Substituição da G3

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GMAR

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Substituição da G3
« em: Dezembro 17, 2004, 04:26:43 pm »
Paulo Portas anuncia hoje concurso para substituir metralhadoras G-3

O ministro da Defesa, Paulo Portas, vai anunciar hoje o lançamento do concurso para o fornecimento de uma nova arma ligeira para as forças armadas portuguesas, em substituição da metralhadora G-3.

Paulo Portas fará o lançamento do concurso para a nova arma ligeira do Exército, Marinha e Força Aérea numa cerimónia às 11h00 no Museu Militar, em Lisboa, que contará com a presença das chefias militares.

O início do programa da arma ligeira está previsto na actual Lei de Programação Militar e prevê um investimento de 75,2 milhões de euros.

Portugal adquiriu as primeiras G-3, um modelo da empresa alemã Heckler Koch em 1961, tendo começado a fabricar este modelo de espingarda automática em massa na década de 1960, como forma de equipar as forças portuguesas que combatiam na guerra colonial.

O processo de substituição da G-3, arma de calibre 7,62 milímetros, tem sido discutido há mais de uma década, devido à desactualização do armamento e também porque o calibre adoptado pela North Atlantic Treaty Organization (NATO) para a arma individual ligeira é 5,56 milímetros.

No dia 24 de Agosto, foi publicado em despacho no Diário da República a apresentação da comissão de seis elementos, liderada pelo coronel Fernando Serafino, director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, responsável pela preparação e condução do concurso.

O ministério prevê adquirir, a partir de 2006, 24.500 novas pistolas-metralhadoras, metralhadoras ligeiras e espingardas automáticas para o Exército, para substituir a G-3.

Armada e Força Aérea, que não consideraram este programa como prioritário no quadro do reequipamento militar, deverão iniciar a substituição das armas mais tarde.  Adriano Miranda/Lusa
Ducis in consilio posita est virtus militum.-Publílio
 

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snakeye25

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 17, 2004, 04:28:18 pm »
http://www.lusa.pt/print.asp?id=SIR-6604162
Citar
Defesa: Forças Armadas poderão receber armas para substituir G-3 no final 2005

 
Lisboa, 17 Dez (Lusa) - Os três ramos das Forças Armadas -o Exército, Força Aérea e Marinha- poderão receber as armas que vão substituir a G-3 já no final do próximo ano, disse hoje o ministro da Defesa.

Paulo Portas, que falava no lançamento dos procedimentos para o concurso internacional com vista ao fornecimento da arma ligeira para as Forças Armadas, afirmou que "se tudo correr bem, até final de 2005" serão entregues as armas.

O concurso tem como objecto o fornecimento de 31 mil espingardas automáticas, 1.700 metralhadoras ligeiras e 6.800 pistolas e respectivos acessórios, refere o "anúncio de concurso com selecção de propostas para negociação".

Questionado acerca do valor do investimento que implica a substituição das G-3, o ministro de Estado, Defesa Nacional e Assuntos do Mar, disse que a Lei da Programação Militar estipula 75 milhões de euros.

As propostas devem ser apresentadas até 60 dias após a publicação do anúncio, o que "poderá acontecer domingo", segundo uma fonte do Ministério da Defesa.

No dia seguinte à data limite para apresentação, serão abertas as propostas que devem ser entregues na Direcção Geral do Armamento e Equipamento de Defesa.

O anúncio do concurso limita o número máximo de propostas a seleccionar para a fase de negociações a oito, não podendo ser seleccionadas mais que duas por concorrente.

A adjudicação será feita "de acordo com o critério da proposta economicamente mais vantajosa" e tendo em conta, por ordem decrescente de importância, aspectos relativos a custos, índice de satisfação operacional e contrapartidas.

O lançamento do concurso para a substituição das G-3 era "uma necessidade operacional" há muito tempo, já que a vida útil destas armas é de 25 a 30 anos, e o início da sua produção foi em 1962, explicou Paulo Portas.

Logo, em 1990 devia ter-se começado a tratar da substituição das G-3, afirmou o ministro, acrescentando que, na área da Defesa, "o preço de não decidir é elevadíssimo".

Os primeiros estudos para a substituição da G-3 datam da década de 70, tendo-se sucedido várias intenções e outros tantos adiamentos ao longo dos últimos anos.

Mas, "a instituição militar continuou sempre o seu dever [realizando estudos para a substituição], a parte política é que não", acrescentou o ministro.

Paulo Portas frisou as vantagens de ser realizado um concurso comum para os vários ramos das Forças Armadas, conferindo "mais força negocial e maior operacionalidade".

O governante recordou que o concurso já devia ter sido lançado "não fossem os acontecimentos políticos" das últimas semanas, mas "estava previsto para 2004 e foi cumprido".

EA.

