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Conflitos => Conflitos do Futuro => Tópico iniciado por: Fábio G. em Maio 14, 2004, 05:50:40 pm

Título: Cuba "prepara" invasão dos EUA
Enviado por: Fábio G. em Maio 14, 2004, 05:50:40 pm
Citar
Cuba continua em alerta e acelera os preparativos militares porque
uma invasão dos EUA "nunca esteve tão próxima como agora" , afirmou
4ª feira perante a imprensa o embaixador cubano nas Honduras.
 " O nosso povo está em alerta total, as nossas Forças armadas estão
em alerta total e a nossa revolução está em alerta total", declarou
González, sublinhando que os cubanos estão bem preparados.
  Segundo o diplomata, há "muitos elementos" que conduzem á ideia da
proximidade de uma invasão, tais como a politica agrssiva e hóstil do
Governo de Bush em muitos locais do mundo e o facto de cuba ter sido
incluida na lista de paises que protegem terroristas. Lamentando o
recente reforço das sanções dos EUA contra Cuba, o embaixador
insistiu na necessidade de Cuba se preparar para um desembarque
norte-americano.  


Será verdade que se estão mesmo a preparar para um ataque dos EUA ou será paranóia?
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 14, 2004, 05:52:25 pm
Pode ser que os EUA inventem essa guerra, para desviar a atenção da guerra no Iraque.
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 14, 2004, 06:10:34 pm
hahahahahahaha....O Castro está a ficar doido...hehehhehehe....Os E.U. não precissam de invadir Cuba p'ra nada, assim que o Castro morrer, morre o comunismo em Cuba, de certeza absoluta. Aliás eu penso que a única razão por qual os Americanos ainda tem o embargo contra Cuba, é só por causa do Fidel, e não por Cuba ser comunista. Assim que esse morrer, acabou-se a oposição a Cuba.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 14, 2004, 07:52:53 pm
Estes também não mudam a "cassete" desde os anos 60  8)  8)  8)  8)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 07, 2004, 04:27:25 pm
Não seria a primeira vez, e o "inimigo" natural de Cuba é os EUA, pelo menos enquanto a actual situação política se mantiver.

Mas julgo que os EUA não estão para aí virados.

Afinal Cuba não preencheu ainda os requisitos invocados para justificar a invasão do Iraque (ADM's, ligações ao terrorismo, etc.).

Julgo que se trata de um artigo para propaganda interna em Cuba.

E apesar de tudo a imagem de Fidel, goste-se ou não dele em termos políticos gera simpatias pelo mundo, como sendo uma espécie de "último romântico" da Revolução.

Pelo menos coragem tem, ou a 300 quilómetros dos EUA estaria mais calado.
Título:
Enviado por: AK-47 em Janeiro 16, 2007, 06:46:53 pm
Saludos, eu sou de Nicaragua, nao sei falar portugues, mas aprendere.

Con respecto al conflicto con Cuba, raul Castro algunos anos anteriores advirtio que tienen bases subterraneas resistenmtes al bombardeo donde proteger algunos bloques completos del ejercito.

y que minarian el territorio maritimo en caso de conflicto.

Ahora, no creo que este sea el caso, EUA no tiene en la mira a cuba, sino a Venezuela, hace algun tiempo EUA pidio a nicaragua la posibilidad de poner un portaviones en territorio maritimo Nicaraguense, con el objetivo de controlar el narcotrafico, mas eu creo que é sou uma estrategia para tomar posiciones para sus misiles  Tomahawk a Venezuela.

Ahora quiesiera saber su opinion acerca de el nuevo bloque que esta querien do hacerse en latinoamerica, Cuba, venezuela, Bolivia, Brasil, Nicaragua, y posiblemente Paraguay y Ecuador.

Hay grandes ideas de crear una potencia latina y EUA sabe eso.
Que piensan del Triunfo del FSLN en Nicragua?.

PDT: Yo se mucho de Armas de Infanteria, mas no de armas como las que se mencionan el el foro, dado a que mi pais solo a tenido conflictos de guerra de guerrillas.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 16, 2007, 07:28:53 pm
Bem Vindo AK 47

 :G-beer2:
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 16, 2007, 09:58:10 pm
Um nicaraguenho!  :D
Seja bem aparecido!

