Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial

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Cabeça de Martelo

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #15 em: Maio 30, 2015, 05:11:28 pm »
Já repararam no período de construção? Tem tudo a haver com os dois primeiros da classe, não é?! c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #16 em: Maio 30, 2015, 06:29:21 pm »
A principal actividade dos West Sea Viana Shipyards, não é a construção naval, por iso não surpreende-me mesmo nada.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ICE 1A+

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #17 em: Maio 30, 2015, 06:45:21 pm »
Não sabemos se é o tempo que demora a construir  se é o planeamento do Ministerio da  Defesa
 

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night_runner

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #18 em: Maio 31, 2015, 01:29:55 am »
Deixo também a pergunta à qual talvez o camarada ICE seja a pessoa com mais conhecimento para responder: Não será mais conveniente à West Sea "prolongar" o tempo de construção dos NPO numa altura em que precisa de "agarrar" outros clientes?
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #19 em: Maio 31, 2015, 05:03:32 am »
Citação de: "night_runner"
Deixo também a pergunta à qual talvez o camarada ICE seja a pessoa com mais conhecimento para responder: Não será mais conveniente à West Sea "prolongar" o tempo de construção dos NPO numa altura em que precisa de "agarrar" outros clientes?

  Que rica pergunta.....
 
        Vou falar sem ter conhecimento do que se passa.
       
         Nem sei se serão montados ao mesmo tempo o dois cascos. que seria a melhor opção  uma vez que cabem os dois em simultáneo na doca seca
          Eu diria que para a West Sea quanto mais depressa os navios  forem montados e estiverem fora da doca seca melhor!
 
        Enquanto eles lá estiverem é menos uma doca disponível para as reparações, que é sem dúvida a actividade mais rentável.
        Depois de estarem a flutuar e na bacia de aprestamento  já pouco interferem com o desenrolar das outras actividades da empresa.
       
        Depende tambem do numero de trabalhadores contratados
        No meu tempo de ENVC  "nos anos dourados"  daquela casa,  :mrgreen:  e partindo do principio que cada NPO deve ter umas 600 a 700 toneladas de aço.  em dois meses estavam os dois  flutuar e fora da doca! depois seguia-se o trabalho de aprestamento esse sim mais moroso especialmente neste tipo de navios.


Como termo de comparação: Os meus últimos dois anos e meio de ENVC, na altura com cerca de 1200 trabalhadores

  Dois destes:
   
 
   Mais dois destes


 60 mil toneladas............dois reefers  e dois navios tanque
   E as condições eram bem piores que agora, ainda não havia a oficina  de montagem de blocos
   era tudo montado ao ar livre ao sol e a chuva.

  Resumindo: não te posso dar uma resposta certa á tua questão.
 Essa resposta só a deve ter o ministro da defesa e quem gere o estaleiro.
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #20 em: Maio 31, 2015, 04:19:41 pm »
Depois de tudo o que se passou, de toda a novela.......

 Eu só tenho a dizer; dentro de dois anos e meio, mais dois NPO´s?  que bom! venham eles e não se atrasem.

  PS: quando me referia a planeamento do MDN,   estava a referir-me a Gastos, Orçamento!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #21 em: Junho 01, 2015, 11:12:35 am »
Então e o Alfeite? E a Lisnave?

 :arrow: http://www.lisnave.pt/index2.htm

Não teriam estas empresas capacidade para tal? Pelo menos mais uns quantos NPC, já que os Patrulhas que foram adquiridos não são em número suficiente.

Estilo, isto:



 :arrow: http://www.arsenal-alfeite.pt/index.php?id=171
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Edu

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #22 em: Junho 01, 2015, 12:09:37 pm »
Os 17 nós previstos para essa L490 são bastante curtos. Um projecto desses pedia velocidades no mínimo de 25 nós.
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #23 em: Junho 01, 2015, 03:22:11 pm »
O Aguiar Branco agora  "faz-se acompanhar do Figueira da foz."
   :mrgreen:

   
Citar

    Angola admite comprar navios militares a Portugal

 O ministro da Defesa Nacional de Angola, João Lourenço, admitiu hoje a possibilidade de compra de navios militares a Portugal, à margem da visita oficial que o homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco está a realizar a Luanda.


No âmbito desta visita, o governante português faz-se acompanhar do navio-patrulha Figueira da Foz, de 83 metros e o segundo da classe construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que realizará exercícios militares em Luanda.

