Programa de substituição do C-130

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jpthiran

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1455 em: Abril 13, 2019, 11:08:14 am »
mas o Boeing C-17 chega a Moçambique...
agora vamos comprar 4 reabastecedores!...
compram-se 2 C 17 usados e fazemos a manutenção na OGMA...
6 KC para o dia a dia e 2 C 17 para situações especiais...
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1456 em: Abril 13, 2019, 11:45:23 am »
mas o Boeing C-17 chega a Moçambique...
agora vamos comprar 4 reabastecedores!...
compram-se 2 C 17 usados e fazemos a manutenção na OGMA...
6 KC para o dia a dia e 2 C 17 para situações especiais...

Só falta fazer as contas a dinheiro e pessoal para isso. Tendo em conta que o valor para a aquisição dos Koala foi 22 milhões com Iva... :-P ;)

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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tenente

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1457 em: Abril 13, 2019, 12:36:59 pm »
mas o Boeing C-17 chega a Moçambique...
agora vamos comprar 4 reabastecedores!...
compram-se 2 C 17 usados e fazemos a manutenção na OGMA...
6 KC para o dia a dia e 2 C 17 para situações especiais...

jpthiran, nós não necessitamos de ter oito aeronaves de transporte, se adquiríssemos quatro 390 ou J's e duas aeronaves de transporte estratégicas os A400 ou os C17 já eram suficientes para os gastos.


O 390 apesar de ter um payload um pouco maior que os J's, sofre de uma limitação que aqui nunca foi referida : a aeronave é birreator.
Numa aeronave que aspira a ser melhor que os J's o facto de possuir apenas duas turbinas ao invés de quatro Turbo Prop's dos J's não permite que tal aspiração de ser melhor que o concorrente, se torne numa realidade.     

A conclusão que chego é que mesmo que sejam os J's ou os 390 a vir, a FAP vai ficar com a mesma lacuna a nivel de transporte estratégico, não ter uma aeronave com maiores raio de acção e capacidade de carga, como tal penso, e digo penso, que, se fosse escolhido o A400, pelo menos já tem uns milhares de horas de voo e foi mais testado e avaliado que os 390, ficaríamos melhor servidos.
Se fosse este o modelo escolhido, a FAP com quatro ou no máximo cinco aeronaves ficaria com uma excelente frota com capacidade estratégica.










A minha opinião vale o que vale.
« Última modificação: Abril 13, 2019, 05:27:02 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1458 em: Abril 13, 2019, 01:51:28 pm »
mas o Boeing C-17 chega a Moçambique...
agora vamos comprar 4 reabastecedores!...
compram-se 2 C 17 usados e fazemos a manutenção na OGMA...
6 KC para o dia a dia e 2 C 17 para situações especiais...

Não quero dizer que sou contra termos C17, adorava, mas tal como sabemos não há dinheiro nem recursos humanos para tudo, se pudéssemos ter, óptimo, mas não somos os Emiratos Árabes. Se a FAP tiver que escolher entre 5/6 aviões tácticos ou dois estratégicos, a FAP vai escolher os primeiros pois esses tem muito mais uso no dia-a-dia que os últimos. Tal como disse, situações especiais, não acontecem todos os dias, para essas situações que os C-130 não chegam, alugamos, seja os Antonov que normalmente vemos na projecção de veículos, seja aviões comerciais e A400M de Espanha como vimos agora no caso de Moçambique.
« Última modificação: Abril 13, 2019, 01:53:26 pm por Lightning »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1459 em: Abril 13, 2019, 02:17:50 pm »
O C-17 era de facto uma maravilha, mas como já não é produzido, só necessitávamos de raptar o familiar de um ministro da defesa de um dos cerca de 10 operadores do aparelho para convencê-lo a ceder-nos dois exemplares. Depois, para não dar muito nas vistas, tínhamos que desembolsar uns 500 ou 600 milhões de euros para os pagar.

Em contrapartida, os KC-135 se calhar até podem vir de borla e só teríamos que pagar o upgrade e transporte, à la Peace Atlantis II. Para isso não é preciso raptar um familiar de um ministro estrangeiro, o familiar de um assessor deve bastar.

