água toda? Do Douro e afluentes que no inverno inferniza quem vive perto do rio com caudais enormes, que chegam a ultrapassar os 10 000 m3 de água por segundo!!!!!! Esse excesso de água a bombear nos meses de inverno e utilizando as eólicas que produzem em excesso à noite (nem que tivesse de encher o extinto glaciar na Estrela), serviria para revitalizar a agricultura de todo o país, em especial no sul (nada de regar campos de golfe) e garantia que não existia falta de água nem alimentos!

Abraço
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 09, 2020, 10:56:03 am
Coronavírus abre "guerra" entre Arábia Saudita e Rússia. Preço do petróleo com maior descida desde a Guerra do Golfo

No meio da crise do novo coronavírus, a Arábia Saudita ameaçou despejar petróleo no mercado, em conflito com a Rússia. Decisão está a afundar as bolsas e o preço do petróleo.

O preço do barril de petróleo (Brent) caiu 30%, para 31,02 dólares, logo na abertura do mercado, atingindo um mínimo de 2016, naquela que é a maior queda diária desde a primeira Guerra do Golfo. Tudo porque a Arábia Saudita, líder informal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), avançou para uma “guerrilha” de preços, depois de ter sido contrariada pela Rússia. Esta é uma quebra de preços que está a derrubar, também, os mercados acionistas.

Os sauditas queriam que a Rússia acompanhasse o cartel do petróleo, que junta 14 países, no corte de produção em mais 1,5 milhões de barris por dia até ao fim do ano. Uma estratégia vista como necessária por Riade para fazer face à queda dos preços provocada pela crise do novo coronavírus, que está a afetar a procura de combustível para transportes, em particular na China.

Como Vladimir Putin não concordou, a Arábia Saudita decidiu retaliar, esmagando os preços e, dessa forma, empurrando contra a parede os exportadores de petróleo com menos quota de mercado. Riade tira partido da sua posição como maior exportador mundial de crude (16% do total em 2018) e detentor das maiores reservas mundiais.

O Financial Times cita esta segunda-feira analistas que questionam se esta foi a melhor decisão, tendo em conta que a economia saudita não é imune a choques de preços, mas também lembra que o príncipe Mohammed bin Salman, líder da Arábia Saudita, tem habituado o mundo a jogadas de risco sempre que sentiu necessidade de se afirmar no palco mundial.

Do lado da Rússia, Putin quer ver o impacto da crise em toda a sua extensão antes de tomar decisões, mas o jornal britânico entende que entra também na equação a rivalidade com os EUA. Moscovo acreditará que cortar ainda mais a produção significaria ajudar os EUA, que já se tornou no maior produtor de petróleo do mundo. Esta seria uma oportunidade para a Rússia criar danos na indústria petrolífera americana, que tem tido dificuldades em obter lucros, apesar do crescimento verificado na última década.

Barril de petróleo pode chegar aos 20 dólares e procura deverá cair

Esta guerra entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia poderá provocar perdas ainda mais acentuadas, de acordo com a Goldman Sachs. O banco de investimento americano estima que o Brent possa cair até aos 20 dólares por barril. Ou seja, o mínimo de sobrevivência para vários países produtores de petróleo.

O Goldman Sachs não tem dúvidas de que “a guerra de preços entre a OPEP e a Rússia começou este fim de semana”, sublinhando que as perspetivas para o mercado petrolífero são agora piores do que em novembro de 2014, quando também existiu uma guerra de preços. Agora, no entanto, a queda nos preços é acompanhada de “um colapso significativo do lado da oferta, devido ao coronavírus”.

Já esta segunda-feira, a Agência Internacional de Energia confirmou uma revisão em baixa das estimativas de procura por petróleo, a nível mundial. A procura deverá cair de um ano para o outro, o que, a confirmar-se, acontecerá pela primeira vez desde 2009, o ano da ressaca da crise financeira cujo símbolo foi a falência do banco Lehman Brothers.

O organismo apontava para um aumento da procura petrolífera na ordem dos 800 mil barris de petróleo por dia, em 2020, uma previsão que foi, esta segunda-feira, modificada para uma descida média de 90 mil barris por dia, ao longo deste ano.

Neste enquadramento, as bolsas mundiais abriram a semana em forte queda, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a cair mais de 5,5%, aproximando-se rapidamente dos valores mais baixos fixados em 2019 – ou seja, dissipando quase toda a recuperação que se registou à medida que se atenuaram os receios de uma “guerra comercial” entre os principais blocos económicos.

Em termos de praças nacionais, a bolsa portuguesa está a perder 5,75%, com a Galp Energia a perder, a dada altura esta manhã, cerca de 25%. O índice FTSE 100 da bolsa de Londres, que tem um forte peso de petrolíferas, perde mais de 6,5%.

Também se antecipa uma abertura muito negativa das bolsas dos EUA, com os contratos futuros sobre o índice S&P 500 a baixarem cerca de 5% e a levarem à ativação dos chamados “circuit breakers“, isto é, o mecanismo de proteção que limita a descida máxima de um índice acionista.

Já nos mercados asiáticos várias bolsas tinham entrado em território de correção negativa – o chamado bear market –, que se define como uma quebra súbita de pelo menos 20% face ao valor máximo recente. “A guerra saudita no mercado do petróleo surgiu numa altura de grande fragilidade nos mercados”, comentou à Bloomberg um analista da AMP Capital Investors, em Sydney, Nader Naeimi.

Uma das primeiras consequências desta crise, para a zona euro, será o lançamento de novas medidas de estímulo monetário por parte do Banco Central Europeu, na reunião da próxima quinta-feira. Isso é o que o mercado está a antecipar, já, com os contratos swap de taxas de juro na zona euro em terreno negativo em todos os prazos até 30 anos.

https://observador.pt/2020/03/09/petroleo-cai-30-para-31-dolares-nao-se-via-nada-assim-desde-a-primeira-guerra-do-golfo/

Ora aqui está. Quem exporta petróleo vai ter de fazer muitos orçamentos rectificativos este ano!!!!

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: goldfinger em Março 09, 2020, 01:36:27 pm
(https://1.bp.blogspot.com/-iz83jfUw8Vg/XmYTDsrOVFI/AAAAAAAB1RI/kWW32ZHkw3IJSE_EnUnUkILcrRXj0Xs2wCLcBGAsYHQ/s640/tavi-costa-crescat-rate-cut-chart.png)
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Março 09, 2020, 08:23:34 pm
Há uma coisa me confunde. Se uma economia tem de importar quase tudo o que precisa para se manter, como é que raio é que a economia que lhe vende esses produtos sofre mais?! Acredito que uma Rússia ou China possa perder mais dinheiro, pois não vende, mas e os que compram, vivem de quê?
Com as cadeias logísticas a começarem a chiar por falta de componentes "made in China, quem fica pior na jorda? As montadoras na Europa e EUA ou os fabricantes desses componentes no Sudoeste Asiático?
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 09, 2020, 09:59:27 pm
As empresas portuguesas que vendem para Angola vão ver as suas encomendas reduzidas e os prazos de pagamento ainda mais demorados. 
 
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 09, 2020, 11:01:48 pm
Há uma coisa me confunde. Se uma economia tem de importar quase tudo o que precisa para se manter, como é que raio é que a economia que lhe vende esses produtos sofre mais?! Acredito que uma Rússia ou China possa perder mais dinheiro, pois não vende, mas e os que compram, vivem de quê?
Com as cadeias logísticas a começarem a chiar por falta de componentes "made in China, quem fica pior na jorda? As montadoras na Europa e EUA ou os fabricantes desses componentes no Sudoeste Asiático?

Muito fácil.
Quem são os maiores exportadores agrícolas do mundo?
https://humboldt.global/top-agricultural-exporters/
Portanto, os EUA como os maiores exportadores agrícolas, não devem morrer à fome, pois não?

Petróleo. Já lá vai o tempo em que os EUA eram deficitários, neste momento são auto-suficientes e até um dos maiores exportadores do mundo de petróleo e gás.
https://www.forbes.com/sites/joshuarhodes/2020/02/10/will-the-explosive-growth-of-the-us-oil-and-gas-sector-continue/#37cc93333530
Portanto não dependem de países estrangeiros para funcionarem!

Água também não me parece que precisem!

Em termos militares, são também o maior exportador mundial:
https://en.wikipedia.org/wiki/Arms_industry

A produção industrial, apesar de um parte considerável estar na China, as grandes multinacionais têem sempre fábricas nos EUA, desde o sector da electrónica/informática, automóvel, aeronautica, ....

O facto de importarem mais do que exportarem, vai apenas diminuír o seu modo de vida, mas como pode ver, não vão morrer à fome.

Agora olhe para a China, um país deficitário em matéria-prima, que depende e muito das exportações para prosperar, fechando as fábricas, os chineses vivem do quê?  Ainda por cima os chineses precisam de dólares para comprarem matérias-primas......
Consegue imaginar o que vai acontecer à China quando terminar esta crise?

Agora a Rússia. Veja com os seus próprios olhos a execução orçamental Russa: https://www.minfin.ru/en/statistics/fedbud/
Em cima e à direita, faça download do "Monthly report on execution of the federal budget (starting from January 1, 2011) "
Repare, (se não me enganei nos múltiplos do Rublo), de um orçamento de estado de 127 000 biliões de Rublos (em 2019), as receitas relativas ao petróleo e gás são de 52 000 biliões de rublos!!!!!! Ou seja, o  petróleo e gás representaram 41% do orçamento de estado Russo em 2019!!!!! Consegue prever o buraco em 2020 com o colapso do preço do petróleo!?!?! É que o consumo cai a pique assim como o valor do barril, uma desgraça nunca vem só!!!!!!

Resumindo, entre os EUA, a China e a Rússia, quer apostar que os americanos saem melhor desta crise?
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 09, 2020, 11:03:28 pm
As empresas portuguesas que vendem para Angola vão ver as suas encomendas reduzidas e os prazos de pagamento ainda mais demorados.

Sim, sem dúvida nenhuma!!!!

Eu se fosse ao estado português, resgatava as dívidas angolanas em troca das empresas portuguesas. Só tínhamos a ganhar!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 15, 2020, 03:23:40 pm
O economista e gerente de fundos Michael Pento sugere esquecer o mercado de ações por um tempo, porque tudo se está a aguentar agora , graças a uma impressão monetária global maciça.

Aqui está o que Michael Pento explica:
 “Vamos olhar os fatos com cuidado. A dívida global atingiu hoje US $ 250 trilhões. Vamos examinar o assunto por um momento, essa dívida mundial representa uma porcentagem recorde, ou 330% do PIB mundial. Portanto, esta é a primeira vez que vimos uma dívida num nível tão alto, sem precedentes  !
 
Finalmente, os banqueiros centrais entenderam que estavam encurralados. Não há como escapar da monetização maciça da dívida global ... Há a China, o Japão, a Europa ... e até a nossa reserva federal está de volta com seu QE (Quantitative Easing : criação de moeda) . Existem injeções permanentes de liquidez no mercado interbancário americano.  Portanto, a única maneira de imaginar ser capaz de pagar essa montanha gigantesca de dívida, é com a criação de dinheiro (falso) e, portanto, com monetização maciça da dívida, ..."

"Tenho 10% do meu portfólio investido em ouro e aumentarei esse percentual. Eu acho que  precisamos de ter pelo menos 10% de ouro, e eu quero dizer ouro físico. Se não fizermos isso, no futuro as coisas serão complicadas .
Quando falo de metais preciosos, incluo ouro, prata e platina ...
Vamos ter um RESET gigantesco, e toda essa dívida irá colapsar ... "
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 15, 2020, 06:55:34 pm
O Legionário se vir o post do Clausewitz, lá refere um dos passos do Trump para implodir com a UE e desviar a atenção dos seus problemas:

- Depois de colocar em causa a NATO;
- Agora fecha as fronteiras com os 27 da UE;
- Tenta comprar um laboratório alemão e ficar com os direitos da vacina do COVID-19 e ainda vir a chular-nos mais tarde;
- Quer dinamitar o EURO para comporar-mos todos os bens mundiais com dólares (e quem é que imprime dólares?)....

O Trump e companhia que se F.....
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 15, 2020, 10:29:34 pm
in  BusinessBourse B&B

Escassez de ouro e prata - restrições de fornecimento

O enorme aumento da procura está a  pressionar as nossas cadeias de suprimentos. A BullionStar mantém relações com os seus fornecedores e com a maioria das principais refinarias, emissores e atacadistas de moedas do mundo todo. A maioria de nossos fornecedores não possui estoque de metais preciosos e, atualmente, não está a receber pedidos.
A US Mint  "Casa da Moeda dos EUA", por exemplo, anunciou na quinta-feira que todas as moedas "American Silver Eagle" foram vendidas. Os principais atacadistas dos Estados Unidos não têm mais nada, TODO o ouro e TODA a prata foram vendidos e, portanto, não podem reabastecer.

Escassez de ouro físico no mercado interbancário A alta demanda e o padrão do mercado de “papel” criarão uma escassez maciça de ouro.

Os nossos estoques já estão esgotados e muitos de nossos produtos estão afetados..."

Ouro de papel vs. ouro físico

Como dissemos muitas vezes ao longo dos anos, apenas o ouro físico é um porto seguro.

Deve-se notar que o preço do ouro de papel, embora tenha subido 5,7% desde o início do ano, denominado em SGD (dólar de Singapura), tem apresentado tendência de baixa nos últimos dias.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 22, 2020, 01:28:09 pm
Economia. China pode aproveitar ‘preços de saldo’
https://ionline.sapo.pt/artigo/689927/economia-china-pode-aproveitar-precos-de-saldo-?seccao=Dinheiro_i
(https://cdn1.newsplex.pt/media/2020/3/22/728839.jpg?type=artigo)
Citar

A China foi o primeiro país a sofrer com o surto do novo coronavírus e deixou o mundo colado à televisão para assistir a uma epidemia nunca antes vista que rapidamente se alastrou pelo resto do mundo. Contudo, cerca de três meses depois, o país parece estar a recuperar e pronto para encarar a nova realidade que agora enfrenta: recuperar a economia.

Para Nuno Caetano, analista da corretora Infinox, a recuperação não será fácil, uma vez que as quedas foram maiores que o esperado: «Será difícil partindo do atual quadro económico global, até porque a China sofreu uma quebra maior do que era esperada quando o vírus surgiu, tanto a nível industrial como de vendas, assim como de empregabilidade», diz o analista ao SOL, relembrando o que tem sido referido por alguns bancos de investimento: «A economia da China provavelmente depreciará 9% no primeiro trimestre, sendo que também se prevê uma redução anual de 5,5% para 3% de crescimento». Esta é a primeira vez que o PIB chinês contrai nos últimos 20 anos, alerta Nuno Caetano.

Mas, mesmo em crise, há a grande possibilidade de a China ser a primeira economia do mundo afetada pelo vírus a recuperar, uma vez que foi também a primeira a conseguir minimizá-lo. Poderá a China aproveitar agora novas oportunidades de negócio?

André Pires, analista da XTB, não tem dúvidas: «A recuperação antecipada da China pode dar-lhe uma grande vantagem económica». Até porque o país é um grande comprador de petróleo e outras commodities, que pode agora adquirir «a preço de saldo», destaca o analista. E vai mais longe: «Com a liquidação que temos observado na bolsa de valores, a China pode aumentar a sua participação em empresas ocidentais, adquirindo um grande número de ações. Julgo que, por isso, poderemos ver um aumento dos investimentos chineses na Europa e na economia portuguesa».

Uma opinião corroborada por Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, que desenha ao SOL um quadro global favorável a uma nova vaga de investimentos chineses nos mercados europeu e norte-americano: «A economia chinesa começa gradualmente a regressar à normalidade», o que, a confirmar-se - e se o país evitar um ressurgimento do surto através de casos importados -, permite à China «começar lentamente a retomar a sua atividade, e as suas fábricas produzirem para a reposição de stocks».

Segundo as estimativas da JP Morgan, é expectável que o PIB no 2.º trimestre contraia 22% na Zona Euro, 14% nos Estados Unidos e 30% no Reino Unido. Números acima do terramoto económico sentido no próprio epicentro da covid-19. «Em recuperação, é bastante plausível que a China tire partido do atual cenário. Se a China era, há um ou dois meses, o foco de todas as atenções e preocupações, atualmente elas concentram-se na Europa e, provavelmente, nos Estados Unidos, até ao final do mês de março e início de abril», refere Paulo Rosa. A confirmarem-se estas estimativas, o analista não tem dúvidas de que a China «tem uma enorme vantagem para aquisições ‘baratas’» tal como aconteceu na sequência da crise de 2008.

Por outro lado, Nuno Caetano não se mostra tão otimista quanto a esta questão, pelo menos nesta fase inicial de recuperação, uma vez que a produção industrial na China afundou 13,5% no conjunto de janeiro e fevereiro em comparação com o ano anterior. Já as vendas a retalho caíram 20,5% e a taxa de desemprego subiu para um recorde de 6,2% em fevereiro, analisa Nuno Caetano. «Nesta fase, o capital chinês deverá ser alocado a arrumar a casa».

Mas, arrumada a casa, tudo pode acontecer: «Não se descarta a possibilidade de entrada de capital oriental nos Estados Unidos e na Europa, nomeadamente pelo facto do mercado bolsista estar a preços de saldos, o que porventura esteja a levar os chineses a aumentarem posições em determinados setores e empresas estratégicas».

Nos últimos anos, a China tem investido em vários setores em Portugal, investimentos que têm sido importantes para a economia nacional. Questionado sobre se, a partir de agora, esses investimentos irão continuar ou se, pelo contrário, poderá existir a possibilidade de uma retração, Nuno Caetano não tem dúvidas: «Não creio que haja uma retração significativa naquilo que tem sido o investimento  institucional chinês em diversos setores da economia nacional, nomeadamente no imobiliário, nas energéticas, assim como na banca e seguros», diz ao SOL, acreditando mesmo que a dinâmica de investimento é para manter. «Até porque poderão aparecer novas oportunidades face à situação económica atual em que nos encontramos». No entanto, a retração não é descabida em alguns setores: «Poderá haver alguma retração sim, é no pequeno investidor e turista chinês, que comprava imóveis e consumia em Portugal», explica o analista da Infinox.

Quanto aos setores onde a China poderá vir a investir, existem algumas incertezas, apesar de o investimento poder ir de encontro àreas onde a China já tem apostado até aqui: banca, energia, seguros, saúde, entre outros (ver texto ao lado). Na opinião de André Pires, o caminho será por aqui: «Julgo, embora seja apenas uma opinião, que a China procurará setores chave como transportes (aéreos e marítimos) e energia».

Novos horizontes

Mas o interesse chinês tem mostrado outros horizontes: «Tem-se alargado a vários setores, desde o setor financeiro ao farmacêutico. De forma genérica, não parece haver uma preferência, mas sim um desejo de diversificação de investimentos fora da China, para aumentar a resiliência daquele país a impactos económicos. A China procura assim aumentar a sua presença e influência no Ocidente. E Portugal (e muitos outros países europeus) têm recebido de braços abertos os investimentos chineses», finaliza.

Mário Martins, analista da ActivTrades, também identifica dificuldades globais e não acredita que a China possa, nesta fase, reunir as condições necessárias para se destacar numa corrida pelo domínio económico mundial. O analista admite que, «se a China não conhecer um retrocesso» na eliminação do surto do novo coronavírus, «irá, seguramente, regressar à normalidade muito antes da Europa e dos Estados Unidos».

«De facto, a China está dois meses à frente da Europa e três meses à frente dos Estados Unidos» neste combate, embora, contudo, considere que «dificilmente irá retirar qualquer vantagem do atual quadro económico». «Embora a economia chinesa nos últimos anos tenha deixado de estar tão dependente da exportação e tenha aumentado o consumo interno, continua dependente dos seus principais mercados importadores, pelo que irá ser grandemente afetada durante os próximos dois trimestres», refere.

Mário Martins acrescenta que a China, desde o início da guerra comercial com os Estados Unidos, tem procurado suster a economia via consumo interno. E isso poderá constituir um obstáculo.

«Este crescimento é ainda incipiente e não é significativo o suficiente para, sozinho, impulsionar o crescimento económico que a China necessita para continuar a melhorar as condições de vida dos seus cidadãos. Dificilmente a China irá aumentar, ou mesmo manter, o nível de investimento direto no estrangeiro que tem injetado noutros países», conclui o analista.

Mas ninguém tem duvidas disso, essa foi a jogada da China exatamente igual como nas outras crises, saio sempre por cima e nos anos seguintes cresceu mais ainda.
Tenho dito o mundo anda a dormir ao sol da bananeira.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Março 23, 2020, 05:46:36 pm
À conta da Boeing e das companhias aéreas americanas terem ido para Washington de mão estendida, um artiigo e infografia com os custos de manter uma companhia aérea a voar. Deverá ser semelhante para as outras companhias aéreas incluindo a TAP.

nota: Se se clicar nas setas ao fundo da página, abre em écran inteiro e é mais fácil ver os gráficos.

https://airinsight.com/understanding-us-airline-operating-costs/ (https://airinsight.com/understanding-us-airline-operating-costs/)

Cumptimentos,
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 24, 2020, 11:31:55 am
FMI. Recessão mundial pode ser pior do que a da crise de 2008
https://sol.sapo.pt/artigo/690177/fmi-recessao-mundial-pode-ser-pior-do-que-a-da-crise-de-2008
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2020/3/23/729166.png?type=Artigo)
Citar
A recessão mundial em consequência da pandemia de coronavírus pode ser pior do que a registada após a crise financeira de 2008. O alerta é da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa teleconferência com o G20.

