Tecnologia Portuguesa

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comanche

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« Responder #225 em: Outubro 14, 2008, 09:22:26 pm »
Investigadores da UA publicam paper na "Reviews of Modern Physics"



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Um artigo sobre a física de redes complexas, da autoria de três investigadores do Departamento de Física da UA, Sergey Dorogovtsev, Alexander Goltsev e José Fernando F. Mendes, foi publicado na «Reviews of Modern Physics». Esta é a terceira vez que uma investigação de origem portuguesa vê os seus resultados publicados na revista de maior impacto na área da Física.

Nos últimos anos, foram dados passos importantes em direcção à compreensão dos fenómenos críticos observados em redes complexas. Os resultados, conceitos e métodos deste rápido desenvolvimento foram analisados no artigo de revisão «Critical phenomena in complex networks», da autoria de dos investigadores José Fernando F. Mendes, Alexander Goltsev e Sergey Dorogovtsev. Uma ampla perspectiva sobre fenómenos cooperativos definidos sobre redes, a suas transições de fase e outros efeitos colectivos, e também aspectos dinâmicos como sincronização são aqui discutidos.

O paper aborda e analisa possíveis respostas a algumas das grandes questões que envolvem a problemática, nomeadamente, em relação ao que é comum a todas as redes, aos seus princípios gerais de organização e evolução, ao desenho de uma rede óptima ou qual a melhor arquitectura para obter um dado objectivo e aos fenómenos de sincronização. O artigo faz ainda referência à relação existente entre as leis da natureza e as redes de comunicação, biológicas e sociais e ao contributo das redes complexas no controlo de epidemias ou transmissão de doenças sexuais (SIDA), vírus em computadores, gripe das aves, etc. e na organização de grupos sociais ou animais para se protegerem e para se auto-organizarem.

A noção de «rede» é fundamental nos nossos dias, uma vez que vivemos num mundo rodeados de redes onde tudo está espantosamente perto de tudo. As redes sociais e económicas que nos rodeiam (Internet, WWW, facebook, hi5, email, telemóveis, só para citar alguns exemplos...) estão a mudar as nossas vidas e mesmo as mais pequenas entidades biológicas como a célula são baseadas em várias redes biológicas. Redes cuja arquitectura é mais complexa do que a grafos aleatórios estão omnipresentes em toda a parte. Todas elas revelam um comportamento crítico incomum devido à sua inomogeneidade. O facto de apresentarem um conjunto de características como: serem compactas, apresentarem distâncias curtas entre quaisquer dois nodos e o facto de apresentarem arquitecturas complicadas induzem comportamentos críticos dramaticamente distintos do observado em redes convencionais reticuladas.

José Fernando Mendes é Professor Catedrático no Departamento de Física da Universidade de Aveiro, onde é actualmente Presidente do Conselho Directivo. Nasceu no Porto, e estudou na Universidade do Porto onde obteve o doutoramento em 1995, fez um pós-doutoramento na Universidade de Boston em 1996. A sua actividade de investigação desde 1998 centra-se no estudo de redes complexas. Publicou um artigo de revisão em co-autoria com S. Dorogovtsev em 2002 que é uma referência na área (é o artigo mais citado em Portugal em todas as áreas da Ciência). Em 2003 publicou um livro na Oxford University Press (Evolution of Networks) igualmente em co-autoria com S. Dorogovtsev. Recebeu o Prémio Gulbenkian Ciência em 2004. Recentemente foi convidado a proferir uma palestra na reunião anual da Academia Europeae.

Alexander Goltsev é Investigador no Departamento de Física da Universidade de Aveiro. Nasceu na Ucrânia e estudou em San Perterburgo na Universidade Estadual de São Peterburgona Russia. Obteve o seu PhD no prestigiado Ioffe Physical-Technical Institute, em São Petersburgo, em 1981. É físico teórico na área da material condensada e teoria de redes complexas. As suas investigações no efeito acústico-eléctrico em magnetes foram premiadas com o prémio Ya. I. Frenkel em 2005 e com o prémio da Academia Russo-Polaca de Ciências em 2008. Desde 2002 trabalha com S. Dorogovtsev e J.F.F. Mendes no campo das redes complexas, onde é autor de inúmeras publicações.

Sergey Dorogovtsev é Investigador Coordenador no Departamento de Física da Universidade de Aveiro. Nasceu em S. Peterburgo e obteve o doutoramento, em 1981, no famoso Ioffe Physical-Technical Institute, na área de Física Teórica. Trabalhou na Universidade do Porto desde 1999 como investigador convidado e na Universidade de Aveiro desde 2004. Publicou um livro na Oxford University Press (Evolution of Networks, 2003) em co-autoria com J. F. F. Mendes e recebeu o Prémio Gulbenkian Ciência em 2004.
 