O KC-135 é bastante versátil, como se pode ver nas foto abaixo. Devido à necessidade de ter de transportar um elevado número de gasolineiros para operarem as mangueiras, dispõe de cadeiras e até de macas, pois parece que os tais gasolineiros se magoam muito.

A capacidade de transportar até 37 toneladas de carga em contentores, ou 80 passageiros, ou macas para evacuação médica e com um ferry range de 14.000 km dá uma ideia das capacidades do aparelho. É um transporte táctico como o J ou o Ká-Cê? Certamente que não, mas que traz uma componente estratégica que não dispomos desde que a FAP vendeu os seus 707, é inegável. Ah, e não mencionei que pode reabastecer outras aeronaves em voo, o que permite apoiar um destacamento de F-16 até chegar ao seu destino (reabastecendo, mas também transportando equipas de terra e algum do seu equipamento). E para a duração do destacamento pode dedicar-se exclusivamente ao reabastecimento dos aviões nacionais e aliados. Se nos aventurarmos nessas modernices, até pode servir como relay de comunicações, mas isso se calhar já é pedir de mais.


Airmen from the 86th Aeromedical Evacuation Squadron on Ramstein secure their medical equipment on a KC-135 Stratotanker over Germany. The crew performed an in-flight emergency and went over several scenarios and tanker statistics to help them prepare for future operations on the KC-135.


Airmen from the 18th Aeromedical Evacuation Squadron load simulated casualties aboard a KC-135 Stratotanker during a mass-casualty medical training exercise Kadena Air Base, Okinawa, Wednesday, March 27, 2019.
MATT BURKE/STARS AND STRIPES





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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1460 em: Abril 13, 2019, 02:48:51 pm »
Citar
O maior impedimento à aceitação generalizada do Ká-Cê não e politico nem económico, mas sim ter sido concebido para servir os requisitos da FAB: capacidade de voar grandes distâncias, sobre terreno amigo e de forma económica, onde paragens frequentes para reabastecimento não são problemáticas (paragem para cachaça), mais uns voos ocasionais às Caraíbas e África, que fica ali mesmo ao lado.

Não será bem assim não. O KC foi concebido para substituir o C-130 da FAB em sua plenitude, ou seja, em todas as tarefas que ele já executa, com mais alcance, mais rapidez e maior robustez.





Ademais desconheço que os militares da FAB que integram os esquadrões de transporte sofram de alcoolismo ou algo do gênero. Comentário jocoso e desnecessário.

Citar
Parece que nem vai poder desempenhar a missão Antártica, ao que dizem.

Não há nada que indique que o KC-390 da FAB não operará em ambiente antártico, desfalcando assim o abastecimento à Estação Comandante Ferraz na Antártica. Pelo contrário!

 

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jpthiran

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1461 em: Abril 13, 2019, 02:53:07 pm »
bem, de facto nunca prestei demasiada atenção ao facto de o KC só ter 2 motores...
mas se a carga for muito pesada, se um motor falha é uma valente chatice!...
para transporte de carga, de facto mais valia 4 motores!...
até há aviões comercias pequenos com 4 motores como o Avro RJ85...
ou seja, nada de muito pesado no KC!!...
mas se vier um ou dois 707 versão moderna, venham eles...
mas esse avião não permite carregar viaturas!...
ou seja um burro de carga mais potente não vamos ter...
será que os Americanos não vendem C-17 usados? e será que seriam muito caros? ao menos um!...
 

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NVF

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1462 em: Abril 13, 2019, 06:02:50 pm »
Caro Vítor, já há muito tempo que venho reparando que os amigos brasileiros têm um sentido de humor muito limitado e capacidade de autocrítica extremamente baixa. Um povo, ou um indivíduo, que não sabe fazer humor sobre si próprio, ou aceitar críticas de estranhos, revela normalmente baixa capacidade de auto-estima e insegurança.

Veja o exemplo dos ingleses que, apesar das sua inúmeras falhas e idiossincrasias têm uma elevada capacidade de auto-crítica que lhes permite avançar em frente, mesmo no meio de grandes adversidades. Veja o nosso caso, que apesar de atrasados somos relativamente felizes, apesar de sermos os maiores críticos de nós próprios.

