Notícias do Exército Português

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Lusitano89

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1470 em: Maio 16, 2019, 11:55:10 pm »
Militar do Exército internado em Lisboa vai ser sujeito a transplante de fígado


O prognóstico continua reservado, houve um agravamento da função hepática e, neste momento, o militar está em cirurgia para fazer um transplante de fígado", explicou a major Elisabete Silva à agência Lusa.

A porta-voz do Exército esclareceu que a informação transmitida inicialmente de que o militar teria sofrido um golpe de calor - durante uma prova que ocorreu na terça-feira, em Santa Margarida da Coutada, no distrito de Santarém - "está fora de questão", mas "ainda não se sabe" o verdadeiro motivo do incidente.

Numa nota publicada no site da Presidência da República, é dado conta de que Marcelo Rebelo de Sousa, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas, visitou esta quinta-feira o militar, que está internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

A confirmação inicial de um golpe de calor foi descartada devido a análises clínicas posteriores, mas que ainda "não são conclusivas", acrescentou a major Elisabete Silva.

O Exército abriu um processo de averiguações à ocorrência para perceber o que poderá ter acontecido. "Não houve excesso de esforço físico, era um esforço físico completamente normal para qualquer militar, as condições a nível de hidratação dos militares estavam completamente garantidas, de alimentação, de apoio médico", referiu, sublinhando que "faz parte do processo de averiguações perceber se, da parte do Exército, houve alguma condicionante para levar a este tipo de situação".


:arrow: https://www.dn.pt/pais/interior/militar-do-exercito-internado-em-lisboa-vai-ser-sujeito-a-transplante-de-figado--10907573.html?fbclid=IwAR14jezfwq5oFEDC4qDrEOMfSWLKc3aj1_oDOBHjsLPyrVZO3g6BN2Jzf_o
 

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Lusitano89

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1471 em: Maio 17, 2019, 02:30:14 pm »
Militar internado no Curry Cabral: 164 sujeitos a análises de urgência


Colheita foi transportada para o Hospital Militar em Lisboa. Exames ao soldado internado no Curry Cabral, em Lisboa, foram inconclusivos. Militar foi sujeito a transplante de fígado.

Os 164 instruendos e instrutores do curso de cabos do Exército, ao qual pertence o soldado que foi internado na quarta-feira no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, foram sujeitos a análises, na manhã desta sexta-feira.

As análises foram realizadas no Centro de Saúde de Tancos/Santa Margarida por volta das 7h.

A colheita foi transportada pela Brigada de Trânsito, devido à urgência, para o Hospital Militar, em Lisboa.

Contactada pelo PÚBLICO, a major Elisabete Silva, porta-voz do Exército, confirmou a colheita. “Como as análises ao soldado foram inconclusivas, foi decidido fazer um despiste aos restantes alunos como forma de precaução”, disse a porta-voz, sublinhando que o soldado afinal não foi vítima de um golpe de calor, como se pensou inicialmente.

O soldado foi entretanto sujeito a um transplante de fígado que correu bem, mas o seu prognóstico mantém-se reservado.

O Exército abriu um processo de averiguações à ocorrência.

Marcelo Rebelo de Sousa, que é também comandante Supremo das Forças Armadas, visitou o militar no Hospital Curry Cabral.


:arrow: https://www.publico.pt/2019/05/17/sociedade/noticia/140-militares-curso-cabos-sujeitos-analises-urgencia-1873030
« Última modificação: Maio 17, 2019, 02:30:46 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1472 em: Maio 17, 2019, 07:25:24 pm »
Militar que fez transplante já respira sozinho e está consciente





O militar do Exército que foi sujeito a um transplante de fígado na quinta-feira "já está a respirar espontaneamente e está consciente".

Segundo a porta-voz do Exército, Elisabete Silva, o militar "apresenta uma boa evolução" depois da cirurgia a que foi sujeito na quinta-feira à noite.