Georgieva afirmou que preveniu os ministros das Finanças e os governadores de bancos centrais que as perspetivas de crescimento mundial para 2020 eram "negativas" e indicou que se espera uma recessão "pelo menos tão grave como a da crise financeira mundial ou até pior".
Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial baixou 0,6%, segundo dados do FMI. Nas economias avançadas, o recuo foi de 3,16% e de 4,08% nos países da zona euro.

"Mas esperamos uma recuperação em 2021", acrescentou, mais otimista. No entanto, "para conseguir isso, é preciso dar prioridade ao isolamento e reforçar os sistemas de saúde" em todo o mundo.

"O impacto económico é e será grave, mas quanto mais depressa o vírus for travado, mais rápida e forte será a recuperação", considerou.

A pandemia de covid-19 obrigou muitos países a suspenderem ligações aéreas, encerrar lojas, bares e restaurantes e limitar as movimentações de milhões de pessoas, isoladas em casa, parando a atividade económica mundial.

O FMI afirmou que apoia "vigorosamente as medidas orçamentais extraordinárias já aprovadas em vários países para reforçar os sistemas de saúde e proteger os trabalhadores e empresas afetados".

A diretora-geral da instituição defendeu ainda mais esforços, lembrando que as economias mais avançadas estão "geralmente melhor colocadas para responder à crise", enquanto os mercados emergentes e os países mais pobres enfrentam "desafios importantes".

Georgieva lembrou que os investidores já retiraram 83 mil milhões de dólares dos mercados emergentes desde o início da crise, "a maior saída de capitais de sempre".

O FMI tem intensificado "o financiamento de urgência", numa altura em que perto de 80 países dos 189 países membros solicitaram assistência financeira e reiterou que pode mobilizar um bilião de dólares, o equivalente a toda a sua capacidade de financiamento.

O título é enganador, pois não é pode ser pior, mas sim, vai ser pior mas muito pior.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 24, 2020, 05:46:50 pm
Recessão a caminho? Indústria automóvel deverá ser a principal vítima
https://executivedigest.sapo.pt/recessao-a-caminho-industria-automovel-devera-ser-a-principal-vitima/
Citar
Não existem precedentes para crises económicas com base em emergências sanitárias como aquela que o Mundo atravessa – tanto em natureza como em alcance. Quem o diz é Bernat Figueras, da Strategy&, num artugo publicado no jornal espanhol CincoDías. O especialista dá conta de um guia sobre a forma como a próxima recessão deverá afectar diferentes sectores e empresas.

Segundo Bernat Figueras, o mais semelhante que os mercados já enfrentaram foi a epidemia de SARS, em 2003. No entanto, como a propagação foi relativamente limitada, não se poderá comparar ao que acontece neste momento.

No caso da SARS, registaram-se oito mil casos a nível mundial. O COVID-19, por seu turno, soma já mais de 382 mil casos de pessoas infectadas em mais de 100 países.

No entanto, embora de dimensão mais reduzida, o surto de SARS roubou 1% do PIB da China e 2,5% do PIB de Hong Kong, entre outros.
 Olhando para o futuro, as consequências da pandemia de COVID-19 deverão ser ainda mais severas. Só no último mês, já se verificaram descidas acumuladas de entre 30 e 40% nas principais bolsas.

A marioria dos especialistas, indica Bernat Figueras, aponta para uma crise transitória, de apenas algumas semanas ou meses. Mas a recuperação económica das empresas poderá ser mais longa, uma vez que sentirão dificuldades em regressar ao ritmo a que estavam antes da epidemia. Tudo dependerá da eficácia das medidas de prevenção e da resposta económica que os vários países já estão a implementar.

Na vizinha Espanha, onde o número de infectados ronda os 40 mil, os sectores mais afectados deveão ser aqueles que estão ligados directa ou indirectamente ao Turismo e Consumo. O mesmo é expectável que aconteça nos restantes mercados, especialmente os ocidentais.

«A intensidade da queda do PIB dependerá, em boa parte, da duração da fase aguda da pandemia: se a campanha turística de Verão se desenvolver com relativa normalidade, e o consumo e o investimento se aguentarem firmes, as perspectivas melhoram significativamente», sublinha Bernat Figueras.

A nível mundial, o sector automóvel deverá ser o mais afectado. De acordo com uma análise da Strategy& com base em dados da Bloomberg, esta indústria apresenta os dois principais riscos: por um lado, verifica-se uma previsão de forte quebra na procura por parte dos consumidores; por outro, deverá haver uma interrupção da disponibilidade de matérias-primas.

Logo ao lado, surge o sector da distribuição e retalho (não alimentar), que deverá enfrentar uma situação semelhante (descida na procura e limitações por parte dos fornecedores).

O turismo e transportes também deverão sofrer com a pandemia, embora neste caso o problema esteja sobretudo do lado da procura. As restrições actuais (proibição de festas e viagens, por exemplo) deverão continuar.

Por outro lado, os sectores empresariais que deverão ser menos expostos serão o do imobiliário e o das telecomunicações, especialmente porque se mostram mais protegidos do que os restantes relativamente a um possível limitação de matérias-primas. Também a procura não deverá descer tanto.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 26, 2020, 06:14:41 pm
O mercado do "ouro papel" entrará em colapso     por Egon Von Greyerz

O ouro e outros metais preciosos manterão o seu poder de compra à medida que o enorme mercado de ouro e prata em papel, que é completamente manipulado, entra em colapso.

Atualmente, a procura por ouro e prata é muito forte. Os pequenos comerciantes estão sem estoque de produtos. Os grandes investidores ainda podem obter ouro das refinarias, mas em relação à prata, leva várias semanas.

Muitos fatores serão extremamente favoráveis ​​aos metais preciosos:

- Medo e perda de confiança na economia
- O colapso do sistema financeiro
- O padrão do mercado de papel (ETF, etc)
- Depreciação e hiperinflação da moeda
- O aumento exponencial da procura por metais preciosos

A produção de ouro atingiu o pico e cairá.
Ainda é possível comprar ouro e prata físicos baratos no mercado de papel. Isso não vai durar muito, porque a escassez será desencadeada em breve e a reavaliação dos preços do metal é iminente. Escrevi esta frase em 24 de março. O ouro já aumentou em US $ 100 desde então. Este é apenas o começo de uma grande reavaliação a longo prazo do ouro.

Lembre-se: a principal razão para manter metais físicos é garantir e preservar sua riqueza, não para obter ganhos a curto prazo.

Pressão no mercado físico de ouro e fim do mercado de papel
O encerramento das refinarias no cantão de Ticino tem um impacto considerável no fornecimento de ouro.  70% das barras de ouro do mundo são produzidas na Suíça e as três maiores refinarias estão em Ticino, onde o governo local ordenou o encerraento de fábricas que não são essenciais.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Março 26, 2020, 08:11:32 pm
E a prata? Vale a pena?
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 26, 2020, 09:22:15 pm
E a prata? Vale a pena?

O potencial da prata é ainda maior que o do ouro.
Estou a preparar um pequeno trabalho para publicar aqui sobre a prata. Vai-me levar algum tempo pois tenho que selecionar publicações de especialistas, traduzir para português, ... 
Enquanto preparo isso, publico ja a seguir um comentario que fiz no Forum Numismatica em outubro 2019  e que me parece ser de grande atualidade. Caso para dizer   :   "até parece que sou bruxo"
Um dos meus interesses é a numismatica. Não sou de todo um "numismata" mas um "juntador de moedas de coleção" (Portugal e ex-colonias, assim como moedas de prata e de ouro de todo o mundo).
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 26, 2020, 09:24:44 pm
Cuidado com a aposta nos metais preciosos!!!!!
Esta crise não é normal, tem uma paragem muito brusca na economia, mas a capacidade instalada não desaparece como numa guerra!!!!!

Vejam lá os gráficos históricos com o ouro: (está quase no pico histórico)

https://goldprice.org/pt/gold-price-chart.html
Vejam para o período máximo..... eu não vejo grandes subidas para o ouro

Nem para a prata:

https://silverprice.org/pt/silver-price-history.html

E então o petróleo, vejam lá o tombo:

https://www.macrotrends.net/2480/brent-crude-oil-prices-10-year-daily-chart

Cuidado. Ter umas reservas em metais preciosos tudo bem, mas apostar muito....... eu não vejo que vão disparar!!!!
Não esqueçam que a gigantesca capacidade industrial não desapareceu!!!! As máquinas rapidamente ligam.......
Mas tirem as vossas conclusões e vejam a variação da cotação em pleno pico da crise e digam-me onde vêem que estejam a servir de refúgio!!!!!

Eu muito mais depressa apostaria em acções da indústria farmacêutica, sem hesitar!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 26, 2020, 09:24:55 pm
#1 Mensagem por Pedro Leg » segunda out 07, 2019 11:59 pm  (comentario que fiz no Forum Numismatica)

As teses dos profetas do descalabro do sistema financeiro e monetário ganham força com as "taxas negativas" , a emissão de moeda "falsa" por parte do BCE et da FED, os anúncios dos despedimentos em massa por parte de grandes bancos, as falências de grandes empresas globais, como recentemente a Thomas Cook, and so on .

Os tradicionais valores refugio como o ouro e a prata ganham peso e tem-se assistido a uma forte valorização dos metais preciosos apesar das mexidas e das manipulações por parte de grandes bancos e instituições financeiras que forçam a cotação, sobretudo da prata, no sentido descendente.

O rácio do valor ouro/prata era em épocas passadas de 1 para 15 ; hoje é de 1 para mais de 80. Ou seja, hoje, 1 onça de ouro é equivalente ao valor de 85 onças de prata. Este rácio é o fruto de uma manipulação por parte de quem as pode e sabe fazer , este é um dado adquirido. Todos os peritos neste tema concordam numa coisa : o custo da prata vai subir muito no futuro.

Alguém teve o poder neste mundo para fazer o governo português (Sócrates) , o governo francês (Sarkozi) e o governo inglês (não me recordo quem) a desfazerem-se, mais ou menos na mesma altura, de centenas de toneladas de ouro, "ao desbarato" para fazer baixar o preço no mercado internacional. O Vitor Constancio, de 2001 a 2009 vendeu mais de duzentas toneladas de ouro das reservas nacionais.

Inevitavelmente, quando esta m...rebentar toda (é uma questão de tempo) convém, ao cidadão previdente, ter umas moedinhas de ouro e de prata em casa para o que der e vier. As moedas de ouro, libras etc, são demasiado valiosas para pagar a conta na mercearia. Para as pequenas despesas do dia a dia convém ter moedas de prata. Mas quais ? As moedas de colecção têm um preço muito acima do seu valor intrínseco. As chamadas "moedas de prata de investimento" : "American eagle" , "Filarmónicas austríacas", "Maple leaf", "Vera Silver" etc . têm também um custo bastante superior ao seu valor real em prata. Estas moedas, que citei, de 1 onça têm um valor intrínseco de cerca de 16 euros, mas custam frequentemente mais de 20 euros cada.

A solução tenho-a encontrado nos leilões, onde, por vezes, se fazem bons negócios, podendo adquirir moedas de prata a um preço próximo, por vezes inferior ao valor spot.

nt  O valor spot é a cotação oficial  do ouro ou da prata em "papel".  Existe uma cotação paralela , não oficial, para a prata e o ouro fisicos.

nt 2   escrevi este comentario em outubro 2019, os valores actuais são diferentes do mencionado acima.  Hoje a cotação oficial da prata é de 14.61 dolares /onça...mas uma moeda de 1 onça custa, se as encontrar,   cerca de 30 euros.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 26, 2020, 09:38:16 pm
Cuidado Legionario!

Li às uns meses atrás e vi documentários onde afirmavam claramente que o ouro tem a sua maior procura actual pela indústria electrónica e informática. Os processadores precisam de ouro para serem produzidos!!!!

Cuidado que a procura de bens electrónicos vai cair e a procura de ouro também!!!!!

https://www.thebalance.com/gold-the-ultimate-bubble-has-burst-3970478

https://geology.com/minerals/gold/uses-of-gold.shtml

Eu tinha muito cuidado a investir em ouro agora!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 26, 2020, 09:43:55 pm
Caro Viajante,

Eu não invisto agora em metais preciosos.  Ja investi estes ultimos anos quando a onça de prata e do ouro estava bem mais barata.
As aplicações da prata na industria são muito, mas muito superiores às do ouro.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 27, 2020, 05:51:46 pm
Pandemia de COVID-19 já colocou a economia mundial em recessão. "Igual ou pior que a de 2009", admite FMI
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-georgieva-diz-que-economia-mundial-ja-esta-em-recessao
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=ODkzQK/8/VZ3/DQQTRzzOPHawzwO2WhGdV2GeeKTcUpcb8nIGJP/TMLek+pSU35YLwpe2uUCLBSyF31UumesWr95gLyRIOWYubOo+inxD/P4Hh0=)
Citar
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou hoje que "já está claro" que a economia mundial entrou "numa recessão, igual ou pior que a de 2009" devido à pandemia de covid-19."Já está claro que estamos numa recessão igual ou pior que a de 2009", afirmou Georgieva, numa conferência de imprensa por vídeo na sede da instituição financeira internacional, para avaliar o impacto económico da expansão global do coronavírus. A líder do FMI disse esperar uma recuperação em 2021 desde que os governos adotem medidas adequadas e "coordenadas".

Só agora é que viu isso, não é igual não senhor é muito mas muito superior a crise de 2009 infelizmente.
Nem com essas medidas que não sei quais são a coisa vai lá num ano, no minimo 2 a 3 anos e com muita dor e sofrimento.

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 27, 2020, 07:35:52 pm
Um curto video de 8' que nos diz muito sobre a prata, salvaguardando claro esta, a subjectividade da interpretação do seu autor.

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 30, 2020, 07:32:12 pm
O Ministro das Finanças alemão do Estado de  Hesse "profundamente preocupado" com a crise cometeu suicídio

Acho esta informação particularmente estranha.

"ALEMANHA - O ministro das Finanças de Hesse (Alemanha), Thomas Schaefer," profundamente preocupado "com as repercussões da epidemia de coronavírus  suicídou-se, anunciou neste domingo, 29 de março, o primeiro ministro de Hesse, Volker Bouffier.

Charles Gave: "O que estou me matando a dizer às pessoas é que a Alemanha está falida!"
Thomas Schaefer, 54 anos, casado e pai de dois filhos, foi encontrado morto no sábado, perto de uma ferrovia. A promotoria pública de Wiesbaden disse que favorecia a tese de suicídio.

Thomas Schaefer foi responsável durante dez anos pelas finanças deste Land, onde fica Frankfurt, o centro financeiro alemão, sede do Banco Central Europeu e dos principais bancos alemães.

"Nestes tempos difíceis (...) precisaríamos de alguém como ele"
Ele estava a trabalhar "dia e noite" para ajudar empresas e funcionários a se adaptarem ao impacto econômico da pandemia, disse Volker Bouffier, dizendo que estava "em choque" .

É mesmo nestes momentos que a ação pública pode (ou não) ser decisiva.

A França, sabía desde o início que não estaría preparada. Mas os alemães são geralmente mais pragmáticos que os nossos líderes, sempre ideólogos e com uma desconfiança doentia com o povo, o que impede qualquer operação que comece de baixo para cima.

Em suma, esse suicídio pode ser interpretado como um sinal negativo, anunciando uma onda aterrorizante e que pouquíssimos são aqueles que a vêem chegar.

A União Europeia e a Alemanha estão em grande dificuldade : "O descalabro que existe no Deutsche Bank ... é inimaginável !!"

Preparem-se, meus amigos, para serem muito resilientes nos próximos meses, que podem parecer muito longos.

Charles SANNAT
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 31, 2020, 10:00:27 am
O MUNDO NÃO ESTÁ PREPARADO

Como o nível de manipulação nunca foi tão alto, ninguém pode prever a extensão do colapso iminente. Pior, 99,99% da população mundial está completamente despreparada. E mesmo a minoria minúscula que prevê um evento cataclísmico não escapará ao sofrimento.

Ninguém sabe onde e como isso vai acontecer. Pode começar com um lento declínio na economia e nos mercados, ou uma queda repentina que apanhará todos de surpresa. É certo que as consequências serão devastadoras para a maioria de nós. Muitos perderão os seus empregos, prestações sociais, pensões, assistência médica e todas as redes às quais estão acostumados.

Além disso, poucas pessoas percebem que o alto padrão de vida nos países ocidentais nas últimas décadas não tem nada a ver com o crescimento economico ou a produtividade real. Não, tudo se baseia em dívidas e dinheiro impresso de pelo menos US $ 500 trilhões, incluindo passivos não financiados, como assistência médica e pensões.

NÃO EXISTEM RESERVAS
Uma economia global ilusória baseada em dívida não tem fundamentos ou reservas. A bolha pode ser ampliada por um período limitado, simplesmente emitindo mais dívidas, como vimos desde a crise financeira de 2006-2009. O falso apoio que a economia global recebeu na última década, na forma de dívida adicional de US $ 125 trilhões, inflou os mercados de ativos a tal ponto que os ricos estão a ficar incrivelmente ricos e as pessoas pobres se endividam cada vez mais. Mas dobrar a dívida global em dez anos para US $ 250 trilhões não apenas dobrou o risco. O risco aumentou exponencialmente, à medida que a qualidade da dívida se deteriorou catastroficamente.

A única maneira de lidar com a próxima crise da dívida será imprimir dinheiro e emitir mais dívida. Mas é impossível resolver um problema de dívida com mais dívida.

Quando a crise ocorrer, os lucros das empresas serão impactados. As empresas fortemente endividadas não cumprirão os seus compromissos, principalmente porque as taxas de juros também aumentarão com o aumento da inflação e o colapso dos títulos. Portanto, as empresas deixarão de pagar as suas dívidas. O mesmo vale para o mercado imobiliário.
Os inquilinos não poderão pagar as rendas. O mesmo vale para imóveis comerciais, que entrarão em colapso quando as receitas diminuirem.

AS TRANSAÇÕES DIÁRIAS DE OURO REPRESENTAM 850X A PRODUÇÃO DIÁRIA DE MINERAÇÃO
O ouro é talvez o pior de todos os mercados manipulados. Menos de 0,5% dos ativos financeiros do mundo são investidos em ouro. Portanto, podemos perguntar como é que o volume bruto diário de transações em ouro é o dobro do S&P 500. De acordo com o World Gold Council, US $ 280 bilhões em ouro são negociados diariamente. O volume diário de transações no S&P é de US $ 125 bilhões.

A produção de ouro é de US $ 120 bilhões por ano, ou US $ 329 milhões por dia.
Então, como é que o volume diário de comércio é de US $ 280 bilhões, o equivalente a 850 vezes a produção diária ?
Quem está a movimentar todos esses bilhões de dólares em papel ouro ? Certamente que não é o mercado de investimentos que é demasiado pequeno.  O volume tambem é demasiado grande para ser movimentado pelos especuladores. Muito provavelmente, são os bancos de investimento que estão a negociar grandes quantidades de ouro para encobrir a grande escassez de ouro físico e, principalmente, de ouro nos bancos centrais.
Sabemos que os bancos de investimento e os mercados futuros possuem apenas uma fração do ouro físico para cobrir os compromissos de papel.

OS PAISES DA ROTA DE SEDA COMPRAM TODA A PRODUÇÃO DE OURO

As reservas oficiais de ouro de todos os Bancos Centrais somam cerca de 32.000 toneladas. Esse número provavelmente subestima os ativos de muitos países  como a China. As compras de ouro dos países da Rota da Seda : China, Índia, Turquia e Rússia são incessantes.  As compras aceleraram em 2008 e, desde então, acumularam 29.000 toneladas. Isso significa que, nos últimos onze anos, os países da Rota da Seda compraram quase toda a produção anual de ouro.
IN  OR.FR
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: goldfinger em Abril 01, 2020, 06:28:19 pm
Una montaña de deuda pública que empieza ya a ser impagable

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No es, desde luego, lo más acuciante en un contexto como el actual, en el que el virus avanza de forma devastadora. Pero si hay una evidencia desde el frente económico es que la factura será enorme. Hasta el punto de que es muy probable que algunos países se acerquen al nivel de lo impagable.

El planeta, como se sabe, estaba sentado sobre un polvorín de deuda antes de la aparición siniestra del Covid-19. En total, según la patronal bancaria mundial, 253 billones de dólares, lo que supone el 322% del PIB global. Algo así como 240 veces el PIB de España. No hace falta decir que se trata de un nivel histórico, lo que explica, paradójicamente, que haya dejado de preocupar seriamente.

Amortizar esa deuda, aunque fuera solo en parte, exigiría crecimientos económicos sostenidos durante décadas, y ese escenario es hoy altamente improbable. Por eso, ha dejado de inquietar el nivel de deuda más allá de que esté presente en el discurso de las buenas prácticas macroeconómicas.


La realidad es bien distinta. Ya no hay ninguna duda de que la herencia del Covid tendrá una forma geométrica muy parecida a la de una inmensa montaña de deuda, también en Europa. Y, particularmente, en países como España y el resto de los socios del sur de Europa, que ni siquiera durante los años de la recuperación han sido capaces de reducirla de forma significativa. La avanzadilla, como se sabe, es Grecia: 180% del PIB; seguida de Italia, 138%; Portugal, 121%; Francia, 99%, y España, 95,5%, como avanzó este martes el Banco de España.

(https://www.ecestaticos.com/image/clipping/654/72fb259fced55be1654d728b2620255b/imagen-sin-titulo.jpg)

Es hoy una incógnita saber cómo acabará esto, pero hay una cosa clara. La estrategia de todos los gobiernos, como no podía ser de otra manera, ha sido endeudarse para sofocar el incendio. Y basta recordar que cada punto de aumento de deuda en relación con el PIB son nada menos que 12.500 millones de euros.