Se o Vítor se der ao trabalho de passar por outros tópicos fora da sua área de interesse vai, certamente, deparar-se com as múltiplas referências e piadas aos famosos paióis de vinho dos navios da Marinha Portuguesa. Isto não é um insulto aos nossos bravos marinheiros e não estamos certamente a chamar-lhes alcoólicos, mas sim ilustrar uma peculiaridade do carácter lusitano que, diga-se, é bastante salutar, pois quando os nossos marinheiros vão a terra num porto estrangeiro não provocam desacatos ou causam estragos, como fazem marinheiros de outras nações, como os norte-americanos, que estão impedidos de beber álcool enquanto embarcados.

Quanto ao KC, como pode ter maior alcance que o Hercules, quando múltiplas fontes apontam para um alcance na casa dos 3.500 km com um payload de 20 toneladas, claramente inferior ao C-130J?
« Última modificação: Abril 13, 2019, 08:26:52 pm por NVF »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1463 em: Abril 13, 2019, 07:28:33 pm »
Quanto ao KC, como pode ter maior alcance que o Hercules, quando múltiplas fontes apontam para um alcance na casa dos 3.500 km com um payload de 20 toneladas, claramente inferior ao C-130J?

Acho que estás a ser optimista, meu amigo. Se com 23t o alcance fica pouco acima dos 2800km, dados da própria Embraer como se pode ver em baixo, 3 toneladas a menos de carga darão para um aumento de 700km no seu [KC-390] alcance? Creio que não.  ;)

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1464 em: Abril 13, 2019, 08:40:36 pm »
A parada é a seguinte, meu camarada... meu zap tocou...

Acabo de falar neste exato momento com um parceiro pelo zap, está a bordo agora do ZNG, sobrevoando o estado do Mississippi já entrando no Arkansas nos EUA. Tem gente da USAF a bordo, segundo seu relato, os caras estão maravilhados com nosso moleque traquino.... voando a exatos 30.000 ft e cravado em 800 Km/h, o bicho é feraça, cara... não tem tempo ruim.. para quem conectou um fiozinho elétrico ali dentro, tá baum.





 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1465 em: Abril 13, 2019, 08:40:47 pm »
Pois é amigo, CG. O copo para mim está sempre meio cheio.  :D

Fiz umas contas de merceeiro baseado no gráfico em baixo. Mas parece que a própria EMB já caiu na real. Vai de mal a pior e diz o Vítor que "foi concebido para substituir o C-130 da FAB em sua plenitude, ou seja, em todas as tarefas que ele já executa, com mais alcance, mais rapidez e maior robustez." Vítor caia na real, meu velho, esse avião é um embuste. Mas entendo que seja motivo de orgulho para vós, como é óbvio. Apesar de tudo, trata-se de um grande feito da engenharia brasileira, pena que quem decidiu os requisitos tenha vistas curtas.

Façam uma versão 2.0, quadrimotor, do tamanho do A400M e com a performance deste e eu compro dois para mim.

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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1466 em: Abril 13, 2019, 09:13:16 pm »
Pois é amigo, CG. O copo para mim está sempre meio cheio.  :D

Fiz umas contas de merceeiro baseado no gráfico em baixo. Mas parece que a própria EMB já caiu na real. Vai de mal a pior e diz o Vítor que "foi concebido para substituir o C-130 da FAB em sua plenitude, ou seja, em todas as tarefas que ele já executa, com mais alcance, mais rapidez e maior robustez." Vítor caia na real, meu velho, esse avião é um embuste. Mas entendo que seja motivo de orgulho para vós, como é óbvio. Apesar de tudo, trata-se de um grande feito da engenharia brasileira, pena que quem decidiu os requisitos tenha vistas curtas.

Façam uma versão 2.0, quadrimotor, do tamanho do A400M e com a performance deste e eu compro dois para mim.



Uso como parâmetro de comparação a própria Lockheed Martin:


 :arrow:  https://www.lockheedmartin.com/en-us/products/c130/c-130j-30-super-hercules.html

Está muito cedo, mas muito cedo para taxar o KC-390 de embuste, meu caro amigo NVF. E, pelo que tudo indica, a engenharia aeronáutica brasileira servirá à aviação de transporte da FAP pelos próximos 30 anos. Portanto, se acostumar com tal fato o fará bem. Ou como se diz o dito popular brazuca: aceita que dói menos. c56x1 :D ;)

Além do mais não preciso do KC para me orgulhar de ser brasileiro. Só o fato de eu ter nascido aqui, já é o suficiente ;)
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1467 em: Abril 13, 2019, 09:31:41 pm »
A parada é a seguinte, meu camarada... meu zap tocou...

