Governo contra isenção de portagens em auto-estradas em obra

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ricardonunes

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O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse hoje na Comissão Parlamentar de Obras Públicas que a suspensão do pagamento de portagens em troços em obras tem um “efeito perverso”.
 
O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse hoje na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, onde estão em discussão dois projectos de lei do Bloco de Esquerda e PCP sobre o reforço dos direitos dos utentes de auto-estradas, que a suspensão do pagamento de portagens em troços em obras tem um "efeito perverso".

Paulo Campos considerou que, com essa isenção, a procura aumenta nesses troços, o que provoca a diminuição da fluidez da circulação e tem consequências para a segurança.

O secretário de Estado avisou ainda que a isenção de portagens implica o pagamento de compensações às concessionárias, sendo que as estimativas de prejuízos da Brisa apontam para 1,2 mil milhões de euros.

Paulo Campos não quis avançar com as estimativas do Governo, mas afirmou, à saída da reunião, que tendo em conta que nos próximos anos 150 quilómetros de auto-estradas serão objecto de intervenção, trata-se de "centenas de milhões de euros".

O responsável pelas Obras Públicas adiantou ainda que o Governo está neste momento a discutir com as concessionárias um regulamento que estipula regras a cumprir durante a realização de obras nas auto-estradas, e que poderá incluir relativamente a contratos de concessão futuros penalizações às entidades gestoras que não cumpram os serviços mínimos.

Penalizações que podem ir, segundo o secretário de Estado, até ao ressarcimento dos valores das portagens pagas aos consumidores.
 

Até pode ter um efeito perverso, concordo, mas gostava de ver esse Senhor a fazer o troço Santarém/Torres Novas, ou vice versa, diáriamente, como eu faço, isto sem usar o carro oficial com os pirilampos(que lhe dá perioridade sem qualquer tipo de emergencia), a ver se gostava de estar no pára arranca numa auto estrada.
Tudo isto para não falar na questão do pagamento de portagens, pois sou dos "poucos" felizardos, que as usam e estão isentos do pagamento das mesmas.
Mas estou solidário com as reclamações de quem as utiliza, e até fui um dos primeiros que assinou a petição para a suspenção das portagens durante as obras.
Potius mori quam foedari