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comanche

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« Responder #226 em: Outubro 15, 2008, 11:48:56 pm »
Ciência: Investigadora portuguesa eleita membro da Organização Europeia de Biologia Molecular


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A bióloga portuguesa Cecília Arraiano foi hoje eleita membro vitalício da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO), uma distinção com "sabor especial" por ser um reconhecimento internacional da carreira científica que desenvolve em Portugal.

"É uma distinção que sempre desejei", disse a investigadora ao comentar a sua eleição. Além disso, "traz um sabor especial por ser um reconhecimento internacional da carreira que tenho feito no ITQB (Instituto de Tecnologia Química e Biologia, da Universidade Nova de Lisboa em Oeiras)", acrescentou.

"No meu país tenho tido muitas dificuldades na minha carreira e são os especialistas estrangeiros quem de facto me têm dado mais valor", afirmou.

Cecília Arraiano foi eleita pelos membros da EMBO por nomeação proposta por Claudina Rodrigues-Pousada, do ITQB, com o apoio de Cláudio Sunkel, do IBMC (Porto) e de vários cientistas europeus. Torna-se assim o sétimo português a pertencer à organização, que conta entre os seus membros 45 prémios Nobel.

Ao saudar hoje a sua eleição, juntamente com as de outros 58 cientistas de vários países, Hermann Bujard, director da EMBO, disse que estes investigadores "contribuíram significativamente para o avanço das ciências da vida moleculares".

Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1982) e doutorada em Genética pela Universidade da Geórgia (EUA), Cecília Arraiano é responsável por um grupo de investigação no ITQB que estuda o papel da maturação e degradação do ARN (ácido ribonucleico) na regulação da expressão génica.

O ARN é um parente do ADN (ácido desoxirribonucleico), a molécula com que se escrevem os genes.

"Nos últimos anos a investigação sobre ARN tem sido considerada prioritária por se ter descoberto que através dele se podem curar doenças e até modificar o património genético", disse a cientista.

A sua equipa estuda actualmente a acção de ribonucleases (enzimas que degradam o ARN) em colaboração com parceiros internacionais, contribuindo para um maior conhecimento deste mecanismo regulador da expressão génica.

Já em 2006, uma equipa de investigadores de que fazia parte Cecília Arraiano publicou na revista Nature um trabalho que desvendava a estrutura tridimensional da ribonuclease II, o que permitiu entender melhor o seu funcionamento.

As actividades da EMBO, fundada em 1964, são financiadas pela Conferência Europeia de Biologia Molecular, uma organização intergovernamental que inclui 27 países e a que Portugal aderiu em 1993, passando desde então a contribuir para o seu orçamento de funcionamento.

Esta adesão permite beneficiar de acesso a bolsas para investigadores, de financiamento para a organização de cursos e seminários, de um prémio anual para jovens cientistas e de apoio na avaliação de projectos de investigação.

 

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comanche

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« Responder #227 em: Outubro 16, 2008, 12:01:37 am »
Descoberto novo campo hidrotermal no Árctico


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Uma equipa de investigadores portugueses participou durante o mês de Julho numa missão oceanográfica no Oceano Árctico, a cerca de 75ºN. que foi coroada de êxito.

A missão, da qual fizeram parte dois investigadores do MNHN, tinha dois objectivos principais. O primeiro, a pesquisa de um novo campo hidrotermal, indiciado por trabalhos anteriores na região, que detectaram anomalias na composição da água do mar possivelmente causadas por actividade hidrotermal.

Descobriu-se -se efectivamente um enorme campo hidrotermal, a cerca de 3000 metros de profundidade, com uma dúzia de grandes chaminés activas, produzindo fluido negro a temperaturas próximas de 300ºC e povoado por fauna diferente quer da fauna dos campos hidrotermais atlânticos quer dos do oceano Pacífico.  
Estas descobertas vêm trazer novas pistas de investigação científica, pelo inesperado que as rodeia. Com efeito, a actividade vulcânica (e magmática em geral) no Árctico é a mais baixa de todos os oceanos, pelo que se presumia que os campos hidrotermais deveriam ser modestos. Provou-se que não é assim.

Também a natureza da fauna é inesperada e interessante, pois mostra que não só a colonização dos campos hidrotermais não se propaga através do Árctico, como, pelo contrário, existem comunidades de tipo novo.