AK, não me parece que os EUA se queiram meter com a Venezuela. Para ser sincero, creio que eles não se querem sujar com os "projectos" socialistas sul-americanos.
Sai mais barato e é mais eficaz mostrar às pessoas os custos desses projectos. E também julgo que o petróleo vai deixar de ser uma "tentação exclusiva" dos americanos para passar a ser também uma dos chineses.

Sinceramente, com um país como a Venezuela com todos aqueles recursos (não esquecer a agricultura), se não tiverem pão então que comam cachitos.
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 16, 2007, 10:25:24 pm
Seja Bem Vindo AK 47 .
Saludos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 16, 2007, 10:26:29 pm
Mais barato e/ou mais fácil do que um ataque concreto, convencional, será sempre criar uma guerrilha (como por exemplo, o caso dos Contras na Nicarágua), ou promover um Golpe de Estado com recurso a sectores das próprias Forças Armadas Venezuelanas, ou ainda um Golpe de Estado recorrendo a elementos exteriores (tipo Baia dos Porcos em Cuba ou contra o Arbenz na Guatemala na década de 50).
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 16, 2007, 10:35:10 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Mais barato e/ou mais fácil do que um ataque concreto, convencional, será sempre criar uma guerrilha (como por exemplo, o caso dos Contras na Nicarágua), ou promover um Golpe de Estado com recurso a sectores das próprias Forças Armadas Venezuelanas, ou ainda um Golpe de Estado recorrendo a elementos exteriores (tipo Baia dos Porcos em Cuba ou contra o Arbenz na Guatemala na década de 50).


Nesta altura do campeonato, sem URSS, e com toda a experiência negativa do passado (tirando o Chile), com uma péssima imagem internacional, e com marotos mais marotos, julgo que os americanos não se queiram sujar na América Latina.

Os americanos deveriam conhecer - ou que nós portugueses deveriamos divulgar, a bem da humanidade - essa joia da gastronomia Lusa: o Rojão.
Carne de porco cozinhada lentamente na sua própria gordura.
Cozinha terapêutica.
Título:
Enviado por: AK-47 em Janeiro 17, 2007, 03:48:11 pm
Citação de: "pedro"
Seja Bem Vindo AK 47 .
Saludos


Eu sou muito Obrigado.
Interezantes las tematicas que se tratan aqui, no tengo ningun problema para leer y entender el portugues, pero como me cuesta escribir y hablar.

Saludos Conpañeros.

Y Para el amigo que escribio Nicaraguenhos, esta mao, é Nicaraguense.
Patria Libre o morir.
Título:
Enviado por: garrulo em Janeiro 17, 2007, 04:00:22 pm
Bienvenido AK. Esperemos que en esta ocasion Daniel Ortega sea mas inteligente que en la anterior coasion y se dedique a buscar el bien de su pueblo sin gestos demagógicos hacia los yankis, que a fin de cuentas en nada le benefician. En esta ocasion no se encuentra a un pais en querra , no tiene enfrente a la contra, en consecuencia no tiene que gastar el dinero que gasto anteriormente en defensa y si en mejorar la condicion de vida del pueblo de Nicaragua.
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 17, 2007, 09:57:10 pm
Caro AK-47, em primeiro lugar seja bem vindo.

Embora a questão da Nicaragua seja um pouco deslocada da questão de Cuba, a eleição do novo presidente da Nicaragua não parece ser um problema de maior para ninguém.

Um dos problemas na América Central, durante a segunda metade do século XX, é que os americanos sempre acreditaram que não é possível haver uma democracia estável num país latino-americano.

Em Cuba, no primeiro caso de um governo de esquerda, acabou por se implantar uma ditadura. No Chile, um presidente eleito (mas com minoria) preparava-se para tomar conta do poder e aproximava-se de Cuba.

Neste inicio de século XXI, as coisas estão muito diferentes e já não existem os problemas que se reconheciam antes da queda do muro de Berlim.

Mesmo na China, o sistema comunista continua, mas o capitalismo selvagem triunfou.

O movimento que ocorreu na Nicaragua, parece ser mais um movimento de regularização e normalização, dentro daquilo que nós normalmente chamamos de "Alternância Democrática".

Todo o dirigente político tem o direito de ser eleito e de governar um país desde que essa seja a vontade do seu povo.

É o que se espera de uma democracia responsável.

Mas uma democracia responsável, deixará de o ser no momento em que aqueles que chegaram ao poder actuem de forma a continuar no poder mesmo sem o apoio do povo.