Lusa/Fim

 
Um abraço,

André Carvalho
 

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typhonman

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G3 off DIEMACO on
« Responder #2 em: Dezembro 18, 2004, 02:44:42 pm »
Sei que a DIEMACO e a G36 estão bem encaminhadas... :D
 

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Luso

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« Responder #3 em: Dezembro 18, 2004, 03:12:25 pm »
Diemaco?
Ainda estamos nessa?

"Oh brother!..." :mala:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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typhonman

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« Responder #4 em: Dezembro 18, 2004, 06:33:26 pm »
ao que parece sim...

Veja-se a Holanda a Dinamarca a Noruega o Canadá a Dinamarca... 8)
 

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Luso

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« Responder #5 em: Dezembro 18, 2004, 07:44:12 pm »
Nem vou fazer mais comentários :dormir:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #6 em: Dezembro 18, 2004, 07:44:26 pm »
Citação de: "Typhonman"
ao que parece sim...

Veja-se a Holanda a Dinamarca a Noruega o Canadá a Dinamarca... 8)


Tinha ideia (falando de memória...) que a Noruega usava ainda na década de 90 a G-3 e não mudou para C-7. Estou correcto?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #7 em: Dezembro 18, 2004, 08:12:05 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Typhonman"
ao que parece sim...

Veja-se a Holanda a Dinamarca a Noruega o Canadá a Dinamarca... 8)

Tinha ideia (falando de memória...) que a Noruega usava ainda na década de 90 a G-3 e não mudou para C-7. Estou correcto?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Certíssimo.

A opção pela Diemaco parece-me estranha. Os próprios fuzileiros navais holandadeses irão em 2006 ( principal ano de entrega das nossas armas  ) mudar da C-7 para, ao que tudo indica, G-36.

Um abraço,
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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emarques

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« Responder #8 em: Dezembro 18, 2004, 08:18:03 pm »
Vamos comprá-las em segunda mão à Holanda (não havia uma "surpresa" qualquer sobre o contrato dos P3?). :mrgreen:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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typhonman

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« Responder #9 em: Dezembro 18, 2004, 08:36:30 pm »
Luso. ok esta no seu direito :shock:
 

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Luso

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« Responder #10 em: Dezembro 18, 2004, 10:52:27 pm »
Nada contra si, Typhonman!  :G-beer2:
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fgomes

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« Responder #11 em: Dezembro 18, 2004, 11:06:54 pm »
Depois de mais de 40 anos de bons e leais serviços é tempo da G3 passar à reforma.
Já agora Luso e Thyphonman podiam referir quais, na vossa opinião, são as vantagens e inconvenientes da G36 e da Diemaco?
(Este apelo é extensivo a todos os participantes e a outras armas candidatas a suceder à G3)
 

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Luso

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« Responder #12 em: Dezembro 18, 2004, 11:26:21 pm »
Bom e velho fgomes, o tema já foi tão discutido...
Esperar tanto tempo para considerar a... Diemaco é para mim incompreensível.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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typhonman

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« Responder #13 em: Dezembro 19, 2004, 01:17:28 am »
Luso um abraço camarada de armas!!!

A diemaco é sobretudo versátil e com provas dadas.

www.diemaco.com

A 2 anos atrás referia-se no site que era uma forte candidata pa substituição da G3 com possibilidade de serem feitas cá.

Além do mais o MDN procura versatilidade e aspectos comuns nas armas  de 5.56mm 7.62mm etc etc.. além do mais a diemaco tem a melhor mira do mundo!!!
 

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Luso

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« Responder #14 em: Dezembro 19, 2004, 10:49:45 am »
"Além do mais o MDN procura versatilidade e aspectos comuns nas armas de 5.56mm 7.62mm etc etc.. além do mais a diemaco tem a melhor mira do mundo!!!"

Uma flip-up de duas posições?
Ou está a falar-nos do ÚLTIMO modelo Elcan?
(não é barata essa mira...)
http://www.arizonagunrunners.com/Produc ... elcan.html
Não é que tenha algo contra esse equipamento na sua versão mais recente (as bases do primeiro modelo tinham problemas).

Não estou a dizer que a Diemaco é lixo, que não é, mas partilha dos mesmos problemas da M16. Escolher a C7 é regressar ao início dos anos 80. Se esperámos todos este tempo então deveremos ir para o que há de melhor. E temos tudo para poder fabricar a G36 cá (e até já me acredito em canos).
A M16 também já que coisa que não falta são ficheiros CAD-CAM na Internet.
E já agora não me acredito na modularidade que quer fazer-nos acreditar que é possivel transformar uma espingarda de assalto em metralhadora ligeira. Possível até é, mas para quê? Para ter um equipamento inferior?
E atiradores especiais (não snipers)? Já está definida uma doutrina para o seu uso e integração nas unidades operacionais?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...