La única salida
La deuda es la única salida posible. Y también ha acudido a ella el Gobierno español. De hecho, los nuevos decretos aprobados por el Consejo de Ministros caminan en esa dirección: subsidios para las empleadas de hogar y los trabajadores temporales, costes económicos asociados a la pandemia desde el ángulo de la salud pública (con un coste enorme para las comunidades autónomas) y, sobre todo, los derivados de los ERTE, ya sea financiando el 70% de la base reguladora de los salarios de los trabajadores afectados o la exención de cotizaciones para las empresas (5.000 millones, según algunos estudios). El Servicio Público de Empleo (SEPE) necesitará, por lo tanto, un presupuesto adicional cuya cuantía dependerá, lógicamente, de lo que dure la pandemia. Pero, en cualquier caso, será de miles de millones de euros.

En otras ocasiones, como se sabe, se ha optado por diferir las obligaciones de pago, pero hay razones para pensar que con esa estrategia solo se ha ganado tiempo. Como sucedió en la Gran Recesión, muchas de esas deudas ahora aplazadas entrarán en la lista de morosos.


Los trabajadores con contratos temporales que se extingan tendrán derecho a cobrar una prestación por desempleo aunque no hayan cotizado el tiempo necesario
Para llegar a esta conclusión, solo hay que recordar que el Fondo de Liquidez Autonómico (FLA) nació en 2012, precisamente, para hacer frente a millones de facturas sin pagar tras dos recesiones consecutivas que se llevaron por delante buena parte de los ingresos, mientras que, en paralelo, aumentaban los gastos asociados al desempleo. Aunque la crisis vaya a ser menos duradera, ya hay pocas dudas de que la contracción será mucho más intensa.

La cuenta de aquel fiasco económico fue brutal. En pocos años, se pasó de un endeudamiento público equivalente al 35% del PIB (marzo de 2008) al 100,9% (marzo de 2015). O lo que es lo mismo, una factura de 629.458 millones de euros, y que a precios actuales representaría prácticamente un 50% del PIB. Solo en el escenario más catastrófico se puede pensar que esta crisis puede costar una cifra tan abultada. Pero parece seguro que España volverá a tener una deuda pública que se escribirá con tres dígitos y no con dos.

 (https://www.ecestaticos.com/image/clipping/654/d18c65cf16c7ac73b2393bd3b181bbb5/imagen-sin-titulo.jpg)
Lo nunca visto
Lo que ya se sabe es que el año pasado, según acaba de adelantar Estadística, las necesidades de financiación del Estado fueron equivalentes a 33.223 millones de euros, pese a que la economía creció un 2%. También que los costes de desempleo se dispararán de una forma nunca vista, lo que unido al hecho de que el PIB se contraerá de forma significativa, elevará de forma automática la deuda en términos relativos. Y ahí es cuando entran los mercados para financiar esa ingente deuda.

Hay quien sostiene que cuando Mario Draghi soltó su famosa sentencia ("haré todo lo que sea necesario…") en realidad estaba asustado de lo que vio en el balance del BCE, algo más de cinco billones de euros, que, como todo balance, tiene dos caras. A un lado estaban los acreedores y al otro los deudores. Y en aquel momento Alemania llegó a tener una posición acreedora superior a los 750.000 millones de euros, mientras que España, por el contrario, y debido al 'boom' de crédito que se utilizó para financiar la burbuja inmobiliaria, debía más de 420.000 millones al Target 2, que es el sistema que utilizan los bancos centrales para echar sus cuentas.


Hoy esa cifra supera ligeramente los 130.000 millones de euros, pero Alemania, junto a Luxemburgo, Países Bajos y Finlandia, sigue siendo el gran acreedor del eurosistema. En el otro lado del balance están Italia, España y Portugal. Algo que puede explicar las reticencias de las autoridades germanas a poner en marcha los eurobonos, con los que España pretende repartir riesgos. O sea, mutualizar, en el lenguaje de la diplomacia financiera.

Lo que le preocupaba a Draghi era que el euro se rompiera por las enormes asimetrías internas del BCE. Cumplió su palabra y salvó la moneda única. ¿Cuál es el problema ahora? Que Alemania y otros países del norte —que salieron rápidamente de la anterior recesión— también están embarcados en la lucha contra el coronavirus, y eso cuesta mucho dinero. Es por eso por lo que la vicepresidenta Calviño, y en esto tiene el respaldo absoluto del gobernador del Banco de España, Pablo Hernández de Cos, quiere ser muy gradualista en la forma de enfrentarse a la recesión que se avecina. Algunos servicios de estudios han calculado una caída del PIB del 10% en el primer semestre.

El termómetro
Ese gradualismo se explica, entre otros motivos, porque los problemas de fondo, que ningún Gobierno se ha atrevido a encarar desde 2012, siguen ahí. Por ejemplo, el déficit de la Seguridad Social, que ya se paga prácticamente con deuda. Nada menos que 16.991 millones de euros el año pasado.


Las condiciones y supuestos de vulnerabilidad requeridos para poder acogerse a esta medida son idénticos a los ya establecidos en la moratoria de las hipotecas, simplificados este martes
Hay quien piensa que la deuda se paga sola, ya sea con inflación o dándole a la máquina de hacer billetes, como sugieren algunas teorías monetarias modernas, aunque tengan mucho de antiguas, pero lo cierto es que el nivel de deuda es el termómetro que leen los mercados a la hora de financiar los endeudamientos públicos. Exactamente igual que hacen los bancos con las deudas privadas.

Entre otras cosas, porque Europa, al contrario que Japón, con una deuda equivalente a algo más del 200% de su PIB, tiene que compartir banco central, mientras que, por el contrario, el Banco de Japón reina en su territorio. No hay acreedores ni deudores. Y eso es algo que conocen mejor que nadie los mercados. Claro está, salvo que alguien opte algún día por quitar algunos ceros al balance del BCE. Todo indica que el debate sobre la condonación parcial de la deuda volverá a la agenda pública.

https://www.elconfidencial.com/economia/2020-04-01/montana-deuda-publica-impagable_2528160/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 01, 2020, 10:14:58 pm
Inovação: o retorno do intervencionismo economico  (post especialmente dedicado à quinta-coluna liberal deste Forum)

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire ( um homem de Direita), assume um planeamento dos setores em que é necessário investir.

Um grupo de especialistas (diretores de grandes empresas, economistas, cientistas etc.) submeteu ao governo um relatório propondo 10 setores prioritários para investimento nos próximos anos. Emmanuel Macron decidirá antes de abril.

"O comércio é uma guerra de dinheiro", disse Colbert. Esta sentença do ministro de Luís XIV está sendo actualizada, enquanto os Estados Unidos e a China estão travando uma guerra comercial com direitos aduaneiros , apoio fiscal, ou subsídios, (ou seja, protecionismo). No entanto, a França não pretende ficar à toa. Para garantir que a indústria permaneça forte e exportável nos próximos anos, o governo agora está a assumir um papel mais intervencionista.

"Não hesito em usar o termo planeamento tecnológico porque não acredito que o mercado possa, por si só, identificar mercados, competencias e tecnologias em que a França possa ter sucesso", afirmou sexta-feira Bruno Le Maire num discurso. muito pouco liberal.
O Ministro da Economia falou durante a apresentação de um relatório de especialistas sobre dez setores prioritários que o Estado deve apoiar até 2025-2030. Entre esses setores :  alimentação sustentavel ​, saúde, hidrogénio, tecnologias quânticas ou saúde digital.

Nota, este discurso foi feito em 7 de fevereiro. Depois desta data e face à insuficiência da industria francesa face às necessidades geradas pela actual crise sanitaria, o Presidente Macron disse :

Afirmando que "o dia seguinte à crise não se parecerá com o dia anterior", Emmanuel Macron apelou à  "reconstrução da nossa soberania nacional e europeia", produzindo "mais na França"  :

“Começamos antes da crise. Aprovamos reformas que permitem que o nosso país seja mais competitivo, mas precisamos recuperar a força moral e a vontade de produzir mais na França e recuperar essa independência. "

Vejamos,  se um pais europeu reconstroi a sua industria, que por força da mão-de-obra mais cara, vai produzir, por exemplo, mascaras ou ventiladores mais caros do que os paises asiaticos, significa que para proteger a nossa industria, temos que adotar leis protecionistas, como fazem ja os EUA , certo ?

As novas ideias tardam a pegar neste jardim à beira-mar plantado. Os nossos funcionariozecos e outros expert que outra coisa não sabem senão debitar "ipsis verbis" o que aprenderam na escola, deveriam talvez fazer um esforço e  experimentar ser Pensadores-livres ;  deviam retirar os cabrestos que lhes limitam a visão, quer do lado esquerdo quer do direito e tentar criar ideias novas para se adaptarem à nova realidade.

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 02, 2020, 08:08:44 pm
É também no que creio. Os Estados vão voltar a dominar os seus sectores que consideram vitais. Após isto também penso que a maiorias das sociedades europeias irá deitar no contentor do lixo da História estas ideias de mercado que nos deixaram neste ponto.
E depois de tudo o que os EUA têm feito, como a tentativa de ficar com o exclusivo da vacina a ser desenvolvida na Alemanha, ou o desvio dos EPI's que estavam destinados a França, tenho muitas dúvidas sobre com que capacidade de "soft-power" os EUA ficarão na Europa. A hostilidade das declarações de responsáveis políticos italianos, alemães ou franceses não deixa antever nada de brilhante.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 03, 2020, 09:38:00 am
É também no que creio. Os Estados vão voltar a dominar os seus sectores que consideram vitais. Após isto também penso que a maiorias das sociedades europeias irá deitar no contentor do lixo da História estas ideias de mercado que nos deixaram neste ponto.
E depois de tudo o que os EUA têm feito, como a tentativa de ficar com o exclusivo da vacina a ser desenvolvida na Alemanha, ou o desvio dos EPI's que estavam destinados a França, tenho muitas dúvidas sobre com que capacidade de "soft-power" os EUA ficarão na Europa. A hostilidade das declarações de responsáveis políticos italianos, alemães ou franceses não deixa antever nada de brilhante.

França e não só. Pelo que podes ler nos artigos vez que os EUA compraram tudo o que havia, por isso haverá muitos mais países que já tinham comprado EPI a empresas Chinesas a ficar na mão.

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/compra-em-massa-pelos-eua-cancelou-compras-de-equipamentos-para-o-brasil-diz-mandetta.shtml

https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus-servico/compra-em-massa-dos-eua-china-cancela-contratos-de-importacao-de-equipamentos-medicos-no-brasil-diz-mandetta-24344790
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Clausewitz em Abril 03, 2020, 06:58:37 pm
É também no que creio. Os Estados vão voltar a dominar os seus sectores que consideram vitais. Após isto também penso que a maiorias das sociedades europeias irá deitar no contentor do lixo da História estas ideias de mercado que nos deixaram neste ponto.
E depois de tudo o que os EUA têm feito, como a tentativa de ficar com o exclusivo da vacina a ser desenvolvida na Alemanha, ou o desvio dos EPI's que estavam destinados a França, tenho muitas dúvidas sobre com que capacidade de "soft-power" os EUA ficarão na Europa. A hostilidade das declarações de responsáveis políticos italianos, alemães ou franceses não deixa antever nada de brilhante.

França e não só. Pelo que podes ler nos artigos vez que os EUA compraram tudo o que havia, por isso haverá muitos mais países que já tinham comprado EPI a empresas Chinesas a ficar na mão.

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/compra-em-massa-pelos-eua-cancelou-compras-de-equipamentos-para-o-brasil-diz-mandetta.shtml

https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus-servico/compra-em-massa-dos-eua-china-cancela-contratos-de-importacao-de-equipamentos-medicos-no-brasil-diz-mandetta-24344790

É isto o capitalismo sem amarras e sem máscara.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 04, 2020, 06:50:19 pm
por Egon Von Greyerz

As crescentes dívidas nacionais e a impressão ilimitada de moedas são inevitáveis . Estamos a testemunhar não apenas o fim de um ciclo de 100 anos desde a criação da FED, mas também o final de um ciclo de 300 anos desde John Law e a bolha do Mississippi em 1716-20. Podemos até estar no final de um ciclo de 2.000 anos desde o Império Romano, mas apenas os futuros historiadores o determinarão.

Até agora, os bancos centrais de todo o mundo injetaram US $ 12 trilhões na impressão monetária. Além disso, os governos prometeram US $ 5.000 bilhões em estímulos fiscais ou cortes de impostos. Mas esses valores são apenas uma gota no oceano. Tomemos o exemplo de uma empresa como a Volkswagen. Atualmente tem uma perda operacional de US $ 2,2 bilhões por semana. Se multiplicarmos isso pelo número de fábricas e negócios em todo o mundo podemos imaginar que a necessidade de liquidez se transformará em centenas de bilhões de dólares quando o sistema financeiro implodir.

O fim do ciclo atual é típico. Existem bolhas por toda parte, grandes problemas na economia internacional com pressões economicas e financeiras, além de uma pandemia global, tudo isto ao mesmo tempo.

Se tomarmos o exemplo da FED, que cortou as taxas para zero e já aumentou o seu balanço em US $ 700 bilhões desde setembro de 2019, para atingir US $ 5,5 trilhões. Outros 2.000 bilhões foram injetados, e este é apenas o começo. Como lembrete, durante a crise de 2006-2009, o balanço da FED aumentou em apenas US $ 1.200 bilhões, atingindo US $ 2.000 bilhões em 2009. O balanço do FED provavelmente aumentará vários trilhões de dólares em próximas semanas.

Outro elemento da tempestade é o mercado físico de ouro. As três maiores refinarias de ouro do mundo interromperam a produção há uma semana. Elas estão localizadas no cantão de Ticino, na parte italiana da Suíça e produzem mais de 50% das barras de ouro do mundo. Devido ao coronavírus, essas refinarias estão fechadas até nova ordem por decisão do governo local em Ticino.

Como a demanda por ouro físico é sem precedentes e a oferta ou os estoques disponíveis são muito baixos, os mercados de ouro físico e ouro de papel poderão  dissociar-se  muito em breve. O ouro de papel em circulação é centenas de vezes maior que o ouro físico disponível. O mercado de ouro de papel pode entrar em colapso a qualquer momento. Se eu tivesse ouro em papel ou uma ETF em ouro (o que obviamente não é o meu caso), solicitaria a entrega na segunda-feira. O mercado de ouro de papel é uma ilusão completa, como a maioria dos mercados hoje. Não há valor subjacente. Em breve, o tempo mostrará que o mercado de ouro de papel é assente em areias movediças.

Para ser bem claro, o preço do ouro que aparece no ecran está completamente fora de sintonia com a realidade. Se conseguir comprar ouro, faça-o sem se preocupar com o preço de compra.
No que diz respeito à prata é ainda pior. Não há prata  disponível em grandes quantidades. Quaisquer que sejam as pequenas quantidades disponíveis, pode ter um prime de 100%.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 05, 2020, 03:29:46 pm
O proximo Plano Marshall sera chinês
Le journal economique,  Christian Aghroum

"...No final da Segunda Guerra Mundial, através do Plano Marshall, os Estados Unidos ajudaram a Europa, ao mesmo tempo que impulsionavam a sua economia de guerra, transformando-a numa economia de paz. Quem nos salvará nos proximos meses ? Estou convencido de que o próximo "Plano Marshall", após o Covid 19, não será americano ; ele será chinês ! Cabe a nós defender o nosso modelo de vida, o nosso modelo de sociedade e aprender todas as lições da crise pela qual estamos a passar.

Os americanos não vão ajudar os europeus desta vez ... a ajuda virá da Ásia. O modelo chinês fortalecido por ter adotado medidas drásticas que combinam senso coletivo, o medo do poder e uma política de regulação social baseada na exploração da Inteligência Artificial, não terminou de fascinar aqueles que buscam um novo modelo de sociedade. combinando capitalismo, paz social e autoridade.
Assim que a sua situação foi resolvida, a China ofereceu a sua ajuda em todas as direções. É um dos primeiros países a apoiar a Itália fortemente atingida pelo Covid 19.

Numa lógica de expansão natural, sem conflitos aparentes, ... a crescente importância da necessidade de usar tecnologias de informação e comunicação causadas pelo confinamento global aumentará a expectativa de acesso ainda mais fluida que apenas o 5G pode satisfazer. E quem domina 5 G no momento ? Não são os EUA, nem a Europa, mas a China.
Quem  beneficiará com a crise, convencido de que o Ocidente está nas garras do declínio moral e econômico ?..."

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 05, 2020, 06:09:16 pm
(https://www.crwflags.com/fotw/images/e/eu!eunrd.gif)

 :o
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Abril 06, 2020, 04:40:17 pm

Documentário de um canal de televisão portuguesa, imperdível.
Minuto 3:57 diz ele, Lançaremos uma reforma do sistema de governação global.

Isto em 2017 ainda assim o mundo continua a fazer negócios com a China. :bang: A cada dia que passa gosto mais do Costa.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 06, 2020, 05:32:53 pm

Documentário de um canal de televisão portuguesa, imperdível.
Minuto 3:57 diz ele, Lançaremos uma reforma do sistema de governação global.
Isto em 2017 ainda assim o mundo continua a fazer negócios com a China. :bang:

Muito provavelmente quando refere à mudança de governação global, está a referir-se por exemplo ao FMI-IMF e Banco Mundial, nos quais a Europa e os Estados Unidos negoceiam entre si quem manda no quê, enquanto o resto do mundo não tem uma palavra sobre o assunto.

E em relação à ONU, é bom recordar que o Conselho de Segurança tem apenas 5 potências que saíram vencedoras da II Guerra Mundial, quando existem outros países muito mais relevantes que por exemplo a França e o Reino Unido (Alemanha e Japão por exemplo). Mas neste caso acho que a China quer é um Conselho de Segurança só com 3 países: Os EUA, a China e os amigos Russos e dessa forma passariam a ter sempre maioria em quase todos os assuntos que não exigisse a unanimidade!

Sobre o poderio chinês, já alertei por diversas vezes que o objectivo chinês é muito claramente de domínio mundial, ninguém tenha  a menor dúvida. E se neste momento ainda não estão, militarmente, ao nível dos EUA, é só uma questão de tempo, ao ritmo que cresce a China em comparação com os EUA......
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Abril 07, 2020, 10:29:42 am
Desemprego. Cenário negro em todo o mundo com taxas a disparar
https://ionline.sapo.pt/artigo/691910/desemprego-cenario-negro-em-todo-o-mundo-com-taxas-a-disparar?seccao=Dinheiro_i
(https://cdn1.newsplex.pt/media/2020/4/6/731131.png?type=artigo)
Citar
Só nos Estados Unidos, mais de 10 milhões perderam o emprego em duas semanas. Europa não escapa à tendência e taxa de desemprego continua a aumentar. Em Portugal, maioria das empresas em layoff deverão mais tarde entrar em insolvência, segundo os economistas ouvidos pelo i.O atual cenário da taxa de desemprego é desanimador e não vai parar de aumentar em consequência do impacto do novo coronavírus. Os economistas contactados pelo i admitem, no entanto, que tudo depende de quanto tempo vai durar a quarentena em cada país. Portugal não vai ficar alheio a esta tendência e, apesar de muitas empresas terem entrado em layoff, acreditam que o caminho seguinte será a insolvência.

Mas os números falam por si. Só nos Estados Unidos dez milhões perderam o emprego em 15 dias no espaço de duas semanas e vários economistas já falam num verdadeiro tsunami no mercado laboral. Feitas as contas, o número de novos desempregados nos EUA equivale a toda a população de Portugal. O primeiro recorde já tinha sido batido na semana anterior, com 3,2 milhões de novos pedidos de subsídio.

Certo é que estes números ganham um novo fôlego em relação ao que era registado antes da pandemia, os EUA registavam cerca de 200 mil novos pedidos por semana há pelo menos um ano.

Tiago Cardoso, analista da Infinox, acredita que “estes números vão subir semana a semana” e acredita que a taxa de desemprego no mercado norte-americano irá rapidamente atingir entre os 20 e os 30%”. Mas nem tudo são más notícias. De acordo com o responsável, “assim que a economia começar a recuperar rapidamente os desempregados irão ser absorvidos”. diz ao i.

Já João Duque defende que “muitos trabalhadores norte-americanos que agora se sentem desprotegidos rapidamente irão voltar ao mercado de trabalho, assim que a economia se sentir a recuperar”, diz ao i

Também a Europa não escapa à crise do desempego. A Espanha é para já um dos países mais afetados. Os centros de emprego espanhóis registaram 302 mil novas inscrições em março em relação ao mês anterior e, ao mesmo tempo, o número de trabalhadores a pagar contribuições sociais também baixou de forma significativa.

A Segurança Social da quarta maior economia da zona euro perdeu, num mês, mais de 800 mil contribuintes. A 31 de março, tinha 18.445.436 registos, menos 833.979 do que no último dia de fevereiro. A taxa de desemprego saltou para 9,3%, no mês passado.

O mesmo cenário repete-se em França. A ministra do Trabalho, Muriel Pénicaud, diz que quase um quinto da força de trabalho foi afetada: “337 mil empresas fizeram o pedido de apoio, a grande maioria são pequenas empresas. E estas candidaturas representam 3,6 milhões de funcionários”.

Ainda não são conhecidos os últimos dados de Itália, mas de acordo com os economistas contactados pelo i o “cenário será devastador”.

Na Áustria, o número de desempregados também atingiu níveis recorde desde o fim da 2ª Guerra por covid-19. Mais de 504 mil pessoas ficaram desempregadas, um aumento de 52,2% em relação a fevereiro.

