Movimento Pró-independência da Madeira reactivo?

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Xerif3

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Movimento Pró-independência da Madeira reactivo?
« em: Abril 25, 2009, 09:09:47 pm »
O SIS, já deve estar de olho nestes... xD


In Público


Os funchalenses foram também hoje surpreendidos com bandeiras da Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA), colocada por indivíduos encapuzados no Palácio de São Lourenço, sede do comando militar e do representante da Republica na região. Outras bandeiras do movimento separatista - ao qual foi atribuída a autoria de dezenas de atentados bombistas executados no período pós-revolução e antes de Jardim ascender ao poder - foram hoje também colocadas noutros pontos da capital madeirense, no Porto Santo e na Universidade Católica em Lisboa.

Num comunicado, os clandestinos autores declaram: “Não queremos pertencer a um país governado por um corrupto que deveria estar preso”. Com a advertência de que com esta acção, “para já de forma pacífica”, a FLAMA “reiniciará s sua luta”.

O líder regional do PND, Baltazar Aguiar, garantiu ao PÚBLICO que o seu partido nada tem a ver com esta iniciativa, coincidente com a acção junto da Quinta Vígia. Na Madeira o 25 de Abril não é oficialmente celebrado, por decisão da maioria PSD que, por ouro lado, assinala o 25 de Novembro com sessão solene no parlamento regional.
 

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André

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« Responder #1 em: Abril 25, 2009, 09:48:50 pm »
Cuidado, eles andem aí ...  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:

 

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André

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« Responder #2 em: Abril 30, 2009, 11:41:10 pm »
Ex-membros dizem que a FLAMA não colocou as bandeiras


Dois ex-membros da FLAMA - Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, Costa Miranda e Daniel Drumond, negaram hoje que as bandeiras que apareceram hasteadas na Região na manhã do 25 de Abril tenham sido colocadas por este movimento.

Estes dois membros da componente política da FLAMA deram hoje uma conferência de imprensa na qual sublinharam que o movimento está extinto e pediram respeito pelos fundadores do mesmo, de cujo directório apenas restam estes dois promotores do encontro e um outro elemento ausente no estrangeiro.

"A FLAMA nada teve a ver com as bandeiras que agora surgiram. O movimento acabou em 1978, alguém anda a utilizar o seu nome, que teve a sua explicação quando Portugal caminhava para uma ditadura comunista mas, agora, não tem razão de ser, está extinto", disse Daniel Drumond, de 63 anos de idade, natural de São Vicente.

"Tenham respeito pelas pessoas que estiveram no movimento desde o seu início", pediu este ex-membro.

Costa Miranda, que no período entre 1975 e 1978 era director-adjunto do jornal "Madeira Nova" editado pela FLAMA e o homem que escrevia os seus comunicados políticos, considerou que "alguém quer ressuscitar a FLAMA mas nesta altura é uma palhaçada, um disparate".

Estes dois operacionais políticos confirmaram que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, nunca pertenceu à FLAMA mas admitiram que ele "estivesse a par das suas acções".

Costa Miranda contou inclusivamente que um dos seus membros, já falecido, "propôs o seu nome para liderar o movimento porque nós não tínhamos líder, era um movimento que existia por não querermos o comunismo, mas ele recusou o convite".

Em Março de 1978, Alberto João Jardim assume a presidência do Governo Regional e a FLAMA desarma-se dos "petardos de foguetos que eram para fazer mais estrondo do que outra coisa" , como afirma Costa Miranda que nega que alguém tenha perdido a vida com os atentados do movimento.

DN