O campo hidrotermal foi baptizado "Loki's Castle" (O Castelo de Loki) em homenagem ao deus nórdico Loki, irmão de sangue de Odin, conhecido pela sua capacidade de ocultação. O segundo objectivo da missão oceanográfica foi a visita a um outro conjunto de campos hidrotermais, junto à ilha de Jan Mayan, descoberto em 2005, e no qual foram recolhidos instrumentos de medida que lá se encontravam há dois anos, acumulando medições.

Os cientistas portugueses dispõem agora de amostras de sedimentos, de rochas e de materiais das chaminés hidrotermais para nelas realizarem estudos que incluem a sua composição química e mineralógica e suas relações com a população de micróbios que vive no interior dos sedimentos, bem como a caracterização das chaminés.

A equipa portuguesa, integrada num projecto europeu EuroMarc, dirigido pelo Centro de Geobiologia da Universidade de Bergen (Noruega), é constituída por Fernando Barriga e Álvaro Pinto, ambos do Museu Nacional de História Natural; Rita Fonseca, da Universidade de Évora; Ágata Dias, Jorge Relvas e Filipa Marques. Os seis investigadores pertencem ao Creminer, um centro de investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa integrado no Laboratório Associado ISR (Institute of Systems Research).  

 

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comanche

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« Responder #228 em: Outubro 16, 2008, 10:30:04 pm »
Eureka «descobre» inovação portuguesa



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Quatro projectos, com participação portuguesa – na área de novos combustíveis, fármacos, segurança de bagagem aérea, e automóveis eléctricos –, foram ontem apresentados com porta fechada, no Porto, na primeira reunião de trabalhos de Coordenadores de Projectos e de representantes de alto nível (High Level Group) EUREKA, desde que Portugal está na presidência.

Durante a iniciativa intergovernamental de apoio à inovação europeia, foram submetidas 60 propostas às quais se juntaram mais 91 projectos EUROSTARS, com a presença dos representantes dos 40 membros (38 países, a Comissão Europeia e Marrocos como associado).

José Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, falou em conferência de imprensa sobre as prioridades da presidência portuguesa e destacou a importância do facto de Portugal integrar quatro dos projectos numa rede alargada de países, salientando que ao longo dos trabalhos “a intervenção portuguesa vai aumentar”.
 


Segundo Manuel Nunes da Ponte, que preside ao High Level Group português, “estes projectos são para fazer negócio”. Ao longo da reunião tentou perceber-se, face à globalização, “que regras há que mudar para facilitar essa iniciativa europeia”. Numa vertente essencialmente virada para o mercado, a EUREKA é “uma rede de plano europeia que promove propostas de várias empresas e onde cada uma pode beneficiar do know how de outras”, concluiu.

Os quatro trabalhos com participação portuguesa são o projecto Buddy, que consiste no desenvolvimento de estruturas e materiais leves para veículos eléctricos citadinos ultra-compactos; o Safe Luggage, que visa criar um sistema de rastreamento e procura de bagagens com a incorporação de identificação electrónica; o TYPHIVAC, que pretende implementar processos de produção em ambientes controlado de dois componentes de uma vacina contra as febres tifóide, entéricas e paratifóide e o ALGANOL que pretende utilizar o dióxido de carbono emitido na combustão nas incineradoras de lixo municipal para itensificar a produção de microalgas adaptadas à geração de biocombustíveis.

A presidência da EUREKA, da qual a Agência de Inovação é a entidade responsável, está nas mãos portuguesas pela segunda vez. A iniciativa visa promover a cooperação entre empresas e institutos para que desenvolvam em conjunto produtos tecnologicamente inovadores.

Anualmente, estão previstas quatro reuniões. A próxima será em Sines, em Janeiro; seguindo-se ponta Delgada, em Março e terminam em Lisboa, em Junho.

 

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comanche

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« Responder #229 em: Outubro 18, 2008, 07:43:31 pm »
Estudo ajuda a esclarecer regulação da actividade dos genes


Investigador português faz parte da equipa da Universidade de Cambridge



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Um grupo de investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, de que faz parte um português, descobriu que o ADN humano continua a comportar-se como humano mesmo quando colocado num ambiente de células de ratinho. Os resultados da investigação, publicada na revista Science, ajudam a perceber os mecanismos que estão por detrás das doenças de origem genética, contribuindo assim para o seu tratamento, bem como as diferenças e semelhanças de um mesmo tecido em espécies distintas.

O trabalho insere-se nos esforços dos cientistas para perceber como é que a informação codificada no genoma é interpretada e, dessa forma, explicar como é que as diferenças no ADN se traduzem em diferenças orgânicas. "Nós e os ratinhos somos obviamente diferentes e o mesmo acontece com os nossos genomas", esclarece Nuno Barbosa-Morais, investigador do grupo de Biologia Computacional da Universidade de Cambridge e um dos principais autores do estudo.
 