= = = = =

Quanto às Uniões Latino-americanas, elas não parecem ter grande futuro. Os povos da América são diferentes e têm características étnicas e culturas muito diferentes, porque os povos da américa já existiam antes da chegada dos europeus.

Essa realidade, é muito mais evidente na América Central e nas regiões correspondentes aos imperios Inca e Azteca.

Os países devem tentar criar as suas estruturas sociais e económicas e lançar as fundações para o desenvolvimento antes de entrar em "uniões".

Caso contrário, estarão a cavar a sua própria sepultura.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 17, 2007, 10:26:08 pm
Citação de: "papatango"
Os povos da América são diferentes e têm características étnicas e culturas muito diferentes, porque os povos da américa já existiam antes da chegada dos europeus.

Essa realidade, é muito mais evidente na América Central e nas regiões correspondentes aos imperios Inca e Azteca.

Os países devem tentar criar as suas estruturas sociais e económicas e lançar as fundações para o desenvolvimento antes de entrar em "uniões".


Muito diferentes???...claro que em espaços continentais com milhares de km2 haverá sempre diferenças étnicas e culturais, mas a partilha de uma estrutura ecónomica-social comum (ainda caracterizada em grande parte por uma economia virada para a exportação de produtos primários para os países mais desenvolvidos) e uma homogeneidade línguistica (castelhano) e religiosa (catolicismo) em grande parte da América Latina, pelo menos a falante de espanhol, facilitaria imenso um processo de integração regional. Alías, em grande parte dos países, a maior parte da população é mestiça, a percentagem de elementos ameríndios "puros" em termos étnicos e culturais é reduzida.

Ora que raios! Se existe um super-país de língua portuguesa na América Latina (Brasil), porque é que não pode haver um ou vários na América Latina de língua Espanhola? Ou um bloco de integração regional? Alías já houve países de maior dimensão, tipo Nueva Granada/Gran Colômbia (Colômbia, Panamá, Venezuela e Equador), Confederação Peruano-Boliviana (Peru e Bolívia), República/Provincias Unidas da América Central (Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica).
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2007, 10:59:51 pm
PMarques, reposta à pergunta que nos coloca é um mistério. Ou talvez não. Julgo que Fernando Pessoa e o seu sucessor pós-moderno (o nosso confrade Papatango) já o explicaram.
Deixo-lhes o ónus da resposta, porque a minha tem já teria demasiada convicção e fé para ser "racionalizada".
Título:
Enviado por: AK-47 em Janeiro 17, 2007, 11:08:14 pm
Es un punto interezante lo del bloque latinoamericano, mas no creo que la diferencia de culturas sea un fundamento tan fuerte, y con esto no quiero desir que no sea valido.

Por que en el caso de la Union Europea como Bloque, por favor alli hay de todo.

A mi me encantaria que algunos paises latinos se unieran, les daria mas representatividad ante el mundo, mucho mas poder comercial.

Como lo soño, el heroe nacional Augusto C Sandino, la integracion centroamericana como una sola nacion, mas los hermanos de costarica seran la mosca en la sopa de esta integracion.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2007, 11:36:07 pm
Citação de: "AK-47"
Como lo soño, el heroe nacional Augusto C Sandino, la integracion centroamericana como una sola nacion, mas los hermanos de costarica seran la mosca en la sopa de esta integracion.


