Vamos lá a mais um debate polémico.
No meu entender para Portugal o melhor é que a PSP; o SEF; a Protecção Civil; Bombeiros; Policia Maritima; Policia Militar; Policia Aérea e PJM sejam integrados na GNR.
As policias municipais terminavam porque a tendência é que fiquem demasiado politizadas e anexadas ao poder local o que destroi um pouco o conceito de neutralidade.
Numa primeira fase existira um regime duplo em que o pessoal civil coexistia com o pessoal militar (à semelhança do que aconteceu com os Guardas Florestais), mas os novos concorrentes passariam todos a receber formação militar, sendo depois direccionados para as áreas de interesse. Deste modo, à medida que pessoal civil fosse passando à reserva os quadros eram alimentados por militares.
As
vantangens são (entre outras): reorganização do património; recursos melhor direccionados; fusão de serviços redundantes; profissionalização de vários corpos de bombeiros a nível nacional; aquisição de fardamento e equipamento a custo mais reduzido (com as devidas adaptações ao tipo de missão); manutenção das capacidades militares; comando e controlo em situações de crise em diversas áreas; maior interligação da informação e investigação criminal; mais capacidade de projecção internacional; efectivo diversificado e especializado em muitas actividades importantes para a Segurança.
Como
incentivo adicional: criação de um sistema de saúde mais sólido de suporte aos militares e familiares (extensivel à PJ e aos Guardas Prisionais) bem como actualização digna dos salários a todos os graus da Hierarquia.
O que o Estado pouparia a longo prazo neste conceito conseguia em boa verdade investir na melhoria das condições de vida e de trabalho dos membros desta nova Força de Segurança e como tal obter pessoal ainda mais motivado e eficiente.
Nota:
Não é obrigatório que se chame GNR, mas é importante que inclua as caracteristicas de uma
força tipo Gendarmerie, mantendo ligação à EUROGENDFOR - e reforçar especialmente o intercâmbio e a cooperação com a Guardia Civil.
Está aberto o debate, peço apenas que não entrem em guerras pessoais mas que apresentem argumentos válidos que suportem este conceito ou alternativas interessantes para o Futuro das Forças de Segurança.
Exemplo: Guarda Nacional
Divisão Geral (DG): inclui o territorial mais as unidades de transito e de controlo costeiro e fiscal
Divisão de Investigação Criminal e Informações de Segurança (DICIS): como o proprio nome indica união da investigação criminal e informações.
Divisão de Intervenção e Operações Especiais (DIOE): inclui as unidades de intervenção (Infantaria e Cavalaria); de inactivação de engenhos explosivos; as cinotéctnicas; as un análogas ao GIPS; e as operações especiais incluindo ainda as de segurança pessoal (a VIPs e afins).
Divisão de Apoio de Serviços e Recursos Internos (DASRI): a parte financeira; os serviços sociais; os serviços de saude; manutenção; etc...
Divisão de Doutrina e Formação (DDF): tudo o que fosse relacionado com a parte de formação desde o recrutamento até aos cursos de promoção e especialização.
Cada divisão seria de Comando de General ou Equivalente.
As unidades de Honras de Estado e Etc ficariam directamente integradas no comando geral. De salientar a existencia de um departamento de Relações Públicas com consultores civis para lidar com os media e afins.