De acordo com Tiago Cardoso os olhos estão postos na Suécia. Apesar de já terem registado mais de 300 mortes e 6 mil casos de covid-19 no país, as fronteiras continuam abertas e as crianças continuam a ir à escola – fecharam apenas os secundários e as universidades. Foram proibidos eventos com mais de 50 pessoa e só às pessoas com mais de 70 anos é que foi pedido que evitem contacto social.

E Portugal?

A perspetiva não é animadora. Para Tiago Cardoso, a maioria das empresas que recorreu a layoff não voltará a abrir portas e deverá avançar mais tarde para a insolvência. Uma opinião partilhada por Luís Duque ao admitir que muitas dessas empresas “ao não terem receitas, mais cedo ou mais tarde, irão fechar as portas”, refere o o economista ao i. “A recuperação irá ser muito lenta nas empresas portuguesas e, mesmo os trabalhadores que estão atualmente em layoff irão mais tarde para o fundo de desemprego”, diz João Duque.

De acordo com os últimos dados do Ministério do Trabalho, quase 32 mil empresas portuguesas já se candidataram ao layoff simplificado, mecanismo de salvaguarda dos postos de trabalho posto em prática para apoiar as empresas durante a pandemia de covid-19.

O número de trabalhadores por conta de outrem declarado em fevereiro pelo conjunto das 31.914 empresas candidatas ao layoff corresponde a um universo de 552 mil trabalhadores.

A maioria das empresas candidatas ao apoio laboram nas áreas de alojamento e restauração, reparação de veículos e indústrias transformadoras, especifica-se no documento, que refere ainda que a maior parte dos pedidos surge de microempresas, com 10 ou menos trabalhadores (cerca de 74%), e de pequenas empresas, com menos de 50 trabalhadores (cerca de 20%).

Tendo em conta as zonas geográficas, a maioria dos pedidos surge em Lisboa e Porto, que, juntos, somam quase 14 mil, dividindo-se os restantes por Braga, Aveiro e Faro.

Em março, de acordo com o Ministério de Ana Mendes Godinho, foram comunicados 59 processos de despedimento coletivo (face aos 36 declarados em fevereiro), abrangendo 843 trabalhadores. Recorde-se que os números oficiais de desemprego relativos a março serão conhecidos a 20 de abril, adiantando que “os dados preliminares apontam para um aumento marginal”, face aos dados de fevereiro, com mais “cerca de 28 mil pessoas desempregadas”, aumentando o número total para cerca de 320 mil pessoas.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 07, 2020, 12:05:59 pm
Desemprego. Cenário negro em todo o mundo com taxas a disparar
Em Portugal, maioria das empresas em layoff deverão mais tarde entrar em insolvência, segundo os economistas ouvidos pelo i

Infelizmente desconfio que é isso mesmo que vai acontecer!

Não estou a ver que uma empresa em layoff (sem quaisquer receitas), vai aguentar pagar 2/3 dos salários e mais tarde é reembolsado pela Segurança Social em 1/3, continuar a receber contas da luz, de rendas, leasings e com os fornecedores à perna (uma empresa com pagamentos a 60 dias e já estou a ser muito simpático, nesses meses de layoff vai ter os fornecedores a chatear que as facturas já estão muito atrasadas), como é que vai arrancar do zero, com os cofres vazios e com a procura sabe Deus como é que vai estar quando abrir portas!?!?!?

Ou são criadas mais medidas, ou as dívidas que essas empresas vão acumular (recordo que uma empresa para recorrer ao layoff tem de estar totalmente encerrada!) nestes meses vão afogá-las!!!!!!

Vejo uma boa alternativa para as empresas abrirem as portas, por exemplo o Estado e as empresas públicas de refinanciamento (Norgarante, Lisgarante, etc), garantirem empréstimos às empresas de montante equivalente a 6 a 12 meses de laboração (até podem pegar nas contas das empresas de 2019) a pagar em 4 a 8 anos e prazo de carência até ao fim deste ano.

Para já, em números redondos, entraram em layoff 35 000 empresas e abrange 600 000 trabalhadores, se cada um custar 1 100€, estamos a falar de 660 milhões de euros por mês!!!!! A Segurança Social vai devolver...... não se sabe quando, 330 milhões por mês!!!!! E o resto das despesas?
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: miguelbud em Abril 07, 2020, 11:09:45 pm
Tem de se suspender a TSU para as empresas durante um ano e adiar o pagamento do IVA para o segundo semestre. Diferir as rendas para o segundo semestre send o periodo em falta pago em prestaçoes.

O problema é que os mercados para onde exportamos sao os mais impactados e a retoma vai demorar e muito.

 
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 10, 2020, 03:23:18 pm

Documentário de um canal de televisão portuguesa, imperdível.
Minuto 3:57 diz ele, Lançaremos uma reforma do sistema de governação global.
Isto em 2017 ainda assim o mundo continua a fazer negócios com a China. :bang:

Muito provavelmente quando refere à mudança de governação global, está a referir-se por exemplo ao FMI-IMF e Banco Mundial, nos quais a Europa e os Estados Unidos negoceiam entre si quem manda no quê, enquanto o resto do mundo não tem uma palavra sobre o assunto.

E em relação à ONU, é bom recordar que o Conselho de Segurança tem apenas 5 potências que saíram vencedoras da II Guerra Mundial, quando existem outros países muito mais relevantes que por exemplo a França e o Reino Unido (Alemanha e Japão por exemplo). Mas neste caso acho que a China quer é um Conselho de Segurança só com 3 países: Os EUA, a China e os amigos Russos e dessa forma passariam a ter sempre maioria em quase todos os assuntos que não exigisse a unanimidade!

Sobre o poderio chinês, já alertei por diversas vezes que o objectivo chinês é muito claramente de domínio mundial, ninguém tenha  a menor dúvida. E se neste momento ainda não estão, militarmente, ao nível dos EUA, é só uma questão de tempo, ao ritmo que cresce a China em comparação com os EUA......

A China está simplesmente a voltar a ocupar o lugar que teve durante provavelmente milénios até ao Sec. XVIII. A de maior potencia económica mundial e isso, trás atrelado consigo, a capacidade militar. Qualquer nação faria o mesmo que a China estando na situação deles, é esse o jogo das Nações, foi esse o jogo que temos jogado desde as primeiras civilizações e não vai mudar agora.

Podemos é questionar-nos até que ponto este ressurgimento chinês tem mais a ver com a capacidade chinesa ou com nossa classe politica de oportunistas sem visão de Estado, com a lassidão e ignorância em busca de lucro fácil das nossas elites e a dormência dos nossos povos ocidentais.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Abril 14, 2020, 08:02:33 pm
O “Grande Confinamento”. FMI estima que esta seja a pior recessão desde a Grande Depressão de 1929
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/fmi-o-grande-confinamento-vai-causar-uma-recessao-mundial-de-3-em-2020
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=YWU5kBo7vvYqHwxZdeoOcBrP4CNTHN8eiGfJxAGZCLCv07yBT5WL6YnSwVvYFcz1l/zg0ODC46GhyKkBZZrgOgIM67688/XWGvVQNtky2o7Ngrw=)
Citar
O FMI, que pela expressão da sua economista-chefe, Gita Gopinath, apelidou o atual momento de recolhimento devido à pandemia de covid-19 de “Grande Confinamento”, assinala que a quebra de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial é algo “muito pior” do que aconteceu na “Grande Recessão” de 2008 e 2009.

“É muito provável que este ano a economia mundial vá viver a sua pior recessão desde a Grande Depressão [de 1929], ultrapassando aquela vista durante a crise financeira global de há uma década”, pode também ler-se na nota de entrada do relatório escrita por Gita Gopinath.
A recessão de 3% prevista pela instituição sediada em Washington tem como base um cenário que “assume que a pandemia desvanece na segunda metade de 2020 e que os esforços de contenção podem ser gradualmente relaxados”, de acordo com o relatório do FMI.

Nesse cenário, “é projetado que a economia cresça 5,8% em 2021, à medida que a atividade económica normaliza, ajudada pelo apoio de políticas”.
“É assumido que as disrupções estejam sobretudo concentradas no segundo trimestre de 2020 para quase todos os países exceto a China (onde estiveram no primeiro trimestre), com uma recuperação gradual depois, à medida que a economia tem algum tempo para aumentar a produção depois do choque”, segundo o FMI.

No entanto, “há uma incerteza extrema à volta das projeções para o crescimento mundial”, já que “a quebra económica depende de fatores que interagem de maneiras que são difíceis de prever”.

A instituição liderada por Kristalina Georgieva destaca como esses fatores a ter em conta “os caminhos da pandemia, a intensidade e eficácia dos esforços de contenção, a extensão das disrupções na oferta, as repercussões do aperto dramático das condições nos mercados financeiros mundiais, mudanças nos padrões de despesa, mudanças de comportamentos (como pessoas evitarem centros comerciais ou transportes públicos), efeitos na confiança, e os preços voláteis das matérias-primas”.

Caso as paragens na atividade económica sejam persistentes, as “medidas orçamentais terão de ser aumentadas”, segundo o FMI, que assinala que “estímulos orçamentais de base alargada podem evitar um declínio mais acentuado na confiança, aumentar a procura agregada, e mesmo evitar uma queda mais profunda”.

“Mas provavelmente seriam mais eficazes, uma vez finalizado o surto, e quando as pessoas se puderem mover livremente”, pode ler-se no documento hoje conhecido.

Mais à frente no documento, o FMI defende que “as medidas de contenção adiantadas são essenciais para abrandar a disseminação do vírus e permitir aos sistemas de saúde aguentarem, abrindo caminho para um recomeço antecipado e robusto da atividade económica”.

“A incerteza e uma procura reduzida de serviços poderia ser ainda pior num cenário de maior disseminação [do vírus] sem distanciamento social”, alertam os economistas do fundo.

O FMI destaca como considerações chave para o entendimento da crise associada à pandemia de covid-19 “a natureza do choque”, diferente de todos os anteriores, os “canais de amplificação” da crise para vários setores da economia, incluindo os mercados financeiros, “indicações antecipadas de uma quebra económica severa”, a “descida acentuada nos preços das matérias-primas”, com os mercados de ‘futures’ a indicar que o preço do petróleo ficará abaixo dos 45 dólares até 2023, e ainda “condições de financiamento mais apertadas” nos mercados financeiros, em parte compensadas pelas atuações dos bancos centrais.

O documento do FMI aborda ainda outros três cenários sem ser o base, e no primeiro, no caso de um surto pandémico maior em 2020 e com uma repetição em 2021, a quebra a nível mundial iria para perto de 8% abaixo do cenário base em 2021, de acordo com um gráfico apresentado no relatório.

No caso de um novo surto em 2021, o recuo seria de pouco mais de 4% nesse ano abaixo do cenário base, e no caso de uma reação mais lenta ainda em 2020, com condições de financiamento mais apertadas e prémios de risco maiores em economias emergentes, o desvio negativo face ao cenário base andaria perto dos 3%.

Em 2020, o FMI prevê uma quebra de 11,5% nas importações nas economias avançadas (nas quais se inclui Portugal) e de 8,2% nas emergentes, e de 12,8% nas exportações nas avançadas e 9,6% nas emergentes.

Quanto ao preço do barril de petróleo, deverá baixar 42 dólares em 2020 (depois da redução de 10,2 em 2019), subindo depois 6,3 dólares em 2021.

Previsões país a país e na Zona Euro

Portugal

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma recessão de 8,0% da economia portuguesa e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020, devido à pandemia de covid-19, de acordo com as Perspetivas Económicas Mundiais hoje divulgadas.

A única referência a Portugal nas Perspetivas Económicas Mundiais (‘World Economic Outlook’) hoje divulgadas, intituladas “O Grande Confinamento”, encontra-se na tabela em que o FMI prevê uma queda de 8,0% do Produto Interno Bruto (PIB) em Portugal em 2020 e uma taxa de desemprego de 13,9%, juntamente com uma deflação de 0,2% e um saldo da conta corrente positivo em 0,3% do PIB.

Para 2021 o cenário inverte-se, com a instituição liderada pela búlgara Kristalina Georgieva a apontar para uma recuperação de 5,0% do PIB, uma taxa de desemprego de 8,7%, uma inflação de 1,4% e um saldo da conta corrente a voltar para o negativo, nos 0,4% do PIB.

Em 2019, o crescimento do PIB foi de 2,2% e a taxa de desemprego foi de 6,5%.

Estas são as primeiras previsões para Portugal de uma instituição internacional no âmbito da pandemia de covid-19, e seguem-se às do Banco de Portugal (BdP), que, em 26 de março, estimou uma queda do PIB nacional de 3,7% num cenário base e de 5,7% num adverso.

No que concerne ao desemprego, os economistas do banco central projetaram uma taxa de desemprego de 10,1% em 2020, no cenário base, e de 11,7% no adverso.

Para 2021, o BdP apontava para um crescimento de 0,7% do PIB no cenário base e 1,4% no adverso, e quanto ao desemprego o banco central estima uma taxa de 9,5% no cenário base e 10,7% no adverso.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou na segunda-feira que as estimativas do Governo apontam para uma queda de 6,5% do PIB anual por cada 30 dias úteis em que a economia esteja paralisada devido à covid-19.

Questionado sobre se a queda do PIB poderá este ano atingir os dois dígitos, devido ao travão à atividade económica imposto pelo surto de covid-19, o ministro das Finanças admite que no conjunto do ano poderá não se atingir valores dessa magnitude, mas avisou que a queda homóloga no segundo trimestre será "com certeza de quatro a cinco vezes o máximo que alguma vez o PIB caiu num trimestre”.

Esse máximo, precisou, foi uma queda de 4,3% registada em 2012.

Alemanha

A economia alemã deverá cair 7,0% em 2020 devido à pandemia de covid-19, mas a taxa de desemprego deverá continuar abaixo dos 4% até 2021, segundo as Perspetivas Económicas Mundiais hoje divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com os números hoje conhecidos, o FMI estima que depois de uma recessão de 7,0% em 2020, a economia germânica volte a ‘terreno’ positivo em 2021, com um crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) real. Em 2019, a economia alemã cresceu 0,6%.

Relativamente ao desemprego, a maior economia da zona euro apresenta os números mais favoráveis relativamente aos seus parceiros europeus, já que a taxa que em 2019 ficou nos 3,2%, deverá ascender aos 3,9% em 2020, recuando para os 3,5% em 2021.

A inflação, que em 2019 foi de 1,3%, tal como a francesa, voltará a acompanhar o ritmo do seu vizinho ocidental, descendo para 0,3%, mas em 2021 subirá para os 1,2%, acima dos 0,7% projetados pelo FMI para França.

Zona Euro

A zona euro deverá registar uma recessão de 7,5% em 2020, e a União Europeia de 7,1%, devido à pandemia de covid-19, de acordo com as Previsões Económicas Mundiais hoje divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo os números do FMI, depois de um crescimento de 1,1% em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro, composto pelos 19 países da União Europeia que usam a moeda única, deverá recuar 7,5% em 2020, crescendo 4,7% em 2021.

Com os efeitos económicos da pandemia de covid-19, o desemprego na área do euro deverá subir para os 10,4%, de acordo com as projeções do FMI, um número acima dos 7,6% registados no ano passado e da recuperação para 8,9% projetada para 2021.

Já a inflação, que foi de 1,2% em 2019, baixará para os 0,2% como efeito da crise neste ano, mas recuperará para os 1,0% em 2021, de acordo com os números hoje divulgados pelo FMI.

No seu todo, a economia da União Europeia (composta por 27 países, depois da saída do Reino Unido em 01 de fevereiro), deverá contrair-se em 7,1% em 2020, depois de um crescimento de 1,7% em 2019.
De acordo com o FMI, em 2021 o crescimento do PIB da União Europeia será de 4,8%.

China

A China, país de origem da pandemia de covid-19 e que teve parte da sua atividade económica suspensa no primeiro trimestre do ano, deverá escapar à recessão em 2020, crescendo 1,2%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Depois de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,1% em 2019, em 2020 o país deverá registar um crescimento de 1,2% e de 9,2% em 2021, de acordo com as Perspetivas Económicas Mundiais hoje divulgadas.

A China sentiu os efeitos da covid-19 no primeiro trimestre do ano, sobretudo na província de Hubei (centro), onde se originou o surto (na cidade de Wuhan), obrigando ao encerramento parcial da sua atividade económica.

Segundo os números do FMI, a taxa de inflação não deverá sofrer grandes alterações, já que dos 2,9% registados em 2019 passa para 3,0% este ano e 2,6% em 2021.

A nível de desemprego, a taxa deverá subir dos 3,6% registados em 2019 para os 4,3% em 2020, descendo posteriormente para os 3,8% em 2021.

Os chinocas como sempre são o único país que vai escapar a recessão em 2020 crescendo mesmo 1,2%, e  9,2% já em 2021. :snipersmile: toca a comprar o resto que falta.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 17, 2020, 07:36:23 am
O fim da era do dolar ?

Duvido que os Estados Unidos consigam manter a hegemonia do dólar a longo prazo, por várias razões.

Primeiro, é improvável que os Estados Unidos consigam provar que possuem as 8.000 toneladas de ouro que afirma ter.

Segundo, a China e a Rússia nunca aceitarão que os Estados Unidos, infestados de dívidas, continuem no controle da moeda de reserva. Um país com 60 anos de déficits reais, 45 anos de déficits comerciais e pelo menos US $ 200 trilhões em dívidas e passivos não financiados não merece ter a moeda de reserva mundial.

MOEDA PREDOMINANTE NO COMERCIO GLOBAL DESDE 1450

PORTUGAL    1450/1530      80 ANOS
ESPANHA       1530/1640    110 ANOS
HOLANDA      1640/1720     80 ANOS
FRANCA          1720/1815     95 ANOS
GBR                 1815/1920    105 ANOS
USA                 1921 /  ...
nenhuma moeda é eterna.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 17, 2020, 06:08:57 pm
O fim da era do dolar ?

Duvido que os Estados Unidos consigam manter a hegemonia do dólar a longo prazo, por várias razões.

Primeiro, é improvável que os Estados Unidos consigam provar que possuem as 8.000 toneladas de ouro que afirma ter.

Segundo, a China e a Rússia nunca aceitarão que os Estados Unidos, infestados de dívidas, continuem no controle da moeda de reserva. Um país com 60 anos de déficits reais, 45 anos de déficits comerciais e pelo menos US $ 200 trilhões em dívidas e passivos não financiados não merece ter a moeda de reserva mundial.

O fim da era do USD foi o estouro de 2008. Desde aí os EUA apenas mantiveram o estatuto de superpotência incontestável a nível militar e mesmo esse foi perdido quando os iranianos os esbofetearam na cara à frente do mundo inteiro.

Desde 2008 que cada vez mais contractos são firmados e transacionados em outras moedas que não o USD.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 17, 2020, 06:25:36 pm
Mesmo.  O que mantém a supremacia do dolar é a supremacia militar dos EUA.  Se as frotas americanas forem atingidas da mesma maneira que o porta-aviões francês Charles de Gaulle e tiverem que regressar à base, com as tripulações infectadas, vai ser bonito.

A Europa neste momento encontra-se numa situação de grande vulnerabilidade sob todos os pontos de vista, principalmente economico e militar.  Se os chinocas pôem em pratica os ensinamentos de Sun Tzu... :D

Por ca, o nosso governo ja se apercebeu da situação e resolveu criar uma reserva militar   ... que não se esqueça tambem de reactivar a indutria de armamento para armar e municiar os guerreiros  c56x1

DN de ontem :
O governo está a preparar um diploma para definir a criação de uma reserva de portugueses, com idades entre os 18 e os 35 anos, que possam ser alvo de um "recrutamento excecional" em caso de necessidade. Será igualmente constituída uma "reserva de disponibilidade" para quem cumpriu serviço militar, durante seis anos após o fim dessa prestação. O despacho, a que o DN teve acesso, foi assinado pelo ministro da Defesa Nacional na terça-feira.

A ARTE DA GUERRA, segundo Sun Tzu :

VI Cheio e vazio
As oportunidades estratégicas que devem ser aproveitadas são as  aberturas que o inimigo cria em resposta às diferentes pressões exercidas sobre ele ...

XIII. Concórdia e discórdia
O uso intensivo da espionagem é a maneira mais segura de explorar os cinco tipos de discórdia : discórdia nas cidades e aldeias, ou como unir populações que estão sob o domínio do inimigo ; discórdia externa ou como empregar oficiais inimigos ; discórdia entre inferiores e superiores  ou como semear desconfiança nas fileiras opostas ; discórdia da morte ou como enviar ao inimigo informações falsas sobre o estado de nosso exército ; discórdia da vida, ou como pagar os inimigos que desertam para se colocar ao nosso serviço.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 20, 2020, 03:52:15 pm
https://markets.businessinsider.com/news/stocks/stock-market-news-today-index-reaction-oil-crash-tech-earnings-2020-4-1029107686 (https://markets.businessinsider.com/news/stocks/stock-market-news-today-index-reaction-oil-crash-tech-earnings-2020-4-1029107686)

https://www.bloomberg.com/energy (https://www.bloomberg.com/energy)

Numa troca de ideias e pontos de vista com o caro Viajante no tópico sobre a economia nacional, tinha já afirmado que a diferença de + de 50% entre o WTI e o Brent indicava que a economia americana estava em colapso. Hoje essa diferença atingiu os ~250%

Os americanos vão fugir para a frente e estão a preparar a maior golpada de sempre nos mercados, sendo impossível calcular o impacto que vai ter.
O que sei é que os franceses já se estão a descartar e, se os alemães seguirem o mesmo caminho, poderemos afirmar que a Europa mandou os EUA ir dar a volta ao bilhar grande e se está a preparar para trilhar o seu caminho.
O período de transição entre o fim da era de predomínio do USD que se iniciou em 2008 está agora prestes a ter o seu apogeu. Depois disto serão os solavancos "normais" do ajustamento a uma nova era.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: goldfinger em Abril 20, 2020, 06:46:09 pm
El barril WTI a 4,40 $...................... :conf: :amazing: :amazing: :amazing: :amazing:
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 20, 2020, 07:09:00 pm
El barril WTI a 4,40 $...................... :conf: :amazing: :amazing: :amazing: :amazing:

Neste momento está a 0.79 USD.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: goldfinger em Abril 20, 2020, 07:09:47 pm
El canadiense en negativo a -0,64$.....
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 21, 2020, 02:41:25 pm
O Petróleo WTI chegou a negociar em -40$ e mais baixo ainda!!!!!