Mas na sua opinião pessoal, pensa que tal "bloque" é essêncial ao bem estar dos Nicaraguenses?
Por aquilo que vejo, não é preciso muito para que se faça obra assinalável em qualquer país sem cair em extremismos.
Já agora, AK47, na sua opinião, deve a Nicarágua deixar de existir a bem de tal "Bloque"?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 17, 2007, 11:50:59 pm
Independentemente da "bondade" ou da "eficiência" de um bloco de integração regional, os países da América Central e, em menor grau, da América do Sul Hispânica, não são "Estados-Nação" e resultam em grande parte da vontade de autonomia/independência de "caudilhos" locais ou da necessidade de criar "Estados-Tampão" entre países de grande dimensão (tipo Paraguai e Uruguai, entre a Argentina e Brasil). Basta ver que em muitos casos as bandeiras são muito parecidas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fe%2Fec%2FFlag_of_Guatemala.svg%2F125px-Flag_of_Guatemala.svg.png&hash=3a22faeacd7e49632da1c4105beee263)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F8%2F82%2FFlag_of_Honduras.svg%2F125px-Flag_of_Honduras.svg.png&hash=7ded5c0873313fed11bcbce31a1ba169)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F3%2F34%2FFlag_of_El_Salvador.svg%2F125px-Flag_of_El_Salvador.svg.png&hash=79fcb1662e83ae1587aec8b92d7af5cd)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F1%2F19%2FFlag_of_Nicaragua.svg%2F200px-Flag_of_Nicaragua.svg.png&hash=31c518817596bdd89ada42465876bed3)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fb%2Fbc%2FFlag_of_Costa_Rica_%2528state%2529.svg%2F250px-Flag_of_Costa_Rica_%2528state%2529.svg.png&hash=7d30ed8692ccfdffb8a522a7fb77a339)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F2%2F21%2FFlag_of_Colombia.svg%2F125px-Flag_of_Colombia.svg.png&hash=7f15bf1f4665d5953715dbb862256a4f)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F0%2F06%2FFlag_of_Venezuela.svg%2F125px-Flag_of_Venezuela.svg.png&hash=8af94740ebc1f4ab54bf34744f534c8d)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fe%2Fe8%2FFlag_of_Ecuador.svg%2F125px-Flag_of_Ecuador.svg.png&hash=b66a29baec9d69ae4639c40a50a43791)
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 20, 2007, 06:27:26 pm
Caro Pereira Marques.

Não sei se será assim.

Veja:

No Brasil, Argentina e Chile, a percentagem de autoctones é muito menor que a de outros países da américa do sul. No Brasil, os autoctones foram não só ultrapassados numericamente pelos europeus, como também foram ultrapassados pela imigração forçada dos africanos (escravatura) e estes acabaram por se tornar mais importantes (porque as culturas africanas, eram muito mais sofisticadas e organizadas que as culturas das tribos índias).

São portanto casos aparte.

Mas conforme vamos avançando para ocidente e para norte, encontra-se uma manta de retalhos muito diferente.

Como nota de curiosidade: O Paraguai, por exemplo parece um Estado Tampão hoje, mas era um país muito mais poderoso no século XIX. Lembre-se que p Paraguai sozinho luto contra os brasileiros e argentinos, tendo sido reduzido a um país minusculo e parte do norte do Paraguai, foi território posteriormente conquistado à Bolivia.

Os países do cone sul, são algo muito diferente dos países da Grande Colombia, que inclui Peru, Equador, Colombia, Venezuela e Panamá.

Se é verdade que muitas das diferenças são resultado da criação de burguesias autoctones de lingua castelhana, não é menos verdade que os povos autoctones são diferentes. Completamente diferentes.

Nós habituamo-nos a achar que tudo quanto é índio, é índio e pronto, da mesma maneira que achámos no século XIX, quando se fez aquela absurda divisão de África, que preto é preto e pronto, são todos iguais.

Os sul-americanos e os centro-americanos são muito diferentes entre si, e os espanhóis nunca conseguiram tornar essa realidade em algo homogeneo. Aliás, eles nem o próprio país conseguiram tornar homogeneo.

Lembre-se de que a América espanhola foi conquistada, mercê da utilização e aproveitamento das rivalidades entre nações. O Império Azteca (ou Mexica) cái porque os espanhóis têm o apoio do povos que são dominados e não querem pagar tributos.

Já o Imperio Inca (Colombia, Peru e Bolivia andina) é consideravalmente diferente, pois pelo que conhecemos era mais uniforme e estável que o Azteca, embora técnicamente menos desenvolvido.

= = = =

Algumas das ideias de união de países como na América Central e do Sul, parecem ser mais levados por discursos anti-americanos de politicos populistas que por uma necessidade prática.

E como os problemas acabas sempre por ter origem no bolso dos cidadãos, sem problemas básicos resolvidos, não me parece possível pensar em integrações politicas, porque o resultado é um inevitável fracasso.

Falei há uns anos atrás, com um empresário Argentino que importava produtos de Taiwan, que se queixou de que a concorrência do Brasil era desleal, porque eles ganhavam muito menos e estavam a acabar com a economia da Argentina.

Eu expliquei que provavelmente o problema até era a dimensão do mercado brasileiro, que tornava os brasileiros mais compeittivos em termos de preços, mas não adiantou de nada. Deram-me uma quantidade de argumentos relativamente aos preços, ao saçlário mínimo no Brasil etc...