Recorde-se que, na terça-feira, David, de 23 anos e natural da freguesia de Ferreira, no concelho de Paços de Ferreira, foi internado na Unidade de Cuidados Intensivos no Hospital de Abrantes com suspeita de ter sofrido um golpe de calor, situação que foi entretanto afastada, mas "ainda não se sabe" o verdadeiro motivo do internamento.

O militar foi depois transferido para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde o seu estado de saúde piorou. Na quinta-feira, na sequência de um "um agravamento da função hepática", o jovem militar foi sujeito a um transplante de fígado.

Nesta sexta-feira de manhã, o Exército informou que o transplante "correu bem", mas "o prognóstico mantém-se reservado".

A família do militar está em Lisboa e está a ser acompanhada pelo Exército, nomeadamente com apoio psicológico e de alojamento, alimentação e transporte.

David sentiu-se mal na terça-feira durante a prova de um curso em Santa Margarida da Coutada, em Constância. Os restantes 140 formandos, assim como os formadores, num total de 164 pessoas, fizeram esta sexta-feira análises clínicas no âmbito do processo de averiguação das causas que levaram ao internamento do militar, indicou a porta-voz Elisabete Silva. "Todas as possibilidades estão em aberto", acrescentou, uma vez que ainda não é claro o que aconteceu.


:arrow: https://www.jn.pt/nacional/interior/militar-que-fez-transplante-ja-respira-sozinho-e-esta-consciente-10911278.html?fbclid=IwAR3uypDuM4oXRRa2QH3EJ--5iL-vKKY_DSh7xO-QBZRHeXnkeNHm4pj5a9M

 

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tenente

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ricardonunes

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1474 em: Maio 30, 2019, 07:44:50 pm »
Citar
Comando acusado de ter matado colega com G3 em Sintra

Militar está agora acusado de homicídio qualificado e detenção de arma proibida.

Um militar de Elite do Exército foi acusado pela justiça de ter matado, em setembro de 2018, um colega dos Comandos, na Carregueira, Sintra, usando uma G3 como arma de crime.

O militar está agora acusado de homicídio qualificado e detenção de arma proíbida. Segundo o ‘site’ da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o militar, a 21 de setembro de 2018, "por motivos não apurados, empunhou a espingarda automática G-3 que lhe estava adstrita em função do serviço de sentinela que estava a executar e encostou-a ao peito de um Soldado que aí se encontrava".
Depois, "disparou a arma que empunhava, tendo atingindo a vítima na região peitoral esquerda, que foi causa direta e necessária da sua morte".
Na altura, chegou a ser avançado que Luís Teles, de 23 anos, natural da Madeira, se tinha suicidado. Dois meses depois, a Polícia Judiciária Militar acabou por deter o suspeito, que está em prisão preventiva desde 30 de novembro.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--comando-acusado-de-ter-matado-colega-com-g3-em-sintra?ref=HP_PrimeirosDestaques

pensava eu que era mais um erro de jornalismo e fui espreitar o site da PGR Lisboa.....

Citar
Acusação. Homicídio Qualificado. Detenção de arma proibida. Prisão Preventiva. DIAP Sintra / Comarca Lisboa Oeste.
 30-05-2019
O MP requereu o julgamento, em tribunal coletivo, de um arguido pela prática de crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.
No essencial está indiciado que o arguido, militar em exercício de funções, no dia 21 de setembro de 2018 por motivos não apurados, empunhou a espingarda automática G-3 que lhe estava adstrita em função do serviço de sentinela que estava a executar e encostou-a ao peito de um Soldado que aí se encontrava e disparou a arma que empunhava, tendo atingindo a vítima na região peitoral esquerda, que foi causa direta e necessária da sua morte. A arma que utilizou era de cariz militar, com capacidade acrescida de provocar danos atento o calibre militar da mesma.
O arguido encontra-se sujeito à medida de coação de Prisão Preventiva desde 30.11.2018.
A investigação foi efetuada sob a direção do MP da 4ª Secção do DIAP de Sintra, Comarca de Lisboa Oeste. O Ministério Público foi coadjuvado, nesta investigação, pela Polícia Judiciária Militar.