"O que o nosso trabalho mostra é que as células do ratinho interpretam o ADN humano como humano, e não como de ratinho, ou seja, da mesma forma que as células humanas interpretam o seu próprio ADN", disse o investigador, que foi o responsável por toda a parte computacional do projecto.

Os investigadores centraram a sua atenção em células de fígados de ratinhos usados em cujas células estaminais embrionárias tinha sido inserido um cromossoma 21 humano para estudo da síndrome de Down. Começaram por estudar a forma como os factores de transcrição se ligavam ao cromossoma humano nas células hepáticas do ratinho, assim como os níveis de expressão de todos os genes codificados para esse cromossoma, e compararam estes resultados com os valores encontrados para o mesmo cromossoma em células de fígado humano e com os obtidos para a secção homóloga de ADN de ratinho nas células de fígado de ratinho.

Inesperadamente, os resultados obtidos para o cromossoma 21 humano dentro das células de ratinho eram praticamente idênticos aos observados para o mesmo cromossoma em células humanas e muito diferentes dos observados para o ADN do ratinho. Na perspectiva do investigador português, o entendimento de como os genes são activados e silenciados é decisivo, quer para uma melhor compreensão do desenvolvimento fisiológico do organismo, quer para a compreensão de doenças de origem genética e, consequentemente, para o seu tratamento.

Nuno Barbosa-Morais, 30 anos, licenciou-se em Engenharia Física Tecnológica no Instituto Superior Técnico, em 2000, a que se seguiu um ano na Faculdade de Ciências no programa doutoral em Biofísica e Engenharia Biomédica, tendo-se doutorado em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, no Instituto de Medicina Molecular.

O estudo agora publicado na Science faz parte de um dos projectos principais do seu trabalho de pós-doutoramento na Universidade de Cambridge, onde está desde 2003. "Estiveram a meu cargo praticamente todo o tratamento quantitativo e a análise estatística dos dados resultantes das experiências no laboratório", afirmou, além de ter estado profundamente envolvido na concepção e planeamento de todo o estudo e na sua escrita.

O foco da sua investigação - financiada pelo Cancer Research, um instituto de investigação sobre cancro do Reino Unido - é a compreensão da complexidade da regulação da expressão dos genes e o seu impacto nos mecanismos associados a doenças.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #230 em: Outubro 19, 2008, 11:23:21 pm »
O site abaixo é essencialmente dedicado a mostrar a investigação portuguesa e qualquer um pode participar no conteúdo, sendo muito útil que o façam.

http://www.researchcafe.net/content/view/447/39/
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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« Responder #231 em: Outubro 20, 2008, 09:34:09 pm »
Covilhã: projectos inovadores recebem prémios

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Um programa informático capaz de analisar vídeos captados no sistema digestivo e automaticamente detectar problemas de saúde foi o primeiro classificado no Troféu Criar 08, concurso para fomentar o empreendorismo na Covilhã, anunciou esta segunda-feira a organização, escreve a Lusa.

Esta foi a primeira edição do concurso que pretende estimular o empreendorismo e a inovação no interior do país.

Segundo o regulamento, os vencedores receberão os prémios monetários na constituição da sua empresa no concelho da Covilhã.

Campo de Ourique é o primeiro bairro WiFi de Portugal
Estudo de português descobre evolução do ADN humano

A aplicação «Doctor Help», de João Alberto Casteleiro e Nuno Nobre, alunos do Instituto Superior Técnico, arrebatou o «Prémio Liberty Seguros», de 20 mil euros.

«O projecto tem como principal objectivo detectar pólipos, úlceras e hemorragias a partir de vídeos do aparelho digestivo», explicam os seus criadores.

«Surge aliado a nova tecnologia, uma cápsula ingerida pelo paciente, que filma todo o aparelho digestivo», sendo esse vídeo «que é interpretado pelo software», referem os autores do projecto. Para já, a aplicação vai ser testada no Hospital da Covilhã.

O segundo lugar foi atribuído ao projecto «Skypilot», de Ângelo Claro e Paulo Machado, ambos da Universidade da Beira Interior, que receberam o «Prémio Fundação da Juventude», de 10 mil euros, para criação da sua empresa de produtos para a aeronáutica.

Foi ainda entregue o «Prémio Câmara da Covilhã», de cinco mil euros, ao projecto «BioF - Functional Biopolymers» da responsabilidade de cinco investigadores da Universidade de Aveiro - Catarina Ferreira, Fabiane Oliveira, José António da Silva, Pedro Ferreira e Sónia Monteiro.