Devem estar a fugir muitos especuladores do mercado todos queimadinhos, coitados. Compraram futuros de petróleo e não querem que os contratos sejam executados, porque só especulam, não compram petróleo!!!!! Pagam para ficar com o petróleo!!!!

As voltas que o mundo dá!

Entretanto os países que dependem das exportações do petróleo, vão sofrer um enorme abalo, a somar à crise COVID-19.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 21, 2020, 07:24:11 pm
Isto não tem a ver com os especuladores, isto tema a ver com o colapso económico americano. No resto do mundo, bem ou mal a procura ainda vai havendo. O Brent está a sofrer a pressão do que aconteceu ao WTI mas está a aguentar-se relativamente bem.
Os americanos estão a despejar biliões de USD no problema mas não serve de nada porque isto não se trata de liquidez. Simplesmente colapsou e não há grande volta a dar porque nestes 10 anos nada foi resolvido e limitaram-se a mascarar o problema. Os sinais estavam todos lá e o vírus foi a palha que partiu as costas ao camelo.

Agora eles não vão deixar isto seguir o curso de forma pacifica. Vão atirar lama para todo o lado na esperança de arrastar os outros com eles e, de algum modo, ficarem por cima. Esperar para ver.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 21, 2020, 11:44:31 pm
Isto não tem a ver com os especuladores, isto tema a ver com o colapso económico americano. No resto do mundo, bem ou mal a procura ainda vai havendo. O Brent está a sofrer a pressão do que aconteceu ao WTI mas está a aguentar-se relativamente bem.
Os americanos estão a despejar biliões de USD no problema mas não serve de nada porque isto não se trata de liquidez. Simplesmente colapsou e não há grande volta a dar porque nestes 10 anos nada foi resolvido e limitaram-se a mascarar o problema. Os sinais estavam todos lá e o vírus foi a palha que partiu as costas ao camelo.

Agora eles não vão deixar isto seguir o curso de forma pacifica. Vão atirar lama para todo o lado na esperança de arrastar os outros com eles e, de algum modo, ficarem por cima. Esperar para ver.

A queda abrupta e para valores negativos é um sinal suficientemente claro de que os especuladores foram apanhados com as calças nas mãos!!!! Até porque hoje já está nos 9 dólares por barril, em contraposição aos -40 dólares de ontem!!!!!!

Vamos ver como vai correr com os americanos, a dívida deles já ultrapassa os 100% do PIB e vai acelerar, só pelo efeito da quebra do PIB pós-covid-19, aliada às ajudas prometidas de vários milhares de milhões de euros!
E também com uma dívida de 24 biliões de euros e com ratings máximos de AAA, só podem estar tranquilos :)

Um pormenor, o Japão já são os maiores detentores de dívida pública americana!!!!!
https://www.thebalance.com/who-owns-the-u-s-national-debt-3306124
https://www.thebalance.com/the-u-s-debt-and-how-it-got-so-big-3305778
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Abril 22, 2020, 08:14:47 pm
O WTI apenas subiu porque o governo americano anunciou a compra de milhões de barris que nem sequer tem sitio onde os colocar. As reservas saltaram mais 15 milhões só hoje e até piscinas estão a ser alugadas para guardar o excesso. Apenas se está a empurrar o problema para a frente e a tornar a coisa ainda maior.
Que medida teve de tomar o USCF para que a situação não piore ainda mais e, na realidade, o que é que essa medida significa?
Vamos esperar para os últimos dias antes do fecho a 21 de Maio.



 
 
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 23, 2020, 07:20:46 am
Extraido de or.fr    (as opiniões expressas vinculam o seu autor e são aqui reproduzidas com o objectivo de fazer reflectir )

"A Europa está completamente falida. A elite da UE  tenta desesperadamente unir um conjunto díspar de nações por meio da coerção da dívida,  retaliando com esta contra qualquer nação que ameaçe sair da UE ou do euro.
A Grécia e a Itália deveriam ter deixado a UE há muito tempo, deveriam introduzir a sua própria moeda desvalorizada e suspender o pagamento   das suas dívidas.   Mas estes paises foram travados por Bruxelas. Agora cairão com o resto da UE. Quando o povo britânico votou para deixar a UE, Bruxelas usou todos os meios para o evitar.

Um conjunto artificial de nações com pessoas, culturas, histórias, ambições, sistemas financeiros, taxas de crescimento, etc. muito diferentes estava fadado ao fracasso. O fato de essa mistura de países ser governada a partir de Bruxelas por uma elite não eleita e irresponsável só piora as coisas.
.../...
O sistema suíço com democracia direta e o poder do povo, bem como a distribuição do poder dentro dos cantões (estados locais), é muito mais eficaz.

Os governos e os media continuam a  alimentar-nos com notícias que nada têm a ver com o estado real da economia mundial.
Na Europa, os países do Mediterrâneo estão endividados a uma taxa exponencial.

Os rácios dívida / PIB de Espanha, Portugal, Itália e Grécia variam de 100% a 180%. Eles tentam de maneira fútil, medidas de austeridade, mas isso nada mais provoca do que crescimento fraco e dívidas mais altas.
Infelizmente, não há saída para estes países onde as pessoas sofrem terrivelmente. A melhor solução seria deixar a União Europeia e o euro, renunciar ao pagamento da dívida e desvalorizar a moeda. Mas os "eurocratas" não estão prontos para aceitar isso e preferem acrescentar ainda mais dívidas e imprimir mais dinheiro, tornando a situação muito pior.
"

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 23, 2020, 12:40:14 pm
Extraido de or.fr    (as opiniões espressas vinculam o seu autor e são aqui reproduzidas com o objectivo de fazer reflectir )

"A Europa está completamente falida. A elite da UE  tenta desesperadamente unir um conjunto díspar de nações por meio da coerção da dívida,  retaliando com esta, qualquer nação que ameaça sair da UE ou do euro.
A Grécia e a Itália deveriam ter deixado a UE há muito tempo, deveriam introduzir a sua própria moeda desvalorizada e suspender o pagamento   das suas dívidas.   Mas estes paises foram travados por Bruxelas. Agora cairão com o resto da UE. Quando o povo britânico votou para deixar a UE, Bruxelas usou todos os meios para o evitar.

Um conjunto artificial de nações com pessoas, culturas, histórias, ambições, sistemas financeiros, taxas de crescimento, etc. muito diferentes estava fadado ao fracasso. O fato de essa mistura de países ser governada a partir de Bruxelas por uma elite não eleita e irresponsável só piora as coisas.
.../...
O sistema suíço com democracia direta e o poder do povo, bem como a distribuição do poder dentro dos cantões (estados locais), é muito mais eficaz.

Os governos e os media continuam a  alimentar-nos com notícias que nada têm a ver com o estado real da economia mundial.
Na Europa, os países do Mediterrâneo estão endividados a uma taxa exponencial.

Os rácios dívida / PIB de Espanha, Portugal, Itália e Grécia variam de 100% a 180%. Eles tentam de maneira fútil, medidas de austeridade, mas isso nada mais provoca do que crescimento fraco e dívidas mais altas.
Infelizmente, não há saída para estes países onde as pessoas sofrem terrivelmente. A melhor solução seria deixar a União Europeia e o euro, renunciar ao pagamento da dívida e desvalorizar a moeda. Mas os "eurocratas" não estão prontos para aceitar isso e preferem acrescentar ainda mais dívidas e imprimir mais dinheiro, tornando a situação muito pior.
"

Discordo da análise. A UE não está a empobrecer por causa do Euro. Isso aconteceu por causa da desindustrialização!!!!

Mesmo assim, a UE tem um claro excedente comercial com o mundo, logo não está a empobrecer como um todo. Não está é a enriquecer equitativamente, uns países são mais prejudicados do que outros, muito por culpa própria de países que se endividaram excessivamente (veja o nosso caso, todos nós temos 1, 2 ou 3 casas, compradas a crédito, 2, 3 ou mais carros também com recurso a crédito, e esse endividamento paga-se mais cedo ou mais tarde).

É verdade que o facto de não permitir imprimir moeda limita a resposta a uma crise, mas se imprimíssemos moeda sabe o que acontecia, certo? Basta recordar os tempos do escudo, aumentavam os trabalhadores 20% e a seguir desvalorizavam a moeda 30%, lixavam os trabalhadores e estes a pensar que estavam a ganhar!!!!

O caso da Suiça como exemplo eu torço o nariz. Sabe como é que os bancos Suiços enriqueceram? Têem muito ouro de proveniência duvidosa e não estou a falar só do ouro nazi. Conhece o modelo de pessoas sérias como o Blatter na FIFA ou o Ackermann que arruinou o Deutsche Bank.

O Euro não impede um país de crescer, o que torna é muito mais complicado fugir dos trilhos, porque perde o poder de desvalorizar uma moeda e a dívida sem limites tem consequências!!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: FoxTroop em Maio 11, 2020, 09:01:04 pm
Extraido de or.fr    (as opiniões espressas vinculam o seu autor e são aqui reproduzidas com o objectivo de fazer reflectir )

"A Europa está completamente falida. A elite da UE  tenta desesperadamente unir um conjunto díspar de nações por meio da coerção da dívida,  retaliando com esta, qualquer nação que ameaça sair da UE ou do euro.
A Grécia e a Itália deveriam ter deixado a UE há muito tempo, deveriam introduzir a sua própria moeda desvalorizada e suspender o pagamento   das suas dívidas.   Mas estes paises foram travados por Bruxelas. Agora cairão com o resto da UE. Quando o povo britânico votou para deixar a UE, Bruxelas usou todos os meios para o evitar.

Um conjunto artificial de nações com pessoas, culturas, histórias, ambições, sistemas financeiros, taxas de crescimento, etc. muito diferentes estava fadado ao fracasso. O fato de essa mistura de países ser governada a partir de Bruxelas por uma elite não eleita e irresponsável só piora as coisas.
.../...
O sistema suíço com democracia direta e o poder do povo, bem como a distribuição do poder dentro dos cantões (estados locais), é muito mais eficaz.

Os governos e os media continuam a  alimentar-nos com notícias que nada têm a ver com o estado real da economia mundial.
Na Europa, os países do Mediterrâneo estão endividados a uma taxa exponencial.

Os rácios dívida / PIB de Espanha, Portugal, Itália e Grécia variam de 100% a 180%. Eles tentam de maneira fútil, medidas de austeridade, mas isso nada mais provoca do que crescimento fraco e dívidas mais altas.
Infelizmente, não há saída para estes países onde as pessoas sofrem terrivelmente. A melhor solução seria deixar a União Europeia e o euro, renunciar ao pagamento da dívida e desvalorizar a moeda. Mas os "eurocratas" não estão prontos para aceitar isso e preferem acrescentar ainda mais dívidas e imprimir mais dinheiro, tornando a situação muito pior.
"

Discordo da análise. A UE não está a empobrecer por causa do Euro. Isso aconteceu por causa da desindustrialização!!!!

Mesmo assim, a UE tem um claro excedente comercial com o mundo, logo não está a empobrecer como um todo. Não está é a enriquecer equitativamente, uns países são mais prejudicados do que outros, muito por culpa própria de países que se endividaram excessivamente (veja o nosso caso, todos nós temos 1, 2 ou 3 casas, compradas a crédito, 2, 3 ou mais carros também com recurso a crédito, e esse endividamento paga-se mais cedo ou mais tarde).

É verdade que o facto de não permitir imprimir moeda limita a resposta a uma crise, mas se imprimíssemos moeda sabe o que acontecia, certo? Basta recordar os tempos do escudo, aumentavam os trabalhadores 20% e a seguir desvalorizavam a moeda 30%, lixavam os trabalhadores e estes a pensar que estavam a ganhar!!!!

O caso da Suiça como exemplo eu torço o nariz. Sabe como é que os bancos Suiços enriqueceram? Têem muito ouro de proveniência duvidosa e não estou a falar só do ouro nazi. Conhece o modelo de pessoas sérias como o Blatter na FIFA ou o Ackermann que arruinou o Deutsche Bank.

O Euro não impede um país de crescer, o que torna é muito mais complicado fugir dos trilhos, porque perde o poder de desvalorizar uma moeda e a dívida sem limites tem consequências!!!!!!!

Impede sim e creio que o sabe muito bem. Porque o Euro não é a moeda de um país, mas sim de um "ajuntamento" de países com capacidades produtivas, políticas fiscais e economias de escalas completamente diferentes. Por isso sim, impede os países da periferia daquilo que se pode considerar o "coração" industrial e financeiro de utilizar ferramentas de compensação, pois não existe uma política fiscal europeia que permita fazer o que o governo federal nos EUA ou o governo russo na RF faz.

No longo prazo, o endividamento e perda de capacidade da periferia é incontornável até que seja posto em prática um mecanismo europeu comum. Claro que para um ou outro país, isso implica deixar de poder fazer o que estão a fazer actualmente, mas as elites das 3 (4 se considerarmos Espanha) mais poderosas economias da UE terão de se colocar de acordo sobre isso e os outros resta-lhes pouco mais que seguir.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Junho 06, 2020, 07:51:19 pm
Vem aí uma nova Ordem Económica Mundial
https://lidermagazine.sapo.pt/vem-ai-uma-nova-ordem-economica-mundial/
Citar
A empresa de consultoria em gestão de investimentos em fundos e soluções para a reforma Fidelity International publicou o que considera ser a nova ordem económica mundial. Em suma, uma recuperação em forma de U para criar mudanças duradouras na economia global; uma maior intervenção do Estado na economia; a continuidade da força económica vinda da Ásia; e ainda a existência de novas oportunidades de investimento em virtude da deslocalização.

No seu relatório “Nova Ordem Económica”, a Fidelity prevê que estas tendências se tornem permanentes, criando oportunidades de investimento em virtude da deslocalização.

“A crise financeira global levou a uma era de baixas taxas de juro, fraco crescimento e várias intervenções do banco central. Hoje consideramos que a crise da COVID-19 tem o potencial para trazer o seu próprio conjunto de mudanças”, acredita Andrew McCaffery, diretor global de investimentos da Fidelity.

O desenrolar da crise depende em grande parte da trajetória do vírus, das estratégias de saída do lockdown e de como os políticos lhes derem resposta. Com este contexto como pano de fundo, os analistas desta consultora com sede em Londres desenharam três cenários de futuro.

No seu melhor cenário, ao qual atribuíram uma probabilidade de se realizar na ordem dos 60%, dizem que iremos assistir a uma recuperação em forma de U – o que significa em teoria económica uma recessão com queda acentuada do emprego, do PIB, da produção industrial, seguida de um período de depressão que pode ser de um a dois anos, até voltar a melhorar.

Esta visão de futuro implica, em termos globais, distanciamento social até ao final do ano e o levantamento do lockdown durante o verão ou outono. Neste caso, os políticos e legisladores darão apoio adicional, tanto monetário como fiscal. Mas, dada a escala dos desafios, advertem, incluindo inflação em queda, alto desemprego e uma profunda recessão, “isso pode levar a mudanças duradouras na economia, criando uma nova ordem económica.”
A nova ordem económica, segundo a Fidelity, assenta numa maior intervenção governamental, o que vem substituir as políticas de mercado aberto adotadas desde os anos 80. Pressupõe que o ativismo fiscal funcione em conjunto com a política monetária e que o governance corporativo e a sustentabilidade se tornem conceitos amplamente adotados, depois de terem provado o seu valor durante a crise. Algo que se estima não vir a mudar é o papel da Ásia no impulso ao crescimento global.

“Os investidores terão de se reconciliar com um ambiente de taxas de juros baixas e negativas, excesso de dívida, ferramentas de política monetária não convencionais, como o “yield curve control” ou controlo da curva de rendimento, e gastos fiscais numa escala nunca antes vista.” Mas, nem tudo é mau: estes desafios criam deslocalizações de mercado que os investidores podem explorar, defende a Fidelity.

“Vemos oportunidades emergentes na deslocalização através de novas formas de globalização.” E que novas formas são essas? A construção de resiliência em torno das cadeias de fornecimentos (especialmente se se tratar de segurança nacional), é uma delas. Além disso, oportunidades devem surgir nas disparidades regionais, quando se voltar ao “normal” depois da crise do vírus; e nas mudanças no perfil demográfico.

“O vírus está a acelerar a transição para o consumo online e as melhores empresas começaram a adaptar-se. Nesta onda de fortes disparidades na avaliação de negócios, há boas oportunidades para comprar empresas de qualidade. Nos investimentos de rendimento fixo, as taxas baixas e os programas de compra de títulos corporativos pelo banco central são benefícios para os ativos de risco”, recomendam os analistas financeiros.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Junho 08, 2020, 09:32:40 pm
Banco Mundial antecipa “pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial”. Contração será de 9,1% na Zona Euro
https://eco.sapo.pt/2020/06/08/banco-mundial-antecipa-pior-recessao-desde-a-segunda-guerra-mundial-contracao-sera-de-91-na-zona-euro/
Citar
Sem surpresas, é com pessimismo que o Banco Mundial atualizou esta segunda-feira as suas projeções económicas para este ano e para o próximo. Avisa que vem aí a “pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial” e que a Zona Euro será a região mais afetada. As economias dos países do euro vão, no conjunto, contrair 9,1% em 2020, o que compara com a quebra de 6,1% prevista para os EUA e Japão.“O rápido e enorme choque da pandemia de coronavírus e as medidas de confinamento para a conter mergulharam a economia mundial numa contração severa“, escreve o Banco Mundial nas projeções económicas de junho, assinalando que o PIB mundial deverá encolher 5,2% este ano, o que representa a “recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial”. Desde pelo menos 1870 que não havia tantos países a registar quebras no PIB per capita.

O pessimismo pode mesmo não ficar por aqui, avisa o diretor das previsões do Banco Mundial, Ayhan Kose: “Se o passado é algum tipo de guia [para o futuro], podem estar reservadas mais revisões em baixo do crescimento, o que implicará que os decisores políticos podem ter de estar prontos para utilizar medidas adicionais para estimular a atividade económica”. Basta recordar que as previsões atuais foram revistas em baixa de forma mais acentuada do que qualquer outra recessão desde pelo menos 1990.
A única notícia menos pessimista do Banco Mundial para a Zona Euro é que a região terá uma recuperação ligeiramente superior à das outras economias avançadas. Em 2021, o PIB do euro deverá crescer 4,5%, acima dos 4% previstos para os EUA e dos 2% do Japão. Em média, a recuperação será de 3,9% nas economias avançadas e de 4% no conjunto do mundo todo.

Um dos fatores que leva a Zona Euro a ser mais afetada é a sua dependência maior no comércio internacional, através das exportações, o qual está a ser fortemente afetado pela pandemia.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 10, 2020, 04:55:23 pm
OCDE prevê recessão global de pelo menos 6% em 2020


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Junho 28, 2020, 11:19:20 am
A falência da fintech Wirecard

Citar
...A alemã Wirecard não resistiu às consequências do escândalo financeiro que rebentou nos últimos dias e anunciou, esta quinta-feira, a abertura de um processo de insolvência. A notícia surge cerca de uma semana depois de o histórico presidente da empresa se ter demitido, quando se tornou óbvio que a empresa tinha apresentado informação financeira falsa, designadamente relacionada com dois mil milhões de euros em alegadas reservas financeiras depositadas nas Filipinas que, afinal, (provavelmente) não existem. Depois de se demitir, Markus Braun foi detido pela polícia no início desta semana e saiu sob fiança de cinco milhões de euros.... continua

https://observador.pt/2020/06/25/alema-wirecard-nao-resiste-a-escandalo-financeiro-e-abre-processo-de-insolvencia/ (https://observador.pt/2020/06/25/alema-wirecard-nao-resiste-a-escandalo-financeiro-e-abre-processo-de-insolvencia/)

Estas empresas mafiosas do sul da Europa... ???

O FINANXIAL TIMES tem um cronograma da empresa desde o seu inicio até ao estoiro final, incluindo os diversos episódios, alguns dos quais dignos de vários filmes, comédia, thriller ou tragédia conforme os gostos dos espectadores.

https://www.ft.com/content/284fb1ad-ddc0-45df-a075-0709b36868db (https://www.ft.com/content/284fb1ad-ddc0-45df-a075-0709b36868db)

Cumprimentos,

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Junho 28, 2020, 04:22:30 pm
A falência da fintech Wirecard

Citar
...A alemã Wirecard não resistiu às consequências do escândalo financeiro que rebentou nos últimos dias e anunciou, esta quinta-feira, a abertura de um processo de insolvência. A notícia surge cerca de uma semana depois de o histórico presidente da empresa se ter demitido, quando se tornou óbvio que a empresa tinha apresentado informação financeira falsa, designadamente relacionada com dois mil milhões de euros em alegadas reservas financeiras depositadas nas Filipinas que, afinal, (provavelmente) não existem. Depois de se demitir, Markus Braun foi detido pela polícia no início desta semana e saiu sob fiança de cinco milhões de euros.... continua

https://observador.pt/2020/06/25/alema-wirecard-nao-resiste-a-escandalo-financeiro-e-abre-processo-de-insolvencia/ (https://observador.pt/2020/06/25/alema-wirecard-nao-resiste-a-escandalo-financeiro-e-abre-processo-de-insolvencia/)

Estas empresas mafiosas do sul da Europa... ???