Aquelas pessoas, que são na prática quem paga a maioria dos impostos, o Mercosul era um problema e eles achavam que se necessário deveriam sair. E a existência da Argentina como entidade independência é a única coisa que garante que eles se quiserem o podem fazer.

A União Europeia, é com todos os seus defeitos uma referência de sucesso, mas não nos podemos nunca esquecer o que é que de facto fez e cimentou a UE.

Não há lugar na terra que tenha sofrido tanto com guerras, onde tenha morrido tanta gente com conflitos. O sangue fez com que os europeus se tornassem mais racionais.

Na américa do sul, não existe esse sentimento como existiu na Europa de "ou arrajamos maneira de nos entender, ou afundamo-nos todos".
Ali, há acima de tudo caudilhos, que querem tomar o poder, aparecer na fotografia, acusar o Bush de genocida, e de caminho roubar aviões particulares a empresas estrangeiras nem que para isso seja preciso prender gente inocente e inventar processos kafkianos.

Aliás, se verificar o que se passa no estado de Chiapas no México, o que vai ver é exactamente o contrário de movimentos de unificação...

E se ollhar para o México, vai entender porque razão foi tão fácil para o governo na cidade do México alienar uma parte tão grande do território (ainda que sob pressão americana).

Não havia por parte da população mexicana do centro do México, absolutamente nenhuma identidade com os povos da California e do Texas. Eram índios de tribos diferentes, Deuses diferentes, línguas diferentes.
A venda da California do Novo México e do Texas, foram apenas isso, vendas de terras por parte das oligarquias, que não foram sentidas pela população, porque pura e simplesmente não havia nenhuma nação mexicana desde o sul do México até San Francisco. Havia apenas a colonização espanhola que os "unia".
Como sabemos, não os unia suficientemente.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 20, 2007, 10:56:48 pm
Nada a opôr às suas análises/comentários Papatango, mas o facto é que tanto os processos de criação dos diferentes estados, mais ou menos "artificiais" ou "caudilhisticos", como os processos de integração regional, são projectos das "elites" mestiças ou europeias, ocidentalizadas, portanto a opinião/vontade dos ameríndios autóctones sempre foi ignorada e, eventualmente, sempre será...

O que parece óbvio, e todos reconhecemos, é que óbviamente a integração regional (ou mesmo política, de natureza federal ou confederal), não é um "passaporte" imediato para o desenvolvimento. O desenvolvimento da América Latina passa pela erradicação da pobreza extrema ("indigência"), aumentando a percentagem das classes médias, pois é a existência das classes médias que permite tanto, um modelo de desenvolvimento económico e social avançado, como a massa crítica capaz de sustentar "verdadeiras" democracias...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: André em Agosto 17, 2007, 09:22:25 pm
Fidel Castro lembra que Cuba quer restituição de Guantanamo

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O líder cubano, Fidel Castro, lembrou esta sexta-feira que Cuba exige a restituição do “território ilegalmente ocupado de Guantanamo”, a base-naval dos EUA no sul da ilha.

Num artigo publicado esta sexta-feira na imprensa oficial, Fidel classifica a base de “foco permanente de ameaças, provocações e violações da soberania cubana”, desde a revolução de 1959.

Segundo o dirigente cubano, afastado há um ano do poder por doença, após a “crise dos mísseis” em 1962, Cuba divulgou uma “declaração com cinco pontos”, o último dos quais exigindo a retirada dos EUA de Guantanamo, enquanto que a Constituição de 1976 declarou “nulos e ilegais” os tratados que afectam a “integridade territorial” cubana.

Castro recordou ainda que em Fevereiro de 2000, uma declaração solene das autoridades frisou que “o território ilegalmente ocupado de Guantanamo deve ser restituído a Cuba”.

Recorde-se que Guantanamo foi cedido ao governo norte-americano por tempo indeterminado em 1903, através de um tratado que foi confirmado em 1934.

“De 1960 até hoje, nunca Cuba tocou” no cheque anual, de 4.085 dólares desde 1973, “previsto no contrato”, continuou o líder cubano, considerando que, “de um ponto de vista militar, um porta-aviões nuclear (...) é várias vezes mais poderoso” que a base, mas que, para os EUA, “é preciso a base para humilhar” Cuba.