Acabo de falar neste exato momento com um parceiro pelo zap, está a bordo agora do ZNG, sobrevoando o estado do Mississippi já entrando no Arkansas nos EUA. Tem gente da USAF a bordo, segundo seu relato, os caras estão maravilhados com nosso moleque traquino.... voando a exatos 30.000 ft e cravado em 800 Km/h, o bicho é feraça, cara... não tem tempo ruim.. para quem conectou um fiozinho elétrico ali dentro, tá baum.

Deve ser a primeira vez que a Embraer faz ou participa num aparelho que impressiona A ou B a nível militar.  Tirando os Super Tucano, que mesmo assim tiveram que os ir produzir para os EUA e algumas vendas do R/E99, venderam por exemplo o AMX, inclusive a excelente versão de treino a quem? Como se diz cá no burgo "até ao lavar dos cesto é vindima" e ainda acrescento "se em vez de tanto papo-furado formalizassem vendas...". Já agora e terminando, quantas vezes é que os américas, os tais que estão impressionados com o Kc390, já lixaram vendas aos Brasileiros? Dois bons exemplos: Venezuela com o Super Tucano (já vetado várias vezes para outros países) e o AMX-T. Lembrem-se quantas agora os EUA podem vetar relativas aos KC (façam mas é mais vendas do aparelho em vez de virem com este parlapie que convertendo em aquisições certas, têm para já a FAB e em principio a FAP, mas até agora sem contrato assinado...  c56x1 ::)

https://www.aereo.jor.br/2013/01/23/como-seria-o-amx-t-da-venezuela/



http://www.cavok.com.br/blog/eua-suspendem-venda-dos-super-tucanos-para-nigeria/comment-page-1/



https://www.skyscience.com.br/novo/portugal-mais-proximo-de-comprar-os-avioes-kc-390-depois-de-reuniao-com-a-boeing/



Saudações

 
« Última modificação: Abril 13, 2019, 09:39:07 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1468 em: Abril 14, 2019, 01:05:43 am »
Infelizmente este debate está a ir por caminhos de má índole.
A minha opinião e escritos sobre o KC 390 são o que são e valem o que valem e até novas notícias relevantes sobre o mesmo, não vale a pena dizer mais nada.
Abbati, medico, potronoque intima pande
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1469 em: Abril 14, 2019, 02:38:17 am »
Oh amigo Vítor, eu não tenho que aceitar nada só pelo facto de os governantes do meu país fazerem uma má escolha. Como já muitos aqui disseram, o KC pode vir a tornar-se uma mais valia, mas nas actuais circunstâncias a sua aquisição é uma má decisão, como tantas outras que os inúmeros governantes portugueses tomaram nos últimos 880 anos, algumas das quais puseram até em risco a existência da nação.

Os dados da LM são interessantes, mas não consigo vislumbrar onde é que o alcance do KC é superior ao C-130J -- que é uma das principais críticas que lhe são feitas. Nós por cá também temos um ditado: maior cego é o que não quer ver.  ;D

Quanto ao outro ditado do "aceita que dói menos", é curioso que os irmãos brasileiros não o apliquem às suas dúvidas existenciais/freudianas e aceitem de uma vez por toda que quem pariu o Brasil foi um país pequeno (alguns dirão de merda). Era mais simples e, provavelmente, não estariam no estado que estão. Sei que não pensas assim, caro Vítor, mas infelizmente esse não é o caso com a maioria dos teus concidadãos.

Vê se entendes de uma vez por todas que as críticas ao KC, não são críticas ao Brasil ou aos brasileiros. Há por aqui muitos fás do Tucano e do Super Tucano, do AMX, do Bandeirante e por aí fora -- nos quais me incluo --, mas isso não quer dizer que tenhamos que embandeirar em arco só porque o KC é brasuca e tem uma pequena participação portuguesa. Mesmo que a participação portuguesa no KC-390 fosse de 50% ou 90 % a minha posição ainda seria a mesma. Aliás, provavelmente, seria  ainda mais critica.  :G-beer2:

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