O FINANXIAL TIMES tem um cronograma da empresa desde o seu inicio até ao estoiro final, incluindo os diversos episódios, alguns dos quais dignos de vários filmes, comédia, thriller ou tragédia conforme os gostos dos espectadores.

https://www.ft.com/content/284fb1ad-ddc0-45df-a075-0709b36868db (https://www.ft.com/content/284fb1ad-ddc0-45df-a075-0709b36868db)

Cumprimentos,

A Alemanha tem coleccionado escândalos para as suas maiores empresas, não somos só nós que temos Novos Bancos, BPN, etc. A Alemanha tem coleccionado fraudes gigantes, para além da Wirecard:
- Deutsche Bank (várias fraudes pela venda de lixo tóxico, lavagem de dinheiro e manipulação de cotações e.... campeão dos escãndalos: https://www.dw.com/en/deutsche-banks-5-biggest-scandals/a-46510219);
- VW (adulteração dos testes de poluição);
- Adolf Merckle que se suicidou após perder milhares de milhões de euros a apostar na queda da VW (aqui não foi nenhuma fraude, apenas azar nas apostas);
- CumEx-Files (fraude de mais de 60 mil milhões de euros que afectou principalmente a Alemanha);
- Bankgesellschaft Berlin;
- Commerzbank;
- A Infineon (que nos afectou directamente, porque era um dos maiores exportadores de Portugal, ao nível da Auto Europa);
E por aí a fora.......
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: perdadetempo em Setembro 11, 2020, 12:02:06 pm

Relatório anual do IMf "External Sector Report" (parece-me que publicado em Agosto)  e que neste ano se centra nos efeitos do COVID-19 por motivos óbvios.

https://www.imf.org/~/media/Files/Publications/ESR/2020/English/text.ashx?la=en (https://www.imf.org/~/media/Files/Publications/ESR/2020/English/text.ashx?la=en)

Acho que ainda não estava por aqui embora provavelmente já se tenha falado do assunto por via de notícias avulsas.

Cumprimentos,
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Novembro 26, 2020, 10:50:40 am
JPMorgan prevê êxodo de 300 mil milhões das ações no final do ano

Grandes fundos como o Norges Bank ou o fundo de pensões japonês podem estar a preparar rotações de ativos que se deverão fazer sentir no final do ano.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2018-08/img_900x560$2018_08_02_18_51_56_336436.jpg)



O balanço de final ano das carteiras dos investidores pode levá-los a retirar 300 mil milhões de dólares das ações globais no final de 2020, estima o JPMorgan Chase.

Movimentos de rotação de ativos poderão levar grandes quantias do mercado de ações para o de obrigações, defendem os analistas do banco norte-americano numa nota publicada na passada sexta-feira. Grandes investidores que podem contribuir para grandes volumes de desinvestimento em ações incluem o Norges Bank, que gere o fundo soberano da noruega, ou o fundo de pensões japonês GPIF.

"Vemos alguma vulnerabilidade nos mercados acionistas no curto-prazo da parte de fundos mutualistas, um universo de 7 biliões de dólares, que terão de vender cerca de 160 mil milhões de dólares em ações globais para reverter para o seu objetivo de alocação 60:40, tanto no final de novembro como no final de dezembro, o mais tardar", escreveram os estrategistas.

Se os mercados acionistas continuarem o recente rally em dezembro, poderá ainda existir uns 150 mil milhões de dólares adicionais de venda de ações no fim do mês, já que os fundos de pensões tendem a reavaliar as carteiras a cada trimestre.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/jpmorgan-preve-exodo-de-300-mil-milhoes-das-acoes-no-final-do-ano?ref=DET_Engageya_JNegocios

Traduzido por miúdos: Muito cuidado quem tem posições financeiras em acções, por muito entusiasmo que criem (eu estou siderado pela subida meteórica da Tesla que só este ano já subiu quase 700%!!!!!!!! https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=NASDAQ:+TSLA&stick=H4sIAAAAAAAAAONgecRoyi3w8sc9YSmdSWtOXmNU4-IKzsgvd80rySypFJLgYoOy-KR4uLj0c_UNkrMzCnMqeBax8vg5Brs4BlophAT7OAIAxPKUqEkAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi8jsjAgqDtAhUOqxoKHaEmC2kQsRUwHXoECDoQAw&biw=1920&bih=938

Muito cuidado porque os grandes fundos mundiais vão fazer rotação de activos e despejar muitos milhões de acções no mercado, para conseguirem liquidez!!!!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Janeiro 09, 2021, 10:52:54 pm

Unpacking the China-Russia alliance
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Janeiro 29, 2021, 04:25:18 pm
Montanha-russa volta com ações da GameStop a dispararem 150%. Robinhood debaixo de fogo por beneficiar fundos

Depois de uma grande queda nas ações na sessão de ontem, a pré-abertura de Wall Street deixa antever que será mais um dia agitado para a GameStop. A Robinhood foi obrigada a injetar mais mil milhões de dólares para garantir que tinha dinheiro em caixa para acautelar possíveis vendas de ações em massa.

(https://cdn3.jornaldenegocios.pt/images/2021-01/img_900x560$2021_01_28_10_35_22_394461.jpg)

Depois de uma grande queda na sessão de ontem, as ações da GameStop estão novamente a disparar 150% antes da abertura oficial das bolsas em Wall Street, depois de a Robinhood, uma das mais famosas plataformas de "trading" online, ter levantado as restrições que tinha imposto apenas aos investidores amadores.

Os mercados em Nova Iorque continuam a surfar a onda da euforia em torno desta luta entre David e Golias, opondo os fundos de investimento contra os investidores mais pequenos, que ontem se revoltaram de tal forma, que a Robinhood "viu-se obrigada" a recuar na decisão de impedir que este grupo continuasse a investir na GameStop, estando a ser acusada de estar a favorecer os fundos de investimento.

Uma decisão que ia até contra as bases da criação desta aplicação, cujo slogan é "Investing for Everyone" ("Investir para toda a gente", em português). A justificação para bloquear o acesso a pequenos investidores a empresas como a GameStop ou a AMC foi que a volatilidade estava muito elevada nos mercados, como se pode ler no comunicado emitido ontem pela empresa, ao fim do dia. De facto, a volatilidade alastrou-se ao S&P tendo disparado mais de 60% numa só sessão, o que representa a maior subida diária desde 1990.

Este episódio ganhou uma proporção de tal ordem que chegou a membros do Congresso nos Estados Unidos. As restrições comerciais da Robinhood tornaram praticamente ninguém feliz na quinta-feira, exceto talvez os hedge funds. Numa cena "surreal", como adjetiva a Bloomberg, os adversários políticos Alexandria Ocasio-Cortez, uma democrata eleita para a Câmara dos Representantes por Nova Iorque, e Ted Cruz, republicano eleito no Texas, concordaram, no Twitter, que esta decisão por parte da Robinhood era "inaceitável". Elon Musk, líder da Tesla, concordou: "absolutamente", respondeu Musk a este "tweet".

    This is unacceptable.

We now need to know more about @RobinhoodApp’s decision to block retail investors from purchasing stock while hedge funds are freely able to trade the stock as they see fit.

As a member of the Financial Services Cmte, I’d support a hearing if necessary. https://t.co/4Qyrolgzyt

— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) January 28, 2021

Alexandria Ocasio-Cortez disse mesmo que, "enquanto membro da comissão dos Serviços Financeiros", apoiaria uma audição para apurar porque é que a Robinhood estava a bloquear pequenos investidores de comprarem ações, enquanto os fundos de investimento continuavam livres para o fazer.

Outro eleito democrata da Câmara dos Representantes, Ro Khanna, do Estado da Califórnia, afirmou que o episódio da GameStop "demonstrou o poder da tecnologia para democratizar o acesso às instituições financeiras americanas, acabando por dar palavra, no fim, a mais pessoas nas nossas estruturas económicas".

A entidade reguladora de Wall Street (SEC, na sigla em Inglês) já disse na quarta-feira que está a monitorizar a situação.

Robinhood obrigada a injetar mil milhões de dólares
Num espaço de alguns minutos, a onda de revolta foi tão grande nas redes sociais por parte dos investidores amadores na GameStop, que a Robinhood teve de injetar mil milhões de dólares para acautelar uma possível venda massiva de ações detidas na retalhista de videojogos. Uma exigência do regulador dos mercados, que exigiu mais garantias da aplicação.

"A injeção de capital é um forte sinal de confiança dos investidores que nos ajudará a continuar a servir os nossos clientes", escreveu, numa nota enviada à Bloomberg, um porta-voz da Robinhood, acrescentando que "o dinheiro permitirá que a empresa continue a investir no seu crescimento".

Desde a sua criação, e depois com a fama que ganhou no primeiro confinamento, a missão da aplicação
era a de "democratizar as finanças para todos", e foi um dos responsáveis por provocar milhões de euros em perdas a vários fundos de investimento como o Melvin Capital, um dos protagonistas desta história, que foi obrigado a receber uma injeção de capital.

Mas a Robinhood poderá estar a ser vítima do seu próprio sucesso, e pode ter os reguladores à perna, numa tentativa de evitar uma catástrofe em torno destas empresas.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/montanha-russa-volta-com-acoes-da-gamestop-a-dispararem-150-robinhood-debaixo-de-fogo-por-beneficiar-fundos

Uma história interessante e que demonstra muitas das vezes que os mercados financeiros são totalmente disfuncionais se deixados totalmente livres, com a especulação a ser mais relevante que o valor dos activos!!!!

A história é relativamente curta, muita gente, através das redes sociais, tem sido incentivada a investir em sentido contrário aos Hedge-Funds (o BE apelida-os de fundos abutres, na realidade são fundos com muito dinheiro e que aposta contra empresas alvo. O "nosso" BCP foi atacado muitas vezes pelo Hedgs-Funds: https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/detalhe/shorts-atacam-bcp-e-ctt-na-bolsa-de-lisboa. Estes ataques consistem no seguinte: escolher um activo-alvo e apostar na sua queda, com a venda de muitos milhões de acções no mercado, para depois uns dias mais tarde, irem comprar as acções que venderam sem as terem e com isso lucrando muito dinheiro).
Acontece que alguém descobriu várias apostas de alguns Hedge-Funds e dissemina nas redes operações contrárias para boicotar os primeiros. Como são operações muito arriscadas, alguém pode ficar com prejuízos de vários milhares de milhões nas mãos e até afundar a empresa-alvo, sem ter grande culpa do que se passa!!!!!!!

Mais um artigo onde explicam o que fazem: https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/o-exercito-das-redes-sociais-que-marcha-sobre-wall-street
para ganhar dinheiro e contra Wall Street!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Março 26, 2021, 05:44:36 pm
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 24, 2021, 09:05:46 pm

Maiores Devedores do FMI no Mundo

De 1970 a 2020
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Maio 10, 2021, 03:37:44 am
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O Montenegro recorreu a financiamento chinês para construir uma das mais caras autoestradas do mundo.
Com a primeira de três fases ainda por concluir, o país não sabe como vai pagar a totalidade do projeto e pede ajuda à União Europeia.

 :N-icon-Axe:
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Maio 11, 2021, 02:45:39 pm
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O Montenegro recorreu a financiamento chinês para construir uma das mais caras autoestradas do mundo.
Com a primeira de três fases ainda por concluir, o país não sabe como vai pagar a totalidade do projeto e pede ajuda à União Europeia.

 :N-icon-Axe:

Não é caso único, a China está a abocanhar os países mais frágeis, um atrás de outro!!!! Estão a fazer o mesmo em África, na Ásia, Europa.......
Nós próprios temos muitos sectores fundamentais e expostos aos chineses, desde a produção de energia, transporte da mesma, água, seguros, banca......

E continua muita gente despreocupada!!!!

Resumindo, se Montenegro não pagar o empréstimo à China, perde parte da soberania sobre territórios, portos, ..........
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Maio 11, 2021, 07:47:56 pm
Na prática estes países ficam conquistados.

Sem confusões, sem gastos e sem barulho.

A China vai introduzir um novo tipo de guerra do Séc. XXI.

E ao contrário da Alemanha em 1930, é uma nação milenar, com um regime bem instalado e que teve décadas, para calmamente, se preparar para enfrentar países economicamente e culturalmente decadentes.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Maio 14, 2021, 01:11:35 pm
A pandemia deixou os ricos ainda mais abastados. Porquê ?
https://executivedigest.sapo.pt/a-pandemia-deixou-os-ricos-ainda-mais-abastados-porque/
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A pandemia acelerou muitas tendências económicas e sociais que já estavam a caminhar a passos largos e agudizou o fosso entre as classes mais pobres e as classes mais ricas.

Ruchir Sharma responsável pelo gabinete de estratégia da Morgan Stanley Investment Management e autor do livro “As Dez Regras das Nações Bem Sucedidas” tenta explicar-nos as causas deste fenómeno.

À medida que o vírus se espalhou, os bancos centrais injetaram quase nove biliões de euros em toda a economia mundial, dinheiro este sobretudo atribuído aos mercados financeiro, fazendo assim disparar o património líquido dos mais ricos.

Segundo as contas da Forbes, a riqueza total de multimilionários em todo o mundo aumentou de 4,13 mil milhões de euros para mais de 10 biliões de euros em apenas 12 meses, o salto mais dramático, alguma vez apurado pela revista internacional.

Além do aumento do volume de riqueza, 2020 foi também um ano de alargamento da lista dos mais ricos. De acordo com os dados da Forbes, contabilizados até abril de 2021, a população total dos mais abastados do mundo subiu de 700 para um recorde de mais de 2.700 indivíduos.

A maior onda de novos ricos é proveniente da China, (626), seguida dos EUA (724) .

Nos países ricos, este movimento tem sido combatido através da tributação, mas nunca sem olhar para o motor desta nova onde multimilionária: a injeção de capital fácil que sai dos bancos centrais e que entra no mercado.

Apesar de até ao momento, os maiores lucros terem sido obtidos por empreendedores das indústrias produtivas ou como Sharma gosta de chamar “boas”, como as que trabalham com tecnologia e manufatura, em comparação com as empresas “más” sobretudo focadas no imobiliário e no petróleo, sendo menos produtivas para a economia e mais propensas a esquemas de corrupção e à negação da economia colaborativa, o executivo pede mais atenção a esta matéria do crédito fácil e do crescimento das “bad companys”

Em grande parte, o mercado de ações de 2020 foi sobretudo favorável às empresas de tecnologia e outros setores construídos de raiz, enquanto a parcela de riqueza multimilionária detida por herdeiros de impérios familiares, também eles pertencentes ao grupo dos “maus ricos”, caiu ainda mais.

Tudo isto leva a concluir, na ótica do executivo, que no futuro o mercado vai ser dominado pelas “boas empresas”, ainda que estas devam ser tributadas e se deva reduzir a injeção de capital bancária, para garantir a sobrevivência de uma economia com um elevador social forte, isto é com igualdade de oportunidades de angariação de riqueza, ainda que na medida do mérito e das capacidades de cada um.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Maio 14, 2021, 01:24:13 pm
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O Montenegro recorreu a financiamento chinês para construir uma das mais caras autoestradas do mundo.
Com a primeira de três fases ainda por concluir, o país não sabe como vai pagar a totalidade do projeto e pede ajuda à União Europeia.

 :N-icon-Axe:

Meteram-se com o chinocas agora estão fodido... a Sérvia está a enfrentar o mesmo problema, os chinocas não dão nada de graça.
O interessante é que na cláusula com o Montenegro obriga o mesmo a ceder partes do território em caso de problemas financeiros. :bang:
A na África isso já acontece, os chinocas não brincam em serviço.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Maio 20, 2021, 02:11:57 pm
Mundo ganhou mais nove multimilionários devido à vacina contra a Covid-
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mundo-ganhou-mais-nove-multimilionarios-devido-a-vacina-contra-a-covid-19-741157
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O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, e o CEO da BioNTech, Uğur Şahin, bem como três cofundadores da farmacêutica chinesa CanSino Biologics, fazem parte dos nomes que constam na lista de novos multimilionários.

A criação de vacinas contra a Covid-19 levou os países em todo o mundo a realizarem compras de vacinas em massa para imunizarem a sua população. Desta grande procura global, nasceram nove novos multimilionários entre 2020 e 2021, revela a “France Presse”.

Os lucros obtidos pelas farmacêuticas e pelos criadores das vacinas levou a nove entradas na lista dos mais ricos do mundo na lista da Forbes, mas o grupo de campanha People’s Vaccine Alliance pede o fim do controlo do monopólio das farmacêuticas relativamente à patente das vacinas.
“Estes milionários são a face humana dos enormes lucros que muitas empresas farmacêuticas estão a obter com o monopólio que detêm sobre essas vacinas”, disse Anna Marriott, da instituição Oxfam, que faz parte da People’s Vaccine Alliance.

No entanto, além das pessoas recém-entradas na lista, existiam já oito multimilionários da indústria que viram as suas fortunas aumentar num conjunto de 32,2 mil milhões de dólares (26,4 mil milhões de euros) devido ao lançamento das vacinas. O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, e o CEO da BioNTech, Uğur Şahin, bem como três cofundadores da farmacêutica chinesa CanSino Biologics, fazem parte dos nomes que constam na lista dos novos milionários.

Heidi Chow da Global Justice Now aponta que as vacinas atualmente no mercado só existem devido “às enormes quantias de dinheiro dos contribuintes, então não pode ser justo que particulares estejam a lucrar enquanto centenas de milhões enfrentam uma segunda e uma terceira vaga completamente desprotegidas”.

E quantos mais pobres o mundo ganhou devido ao Covid-19 seria interessante saber.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Julho 10, 2021, 04:26:44 pm
Homem é detido em Hong Kong com 256 processadores Intel colados ao corpo

Volte e meia o mundo da tecnologia presenteia-nos com histórias insólitas que nos deixam estupefactos. A notícia que hoje trazemos é a de um homem que foi detido em Hong Kong com nada menos do que 256 processadores topo de gama da Intel colados ao corpo.

Esta detenção aconteceu no âmbito de uma atual investigação das autoridades, e é mais uma das consequências provocadas pela acentuada crise industrial de escassez de chips.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/07/chips-Intel-hong-kong.jpg)

A escassez de componentes é uma realidade que tem causado preocupações em todo o setor da indústria tecnológica. Este problema afeta o mercado dos smartphones, computadores, automóvel, eletrodomésticos e muitos mais.

Estima-se que a falta de stock de chips ainda exista por mais alguns longos meses. Como tal, as prateleiras estão vazias de determinados equipamentos e, nesse sentido, algumas pessoas cometem mesmo loucuras para conseguir alguns produtos.

Homem detido com 256 processadores Intel no corpo

De Hong Kong chega-nos a notícia de um homem detido no dia 16 de junho por trazer colados ao corpo 256 processadores Intel.

O homem é um motorista que fazia a viagem de Hong Kong a Macau. Durante o caminho o homem foi mandado parar pelas autoridades e apresentava-se muito nervoso. Mas o motivo foi depois descoberto pois o motorista trazia toda essa quantidade de CPUs Intel topo de gama agarrados ao corpo. Os chips foram amarrados às pernas e costas do homem com papel aderente.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/07/chips-Intel-hong-kong_1.jpg)

No total, os equipamentos valiam um montante bastante elevado. Segundo as informações, os 256 processadores foram avaliados em 800.000 yuans, um pouco mais de 100.000 euros, segundo a conversão à taxa atual.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/07/chips-Intel-hong-kong_0.jpg)

Em concreto, tratavam-se de chips da 10º geração da Intel, produzidos num processo de fabrico de 14nm. Os modelos detetados foram os processadores Intel Core i7-10700 e Intel Core i9-10900K.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/07/chips-Intel-hong-kong_2.jpg)

Este não foi caso único pois a 26 de junho outro motorista foi preso no mesmo local com 52 CPUs Intel escondidos no assento.

Todas estas detenções fazem parte de uma investigação na qual, só nesta semana, as autoridades apreenderam um camião com mercadorias  que tentava passar ilegalmente mais de 2.200 CPUs, mais de 1.000 memórias RAM, cerca de 630 smartphones e 70 produtos cosméticos.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/07/chips-Intel-hong-kong_3.jpg)

O camião foi intercetado à saída da zona de controlo de Lok Ma Chau e o motorista de 57 anos foi detido. Os produtos aprendidos encontravam-se divididos em 10 diferentes caixas e o valor estimado da apreensão ronda os 4 milhões de dólares.

https://pplware.sapo.pt/gadgets/hardware/homem-e-detido-em-hong-kong-com-256-processadores-intel-colados-ao-corpo/

Impressionante o imenso dinheiro que a China ganha ao "controlar" a saída de chips para o mundo, que ameaça colocar a economia mundial em colapso e afecta toda a economia. O mundo só acordou no ano passado para a cruel realidade da China controlar o fornecimento de quase tudo o que o sector da saúde precisa! E agora continua a existir uma falta gravíssima de chips que afecta quase toda a economia....... mas a China nada em chips........ pelos vistos!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Get_It em Setembro 16, 2021, 09:51:08 am
Será este o gatilho para a crise ou será que a China irá tratar do assunto silenciosamente?

Citação de: Adam Cochran
Evergande and other Chinese developers stocks dropping off a cliff in the HK morning session today.

Here is what you need to know about why Chinese Real Estate may impact crypto and even US markets.

Evergande ($3333.HK) is a major Chinese real estate developer, who through leveraged properties and issuing US denominated junk bonds, built up a real estate empire making it the second biggest in the country.

Assets and equity boomed over the past decade, but net income struggled. The reason is debated, but it seems they were over leveraging properties that were getting very little actual revenue to grow their empire.