A ideia de negócio tem como ponto de partida a transformação de estiletes de lulas e potas em quitina, quitosano e derivados - produtos para serem usados como espessantes em fórmulas alimentares, purificação de águas e na regeneração de tecidos, entre outras aplicações.

O troféu Criar 08 foi promovido pelo Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, Câmara da Covilhã, Liberty Seguros, Fundação da Juventude e Ensigest (IPAM). A organização anunciou hoje que em 2009 haverá nova edição do concurso.


http://diario.iol.pt/tecnologia/covilha ... -4069.html
"Ask DNA"
 

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comanche

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« Responder #232 em: Outubro 20, 2008, 11:45:44 pm »
Corticeira Amorim aposta na inovação


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Na cosmética ou na área farmacêutica, na indústria automóvel, ou na absorção de derrames de crude e no aproveitamento dos seus componentes para a indústria alimentar são potenciais áreas onde poderão surgir novas aplicações de valor acrescentado da cortiça ou novos produtos.



A aposta na inovação é uma das prioridades da CORTICEIRA AMORIM que considera existirem muitas oportunidades que podem ser promovidas. De acordo com António Rios de Amorim “o sector só pode ter um futuro risonho se houver sucesso nas componentes actuais”, razão porque existe um investimento no desenvolvimento e melhoria das mesmas. E a par existem vários projectos em estudo em novas áreas.

O lançamento de um projecto de âmbito nacional de sequenciação do genoma do sobreiro em curso, é um exemplo. Tem por objectivo saber mais sobre a espécie e sobre a sua resistência a secas e pragas, de modo a que seja possível assegurar a sustentabilidade na produção de cortiça e, consequentemente, do ecossistema  que lhe está associado.

O Departamento. de Desenvolvimento de Novos Aplicações e/ou Produtos em/com Cortiça (DNAPC), da CORTICEIRA AMORIM, é responsável por conceber e desenvolver novas aplicações e novos produtos para a cortiça, para além do que actualmente é fabricado pela indústria da cortiça.  Este resulta de uma parceria estratégica com o grupo 3B´s – Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos, do Dept. de Engª de Polímeros da Universidade do Minho, um grupo Universitário que trabalha a área dos polímeros naturais e tem a sua actividade reconhecida com empresas internacionais.

Dos projectos desenvolvidos recentemente são de destacar os seguintes (a quase totalidade dos desenvolvimentos descritos encontram-se patenteados):

Expansão da cortiça: Desenvolvimento de metodologias para aumentar o volume da cortiça sem degradar as suas propriedades mais relevantes. Diversas formas de o conseguir foram patenteadas, tendo sido produzidos protótipos e testadas algumas utilizações pré-industriais.


Estudo das propriedades Absorção/adsorção na cortiça: Os estudos desenvolvidos evidenciaram a potencialidade da cortiça ser usada como material absorvente de diversos tipos de óleos e outras substâncias, tendo sido sistematizada a capacidade de absorção e elaboradas as especificações de diferentes tipologias de granulado face ao material a absorver. Apresentando-se como solução tecnicamente competitiva, a cortiça é simultaneamente uma solução ecológica – o que não deixará de constituir, cada vez mais, um forte argumento para uma eventual nova aplicação. Foram dados recentemente os primeiros passos no sentido da industrialização do projecto absorção realizados em estreita colaboração com a UN de Aglomerados Técnicos.


O aumento da resistência térmica e da resistência aos UV: Os resultados obtidos evidenciaram que é possível aumentar a resistência aos ultra-violetas e aumentar a resistência térmica de cortiça, o que poderá permitir processar cortiça, em contacto com outros materiais, a temperaturas mais elevadas. Pode também ser possível assegurar uma maior estabilidade a longo prazo da cortiça quando exposta aos raios solares.


Têm também vindo a ser estudadas novas metodologias baseadas em fluidos supercriticos, quer para extrair selectivamente componentes da cortiça que possam dar origens a produtos de alto
valor acrescentado, quer como modo de incorporar características na cortiça nomeadamente cor (que penetre totalmente na estrutura celular da cortiça), aromas, ou outras características úteis.


A CORTICEIRA AMORIM tem também procurado motivar (e simultaneamente responder a solicitações externas de) um grande número de agentes científicos, políticos e florestais para o lançamento de um grande projecto mobilizador que leva à sequenciação do genoma do sobreiro.


Estudo de colas e adesivos obtidos a partir de cortiça: Pretende-se com este projecto desenvolver uma cola mais natural, obtida a partir de componentes extraídos da cortiça, que depois poderá ser utilizada na própria indústria da cortiça.


