LHD para a Armada

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Rui Elias

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« Responder #30 em: Junho 29, 2004, 10:04:00 am »
Como praticamente tudo já foi dito com as especificações técnicas, julgo que para resumir (mas não para acabar com a conversa), que um LHD de deck corrido poderia, para uma missão de resgate de cidadãos nacionais em África ou na Venezuela por exemplo, ter a bordo 8 heliocópteros pesados (os EH 101 servem) mais 5 médios (os NH-90), e capacidade anfíbia para desembarcar viaturas de rodas, e um certo número (20?) de viaturas tácticas e de apoio.

Não esquecer os "zebros" que foram usados na Guiné e que dão sempre jeito.

As viaturas de lagartas, só para teatros de operações muito específicos, mas nesse caso até se poderiam transportar recorredo ao fretamento de um navio da Marinha Mercante, dado o enorme peso que implicam e a necessidade do navio acostar num porto para os desembarcar, o que em situações de crise ou conflito aberto nem sempre é possível.

Depois, num teatro de guerra aberta (imaginemos Monróvia quando andavam todos aos tiros), para operar essas viaturas havia que assegurar pontos de reabastecimento de combustível, água, etc. ou então não poderiam sair do porto.

Por isso primeiro, através de desembarque aero-transportardo, haveria que assegurar um a "testa de ponte" e segurar pontos sensíveis, a partir da qual essa força se pudesse internar para o interior do território.
 

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JLRC

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« Responder #31 em: Junho 29, 2004, 11:09:15 am »
Citação de: "komet"
JLRC, não faça isso, sabe o que é plágio?  :)


Caro Komet
Eu disse que me tinha inspirado, não que estava a copiar. O último Janes que comprei foi após a guerra das Malvinas e o último Flottes foi em 1998 e já me custou na altura mais de 20 contos. Por isso é que resolvi fazer o meu. Fica mais barato e estou entretido.
Cumprimentos
JLRC
 

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JLRC

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« Responder #32 em: Junho 29, 2004, 11:15:51 am »
Citação de: "Rui Elias"
Como praticamente tudo já foi dito com as especificações técnicas, julgo que para resumir (mas não para acabar com a conversa), que um LHD de deck corrido poderia, para uma missão de resgate de cidadãos nacionais em África ou na Venezuela por exemplo, ter a bordo 8 heliocópteros pesados (os EH 101 servem) mais 5 médios (os NH-90), e capacidade anfíbia para desembarcar viaturas de rodas, e um certo número (20?) de viaturas tácticas e de apoio.

Não esquecer os "zebros" que foram usados na Guiné e que dão sempre jeito.

As viaturas de lagartas, só para teatros de operações muito específicos, mas nesse caso até se poderiam transportar recorredo ao fretamento de um navio da Marinha Mercante, dado o enorme peso que implicam e a necessidade do navio acostar num porto para os desembarcar, o que em situações de crise ou conflito aberto nem sempre é possível.

Depois, num teatro de guerra aberta (imaginemos Monróvia quando andavam todos aos tiros), para operar essas viaturas havia que assegurar pontos de reabastecimento de combustível, água, etc. ou então não poderiam sair do porto.

Por isso primeiro, através de desembarque aero-transportardo, haveria que assegurar um a "testa de ponte" e segurar pontos sensíveis, a partir da qual essa força se pudesse internar para o interior do território.  


Rui

Penso que a sua análise está correcta. Discordo únicamente, mas é uma opinião estritamente pessoal, da necessidade de transportar tanks numa operação desse género, a não ser, que se previsse que a força podesse ter de enfrentar uma ameaça muito grave. De resto estou de acordo consigo, incluindo a necessidade de transportar os blindados de lagartas, se forem muitos, num navio mercante fretado, ou então pediamos o Sea Centurion emprestado aos ingleses.
Cumprimentos
JLRC
 

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E-migas

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« Responder #33 em: Junho 29, 2004, 11:41:59 am »
Discordo da noção de "andarmos" a pedir emprestado aos outros para fazer o que nós queremos, i.e. acho que se calhar poderiamos construir dois navios de média dimensão Ro-Ro (tipo o HSV americano) com capacidade para transportar alguns, não muitos, veiculos blindados de lagartas. E ao mesmo tempo tinhamos capacidade de evacuação de civis e transporte de tropas.

Pedir emprestado?
Acho que não...

Quanto ao transporte de tanques, temos de ter em conta que por vezes a a força de uma intervenção é multiplicada muitas vezes, pela sua capacidade de dissuasão, em vez de apenas contar com a sua capacidade de Combate. Assim 4 ou 5 tanques, numa intervenção dão sempre jeito!

Mas esta é a opinião de um leigo!  :lol:
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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Rui Elias

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« Responder #34 em: Junho 29, 2004, 11:53:42 am »
É a isto que se referem?

Ora aí está um navio capaz de nos dar capacidade efectiva de projecção de forças:



As cores e o design anterior é que dão a ideia de que se trata de um paquete turístico adaptado :? .

Curiosamente parece que foi fabricado em Itália.
 