Razao tiveram os militares destacados ao paiol de Tancos ficarem a dormir na noite do assalto, antes acusados de dorminhocos do que criminosos....
Potius mori quam foedari
 

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Daniel

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1475 em: Junho 02, 2019, 03:09:47 pm »
Exército precisa com urgência de mais quatro mil militares
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/exercito-precisa-com-urgencia-de-mais-quatro-mil-militares-2-451767


Citar
A Defesa vai dispor de mais de 4,74 mil milhões de euros até 2030 para reequipar as Forças Armadas – num valor global, acrescido das verbas comunitárias da Cooperação Estruturada Permanente (PESCO), que deverá rondar os 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Durante uma apresentação-debate efetuada esta semana na sede da SEDES, em Lisboa, em entrevista ao Jornal Económico, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), almirante António Silva Ribeiro, defendeu que estas verbas devem servir para promover a indústria e as universidades portuguesas e para repor efetivos e compensar a falta de militares sentida nos três ramos das Forças Armadas.

A Lei de Programação Militar (LPM), agora aprovada no Parlamento, será um primeiro passo no sentido das Forças Armadas conseguirem ultrapassar problemas orçamentais? Partindo do princípio que depois não terão cativações…

A LPM é uma excelente lei e prevê mecanismos que não têm cativações. As cativações não são aplicáveis à LPM e isso dá-nos de facto garantias que estes programas de reequipamento tão importantes para a Força Aérea – veja os programas dos novos KC-390, que deverão substuir os nossos C-130, que são aviões que vieram para Portugal quando eu acabei a Escola Naval, em 1978, e que estão em fim de vida, já com uma manutenção muito difícil. Mas também são importantes para o Exército, com os programas do equipamento do soldado do futuro, além de outros programas para quadriénios subsequentes, e igualmente para a Marinha, permitindo a construção de seis navios-patrulha…

Terão um total de dez…

Sim, para ficarmos com um total de dez navios-patrulha. Bem como a modernização das fragatas Vasco da Gama e a nova capacidade de ciberdefesa, ao nível do EMGFA. Esta LPM representa um grande esforço que o país está a fazer no sentido de manter as capacidades militares adequadas ao que nós necessitamos para cumprirmos as nossas missões.

Também pressupõe apoios comunitários. As verbas da LPM serão complementadas com fundos da União Europeia?

Poderão ser complementadas pelos fundos comunitários. A União Europeia tem previstos mais de 20 mil milhões de euros para uma primeira fase dos projetos PESCO [acrónimo inglês para Cooperação Estruturada Permanente]. Mas a atribuição ainda não está feita…

São verbas que terão de ser distribuídas por vários países, dinheiro que não vem todo para Portugal…

Não. Aliás, seria desproporcionado às nossas capacidades. Mas Portugal está envolvido em sete projetos da PESCO e evidentemente candidatar-se-á a alguns desses fundos. Isso será uma possibilidade de ainda aumentarmos um pouco mais o nosso investimento na Defesa, aproximando-nos dos 2% do PIB, de acordo com os compromissos de Gales.

Os 2% do PIB só serão atingidos se adicionarmos os apoios comunitários?

Sim, com os apoios da União Europeia.

A capacitação que resultar desses novos investimentos permitirá garantir o cumprimento das responsabilidades na extensão da área marítima que Portugal vai receber?

É um passo nesse sentido. Como se entenderá, a extensão da plataforma continental marítima cria responsabilidades ao Estado numa área que é 42 vezes superior ao território emerso. É um passo no sentido de desenvolvermos os meios sobretudo aéreos e navais para exercermos a autoridade do Estado nesse espaço. Também não seria de esperar que nenhum país com o espaço marítimo gigantesco que Portugal vai ter para exercer novos direitos, ao abrigo da Convenção das Nações Unidas e do Direito do Mar, conseguisse identificar todas essas capacidades de um momento para o outro.