O projecto Europeu STREP WaCheUp. Este projecto, recentemente concluído, foi liderado pelo STFI – Packforsk, Swedish Pulp and Paper Research Institute, envolvendo 8 parceiros europeus, da Suécia, Finlândia e Portugal, entre os quais a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro e a Amorim Florestal, S.A, que é o único parceiro industrial que integra este consórcio dada a sua, agora reconhecida, capacidade de contribuir para a investigação a desenvolver. Trata-se de um projecto que, sob o conceito de BIOREFINARIA, visa transformar em produtos químicos de alto valor acrescentado, os resíduos (e sub-produtos) das indústrias de cortiça e polpa de madeira e, simultaneamente, desenvolver métodos ecológicos e integrados no ciclo produtivo da cortiça/polpa para a obtenção dos referidos produtos e estudar as aplicações possíveis dos componentes assim obtidos.


A CORTICEIRA AMORIM tem também procurado motivar (e simultaneamente responder a solicitações externas de) um grande número de agentes científicos, políticos e florestais para o lançamento de um grande projecto mobilizador que leva à sequenciação do genoma do sobreiro.

 

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André

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« Responder #233 em: Outubro 21, 2008, 04:27:44 pm »
Químicos portugueses descobrem novo material condutor

Químicos portugueses descobriram por acaso um novo material, a que chamaram gelatina iónica, que permite desenvolver dispositivos electrónicos - como baterias e células de combustível - mais baratos e mais amigos do ambiente.
Transparente e maleável, o novo material foi produzido a partir da dissolução de gelatina num líquido iónico, uma solução constituída por iões com cargas negativa e positiva.

A descoberta, já patenteada, resultou de um trabalho conjunto de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa e do Instituto Superior Técnico (IST) cujas conclusões foram publicadas no último número da revista científica britânica "Chemical Communications".

O grupo da FCT é dirigido por Susana Barreiros, sendo o do IST por Carlos Afonso.

"Estávamos à procura de um material que fosse um bom ambiente para as enzimas, que as imobilizasse e melhorasse o seu desempenho", disse hoje à Lusa um dos autores do estudo, Pedro Vidinha, da FCT.

"Sabíamos que os líquidos iónicos davam essa possibilidade, permitindo imobilizar as enzimas num ambiente físico", mas essa linha de investigação não produziu os resultados desejados e foi temporariamente abandonada - acrescentou.

Sem desistir, os cientistas procuraram outros caminhos.

"Já que tinha iões quisemos saber se o líquido iónico podia ser condutor e verificámos que era não só condutor de iões como de electrões", disse Pedro Vidinha.

Os investigadores decidiram dissolver gelatina nesse líquido iónico e verificaram que este gelificava e se mantinha estável no estado sólido, mesmo sob aquecimento.

"Comparámos então este novo material com os outros condutores e constatámos não só que era tão condutor como eles, como era mais barato, mais leve, mais fácil de trabalhar e mais ecológico, por ser biodegradável", sublinhou.

Assim, o facto de poder assumir várias formas, desde um bloco compacto a uma fibra ou um filme fino - e poder incorporar substâncias solúveis ou insolúveis em água, permite a sua aplicação tanto em pilhas como em células de combustível e células fotovoltaicas de nova geração.

"Nas pilhas, por exemplo, a gelatina iónica pode funcionar como electrólito e como eléctrodo e, dadas a sua versatilidade, permite construir uma pilha em qualquer superfície, até numa folha de papel, por exemplo, bastando para isso imprimir o electrólito e os dois eléctrodos", disse o investigador.

A equipa trabalha agora noutras aplicações, procurando tirar todo o partido do novo material, nomeadamente no campo da biotecnologia, como em bio-sensores da glucose, voltando assim às enzimas, mas também em compostos farmacêuticos e cosméticos.

Este projecto científico vai ser apresentado em breve nos Estados Unidos, em representação da COTEC Portugal, num concurso de ideias chamado Idea to Poduct, que decorrerá entre 30 de Novembro e 01 de Novembro em Austin, Texas.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #234 em: Outubro 21, 2008, 06:37:08 pm »
Empresa portuguesa vence prémio internacional

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A empresa portuguesa Nautilus vai receber dia 28 em Basileia, Suíça, o Worlddidac Award 2008, pela estação Netboard, um suporte que integra quadro interactivo, computador e projector multimédia, anunciou esta terça-feira a empresa de mobiliário de Gondomar, escreve a Lusa.

A distinção surge dois anos depois de a Nautilus ter vencido a edição de 2006 do Worlddidac Award, «o maior prémio internacional de inovação no sector das tecnologias para a educação», pela sua mesa interactiva Uni_Net.