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Tiger22

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« Responder #35 em: Junho 29, 2004, 12:19:26 pm »
Caro Rui Elias:

Desculpe e espero que não me leve a mal, mas não acha que era preferível intervir menos e ao mesmo tempo preparar melhor as suas intervenções? É que notasse que muitas delas alem de repetidas um sem número de vezes, não são muito preparadas tecnicamente.
O meu problema é que eu tenho a mania de ler todas as mensagens aqui colocadas. :wink:

Cumprimentos
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Rui Elias

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« Responder #36 em: Junho 29, 2004, 12:41:10 pm »
Tiguer 22:

Eu não lhe levo a mal.

Mas ao que se refere, ou o que é que eu escrevi de errado?

Já experimentou ler o que escrevi sobre a preservação do património militar, sobre política em geral ou sobre a Fragata D. Fernando?

Olhe que não são meras repetições.
 

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komet

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« Responder #37 em: Junho 29, 2004, 12:53:28 pm »
Citar
Caro Komet
Eu disse que me tinha inspirado, não que estava a copiar. O último Janes que comprei foi após a guerra das Malvinas e o último Flottes foi em 1998 e já me custou na altura mais de 20 contos. Por isso é que resolvi fazer o meu. Fica mais barato e estou entretido.
Cumprimentos
JLRC


Você não percebeu  :wink:

Eu queria dizer que o JLRC devia ter cuidado com terceiros no que toca esse assunto de plágio.

Cumprimentos.
"History is always written by who wins the war..."
 

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Spectral

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« Responder #38 em: Junho 29, 2004, 10:35:22 pm »
Citar
Não me goze Spectral. Sabe, quando se tem muito tempo disponível, procura-se algo para o ocupar e eu inspirado no Janes Fighting Ships e nas Flottes de Combat resolvi fazer o meu próprio livro para meu uso e de alguns amigos que o queiram consultar. Dividi-o em 4 partes : Europa, Asia e Oceania, América e África e Médio Oriente. Já estão todos estruturados com todas as classes indicadas e fotografias colocadas, só falta desenvolver cada classe. Neste momento vou na letra f de Europa, mais concretamente, estou na França. Se qiuzer terei muito gosto em lhe mandar por e-mail algumas páginas para poder opinar e criticar.
Cumprimentos
JLRC


JLRC, eu não estava a gozar de maneira nenhuma. Queria era dar-lhe os parabéns pela iniciativa  :wink:

E verifique a sua caixa de "mensagens privadas"   :wink:

Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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JLRC

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« Responder #39 em: Junho 29, 2004, 11:28:40 pm »
Citação de: "Spectral"


E verifique a sua caixa de "mensagens privadas"   :shock:
Cumprimentos
JLRC
 

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Spectral

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« Responder #40 em: Junho 29, 2004, 11:35:31 pm »
E agora ?

Estranho, as mensagens vão para a "caixa de saída", mas não para a "caixa de enviados"... :roll:

Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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JLRC

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« Responder #41 em: Junho 29, 2004, 11:36:25 pm »
Para ficarem com água na boca, vejam este projecto do LPX da Coreia do Sul, um navio de 10.000 t.



The LPX program, similar to the Japanese Ohsumi type LPD, could be regarded as another effort to have a greater regional influence. A new design amphibious landing ship, the LPX is planned for delivery in 2005. This ship will displace approximately 10,000 tons. ROK Navy desires the ship to have a large flight deck like a helicopter carrier; a flooding well deck to accommodate Amphibious Assault Vehicles (AAV’s) and Landing Cushion Aircraft (LCAC) is being considered. The New LPD will carry 700 troops, 10 helicopters, and 12 landing craft

Cumprimentos
JLRC
 

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komet

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« Responder #42 em: Junho 29, 2004, 11:42:54 pm »
Os sul-coreanos e os japoneses são  uns génios  :(
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emarques

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« Responder #43 em: Junho 30, 2004, 12:05:15 am »
O que me parece é que são mesmo uns génios da minitaturização...

10.000 toneladas? 700 soldados, 10 helis, 12 lanchas de desembarque?

Bolas, nós temos é que comprar este projecto, não os outros que em 13.000 t de deslocamento só enfiam 600 soldados, 6 helis e 6 lanchas, ou em 17.000 só 450 homens, 9 helis e 4 lanchas. (por falar nisso, continuo sem saber o que é que a Schelde fez ao espaço neste último desenho...)
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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dremanu

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« Responder #44 em: Junho 30, 2004, 12:11:27 am »
Citação de: "JLRC"
Para ficarem com água na boca, vejam este projecto do LPX da Coreia do Sul, um navio de 10.000 t.



The LPX program, similar to the Japanese Ohsumi type LPD, could be regarded as another effort to have a greater regional influence. A new design amphibious landing ship, the LPX is planned for delivery in 2005. This ship will displace approximately 10,000 tons. ROK Navy desires the ship to have a large flight deck like a helicopter carrier; a flooding well deck to accommodate Amphibious Assault Vehicles (AAV’s) and Landing Cushion Aircraft (LCAC) is being considered. The New LPD will carry 700 troops, 10 helicopters, and 12 landing craft

Cumprimentos
JLRC


Que belo projecto!!!! Isto era um excelente navio para Portugal.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."