Correio da Manhã
Título:
Enviado por: ShadIntel em Fevereiro 19, 2008, 11:33:09 am
Fidel renuncia à presidência

Citar
Fidel Castro renunciou à Presidência do Conselho de Estado de Cuba. Segundo o diário oficial Granma, o líder cubano não aspira, nem aceitará o cargo que ocupava há décadas, mas do qual estava afastado devido a doença há 19 meses.
( 08:07 / 19 de Fevereiro 08 )

Fidel Castro assegurou, esta terça-feira, que não aspira nem vai aceitar o cargo de líder cubano que ocupou durante as quase últimas cinco décadas.

«Não aspiro, nem aceitarei - repito - não aspiro, nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e de comandante-em-chefe», escreveu o líder cubano no diário oficial Granma.

Com esta declaração, Fidel coloca assim fim a uma carreira de líder cubano que começou quando o movimento guerrilheiro que comandou conseguiu derrotar o ditador Fulgencio Baptista, apoiado pelos EUA.

A partir daí, o presidente cubano sobreviveu a diversas adversidades, a começar pela longa inimizade com os EUA, que resultou no bloqueio económico que ainda dura e nas várias tentativas de assassínio por parte do CIA.

Fidel Castro sobreviveu ainda à dura Guerra Fria, que opôs as superpotências norte-americanas e soviética e à queda da URSS, o principal apoio do regime cubano durante muitos anos.

Em meados de 2006, uma homorrogia intestinal fez com que Fidel entregasse temporariamente o poder o seu irmão mais novo Raul, que desde então assumiu a liderança do país.

TSF Online (http://http)
Título:
Enviado por: tsumetomo em Fevereiro 19, 2008, 01:03:42 pm
Os meus mais sinceros  votos de felicidade ao povo Cubano. Que tenham os "cojones" de aproveitar a oportunidade para se verem livres da corja que os tem dizimado e explorado nos últimos 50 anos.
Pode ser que seja desta que deixam de ter que fugir do próprio país a qualquer custo. Cuba merece melhor.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 19, 2008, 05:52:58 pm
EUA não vão levantar embargo de imediato

Citar
O "número dois" do departamento norte-americano anunciou, esta terça-feira, que os EUA não têm, no imediato, qualquer plano para levantar o embargo norte-americano a Cuba.
 
O "número dois" do departamento norte-americano anunciou hoje que os EUA não têm, no imediato, qualquer plano para levantar o embargo norte-americano a Cuba.

Esta manhã, no Ruanda, George W. Bush comentou a renúncia de Fidel Catro à liderança do Conselho de Estado e do lugar de comandante em chefe, desafiando o mundo a ajudar os cubanos a bem da democracia e prometendo que será isso que os EUA vão fazer.

Ouvido pela TSF, José Fernandes Fafe, antigo embaixador português em Cuba, afirmou que será pouco provável uma transição para a democracia.

No entender deste diplomata, será a opinião de Fidel Catro que vai continuar a contar decisivamente para todas as decisões do futuro governo.

«Quando o Conselho de Estado entender que são problemas importantes vai saber qual é a opinião de Fidel Castro. Isso significa que ele continua com muito poder, embora menos do que tinha anteriormente», disse.

Ovido igualmente pela TSF, o actual embaixador português em Havana, Mário Godinho de Matos, disse que a decisão de Fidel Castro «não foi inesperada», sublinhando que, em Cuba, a renúncio de Fidel «não teve qualquer impacto público».

TSF
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 19, 2008, 08:37:43 pm
Citação de: "tsumetomo"
Os meus mais sinceros  votos de felicidade ao povo Cubano. Que tenham os "cojones" de aproveitar a oportunidade para se verem livres da corja que os tem dizimado e explorado nos últimos 50 anos.
Pode ser que seja desta que deixam de ter que fugir do próprio país a qualquer custo. Cuba merece melhor.


só espero é que não voltem para lá os delfins da corja que lá estava antes desses 50 anos :roll:
Título:
Enviado por: Duarte em Março 08, 2008, 11:50:54 pm
Citação de: "André"
Fidel Castro lembra que Cuba quer restituição de Guantanamo



Mas aquilo dá cá um jeitão para os neocons do Bush-demónio torturarem e violarem os direitos humanos daqueles pobres inocentes que lá estão contra a sua vontade!
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