"E uma possibilidade que fica em aberto [compra de navios militares a Portugal], não se fecha porta nenhuma", disse o ministro João Lourenço, questionado pela agência Lusa depois de se reunir com José Pedro Aguiar-Branco, encontro que serviu para firmar um acordo que permitirá reforçar a formação de militares angolanos em Portugal.

A marinha angolana necessita de equipamento, nomeadamente navios, e enfrenta, como os restantes países da região, os problemas de pirataria marítima no Golfo da Guiné.


"Abordamos essa matéria, ela passa também pelo desenvolvimento e um estreitamento entre nossas marinhas, que já é muito forte, mas que pode e deve ser reforçada, a nível da formação e treino", disse José Pedro Aguiar-Branco.

Cada navio custa, em média, mais de 30 milhões de euros.
 

 
 

  Quanto custa uma coisa, que em média, custa mais de?......
 

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nelson38899

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #24 em: Junho 01, 2015, 04:14:06 pm »
Citação de: "ICE 1A+"
O Aguiar Branco agora  "faz-se acompanhar do Figueira da foz."
   :mrgreen:

   
Citar

    Angola admite comprar navios militares a Portugal

 O ministro da Defesa Nacional de Angola, João Lourenço, admitiu hoje a possibilidade de compra de navios militares a Portugal, à margem da visita oficial que o homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco está a realizar a Luanda.


No âmbito desta visita, o governante português faz-se acompanhar do navio-patrulha Figueira da Foz, de 83 metros e o segundo da classe construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que realizará exercícios militares em Luanda.

"E uma possibilidade que fica em aberto [compra de navios militares a Portugal], não se fecha porta nenhuma", disse o ministro João Lourenço, questionado pela agência Lusa depois de se reunir com José Pedro Aguiar-Branco, encontro que serviu para firmar um acordo que permitirá reforçar a formação de militares angolanos em Portugal.

A marinha angolana necessita de equipamento, nomeadamente navios, e enfrenta, como os restantes países da região, os problemas de pirataria marítima no Golfo da Guiné.


"Abordamos essa matéria, ela passa também pelo desenvolvimento e um estreitamento entre nossas marinhas, que já é muito forte, mas que pode e deve ser reforçada, a nível da formação e treino", disse José Pedro Aguiar-Branco.

Cada navio custa, em média, mais de 30 milhões de euros.
 

 
 

  Quanto custa uma coisa, que em média, custa mais de?......

Eles não compraram umas cascas de nós ao Brasil por falta de dollars e vão nos comprar um navio que custa mais de  30 milhões de euros
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #25 em: Junho 01, 2015, 04:23:07 pm »
Claro que não compram nada.
Eu só achei piada ao texto!
 :D
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #26 em: Junho 01, 2015, 07:05:36 pm »
Melhorias ao projecto inicial.
 
Citar
O navio trás uma tripulação de 60 pessoa, sendo 54 masculino e 6 do sexo feminino, tem como 2ª Imediata (Comandante) uma mulher, uma (1) médica, 3 delas electricistas.

 :mrgreen:  :mrgreen:

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2015/4/22/Angola-Comandante-portugues-reconhece-investimentos-MGA-formacao-dos-militares,fc950e0f-8e38-4802-965b-79d5927cd82a.html
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #27 em: Junho 06, 2015, 07:36:27 pm »
As melhorias que eu faria ao projecto.

Visto que o MDN anda numa, de capar, como houve alguém que escreveu no tópico do LPD, o material a adquirir. Eu atrevia-me a propor um sistema de propulsão diesel-eléctrico a ser implementado no ditos Navios. è tecnologia que é usada já desde os anos 50 nos caminhos-de-ferro, representa uma poupança na manutenção, bem como uma possível poupança no combustível gasto, visto só por si, um sistema num sistema mecânico cerca de 60-80% da energia gerada é perdida na distribuição, tendo os sistemas eléctricos um maior rácio de aproveitamento de energia.

Assim, removia-se os veio de transmissão bem como as caixas redutoras, que ao que parece já deram problemas, e ficava-se com apenas com um (ou mais) motor(es) a diesel ligados em exclusivo a alternadores que por sua vez iria accionar um motor eléctrico ligado directamente à hélice do navio.