Esse trabalho de longo prazo terá reavaliações intercalares?

Temos de manter um projeto de investimento determinado e bem focado nas próximas décadas – a LPM é para os próximos 12 anos ­-, mas será revista de quatro em quatro anos, pelo que daqui a quatro anos teremos de fazer uma revisão dos valores consagrados. No entanto é absolutamente indispensável que se vão criando condições para que os meios que vão atingindo a obsolescência logística ou até a obsolescência tecnológica possam ser renovados e nós consigamos manter as capacidades.

As fragatas portuguesas serão um dos principais meios operacionais nesta grande área marítima. Quando terão de ser substituídas?

Há desafios determinantes para o nosso país neste quadro aeronaval, desde logo para as nossas fragatas, que vão ser objeto de um programa de modernização e elas poderão durar mais dez anos, mas daqui a dez anos temos de pensar em comprar novos navios.

E as próximas fragatas serão construídas em estaleiros estrangeiros?

Eu, como cidadão português, gostava muito que os nossos estaleiros de Viana do Castelo fossem adquirindo as competências tecnológicas nessa área de especialização para depois poderem construir navios à nossa dimensão. Também gostaria que as nossas universidades e a nossa indústria pudessem participar nesse esforço, porque uma fragata custa entre 700 a 800 milhões de euros. Se esse dinheiro pudesse ser investido na nossa indústria, alimentando-a e dinamizando-a, isso traria riqueza ao país. Se esse dinheiro for empregue a comprar estes meios a outros países não concede grandes benefícios aos nossos estaleiros ou às nossas empresas, nem às nossas universidades.

Se Portugal não conseguir ter os meios necessários ao cumprimento das suas responsabilidades nesta zona marítima alargada, o país pode perder o direito à gestão desta vasta zona marítima?

O direito internacional atribui-nos esses espaços quer tenhamos, ou quer não tenhamos, capacidades. É um direito que está consagrado na Convenção das Nações Unidas. Agora, todos sabemos como é que funciona o sistema político internacional. Tendo recursos no fundo do mar que são essenciais ao desenvolvimento dos países, se não tivermos capacidades para identificar os recursos – capacidades científicas e tecnológicas –, se não tivermos capacidades para os explorar, é evidente que o nosso país vai sofrer pressões extraordinárias e, portanto, haverá outras potências com essas capacidades que virão cá para explorar esses recursos.

Nesse caso, o que sobraria para Portugal?

Certamente uma percentagem de benefício para os nossos cidadãos menor do que aquela que decorrerá se nós tivermos esses meios. Agora, as questões da extensão da plataforma continental não podem ser só vistas de uma perspetiva securitária. Muito antes disso, temos de pensar em desenvolver capacidades científicas e tecnológicas para identificar os nossos recursos e para depois os explorar. Aqui podemos fazer parcerias estratégicas com outros países que têm essas tecnologias – por exemplo, o Brasil, que é um país irmão e que tem tecnologia para explorar os grandes fundos, sobretudo no sector da indústria petrolífera e dos minerais que existem nos fundos marinhos – sendo as parcerias instrumentos adequados para garantir a vigilância de que os recursos serão explorados de acordo com aquilo que forem as normas que o Estado português venha a definir. Mas depois também há tranquilidade, paz e segurança onde essas atividades se realizem para que possam ser concretizadas com a perspetiva económica de criar benefícios para a sociedade portuguesa.

Relaticamente à necessidade de captação de mais jovens para os três ramos das Forças Armadas, o atual nível de baixos salários dificilmente conseguirá atrair novos efetivos para as carreiras militares. Qual é a solução?