This worked, right up until the pandemic really began to hurt the few commercial and tourism properties that were actually driving revenue for them.

It's estimated that they've now managed to rack up more than $300B USD in debt.

To put that in perspective $300B USD is the entire GDP of countries like Ireland, Denmark, Hong Kong or Portugal.

And that is just the *DEBT* that Evergrande has.

Currently rumors are swirling that Evergrande may not even have enough remaining capital to service the interest payments on their loans nevermind paying down their principals.

Now, the real estate developer claims they are going to liquidate property to get 'operations back on track'

But, those of us in the crypto market understands how liquidations work.

If you are a liquidating because your collateral asset (real estate property) has sunk in value, and you have to sell that asset to pay back, then every time you sell it, the asset drops further.

Evergrande is so large they will be in a race to the bottom as they'll be selling properties which will lower the average price of properties in the region, thus lowering their asset value and entering into a spiral.

Evergrande currently owns a whopping 2% of all Chinese real estate and so this has lead Chinese issued bonds from nearly all real estate developers to sink.

But Evergrande itself has been diving off a cliff all year and has reached a critical point.

Now creditors are unwilling to accept their bonds and demanding payments made and aggressive restructuring options are being reviewed.

So why should you care?

On September 15, 2008, Lehman Brothers collapsed dissolving $600B in US assets leading us to the worst market crash since the great depression.

$600B in assets.

Right now, Evergrande has $200B~ in assets, and $300B in unserviced debt.

$500B total.

So its entirely on the same level as the assets that Lehman Brothers had.

But, Lehman Brothers was a US bank broadly diversified across many industries.

Evergrande is not.

Evergrande is in one industry and only one industry.

And its debt is held by banks across China, the US, Canada, UK, Australia and others.

This also comes at a time when markets have been on an artificial, inflation driven, quantitative easing fueled run up like no other.

So when the hammer does drop, it will drop hard.

But, this will not only cause defaults on bonds, but it will mean billions of dollars unpaid to Chinese contractors and goods suppliers, and it will mean the largest ever bulk real estate liquidation ever if Evergrande goes under.

That real estate collapse would mean the asset sheets of other real estate developers, banks and mortgage companies in China would all crumble.

Remember the big empty houses in the US in 2008? That times 100x.

Then we have to remember that China owns 15% of all global debt, so what happens when they have an internal crisis?

They are likely to start aggressively pursuing some of that external debt.

Which much of is likely with the same overseas banks and funds that own Evergrande bonds in the first lace.

Now, there is a chance that the CCP step in and find a way to bail out or unwind Evergrande.

With China's internal policies, it seems quite likely, although it will still likely be a pennies on the dollar bail out.

But, if they don't then market conditions are primed for a god damn meltdown.

We're sitting on a powder keg of weak economic involvement and yet all time high stocks, huge inflation and disconnected markets.

The question of a large correction is not a matter of if, it is a matter of when, and how bad.

That correction could be soon, it could be years from now, but it will happen.

The longer it takes the worse it gets, but there are unique events that could make it far, far worse and the collapse of Evergrande is certainly one of them.

These shockwaves would be felt in markets around the world, including crypto.

While we can hope that crypto one day becomes a flight from the tradfi markets, right now its sufficiently intertwined to its movements.

Plus, there is the stark reality that this will have a huge impact on the commercial paper markets.

Regardless of what commercial paper you hold, bonds and commercial paper would take a hit and some issuers may even fold.

Currently both Tether and Circle hold commercial paper, and while I think it unlikely that either would have large swaths of Evergrande bonds, the whole market will reel a bit.

For what its worth, I do think both of those will still have more than enough wiggle room to prevent any actual meltdown, but if we have a meltdown that gets really bad, they certainly could get a bit off peg.

If either Tether or USDC did meltdown in a global collapse though, it'd actually be bullish for crypto, as if you couldn't use them to cash out, people would just start bulk converting them into BTC/ETH regardless of price.

Either way Evergrande is a HUGE story that most Western media is entirely oblivious too.

I hope they get to stay that way and never have a reason to learn their name.

But there is a chance that we're currently staring down the barrel of the next financial meltdown.

It all comes down to what the Chinese government will do, and if the Chinese real estate market actually has enough demand to keep these assets a float.

But it's damn dicey.
https://twitter.com/adamscochran/status/1437614185194590210 (https://twitter.com/adamscochran/status/1437614185194590210)

Cumprimentos,
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: P44 em Setembro 17, 2021, 03:42:43 pm
A próxima Lehman Brothers?????

https://www.reuters.com/world/china/unfinished-evergrande-apartments-central-china-buyers-seek-answers-2021-09-17/

https://www.reuters.com/business/how-china-evergrandes-debt-troubles-pose-systemic-risk-2021-09-16/

https://www.reuters.com/world/china/chinas-evergrande-should-not-bet-govt-bailout-global-times-editor-2021-09-17/

https://www.reuters.com/business/investors-brace-great-fall-china-2021-09-16/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 21, 2021, 04:42:04 pm
OCDE prevê um crescimento de 5,7% na economia global em 2022


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 05, 2021, 08:35:46 pm
FMI prevê crescimento económico menor do que o esperado


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 11, 2021, 01:30:38 pm
Nobel da Economia premeia abordagens empíricas


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 12, 2021, 11:32:03 am
Kristalina Georgieva mantém liderança do FMI


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 12, 2021, 06:42:13 pm
Países mais ricos vão crescer menos diz FMI


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Novembro 07, 2021, 01:17:24 am
Nova crise financeira!?

Tenho seguido podcast interessantes de Pedro Hipólito e tenho também seguido estes estranhos acontecimentos ainda em plena pandemia!

Factos anormais:
- Valorizações excessivas dos activos ainda em plena pandemia? Porquê?
- Já referi no separador das criptomoedas, o esperado halving que a bitcoin vai sofrer dentro de dias (redução do valor para metade, de 4 em 4 anos);
- Vejam o ROE da Tesla (ROE - Return on Equity, no fundo é o rácio que mede quantos anos temos de andar a receber os dividendos de uma acção até conseguirmos comprar 1 acção). A Tesla com um ROE de 400, significa que precisamos de 400 anos para pagarmos o investimento!!!!!!! Ou traduzindo por miúdos, está hiper-inflacionada!!!!!!
- Outro aspecto preocupante é a velocidade de impressão de dinheiro dos bancos centrais (o que acho que está a provocar estas subidas de todos os activos). No caso do BCE, o M1 sobe 11% ao ano!!!!!! Ou seja, todos os anos o BCE imprime o equivalente a 11% de todo o dinheiro em circulação e depositado!!!!!!!!
- Vejam também o Buffett Indicator: https://www.currentmarketvaluation.com/models/buffett-indicator.php
Este indicador mede o desempenho do mercado bolsista em relação à riqueza criada pelos EUA. E se virmos bem o gráfico, o valor nunca foi tão elevado! Significa que as acções estão muito valorizadas!!!!!!
- Já agora que falamos do Buffett, convém perceber porque é que a Berkshire Hathaway está a acumular centenas de milhares de milhões de dólares em liquidez, sem investir!!!!!! A razão é óbvia, porque acha que todos os activos disponíveis estão demasiado caros!!!!!

A pergunta que se deve colocar, é como é possível estar tudo a aumentar de preço em todo o mundo (preços dos imóveis, carros, bens essenciais, bens de luxo), sem nenhuma razão.......... ainda por cima estamos a saír de uma pandemia com enormes repercussões financeiras!!!!!!
Parte da resposta vem dos bancos centrais com os planos de cedência de liquidez quase sem limites (PRR elevados ao cubo), que imprimem notas como nunca tal aconteceu e que está a inflacionar todos os bens!!!!!!!

Em relação particularmente ao petróleo, para além dos pesados impostos que gostamos de carregar nos combustíveis, existe também uma aliança improvável da Rússia e da Arábia Saudita que chatageiam Biden (ele não morre de amores pela Arábia Saudita) e manipulam o mercado do crude!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Novembro 15, 2021, 12:16:03 pm
2 dúvidas a quem tenha mais informação do que eu e que possa esclarecer:

- Subida do preço dos combustíveis em geral, são motivados pela aliança improvável da Rússia com a Arábia Saudita (esta recém-desprezada por Biden)?

- Escassez muito grave de matérias-primas, mercadorias, etc, que estamos a vislumbrar e que é estranha a um pandemia que provocou e está a provocar muitos estragos (só os chips ou vulgo wafers, têem uma explicação lógica que se traduz no facto de demorar 12 meses a produzir, ora com as paragens do confinamento......... olha se em vez da TAP, tivéssemos salvo a Quimonda, que em tempos foi a maior exportadora nacional........). Quem lida com as encomendas de uma empresa (como é o meu caso), já deve ter reparado que há falta de quase tudo e nunca há prazos para as entregas, para além do aumento de preços galopantes em tudo e em todas as áreas. Ouvi esta 6ª Feira que tudo o que se está a passar é em grande parte responsabilidade dos EUA que "requisitaram" a maioria das empresas de transporte, para que estas não forneçam e não exportem nada da China (um novo passo da guerra híbrida entre EUA-China)?

Estes são 2 exemplos muito estranhos que estão a acontecer, mas podia falar da crise Bielorússia + Rússia com a Polónia + UE........
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: P44 em Novembro 16, 2021, 11:22:02 am
2 dúvidas a quem tenha mais informação do que eu e que possa esclarecer:

- Subida do preço dos combustíveis em geral, são motivados pela aliança improvável da Rússia com a Arábia Saudita (esta recém-desprezada por Biden)?

- Escassez muito grave de matérias-primas, mercadorias, etc, que estamos a vislumbrar e que é estranha a um pandemia que provocou e está a provocar muitos estragos (só os chips ou vulgo wafers, têem uma explicação lógica que se traduz no facto de demorar 12 meses a produzir, ora com as paragens do confinamento......... olha se em vez da TAP, tivéssemos salvo a Quimonda, que em tempos foi a maior exportadora nacional........). Quem lida com as encomendas de uma empresa (como é o meu caso), já deve ter reparado que há falta de quase tudo e nunca há prazos para as entregas, para além do aumento de preços galopantes em tudo e em todas as áreas. Ouvi esta 6ª Feira que tudo o que se está a passar é em grande parte responsabilidade dos EUA que "requisitaram" a maioria das empresas de transporte, para que estas não forneçam e não exportem nada da China (um novo passo da guerra híbrida entre EUA-China)?

Estes são 2 exemplos muito estranhos que estão a acontecer, mas podia falar da crise Bielorússia + Rússia com a Polónia + UE........

Eram questões que também gostava de conseguir resposta, porque a pandemia não explcia tudo
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: P44 em Novembro 16, 2021, 03:12:25 pm
https://visao.sapo.pt/exame/analise/analise-inconsistenciaproblematica/2021-11-11-como-os-mega-navios-entopem-o-transito-nos-oceanos-e-atrasam-a-retoma/
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Dezembro 14, 2021, 04:09:27 pm
Mapa interessante com a matéria-prima/bem mais importado por cada país! Como não poderia deixar de ser, o petróleo aparece em 1º lugar na maior parte dos países, mas há factos curiosos, como o caso do ouro ser o bem mais importado pela Suiça e Reino-Unido (o RU tem quase metade de toda a nossa reserva de ouro do estado português) ou os medicamentos na Rússia (talvez a Alka-Seltzer ou Ibuprofeno  :mrgreen:

(https://thumbs.web.sapo.io/?pic=https://mb.web.sapo.io/35fa4fa245a7454849753d8fd480267e6276a7b1.png&W=2100&H=1764&delay_optim=1&tv=2&webp=1)

https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/este-mapa-mostra-qual-a-principal-importacao-de-cada-pais-do-mundo-adivinha-qual-o-produto-que-portugal-mais-importa
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 11, 2022, 06:33:20 pm
Preços dos alimentos deverão aumentar 20% com a crise na Ucrânia, alerta ONU
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/invasao-da-ucrania/detalhe/precos-dos-alimentos-deverao-aumentar-20-com-a-crise-na-ucrania-alerta-onu
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...
A Agência Alimentar das Nações Unidas (FAO, na sigla inglesa) alertou esta sexta-feira que os perços dos alimentos, no mundo inteiro, podem escalar até 20%, em consequência da invasão da Ucrânia.

O disparo poderá fazer crescer o número de situações de fome e subnutrição à escala global.

Com a Rússia a ser o maior exportador mundial de trigo e a Ucrânia no quinto posto da tabela, o diretor-geral da agência alerta para uma possível situação de disrupção.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 18, 2022, 10:29:50 am
Petróleo a caminho dos 110 dólares, arrefecendo esperança em descida acentuada dos combustíveis
https://eco.sapo.pt/2022/03/18/petroleo-a-caminho-dos-110-dolares-arrefecendo-esperanca-em-descida-acentuada-dos-combustiveis/
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Mesmo com valorização desta sexta-feira, tanto o Brent como o WTI caminham para fechar a semana com uma queda de cerca de 3%, negociando agora abaixo dos máximos de 14 anos atingidos há duas semanas.

A tendência inverteu esta quinta-feira e mantém-se esta sexta-feira: após ter caído no início da semana, o barril de petróleo está a valorizar significativamente, aproximando-se dos 110 dólares. Ainda assim, o balanço semanal deverá ser negativo, permitindo uma descida dos preços dos combustíveis na próxima segunda-feira. Mas a subida da matéria-prima esta sexta-feira arrefece a esperança numa descida mais acentuada.

O progresso limitado nas negociações de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, depois de alguns sinais promissores, está a condicionar a negociação do petróleo nos mercados financeiros. Os investidores voltam a antecipar que as sanções vão continuar ou até agravar-se e temem uma disrupção prolongada da oferta do “ouro negro” nos mercados.

Neste momento, o Brent, o barril negociado em Londres que serve de referência para as importações portuguesas, está a valorizar 0,86%, para 107,56 dólares. O WTI, que é negociado em Nova Iorque, está a subir 1,15%, para 104 dólares. Na sessão anterior, as cotações deram um salto superior a 8%, revertendo parcialmente as descidas verificadas na segunda, terça e quarta-feira.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 18, 2022, 10:39:29 am
Petróleo a caminho dos 110 dólares, arrefecendo esperança em descida acentuada dos combustíveis
https://eco.sapo.pt/2022/03/18/petroleo-a-caminho-dos-110-dolares-arrefecendo-esperanca-em-descida-acentuada-dos-combustiveis/
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Mesmo com valorização desta sexta-feira, tanto o Brent como o WTI caminham para fechar a semana com uma queda de cerca de 3%, negociando agora abaixo dos máximos de 14 anos atingidos há duas semanas.

A tendência inverteu esta quinta-feira e mantém-se esta sexta-feira: após ter caído no início da semana, o barril de petróleo está a valorizar significativamente, aproximando-se dos 110 dólares. Ainda assim, o balanço semanal deverá ser negativo, permitindo uma descida dos preços dos combustíveis na próxima segunda-feira. Mas a subida da matéria-prima esta sexta-feira arrefece a esperança numa descida mais acentuada.

O progresso limitado nas negociações de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, depois de alguns sinais promissores, está a condicionar a negociação do petróleo nos mercados financeiros. Os investidores voltam a antecipar que as sanções vão continuar ou até agravar-se e temem uma disrupção prolongada da oferta do “ouro negro” nos mercados.

Neste momento, o Brent, o barril negociado em Londres que serve de referência para as importações portuguesas, está a valorizar 0,86%, para 107,56 dólares. O WTI, que é negociado em Nova Iorque, está a subir 1,15%, para 104 dólares. Na sessão anterior, as cotações deram um salto superior a 8%, revertendo parcialmente as descidas verificadas na segunda, terça e quarta-feira.

Muito gostam de meter medo e inflamar a especulação!!!!
O Brent que é o índice que nós usamos, está nos 107 dólares. Na semana passada o aumento de combustível deveu-se ao facto de ter fechado quase nos 140 dólares. Na 2ª Feira tem de descer, não vale a pena tentar manipular os investidores para que o preço seja inflaccionado precisamente para afectar o preço final!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 18, 2022, 01:34:54 pm
Exportações de petróleo russo para a Índia disparam
https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias-primas/detalhe/exportacoes-de-petroleo-russo-para-a-india-disparam
Citar
As exportações de petróleo russo para a Índia quadruplicaram este mês, num momento em que as exportações para a União Europeia estão praticamente congeladas, na sequência das sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.

 Moscovo exportou 360 mil barris de petróleo por dia para a Índia desde o início do mês de março, cerca de quatro vezes a média de 2021, segundo adianta o Financial Times.

 Segundo Alex Booth, responsável pelo "research" da Kpler, citado pelo Financial Times, a Índia tipicamente compra petróleo russo, mas o grande aumento registado em março sugere que o país poderá ter aproveitado grandes descontos, num momento em que o Ocidente procura isolar a Rússia.

 No início da semana já tinha sido noticiado que a Índia poderia aceitar uma proposta russa para comprar crude e outras matérias-primas com desconto no preço, com Deli a manter o apoio comercial a Moscovo.

 "Cargas de petróleo já comprometidas da Rússia que não encontram compradores na Europa estão a ser compradas pela Índia", explica Booth.

 Na terça, a secretária de Imprensa norte-americana Jen Psaki avisou a Índia que ficaria no lado errado da história se comprasse petróleo à Rússia, embora tenha acrescentado que estas compras não violam as sanções dos Estados Unidos.

 Em termos históricos, o petróleo russo representa menos de 5% das importações da Índia, mas o conflito na Ucrânia poderá alterar este panorama, com Deli a mostrar o seu apoio a Moscovo e a aproveitar os saldos, que poderão ser de 25 a 30 dólares por barril.

25 a 30 dólares por barril, maravilha.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Março 18, 2022, 01:41:58 pm
Exportações de petróleo russo para a Índia disparam
https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias-primas/detalhe/exportacoes-de-petroleo-russo-para-a-india-disparam
Citar
As exportações de petróleo russo para a Índia quadruplicaram este mês, num momento em que as exportações para a União Europeia estão praticamente congeladas, na sequência das sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.

 Moscovo exportou 360 mil barris de petróleo por dia para a Índia desde o início do mês de março, cerca de quatro vezes a média de 2021, segundo adianta o Financial Times.

 Segundo Alex Booth, responsável pelo "research" da Kpler, citado pelo Financial Times, a Índia tipicamente compra petróleo russo, mas o grande aumento registado em março sugere que o país poderá ter aproveitado grandes descontos, num momento em que o Ocidente procura isolar a Rússia.

 No início da semana já tinha sido noticiado que a Índia poderia aceitar uma proposta russa para comprar crude e outras matérias-primas com desconto no preço, com Deli a manter o apoio comercial a Moscovo.

 "Cargas de petróleo já comprometidas da Rússia que não encontram compradores na Europa estão a ser compradas pela Índia", explica Booth.

 Na terça, a secretária de Imprensa norte-americana Jen Psaki avisou a Índia que ficaria no lado errado da história se comprasse petróleo à Rússia, embora tenha acrescentado que estas compras não violam as sanções dos Estados Unidos.

 Em termos históricos, o petróleo russo representa menos de 5% das importações da Índia, mas o conflito na Ucrânia poderá alterar este panorama, com Deli a mostrar o seu apoio a Moscovo e a aproveitar os saldos, que poderão ser de 25 a 30 dólares por barril.

25 a 30 dólares por barril, maravilha.

Não Daniel, um desconto de 25 a 30 dólares por barril em relação ao preço de mercado, não é o preço final!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Março 18, 2022, 05:23:44 pm
Exportações de petróleo russo para a Índia disparam
https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/materias-primas/detalhe/exportacoes-de-petroleo-russo-para-a-india-disparam
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As exportações de petróleo russo para a Índia quadruplicaram este mês, num momento em que as exportações para a União Europeia estão praticamente congeladas, na sequência das sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.

 Moscovo exportou 360 mil barris de petróleo por dia para a Índia desde o início do mês de março, cerca de quatro vezes a média de 2021, segundo adianta o Financial Times.

 Segundo Alex Booth, responsável pelo "research" da Kpler, citado pelo Financial Times, a Índia tipicamente compra petróleo russo, mas o grande aumento registado em março sugere que o país poderá ter aproveitado grandes descontos, num momento em que o Ocidente procura isolar a Rússia.

 No início da semana já tinha sido noticiado que a Índia poderia aceitar uma proposta russa para comprar crude e outras matérias-primas com desconto no preço, com Deli a manter o apoio comercial a Moscovo.

 "Cargas de petróleo já comprometidas da Rússia que não encontram compradores na Europa estão a ser compradas pela Índia", explica Booth.

 Na terça, a secretária de Imprensa norte-americana Jen Psaki avisou a Índia que ficaria no lado errado da história se comprasse petróleo à Rússia, embora tenha acrescentado que estas compras não violam as sanções dos Estados Unidos.

 Em termos históricos, o petróleo russo representa menos de 5% das importações da Índia, mas o conflito na Ucrânia poderá alterar este panorama, com Deli a mostrar o seu apoio a Moscovo e a aproveitar os saldos, que poderão ser de 25 a 30 dólares por barril.

25 a 30 dólares por barril, maravilha.

Não Daniel, um desconto de 25 a 30 dólares por barril em relação ao preço de mercado, não é o preço final!

Sim percebi a notícia, mas não deixa de ser um grande desconto.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 03, 2022, 07:33:21 pm

Ukraine Sits On Raw Materials Worth Trillions. The Country's Chance for Reconstruction?

E as principais potências sempre por detrás do controlo de recursos minerais.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 10, 2022, 06:47:47 pm
In ZeroHedge

As ações tomadas pela Rússia nas últimas semanas podem representar uma enorme mudança de paradigma nas finanças globais. Muitos países estão-se a preparar para isso devido à militarização do dólar pelos Estados Unidos.