Prós:
- Reduzido custo de manutenção;
- Menor (teóricamente, teria sempre de ser bem concebido) custo de combustível;
- Possibilidade de os navios poderem operar com guarnições ainda mais reduzidas.

Contras:
- O custo dos motores eléctricos é caro.

Apesar de o custo dos motores eléctricos ser caro, penso que a longo termo representariam uma poupança, senão no custo do combustível, na manutenção (tanto em custo absoluto, como em horas necessárias).

Este tipo de tecnologia está já implementado em muitos navios, dos quais os cruzeiros são os mais comuns. A marinha britânica também implementou esta tecnologia nos novos type 45, e os porta-aviões terão algo similar. Note-se ainda, que a nossa marinha também já opera navios diesel-eléctricos, pois os Submarinos também o são quando navegam á superfície.

Quanto ao equipamento militar deixo para outros.

P.S. E se não há médico nas guarnições dos NPO, por amor de Deus, transformem aquele espaço em acomodações para fuzos.

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #28 em: Junho 06, 2015, 08:07:01 pm »
Citar
bem como uma possível poupança no combustível gasto, visto só por si, um sistema num sistema mecânico cerca de 60-80% da energia gerada é perdida na distribuição, tendo os sistemas eléctricos um maior rácio de aproveitamento de energia.

Não tenho neste momento dados mas custa-me muito a acreditar nesses números. Obviamente que se perde energia na distribuição, mas 60 a 80%?? Isso estará errado muito certamente. Não estará confundido e quereria dizer eficiências na transmissão (o nome correcto do que está a referir, distribuição é outra coisa) de 60 a 80%, o que daria perdas de 20 a 40%, ainda assim valores elevados, mas mais credíveis.

Lembre-se de que também há bastantes perdas na conversão de energia mecânica para energia eléctrica e posterior reconversão em energia mecânica. Pessoalmente eu arriscaria-me a dizer que as perdas na conversão mecânica-electrica-mecânica iriam ser bastante superiores, mas não tenho dados.

No caso dos Type 45, a escolha desse tipo de propulsão prendeu-se com o facto de o navio ter uma enorme necessidade de energia electrica para alimentar os varios sistemas do navio. Assim, considerou-se preferível ter uma motores mais potentes que fornecem energia ao navio (funcionando como uma central electrica), e parte dessa energia é usada para propulsão. Nos porta-aviões a explicação será idêntica.
 

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Re: Classe Viana do Castelo Melhorias ao Projecto Inicial
« Responder #29 em: Junho 06, 2015, 08:44:45 pm »
Citação de: "Edu"
Não tenho neste momento dados mas custa-me muito a acreditar nesses números. Obviamente que se perde energia na distribuição, mas 60 a 80%?? Isso estará errado muito certamente. Não estará confundido e quereria dizer eficiências na transmissão (o nome correcto do que está a referir, distribuição é outra coisa) de 60 a 80%, o que daria perdas de 20 a 40%, ainda assim valores elevados, mas mais credíveis.
Era mesmo isso, fiz as contas contrário, estava a pensar nisso e saiu-me ao contrário, mea culpa.

Citação de: "Edu"
Lembre-se de que também há bastantes perdas na conversão de energia mecânica para energia eléctrica e posterior reconversão em energia mecânica. Pessoalmente eu arriscaria-me a dizer que as perdas na conversão mecânica-electrica-mecânica iriam ser bastante superiores, mas não tenho dados.
Tem o caso to Toyota Prius, não é tanto a perda de energia, mas também o facto de o motor diesel não ter muitas oscilações de rotações que gera poupança. É como conduzir de forma económica, ao invés de acelar a fundo de cada vez que se trava. Como a distrubuição eléctrica é mais uniforme isso gera poupança.

Mas claro, pode não ser bem assim num navio.

Citação de: "Edu"
No caso dos Type 45, a escolha desse tipo de propulsão prendeu-se com o facto de o navio ter uma enorme necessidade de energia electrica para alimentar os varios sistemas do navio. Assim, considerou-se preferível ter uma motores mais potentes que fornecem energia ao navio (funcionando como uma central electrica), e parte dessa energia é usada para propulsão. Nos porta-aviões a explicação será idêntica.
Eu também já ouvi que uma das razões para tal decisão foi o facto de os veios e as redutoras dos type 42 estarem sempre a dar problemas.