As estações interactivas Netboard «são suportes integrados com computador, quadro interactivo e projector de vídeo, que oferecem a possibilidade de uma fácil regulação em altura usando apenas um dedo».

Portugueses descobrem gelatina que pode revolucionar a electrónica
Vem aí o jornal electrónico, portátil e com ecrã tamanho A4

«Todos os componentes são bloqueados por fechadura, para que não seja possível o seu furto, e todos os cabos são ocultados, para evitar actos de vandalismo ou eventuais problemas de segurança eléctrica», salienta a empresa, em comunicado, acrescentando que a regulação em altura é feita através de um «êmbolo hidráulico autoblocante controlado por um botão».

Filipe Lopes, da Nautilus, disse à agência Lusa que a inovação introduzida pelo Netboard é o suporte, concebido pelo designer Pedro Sottomayor, dado que os equipamentos são todos importados.

O quadro interactivo é da Promethean, o computador da Accer e o projector da Epson.

Entre os 2.500 e os 3.000 euros

Filipe Lopes referiu que a comercialização do Netboard começou há cerca de um mês, tendo sido já vendidas 50 estações, para a Promethean, no Reino Unido (20), para uma associada desta empresa em Espanha (15) e para escolas públicas do segundo e terceiro ciclo na Madeira (15).

O responsável referiu que o preço do Netboard varia entre 2.500 (fixo) e 3.000 euros (móvel).

Filipe Lopes revelou que a Nautilus já vendeu cerca de 2.000 mesas interactivas Uni-Net, desde o início da sua comercialização, há dois anos.

Esta mesa, que custa cerca de 850 euros, tem um computador integrado com fecho de segurança, estando a ser utilizada «um pouco por todo o país», sobretudo em escolas do primeiro ciclo.

«Os nossos clientes são, essencialmente, autarquias, porque têm autonomia para comprar equipamentos para as escolas do primeiro ciclo», afirmou Filipe Lopes, dando como exemplos as câmaras de Matosinhos, Condeixa, Albufeira e Oliveira do Hospital.

A Secretaria Regional de Educação dos Açores e escolas particulares, como o Colégio do Rosário, no Porto, são outros clientes da Uni-Net.

Estas mesas interactivas já foram exportadas também para a Escola Portuguesa de Macau e para um colégio privado em Madrid, Espanha.



http://diario.iol.pt/tecnologia/premio- ... -4069.html
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Magalhaes

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« Responder #235 em: Outubro 23, 2008, 04:02:04 pm »
Citação de: "comanche"
Investigadores da UA publicam paper na "Reviews of Modern Physics"


http://arxiv.org/abs/0705.0010
 

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Chicken_Bone

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« Responder #236 em: Outubro 24, 2008, 05:35:10 pm »
Óbidos cativa indústrias criativas para Parque Tecnológico

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A Câmara de Óbidos iniciou a venda de lotes para a instalação de empresas no futuro parque tecnológico do concelho, concebido para atrair indústrias criativas e às quais a autarquia oferece isenções fiscais, informa a agência Lusa.

Haverá isenção do pagamento de derrama, IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas), IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) durante cinco anos (que poderão ser prorrogáveis), isenção nas taxas municipais e redução de três por cento do IRS em 2009 (e quatro por cento a partir de 2010).

O parque vai ocupar uma área de 25 hectares junto à auto-estrada A8 (que liga Lisboa a Leiria) representando «um investimento superior a 20 milhões de euros» estimando-se que possa criação três mil postos de trabalho, afirma em comunicado a autarquia. O parque terá baixa densidade de construção e equipamentos como espaços verdes, ciclovia ou circuito de manutenção.

A gestão do projecto está a cargo da empresa municipal Óbidos Requalifica, que está a preparar a constituição de uma associação gestora do parque.

A primeira empresa a instalar-se no parque de Óbidos, especializada em soluções tecnológicas para o sector imobiliário, já iniciou a construção do edifício sede.


http://diario.iol.pt/tecnologia/obidos- ... -4069.html

Moçoilas, moçoilas.
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Chicken_Bone

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« Responder #237 em: Outubro 25, 2008, 04:18:59 pm »
Empresa portuguesa cria carrinho de compras que ajuda a poupar

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Promoções em vigor, localização dos produtos e valor total das compras aparecem num pequeno ecrã que ajuda a fazer opções na loja
A Wipro Retail e a Creativesystems, duas empresas instaladas em Portugal, deram um passo em frente na modernização da tecnologia de suporte à actividade comercial: desenvolveram um carrinho de compras inteligente, que, entre outras faculdades, indica as promoções do dia e o caminho mais curto para um produto, avança o «Público». É uma forma de ajudar o consumidor a poupar e a fazer as compras num mais curto período de tempo.