De fato, a Rússia colocou o rublo no nível de padrão-ouro agora vinculado ao gás natural.

A Rússia detém as quintas maiores reservas de ouro do mundo. Após uma pausa durante a pandemia do COVID-19, o Banco Central da Rússia retomou a compra de ouro no início de março, antes de suspendê-la novamente algumas semanas depois. O Banco Central Russo voltou a comprar ouro aos bancos locais em 28 de março a um preço fixo de 5.000 rublos (US$ 52) por grama. Como a Rússia insiste em fazer pagar o gás natural em rublos e vinculou o rublo ao ouro, o gás natural agora está indiretamente vinculado ao ouro. Os russos podem fazer o mesmo com o petróleo, segundo ZeroHedge.

O ouro é completamente privado. É completamente independente do sistema SWIFT ou de qualquer outro sistema bancário. E apesar do aumento das criptomoedas, continua a ser a moeda global mais difundida e viável que não é controlada por nenhuma nação soberana.

Se a Rússia começar a exigir o pagamento das suas exportações de petróleo em rublos, haverá uma vinculação indireta imediata ao ouro (através do preço fixo do rublo - lastreado em ouro). A Rússia poderia então começar a aceitar ouro diretamente como pagamento pelas suas exportações de petróleo. Na verdade, isso pode-se aplicar a todas as commodities, não apenas ao petróleo e ao gás natural.

Ao jogar nos dois lados da equação, ou seja, vinculando o rublo ao ouro e, em seguida, vinculando os pagamentos de energia ao rublo, o Banco da Rússia e o Kremlin estão a mudar fundamentalmente todo o sistema de comércio global e monetário. Uma avalanche de compradores em busca de ouro físico para pagar as commodities certamente fará torpedear os mercados de ouro-papel LBMA e COMEX.

"A indexação fixa entre o rublo e o ouro coloca um patamar na taxa RUB/USD, mas também um quase patamar no preço do ouro em dólares americanos..."
"...se a Rússia começar a aceitar o ouro diretamente como meio de pagamento pelo petróleo, isso significa vincular diretamente o preço do petróleo ao preço do ouro."
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Abril 11, 2022, 10:06:16 am
In ZeroHedge

As ações tomadas pela Rússia nas últimas semanas podem representar uma enorme mudança de paradigma nas finanças globais. Muitos países estão-se a preparar para isso devido à militarização do dólar pelos Estados Unidos.

De fato, a Rússia colocou o rublo no nível de padrão-ouro agora vinculado ao gás natural.

A Rússia detém as quintas maiores reservas de ouro do mundo. Após uma pausa durante a pandemia do COVID-19, o Banco Central da Rússia retomou a compra de ouro no início de março, antes de suspendê-la novamente algumas semanas depois. O Banco Central Russo voltou a comprar ouro aos bancos locais em 28 de março a um preço fixo de 5.000 rublos (US$ 52) por grama. Como a Rússia insiste em fazer pagar o gás natural em rublos e vinculou o rublo ao ouro, o gás natural agora está indiretamente vinculado ao ouro. Os russos podem fazer o mesmo com o petróleo, segundo ZeroHedge.

O ouro é completamente privado. É completamente independente do sistema SWIFT ou de qualquer outro sistema bancário. E apesar do aumento das criptomoedas, continua a ser a moeda global mais difundida e viável que não é controlada por nenhuma nação soberana.

Se a Rússia começar a exigir o pagamento das suas exportações de petróleo em rublos, haverá uma vinculação indireta imediata ao ouro (através do preço fixo do rublo - lastreado em ouro). A Rússia poderia então começar a aceitar ouro diretamente como pagamento pelas suas exportações de petróleo. Na verdade, isso pode-se aplicar a todas as commodities, não apenas ao petróleo e ao gás natural.

Ao jogar nos dois lados da equação, ou seja, vinculando o rublo ao ouro e, em seguida, vinculando os pagamentos de energia ao rublo, o Banco da Rússia e o Kremlin estão a mudar fundamentalmente todo o sistema de comércio global e monetário. Uma avalanche de compradores em busca de ouro físico para pagar as commodities certamente fará torpedear os mercados de ouro-papel LBMA e COMEX.

"A indexação fixa entre o rublo e o ouro coloca um patamar na taxa RUB/USD, mas também um quase patamar no preço do ouro em dólares americanos..."
"...se a Rússia começar a aceitar o ouro diretamente como meio de pagamento pelo petróleo, isso significa vincular diretamente o preço do petróleo ao preço do ouro."

Caro Legionario, mas há vários pormenores que a Rússia não consegue contornar. As exportações da Rússia são na sua maioria para a Europa!!!! E também é da Europa que importa a maior parte de tudo o que consome! O que acontece quando esse elo é cortado ou estrangulado? Quem é mais prejudicado? Normalmente o elo mais fraco (menos poder económico), não é assim?

Outro pormenor, se a Rússia só aceita ouro para as suas exportações..... e as importações, paga também em ouro com a inflação gigantesca sobre um bem que é procurado em situações de conflito?

https://oec.world/en/profile/country/rus

A Rússia está numa armadilha da qual não tem como escapar, a sua fonte de receitas principal diminui a cada dia que passa (até haver um bloqueio total. E a Rússia não tinha ameaçado cortar o gás Russo se não pagassem em rublos? Só os amigos do Putin pagam em rublos......... porque não corta o gás?). Quando deixar de vender à Europa o que quer que seja, acaba de destruír metade da sua riqueza anual e depois? Exporta para os amigos (China e Índia)  a preço de saldo em vez de vender muito mais caro à Europa?

E quanto à China, o seu maior mercado é a Europa, a Rússia são trocos. Eles sabem (chineses) da enorme interdependência entre o ocidente e a China. Mas este conflito só veio demonstrar que o comércio mundial pode estar ou morto ou muito afectado!!!!! Uma coisa é certa, a independência de um país não se mede apenas pela defesa das suas fronteiras, mas também da origem da energia que consome, matérias-primas..... (coisas que os nossos governos não percebem nem querem perceber)!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: legionario em Abril 11, 2022, 12:55:14 pm
Eu publiquei uma opinião expressa no ZeroHedge sem acreditar muito , ou pelo menos em tudo, o que vem lá escrito, mais porque me interesso pelo papel do ouro na economia.
Os prejuízos económicos da Rússia são mais que evidentes mas os europeus também estão a pagar bem caro, nós sentimo-lo todos os dias, esta parte é que me interessa mais.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 19, 2022, 06:00:09 pm
FMI baixa para 3,6% a perspetiva de crescimento global em 2022 e 2023


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Abril 21, 2022, 05:30:08 pm
Empresas europeias enfrentam “pesadelo logístico” com lockdown na China
https://executivedigest.sapo.pt/empresas-europeias-enfrentam-pesadelo-logistico-com-lockdown-na-china/
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A pandemia de Covid-19 continua a afetar massivamente a China, impactando os negócios, as exportações e a economia. Com as autoridades chinesas a prometer ajudar mais de 600 empresas a reiniciar as suas operações, Europa enfrenta um verdadeiro “pesadelo logístico” sem fim à vista.

De acordo com a Câmara de Comércio da União Europeia, os problemas com a reposição das cadeias de abastecimento devem durar várias semanas, mostrando-se apreensivos depois de os órgãos empresariais do Reino Unido e dos EUA também terem sublinhado que os seus membros foram atingidos pelo lockdown na China.

Apesar de muitas empresas terem retomado a sua atividade, outras “ainda enfrentam os desafios da escassez de mão de obra e dificuldades logísticas”, disse Bettina Schoen-Behanzin, vice-presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China em declarações à ‘BBC’.

Com o lockdown imposto pelo Governo chinês, a Câmara do Comércio estima que estejam disponíveis menos de 30% da força de trabalho do país, pelo que os esforços para a reposição das operações são insuficientes.

“O consenso é que esse pesadelo logístico continuará até meados de maio”, disse Schoen-Behanzin.

O Presidente da Câmara de Comércio Americana em Xangai, Eric Zheng, tinha já dito à ‘Reuters’ que as autoridades estavam a coordenar o movimento de trabalhadores e mercadorias nas províncias chinesas, por forma a resolver os problemas nas cadeias de abastecimento. “Mas há atrasos que podem levar vários dias a algumas semanas para serem resolvidos”, alerta.

Na fábrica da Tesla foi definido que um trabalho em sistema de circuito fechado, que conta com várias medidas rigorosas e a obrigatoriedade de os funcionários ficarem a “viver” na fábrica, para reduzir a possibilidade de surtos ao mesmo tempo que a produção continua.

Segundo uma nota a que a ‘Bloomberg’ teve acesso, a Tesla vai fornecer a cada trabalhador um saco de cama e um colchão, que serão usados para dormir no chão numa área específica da fábrica, tendo em conta que não existe nenhum dormitório.

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 08, 2022, 04:50:01 pm
OCDE corta previsões do crescimento mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Duarte em Julho 14, 2022, 02:27:05 am
https://investor.vanguard.com/investor-resources-education/news/is-recession-inevitable
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Julho 14, 2022, 02:45:49 pm
https://investor.vanguard.com/investor-resources-education/news/is-recession-inevitable

Infelizmente há muita incerteza no ar, e com indicadores díspares, mas é possível!

Por exemplo, o Brent (crude indexado e adquirido na Europa) está a caír a pique!!!!!! Quase 4% só hoje: https://pt.investing.com/commodities/brent-oil
O ouro, também está a caír bastante e desde o pico de Março deste ano, já caíu quase 20%!!!!!!
Só estes 2 indicadores levam-nos a crer que o mercado internacional não está muito preocupado com a guerra na Ucrãnia!!!!

Mas..... há sempre um mas...... as bolsas estão praticamente todas no vermelho! Deveriam estar a verde com as quedas a pique do ouro e petróleo!!!!!!

Eu coloco a linha vermelha numa escalada para lá das fronteiras da Ucrãnia. Se ficarem contidas na Ucrãnia, há muitos aspectos que impedem uma queda da economia mundial, se alastrar....... o embate na economia será enorme e com mais intensidade (porque trás muita mais imprevisibilidade).

Também estou curioso com as fragilidades enormes que a economia chinesa mostra (e provavelmente é isso que impede de apoiar claramente a Rússia na guerra da Ucrãnia). Parece-me que é a China quem tem a economia em mais apuros, depois da Rússia!!!!

Têem vários problemas para resolver em empresas falidas de várias dezenas de milhares de milhões de euros, têem um problema com as "caixas de crédito" lá do sítio, com um buraco de 300 mil milhões de euros (maior que a dívida total do estado português) e a China sim tem um problema crónico com o sector imobiliário!!!!!
Para além disso precisam de matérias-primas e precisam de um mercado para as suas exportações...... com um bloqueio global ou escalada da guerra..........
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Setembro 22, 2022, 02:20:27 am
Não há um caminho sem dor para combater a inflação, avisa Fed após novo aumento de juros

https://www.dn.pt/dinheiro/nao-ha-um-caminho-sem-dor-para-combater-a-inflacao-avisa-fed-apos-novo-aumento-de-juros-15185904.html

https://www.cnbc.com/2022/09/21/fed-rate-hike-september-2022-.html

Más notícias para endividados como nós  :-X
Taxa de juro americana, estipulada pela FED, escalou mais 0,75% para fixar-se em 3-3,25%
E a FED avisa que só pára, em princípio, em 2023, quando a taxa de juro chegar a 4,6%!!!!!!!

Relembro apenas que o BCE está a seguir, com algum desfasamento, os aumentos da mesma magnitude que a congénere americana, e que os principais bens do mundo são vendidos em dólares!!!!

Resumindo, as taxas de juro vão aumentar até rondarem esse valor (pode e julgo que vai ficar mais baixo do lado europeu) e provocarem uma recessão! Só assim se espera que a inflação seja derrotada!

Agora, para tesos como nós..... 2023 vai ser bastante complicado!!!!!

Preparemo-nos para taxas de juro à volta de 4% + spread...............


Mas há uma esperança (se entretanto o conflito na Europa não se agravar, aspecto que o nosso governo visionário ignora e nem espera gastar mais um euro que seja na nossa defesa  :mrgreen:
A FED, com um sentido de responsabilidade mais amplo, também informa que os juros vão descer em 2024 e 2025, quando chegarem a 2,9%, depois de atingirem 4,6% em 2023!

Eu gostava de ter um governo assim, que avisasse com muita antecedência o que vai fazer!!!!!!
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Daniel em Setembro 26, 2022, 04:50:47 pm
Aumento das taxas de juro vai provocar “recessão ainda mais profunda”, diz Stiglitz
https://eco.sapo.pt/2022/09/26/aumento-das-taxas-de-juro-vai-provocar-recessao-ainda-mais-profunda-diz-stiglitz/
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Aperto monetário dos bancos centrais "não vai fazer muito para resolver o problema" da escalada dos preços e vão provocar "uma recessão ainda mais profunda", considera o Nobel da Economia de 2001.

O economista Joseph Stiglitz defendeu esta segunda-feira que as medidas tomadas pelos bancos centrais de aumentar as taxas de juro “não vão fazer muito para resolver o problema” e irão provocar “uma recessão ainda mais profunda”.

“Quase todos os episódios de inflação foram provocados por excesso de procura, isto, tal como as crises do preço do petróleo, há 50 anos, resulta de choques na cadeia de abastecimento”, explicou o Nobel da Economia de 2001, dizendo que estes choques começaram com a pandemia da covid-19 e que agora estão a ser exacerbados pela guerra na Ucrânia.

Na sua intervenção no seminário “Os desafios de Inverno da Europa: energia, economia e política”, iniciativa da ERSTE Foundation, Europe’s Futures-Ideas for Action (IWM), Presseclub Concordia, e do Forum Journalismus und Medien (fjum), o economista referiu que as subidas das taxas de juro pelos bancos centrais “não vão fazer muito para resolver o problema”.

Na semana passada, a Reserva Federal norte-americana (Fed) anunciou uma subida de 75 pontos base na sua taxa de juro, um aumento idêntico ao que tinha decidido nas duas últimas reuniões e o quinto aumento desde março, ficando a taxa dos fundos federais entre 3% e 3,25%, o nível mais alto dos últimos 14 anos.

Em 08 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No seminário realizado em Viena e com transmissão virtual, Stiglitz afirmou que o mundo está “numa situação peculiar” em que pode enfrentar, ao mesmo tempo, uma recessão grave e uma inflação elevada.

“Estamos numa situação peculiar em que há um debate sobre se o mundo está prestes a enfrentar uma recessão grave e inflação, e normalmente esses dois fatores estão em lados opostos: se a economia está fraca, há deflação, e se a economia está forte, há inflação, e isto não acontece há muito tempo”, disse, apontando que há muitas variáveis que não são possíveis de antecipar, como a guerra na Ucrânia, a pandemia e os seus efeitos na China.

O Nobel da Economia abordou ainda as preocupações sobre o inverno na Europa, dizendo que muitas das incertezas e do sofrimento “são autoinfligidos”.

Stiglitz defendeu que os EUA e a Europa ainda não perceberam que estão em guerra e que isso desprotege as suas economias.

“A minha preocupação é que EUA e Europa ainda não tenham percebido que estamos em guerra. Quando os países estão em guerra, não deixam as economias como se estivessem em tempos de paz. As economias em guerra e em paz são diferentes. Continuam-se a utilizar os mercados, mas regulam-se muito mais”, sublinhou.

Nesse sentido, o Nobel da Economia referiu que, “ao não admitir que está em guerra, a Europa está a fazer com que as suas pessoas sofram muito mais”.

De igual forma, Stiglitz lançou uma crítica às fragilidades dos mercados, que resultaram do que disse ser a “vista curta” do neoliberalismo.

“Achávamos que o mercado estava muito melhor que o que estava, quando o mercado estava bem pior, e isso é parte da minha crítica ao neoliberalismo, tem vista curta e ninguém conseguia acreditar que tinha pouca resiliência”, referiu.

O economista acrescentou que, ao invés de uma subestimação da inflação, houve uma sobrestimação da resiliência dos mercados.

“Quando nos dizem que ‘subestimaram a inflação’, o que deveriam realmente dizer é que sobrestimaram a competência dos mercados, e os mercados provaram-se estar muito maus”, concluiu, dando o exemplo da escassez de leite em fórmula nas prateleiras de supermercados nos EUA.

A crise energética decorrente do conflito ucraniano é uma das principais preocupações dos países europeus, que se preparam para um inverno difícil.

Nas perspetivas hoje divulgadas, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) melhorou as perspetivas de crescimento da zona euro deste ano para 3,1%, mas piorou as do próximo ano para 0,3%, estimando ainda uma inflação de 8,1% este ano e de 6,2% no próximo.

Já a nível global, a OCDE manteve as perspetivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial deste ano em 3%, prevendo que as economias do G20 cresçam 2,8% (menos 0,1 ponto percentual (pp.) do que em junho.
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 10, 2022, 05:44:16 pm
Nobel da Economia para três investigadores de crises financeiras


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 11, 2022, 06:07:14 pm
FMI reduz perspetivas de crescimento para 2023


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Hammerhead em Outubro 13, 2022, 05:06:47 pm
 Russia takes over "Sakhalin-1 LNG" ...  bye bye ExxonMobile...

Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Janeiro 05, 2023, 09:49:15 am
Mais um indício da retração mundial que já está a atingir o mundo inteiro!!!!

Preço dos fretes cai 80% com nova “tempestade perfeita”

A retração acentuada do consumo, aliada ao escoar de “stocks” que os novos navios no mercado permitiram, formou “uma outra tempestade perfeita”, agora no sentido contrário. Para o diretor executivo da Agepor, o que está na origem da queda abrupta dos fretes “são péssimas notícias”.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2023-01/img_900x560$2023_01_03_18_19_14_443471.jpg)

Depois da subida acentuada do custo do transporte de contentores em 2021, o preço dos fretes caiu a pique em 2022. O Global Container Index – que reflete uma média ponderada de 12 grandes rotas mundiais –, que em setembro de 2021 atingia os 11.109 dólares, cotava no final de dezembro passado nos 2.246 dólares, um recuo de cerca de 80%.

continua (para assinantes)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/preco-dos-fretes-cai-80-com-nova-tempestade-perfeita

A única boa notícia, no nosso caso, é a de que os juros não podem subir a pique, uma vez que a economia mundial vai estar em recessão. E talvez outra, com uma recessão mundial a caminho, as matérias-primas vão colapsar (estou a lembrar-me do petróleo, gás, .........

Parece que está mesmo em marcha um isolamento da China como grande exportadora mundial?!
Tenho de ler mais sobre isto......
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Janeiro 21, 2023, 12:54:46 am
Para quem investe em produtos financeiros, vários sinais de alerta para este ano, como as seguintes notícias:

https://pplware.sapo.pt/google/a-gigante-google-vai-demitir-ja-12-000-funcionarios/

https://pplware.sapo.pt/internet/amazon-confirma-que-vai-despedir-mais-funcionarios-do-que-o-esperado/

https://pplware.sapo.pt/microsoft/microsoft-podera-despedir-ainda-esta-semana-ate-11-mil-funcionarios/

Estas mega-empresas não estão a fazer mais do que antecipar uma recessão e então cortam custos fixos, neste caso recursos humanos, que as empresas antecipam que não serão necessários!!!!

Mais indícios, os bancos centrais estão a secar o mercado, reduzindo o M1 (quantidade de moeda em circulação). No caso do Euro, o BCE está a retirar dinheiro de circulação desde o verão de 2022:

(https://d3fy651gv2fhd3.cloudfront.net/charts/euro-area-money-supply-m1@2x.png?s=emuevolvmonsupm1&v=202212290908V20220312&d1=20180122)

O objectivo é claramente controlar a inflação e por esse motivo as taxas de juro estão a subir neste momento!

Por isso cuidado com os investimentos financeiros, principalmente os mais alavancados (Fundos, CFDs, swaps, ETFs e arraçados  :mrgreen:
Muito boas notícias não há para este ano, excepto matérias primas. Uma recessão vai provocar seguramente a queda dos preços de matérias primas, À cabeça o petróleo (menos actividade económica = menos procura de petróleo!!!!!).
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 28, 2023, 10:15:58 am
Empresas de energia obtêm lucros elevados em 2022


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 11, 2023, 10:27:51 am
Israel quer aumentar fornecimento de gás à Europa através da Itália


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 12, 2023, 03:32:06 pm
Lucros recorde da petrolífera saudita em 2022 escandalizam a Amnistia Internacional


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 14, 2023, 10:50:10 am
Líderes financeiros europeus negam contágio da crise norte-americana


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 16, 2023, 11:00:03 am
Sri Lanka na bancarrota e em greve geral



Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2023, 12:06:56 pm
Investimento estrangeiro no Uzbequistão foi multiplicado por 10


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 23, 2023, 05:17:05 pm
Cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global termina sem progressos


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Viajante em Julho 15, 2023, 03:15:00 pm
A Guerra dos Chips: o que é e como começou?

Os semicondutores, ou chips, estão no centro da atual guerra tecnológica entre os Estados Unidos e a China. O mais recente golpe foi dado por Pequim. Saiba tudo no Explicador desta semana.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/tecnologias/detalhe/a-guerra-dos-chips-o-que-e-e-como-comecou#loadComments
Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2023, 05:23:21 pm
FMI e Banco Mundial reunidos em Marraquexe


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2023, 05:52:03 pm
Marraquexe acolheu reunião anual do FMI e do Banco Mundial


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 05, 2023, 01:18:16 pm
Gita Gopinath teme polarização da economia


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 16, 2024, 01:47:11 pm
Governos devem agir para reduzir desigualdades


Título: Re: Economia Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2024, 12:20:28 pm
Corredor central Ásia-Europa essencial para combater subida nos preços