É verdade. Em 2004, um soldado ganhava mais 118 euros que o ordenado mínimo nacional. Hoje só ganha mais 2,90 euros. Basta pensarmos neste exercício simples: qual é o jovem que vem, por exemplo, do Algarve para Lisboa ou para outra cidade, para o serviço militar, quando sabe que se ficar na sua cidade, na sua terra, perto da família e dos seus amigos, se trabalhar sem grandes despesas de transporte, nem horários de trabalho sem compensações de horas extra, ganha mais e tem uma vida mais confortável? Muitas vezes há relutância em falar das questões financeiras em âmbito militar, mas elas têm a sua importância. É claro que não é só isso que faz com que haja pouca atratividade das Forças Armadas.

Como poderão tornar as carreiras militares mais atrativas para os jovens?

O Exército e a Força Aérea estão a pensar em fazer o mesmo que a Marinha fez: uma carreira para os quadros permanentes de praças. Além disso, também há – e ainda bem – uma maior atratividade por parte dos agentes económicos que oferecem condições aos nossos jovens. Trata-se de um conjunto de problemas perfeitamente identificados e que têm vindo a ser resolvidos: por exemplo, um dos que foi resolvido foi o alargamento do regime de contrato para 18 anos. Mas há outras medidas relativamente às quais temos de refletir e sobre as quais temos vindo a trabalhar com o Ministério da Defesa no sentido de identificarmos os problemas para depois criarmos condições para que haja possibilidade das Forças Armadas terem os recursos humanos necessários – que eu situo na ordem dos 30 mil a 32 mil militares. A falta de militares faz com que os que estão ao serviço tenham regimes de utilização muito mais intensa. Por exemplo, o Exército, que vive muito das suas missões do emprego de praças, tem uma carência de cerca de 4000 praças neste momento e era muito importante que isso se conseguisse resolver.

Relativamente a tudo o que se passou no paiol de Tancos, será que vai ser finalmente esclarecido?

Tancos foi um problema muito grave que não devia ter acontecido. Mas a situação de Tancos, uma vez ocorrida, teve logo um conjunto de ações que levaram a que se resolvesse o problema de segurança das munições, e elas foram transferidas para outros paióis do Exército, da Força Aérea e da Marinha…

Desse ponto de vistapode dizer-se que o problema serviu de exemplo?

Sim. E o problema não se vai repetir, evidentemente. Agora a questão de Tancos é uma questão do foro judicial. As Forças Armadas não devem, não podem e sobretudo o Exército não pode ser confundido com Tancos, como muito bem têm demonstrado os nossos soldados na República Centro-Africana. O Exército que temos é o Exército que está a combater na República Centro-Africana e é disso que os portugueses devem ter orgulho, do alto desempenho dos nossos militares. Podem os portugueses estar cientes que as nossas Forças Armadas, apesar de terem os seus problemas, como todas as grandes organizações, sabem que Tancos não é sinónimo de qualquer degradação do Exército ou das Forças Armadas. As Forças Armadas estão prontas, capazes e são competentes, como têm demonstrado todos os dias no cumprimento das suas missões ao serviço dos portugueses, porque é esse o nosso papel.
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1476 em: Junho 12, 2019, 10:41:56 am »
Aviso n.º 10008/2019 - Diário da República n.º 112/2019, Série II de 2019-06-12 122541312
Defesa Nacional - Exército - Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército
Concurso de Admissão à Academia Militar para o Ano Letivo de 2019-2020

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/122541312/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=122541304
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1477 em: Julho 01, 2019, 12:45:38 pm »
Citar
The Portuguese Army is currently receiving initial eight Raven B DDL mini-UAS systems. Twelve systems (including 36 air vehicles) were purchased on 20 August 2018 by the NSPA on behalf of Portugal.

The Portuguese Army Material General Support Unit took delivery of the first eight AeroVironment RQ-11B Raven Digital Data Link (DDL) lightweight hand-launched tactical unmanned aircraft systems (UASs) on 27 June, the army general staff's force planning division has told Jane's.