Num ecrã com 25 centímetros de diâmetro, que responde aos toques do cliente, aparece toda a informação. O consumidor tem de fazer um primeiro registo e colocar a sua «password» e pode ainda assinalar os alimentos aos quais é alérgico para que o sistema avise para os riscar da lista.

Além da constante ajuda na hora do comprar, o aparelho facilita a audição de música, localiza amigos e o corredor em que se encontram, permite a conversa em chats com os consumidores que se encontram na loja e navegação na Internet. Compras feitas, não é preciso tirar produto a produto do carrinho. O valor total aparece automaticamente no sistema de pagamento do estabelecimento.

Mas para que tudo funcione, é preciso que os produtos tenham uma etiqueta RFID (Radio-Frequency IDentification), ou seja, identificação por radiofrequência. Um método de identificação automática que ainda não é muito utilizado em Portugal, mas que se espera que seja num futuro não muito longínquo.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
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comanche

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« Responder #238 em: Outubro 26, 2008, 05:32:37 pm »
Saúde: Portugal país europeu que mais transplantes ao fígado realiza por milhão de habitante - Eduardo Barroso


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Lisboa, 26 Out (Lusa) - O médico Eduardo Barroso destacou hoje que Portugal é o país que mais transplantes ao fígado realiza por milhão de habitantes na Europa e que as listas de espera são menores do que na maior parte dos países europeus.

"Somos o país na Europa que mais transplantes ao fígado faz por milhão de habitante. É uma actividade que está no topo da Europa. Apenas dois centros ingleses fazem mais transplantes do que o Curry Cabral por ano", disse à agência Lusa o responsável pelo Centro Hepato-Biblio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Segundo o médico, os transplantes hepáticos têm aumentado em Portugal anualmente.

Em 2007, realizaram-se no Hospital Curry Cabral 136 transplantes e este ano 109.

Em Portugal, a transplantação hepática é assegurada pelos hospitais Curry Cabral, de Santo António, no Porto, e pelos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Os 136 transplantes hepáticos realizados no ano passado pelo Curry Cabral representaram mais de metade do total de transplantes do país.

Eduardo Barroso sublinhou igualmente que há possibilidade em dar resposta à maior parte dos doentes.

"A quantidade de doentes hepáticos que nós temos em lista de espera e que não chegam a ser transplantados é muito menor do que na maior parte dos países europeus", realçou, acrescentando que as listas de espera vão sempre existir.

No entanto, referiu que os doentes hepáticos que entram em lista de espera não podem estar muito tempo à espera.

"Ou são transplantados ou saem da lista por razões más, porque morreram", afirmou.

"Em todo o mundo há doentes a morrer em lista de espera. É impossível resolver esse problema e nós estamos no topo mínimo de doentes que morrem em lista de espera", salientou.

A "doença dos pezinhos", as cirroses e os cancros são os principais problemas para transplante hepático.

Eduardo Barroso disse ainda que o órgão mais transplantado em Portugal é o rim.

CMP.

Lusa/Fim

 

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comanche

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« Responder #239 em: Outubro 28, 2008, 10:15:48 pm »
Aluno da UTAD vai colaborar com uma ONG de Israel

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No âmbito do Mestrado em Informática da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), está a ser ultimada uma plataforma tecnológica que vai ser aplicada numa Organização Não Governamental (ONG) de Israel, especializada em Direitos Humanos, plataforma essa que ficará em condições de poder ser visionada em qualquer parte do planeta.



Escolhida como cenário de aplicação desta tecnologia, onde irão ser ainda no mês de Outubro realizados os respectivos testes, a ONG israelita Machsom Watch irá assim poder fazer a monitorização dos postos de controlo militares e elaborar relatórios acerca de possíveis violações dos direitos humanos que possam ocorrer nos postos.

No final do mês de Outubro e durante oito dias, o aluno de mestrado Luis Filipe Gens, irá deslocar-se a Israel, para ser feita uma apresentação oficial da adaptação da plataforma à organização Machsom Watch, dar formação na sua utilização e por último, fazer testes no terreno, ou seja, acompanhar alguns dos membros da organização nas suas rondas de monitorização dos postos, para poder observar e anotar todos os procedimentos, dificuldades, etc. que estes possam vir a ter na utilização da plataforma como apoio à sua actividade.

Após este período e tendo em conta os comentários dos membros acerca da sua experiência na utilização da plataforma, esta irá ser melhorada e adaptada, consoante as necessidades, para que possa passar a ser utilizada como apoio às actividades diárias dos membros da Machsom Watch na monitorização dos postos de controlo.