The UASs will be delivered to Artillery Regiment No 5's Surveillance Systems Company.

Twelve UASs were purchased by the NATO Support and Procurement Agency (NSPA) on behalf of the Portuguese Army under a USD5.9 million multiyear contract awarded on 20 August 2018. This includes 36 unmanned aerial vehicles (UAVs), 36 electro-optical/infrared (EO/IR) payloads, 12 ground control stations, 36 EO payloads for training purposes, 12 initial spare parts kits, and 18 remote video terminals (RVTs) with radio systems, as well as a comprehensive training package.
https://twitter.com/Defence360
« Última modificação: Julho 02, 2019, 04:45:17 pm por nelson38899 »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1479 em: Julho 10, 2019, 11:29:30 pm »


"O estado a que isto chegou" - dizia o outro

A Sec. Estado da Defesa numa cerimónia oficial de chinelos. A mesma que noutra cerimónia em que tinha sido recentemente nomeada sec. estado (que hoje já nada significa) como não sabia o que estava ali a fazer ou o que dizer. Aponta para um velho e estafado Lynx e diz: "Este helicóptero é uma peça fundamental da política da Aliança Atlântica". Já o chefe dela, o filho do Cravinho, já ministro da defesa, também não sabia que as missões SAR estavam atribuidas à FAP. Mas eles também não são os culpados, foi quem os nomeou. Se convidassem o Emplastro para uma sec. estado qualquer, ele também aceitava.
É o que temos e é o que merecemos também.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1480 em: Julho 10, 2019, 11:46:10 pm »


"O estado a que isto chegou" - dizia o outro

A Sec. Estado da Defesa numa cerimónia oficial de chinelos. A mesma que noutra cerimónia em que tinha sido recentemente nomeada sec. estado (que hoje já nada significa) como não sabia o que estava ali a fazer ou o que dizer. Aponta para um velho e estafado Lynx e diz: "Este helicóptero é uma peça fundamental da política da Aliança Atlântica". Já o chefe dela, o filho do Cravinho, já ministro da defesa, também não sabia que as missões SAR estavam atribuidas à FAP. Mas eles também não são os culpados, foi quem os nomeou. Se convidassem o Emplastro para uma sec. estado qualquer, ele também aceitava.
É o que temos e é o que merecemos também.

A Sec de Estado num belo estado, de Xanatos, muito bom, só faltava mesmo era a srª ter ido de calções á festa !
Ao estado a que chegamos, por aqui se pode ver o respeito que esta gentinha, nutre pela Instituição Militar, será que ninguém chamou a rapariga á parte e lhe disse onde estava ??
É mesmo confrangedor ver que é este tipo de gentinha que é nomeada para desempenhar funções de Estado !!!

Muito Bom !!!
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1481 em: Julho 11, 2019, 06:15:23 pm »
Se fosse uma sandalita de salto alto já aceitavam? Com saia acima do joelho?  :mrgreen:
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1482 em: Julho 11, 2019, 10:14:10 pm »
Como já disse noutro fórum, há coisas bem piores. Pelo menos está com uma postura correta para a cerimônia em questão (melhor do que eu vi de alguns arre...)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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NVF

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1483 em: Julho 11, 2019, 10:16:10 pm »
Já para não falar que as sandálias da moça ao pé do DPM até nem ficam mal.  :mrgreen:
Talent de ne rien faire
 

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nelson38899

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1484 em: Julho 22, 2019, 04:20:17 pm »
Citar
Quanto ao problema dos efetivos, onde continua sem se saber porque é que Portugal precisa de 32 mil militares quando emprega anualmente menos de 3000 efetivos nas missões militares (a razão de ser das Forças Armadas), o PS propõe-se prosseguir a "adequação dos mecanismos de recrutamento e retenção às necessidades de efetivos militares". dn.pt

Aqui está uma pergunta que as forças armadas terão que explicar!
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Agostinho da Silva